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Apresentação Bem-vindo à GUITARRA ESSENCIAL. O material é dividido em 2 partes, onde a “Parte1” é destinado para os estudantes sem conhecimento algum de música. Introduziremos conceitos gerais básicos da música assim como conceitos musicais específicos do instrumento como: Cifras; Acordes básicos (Maiores e menores); Afinação; Tom/ Semitom; acidentes musicais e Noções de tablatura. As músicas a serem trabalhadas são escolhidas pelo instrutor para que sejam as mais adequadas, mesclando as didáticas com os etilos apreciados pelo discente. Exercícios de fixação serão propostos para a iniciação do desenvolvimento da técnica, tanto para a mão direita quanto para a esquerda, assim como a execução de riffs e solos. Por fim, nesta etapa o discente será capaz de executar músicas de nível básico e obter um conhecimento geral de música e de seu respectivo instrumento. A “Parte2” é destinado para os estudantes que já possuem conhecimento básico de música e de seu respectivo instrumento, executando canções de nível básico. Nesta etapa, o discente irá aprofundar o estudo em relação aos acordes, conhecendo os formatos básicos dos mesmos que proporcionará menos movimentos na mão esquerda ao executar as canções, além de uma independência maior na interpretação de cifras. É cobrado do estudante a execução de quaisquer tipos de acordes acidentados além de uma técnica mais aguçada em ambas as mãos, onde será aplicado em prática na interpretação de diversos estilos musicais como Rock, MPB, Samba, Bossa Nova entre outros, de acordo com o instrutor e a solicitação do discente. O dicionário básico de acordes auxiliará o discente a conhecer mais formatos de acordes além dos citados acima. O uso do capotraste, cada vez mais comum na música atual, será um tema abordado, no qual o aluno será capaz de executar as canções com o mesmo, além de fazer transposições harmônicas (com e sem o capotraste). Ao final, ainda serão abordados os temas Campo Harmônico Maior e escala pentatônica, possibilitando ao discente começar o estudo de improvisação e executar músicas de ouvido, aguçando ainda mais sua percepção musical. Enfim, é um livro didático totalmente praticável. Prof. Silvio Ribeiro
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Ao final do estudo, é imprescindível que o estudante tenha certo domínio do instrumento, interpretação de cifras, formatos de acordes, conhecimento e execução de diversos estilos musicais, riffs e solos, improvisação e percepção musical.
Guitarra Essencial – Parte1
Breve História da Guitarra ____________ Pág.3 Modelos de Guitarras ____________ Pág. 4 Captadores Magnéticos _____________ Pág7 Anatomia básica da Guitarra __________ Pág. 10 Conceitos gerais da música __________ Pág.11 Cifras __________ Pág.14 Acordes Maiores e Menores___________ Pág. 15 Tom/Semitom _____________ Pág. 16 Acidentes Musicais/ Notas enarmônicas _________Pág.16 Afinação do Violão __________ Pág. 18 Noções de tablatura__________ Pág. 27 Exercícios de fixação __________ Pág. 30 Métodos de Afinação ___________ Pág.32
Guitarra Essencial - Parte2
Formatos de Acordes __________ Pág. 35 Formato de Mi ______________ Pág. 35 Formato de Lá ___________ Pág.37 Formato de Ré ___________ Pág. 39 Formato de Dó ___________ Pág.41 Formato de Sol _____________ Pág. 42 Dicionário básico de Acordes (Exercícios) ___________ Pág. 48 Noções utilização do capotraste ____________ Pág. 60 Formação do Campo Harmônico Maior _____________ Pág. 66 Visualização do campo harmônico Maior no Violão_________ Pág. 70 Escala Pentatônica _____________ Pág. 72
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Parte 1
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Breve história da Guitarra
A guitarra elétrica é um instrumento musical semelhante ao violão espanhol comum, de seis cordas simples. Seu corpo, porém, pode ser maciço, semioco ou oco, e é sempre dotado de aparelhagem elétrica para fazer ressoar seu som, e ao contrário do violão, utiliza apenas cordas de aço. A guitarra ganhou espaço em meio a vários estilos musicais no Brasil e no exterior a partir do final da década de 40. Seu funcionamento está ligado à energia elétrica e ao fenômeno do magnetismo. As cordas de aço ao vibrarem emitem um sinal eletrônico para um amplificador e um alto-falante. Os sensores ficam numa pickup magnética, montada sob as cordas, no corpo da guitarra. Este pickup magnético, ou captador, é formado por um ímã (ou vários) enrolado em uma bobina (formada por cerca de sete mil voltas de fio de cobre), que gera uma vibração correspondente à do campo magnético do ímã, originando sinais elétricos, que são enviados à um amplificador, e posteriormente à um alto-falante. Sua origem está ligada às experiências realizadas no início do século XX para se desenvolver um violão que tivesse uma potência sonora maior. Na época, o jazz despontava como febre internacional, e seus instrumentos típicos (trompete, trombone, sax e clarinete) começavam a ganhar a preferência do consumidor por serem muito mais potentes se comparados aos instrumentos de corda. A experiência mais bem-sucedida foi a da empresa National, que no fim dos anos 20 lança o "resonator", modelo igual a um violão comum, só que com um corpo feito de alumínio, cujo interior era preenchido por cones de alumínio ligado às cordas, contribuindo para uma maior amplificação do som. O resonator é ainda muito popular entre guitarristas de blues, apesar de ter sido projetado para músicos de grandes orquestras de jazz. No Brasil, a fábrica Del Vecchio lançou o modelo "dinâmico", copiando a tecnologia da National, que acabou caindo no gosto dos repentistas nordestinos. Em 1931, a fábrica Rickenbacker lança a "frying pan" (frigideira), destinada aos grupos de música havaiana, para ser tocada deitada no estilo "slide". Esta é considerada a primeira guitarra elétrica da história. No fim dos anos 40, a companhia Gibson desenvolveu guitarras como atualmente conhecemos. Esse instrumento será consagrado nas mãos do primeiro grande guitarrista, Charlie Christian. No início dos anos 50, Leo Fender, dedicado ao conserto de rádios e aparelhos elétricos irá projetar dois modelos de guitarras ainda bastante populares: a Fender Esquire e a Fender Stratocaster, de desenho futurista e de fácil domínio. Entre os seus mais famosos usuários estão Eric Clapton, Keith Richards dos Rolling Stones e Jimi Hendrix. Quase ao mesmo tempo nasce outra guitarra icônica, a Gibson modelo Les Paul, baseada nas especificações do guitarrista de mesmo nome, responsável por várias inovações nos instrumentos elétricos e nos aparelhos de gravação em estúdio. No Brasil, no fim dos anos 40, destacou-se o pioneirismo de Dodô e Osmar, que, além dos criadores do Trio Elétrico, utilizavam o chamado "pau elétrico", ancestral da atual guitarra baiana, e que pode muito bem ser considerada uma das primeiras guitarras elétricas desenvolvida.
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Exemplos de Modelos
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Captadores simples (Single-coils) São estruturados apenas com uma bobina. São mais sensíveis às interferências que causam ruídos. Em geral, o timbre resultante tende a ser mais limpo, brilhante, estalado e estridente em comparação com os humbuckers. Um exemplo do uso de captadores single é o timbre das guitarras Fender.
Captadores duplos (humbuckings ou humbuckers) São estruturados com duas bobinas em um só corpo. Normalmente as duas bobinas funcionam em polaridades inversas. Assim, cada uma elimina parte do nível de ruído da outra. Essa interação também altera a resposta tonal do captador, o que lhe confere um som diferente daquele produzido por um captador single-coil. Em geral, o timbre resultante tende a ser mais cheio, vigoroso, macio e adocicado em comparação com os single-coils. Um exemplo do uso de captadores duplos é o timbre imortalizado pelas guitarras Gibson Les Paul.
Captadores Quad-rail São estruturados com quatro bobinas em um só corpo.
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Exercícios 1) Faça um breve resumo da história da guitarra.
2) Preencha com o nome das partes indicadas da guitarra:
3) O que é música?
4) O que é som?
5) Exemplifique e explique as qualidades do som.
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Tom e Semitom A princípio, conhecemos as sete notas musicais (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si), porém nosso sistema musical temperado, com características ocidentais, possui no total doze notas, onde forma-se um ciclo. Veja:
Dó
Dó# Réb
Ré
½ Tom ½ Tom
Ré# Mib
Mi
Fá
Fá# Sol Solb
Sol# Láb
Lá
Lá# Sib
Si
½ Tom ...
A distância de uma nota para outra é de semitom (ou ½ tom). Obviamente, a nota seguinte a este semitom terá uma distância de TOM. Portanto: Semitom: Menor espaço encontrado entre as notas musicais. Tom: Distância de dois semitons. Notas ascendentes
Dó
Dó#
Ré
½ Tom
Ré#
Mi
Fá
Fá#
1 ½ Tom
Sol
Sol#
Lá
Lá#
B
Dó ...
1 Tom
6 Tons
Notas Descendentes
A cada seis tons, repete-se a mesma nota, no qual dizemos que está a uma oitava de distância. Obs 1: Geralmente mensuramos as notas em sentido ascendente, porém podemos mensurá-las em sentido descendente também. Obs 2: Os símbolos “#” e “b” são as alterações musicais que possuímos em música. Respectivamente “sustenido” e “bemol”. Temos cinco notas as com alterações musicais (Dó sustenido, Ré sustenido, Fá sustenido, Sol sustenido e Lá sustenido). Entre parênteses está a nota correspondente a esta com sustenido, ou seja, essas duas notas possuem uma relação de enarmonia, possuem a mesma entonação, a mesma frequência sonora. Enarmônico: Diz-se de notas de nomes distintos, mas que, por efeito dos sustenidos e dos bemóis, têm a mesma entonação. (“Dó#-Réb” – “Ré#-Mib” – “Fá#-Solb” – “Sol#-Láb” – “Lá#-Sib”)
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De uma forma geral, se aumentarmos em meio tom uma nota natural, obteremos essa mesma nota sustenizada, do mesmo modo, se diminuirmos esta mesma nota em meio tom, obteremos a mesma bemolizada. Considere uma nota natural “X”:
-½ Tom Xb
Sol
Solb
+½ Tom
X
X#
Sol#
Lá
Láb
Lá#
Sendo assim, também possuímos as notas enarmônicas “Dób-Si”; “Mi#-Fá”; “Fáb-Mi”; “Si#-Dó”, porém nestes casos, sempre é preferível o uso da nota natural ao invés da enarmonizada.
Dób
Dó
Dó#
Mib
Mi
Mi#
Ré#
Mi
Fá
Fá#
Mib
Fáb
Mi#
Solb
Fá
Fáb
Fá#
Sib
Si
Si#
Assim:
Dó
Dó#
Si#
Réb
Lá#
Ré
Si Dób
Dó B#
Sol
Sol#
Lá
Láb
Dó# Réb
Sib
Lá
Si
Sib
Dób
Ré
Mib Ré# Fáb
Ab Sol# Sol
Solb Fá#
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Lá#
Mi
Mi# Fá www.harmoniaessencial.mus.br
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15) Complete com as notas o braço do violão.
6ª
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5ª
4ª
3ª
2ª
1ª
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Exercícios propostos para desenvolver técnica a) e-----------------------------------------------------------------------1--2--3--4------2--3--4--5------------------------------------------------------------------------B---------------------------------------------------------1--2--3--4---------------------------------2--3--4--5----------------------------------------------------------G-------------------------------------------1--2--3--4-------------------------------------------------------------2--3--4--5--------------------------------------------D------------------------------1--2--3--4---------------------------------------------------------------------------------------2--3--4--5-------------------------------A-----------------1--2--3--4-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------2--3--4--5------------------E----1--2--3--4--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2--3--4--5-----
b) Ascendente e descendente e------------------------------------------------------------------6------8---------------------------------B----------------------------------------------------6-----8--5------7-------------------------------------G---------------------------------------6-----8--5----7----------------------------------------------------D-------------------------6-----8---5-----7----------------------------------------------------------------A---------6-----8----5------7------------------------------------------------------------------------------E------5-----7------------------------------------------------------------------------------------------------c) e---------------------------------------------------------------------6--7--8--9------------------------------------------------------------------------------------------B-------------------------------------------------------5--6--7--8----------------7--8--9--10--------------------------------------------------------------------------G------------------------------------------4--5--6--7--------------------------------------------8--9--10--11----------------------------------------------------------D-----------------------------3--4--5--6-------------------------------------------------------------------------9--10--11--12-----------------------------------------A---------------2--3--4--5---------------------------------------------------------------------------------------------------------10--11--12--13----------------------E--1--2--3--4------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------11--12--13--14---
d) Deixando os dedos e-----------------------------------------------------------------------1--2--3--4------2--3--4--5------------------------------------------------------------------------B---------------------------------------------------------1--2--3--4---------------------------------2--3--4--5----------------------------------------------------------G-------------------------------------------1--2--3--4-------------------------------------------------------------2--3--4--5--------------------------------------------D------------------------------1--2--3--4---------------------------------------------------------------------------------------2--3--4--5-------------------------------A-----------------1--2--3--4-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------2--3--4--5------------------E----1--2--3--4---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2—3—4--5
e) e---------------------------------------4-----1---------------------------------------------------------------B------------------------4---------3------------2----------1-------------------------------------------------G----------4---------3---------2-------------------3----------2--------1------------------------------------D-------3--------2----------1--------------------------4---------3--------2---------------------------------A----2--------1------------------------------------------------------4--------3------------------------------E--1-------------------------------------------------------------------------------4-----------------------
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Parte 2
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Formatos de Acordes
Estudaremos os seguintes formatos de acordes: E ; A ; D ; C e G. Estes formatos nos ajudarão a movimentarmos menos a mão esquerda durante a execução de uma música.
Formato de “Mi” + ½ tom
E
°
F
°
°
°
Aumentando o acorde de Mi maior em meio tom, obteremos o acorde de Fá maior (com o formato básico de “mi”). + ½ tom
Em
°
Fm
°
°
°
Aumentando o acorde de Mi menor em meio tom, obteremos o acorde de Fá menor (com o formato básico de “mi menor). A tabela abaixo ajudará localizar os acordes facilmente: 1ª casa
3ª casa
5ª casa
7ª casa
F
G
A
B
Formato de “Mi”
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Dicionário básico de acordes “X7M” D7M
C7M
X
°
G7M
°
“X6”
°
X X
°
X
A7M
°
C6
X
°
G6
° X °
°
E7M
°
°
X
B7M
X
X X
°
X
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°
A6
°
° °
°
°
°
F6
E6
D6
°
°
F7M
°
X X
°
X
°
B6
°
°
°
° X
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Noções de utilização do Capotraste Capotraste, capodastro, braçadeira, é um acessório muito utilizado entre os instrumentistas, podendo ser usado em violões e guitarras. Existem vários modelos, tamanhos e marcas. O Capotraste é usado no braço da guitarra/violão podendo ser colocado na casa que quiser, para simular uma pestana. Ou seja, a cada casa que se avança, ascendemos meio tom.
Em muitos casos é usado para conseguir um som mais agudo, obter um som diferente, ou até mais bonito. Também é utilizado para transpor a tonalidade de uma música sem precisar mexer nos acordes, trazendo mais rapidez, facilidade e praticidade, ajudando em muitos casos de emergência. Exemplo: Estou em C, e quero ir para D, eu pulo uma casa e coloco o capo na próxima casa, ou seja, na 2ª casa. Se quiser subir apenas meio tom, então se coloca o capo na próxima casa. Executando o acorde C com o capotraste na segunda casa, ele já não é mais um C, mas sim, um D. O mesmo acontece com as demais formas de acordes. Lembre-se que a cada casa que avança, iremos meio tom ascendente. A tabela a seguir mostra a relação das cordas soltas com o uso do capotraste:
Cordas
Sem capo
1ª
E
F
F#/Gb
G
G#/Ab
2ª
B
C
C#/Db
D
D#/Eb
3ª
G
G#/Ab
A
A#/Bb
B
4ª
D
D#/Eb
E
F
F#/Gb
5ª
A
A#/Bb
B
C
B
6ª
E
F
F#/Gb
G
G#/Ab
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Capo casa 1 Capo casa 2 Capo casa 3 Capo casa 4
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Harmônico: -Da harmonia ou a ela relativo -Que tem harmonia = HARMONIOSO -Relacionado a determinados acordes, que estes, geralmente derivados de uma mesma tonalidade.
As tríades e tétrades (Acordes com sétima) são os principais condutores da harmonia, portanto, nesta etapa desenvolveremos o CAMPO HARMÔNICO MAIOR baseado nesses tipos de acordes. Formação do campo harmônico maior de “Dó” em tríades (estruturado sobre a escala de “Dó maior”)
Escala Dó Maior 3ª 5ª Acorde
I
II
III
IV
V
VI
VII
Dó
Ré
Mi
Fá
Sol
Lá
Si
3ªM
3ªm
3ªm
3ªM
3ªM
3ªm
3ªm
Mi
Fá
Sol
Lá
Si
Dó
Ré
5ªJ
5ªJ
5ªJ
5ªJ
5ªJ
5ªJ
5ªdim
Sol
Lá
Si
Dó
Ré
Mi
Fá
C
Dm
Em
F
G
Am
Bm(b5)
Acordes maiores: I; IV e V Acordes menores: IIm; IIIm e VIm Acorde diminuto: VIIm(b5) Obs.1: Estas tríades são chamadas “diatônicas” por somente serem constituídas de notas de uma escala origem. Obs.2: Os números romanos sobre as cifras são denominados de “cifra analítica”, utilizados em análise harmônica funcional. Obs.3: O “VII grau” tríade diminuta não tem uso prático.
Formação do campo harmônico maior de “Dó” em tétrades (estruturado sobre a escala de “Dó maior”) I Escala Dó Maior 3ª 5ª 7ª Acorde
II
III
IV
Dó
Ré
Mi
Fá
Sol
Lá
Si
3ªM
3ªm
3ªm
3ªM
3ªM
3ªm
3ªm
Mi
Fá
Sol
Lá
Si
Dó
Ré
5ªJ
5ªJ
5ªJ
5ªJ
5ªJ
5ªJ
5ªdim
Sol
Lá
Si
Dó
Ré
Mi
Fá
7ªM
7ªm
7ªm
7ªM
7ªm
7ªm
7ªm
Si
Dó
Ré
Mi
Fá
Sol
Lá
C7M
Dm7
Em7
F7M
G7
Am7
Bm7(b5)
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V
VI
VII
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Escala Pentatônica A partir da descoberta de artefatos musicais da antiguidade, supõe-se que a primeira escala desenvolvida tenha sido a de cinco sons ou pentatônica, o que é confirmado pelo estudo de sociedades antigas encontradas contemporaneamente. Observando, no entanto, que a palavra “pentatônica” é, na verdade, substituída no vocabulário musical pela palavra “pentafônica”, uma vez que a primeira (pentatônica) remete à ideia de cinco notas tônicas em uma mesma escala ou tonalidade, o que não é a verdade, e a segunda (pentafônica) refere-se, mais claramente, à escala ou tonalidade formada por cinco sons ou notas diferentes. Todavia, o termo “pentatônica” ainda é muito mais utilizado popularmente do que o termo “pentafônica”. Muitos músicos denominam-na simplesmente de “penta”. Afirma-se que surgiu na China por algum músico que reuniu as divisões melódicas propostas por Pitágoras. A escala pentatônica organizada com as divisões em três propostas por Pitágoras era gerada em seis intervalos distintos: “Si”, “Dó”, “Ré”, “Mi”, “Sol”, “Lá”. A proximidade da nota “Si” para a “Dó” era muita e, quando tocadas simultaneamente, geravam “dissonância”, e por essa razão a nota “Si” foi retirada, sendo formada a escala de “5” notas. Ex.: Escala pentatônica de “Dó maior”.
Obs.1: Podemos encontrar a escala pentatônica relacionando-a com a escala diatônica maior sem o trítono (IV e VII graus). Obs.2: Cada grau da escala gerará um “padrão”, um desenho de escala no instrumento, dessa forma, possuiremos “5” padrões, cada um iniciando por uma nota da escala: Exemplo em Dó: I DÓ
II RÉ
III MI
IV SOL
V LÁ
Padrão 1
Padrão 2
Padrão 3
Padrão 4
Padrão 5
Obs.3: Adicionando uma “9ªaum” à escala (notas em parênteses nas tablaturas a seguir nomeada de “blue note”), denominamo-na como “penta-blues”, gerando sonoridade típica do estilo. Ex.: “Penta-blues” de Dó maior.
Blue note Prof. Silvio Ribeiro
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