Seu Dinheiro, sua Deci$ão! 7 by HARBRA

AZEVEDO

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empenho SEU DINHEIRO , s e aplicaçõ SUA DECI$ÃO!

possibilidades

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estratégias

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inovação

• 7.O ano

investimentos

SEU DINHEIRO, SUA DECI$ÃO!

Silvia Azevedo

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SEU DINHEIRO, SUA DECI$ÃO!

Silvia Azevedo Economista pela Universidade Presbiteriana Mackenzie Pós-graduada em Gestão de Projetos – Práticas – PMI (Project Management Institute) Atuou por mais de duas décadas em áreas financeiras dos principais bancos brasileiros e filiais de bancos internacionais no Brasil Consultora de negócios para projetos nas áreas de tecnologia

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Direção Geral: Julio E. Emöd Supervisão Editorial: Maria Pia Castiglia Revisão de Texto: Estevam Vieira Lédo Jr. Programação Visual: Grasiele Lacerda Favatto Cortez Mônica Roberta Suguiyama Editoração Eletrônica: Neusa Sayuri Shinya Capa: Grasiele Lacerda Favatto Cortez Fotografias da Capa: Shutterstock Impressão e Acabamento: Mundial Gráfica

CIP-Brasil. Catalogação na Publicação SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ A988s v. 7 Azevedo, Silvia. Seu dinheiro, sua deci$ão! / Silvia Azevedo - 1. ed. - São Paulo : HARBRA, 2018. 64 p.: il.; 28 cm. (Educação financeira e empreendedorismo). manual do professor ISBN 978-85-294-0485-1 1. Finanças pessoais. 2. Educação financeira. I. Título. II. Série. 17-42941

CDD: 332.024 CDU: 330.567.2

SEU DINHEIRO, SUA DECI$ÃO! – 7.o ano Copyright © 2018 por editora HARBRA ltda. Rua Joaquim Távora, 629 04015-001 – São Paulo – SP Tel.: (0.xx.11) 5084-2482. Fax: (0.xx.11) 5575-6876 Endereço eletrônico: www.harbra.com.br Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da editora.

ISBN da coleção 978-85-294-0483-7 ISBN 978-85-294-0485-1

Impresso no Brasil

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Printed in Brazil

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APRESENTAÇÃO A inclusão da Educação Financeira na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) brasileira representou um enorme avanço em termos de inclusão social e amadurecimento econômico da população. Para acompanhar essa tendência importantíssima é que foi pensado e criado cada um dos contos desta coleção, contos estes que discutem, por meio de diálogos, questões presentes diariamente na mídia, como o endividamento e o consumo motivados pelo crédito, que possibilitou a muitas famílias o acesso a bens até então inacessíveis. Seu Dinheiro, sua Deci$ão! é uma coleção de Educação Financeira que, utilizando-se de diálogos entre amigos e familiares, tem por objetivo ensinar e conscientizar jovens e adolescentes o real valor do dinheiro e a importância de se distinguir entre o que desejamos ter e o que precisamos ter, promovendo um diálogo a respeito de desejos e necessidades, de objetivos e futuro, de investimentos e projetos. A proposta desta coleção também é estimular uma reﬂexão sobre a atual cultura de fomento ao consumo impulsivo e imediatista, incentivando o leitor a pensar em valores, oportunidades e consequências de suas ações, introduzindo conceitos básicos de Economia, como custo versus oportunidade e valor do dinheiro no tempo. Composta de quatro volumes, esta obra apresenta uma sequência de contos sobre situações cotidianas que respeita uma evolução dos assuntos tratados. Essa forma lúdica de apresentação do conteúdo facilita a compreensão dos temas e aproxima o leitor do texto. No primeiro volume, os diálogos entre os personagens visam a cativar a atenção dos jovens para a importância da Educação Financeira, apresentando motivos pelos quais o leitor deve aprender a lidar com o dinheiro; ter objetivos e saber como alcançá-los; saber julgar as decisões de consumo;

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aprender a gerir gastos; entender os meios de pagamento disponíveis no mercado; e compreender a importância de se poupar dinheiro. Este segundo volume tem por objetivo introduzir conceitos e ferramentas úteis para o ensino da administração de patrimônio, tratando de tópicos importantes, como a escassez de recursos. Superando a complexidade inata ao tema, este volume aproxima novamente os assuntos ao cotidiano do jovem, utilizando como exemplos as contas de fim de ano, em que as despesas são muitas e se concentram em um curto espaço de tempo. Para tanto, são abordados tópicos como impostos, festas, férias, compras parceladas, uso indiscriminado do cartão de crédito e possibilidade de contratação de empréstimos. Também são ressaltados a importância do investimento e os motivos pelos quais acreditamos ser fundamental a manutenção de contas bancárias por jovens. Não poderíamos deixar de discutir a importância da continuação dos estudos e a busca por novas profissões. O terceiro volume aprofunda o conceito de custo e oportunidade, provocando o leitor a repensar suas escolhas de consumo e respectivas consequências. Também são introduzidos os conceitos básicos de inflação e corrupção na economia. A possibilidade de empreender também é abordada, sendo mais explorada quando se apresenta a possibilidade de os alunos trabalharem para obter recursos financeiros para a viagem de formatura. O quarto e último volume procura consolidar e cristalizar a maturidade financeira adquirida pelo leitor durante o estudo dos volumes anteriores, introduzindo temas como Banco Central do Brasil e outros órgãos e índices econômicos. Também são apresentados os principais produtos financeiros de investimento. O foco do quarto volume é provocar a discussão sobre a importância de o jovem se organizar e se planejar financeiramente no longo prazo, trazendo a mensagem de que devemos nos preocupar desde cedo com o nosso futuro. Ao final de cada volume, a seção “Meu Blog Financeiro” é um espaço para o leitor se posicionar depois de cada conto. Esperamos que os leitores reflitam sobre valores, consumo, desejos e prioridades, que avaliem as próprias necessidades e entendam o dia a dia financeiro de uma família, e que, por fim, compreendam que dinheiro é parte de nossa vida, mas não é responsável por nosso sucesso.

Silvia Azevedo

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SUMÁRIO 1 2 3 4 5 6 7

FIM DE ANO......................................................................................... 7

8 9 10 11

O QUE É MOEDA ESCRITURAL?.......................................................... 31

12 13 14 15 16

QUEM SABE O QUANTO VALE?........................................................... 43

FAZENDO TROCAS.............................................................................. 11 DINHEIRO NA MÃO É VENDAVAL....................................................... 14 TER UMA CONTA EM BANCO! EU POSSO?......................................... 17 DE REAL EM REAL... ............................................................................ 21 FINANCIAMENTO OU EMPRÉSTIMO?................................................. 25 EMPRÉSTIMO PESSOAL OU PAGAMENTO PARCELADO PELO CARTÃO DE CRÉDITO?............................................................... 28

QUANDO TUDO DÁ ERRADO!............................................................. 34 O QUE É UM ORÇAMENTO?................................................................ 37 CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CORRETORA DE IMÓVEIS................................................................. 40

EU MEREÇO?........................................................................................ 46 UM PRESENTE DE ANIVERSÁRIO........................................................ 49 NEM TUDO É DINHEIRO...................................................................... 53 O ANO ACABOU!.................................................................................. 55 Meu Blog Financeiro............................................................................ 57

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FIM DE ANO Severina sempre viveu afastada da cidade “grande”. Gosta de sua vida no meio do mato, cuidando de seus bichos, cultivando seus alimentos e educando seus quatro filhos. Mas, no final do ano, Severina vai para Aracaju ver a família e comemorar o Natal. Todo final de ano, Severina escuta as mesmas preocupações: sua irmã Lucilene, que vive controlando o saldo de um tal “cartão de crédito”; João, seu único irmão, que só pede à esposa Márcia para não gastar muito, pois final de ano não é para

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ser o início de dívidas. Para Severina, o final de um e o início de outro ano não significam muito – apenas uma mudança de número. Como sempre, em dezembro, Severina costuma vender uns 50 porcos. Com o dinheiro recebido, ela separa uma parte para compras de Natal e guarda a outra para pagar as contas de janeiro, como impostos, matrícula das crianças, material escolar, férias, além das despesas normais do mês. Já Lucilene e João, que trabalham em escritórios, aguardam o fim do ano para receber mais um salário, o décimo terceiro. Esse salário extra eles usam para ajudar nas despesas do Natal, as mesmas que a Severina irá pagar com o dinheiro que guardou com a venda dos porcos. Ela entende que todo dinheiro que ganhamos a mais deve ser guardado para pagar as despesas que virão ou para ser utilizado em pagamentos cujo montante parcelamos. 8

Bem, era segunda-feira e faltavam sete dias para o Natal. Lucilene chamou Severina para ajudá-la nas compras. Primeiro, foram ao mercado, pois Lucilene queria comprar um mundo de coisas, mas a todo momento Severina perguntava: — Precisamos disso? E a resposta era quase sempre a mesma: — Não sei! Mas é melhor levar. Quando terminaram o supermercado, foram encontrar com a cunhada Márcia no shopping center. Mas uma coisa chamava a atenção de Severina: todas as compras eram feitas com o tal cartão de crédito, como se não houvesse necessidade de pagá-lo no futuro. Severina estava tão impressionada com todas aquelas compras pagas com o tal cartão, que perguntou:

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— Márcia, como você irá pagar a conta desse cartão? — Ué, com o salário do meu marido, João. Como ele ganha R$ 8.000,00, posso gastar até esse total! – disse Márcia. — Mas, “pera aí”! O João lhe disse o quanto ganha, mas esse valor não é o mesmo que ele recebe. Nunca recebemos o valor total do salário, já que temos de contribuir com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No caso do João, por exemplo, como ele recebe um salário acima do teto da Previdência, em torno de R$ 6.000,00, a alíquota será de 11% sobre esse valor, ou seja, o salário do João sofrerá um desconto de aproximadamente R$ 660,00. — Como um desconto de 11%? Por que isso? – perguntou Márcia. — Porque todo mundo que trabalha com registro em carteira tem de contribuir com a Seguridade Social – explicou Severina. — Não entendo, Severina, por que temos de pagar a Seguridade Social se já pagamos tantos impostos nos alimentos, na luz, na água, no combustível... — É verdade, Márcia, há imposto em praticamente tudo o que consumimos e cada um com uma ﬁnalidade. Mas

essa contribuição não é paga só pelo João. Na verdade, ele paga uma parte e a empresa em que ele trabalha paga o restante. A Seguridade Social é para permitir que sua família, incluindo você que é esposa dele, continue tendo um dinheiro para viver quando João não trabalhar mais, a chamada aposentadoria, mas também para garantir o recebimento de uma renda em casos de acidente de trabalho, invalidez, morte, entre outros. — Bem, para ter todos esses benefícios, eu concordo com o desconto, ainda mais com a empresa ajudando! — Sim, só que os descontos sobre o salário ainda não terminaram. O João também tem deduzido de seu salário o Imposto de Renda (IR), que é diferente da contribuição para o INSS. O Imposto de Renda também possui faixas de descontos de acordo com o salário recebido. — Severina, eu poderia fazer um montão de coisas com esse dinheiro! — O governo também, Márcia, e é para que o governo possa trabalhar que há tantas contribuições e impostos sobre o salário de João. — Nossa! Severina, vamos embora, acho que o dinheiro já acabou!

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— É melhor a gente economizar. Em janeiro, o João terá de pagar a primeira parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a primeira parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), além da matrícula da escola das crianças, o material escolar e as despesas normais do mês. Ah, Márcia, esqueci! Em janeiro as crianças estão de férias... mais gastos pela frente... — Nossa, Severina, depois de tantos impostos descobri que não posso mais comprar seu presente!!! — Isso não é desculpa! Mas dependendo do presente o imposto seria bem alto!

SEU DINHEIRO, SUA DECI $ ÃO! 1. Você sabia que o salário que um empregado tem registrado em sua carteira de trabalho não é o mesmo valor depositado em sua conta-corrente? Você saberia responder por que isso ocorre? 2. Sabendo que o salário do João é de R$ 8.000,00, que a alíquota do Imposto de Renda para esse valor é de 27,5% (com uma parcela a deduzir de R$ 900,00 no valor do imposto a ser pago) e que o INSS a ser recolhido é de 11% sobre o valor máximo de R$ 6.000,00, calcule os descontos de Imposto de Renda e INSS destacados do salário do João. 3. Se você tivesse uma dívida com o banco ou no cartão de crédito, você usaria o décimo terceiro salário para pagá-la? Se sim, por que faria isso? Se não, em que gastaria?

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FAZENDO TROCAS A pedido de sua mãe, Luciano passou a tarde separando todos os jogos e brinquedos que não queria mais. Ela lhe pediu para que deixasse tudo em ordem no seu quarto, porque na próxima semana aconteceria o “Encontro das Trocas”. Esse encontro reúne todos os amigos da escola, da rua, das férias e da família, com a intenção de trocar tudo o que não se deseja mais. Chegado o dia, Luciano saiu cedo de casa, pois não queria se atrasar e perder a oportunidade de aproveitar as grandes ofertas. Chegando à feira, encontrou Cristiano.

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— Pois é, Luciano! Ganhei um novo no meu aniversário e agora quero trocar por alguns jogos, talvez o Zumbilândia. — Puxa, eu trouxe, mas já troquei com o Cristiano. — Vai lá e destroca! — Imagine. Eu não posso fazer isso. Troca é troca. Eu ainda tenho alguns jogos, você se interessa, Chico? — Não, Luciano, na verdade eu só vim trocar por esse game. — Então, boa sorte! Vou ver o que todos têm para trocar. O encontro das trocas estava lotado, mas o lado mais disputado era o das meninas. — Puxa, Rita, quantos sapatos – comentou Clara. — Pois é. Peguei todos os que não uso e ainda mais alguns que uso, mas que quero trocar. O que você trouxe, Clara? — Camisetas. Quantas eu preciso lhe dar para ﬁcar com as sandálias marrons? — Depende – respondeu Rita. — Vamos ver as camisetas que você tem! Huuummm, adorei esta com o cachorro na frente! e esta azul, e a amarela, e a rosa, e a ... — Nossa, Rita, não pensei que valesse tanto, acho que não vou mais trocar.

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— Oi, Cristiano, quantas coisas para trocar! Desse jeito você vai ter muita coisa até o ﬁnal do ano para se divertir! — É tudo o que eu quero, Luciano. Para você que gosta de games, trouxe alguns, o Fórmula 1, o Super-homem e o Skate Pio. — Perfeito! Cristiano, você quer trocar o Fórmula 1 e o Super-homem pelo Zumbilândia? — 2 por 1? Você viu o preço na inVALENTINA RAZUMOVA/SHUTTERSTOCK ternet? — Claro que sim! Não é porque estou trocando que quero ter prejuízo, Cris! O Zumbilândia custa mais caro do que os dois juntos. — Você está certo, Luciano. Não viemos aqui para ganhar, mas para trocar. — Com certeza. Olha o Chico! Puxa, ele trouxe o skate, quanto será que custa? Vou perguntar já! — Chico, não acredito, você trouxe o seu skate para trocar! Quanto custa?

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Nesse momento, chega Júlia e comenta com as amigas: — Meninas, esta parte está parecendo uma loja de sapatos. Eu trouxe calças jeans. Esta é de “marca” e vale muuuuito... por quais sapatos posso trocar, Rita? — Depende. Tenho bons sapatos por aqui também. Além disso, tenho de experimentar a calça para ver se serve em mim, mas antes preciso ter certeza de que preciso de mais uma calça. Aﬁnal, é o dia das trocas e não de acumular coisas. — Você está certa – comentou Júlia. — Pense e se quiser a calça eu estarei bem ali. Eu quero trocar a calça por aqueles sapatos azuis, o pretinho que é lindo e a bolsa colorida! — Nossa, muitos sapatos por uma calça!? — Mas, Rita, a calça é de “marca”! — Bem, se você quer tanto os sapatos e a bolsa e não usa mais a cal-

ça, que diferença faz a marca? – perguntou Clara. — Não é melhor você oferecer mais coisas? — Não sei. Mas vou andar por aí e tentar trocar... – respondeu Júlia. Depois de algumas horas Júlia voltou para negociar a calça com os sapatos e a bolsa. — Rita, não estou vendo os sapatos que gostei e nem a bolsa, você já guardou? – perguntou Júlia. — Não, já troquei tudo. — Não acredito, Rita! Pelo que você trocou? — Ora, Júlia, por coisas que eu precisava, né!?! Eu estou bem feliz e a Mônica que levou, também! — Mas não tem mais nada de que eu goste para trocar! — Sinto muito Júlia, mas você poderia ter ﬁcado com tudo se não colocasse um preço tão alto para sua calça jeans. Quem sabe no próximo encontro você consiga fazer as trocas que queira. ANGEL SIMON/SHUTTERSTOCK

— Vamos sim, Clara. Que tal estas três camisetas pelas sandálias? — Troca feita!

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1. O que você faz com os jogos que não usa mais? 2. Você participaria de um dia de trocas? 3. Para uma feira de trocas, como você calcularia o preço de cada coisa que desejasse trocar? 4. Você entregaria muitas coisas para trocar por uma só? Por quê?

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DINHEIRO NA MÃO É VENDAVAL Guilherme acabou de comemorar seu aniversário. Ele resolveu que este ano seria diferente: não queria presentes, mas pediu que lhe dessem DINHEIRO. Ele queria ter a oportunidade de comprar somente o que precisasse ou gastar com o que lhe desse mais prazer. Seus pais estranharam essa atitude, mas ficaram felizes ao perceber sua vontade em controlar seu próprio dinheiro. No dia seguinte ao seu aniversário, Guilherme abriu todos os envelopes, anotou quanto tinha dentro de

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