BAUHAUS -
FRAUEN Selfies na Bauhaus
Gรถttin der Metall Gropius contra as mulheres?
Gunta Stölzl , "Slit Tapestry Red/Green" 1927/28, técnica "Gobelin"
Zweckmäßig
I
Expediente
Universidade Federal de Pernambuco I CAC História do Design 2013.2
I Ddesign
Corpo Editorial Hannah Sá Barreto de Lima Mariana Duarte de Oliveira Conselho Editorial Presidente (Professora): Oriana Duarte Vice-Presidente (Monitor): Amílcar Abreu
Abdeckung
I
Capa
“As tecelãs nas escadas da Bauhaus” Dessau, 1927 Da direita indo para cima nas escadas: Lena Bergner; Grete Reichardt; Centro-topo: Gunta Stölzl; próxima à ela: Lijuba Monastirsky; descendo: Otti Berger, Lis Beyer; à sua direita: Elisabeth Mueller and Rosa Berger; Ruth Hollos por trás Lisbeth Oestreicher à frente. Foto: T. Lux Feininger Bauhaus-Archiv Berlin Detalhe: “As tecelãs” Foto de Lotte Beese, 1928 multiplicado e editado digitalmente
Redaktion
I
Da Redação
Willkommen Pensar na Bauhaus é pensar em vanguarda. A Staatliches-Bauhaus ficou na memória como um referencial do pensamento moderno; a mais importante escola de arquitetura e design do século XX tem como sua base um ideal democrático de colaboração conjunta entre mestre artesão, professor e aluno que se esforçavam em busca de novas linguagens primando a qualidade e conceito inovador. É contraditório pensar que em um ambiente de livre circulação de ideias e compreendendo a massiva presença feminina em qualquer período da Bauhaus apenas nomes como Walter Gropius, Paul Klee, Wassily Kandinsky, Johannes Itten e Hannes Meyer marcam presença em qualquer bibliografia entorno da instituição como verdadeiras celebridades enquanto mulheres como Alma Siedhoff-Buscher, Marguerite Friedlaender-Wildenhain e Gunta Stölzl ficam no escuro. Em um mundo do pós-guerra que percebia a mulher também como parte integrante da sociedade não mais apenas fadadas ao casamento e criação de sua prole, qual a posição da mais significativa escola de design e arquitetura na busca da emancipação feminina? Onde foram parar as quase 75 mulheres que se inscreveram no momento de sua abertura (1919)? Será que a livre associação entre a Bauhaus e a igualdade de sexos é ingênua? A revista Bauhaus-frauen não tem o propósito de apresentar um profundo estudo de gênero, mas trabalha a necessidade diante da História do Design de recordar suas figuras femininas que por vezes são esquecidas. Seja bem vindo, embarque conosco neste ambiente entorno de uma nova construção da memória da Bauhaus.
Mariana Duarte e Hannah Sá
BAUHAUS -
FRAUEN Index Welt
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I
Mundo
Tecido I Bauhaus Fashion I Brinquedo I Leitura
Mann I
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I Índice
Homem
Walter Gropius
Persönlichkeit I
Personagem
8 Göttin der Metall 10 Gunta Stölzl 13 Anni Albers 14 Florence Henri Verhalten I Comportamento 15 Selfies Wort I Palavra 16 Referenzen I Referências 17 Bibliografia
Welt
I
Mundo
Tecido Quando aluna, Anni Albers desenvolveu uma espécie de veludo para melhorar a acústica do auditório do German Trade Union School,desenhado por Hannes Meyer. Cada lado tinha uma propriedade diferente: um absorvia o som, enquanto o outro refletia luz. Anni Albers. 1899-1994
Bauhaus Fashion Lis Beyer-Volger em 1928 fabricou na oficina de tecelagem um vestido em corte reto de algodão e rayon. Curto, ele terminava aproximadamente na linha do joelho, bem aos passos da contemporânea Chanel que dois anos antes reinventava a moda também buscando o funcionalismo e a simplicidade. Para o designer de moda Wolfgang Joop o vestido representa a rejeição radical da mulher como item decorativo para o homem. Infelizmente, o original se perdeu. Imagem de uma réplica feita pela fundação Bauhaus de Dessau.
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Brinquedo Bauhasiano Provavelmente você já brincou com blocos que tem uma leve inspiração nos trabalhos da designer de brinquedos Alma Siedhoff-Buscher e nunca soube. Ela queria que seus brinquedos fossem o mais harmonisos possíveis, aliou as cores primárias ao prazer da criança brincando. Observe o seu Kleines Schiffbauspiel e compare com o jogo contemporâneo a direita.
Leitura A monografia de Ulrike Muller que trabalha com museueducadora em Weimar, publicada em 2009 para coincidir com a exposição Bauhaus no MoMA, celebra as obras de 20 artistas saídas das oficinas da Bauhaus. Mulheres que deveriam ter sido incluídas nos principais livros de história da arte do século XX, mas que aos poucos foram sido gradualmente esquecidas pelo público. Encontrada apenas em inglês e alemão.
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Mann
I
Homem
Walter Gropius sobretudo, um homem do seu tempo
É estranho em uma revista sobre as mulheres na Bauhaus ter uma matéria sobre um homem? Não se este for uma peça chave essencial para compreender em parte a sistemática não apenas da instituição, mas da época.
"Sua responsabilidade (da Bauhaus), consiste em educar homens e mulheres que compreendam o mundo em qual vivem, inventem e criem formas que simbolizem esse mundo." 1923
Impossível falar da Escola Bauhaus sem fazer referência a seu fundador e diretor por quase dez anos. Arquiteto de formação, conseguiu conciliar o melhor entre as tendências de pensamento artesanal e industrial em mundo pós-guerra, levantando o que foi o maior centro de estudos de arquitetura, design e arte moderna, referência entre o Moderno e Funcionalismo. Durante a abertura da instituição, Gropius afirmou que não haveria diferenças para as mulheres pois em matéria de trabalho todos eram artesões, além do mais acreditava que talento e habilidades deveriam ser o fator para admissão de alunos, não o gênero: "qualquer pessoa de boa reputação, sem relação à idade ou sexo, cuja anterior educação é considerada adequada por o Conselho de Mestres, será admitiu, tanto quanto o espaço permitir". A República de Weimar sucedia o Império Alemão, apresentando um modelo de governo parlamentarista democrático. A nova constituição assinada em 11 de Agosto de 1919 em seu Artigo 109 afirma que todos os alemães são iguais perante a lei; homens e mulheres tem os mesmos direitos e deveres civis fundamentais. As instituições acadêmicas não mais eram permitidas a recusa de estudantes do sexo feminino, mas ainda sim foi uma surpresa para o diretor da Bauhaus a imensa quantidade de alunas a se candidatarem a uma vaga, tanto que no ano seguinte a sua formação, Walter Gropius relatou ao conselho de mestres que a seleção deveria passar a ser mais rigorosa logo ao início, especialmente em caso do sexo feminino, já super representado em termos numéricos.
Escreveu a candidata Anni Albers na ocasião: "Segundo nossa experiência não é aconselhado que as mulheres trabalhem nas oficinas de artesanatos mais duras, como a de carpintaria, etc. Por essa razão, cada vez mais uma sessão de caráter marcadamente feminino vai se formando na Bauhaus que funciona particularmente na oficina têxtil; encadernação e cerâmica também aceitam mulheres. Estamos fundamentalmente em oposição à educação das mulheres como arquitetas." A historiadora da cultura Anja Baumhoff explica que "Muitas mulheres tinham medo de estar em primeiro plano. Além disso, não estavam acostumadas a reclamar. Uma vez, Le Corbusier fez uns rabiscos em uma casa desenhada por A Historiadora da Cultura Anja Baumhoff explica "Muitas mulheres tinham medo de estar em primeiro plano. Além disso, não estavam acostumadas a reclamar. Uma vez, Le Corbusier fez uns rabiscos em uma casa desenhada por Eileen Gray, se fotografou em frente a casa e esta foi atribuída a ele. Eileen rompeu com ele, mas não armou nenhum escândalo." A postura subalterna das mulheres que ainda aprendiam a tomar seu espaço no mundo essencialmente masculino ajudou a manter a concepção de divisão sexual dos trabalhos; as próprias mulheres por vezes achavam natural a sua associação ao trabalho têxtil, elaborando trabalhos que eram base de ornamentação para os produtos do desenho industrial masculino. Gropius nada mais era que um representante do pensamento comum de sua época, olhando com
ressalva e restrições claras à inserção feminina ao mercado de trabalho, em especial na sua escola com medo da "artesania" e que o excesso de mulheres naquele ambiente acadêmico dava um ar muito simplório.
Uma mulher por trás do homem Ise Frank Gropius deixou seu noivo para casar-se
com Walter Gropius em 1923, desistindo da sua profissão independente, dedicou-se aos serviços da Bauhaus. Foi secretária, editora e organizadora do material de Gropius como "parceiros de igual valor", segundo um dos biógrafos do arquiteto, chegando a desenhar, sob correções do esposo, as Casas dos Mestres em Dessau, e desenhou alguns objetos de cozinha. Ela respondia as cartas e revisada os artigos científicos e palestras de Gropius, além de fazer suas traduções e após a sua morte, continuou a promover seu trabalho e teorias. Em reconhecimento ao seu serviço à arquitetura, ela foi nomeado membro honorário do Instituto Americano de Arquitetos, em 1979. Dois anos antes, o governo da Alemanha Ocidental concedeu-lhe a sua Cruz de Mérito pelo seu apoio, do Arquivo da Bauhaus construídas pela cidade de Berlim após a morte de Walter Gropius. Ise Gropius teve uma rápida carreira de escritora, mas após a publicação de um artigo intitulado "Grandma Was a Career Girl" nos Estados Unidos sofreu rejeição das revistas pois estas temiam promover ou apoiar a "terrível ideia" de mulheres trabalhando. A Senhora Gropius preferiu não comprar a briga e começou a focar-se no trabalho de seu marido, escrevendo por vezes sob seu nome. "Gropius dedica seus livros à ela como um consolo."
Imagens Página Anterior - Gropius por Louis Held, 1919 Nesta Página (de cima pra baixo) - Unidentified Women Weavers at Bauhaus c. 1927 - Otti Berger At The High Loom, 1920s - Unknown Photographer - Walter Gropius e Ise Gropius, 1927/28
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Persönlichkeit
I
Personagem
Göttin der Metall Marianne Brandt: A Deusa do Metal Marianne Brandt começou seus estudos de arte em 1911, estudou pintura e escultura antes de ingressar na Bauhaus. Maioria das mulheres era mandada para oficina de tecelagem, porém com uma ajudinha do professor Moholy-Nagy conseguiu entrar na oficina de metal. A princípio ela não foi bem aceita por seus colegas, era a única mulher da turma, porém com o tempo, todos foram se dando bem. Mais tarde, a escola precisou de uma melhor iluminação, esse trabalho foi dado à oficina de metal, foi desenvolvida então uma lâmpada ajustável desenhada por Marianne. 16 anos depois , ela desenvolveu a lâmpada de mesa que foi produzida pela Körting & Matthiesen em Leipizig. De 1928 a 1932 a empresa manteve parceria com a Bauhaus, fabricando peças a partir dos modelos bauhausianos. Na oficina de metal ela começou a desenvolver peças para café e chá.
Marianne em 1926, fotógrafo desconhecido. À esquerda, luminária ajustável em Oficina da Bauhaus
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Marianne também atuou na área gráfica com pintura, fotografia, montagens . Uma de suas peças “With All 10 Fingers” mostra uma mulher jovem, moderna, servido como marionete para um homem vestido de maneira tradicional, alusão a convivênte relação entre homens e mulheres na escola. Após sair da Bauhaus trabalhou no escritório de arquitetura de Gropius, dirigiu o departamento de design da Ruppelwerk Metallwarenfabrik GmbH. No ano de 1939 entrou num grupo de artistas nazistas para obter fontes da arte que lhe tinham sido proibidas, porém não era adepta ao nazismo. Brandt ensinou na Hochschule für Bildende Künste, em Dresden, de por 3 anos, também rabalhou na Escola de artes aplicadas até 1954, quando visitou a China e lá organizou uma exposição de design industrial com o apoio do governo alemão.
Fotos - Marianne Brandt, Untitled (Self Portrait, double exposed), ca. 1930 31 - (Self Portrait Reflected in a Globe in Bauhaus Atelier), 1928-29 - Chaleira MT49
Persรถnlichkeit
I
Personagem
Ser apenas uma boa aluna nรฃo bastou para ela...
Gunta Stรถlzl Bauhaus-Meister 10
Oficina de Tecelagem Retrato de 1919 Jacquard para parede "5 Chöre" de 1928 (229 x 143 cm)
Gunta Stölzl começou seus estudos na Escola Aplicada de Artes em 1914, lá teve aulas com pintura em vidro e cerâmica. Parou seus estudos devido a Primeira Guerra Mundial, se voluntariando como enfermeira. Com o fim dos conflitos, ao retornar para casa encontrou o manifesto da Bauhaus e integrou-se como parte do corpo estudantil já no primeiro ano de existência da escola onde começou a participar da oficina de vidro. Teve aulas de pintura em murais para poder entrar no curso preliminar de Johannes Itten e se saiu tão bem que ganhou uma bolsa. Como a maioria das mulheres, entrou na oficina de tecelagem. Por ser visto como trabalho para mulheres, não havia muito investimento ou técnica nas atividades, o próprio professor da época, Georg Much, não era interessado no ofício. As alunas tinham que ir aprendendo umas com as outras. Gunta e duas amigas foram à Itália, ver com seus próprios olhos a arte e arquitetura que haviam estudado, fazendo ainda um curso para tingir roupas assim quando voltou de viagem a fim de reabrir o estúdio de tingimento de tecidos. Tomava a frente da oficina, orientando e ensinando suas colegas. Com o passar dos anos, desenvolveu em seus trabalhos estampas inovadoras, abstratas, quebrando os padrões do art nouveau.
Após terminar sua formação, trabalhou com Itten o ajudando a formar sua própria oficina de tecelagem, perto de Zurique. Gunta voltou a escola para trabalhar junto com Georg Muche que acabou deixando de vez a oficina tanto por desenteresse quanto por não ter um bom relacionamento com a ex-aluna. Para a população de Weimar, a Bauhaus não agradava nem um pouco, considerada muito esquerdista, não recebia investimentos e diante desta situação, a sede da instituição se mudou para Dessau. É neste momento em que Gunta assume de vez a direção da oficina de tecelagem. A nova sede era mais bem equipada, o que lhe permitiu um ambiente mais estruturado e implementando a oficina, aulas mais técnicas, de matemática e geometria. Empolgadas com as propriedades de tecidos e fibras sintéticas, Stölzl e algumas alunas, entre elas Anni Albers, testaram materiais procurando qualidade nas cores, textura, estrutura, flexibilidade, refração de luz e absorção de som. A professora acreditava que o desafio da tecelagem era criar uma estética que servisse as características do tecido.
Persönlichkeit
I
Personagem
Pela primeira vez as estudantes de tecelagem tiveram diplomas, e ela conseguiu o primeiro negócio entre a Bauhaus e a Berlin Polytex Textile. Após assumir a direção da oficina, esta passou a ser uma das mais bem sucedidas da escola. Mas conforme o partido nazista crescia ficava mais difícil para a Bauhaus se manter, havia muita pressão para demissão de Gunta, especialmente após seu casamento com um judeu. Em 1931 Mies Van der Rohe a demitiu, não por incompetência, mas devido a situação política do momento. Fundou então sua própria oficina de tecelagem na Suíça, fazendo enorme sucesso.
Gunta Stölzl foi a primeira e única mulher a ser adimitida como mestre da Bauhaus.
Cadeira Africana, Marcel Breuer com o trabalho têxtil de Gunta
Mestres da Bauhaus no telhado do novo edifício da instiuição, 1926.
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Da esquerda: Josef Albers, Hinnerk Scheper, Georg Muche, László Moholy-Nagy, Herbert Bayer, Joost Schmidt, Walter Gropius, Marcel Breuer, Wassily Kandinsky, Paul Klee, Lyonel Feininger, Gunta Stölzl, Oskar Schlemmer. Registrado por Walter Gropius
Anni Albers Geometrias em Tecido
Filha de um pai marceneiro, desde criança Anni Albers se interessava por artes e o mundo visual. Na juventude começou a pintar, de 1916 a 1919 teve aulas com um artista impressionista, porém aos 15 anos se viu completamente desmotivada quando Oskar Kokoschka, a quem desejava ter como professor, perguntou-lhe rispidamente porque ela pintava. Decidiu então entrar em uma escola de artes, apesar das condições financeiras de um estudante de artes serem bem diferente da vida que levava, vinda de uma família cuja mãe era filha de aristocratas, a jovem tinha dinheiro para se sustentar. Estudou em uma escola de artes em Munique por dois meses, posteriormente ingressando na Bauhaus. Por ser mulher não conseguiu entrar na oficina de vidro e foi encaminhada para de tecelagem cuja professora era Gunta Stölzl. Com o tempo Anni se apaixonou pelo ofício, se tornou uma das mais conhecidas artistas têxtil do século XX, e realizou diversos trabalhos como: - Com Gunta Stölzl desenvolveu muitos tecidos funcionais combinando suas características como absorção acústica, reflexão de luz, durabilidade, entre outras; -Teve diversos trabalhos publicados e contratos por suas tapeçarias; -Foi convidada a ensinar na Black Mountain College, na Carolina do Norte, ensinou lá até 1949. Durante esse tempo publicou diversos artigos sobre tecidos e design, seu trabalho foi visto por toda a América; -Foi a primeira artista no ramo da tecelagem que teve seu trabalho exposto no MoMA; -Foi chamada por Gropius para fazer colchas e outros produtos têxteis para Harvard; -Em 1963 também aprendeu e rapidamente passou a dominar técnicas de litografia e impressão em telas; -Em 1980 ganhou uma medalha de ouro do American Craft Council por “excelência intransigente”;
Tapetes, trabalho geométrico e colar feito pela designer. Anni e seu marido o pintor Josef Albers,1942 - Ted Dreier
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Persönlichkeit
I
Personagem
As experimentações fotográrficas de...
Florence Henri A norte americana Florence Henri começou como pianista, depois começou a pintar... Mas foi na fotografia que obteve maior sucesso, após incentivo de Lucia Moholy, primeira esposa de um de seus mestres na Bauhaus, a trabalhar com as experimentações. Em 1928 abriu seu próprio estúdio de fotografia, em Paris, e passou a trabalhar como fotógrafa. Então começou a usar espelhos, buscar outros ângulos, fazer fotomontagens. Moholy-Nagy disse que suas fotos representam a expansão do problema da pintura manual como reflexão, relações de espaço, sobreposição são vistos de um novo ângulo.
A Partir do Topo
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- Selbstportrait, 1928 - USA, 1940 - Portrait Composition: Close-up, three-quarter view of woman with hands at her face, 1931 - Autoportrait , 1928 - Retrato de Florence tirado por Lucia Moholy, 1927
Verhalten
I
Comportamento
Selfies O que você faz hoje as meninas da Bauhaus já faziam no Século passado
(com outro propósito)
Em bom português: autorretrato. Na era do smartphones: mania. Quebra da divisão do público e privado? Síndrome do Aparecer, logo Pertencer? Praga moderna dos biquinhos? Exibicionismo? Para as meninas da Bauhaus fotografia era não apenas arte, mas uma nova experimentação de comunicação visual. Fotomontagens (antes do photoshop), exposição dupla e impressão sobreposta eram técnicas trabalhadas por elas que acabavam tirando fotos delas mesmas para seus trabalhos ou arquivos pessoais.
Em Sentido Horário - Grit Kallin-Fischer, Self-portrait with cigarette, c. 1928 - Ise Gropius, Self-portrait in the bathroom mirror 1926 - Lucia Moholy, Selbstportrait, 1930 - Grete Stern, Selbstportrait, 1935
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Wort
I
Palavra
"Queríamos criar coisas vivas com relevância
contemporânea, adequadas a um novo estilo de vida. Diante de nós se apresentava um enorme potencial de experimentação. Era essencial definir nosso mundo imaginário, dar formas a nossas experiências diante da matéria, o ritmo, a proporção, a cor e a forma."
Gunta Stölzl
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Referenzen
I
ReferĂŞncias
Bibliografia
Wingler, Hans M. La Bauhaus: Weimar, Dessau, Berlin 1919-1933. 1962, Barcelona Droste, Magdalena. Bauhaus 1919-1933: bauhaus archiv. 1993 Weber, Nicholas Fox. Anni Albers.1999 [pelo arquivo Guggenheim https://archive.org/details/annialbers00webe ] http://bauhaus-online.de/en Yuitza, Noke. Mujeres Bauhaus. 2010 [arquivo issuu http://issuu.com/noke/docs/las_mujeres_en_la_bauhaus_libro_de_la_charla ] The Woman of Bauhaus [http://knittingandcrochetingclub.blogspot.com.br/2012/09/the-women-of-bauhaus.html] Rawsthorn, Alice. Female Pioneers of the Bauhaus [artigo do The New York Times http://www.nytimes.com/2013/03/25/arts/25iht-design25.html?_r=0] Grancey, Jonathan. Haus proud: The women of Bauhaus [artigo do The Guardian http://www.theguardian.com/artanddesign/2009/nov/07/the-women-of-bauhaus] http://www.tipografos.net/bauhaus/ http://albersfoundation.org/
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Irene Bluhova na area comum aos alunos da Bauhaus Weimar foto por Hans Volguer, 1930