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ano XXIII - abril/2016 - nº 224 - www.revistadapapelaria.com.br
Para vender sempre A mochila, com seu alto valor agregado, é um item que merece ser exposto o ano todo. Esse produto inspirou uma série de dicas para você manter constante o interesse do cliente em sua loja
Av. das Américas, 5001/309 Rio de Janeiro - RJ CEP: 22631-004
Nesta edição Editorial .............................................. 4 18
Circulando .......................................... 6 Varejo .................................................10 Papel Imperial
Tecnologia ........................................12 Aprenda com o Facebook
Negócios ...........................................16 Criatividade no Dia dos Namorados
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Capa ....................................................18 Mochila o ano todo
Entrevista ..........................................22 Ubirajara Kojirol
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Artigo ................................................ 24 Rubens Passos
Giro no mix ......................................26
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Como lucrar com presentes?
Mercado ............................................ 28 30
Brinquedos em alta
Internacional ...................................30 Paperworld pelo mundo
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Destaque............................................34 Representante ..................................38 Eduardo Cambi
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Editorial
Da prateleira para as costas...
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os seus clientes, é claro! Passada a movimentação do volta às aulas, fomos pesquisar os itens que, independentemente do apelo escolar, podem se manter em destaque nas papelarias de todo o país. A mochila apareceu como produto imbatível por seu alto valor agregado e pela possibilidade de atender a diversos públicos. Inspirados nesse produto, listamos algumas dicas para manter a lucratividade fora da sazonalidade. Dê uma olhada na reportagem de capa da jornalista Rachel Rosa. A sazonalidade no segmento de papelaria é uma companheira previsível. Nesta edição, preparamos matérias que ajudam tanto a enfrentá-la quanto a explorá-la. Manter as mochilas na loja é um recurso de enfrentamento. Já para explorar a sazonalidade chamamos a atenção para o Dia dos Namorados: um ótimo motivo para dar uma mexida no mix da loja e renovar o interesse pela sua vitrine. Selecionamos alguns kits criativos para você se inspirar e atender os seus clientes de forma surpreendente – até porque estudos revelam que é isto que os casais apaixonados buscam para presentear seus pares: criatividade e produtos inusitados. Veja lá na seção Negócios. Nos empolgamos com o assunto presentear com criatividade e levamos o tema também para a seção Giro no Mix. Lá, listamos sete dicas certeiras para manter a venda de presentes, além das datas comemorativas. Convidamos um fornecedor especialista no assunto para compartilhar com você toda sua expertise. Para começar, adianto que ele é categórico: “varejo não vende produtos, vende momentos!” Espero que aproveite cada informação apurada e publicada neste número da REVISTA DA PAPELARIA que foi preparado para ajudar no seu sucesso. Aos nossos assinantes, preciso informar que podem solicitar esta edição na versão digital. Vocês têm liberdade para escolher como querem ler a REVISTA DA PAPELARIA. Enviem um e-mail para o atendimento. Boa leitura e ótimos negócios!
Aos nossos assinantes, preciso informar que podem solicitar esta edição na versão digital. Vocês têm liberdade para escolher como querem ler a REVISTA DA PAPELARIA
Rosangela Feitosa Editora rosangela@hamaeditora.com.br
Ano XXII – ABRIL/2016 – Nº 224 ISSN 1516-2354 Direção-Geral Jorge Vieira e Rosangela Feitosa
Arte Direção: Claudio Albuquerque Programação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia Rodrigues
Distribuição nacional Papelarias, atacadistas, distribuidores, representações e indústrias do setor e departamento de compras de corporações.
rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)
Publicidade Direção comercial: Jorge Vieira
Conselho editorial Região Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Linear Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Paulo Fernando de Lima Mahon (Mahon Representações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Representações) e Wilson da Silva Oliveira (Papelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-
Sede própria Av. das Américas, 5001/309, Barra da Tijuca Rio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004 Tel/fax: (21) 2431-2112
publicidade@revistadapapelaria.com.br
Jornalismo Edição: Rosangela Feitosa Subedição e redação: Rachel Rosa Revisão: Laila Rejane Coelho jornalismo@revistadapapelaria.com.br
Atendimento Comercial em São Paulo Ericson Ortelan (11) 2978-8841 e (11) 99145-4181
Ivo Trevisan (11) 2099-4356 e (11) 98215-8322
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Circulando Tilibra apoia Hora do Planeta Ação mundial promovida pela Rede WWF, a Hora do Planeta é um ato simbólico para demonstrar a preocupação com o aquecimento global e as mudanças climáticas. Durante 60 minutos da noite de 19/3 (sábado), governos, empresas e pessoas apagaram as luzes em apoio à causa, entre elas Tilibra. Além da adesão à iniciativa, a fabricante de artigos escolares incentivou os colaboradores a apagarem as luzes da residência. Com promoção da WWF-Brasil, a Hora do Planeta envolve, anualmente, número cada vez maior de participantes.
Criada em 2007, na Austrália, quando ocorreu somente na cidade de Sidney, a Hora do Planeta chegou ao Brasil em 2009.
Brasil é destaque em feira nos Estados Unidos A edição de 2016 da International Home + Houseware Show, realizada de 4 a 7 de março, em Chicago (EUA), deu atenção especial aos fabricantes brasileiros. O Pavilhão Brasil, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), apresentou 30 expositores do país como boa opção aos compradores internacionais em virtude da qualidade e investimentos em inovação nos itens, de acordo com os organizadores do evento. Entre as empresas, estava Acrimet, que já importa os produtos para mais de 30 países e possui reconhecimento do mercado dentro e fora do Brasil. “Acrimet conta com grande capacidade produtiva, que permite buscar e atender novos mercados, inclusive Estados Unidos”, afirma a responsável pelo marketing da empresa, Natália Gastaldo.
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Prêmio para parceiros de negócios A 26ª edição do Prêmio Destaque, promovido pela 3M, condecorou 23 principais parceiros de negócio nas categorias distribuidores, revenda, convertedores, atacadistas e home centers. Juntos, apresentaram crescimento de 27% entre 2015 e o ano anterior. O evento descontraído teve samba como tema, com direito a show do grupo Demônios da Garoa. “Em um ano de desafios para a economia brasileira e, consequentemente, para boa parte das empresas, é essencial valorizar parceiros que acreditam nos nossos produtos e soluções e representam a 3M no mercado”, afirma o presidente da 3M do Brasil, Jorge Lopez. “É também acreditar que essas parcerias são duradouras, baseadas numa relação saudável e de confiança”, finaliza.
Indústria gráfica apoia impeachment Em nota oficial, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), a Abigraf Regional São Paulo (Abigraf-SP) e o Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-SP) manifestaram apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. O documento afirma que “o ambiente de negócios e o baixíssimo nível de atividade econômica fizeram disseminar, entre os empresários brasileiros, o pior índice de confiança, e os indicadores sobre a economia nacional potencializaram a maior desesperança de que se tem notícia nos últimos anos”. As instituições defendem que o posicionamento em prol do impeachment visa à preservação dos princípios de democracia, bem como a retomada do crescimento econômico e do desenvolvimento.
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É essencial valorizar parceiros que acreditam nos nossos produtos e soluções Jorge Lopez
Contagem regressiva para a estreia de Angry Birds - O Filme A estreia nos cinemas brasileiros do filme Angry Birds – licença, no Brasil, de propriedade da Tycoon360 – será em 12 de maio. O terceiro trailer foi divulgado recentemente e mostra, pela primeira vez, os pássaros sendo atirados através de um estilingue para eliminar os famigerados porcos, assim como acontece em todas as muitas variações do jogo. Dirigido pela dupla Clay Kaytis e Fergal Reilly, traz Marcelo Adnet como dublador nacional do protagonista Red e Dani Calabresa como a passarinha Matilda.
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Circulando IP lidera lista de empresas mais admiradas do setor International Paper, líder mundial em fabricação de papéis para imprimir e escrever e embalagens, foi eleita uma das empresas mais admiradas do planeta pela revista Fortune. Esta é a 13ª vez que a companhia aparece no topo da lista do setor no ranking anual da publicação americana, intitulada “As Empresas Mais Admiradas do Mundo”. As empresas são pontuadas em nove categorias: capacidade de atrair e reter talentos, qualidade da gestão, responsabilidade social com a comunidade e com o meio ambiente, inovação, qualidade dos produtos e serviços, uso inteligente dos ativos corporativos, solidez financeira, valor de investimento de longo prazo e competitividade global. “Na International Paper, a forma como operamos é tão importante quanto os produtos que fabricamos”, afirma Mark Sutton, presidente e CEO. “Nossos 55 mil profissionais de todas as partes do mundo estão comprometidos em atender os clientes, fortalecer as comunidades nas quais operamos, trabalhar de forma segura e sustentável e criar valor para os nossos acionistas”, completa.
Cooperação internacional para inovação No 2º Seminário sobre Incentivos à Inovação Brasil-Alemanha, realizado em março, na Câmara Brasil-Alemanha, foi apresentado o primeiro edital de cooperação internacional entre os dois países. A partir de agora, é possível que as empresas realizem cooperações que envolvam pesquisa, desenvolvimento e inovação por meio de financiamentos com condições especiais para as empresas brasileiras. Entre os palestrantes estava Marcelo Camargo, gerente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O instrumento principal apresentado por ele foi o Inovacred, destinado a pequenas e médias empresas. O programa tem como objetivo financiar companhias para aplicação no desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, inovação em marketing ou inovação organizacional, no ambiente produtivo ou social, visando ampliar a competitividade das empresas no âmbito regional e até nacional.
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Curiosidades Recorde de empreendedores Praticamente quatro em cada dez brasileiros adultos já possuem um negócio ou estão envolvidos com a criação de uma empresa. Esse é o dado revelado pela mais recente pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada entre setembro e novembro de 2015 e patrocinada pelo Sebrae no Brasil. No ano passado, a taxa de empreendedorismo no país foi de 39,3%. É o maior índice dos últimos 14 anos e quase o dobro do registrado em 2002, quando era de 20,9%. Por outro lado, a pesquisa anual “Causa Mortis”, do Sebrae-SP, aponta que os principais motivos pelos quais as empresas fecham são falta de planejamento prévio, gestão empresarial e comportamento empreendedor. Plano de Negócios é impensado por 55% dos empreendedores, que não levantam informações importantes sobre o mercado, não realizam o planejamento de itens básicos, não conhecem melhor o público-alvo antes de abrir o negócio. Além disso, a taxa de desemprego cresce no país e chegou a 9,5% no trimestre encerrado em janeiro, segundo o IBGE. É o maior índice desde que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio teve início, em 2002. Fonte: Uol, Agência Sebrae e IBGE
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Varejo
Futuro garantido Com apenas dois anos de fundação no Rio de Janeiro, Papel Imperial comemora a estabilidade e, em breve, estreia site com vendas on-line
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nquanto diversos empreendimentos fecham portas ou passam por momentos delicados, Papel Imperial, localizada dentro de um shopping no Rio de Janeiro/RJ, passa pela crise comemorando a estabilidade e com metas de expansão. A loja pertence ao adminis-
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trador de empresas Ricardo Leite Silva, que viu sua vida mudar – para melhor – quando o ramo de papelaria passou a fazer parte dela. De acordo com o Sebrae, mais de 20% dos negócios fecham antes do segundo ano de vida. Papel Imperial foi aberta no turbilhão da Copa do Mundo no Brasil,
em 2014, e, hoje, prestes a completar dois anos de fundação, nada contra a maré e conquista cada vez mais espaço na mente do consumidor. “Estou percebendo que ela está conhecida e virando referência na região. As pessoas e colégios próximos nos procuram bem mais e, neste ano, o volta às aulas
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foi melhor”, comenta o proprietário. O tino de administrador é latente em Ricardo, que também é dono de empresa de terceirização de serviços. Junto à vocação, havia o desejo antigo de possuir uma loja no segmento. “Sempre tive vontade de ter uma papelaria, uma livraria, acho que pelo fato de a minha mãe ser professora e também porque é um lugar que todo mundo gosta. Muitos clientes chegam aqui e falam que amam papelaria”, ressalta o empresário. A oportunidade surgiu quando um primo abriu uma loja do setor papeleiro no Centro do Rio e pediu ajuda a ele. Ricardo deu apoio no gerenciamento da empresa durante um ano e, assim, pegou gosto pelo mercado. “Mas entre gostar e ter há grande diferença”, completa o dono da Papel Imperial, que explica: “Temos muitos itens, muito volume de mercadoria diferente, coisas com pequenos preços, os itens de valor agregado não são tantos, então, o trabalho tem que ser diferenciado e muito bem organizado”. Para Ricardo, os ganhos com a abertura do negócio foram além, pois ele mudou a qualidade de vida.
Direto da Revenda Nome: Papel Imperial Localização: Rio de Janeiro/RJ Fundação: 2014 Número de funcionários: 3 Região que abrange: Barra da Tijuca e adjacências Filiais: 1 Área física da papelaria: 100 m² Serviços oferecidos: venda de artigos de papelaria e artesanato O que a vitrine precisa ter: novidades constantes voltadas ao público feminino Principais fornecedores: Acrilex, Compactor, Corfix, Faber-Castell, Tilibra e Yes Para saber mais: www.papelimperial.com.br Redes sociais: www.facebook.com/papelimperial Como chegar: Av. das Américas, 500 – Shopping Downtown, loja 114 bloco 2
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Antes, por exemplo, o papeleiro trabalhava no centro da cidade e demorava cerca de duas horas para ir e para voltar do trabalho. As estratégias do empreendedor são claras: preço acessível e ótimo atendimento – questões simples e que fazem toda a diferença. Ricardo sabe que está em uma região onde o comércio, de maneira geral, aplica preço mais elevado e busca ir no sentido oposto. “Procuro trabalhar direto com o fabricante para chegar ao menor preço. Tento comprar mais barato para manter boa faixa para os clientes”, revela. “Para mim, sucesso é as pessoas serem bem atendidas e estarem satisfeitas com a gente. Prefiro atender bem e ganhar na quantidade do que ganhar no preço”, complementa, com sabedoria. No meio do ano, Papel Imperial vai estrear as vendas on-line e a intenção é buscar diferencial também na internet. “As lojas físicas serão a referência para quem tiver que trocar produtos”, ressalta Ricardo. Segundo ele, o foco será em uma atuação regional, com logística de entrega feita a partir das próprias lojas – o que preencherá a lacuna do distanciamento no e-commerce, já que os clientes terão a quem recorrer pessoalmente caso precisem resolver alguma questão. “Fico o tempo todo buscando alternativas para sair da mesmice, busco ter o diferencial. Não adianta fazer a mesma coisa que todo mundo faz”, afirma. Não resta dúvidas de que é só o começo de um negócio de sucesso.
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Tecnologia
Milhões de clientes
ao seu alcance Aprenda a usar o Facebook da melhor forma com quem entende: o próprio!
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ocê é capaz de adivinhar quantos brasileiros estão conectados ao Facebook? Fique sabendo agora: 99 milhões! Essa informação veio diretamente da própria empresa de tecnologia durante a 10º Rio Artes Manuais, evento organizado pela Caçula – maior distribuidora de insumos para artesanato do Estado do Rio
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–, realizado em março, na capital carionca O Facebook participou do evento como expositora com o objetivo de demonstrar às pequenas empresas como tirar o melhor proveito da ferramenta. Não importa o tamanho do empreendimento; o Facebook pode aumentar o alcance do público. O primeiro passo é criar a página virtual, que pode ser feito de duas
formas: por meio de um perfil pessoal na rede social, clicando em “Criar página” ou por meio do www.facebook.com/ business, que, além de ajudar como funciona, dá acesso a casos de sucesso de empresas de todos os tamanhos. Mas de nada adianta criar a página da empresa se não for possível alimentá-la. Além disso, a única maneira de se aproximar do público é fazer as postagens e descobrir o que dá mais certo. “No Facebook, costumamos dizer que não há regra. O importante mesmo é testar fotos, textos e horários, sabendo que o que dá certo numa semana, na próxima, pode não dar mais”, destaca Mariana Matias, especialista de conteúdo da rede social. A REVISTA DA PAPELARIA esteve na Rio Artes Manuais 2016 e compilou as principais di-
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Tecnologia
No mundo inteiro, mais de 1 bilhão de pessoas usam o Facebook para entrar em contato com amigos, família e outras coisas importantes para elas. cas do Facebook dadas nas palestras, cujo foco era pequenas empresas. Confira: O visual importa. Não mude o ícone da foto da página. As pessoas precisam identificar seu negócio. Já a foto de capa faz o papel de vitrine da loja e deve ser trocada sempre. “Mas a pessoa que visitar tem que ‘bater o olho’ e saber o que você vende”, alerta Mariana; Não é necessário dizer diretamente “compre meu produto”. Em vez disso, conte histórias. Tenha em mente estas três palavras: exclusividade, qualidade e necessidade. Mostre o diferencial dos itens, publique promoções, mudanças, melhorias, eventos e aproveite as datas comemorativas para postagens; Textos curtos, entre 100 e 250 caracteres, costumam se sair melhor; Usufrua do poder das imagens! Fotos e vídeos sempre se destacam. Mas lembre-se: devem conversar com o texto, ter boa definição, ser coloridos e, de
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preferência, mostrar pessoas e objetos reais; “As pessoas gostam de se ver”, afirma Mariana. Poste fotos de clientes usando produtos e de visitantes que estiveram na papelaria. Mostre o estabelecimento e os bastidores do negócio; Dar dicas é uma ótima forma de atrair o público virtual. Ensine a usar um artigo que venda na papelaria, por exemplo, como cobrir um objeto com tecido autoadesivo. Opte pelo vídeo para isso; Pergunte o que seu público acha dos produtos e serviços da loja, peça para os clientes deixarem classificações ou avaliações na página e sempre responda às dúvidas dos consumidores. Detalhe: não deixe erros de português! Compartilhe outras postagens, desde que tenham a ver com sua página. Se for notícia, verifique a autenticidade; Tão importante quanto postar é acompanhar o link “Informações”. “É o resumo do desempenho da página.
Você pode ver número de curtidas, alcance das publicações, envolvimento e, assim, identificar o que seu público gosta, o que dá certo”, explica Mariana. Depois de seguir essas dicas e se quiser ser ainda mais assertivo nas postagens, há a opção de anunciar. O anúncio do Facebook atinge pessoas que realmente têm interesse no assunto, e é onde a rede social requer pagamento. Há várias opções para escolha e o mínimo que se cobra é R$ 1 por dia. Vale lembrar que não é preciso pagar nada para criar páginas ou fazer publicações. A tecnologia é, cada vez mais, uma extensão do ser humano. Estar conectado com o mundo possibilita encontrar novos clientes, ampliar o negócio e conquistar novos objetivos. O Facebook e outras redes sociais poderosas, como Instagram, YouTube, LinkedIn, e, mais recentemente, Snapchat, podem ser usados a favor da loja e dar um grande passo à frente da concorrência.
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Material escolar ganha perfil no Snapchat TRIS nasceu com uma vontade inquieta de fazer diferente. Essa é a essência da empresa, que está sempre em busca de novidades e modernização. Não por acaso, acaba de criar perfil no Snapchat, aplicativo para trocar fotos e vídeos de até dez segundos, que se autodestroem. “A rede social tem crescido cada vez mais entre os jovens. Pelo que pesquisamos, não há outras marcas de material escolar nessa rede ainda, o que torna o conteúdo mais exclusivo!”, destaca a especialista de marketing e
comunicação da fabricante, Vanessa Moreno. Bom para o público, que, a partir de agora, poderá saber mais sobre produtos e bastidores da TRIS. De acordo com Vanessa, o fato de todas as fotos e vídeos expirarem em 24h contribui para o sucesso entre os mais novos, mas também cria um senso de urgência nunca visto antes. Snapchat não é tão conhecido como outras redes sociais, mas cresce em grande velocidade, e possui, atualmente, mais de mais de 100 milhões de usuários ativos no mundo.
Snapchat contabiliza mais de 5 bilhões de acessos diários e cerca de 8.976 snaps enviados por segundo “A TRIS busca se conectar com seu público em todos os sentidos, sempre pensando nos mínimos detalhes, tanto nos produtos como nos canais de comunicação”, afirma a especialista, que faz um convite: “Siga você também a TRIS no perfil sigatris!”.
Negócios
r Aam ra p
Se prepare para um dos meses mais românticos do ano com sugestão de ideias criativas para os clientes
e r da er d n ve
comum, seja cor, estilo ou utilidade. “Vale a pena comunicar tudo o que servir para incentivar o aumento do tíquete médio e não apenas o preço”, sugere Katia Bello, da consultoria Opus Design. Mesmo em uma pequena área, a tematização não deve ser deixada de lado para poder tirar melhor proveito das datas sazonais. Dê liberdade para tocar nos produtos, pois não consumidor é ávido por su- é mais necessário se opor a isso. De acordo gestões de presentes, e o Dia com Eugênio Foganholo, da consultoria de dos Namorados é uma data em varejo e bens de consumo Mixxer, quanto que as pessoas querem sair do mais o produto puder ser tocado maior será a comum. Estudo publicado pela iProspect chance de venda. Ele aconselha, ainda, que é Brasil, que pesquisou o comportamento dos hora de colocar o aviso “pode pegar” no lugar usuários de internet nesse período sazonal, do tradicional “não toque”. Além disso, uma proposta de marketing mostrou que, enquanto 90.500 buscas são feitas por “presentes”, 40.500 são por “pre- bem-humorada, no mínimo, chama a atensentes criativos”. Criatividade é mesmo com ção, e tem tudo a ver com papelaria em clima de Dia dos Namorados. “Nada o mercado papeleiro, que pode mais atual do que levantar aproveitar o período para o astral do consumidedicar espaço na loja dor”, comenta Brian com ideias inspiraDyches, diretor doras para o Dia Originado na Roma Antiga, o Valentine’s Day é cointernacional dos Namorados. memorado em vários países do mundo em 14 de fevereiro. do Retail DeMontar kits A história remete ao bispo São Valentim, condenado à morte sign Institucom presentes por realizar casamentos clandestinos, já que as celebrações eram te. Para ele, de valor agreproibidas pelo imperador. São Valentim se apaixonou pela filha do apostar nas gado pode ser carcereiro e os dois mantiveram um relacionamento secreto. Antes boa opção de de sua decapitação, o religioso escreveu uma mensagem, assinada “do cores é um eficiente reinvestimenseu Valentim”, que se tornaria o primeiro cartão de Dia dos Namorados. curso, e obto. Para isso, A data foi instituída apenas dois séculos depois, pelo papa Gelásio I. serva que os tenha em No Brasil, a história foi um pouco menos romântica. Em 1949, o tons de amamente quem empresário João Dória enxergou como oportunidade de mercado relo, laranja e é o público e a implementação da data, como período sazonal, já que as vermelho estão crie possibilidavendas nesse período eram baixas e não havia nenhuma data comemorativa. A escolha da data 12 de junho, em alta porque são des, misturando os não foi por acaso, já que no dia 13 do mesmo alegres e ligados à itens das fabricantes mês comemora-se o Dia de Santo prosperidade. por características em
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Pouco romantismo no Brasil
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Aposte nos kits criativos Muita cor: Romero Britto é um artista pop que usa cores vibrantes e estampas fortes como linguagem de esperança e felicidade. Maleta A3 ou ofício Dello + caderno Tilibra com a marca do artista + mensagem especial com cartão Grafon’s
Fun design: o sorriso está garantido com este kit. Bolsa Tilibra modelo Minnie + caderneta Tilibra marca Snoopy + Marmita Lunch Time Uatt?
Toque fino: um pouco de formalidade não vai mal – mas só um pouco. Pasta Executiva Office Plus AZ DAC + caneca The Boss Uatt? + cartão Grafon’s
Para revenda: DAC (11) 2404-9000 Dello (35) 3435-8900 Tilibra (14) 3235-4004 Uatt? (48) 3443-0012
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Mochila
o ano todo Passado o volta às aulas, é hora de lançar mão de estratégias para continuar a venda do produto de alto valor agregado
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TEXTO: RACHEL ROSA
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rática e versátil, a mochila faz parte do dia a dia. Espaçosas, são úteis para levar material de escola, equipamentos, notebook e mais uma infinidade de itens. Além disso, são democráticas. Não há distinção para o uso por crianças, adultos, homens ou mulheres. Qualquer um pode se beneficiar. As mochilas que não foram comercializadas durante o volta às aulas podem incitar uma nova oportunidade de negócio – basta saber aproveitá-la. Afinal, esse tipo de produto possui vantagem. Se o modelo e o design forem bonitos e inovadores, acaba vendendo o ano todo, além de contar com boa margem de lucro. “O markup varia entre 2.0 e 2.4”, afirma Luiz Andrade, responsável pelo marketing e desenvolvimento da MC Queen, empresa que desenvolve, importa e distribui mochilas, malas e acessórios de viagem para lojistas de todo o mercado nacional. Segundo ele, a empresa alia custo e benefício aos produtos. “Ou seja, o produto é de qualidade, moderno, a preço acessível e garante bom re-
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torno ao lojista”, completa. Mochila não é o forte da fabricante de cadernos Foroni, mas, para a empresa, o investimento é válido. A nova coleção será lançada em breve, com inovação em formatos e melhoria na qualidade, de acordo com a diretora de marketing, Marici Foroni. “A coleção está inspirada nas mais altas tendências de moda. Nossas criações são embasadas em pesquisas realizadas internamente e em estudos que temos acesso. É um trabalho minucioso”, completa Marici. Apesar de não ser o foco, as mochilas passam a ter grande representatividade para a Foroni em 2017. A empresa trabalha com margem de retorno ao revendedor de, em média, 70% para o próximo ano e visa atender, principalmente, o público tween e teen. “Vamos trazer ao mercado os produtos que o consumidor final procura”, aposta a diretora da empresa. DAC também vislumbrou boa oportunidade de negócio na categoria. Após quatro anos, a fabricante lançou mochilas inéditas, que tive-
Mochilas Foroni terão grande representatividade na empresa ano que vem, e oferecem margem de retorno ao revendedor na faixa de 70%
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Capa Trabalhe bem fora da sazonalidade Preencher o estoque com mercadorias da época não é o suficiente para se obter bons resultados pelo ano todo. O trabalho é constante, e algumas dicas podem fazer diferença para estender o período de vendas de produtos mais sazonais. Incentive o diálogo e avalie os feedbacks dados pelos clientes. Mesmo se a loja estiver cheia, dê espaço para a conversa com alguns clientes. Em épocas fora da sazonalidade, eles terão conceito formado a respeito da loja e poderão priorizá-la na busca dos produtos. Já pensou em oferecer cupons de desconto? A empresa virtual Boxloja.com pode auxiliar nesse serviço e alerta para que os comerciantes os promovam com antecedência. Por exemplo, para o período do Natal, aproveite as compras realizadas a partir de outubro para dar cupons aos clientes, convidando-os a voltar à loja em dezembro. Mantenha boa reputação. Após o aumento das vendas no período sazonal, crescem as dúvidas dos clientes sobre o local onde farão as compras. É aí que nasce a importância da boa reputação, essencial para conquistar e manter a fidelidade dos consumidores. Trabalhe em todos os períodos do ano para mantê-los satisfeitos, com bom atendimento, vendas agilizadas e produtos de qualidade. Seja complementar. Em geral, as pessoas buscam produtos mais completos para agradar a quem for presenteado. É importante buscar produtos ou serviços que complementem a compra do cliente. Por exemplo, o cliente que procura por um notebook, provavelmente vai se interessar também por mouses, capas e mochilas, entre outros acessórios.
ram boa aceitação do público. “Os modelos apresentam todos os atrativos para um atendimento apropriado ao público-alvo: alças almofadadas e resistentes, bolsos com zíper, repartições internas, tecidos de alta qualidade, detalhes em metal e estampas
que seguem o que está em alta”, detalha a analista de marketing master, Nathalia Ibelli. Segundo a responsável, a criação dos modelos teve como base estudos sobre o mercado mochileiro e as tendências da moda. Mesmo quem não está precisando, pode se encantar por um modelo de mochila. Durante todo o ano, esses produtos merecem estar em local de destaque para não passarem despercebidos pelos clientes. Versáteis, podem ser bem explorados em muitas datas comemorativas. Com a chegada da Olimpíada no Brasil, por exemplo, Tilibra investe em pesquisa para trazer produtos com conforto, qualidade e segurança, sem esquecer do compromisso em satisfazer os clientes
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um simples detalhe decorativo que remeta aos jogos pode despertar no consumidor o desejo de adquirir aquele produto. A vitrine será temática para torcer pelo Brasil? Então, não deixe de incluir mochilas entre os diversos itens. Lance mão da criatividade para lembrar o cliente de que aquele produto é uma boa opção de compra, seja para uso pessoal ou para presente. “O material escolar em si é muito barato, a exemplo de um lápis ou borracha, e isso faz das mochilas um item ainda mais relevante. Além disso, a criança sempre se apaixona por algum personagem. A mochila é um item que, cada vez mais, aumenta seu valor agregado em virtude da enorme quantidade de licenças nos modelos”,
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comenta Sidiney Patriani, há 35 anos dono da papelaria Aliança, em São Paulo/SP. Hoje em dia, o personagem vale mais do que o produto”, defende ele.
Da madeira ao nylon Uma das principais teorias surge na Pré-História, época em que os homens ainda caçavam e usavam mochilas feitas de couro dos animais capturados para carregar a caça e os equipamentos. Com o tempo, as mochilas passaram a ser utilizadas para outros objetivos, como carregar estoques militares dos exércitos nos EUA e na Alemanha. Também se tornaram mais leves, compactas e fabricadas com materiais que atendessem a esses requisitos, como o
nylon. Antes disso, elas já foram feitas com estruturas de madeira ou alumínio. O conceito de mochila teria chegado aos Estados Unidos com uma revista chamada Outing Magazine, que ensinava a dobrar uma coberta de forma que virasse um pacote para carregar nas costas. O inventor responsável por dar origem à mochila como conhecemos hoje era um apaixonado alpinista chamado Dick Kelty. Em 1952, ele tornou a fabricação de mochilas um negócio e adicionou ao acessório alças almofadadas e bolsos com zíper. Nos anos 1970, as mochilas ficaram populares entre os alpinistas. Com o passar dos anos, outras ideias de versões surgiram a partir da de Kelty.
Após quatro anos, DAC lança linha inédita de mochilas com alças almofadadas, bolsos com zíper, detalhes em metal e estampas da moda
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Entrevista
Tempo de mudar O país vive uma verdadeira ebulição social, política e econômica. Desde então, a palavra “mudança” não sai da boca do brasileiro e é evocada para os mais diferentes temas, seja para o sistema político, para a relação do homem com a natureza ou mesmo para a maneira como as pessoas se relacionam nas grandes cidades. “Todo esse clamor popular acabou se refletindo no mundo dos negócios”. É o que explica Ubirajara Kojirol, diretor comercial da empresa do ramo de gestão de benefícios, Benefício Certo, na entrevista a seguir. Como você relaciona o atual momento crítico brasileiro com o mundo empresarial? O que acontece é o seguinte: contagiados por novas ideias que vêm emergindo das ruas e das redes sociais, os consumidores fazem novas exigências antes de adquirir um produto, querendo saber sobre a sustentabilidade da produção ou sobre a idoneidade da empresa. E não é só. Os funcionários também se influenciaram pelos novos tempos e passaram a questionar velhos dogmas, colocando em xeque a antiga visão de que um bom salário é mais do que o suficiente para aceitar ou
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permanecer em determinado emprego. Diante desse cenário, qual é o papel das empresas? Cabe às empresas identificar o fenômeno e estabelecer os ajustes necessários para se adequar a essa pós-modernidade, em que a valorização do ser humano, aliada aos conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social, vem ditando as regras do jogo. Na prática, como isso funciona? Em primeiro lugar, a ideia do funcionário vem dando lugar ao conceito do colaborador. Mais do que um exercício dialético, a troca de no-
menclatura representa o fato de que os profissionais não desejam apenas trabalhar para alguém, mas, sim, com alguém. Eles querem que suas ideias e sugestões sejam ouvidas de forma que possa colaborar com o desenvolvimento da companhia e se sentir útil à engrenagem corporativa. O mesmo serve para os patrões, que perdem a função de chefes para se tornarem líderes de equipes que se espelharão em seus exemplos e boas práticas para exercer suas atividades. Quais outras iniciativas mostram a transformação dos novos tempos dentro das empresas?
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Em suma, é a demanda por subsídios para que os colaboradores se sintam felizes com o que fazem. Aí entram os benefícios, mas não apenas aqueles regidos pela lei, como vale-refeição. A companhia que oferecer programas de desenvolvimento de carreira e de participação nos lucros se tornará muito mais atrativa à maioria dos profissionais, principalmente se unir a isso vantagens mais imediatas, como vale-alimentação e vale-combustível. Algumas apostam, ainda, em ações mais controversas, como a criação de um ambiente corporativo descontraído, em que são abolidos os horários fixos e atividades de lazer dentro da própria empresa. Videogame e mesas de bilhar, por exemplo, passam a ser sinônimo de estímulo à produtividade.
te as vendas e a atração e manutenção dos profissionais. As mudanças estão batendo à porta e cabe às companhias se perguntarem que papel desejam exercer no novo cenário: o de agente inovador e símbolo dos novos tempos ou de bastião de velhos hábitos.
As mudanças estão batendo à porta e cabe às companhias se perguntarem que papel desejam exercer no novo cenário
Essa mudança tem impacto nas vendas? Fator importante dentro do atual contexto é conquistar o consumidor não apenas com produtos ou serviços de qualidade, mas também com exemplos de boas práticas. Se as empresas querem realmente estar antenadas às transformações da sociedade, implementar programas de responsabilidade social e de sustentabilidade são passos obrigatórios a fim de ganhar a simpatia de uma parcela maior da população, algo que impacta diretamen-
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Artigo
Que o bom senso vença a teimosia
A
persistência dos gestores da educação em manter processos licitatórios para a compra do material escolar continua prejudicando os alunos matriculados nas redes públicas. Denúncias de corrupção e fraudes, contestação jurídica por parte de licitantes derrotados e até problemas logísticos na entrega dos produtos por um único fornecedor provocam sistemáticos atrasos na distribuição, interferindo de modo negativo no cronograma do ano letivo e causando danos às crianças e jovens. Este ano, a história se repetiu nas escolas municipais da cidade de São Paulo e em toda a rede estadual paulista: três semanas depois do início das aulas, segundo levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo, 125 mil estudantes da capital não haviam recebido da prefeitura os uniformes e 541 mil continuavam sem lápis, canetas, cadernos e outros itens essenciais. No mesmo período, conforme levantamento minucioso feito pela Abfiae (Associação Brasileira dos
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Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares), veiculado com destaque pelo jornal O Estado de S. Paulo, 342,4 mil alunos da rede estadual de ensino, ou 8,5% do total, estavam sem os kits. Os dados foram tabulados a partir de números constantes do site da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), vinculada à Secretaria de Educação. É inaceitável que, ano após ano, continue atrasando a entrega de materiais a alunos das redes públicas, nas quais a qualidade do ensino é fundamental como fator de democratização das oportunidades, em especial num país com grande disparidade de renda, que é o caso do Brasil. O problema é ainda mais grave se considerarmos a existência de uma solução viável, comprovadamente eficaz, imune à corrupção, fraudes e propinas e não dependente das estratégias operacionais de logística e transportes de um único fornecedor. Refiro-me ao Cartão Material Escolar, já adotado com sucesso no Distrito Federal, em um estado e várias cidades. Trata-se de um modelo
que dispensa a licitação e, portanto, coíbe a corrupção e os atrasos. Cada aluno recebe um crédito específico e compra seus materiais nas papelarias de suas cidades. Tem livre escolha para as cores, estampas e temas dos produtos, reforçando sua identidade e autoestima. Também há ganhos para o comércio das cidades, que passa a fazer parte da cadeia de valores e suprimentos da educação, gerando empregos locais e contribuindo para impulsionar a economia dos municípios. Ante as óbvias e irrefutáveis vantagens, em especial para quem mais interessa — os alunos —, chega a ser incompreensível a resistência dos gestores do ensino a conhecer melhor e adotar o Cartão Material Escolar. É de se esperar, contudo, que o bom senso, mais cedo ou mais tarde, prevaleça, vencendo a teimosia.
Rubens Passos
Presidente executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (Abfiae)
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Giro no mix
Como aumentar as vendas de
presentes?
lou sete dicas para aumentar as vendas dos mimos.
Sete dicas podem fazer diferença para que produtos de valor agregado não parem no estoque
O
melhor momento para vender presentes é em datas comemorativas, mas, fora delas, pairam dúvidas sobre como melhorar as vendas desses produtos. Uatt?, loja de itens criativos com mais de 5 mil pontos
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1 Identifique o cliente
de venda pelo país, possui grande força de atuação em papelarias e busca levar o máximo de informação para o público. Com a experiência de quase 15 anos de atuação no mercado – próxima tanto do consumidor final quanto do varejista – compi-
Sua empresa já sabe os perfis dos clientes que realmente compram presentes com frequência? Saber identificar o público que a empresa deseja atingir deve ser o item primordial. Sem essa identificação, as estratégias e ações de marketing podem ser em vão, sem gerar retorno financeiro para o negócio. Algumas definições essenciais para identificar o público-alvo são: classe social, faixa etária, comportamento, gênero, gostos e sonhos e o que o motiva a comprar presentes. Todos esses itens precisam ter uma resposta de acordo com o negócio e com a linha de presentes que deseja vender.
2 Planejamento
Não ache que qualquer produto terá saída na loja. O próprio revendedor também é suscetível à famosa com-
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pra por impulso e precisa se programar. Não por acaso, a falta de planejamento é um dos principais motivos pelos quais as empresas acabam não se mantendo por muito tempo no mercado. É preciso pensar bem na lista de compras para manter constante giro de produtos.
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Não venda produtos, venda momentos Sua loja está organizada? Seu cliente consegue encontrar e se identificar com os produtos que está à procura? Mais do que vender produtos em quantidade e aumentar o faturamento, a loja precisa estar organizada para vender uma experiência ao cliente. A estratégia da Uatt? é vender momentos. Os produtos são separados e organizados por diversos momentos, assim, o cliente consegue se identificar e encontrar o presente ideal.
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Colaboradores treinados, clientes satisfeitos O conhecimento das funcionalidades e vantagens do produto por parte dos colaboradores é fundamental para o aumento das vendas de presentes. As exigências dos clientes estão cada vez maiores, e quanto mais informações os colaboradores conseguirem passar maior será a chance de vendas. As informações essenciais que a equipe de vendas precisa saber são: fornecedor, tipo de material do produto, fun-
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cionalidades e vantagens ou argumentos que agreguem valor ao item.
5 Invista na criatividade
Você sabia que uma das probabilidades da queda de venda pode estar atrelada à falta de novidades na loja? Atualmente, o cliente compra presentes para surpreender alguém, mas antes que isso aconteça, a função do setor de presentes é surpreendê-lo. Troque a vitrine constantemente e busque dar a certeza de que, se o público precisar de um presente inovador ou criativo, vai poder contar com sua papelaria.
6 Busque o diferencial
O diferencial pode estar no preço, qualidade dos produtos, diversidade, atendimento, inovação. Dar foco em uma delas pode fazer a diferença no momento da decisão de compra.
7 Atenção ao preço
Promoções chamam a atenção dos clientes, mas saiba até onde é possível baixar os preços e ter lucratividade. Escolha vender presentes com margem de lucro considerável e deixe os valores à vista do cliente. Lembre-se: os gifts são mais uma boa alternativa para as papelarias que querem possuir margem de lucro maior e se tornar referência quando a intenção for encantar os clientes.
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Mercado
Diversão garantida
Crescimento contínuo da indústria nacional de brinquedos deve prevalecer e chegar este ano a 15% indústria de brinquedos continua se mantendo como um mercado promissor no Brasil. Com crescimento contínuo nos últimos nove anos, a fabricação nacional está favorecida pela alta do dólar e superou os itens importados, com saldo final de 55% de participação nos negócios. “Só dos chineses, que são nossos maiores concorrentes em solo nacional, tiramos 5%”, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista da Costa. De acordo com dados da Abrinq, o mercado de brinquedos faturou R$ 9,5 bilhões no ano passado, o que representa alta de 15,6% em comparação a 2014. Este ano, a expectativa é a continuidade do bom crescimento, também na faixa de 15%. Em virtude do cenário favorável, a Abrin 2016 – 33ª Feira Brasileira de Brinquedos, principal evento para os negócios do setor no país, chega com as melhores perspectivas. A feira é realizada entre 5 e 8 de abril,
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O mercado de brinquedos faturou R$ 9,5 bilhões em 2015, e a expectativa, neste ano, é de crescimento na faixa de 15%.
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em São Paulo/SP. Patrocinada pela Abrinq e promovida pela Francal Feiras, Abrin inicia o ciclo dos negócios da indústria de brinquedos e coloca cerca de 1,5 mil novidades à disposição de lojistas, entre brinquedos, puericultura leve e pesada, jogos eletrônicos, colecionáveis, fantasias e outros artigos infantis. Historicamente, o evento é responsável por 25% do faturamento anual da indústria, sendo que, em 2015, impulsionou negócios na ordem de R$ 1,47 bilhão. A expectativa é que a Abrin 2016 receba mais de 15 mil profissionais do setor, vindos de todos os estados brasileiros e dos países do Mercosul e América Latina. A REVISTA DA PAPELARIA, além de estar com estande na feira, faz a cobertura exclusiva para levar as melhores oportunidades aos papeleiros. Você confere tudo na próxima edição.
Mão na massa Como principal evento da América Latina para os negócios desse setor, a feira brasileira de brinquedos reúne, em primeira mão, muitos produtos que serão sucesso de venda nos estabelecimentos. Pesquisas globais realizadas por especialistas na maior feira de brinquedos do mundo, a Spielwarenmesse, realizada em janeiro, na Alemanha, mostram
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quais tendências do mercado mundial de brinquedos vão dominar as preferências das crianças ao longo do ano. O tema Design To Play está em alta e define brinquedos que podem ser construídos ou ter seu design finalizado pela própria criança. Relacionados à arte, arquitetura e moda, os itens trabalham a criatividade e autoestima dos pequenos. Sunny, por exemplo, apresenta um dos grandes sucessos de venda no mercado americano, os Bunchems, bolinhas pequenas e coloridas que se grudam e permitem criar diferentes formas e figuras. Red Circus lança linha importada de fantasias customizáveis, que, após lavagem, podem ser pintadas e reutilizadas novamente. Estrela possui diversos produtos de sucesso dentro da linha Faz de Verdade, que permite à criança cozinhar crepes, picolés, barras de cereais, entre outros alimentos, e construir pulseiras em diversos formatos e designs. Na Artyara “quem faz a brincadeira é a criança”, como diz o lema da empresa. O catálogo é composto por diversos produtos para serem montados, pintados e personalizados. Outro tema que se mantém em voga é o
Train Your Brain, que engloba blocos de montar, brincadeiras que testam a capacidade do cérebro ou brinquedos que promovam a solução de pequenas problemáticas. Play CiS oferece opções, como os livrinhos interativos da linha Baby Fun, para estimular a capacidade cognitiva já nos primeiros anos de vida, e diversos quebra-cabeças. Mais um assunto em destaque é o Everyday Hero, no qual o dia a dia dos adultos é retratado na brincadeira das crianças. Opções como Banco Imobiliário e Jogo da Vida, da Estrela, e Monopoly, da Hasbro, ensinam os pequenos a manusearem corretamente o dinheiro e enfrentarem os riscos de algumas tomadas de decisão. Já com as fantasias da Sulamericana as crianças têm a oportunidade de vivenciar a rotina de um cozinheiro, policial, enfermeiro, médico, piloto de avião, bombeiro, soldado, entre outras profissões. O melhor de tudo é saber que esses e muitos outros itens têm ótima entrada em papelarias. Caso esse segmento ainda não faça parte da sua loja, é hora de dar atenção, pois pode ser o diferencial que os clientes precisam – e esperam.
Internacional Mercados tradicionais e com forte crescimento fazem parte do calendário anual da maior feira do segmento de papelaria
Paperworld pelo mundo
A
marca de feiras global Paperworld está estabelecida no mercado como a maior plataforma de negociação para papel, artigos de papelaria e materiais de escrita. A principal edição, realizada na Alemanha, abre o calendário mundial dos bons negócios do setor. “A mistura de representação internacional, encontro de negócios, variedade de produtos e alta qualidade consistente nas quatro feiras da Paperworld fortalece e confirma a confiança do segmento na marca”, diz Cordelia von Gymnich,
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vice-presidente da organizadora, Messe Frankfurt. “Indústria e comércio se beneficiam igualmente com a excelente gama de produtos em oferta”, completa a gestora. Há 25 anos, em Frankfurt, a história do evento começou a ser desenhada. Messe é uma organizadora de feiras globais e buscou internacionalizar ainda mais a Paperworld, com eventos adicionais ao longo do ano. A Feira Internacional de Artigos de Papelaria de Hong Kong deu início a essa nova etapa, em 2001. Em 2005, foi a vez de a Paperworld
China, em Xangai, ser inserida no circuito, e, em 2011, a Paperworld Middle East, em Dubai, que acontece simultaneamente à Playworld Middle East. Completa a lista a Toy & Hobby China. Fique por dentro da programação:
Paperworld Frankfurt, Alemanha De 29/1 a 2/2 em 2016 e, em 2017, de 28 a 31/1 É o evento mais importante, a nível internacional e na Alemanha, para papel, artigos de papelaria, material de escritório e para indústrias de papelaria. Uma vez por ano, Frankfurt am Main recebe as últimas tendências e produtos do setor nessa feira, que tem a maior presença
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Internacional internacional entre todas as outras. Além disso, a extensa programação de eventos e palestras completa o quadro da Paperworld como plataforma de informação, comunicação e transferência de conhecimento.
Paperworld Middle East, Dubai/Emirados Árabes De 1º a 3/3 em 2016 e, em 2017, de 14 a 16/3 No Oriente Médio e partes da África e Ásia, é a mais importante plataforma de negociação para o setor de papel, artigos de papelaria e material de escritório. Ao mesmo tempo, é um mercado de vendas fundamental para as empresas europeias de artigos escolares, materiais de impressão e artigos de papelaria, bem como artigos de festa e para presentes. Além disso, a feira de brinquedos Playworld Middle East, organizada desde 2002, é realizada simultaneamente e apresenta crescimento em número de expositores na casa de dois dígitos a cada edição. Entre as princi-
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pais nações visitantes estão Arábia Saudita, Índia, Irã, Kuwait, Paquistão, Jordânia, Omã, Egito e Qatar.
Paperworld China, Xangai De 20 a 22/9/2016 Os principais países participantes do evento são Japão, Coreia do Sul, Hong Kong, Taiwan, Índia, Singapura e Malásia, tanto com relação a visitantes quanto a expositores. Paperworld China oferece às empresas internacionais a oportunidade de acessar o mercado local, além de encontrar fornecedores e parceiros de vendas no mercado chinês. A crescente demanda por esse segmento na região é comprovada pela duplicação do espaço de exposição em comparação com o ano anterior.
Feira Internacional de Artigos de Papelaria de Hong Kong, China De 9 a 12/1/2017 Em 2017, a Feira Internacional de Artigos de Papelaria
de Hong Kong vai concretizar a 17ª edição e segue como uma das plataformas mais importantes para os setores de papelaria, escritório e artigos escolares na Ásia. O foco do evento está na região Ásia-Pacífico, um dos mercados de maior crescimento, com taxa média anual de 6,3%. Os cinco principais grupos de produtos na mostra são: DIY, caneta e papel, artigos de papelaria, presentes, escritório e escolares. O evento é organizado em conjunto pela Messe Frankfurt e o Conselho de Desenvolvimento do Comércio de Hong Kong.
Toy & Hobby, Guangzhou/China De 8 a 10/4/2016 Organizada pela Messe Frankfurt em parceria com a Guangdong Toy Association (GDTA), o evento começa em abril, paralelo a Baby & Stroller China. Brinquedos, artigos pré-escolares, produtos para bebês, roupas, carrinhos e muitos outros itens compõem os eventos, que reuniram mais de 40 mil visitantes em 2015.
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Conexão luso-arábe Fabricante portuguesa apresenta produtos em Dubai Após participação na Paperworld Frankfurt 2016, Make Notes comemora mais um evento internacional bem-sucedido, desta vez em Dubai. A empresa portuguesa marcou presença na Paperworld Middle East e foi umas das selecionadas para o Official Opening. Diversidade, diferenciação e muito design são características marcantes da companhia, que deu destaque para as novas coleções 2016. Quase 200 novos contatos foram estabelecidos na feira, de países como Arábia Saudita, Catar,
Bahrein e Egito. “Agora, o objetivo é perseguir e materializar todo esse trabalho iniciado na Paperworld”, comenta o responsável de negócio, Miguel Gomes. Make Notes carrega o slogan “Portable Wear”, pois a empresa acredita que, além de produtos de papelaria, os itens são contemporâneos, portáteis e complementam o dia a dia.
Destaque BEM GUARDADO Pouca ou muita quantidade, Acrimet oferece boas opções para organizar chaves. Os armários são disponíveis em seis modelos com diferentes armazenamentos e possuem fechadura. O suporte organizador tem capacidade para oito chaveiros e é autoadesivo. Para completar, os chaveiros vêm em oito cores, embalagens com 24, 60 e 120 unidades e acompanham etiqueta para identificação. Preço sob consulta. (11) 3202-3999
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DIRETO DO CINEMA Recorde de bilheteria nos EUA, Zootopia: Essa Cidade é o Bicho está dando o que falar nos cinemas e também no mundo dos brinquedos. Estrela traz os personagens do filme em três novidades: Super Massa; Quebra Cabeça, com 60 peças; e Jogo da Memória, com 27 pares de cartas. R$ 59,99, R$ 29,99 e R$ 34,99. 0800 704 0356
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Representante
Espírito
de equipe
E
duardo Cambi nasceu destinado a fazer diferença no mercado papeleiro da região de São Paulo. Durante nove anos, trabalhou como vendedor em uma papelaria na cidade natal, Peruíbe/SP – local onde ainda reside. “Papelaria é meu primeiro e único emprego”, afirma ele, sem qualquer arrependimento. Aos 22 anos, casado e com uma filha, viu que era momento de crescer profissionalmente. “Meu mundo era a papelaria, e o relacionamento que tinha com os representantes fez surgir a vontade de ir para o ramo. Tomei a decisão, conversei com a loja e parti para o mercado, sem expectativa de qual empresa iria representar”, lembra ele, à frente da
Vendedor em papelaria por quase dez anos, Eduardo Cambi se destaca na profissão por valorizar a origem
Cambi Representações. Duas companhias que tinha contato e que não possuíam representação deram as primeiras oportunidades, mas o começo foi extremamente difícil, segundo Eduardo. “Tive vontade de desistir, mas tinha muita fé e sabia que precisava continuar”, comenta o profissional. Um ano depois, em 2003, companhias com maior destaque no mercado, entre elas Pimaco, entraram para o portfólio do representante. “Em 2006 foi a Acrilex, e aí minha carreira só deslanchou”, conta. “Em 2015 veio o convite para entrar na equipe da Dello, o que coroou minha trajetória com empresas muito organizadas e bem estabelecidas no mercado, fechando um grupo de representadas muito bom”, destaca o representante comercial. Para ele, ponto forte do trabalho é estar próximo à equipe de vendas. “Por ter sido balconista, valorizo muito os vendedores”, aponta. Afinal, em qualquer área, esse grupo é quem lida direta-
mente com o consumidor e é capaz de fidelizar ou espantar um cliente. Hoje, Eduardo pode se orgulhar do patamar alcançado na profissão, o que não quer dizer que não está atento às novidades que surgem no setor. Ele lembra que o mercado de papelaria precisou se adaptar às situações que foram colocadas, a exemplo da distribuição de material escolar pelo governo. “As próprias indústrias tiveram que se adaptar às mudanças. Dello, por exemplo, era fabricante de pastas e, agora, vende organização. Acrilex era tinta, avançou para artesanato e está entrando forte com brinquedos. A indústria busca inovação e leva isso para as papelarias”, diz o especialista no assunto. “A grande sacada do meu trabalho foi ter coragem para sair de trás do balcão e, por ter saído de lá, valorizar essa equipe. É a chave para a porta do sucesso”, conclui o jovem e bem-sucedido representante.
Área de atuação: Litoral de São Paulo, Vale do Paraíba e Alto do Tietê | Tempo de estrada: 13 anos | Empresas que representa: Acrilex, Canson e Dello
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