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Editorial A Nasa publicou uma foto de alta definição a cores linda como um quadro de arte abstrato. Os componentes químicos que produzem esse bonito efeito para a vista, porém, nocivo quando se respira, é o resultado em sua maior parte dos atos praticados pelos senhores cavaleiros do Apocalipse que através de experiências Insanas, buscam o domínio do tempo e do espaço. O risco luminoso provocado pelo projétil traçante disparado na noite parece uma estrela cadente até que se transforme essa ilusão na realidade de bala perdida. Em outras partes do mundo, Mísseis, Foguetes, Bombas, armas químicas, elementos destruidores convicentes que ajudam alicerçar conquistas, ampliar poderes. E o que faz a Humanidade? Menestrel não há mais. Principe encantado tão pouco, pois o sapo também está em extinção. Cinderela agora é Modelo... E o Amor?

José Heitor da Costa

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CAPA

SEXUALIDADE E RELIGIÃO: O CASO DAS MULHERES MUÇULMANAS NA FRANÇA

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artigo que apresentamos foi realizado em 1999 e 2000 em Paris. Apesar de hver um acentuado tempo passado, essa pesquisa continua atualíssima em momento que o índice de jovens atingidos pelo vírus HIV cresce assustadoramente.

Copyright 2005 by Revista Estudos Feministas Para um desenvolvimento mais aprofundado sobre o asunto, cf. Janine MOSSUZ-LAVAU, 2002.

O estudo realizado por JANINE MOSSUZ-LAVAU CEVIPOF – Centre de Recherces Politiques de Sciences Po revela os bastidores dos arredores de Paris e seus personagens. JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 7


Janine Mossuz-Lavau

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texto apresenta dados de uma pesquisa realizada com mulheres migrantes que vivem na França. O foco da pesquisa é a relação entre sexualidade e religião, no caso de mulheres vivendo em situação de precariedade. As informações sobre essa população foram recolhidas utilizando-se o método de histórias de vida. O artigo salienta a relação negativa para as mulheres entre prescrições religiosas e exercício da sexualidade, especialmente para as muçulmanas. Meu propósito, aqui, é apresentar dados de pesquisas suscetíveis de nos esclarecer sobre a relação que existe entre sexualidade e religião no caso das pessoas que vivem, hoje, na França. A pesquisa de que disponho concerne apenas a uma parte da população – as mulheres em situação de precariedade, abordadas de maneira um pouco particular, que precisa ser explicada – e a algumas outras mulheres entrevistadas para recolher histórias de vida.

O contexto da pesquisa

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m novembro de 1997, realizou-se, em Paris, um colóquio intitulado “Mulheres e infecção de HIV na Europa”, organizado pela Direção Geral da Saúde da França em parceira com o Sida/Info/Service e o Centro Europeu de Vigilância Epidemiológica da Aids. Foi uma reação à constatação de que era particularmente alarmante o aumento da Aids por via sexual entre as mulheres e que nenhuma medida preventiva tinha sido tomada até então. Em seguida a esse colóquio, a Direção Geral da Saúde lança a idéia de conduzir uma política de redução dos riscos sexuais (entendidos no sentido de gravidez/DST/aids) para as mulheres com dificuldade de prevenção, em parceria com o Programa de Planejamento Familiar. Concretamente, essa operação é conduzida da seguinte maneira: Maio-agosto/2005 umas 50 animadoras do Planejamento Familiar foram especialmente formadas, devendo cada uma delas fazer funcionar, por dois anos (1999 e 2000), cinco grupos de discussão de mulheres com dificuldade de prevenção. Formou-se um grupo de discussão constituído de 10 a 12 mulheres recrutadas nos centros sociais, albergues, restaurantes de caridade, estruturas de reinserção das Rmistes,3 associações de imigrantes, etc. Uma animadora do Planejamento passa com elas, durante sete semanas seguidas, meio dia por semana, para falar dos seus corpos, da sexualidade, da contracepção, de DST, da Aids, da relação com o ginecologista. Uma das muitas originalidades desse programa consiste no fato de ser avaliado, e se decidiu que seria avaliado desde o início de seu funcionamento. Essa tarefa me foi confiada.4 Assim foi que se deu a minha intervenção: por ocasião da primeira oficina de um grupo de discussão, fiz passar um questionário para saber quem eram essas mulheres e obter informações sobre a sua vida sexual.

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Eu fazia (por intermédio de duas estudantes que trabalhavam nessa área comigo) entrevistas individuais do tipo semi-diretivo, em certos grupos, sobre a vivência sexual dessas mulheres. Fazia passar questionários de avaliação (bilan) por ocasião da última reunião e fazia igualmente entrevistas de avaliação (bilan) com as mulheres interrogadas por ocasião da primeira oficina. Recolhi assim um material ‘raro’, porque se atinge, aqui, o ‘ponto cego’ da maioria das pesquisas sobre sexualidade. De fato, as mulheres que participaram do programa tal como foi desenvolvido em 1999 (ano da avaliação do processo) estão, por causa das estruturas através das quais foram solicitadas, em situação de precariedade; trata-se de toda uma camada da sociedade sobre a qual se dispõe de poucas informações. Essa pesquisa permite especialmente pôr em evidência um certo número de dados sobre o perfil sexual de mulheres muçulmanas, bem diferente do das católicas ou das sem religião. Com efeito, enquanto há aproximadamente 7% de muçulmanos na França, 27,2% deles estão entre as mulheres de grupos de discussão. O relatório concernente ao primeiro ano de funcionamento do programa foi entregue, em maio de 2000, à Direção Geral da Saúde/Divisão Aids.5 Após essa data, continuei a pesquisa sobre os comportamentos sexuais de categorias não compreendidas no programa, a saber os homens, bem como as mulheres de meios menos desfavorecidos, o que me permite distinguir especialmente as mulheres muçulmanas em situação de precariedade das que estudaram e ocupam profissões intermediárias ou quadros superiores/ profissionais liberais. Nessa segunda parte da pesquisa, recorri a uma metodologia um pouco diferente, pedindo às pessoas entrevistadas que contassem a história de sua vida amorosa e sexual (da primeira até a última relação sexual). É a partir desse conjunto de material que darei um certo número de informações sobre as relações que podem se estabelecer entre sexualidade e religião. Animadoras do planejamento familiar são mulheres remuneradas pelo Programa de Planejamento Familiar, para receber mulheres que necessitam de conselhos na área da contracepção e da interrupção voluntária da gravidez. Pessoas desempregadas que se beneficiam de um salário mínimo de inserção (Revenu Minimum d’Insertion – RMI). Foi feito um convênio, em dezembro de 1998, entre o Ministério do Emprego e da Solidariedade e a Fundação Nacional das Ciências Políticas, onde se encontra meu laboratório de integração (rattachement), o CEVIPOF. Janine MOSSUZ-LAVAU, 2000. Abordagem quantitativa e qualitativa da sexualidade de mulheres em situação de precariedade. Na França, o islamismo é a segunda religião (depois do catolicismo), em razão da presença de imigrantes, muitos dos quais instalados nesse país há várias gerações. São originários da África do Norte e da Turquia, onde as mulheres têm menos direitos que os homens, e suas tradições se perpetuam quando vivem na França. Neste artigo, veremos que as prescrições concernentes à JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 9


sexualidade levam, efetivamente, a discriminações contra as mulheres. Tratar-se-á, aqui, de apresentar a relação entre religião e sexualidade das mulheres em situação de risco, distinguindoas segundo a religião, tal como indicada por elas mesmas no questionário preenchido por ocasião da primeira etapa do programa de redução dos riscos sexuais, completando-se os dados com as informações comunicadas nas entrevistas. Antes de apresentar essas relações, convém dar algumas informações gerais sobre a população estudada, colhidas na pesquisa por questionários efetuada por ocasião dessa primeira etapa. Como era de se esperar, tendo em vista os ‘lugares’ onde essas mulheres foram encontradas, elas são muito menos diplomadas do que a população feminina global e têm também menor taxa de ocupação. A taxa de desemprego, que era de 12,5% em dezembro de 1999 para o conjunto das mulheres na França, eleva-se, entre as mulheres dos grupos de discussão, de todas as faixas etárias, a 56,5%. Enfim, quando trabalham elas recebem baixos salários como empregadas ou operárias. Mas esses diversos traços, e alguns outros importantes para o conhecimento dessa população, não estão igualmente repartidos segundo a religião declarada pelas mulheres em situação de risco. As muçulmanas são as que se casam em maior número, e um número insignificante de mulheres (0,8%) são amigadas, situação fortemente proibida nessa religião. As sem religião encontram-se mais nesta última situação, como se o fato de não ter de se submeter a normas religiosas autorizasse escolhas mais diversificadas. As muçulmanas são também as que mais frequentemente se declaram não francesas (62,4% contra 0,7% de católicas e 6,8% das sem religião). Elas, também, junto com as protestantes, são as menos diplomadas, e é preciso assinalar que entre as protestantes figura um certo número de ciganas de vida sedentária, adeptas da Igreja Evangélica, e que explicam o seguinte nas entrevistas: “no nosso meio não se vai à escola, nem se trabalha”. A relação com a atividade profissional decorre da diversidade desses níveis de educação: as católicas e as sem religião trabalham mais; e, entre as protestantes e muçulmanas, mais da metade são mulheres “do lar” (contra menos de uma em cinco entre as católicas). Essas mulheres, portanto, estão em situações mais ou menos diferentes segundo suas pertenças religiosas, e sua relação com a sexualidade pode variar sensivelmente. Se nos interessarmos inicialmente pela idade na primeira relação, veremos que a religião desempenha um papel importante na JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 10


determinação do momento em que se inicia a vida sexual: as sem religião dão provas da maior precocidade sexual – 25,9% tiveram sua primeira relação sexual aos 15 anos ou menos, contra 6% das protestantes, 7,8% das muçulmanas e 19,5% das católicas. O fato de estar afastada da religião poderia levar a negligenciar os interditos que ainda podem pesar contra a sexualidade das mais jovens. As muçulmanas são as mais numerosas a responder “nunca” ou a não responder à questão, porque sentem que isso não lhes diz respeito, sinal de que as mais jovens devem se conformar com a regra segundo a qual devem chegar virgens ao casamento. Se calcularmos, para aquelas que tiveram relações sexuais, a idade média da primeira relação, veremos que ela se eleva a 18 anos entre as católicas, 17,9 anos para as protestantes, 19,6 anos para as muçulmanas e 16,8 anos para as sem religião. As muçulmanas estão acima da idade média, visto que não podem ter relações antes do casamento. Quanto ao número baixo das sem religião, isso remete à relação já citada que pode existir entre desafeição em relação à religião e liberalismo cultural. A prescrição em vigor na religião muçulmana (a virgindade até o casamento) não é, aliás, integrada somente no discurso dos pais. Pode ser igualmente reivindicada pelas próprias jovens. Uma delas o explica assim: É a honra da família [...]. É assim que é. Não se deve procurar compreender [...]. Para nós, é tão lógico que a questão nem se coloca. É como se, quando se levanta de manhã, é preciso comer, é preciso sair. Mas várias entre elas acrescentam que não se mostram presas à virgindade unicamente para responder à exigência de seus pais, que elas mesmas fazem questão disso, que se trata também de suas próprias convicções: “Mesmo eu, pessoalmente, diz uma delas, é o que quero [...]. Não é nem mesmo em vista de meus pais. É em vista de mim mesma”. Uma outra vai ainda mais longe, declarando-se “muito ligada à religião [...]. Prefiro esperar o casamento [...]. Acho mais higiênico, muito higiênico. Acho mesmo que é até um pouco sujo”. Uma última diz: “Tenho meus princípios e faço questão de respeitá-los. Tenho também a minha honra. Não é pelo fato de não estar com minha família que devo perder minha honra”. Dito isso, ela acrescenta lembrando seu pai: “Sua filha não é mais virgem? Mas ele me teria matado”. No entanto, essas jovens têm seus namoradinhos com quem trocam carícias diversas. Mas elas deixam claro o interdito. Uma delas, de 19 anos, explica: saio com um rapaz, ele sabe, ponho logo os pingos nos is. Eles queriam ter relações sexuais porque há certas moças árabes que, de fato, não estão nem aí com a religião, mas eles sabem muito bem quais as moças com quem é preciso ter cuidado e aquelas com as quais não é preciso ter cuidado. Quanto a mim, quando não irá muito longe. Entretanto, as regras são em alguns casos transgredidas, não sem dificuldade, às vezes, para aquelas que deram um passo a mais. Uma jovem muçulmana que tem relações sexuais, na maior clandestinidade, com um jovem muçulmano diz que não só não tem prazer nenhum, como também sofre terrivelmente durante JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 11


e depois das relações. Ela se sente mal e depois, diz, “isso me arde e mal posso me sentar”. Ela mesma relaciona seu sofrimento com a transgressão representada pelo seu comportamento: “Entre nós, isso não se faz, ter relações sexuais antes do casamento”. Tem-se a impressão, ao escutá-la, de que ela se castiga de alguma forma por ter abandonado as regras em vigor na sua comunidade, não obtendo o que esperava e só experimentando, mesmo, o sofrimento.

Foto arquivo Mídia Digital

Pode-se assemelhar esse caso ao de uma outra jovem muçulmana que tem 32 anos e está casada há 1 mes. Ela foi operada porque seu hímen era “muito fechado” e engravidou sem que tivesse uma penetração completa porque não a suporta. Ela explica longamente o que sente quando seu marido tenta penetrála: Me dá medo e me faz mal ao mesmo tempo [...]. Porque para nós, porque sou de origem marroquina, para nós a mulher deve ser virgem, deve permanecer virgem até o momento do casamento, isso é muito importante [...]. Não tenho experiência sexual e, além disso, comigo isso é um pouco difícil, eu rejeito, tenho a impressão que se rasga alguma coisa. Como não conheço nada do meu corpo, tenho a impressão que me rasgam por dentro, é por isso que rejeito, não deixo ir até o fim. Ela exprime um pedido muito preciso: que lhe permitam saber como é sua vagina, por que acha que, se tivesse maiores conhecimentos, ficaria imaginando menos “as coisas”. De maneira geral, não se fala de sexualidade com as crianças nas famílias muçulmanas, e várias mulheres contam com a escola para abordar esse tipo de problema. Uma delas diz que não fala de sexualidade com seus filhos porque “eles já ouvem falar disso na escola, então não têm vontade de falar e eu também não”. Ela, no entanto, fica dividida, porque ao mesmo tempo diz de sua JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 12


filha: “Acho que aos 12 anos ela sabe demais”. Mas reconhece também que “é bom que a ensinem”. Outra muçulmana dá testemunho de uma posição bem mais hostil: Para nós, é vergonhoso, não se fala dessas coisas. É assim, bom, há livros na escola, fala-se disso, mas para nós isso é vergonhoso, não se fala nisso, papai, mamãe não falam dessas coisas. Uma outra, que tem uma filha de 19 anos, diz que também não pode “abordar uma coisa como essa” com a filha. “Nós, os muçulmanos, ficamos virgem até o casamento, então não se fala dessas coisas”. Esse bloqueio no nível da palavra sobre a sexualidade leva, aliás, uma delas a mentir para sua filha. Esta, de fato, não para de lhe perguntar como se fazem os bebês. Da primeira vez ela respondeu que não sabia, mas a menina não desanimou e perguntou: “Como é que você me fez sair?” Ora, essa criança tinha nascido por cesariana. Daí o diálogo que se segue entre a mãe e a filha: Ela passou as férias todas me perguntando isso. Outro dia ela me disse: “como é que eu saí?” Eu disse: “pelo ventre”. Ela me disse: “não, não é verdade”. Eu disse: “veja” e lhe mostrei. “É verdade”, me disse ela, “certo, eu acredito em você, mas nos filmes não é isso que eu vi.” Não consigo encontrar as palavras, não queremos contar tudo aos nossos filhos [...]. Sou pudica. Sabe-se, por estudos recentes, que se adota mais facilmente uma atitude de prevenção quando se fala de sexualidade durante a infância e a adolescência. Nesse sentido, Beatrice Ducot e Alfred Spira mostraram que, “entre os homens multi-partenaires,* 21,2% se protegem quando ouviram falar de sexualidade na infância, contra 14% em caso contrário”.6 Nas famílias onde se ouve falar de sexualidade, as atitudes são em geral mais liberais. A palavra vai a par de práticas mais livres que podem acrescentar relativamente uma gestão prudente da sexualidade. Na adolescência, no momento de fazer a sua entrada na vida sexual, ou antes, quando elas têm as suas primeiras regras, muitas jovens se veem, às vezes, em situação difícil. As mais jovens, entre elas, que frequentam os grupos de discussão muitas vezes dão testemunho nesse sentido. Uma delas, muçulmana de 23 anos, e que nunca falou de problemas sexuais com sua mãe, lembra assim as suas primeiras regras: “A primeira vez, sim, falei com minha mãe. Eu lhe disse: ‘há sangue vermelho assim’. Ela me disse: ‘são as regras’”. Uma outra nem falou para sua mãe. Ela disse à sua prima: “Tenho sangue”. E acrescenta: “Eu nem mesmo sabia o que era isso”. Para algumas, o choque foi mais violento: “Berrei pela casa toda”. Se reinar o não dito, as regras são aguardadas com angústia em certas famílias. Em um desses grupos de discussão, uma mulher, jovem magrebina, lembra uma moça sua conhecida JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 13


que, aos 13 anos, não tendo ainda tido as regras (e nem sabendo, além disso, de sua existência), foi violentamente surrada pela mãe que achava que ela tinha “ido com um homem” e estava grávida. Na questão da sexualidade, o silêncio caracteriza muito particularmente as famílias muçulmanas. As três jovens dessa religião encontradas no decurso da pesquisa indicam, Multipartenaires: homens que têm mais de uma parceira (Nota da Editoria). Béatrice DUCOT e Alfred SIRA, 1993, p. 1488. 382 Estudos Feministas, Florianópolis, 13(2): 377-386, maio-agosto/2005 todas (com uma exceção talvez), que não falam jamais desses assuntos em família, mas que, em compensação, eles são o centro das conversas entre as amigas. São todas obcecadas com a sua noite de núpcias, imaginando o que vai acontecer. Várias falam de sentimentos que confinam com a angústia: Nosso assunto principal é a primeira vez, porque todas temos medo do casamento, enfim, não, não do casamento, mas da primeira vez. Por isso, de fato, só falamos disso. O número de parceiros ao longo da vida depende também fortemente da religião. Com efeito, 61,6% das muçulmanas só tiveram um parceiro em toda a vida, contra 20% das católicas e 14,9% das sem religião. Por outro lado, encontrase uma proporção elevada de protestantes que declaram ter tido apenas um parceiro. É preciso lembrar o peso das ciganas sedentárias nessa categoria religiosa, pois elas também devem ser virgens até o casamento e totalmente fiéis ao seu companheiro. Calculando-se o número médio de parceiros, para aquelas que tiveram relações sexuais no mínimo uma vez, vê-se que ele se eleva a 4,5 entre as católicas (5,7 se forem contadas as duas mulheres que tiveram um passado de prostituição), 2,5 entre as protestantes, 1,4 entre as muçulmanas e 5,3 entre as sem religião. Haveria, portanto, uma ligação bastante estreita entre a pertença religiosa e o número de parceiros sexuais que se teria no curso da vida. A religião muçulmana seria a mais coerciva a esse respeito, e a total indiferença em relação à religião permitiria, ao contrário, uma passagem mais fácil de um parceiro a outro. Outro aspecto dos comportamentos sexuais deve ser levado em conta – a frequência das relações sexuais, medida aqui da seguinte maneira: perguntavase às mulheres dos grupos de discussão quando tinham tido a última relação sexual e elas podiam responder “a menos de uma semana”, “a menos de um mês”, “a menos de três meses”. Só daremos aqui, evidentemente, os resultados daquelas que tiveram relações no mínimo uma vez. Ainda aí a religião imprime sua marca: 69,7% das muçulmanas declaram uma relação sexual remontando a menos de uma semana, contra 50,6% das católicas, 52% das protestantes e 54,1% das sem religião. A importância do fator religioso é confirmada pelas entrevistas, nas quais a questão da data da última relação é colocada e JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 14


geralmente as mulheres muçulmanas respondem que “foi ontem à noite”, “foi há dois dias”. Uma delas, de 59 anos, por outro lado, exclamou: “Oh, agora somos velhos, fazemos muito menos frequentemente, não fazemos mais do que uma vez por semana”. De fato, essas mulheres atestam uma demanda quase quotidiana de seus maridos e explicam que, às vezes (ou freqüentemente?), bem que gostariam de não atender (porque estão cansadas, porque não têm vontade), mas que elas não têm esse direito (na sua religião, isso “não se faz”), o que, às vezes, cria problemas. Algumas sabem resistir; outras não têm escolha. Não causa surpresa, portanto, saber que 2,5% das muçulmanas não tiveram desejo nessa última relação, contra 18% das católicas e 13,9% apenas das sem religião. Devido à sua religião e à submissão das mulheres admitida por elas, as primeiras, em comparação com as outras, são um pouco mais frequentemente constrangidas, ou não têm desejo. Uma turca constata: Temos a obrigação de satisfazer nossos homens para que não procurem outras, não temos escolha. Por outro lado, isso nos é imposto pela religião. Não podemos recusar, não podemos recusar nosso marido. Uma cigana sublinha que, mesmo quando tem sono, não se permite dizer não porque “isso não se faz entre nós, recusar seu marido”. Uma muçulmana também sublinha que, da última vez, seu marido acordou-a às quatro horas da manhã e não lhe cabia dar sua opinião. Essas mulheres integraram completamente a idéia de que está fora de questão deixar de cumprir o “dever conjugal”. Isso faz parte, a seus olhos, das relações “normais” que existem entre um marido e uma mulher. Algumas tentam escapar ao que elas consideram como uma coerção por meio de astúcia, mas o resultado não corresponde forçosamente às suas esperanças. Em um dos grupos de mulheres em que essa questão da “obrigação” de se submeter aos desejos dos homens foi colocada por algumas, uma muçulmana contou que ela tinha um “truque”: usa um absorvente e dessa maneira leva o marido a crer que esteja menstruada e, assim, ele não a toca. Mas uma outra lhe retrucou que ela também, quando tenta usar um absorvente, seu marido verifica, tira o absorvente e, se não há sangue, bate nela e a estupra. A prevenção contra os riscos sexuais também não é praticada da mesma forma por todas as mulheres. No que concerne à gravidez, são as sem religião (76,6%) e as católicas (75,5%) que se protegem mais, contra 34,4% das muçulmanas, que são aparentemente mais dispostas que as outras a aceitar uma nova gravidez. Para avaliar a proteção contra os riscos sexuais (gravidez, DST, aids), foi perguntado às mulheres dos grupos de discussão se elas tinham usado preservativo por ocasião de sua última relação sexual. Vê-se que sua utilização varia com a obediência religiosa. Se 27,3% das católicas e 21,5% JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 15


das sem religião utilizaram um preservativo por ocasião de sua última relação sexual, somente 9,3% das muçulmanas e 6,9% das protestantes o fizeram. As muçulmanas (como, aliás, as adeptas ciganas da Igreja Evangélica) apresentam frequentemente a mesma justificativa: dizem que são fiéis e que seu marido é fiel, e portanto não sentem necessidade de proteção. Nas entrevistas, a referência à fidelidade recíproca é repetida regularmente pelas mulheres que não pensam muito em pedir ao seu parceiro o recurso ao preservativo. É o caso, por exemplo, das ciganas, entre as quais uma se mostra particularmente peremptória a esse respeito: Aquele com quem vivo não me deixa. Está o tempo todo comigo, eu o conheço. Ele se levanta, vai ao café, volta. Me ajuda na cozinha, nunca sai, depois vê a tevê até o dia seguinte. Eu sei que ele não vai. Se eu sei disso, eu o ponho pra fora, não o quero mais. Se ele tiver frequentado uma francesa assim, eu não o quereria mais [...]. Ele vai ver só se não for fiel. Outras muçulmanas se questionam. Uma cujo marido está sempre se deslocando a trabalho diz que ela espera não ser exposta ao risco da aids, mas acrescenta: É homem, é como todos os homens, nunca se sabe, certas coisas podem acontecer mas tenho medo, tenho medo verdadeiramente. Isso não quer dizer que não tenho confiança em meu marido, mas é um homem, é como todos os outros, portanto. Sendo assim, ela jamais pensou em se proteger e pensa que seu marido não haveria de querer usar um preservativo. Em suma, o argumento apresentado por essas mulheres que vivem uma união estável é o da confiança recíproca. As informações recolhidas por ocasião da implantação desse programa de redução dos riscos sexuais concernem, não se deve esquecer, às mulheres em situação de risco. Portanto, todos os resultados fornecidos aqui e que mostram especialmente a relação específica das mulheres muçulmanas com a sexualidade devem ser situados nesse cenário bem preciso dos meios mais desfavorecidos, pouco escolarizados, pouco ativos (no sentido de atividade profissional) e que são muito observantes em relação às normas culturais e religiosas. Essas informações não dão, portanto, uma imagem do conjunto das mulheres muçulmanas que vivem na França, mas apenas a imagem das mais economicamente e culturalmente carentes, e muito particularmente das que são as mais dependentes de um cônjuge ou de seus pais, no caso das mais jovens. Sua sexualidade está muito sujeita aos preceitos religiosos que parecem ser particularmente respeitados nos meios mais desfavorecidos. Uma mulher de origem algeriana que cresceu na França me dizia, por exemplo, de seu espanto, por ocasião de suas primeiras férias na Algéria, “ao ver até que ponto eles tinham mudado. Fomos educadas nos modelos que estacionaram nos anos 50”. Seria interessante explorar esta pista: há realmente, por razões de identidade, um particular respeito pelas normas antigas que permitem JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 16


sentir-se protegido contra uma cultura à qual não se quer aderir? Uma outra interrogação concerne às mulheres muçulmanas, ou as que, pelo menos, cresceram na religião muçulmana e que fizeram seus estudos superiores e ocupam hoje postos de responsabilidade. Em que medida sua relação com a sexualidade difere da de suas irmãs que vivem em situação precária? Há mudança de comportamento quando muda a situação socioeconômica e esta é acompanhada por mudança de relação com a religião de origem? Para tentar responder a essas questões, realizei entrevistas com mulheres de origem marroquina ou algeriana que fizeram estudos universitários e ocupam cargos importantes ou exercem profissão intelectual superior. No conjunto, elas ‘adaptaram’ os preceitos religiosos ao seu novo status. As menos desligadas da religião, fazem dela uma ‘questão pessoal’; as outras, a rejeitam totalmente. Particularmente interessante é que a sua relação com a sexualidade parece evoluir no mesmo sentido: a liberdade reivindicada nesse domínio vai a par com o afastamento da religião. Uma executiva declara que “a religião é muito pessoal”, que ela não tem de “prestar contas a ninguém”, faz o ramadã quando pode, quando seu trabalho lhe permite. Ela teve relações sexuais antes do casamento com seu futuro primeiro marido, divorciou-se, teve, então, uma aventura, e depois se casou de novo com um marroquino. Uma outra, universitária, diz que se interroga sobre Deus, sobre sua fé. Ela celebra, em família, “as festas da religião muçulmana, mas é mais uma questão de cultura, de ritual, de pertença, de uma narrativa de origem”. Ela é divorciada, casada de novo, e teve entre seus dois casamentos uma trintena de amantes. No outro extremo, uma diretora artística diz ter uma espiritualidade, mas que não é mais muçulmana e não tem nenhuma prática. Foi casada duas vezes, ficou logo viúva de seu primeiro marido, deixou o segundo e teve, no total, uma dúzia de parceiros (quase todos franceses, com exceção de seus dois maridos). Vive muito livremente com um homem depois de outro. A última de que falaremos aqui diz que não é mais crente, nem praticante, mas permanece “de cultura”. Ela teve relações sexuais antes do casamento, desposou um francês do qual se separou e teve uns trinta parceiros. Elas manifestaram bem cedo sua independência em relação ao meio de origem: uma tendo relações sexuais quando era estudante e ainda não casada (em dado momento, com dois homens ao mesmo tempo); uma outra impondo seu casamento com um homem a quem amava, mas cuja família não aceitava, e desaparecendo com ele por dois dias após a cerimônia para evitar especialmente a exposição do lençol. Uma terceira fez amor com seu marido antes do casamento. No conjunto, as que levam uma vida muito livre não falam dela com sua família de origem, nem mesmo, às vezes, com suas irmãs. Elas localizam com precisão as barreiras que não devem ser transpostas com palavras se quiserem ter paz.

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Conclusão

U

ma mesma religião de origem poderá, portanto, levar a comportamentos sexuais diferentes conforme se esteja em situação de precariedade, dependente de um homem, não diplomada, ou conforme se é financeiramente independente e detentora de um capital escolar que permite escapar mais facilmente das normas em vigor na religião de origem. Sabe-se, pelos estudos dos cientistas políticos, que o liberalismo cultural é tanto mais elevado quanto mais alto o nível de escolaridade.7 No caso das mulheres educadas na religião muçulmana que vivem na França, a regra é mais válida ainda porque o fato de continuar os estudos superiores as imerge em uma outra cultura, com outros valores. E também o fato de conquistar uma independência financeira que não é proporcionada por um marido as leva a integrar outras normas em matéria de independência. Embora a religião muçulmana prescreva comportamentos muito codificados, valores que não sofrem nenhuma acomodação no que concerne à sexualidade das jovens, vê-se que pode ser vencida, mesmo à custa de grandes dificuldades, pela Universidade e pela atividade profissional em postos de responsabilidade. Religião e sexualidade entretêm relações fortes, mas complexas, que devem obrigatoriamente ser analisadas levando-se em conta o capital escolar das mulheres entrevistadas. Todas as mulheres apresentadas aqui foram educadas na religião muçulmana, mas para aquelas que estão em situação de precariedade tudo se passa como se essa religião em que crêem e que praticam fosse o seu único quadro de referência, não estivesse em concorrência com outros sistemas de valores e determinasse, portanto, por isso mesmo, uma observância muito estrita dos valores em vigor em matéria de sexualidade. Para aquelas que se situam no outro pólo, isto é, que fizeram estudos superiores e ocupam postos de responsabilidade, a relação com a religião parece ter evoluído: ela é, para as menos afastadas, reinterpretada ‘pessoalmente’ e não as impediu, por exemplo, nem de se divorciar, nem de ter amantes. Outras se afastaram completamente a ponto de não ter mais nem práticas, nem crenças. E estas levam uma vida sexual extremamente livre, especialmente com franceses nativos, o que é interdito na religião de origem. Essas mulheres podem se sentir ligadas a uma cultura porque cresceram nesse sistema, mas se efetuou uma ruptura com os preceitos concernentes à sexualidade e elas não vivem de maneira diferente das francesas do mesmo nível sociocultural entrevistadas nesta pesquisa. Poder-se-ia sugerir, para concluir, que, pelo menos no caso da religião muçulmana, a detenção de um forte capital escolar tenderia a afastar as mulheres de uma observância estrita das práticas religiosas e a levá-las, ao mesmo tempo, a abandonar os preceitos em vigor em matéria de sexualidade. Em todo caso, nas mulheres detentoras desse capital, que ocupam postos de responsabilidade, não se encontra traço do esquema “nada de relações sexuais antes do casamento/um só parceiro: meu marido”, que prevalece nos meios da precariedade. Se um nível escolar elevado e uma autonomia

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socioeconômica não afastam necessariamente da religião (mesmo se esta tende a ser reinterpretada em termos de ‘cultura’), eles constituem, em todo caso, um obstáculo de monta para a conservação das prescrições concernentes à sexualidade. Tudo se passa como se estas prescrições não pudessem perdurar diante dos novos valores destilados na passagem pela Universidade e pela independência financeira. Gérard GRUNBERG e Étienne SCHWEISGUTH, 1990.

Referências Bibliográficas DUCOT, Béatrice; SIRA Alfred. “Les comportaments de prévencion du Sida. Prevalence et facteurs favorisants.” In: BOZON, Michelk; LERIDON, Henri (coordinateurs). Sexualité et sciences sociales. Paris: INED-PUF, sept./oct. 1993. Population, n. 5. GRUNBERG, Gérard; SCHWEISGUTH, libéralisme économique.”

Étienne.

“Libéralisme

culturel

et

In: BOY, Daniel; MAYER, Nonna (éd.). L’électeur français en questions. Paris: Presses de Sciences Po, 1990. MOSSUZ-LAVAU, Janine. Uma política de redução dos riscos sexuais para as mulheres com dificuldade de prevenção. Relatório para a Direção Geral da Saúde da França, maio 2000. 174 p. _. La vie sexuelle en France. Paris: Les Éditions de la Martinière, 2002. Sexuality and RSexuality and RSexuality and RSexuality and RSexuality and Religion: The Case of The Muslim Weligion: The Case of The Muslim Weligion: The Case of The Muslim Weligion: The Case of The Muslim Weligion: The Case of The Muslim Women in Fomen in Fomen in Fomen in Fomen in Francerancerancerancerance AbstractAbstractAbstractAbstractAbstract: In France, the Muslim religion is the second one (after Catholicism) because of the presence of many immigrants from North of Africa and Turkey, usually living there for more than one generation. In their countries, women have fewer rights than men, and this tradition is perpetuated when they live in France. This article intends to show that the prescriptions about sexuality lead to women’s discrimination. Key WKey WKey WKey WKey Wordsordsordsordsords: Muslim religion, women immigrants, rights, sexuality. Tradução de Margarida Oliva

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BRASIL Brasil entra no mapa dos triciclos Riquixás Veículo inusitado transporta cargas e passageiros com baixíssimo custo de operação Thiago Vinholes Populares na Ásia, Riquixás agora são fabricados no Brasil. Versatilidade e baixo custo são os atrativos

E

les já fazem parte da paisagem de grandes centros urbanos na Ásia, como a China e Índia, onde fervilham a cada esquina, e também começam a aparecer aos montes por cidades em regiões da América Latina, como o Peru e Colômbia, servindo como veículos para o transporte de cargas leves e passageiros. Estamos falando dos famosos Riquixás, ou se preferir pode chamar de tuk-tuk, trishaw, auto-rickshaw, baby-táxi ou bajaj. “Aqui no Brasil nos chamamos de triciclo”, conta Julio Almeida, diretor geral da Motocar, a primeira fabricante de veículos dessa “espécie” no Brasil. A empresa, que produz os triciclos da Zona Franca de Manaus (AM), oficializou neste mês o início da fabricação nacional dos triciclos. “A Motocar já existe há quase dois anos, mas ainda não havíamos atingido o índice mínimo para o triciclo ser considerado nacional. Até então eles eram emplacados como veículos importados”, explica Fábio di Gregório, diretor de comunicação da fabricante. Enfim estabelecida, a Motocar oferece no mercado brasileiro três opções de triciclos: dois para o transporte de cargas, um com baú isotérmico e outro com caçamba aberta, e um para o transporte de passageiros. Cada modelo obedece uma legislação específica, que os liberam para circular em certos lugares e em outros não. Os triciclos de carga, por exemplo, podem circular por todo Brasil, enquanto a versão para passageiros tem um uso mais restrito. “O triciclo de passageiro já é usado como mototáxi, mas para isso é necessário uma liberação municipal. Em São Paulo, por exemplo, é proibido, mas em muitas cidades do nordeste e no sul seu uso é liberado”, afirma Almeida.

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Para serem homologados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) os triciclos tiveram de ser equipados com freio de estacionamento, pisca alerta, cinto de segurança, para-choque traseiro, buzina, velocímetro, limpador de para-brisa, placa traseira e até extintor de incêndio. “O nosso triciclo vai muito além das motos adaptadas para transportar carga, que na maioria dos casos não são projetos confiáveis. Houve um profundo trabalho de engenharia em seu desenvolvimento, com freios e suspensão específicos, além do chassi reforçado”, conta Gregório.

Ao trabalho!

O

foco da Motocar com seus triciclos é oferecer uma alternativa de baixo custo para comerciantes, seja para atuar em grandes centros urbanos, onde a circulação de caminhões é restringida, ou em regiões remotas, pela facilidade de manutenção e simplicidade no manuseio do produto. “O custo para manter o triciclo é muito baixo. Ele consome pouca gasolina, algo em torno de 28 km a 32 km por litro de combustível, a manutenção também é barata, comparável ao de uma moto pequena, como a Honda CG 150”, enfatiza Almeida. “O sujeito vai gastar pouco mais R$ 100 por mês para manter o triciclo operando em perfeitas condições”, completa. A performance dinâmica, porém, fica aquém a de um motocicleta. Pelas normas do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), um triciclo para rodar no Brasil não pode passar dos 70 km/h, por isso os veículos da montadora baseada em Manaus têm velocidade máxima limitada a 65 km/h. “A limitação da velocidade acontece por meio das próprias engrenagens da transmissão”, conta Gregório. Por outro lado, a capacidade de transportar carga e pessoas se aproxima a de um automóvel. “O preço do triciclo de carga é três vezes menor que o de um furgão Fiat Fiorino, mas ele leva metade da carga que o carro pode transportar”, exalta Almeida.

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O veículo pode transportar até 350 kg, metade de um furgão Fiorino

S

egundo a empresa, os modelos de carga, que custam a partir de R$ 13.500 (mais R$ 1.000 de frete, dependendo da localidade) podem transportar até 350 kg no bagageiro, enquanto o modelo mototáxi, com preço sugerido de R$ 10.500, pode levar dois passageiros mais o motorista. Para guiar o triciclo é necessário a carteira de habilitação A, a mesma para motocicletas, e o uso do capacete é exigido apenas quando se circula em rodovias. “Na cidade não é preciso usar capacete, pois os veículos contam com capota, cinto de segurança e para-brisa com vidro laminado”, explica o diretor da marca. O modelo para transporte de passageiros, o MTX 150, é impulsionado por motor de 150 cilindradas com câmbio manual de 4 marchas com transmissão por correia. Já os modelos cargueiros MCA 150 e MCF 150, mais robustos, tem propulsor de 200 cc e câmbio de 5 velocidade com eixo cardan. Motocar é, no momento, a única marca nacional que produz os modelos, com três versões, para passageiros, caçamba e baú.

Expectativa sobre o Riquixá brasileiro "O Brasil ainda não tem a cultura do triciclo, por isso a perspectiva de crescimento é muito grande”, aposta Julio Almeida, que trabalha em diferentes frentes para aumentar o mercado da Motocar. A primeira fase consiste em ampliar a rede de concessionários, atualmente com 14 pontos espalhados JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 24


pelos estados de SP, RS, PR, MS, GO, PE, AM e PA, para mais de 60 lojas em 2013, além de aumentar o ritmo de produção de 200 unidades/mês para 900 a partir de julho do próximo ano. De acordo com a empresa, até o momento já foram vendidos cerca de 500 triciclos. A fabricante, que produz os veículos com componentes nacionais e outros importados do Peru e China, também planeja uma campanha de marketing nacional para o produto. “Até então, a divulgação da Motocar vem acontecendo basicamente no boca a boca”, conta Gregório. A marca já pensa até na reestilização visual dos produtos, o que deve acontecer até o final de 2013. Se o plano da Motocar realmente se concretizar, os triciclos compactos também têm grandes chances de compor a paisagem de grandes centros urbanos no País, pois o potencial é grande, seja para a variante de carga, que pode circular em praticamente qualquer espaço, ao modelo para passageiros, que pode atuar como mototáxi, uma categoria que não para de crescer nos rincões do Brasil.

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Mundo Crise Econômica na Europa

Trecho do Plano: (Livro Dossiê)

L

a revision del cuño de la moneda es esencial en el mundo entero. La mudanza del patron oro fue perjudicial para los estados que lo adoptaron porque no puede satisfacer al consumo. Ya hemos retirado de la circulacion casi todo el oro. Debemos implantar una moneda en base al trabajo, ya sea de papel o de madera. Imprimiremos dinero segun las necesidades naturales de cada sujeto, regulando la cantidad en funcion de los nacimientos y las defunciones. Cada departamento, cada barrio, llevara a tal efecto sus cuentas. Para evitar que se retrase la entrega de dinero al estado, las sumas y la fecha de su entrega estaran fijadas por decreto del gobierno. Asi se evitan tambien los favoritismos regionales por parte del ministerio de hacienda. Las cuentas de gastos e ingresos se presentaran siempre juntas para su debida comparacion. Presentaremos estas reformas que proyectamos en forma que no alarmen a nadie. Haremos ver la necesidad de las reformas como consecuencia de los desordenes financieros de los cristianos. El primer desorden, les diremos, consiste en aprobar un presupuesto que aumenta de ano en ano. Este presupuesto cubre gastos hasta la mitad del ano. Entonces se solicita un.

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Presupuesto rectificado que se malgasta en tres meses. Despues se reclama un presupuesto suplementario. Esto termina con un presupuesto de liquidacion. Y como el presupuesto del siguiente ano se aprueba segun el total del presupuesto general, el deficit normal anual es del 50% y el presupuesto anual se triplica cada diez años. A causa de estos procedimientos, los cofres de los estados cristianos estan vacios. Los emprestitos los han llevado a la bancarrota. Los emprestitos exponen la debilidad de los estados y el desconocimiento de sus facultades. Como la espada de damocles, los emprestitos estan suspendidos sobre las cabezas de los gobernantes. Estos, en vez de aplicarles a sus subditos impuestos temporales, vienen a pedirles prestamos a nuestros banqueros. Los emprestitos extranjeros son sanguijuelas de los estados. Si los estados cristianos no se las arrancan, acaban pereciendo a causa de la sangria que se han impuesto. En realidad, que representa un emprestito y sobre todo un emprestito exterior? El prestamo conlleva la obligacion de pagar los intereses de la suma admitida en un tiempo determinado. Si el emprestito se ha hecho a un 5% de interes en 20 anos, el estado ha pagado un interes igual al emprestito. En 40 anos habra pagado el doble, en 60 anos el triple, y la deuda queda siempre sin pagar. De ahi que, bajo la forma de impuesto individual, el estado les quita a los contribuyentes pobres para pagarles a los prestamistas extranjeros ricos. De haber reunido las riquezas nacionales para sostener sus necesidades, no habria tenido necesidad de pagar intereses. Cuando los emprestitos eran interiores, se mudaba simplemente el dinero del bolsillo del pobre al del rico. Sin embargo, una vez corrompidas aquellas personas que fue menester, dirigimos los emprestitos al extranjero. Desde entonces, las riquezas de los estados pasan anuestras cajas y los cristianos nos pagan tributo. En lo que concierne a los negocios del estado, la ligereza de los cristiano, la corruptibilidad de los ministros y la falta de conocimiento sobre hacienda de los gobernantes han llenado a los paises de obligaciones. Ya no pueden restituir las deudas. Lograr esto, nos ha costado grandes esfuerzos y mucho dinero. No toleraremos que se inmovilice el dinero. Por tal, no habra obligaciones sobre el estado. Se exceptuaran algunos compromisos al 1 % a fin de evitar que el pago de intereses alimente la voracidad de las sanguljuelas. Podran emitir bonos las compañias comerciales capaces de pagar los intereses con sus beneficios. Estas empresas emplean el dinero productivamente, mientras que el estado gasta el dinero prestado sin crear ningun beneficio (lo toma para gast arlo, no para hacerlo producir). Los valores industriales seran comprados por el mismo gobierno que, de deudor, se transformara en acreedor y no tendra ya que pagar intereses. Dicha medida acabara con la paralisis, la indolencia y la pereza que explotamos mientras los cristianos fueron independientes. JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 27


Cuan evidente es la sinrazon en los cerebros primitivos de los cristianos! Nos toman dinero a interes sin pensar que, tarde o temprano, tendran que pagarnos con los recursos del pais. Parece que no entienden que habran de devolvernos el capital prestado mas los intereses. Saldrian mejor tomando el dinero que necesitan directamente del contribuyente! Esto evidencia una sagacidad muy superior de nuestras parte: les hemos presentado el negocio de los emprestitos de tal manera que lo creen ventajoso para si... Cuando llegue el momento, presentaremos calculos claros y certeros que demostraran la utilidad de nuestras innovaciones. Esto sera posible gracias ala experiencia de los siglos que hemos vivido en los estados cristianos. Entonces se le pondra fin a los abusos, gracias a los cuales teniamos a los cristianos bajo nuestro poder. Formularemos un sistema de cuentas exactas que no le permita ni al gobernante ni al mas modesto funcionario desviar fondos sin que se note, ya sea para si o para destinarlos a proyectos que no hayamos indicado. No se puede gobernar sin tener un plan definido. Hasta quienes siguen un camino seguro, pero sin un plan de accion, se pierden en el camino. Aconsejados por nosotros mismos, los gobernantes cristianos desatendian los asuntos de estado. Perdian su tiempo en recepciones, cuestiones de etiqueta y diversiones. Los volvimos reflejos de nuestro gobierno oculto. Los datos que presentaban sus delegados estaban fabricados por nuestros agentes con el fin de satisfacer a los menos sagaces con promesas de un provechoso porvenir. Les deciamos que harian economias con nuevos emprestitos. Y no nos reclamaban nada. Fijaos bien a lo que les ha conducido su despreocupacion, a que desorden financiero han llevado el esfuerzo de sus pueblos.

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Europeus na rua contra a austeridade

Durante a greve geral, em Lisboa, a 14 de novembro.

Europa terá que escolher: O Euro ou a Democracia

C

entenas de milhares de pessoas participaram em manifestações organizadas por toda a Europa pela Confederação Europeia dos Sindicatos, em protesto contra as políticas de austeridade. Para a imprensa europeia, este cansaço para com a austeridade põe em causa o modo de restruturação orçamental. Ao mesmo tempo que os transportes públicos ficaram paralisados por grevistas em inúmeros países, registaram-se confrontos em Espanha, em Portugal e em Itália entre os manifestantes e as forças de ordem. Para El País, que titula “centenas de milhares de pessoas” que “exigem na rua que [o primeiro-ministro Mariano] Rajoy retifique a sua política”, o protesto de ontem foi "pan-europeu […] contra o diktat da austeridade":

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Assistimos em inúmeros países a manifestações e protestos reforçados pelas greves parciais em Itália e na Grécia. Não assumiram a forma das greves gerais de Portugal e de Espanha, num exemplo de reflexo ibérico que dá a impressão de que as situações sociais dos dois países se assemelham. Em todo o caso, o protesto pan-europeu implica um movimento de solidariedade sem precedentes contra os cortes orçamentais e os sacrifícios das populações por causa dos objetivos que, de acordo com os sindicatos, são as razões diretas da recessão e do desemprego em massa que se verificam na Europa meridional. Por este motivo, as instituições europeias também devem considerar-se atingidas por quem ontem protestou. A prova é que o comissário europeu dos Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn, deu uma conferência de imprensa (improvisada) perante o anúncio de que o Governo espanhol não deve pressionar mais os cidadãos em 2013. “Para os economistas”, nota em Roma La Repubblica, “os protestos são sobretudo a prova de que uma política indiscriminada de cortes e de aumentos brutais tem um efeito boomerang em vez de espalhar a confiança:

O aumento de impostos e a redução da despesa pública produz menos crescimento; menos crescimento significa menos receitas fiscais; aumenta e tudo recomeça. Nestes últimos dois anos, o agravamento da crise na Grécia foi o exemplo mais grave, mas também o mais transparente, do ciclo vicioso da austeridade a todo o custo. […] Os resultados sobre o crescimento começam a fazer-se sentir igualmente à volta dos países tradicionalmente frágeis. Depois da Holanda, a França começa a perder as forças e, sobretudo, paira sobre a Alemanha a sombra da recessão. […] Ontem, no dia da revolta europeia contra a austeridade, não houve greves na Alemanha. Veremos, daqui a um ano.

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“Violência contra austeridade chega a Portugal”, lamenta o Público, um dia depois de a greve geral ter acabado em confrontos entre a polícia e os manifestantes, perto da Assembleia da República, em Lisboa. 48 pessoas ficaram feridas e 9 foram detidas. "O que faz mover os manifestantes”, nota o diário, sejam violentos ou pacíficos, orgânicos ou solitários, é a situação de desesperança que os afeta. A queda de rendimentos, o corte de serviços públicos e o desemprego sempre foram e são ainda poderosas ignições da revolta social. Sem respostas políticas, vamos ter de viver de perto com as imagens de Atenas que até há bem pouco nos pareciam impossíveis nas ruas das nossas cidades.

“As pessoas não querem que o Governo corte nos benefícios sociais, baixe os salários dos funcionários públicos e aumente os impostos”, escreve o Gazeta Wyborcza. “Mas”, salienta o diário de Varsóvia, não dizem como é que o Governo pode pagar uma dívida contraída durante anos para financiar um sistema generoso de benefícios sociais. A ideia de que devem ser apenas os ricos a pagar a crise é politicamente correta mas não economicamente. Em todos os países, os ricos formam apenas um pequeno grupo. O orçamento do Estado é financiado pelos contribuintes com rendimentos médios, que suportam o grosso do custo da crise. De fato, a crise da dívida europeia é uma crise do modelo de Estado-Providência europeu.

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“Europa faz greve, Alemanha observa”, constata o Tageszeitung. Enquanto “milhões de trabalhadores fazem greve a protestar contra as consequências da política de crise da União Europeia, os colegas no Estado que venceu a crise enviam saudações solidárias”, ironiza o diário alternativo. Na Alemanha, os sindicatos são criticados por não terem conseguido mobilizar devidamente a população. Para o Tageszeitung, que recorda uma expressão cunhada por Angela Merkel para designar uma pessoa ou um país poupado, quase avaro, o motivo para esta indiferença relativa é o fato de a crise ainda não ter atingido nem a cabeça nem as carteiras. São inúmeros os assalariados convencidos de que uma mentalidade mais poupada não faria mal à Europa do Sul.

Jihadista convoca destruição de Esfinge e Pirâmides do Egito Murgan Salem al-Gohary é conhecido no Egípcio por fazer apologia à violência em nome da religião

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m líder jihadista egípcio convocou a população muçulmana para destruir a Esfinge e as Pirâmides de Gizé, informa o site árabe Al Arabiya. Murgan Salem al-Gohary, que afirma ter ligações com o Talibã, pediu que os egípcios repetissem o que foi feito no Afeganistão, quando

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estátuas de Buda foram removidas após a chegada dos fundamentalistas ao poder. "Todos os muçulmanos devem aplicar os ensinamentos do Islã e remover tais ídolos, como nós fizemos no Afeganistão quando destruímos as estátuas de Buda", disse Gohary em entrevista a um canal privado amplamente assistido por egípcios e árabes, segundo a Al Arabiya. "Alá ordenou que o profeta Maomé destruísse ídolos". Em resposta aos comentários de Gohary, o vice-presidente do Ennahda, partido governista da Tunísia, ligou para o programa e afirmou que o histórico comandante militar muçulmano Amr ibn al-Aas optou por deixar as construções ancestrais intactas quando conquistou o Egito. "Então quem é você para fazer isso?", perguntou Sheikh Abdel Fattah Moro. "O Profeta destruiu ídolos porque as pessoas os veneravam, mas ninguém venera a Esfinge e as Pirâmides". Gohary, 50 anos, é conhecido no Egito por defender a violência. Ele já foi sentenciado duas vezes à prisão durante o regime do ex-presidente Hosni Mubarak. Uma das sentenças o condenava à prisão perpétua, mas ele foi libertado por uma ordem judicial após a queda do antigo regime. Seus comentários foram feitos um dia após milhares de ultraconservadores religiosos egípcios se reunirem na Praça Tahrir para pedir a aplicação da Sharia (lei islâmica) à nova Constituição do país. JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 34


Novos detalhes sobre o caso Petraeus

Novos detalhes vieram à tona sobre o caso extraconjugal que levou à demissão repentina de EUA Agência Central de Inteligência (CIA) chefe David Petraeus.

Mídia dos EUA dizem que o Federal Bureau of Investigation (FBI) descobriu o caso entre o general de quatro estrelas e a sua biógrafa Paula Broadwell ao investigar assédio por e-mails para uma segunda mulher na Flórida. A segunda mulher, cuja identidade não havia sido divulgada até agora, é chamada Jill Kelley e é uma “amiga de longa data” da família Petraeus. Ela reclamou de receber e-mails ameaçadores de Broadwell. Funcionários informaram à imprensa que os e-mails ameaçadores de Broadwell, casada e mãe de dois filhos, mostrou que ela considerou Kelley como um rival potencial de seu caso com o general de 60 anos de idade. “Eu sei o que fez “,” Back Off “e” ficar longe da minha cara “, disse Kelley Broadwell nos e-mails. “Nós e nossa família fomos amigos com o general Petraeus e sua família por mais de cinco anos. Nós respeitamos sua privacidade e da família e queremos o mesmo para nós e nossos três filhos “, disse Kelley em comunicado.

O chefe da CIA renunciou em 10 de novembro sobre o caso extraconjugal, alegando que ele havia mostrado “o julgamento extremamente pobre.” Petraeus, que foi casado com sua esposa Holly por 37 anos, disse a seus amigos que ele começou o caso logo após deixar o Exército dos EUA em agosto de 2011. Ele foi nomeado diretor da Agência Central de Inteligência, em setembro de 2011, depois de cumprir uma visita de serviço no Afeganistão como o chefe de forças lideradas pelos EUA no país, com o título formal, o comandante da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF). presidente dos EUA, Barack Obama nomeou vice Petraeus, Michael Morell, como diretor interino da CIA. DB / HMV / HJL JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 35


Que outra razão faria o espião da CIA renunciar?

EUA general David Petraeus, ex-chefe da CIA Dom 11 de novembro de 2012.

Por Gordon Duff A verdadeira questão é lidar com a incerteza política, a diferença do que é dito publicamente, que é publicamente visto e o que realmente existe. Os Estados Unidos estão passando por um turbilhão político que, de muitas maneiras, paralelos o que está atualmente em curso na China. Embora a eleição tenha terminada, com uma significativa vitória para Obama, percebida pela maioria como um repúdio do apoio americano para Netanyahu, os problemas reais são muito mais sinistros.

F

orças poderosas dentro do governo estão reagindo, e não apenas às ameaças de guerra civil, assassinato e terrorismo doméstico. Há um esforço enorme e bem orquestrado clandestino para centralizar o poder por trás da presidência, preparação susceptível de conduzir a uma expansão do poder executivo. Todas as facções rivais, Pentágono, Departamento de Estado, CIA e campos de estripação rosto pela administração Obama. Será que isto representa uma mudança na política americana, tanto nacionais como estrangeiros, ou esta é uma consolidação a mando das elites dominantes invisíveis muitos afirmam controlado ambos os candidatos, Obama e Romney, igualmente? Hoje, o general David Petraeus renunciou ao cargo de diretor da CIA avistamento “mau julgamento” em sua vida pessoal, um “caso extraconjugal” como a razão. Ninguém acredita nele. Um alto general americano, o “Patton” de nosso tempo, chefe da CIA e candidato presidencial em potencial é agora um homem quebrado, a carreira em ruínas, supostamente mais um caso com um agente da inteligência feminina americana. Veteranos De hoje: Primeiro, não estamos prontos para jogar Petraeus para os lobos. Ele veio para a CIA em algemas, historicamente ligada à falsa guerra contra o terror, seu papel no Despertar Sunita “ “que pagou terroristas baathistas que agora estão rasgando Iraque distante. Então não era o seu trabalho no Afeganistão, tendo que limpar a bagunça feita por Stanley McChrystal, que, com Richard Holbrooke, sabe mais sobre

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a heroína que Arnold Rothstein já fez. É óbvio que Petraeus foi comprometido por uma potência estrangeira ou foi encontrado envolvido em algo tão sério que ele iria destruir sua carreira e reputação, por escrito, em vez de outra consequência, tipicamente “suiciding” ou prisão. Nós amigos partes e tudo que eu sei de Petraeus faz isso, as conclusões mais óbvias, muito difícil de acreditar. Ele é um homem de humor e perspicácia embora muito ambicioso. Quem poderia ter “criado” o diretor da Agência Central de Inteligência? Há uma semana, o vice-almirante Gaouette, no comando da USS Stennis e sua força-tarefa de suporte, incluindo submarinos nucleares, foi “criminoso andou” fora do baralho de vôo do porta gigante americano, 20 milhas ao largo da costa do Irã, como se ele fosse um criminoso comum. Questões Até mesmo o presidente Obama admite que seu primeiro mandato foi vencido. Podemos apresentar suas ações para análise. Um homem abertamente oposição à forma como a guerra ao terror foi travada já aumentou ataques de drones significativamente e ameaça de interferência militar na Síria. Por outro lado, ele tem sido inflexível em sua recusa em apoiar ameaças de Netanyahu contra o Irã apesar de sua pré-eleitoral exibição militar no Golfo Pérsico pode muito bem ter terminado em desastre. A remoção de Gaouette é único na história militar, com uma exceção, o disparo de McArthur Geral pelo presidente Harry Truman durante a Guerra da Coréia. Truman demitido MacArthur para não apenas planejar, mas prepara um ataque nuclear contra a China e uma invasão em grande escala do continente chinês. Com apenas um paralelo direto, no século passado, é razoável supor que Gaouette estava seguindo no caminho de 5 ex- Frota comandante, o almirante Cosgriff. Cosgriff, de acordo com Gwyneth Todd, diretor político-chefe da frota, informou Cosgriff para o Departamento de Estado quando soube que ele estava planejando ataques de falsa bandeira terroristas contra tropas norte-americanas no Golfo Pérsico teatro e estava planejando navegar navios de guerra americanos bem em águas iranianas. bandeira-falsa Para aqueles que ganharam uma hipótese conspiratória analítica quando se examina as metodologias aplicadas pela autoridade de comando misterioso, o que ordenou à Força Aérea “stand down” em 9/11, o que permitiu um bombardeiro nuclear a ser roubado de Minot Air Force Base, permitindo que elementos criminosos no governo abertamente assumir o controle das rédeas da história, apresentar o seguinte: A maior parte privatizada complexo militar / de inteligência, impulsionado por monopólios criminalizadas em narcóticos, bancos, petróleo, armas, produtos farmacêuticos e de tráfico de seres humanos tem, sem qualquer dúvida, ganhou o controle das operações da maioria das agências de governo, de todas as economias nacionais e todos os meios de comunicação, seja notícias ou entretenimento, no Ocidente. Que este intervalo de controle, um eleitorado mal informado confinada a votar em candidatos políticos constrangidos a não ser mais do que atores em um palco, criou um clima em que qualquer pessoa de falar com clareza, não apenas hoje, mas, como há muito tempo como a Primeira Guerra Mundial e todos os conflitos importantes, posteriormente, seria rotulado como um “monstro”. JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 37


Bahrain revolta ameaça a hegemonia dos EUA

Um jovem manifestante agita bandeira nacional durante uma manifestação perto de Manama.

Por Finian Cunningham

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pró-Ocidente monarquia do Bahrein vem enfrentando protestos de rua desde fevereiro de 2011 pedindo um governo eleito para substituir décadas de desgoverno e corrupção em uma família.Enquanto os governantes autoproclamados reais e seus parasitas vivem no luxo absoluto - nunca ter trabalhado um dia em suas vidas, mimados - a maioria dos cidadãos do Bahrain vivem na pobreza e sob o assédio constante de capangas do regime e esquadrões da morte contratados da vizinha sunita países, como Iêmen e no Paquistão".

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Ligar os pontos de recentes eventos dramáticos no Bahrein explicita uma mensagem inconfundível - o apoiado pelos EUA Al Khalifa regime está nas cordas políticas. Ele está tentando desesperadamente derrotar um determinado movimento pró-democracia que só não vai deitar-se ou ir embora.

O regime está lutando por sua própria sobrevivência sob pressão implacável da população de maioria xiita, que não vai recuar em suas demandas por dignidade humana e da liberdade, não importa o quanto eles são brutalizados e aterrorizados. Mas não é apenas a sobrevivência da Khalifa regime que está em jogo. É a ordem apoiado pelos EUA inteiro de monarquias árabes que tem estado em vigor há mais de seis décadas, e que agora está mostrando rachaduras na barragem. Esta ordem tem historicamente garantido o Ocidente uma fonte confiável de petróleo e, mais recentemente, é fundamental para sustentar o sistema de petrodólares falido que a Anglo-American capitalismo global depende. Além disso, as ditaduras árabes do Golfo Pérsico são um destino lucrativo para o americano e britânicos nas indústrias de armas. O último interesse vital foi sublinhada na semana passada, com a visita do primeiro-ministro britânico para os Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita -, cuja única missão era vender 9.000 milhões dólares-estima dos aviões de combate a esses regimes. O Pentágono também está planejando vender a Arábia Saudita 6,7 bilhões dólares-valor de aviões militares de transporte, em cima do acordo 60000000 mil dólares assinado no ano passado. Em uma época de endividado capitalismo norte-americano e britânico, os ditadores árabes são fontes vitais de dinheiro. Este contexto geo-estratégico fundamental para o Bahrein, explica a repressão crescente no reino pequena ilha contra os manifestantes civis, com uma proibição geral invocada pelo regime em todas as manifestações públicas. Blogueiros e organizadores capturados ou suspeita de agitar em mídias sociais foram tratados com prisão. Então, na semana passada, os governantes fizeram JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 39


o movimento orwelliano extraordinário de apagar o status de nacionalidade de 31 Bahrein líderes pró-democracia - um movimento que chocou os direitos humanos e que viola a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Imagine um governo fazendo seus próprios cidadãos “não-cidadãos.” Uma situação sinistra. Essas medidas draconianas seguidas nos saltos de explosões suspeitas na capital, Manama, e no início do mês passado, na aldeia de Eker, que custou a vida de dois trabalhadores indianos e um policial, respectivamente. As mídias sociais tem sido tratada com pena de prisão imediata.

Este teatro de truques sujos e jogar para a galeria com as acusações sensacionalistas de subversão estrangeira é, com certeza, com o objetivo de justificar o injustificável - o uso do terrorismo de Estado e de repressão contra os civis que estão simplesmente exigindo direitos democráticos básicos. No entanto, o que os últimos movimentos draconianas pela ditadura Khalifa nos diz é que o regime e seus apoiadores poderosos estão sob forte pressão para a sobrevivência política. O pró-Ocidente monarquia do Bahrein vem enfrentando protestos de rua contínuas ao longo dos últimos 21 meses - desde fevereiro de 2011 - pedindo um governo eleito para substituir décadas de desgoverno e corrupção em uma família.Enquanto os governantes autoproclamados reais e sua parasitas vivem no luxo absoluto - nunca ter trabalhado um dia em suas vidas mimados - a maioria dos cidadãos do Bahrain vivem na pobreza e sob o assédio constante de capangas do regime e esquadrões da morte contratados da vizinha sunita . países, como Iêmen e Paquistão Bahrein é principalmente a população xiita quer que o regime de Al Khalifa, liderada pelo rei Hamad, ao ser abolido - e muito bem. O regime é visto como um impostor, originária da Península Arábica, que foi instalada pelo Império Britânico para governar Bahrain, a fim de tornar o território persa e hidrovia do Golfo seguro para os interesses geopolíticos da Grã-Bretanha. Esta função do Khalifa como um proxy estrangeiro ainda persiste para os interesses americanos e britânicos. Nos últimos dois anos, em grande parte as manifestações pacíficas foram realizadas quase diariamente através do rico em petróleo do Golfo Pérsico ilha, apesar de uma brutal repressão por parte das forças do regime que causou cerca de 100 mortes desde o levante. Dois fatores reforçam a espera instável Khalifa Al no poder. Suporte, primeiro maciço da vizinha monarquias do Golfo Pérsico liderados principalmente pela Arábia Saudita. Estes não eleito sunita reis e emires financiou seu vizinho menor desde que os protestos tiveram um forte impacto na economia e na confiança dos investidores. Arábia Saudita - maior exportador mundial de petróleo - também enviou tropas para o Bahrein, que muito têm intensificado a repressão contra a população do Bahrein e escorada no regime Khalifa com um reinado de terror. segundo lugar, a monarquia do Bahrein tem sido capaz de confiar em inabalável apoio diplomático e militar dos Estados Unidos e os governos britânicos. Além das palavras ocasionais suaves de preocupação JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 40


com os direitos humanos, saudações repetidas de Washington e de Londres de “aliado” e fluxo de vendas de armas têm, com efeito, disse aos regimes do Bahrein e da Arábia que eles têm uma luz verde para esmagar a revolta popular por todos os meios necessários. O estacionamento inquestionável da Quinta Frota da Marinha dos EUA no Bahrein é talvez o sinal mais claro de Washington de que o seu patrocínio ao regime Khalifa é rocha sólida. também a escassez de reportagem nas mídias ocidentais sobre o estado de violência no Bahrain não só reflete o compromisso de Washington e Londres para o regime do Bahrein, mas a falta de cobertura da mídia tem servido para bloquear inquietação pública ocidental sobre o que são crimes em andamento contra a humanidade por Western-backed regimes. No entanto, o formidável apoio externo para a repressão do regime do Bahrein não impediu as pessoas de continuarem persistindo em suas demandas por liberdade democrática. É testemunho do povo do Bahrain que, apesar de terrorismo de Estado imenso e violações, a gravação de manifestantes, disparando gás tóxico em casas, a prisão de milhares de pessoas por tribunais militares, detenção ilegal e tortura, perseguições nos locais de trabalho apesar de todos esses crimes, as pessoas têm permanecidas firme em suas demandas. Esta tenacidade do povo diante da implacável brutalidade não só enfureceu o regime Khalifa. Ele é visto como profundamente preocupante para a sua permanência no poder. O regime esgotou todos os meios de repressão e ainda assim as pessoas ainda estão saindo às ruas pedindo a sua queda e substituição com o governo eleito. Mais significativamente, a persistência do movimento pró-democracia no Bahrein é ainda mais alarmante para os que apoiam o regime. A urgência com que a Arábia Saudita e os outros do Golfo Pérsico sheikhdoms enviaram tropas para o Bahrein no ano passado traiu as apreensões profundas desses monarcas para extinguir a revolta árabe que se espalhou a partir do Oriente Médio e Norte da África para o Golfo Pérsico. Afinal, essas monarquias regra sobre suas populações com controle despótico absoluta, eles estão todos marcados por graves restrições à liberdade de expressão e de intolerância de qualquer dissidência. Qualquer, dominação obscurantista das populações é sempre maduro para derrubada e, especialmente, em uma era de comunicações globais. Do ponto de vistas dos governantes árabes, a revolta popular Bahrein representa um desenvolvimento extremamente perigoso, não só para o status quo das Khalifas , mas a todo o sistema monárquico no Golfo Pérsico. Bahrein em si é um pequeno player, entre as monarquias do Golfo Pérsico. Mas, como um castelo de cartas, todo o edifício do governo monárquico no Golfo Pérsico só é tão forte quanto o seu membro mais fraco.

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Grave Problema Social Em qualquer noite, 76.000 combatentes veteranos estão desabrigados

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eteranos que comem da Fundação de Santo Antônio, em São Francisco recebem um saco de presente completo com um novo par de sapatos no Dia dos Veteranos, dizem autoridades. “A realidade dolorosa é que 20 por cento das cerca de 3.000 refeições que servimos diariamente no Santo Antônio são servidos aos veteranos”, disse Stenger, em comunicado. De Santo António e da Administração de Veteranos fornecem ajuda aos veteranos que enfrentam isolamento extremo e serviços para ajudá-los a reconstruir suas vidas, disse Stenger. Os Departamentos de Assuntos de Veteranos e Habitação e Desenvolvimento Urbano, disseram em um relatório recente estima-se 76.000 veteranos semteto. “Esta população é composta por veteranos dos conflitos diferentes, que vão desde a II Guerra Mundial aos conflitos atuais. Embora a pesquisa indica que aqueles que servem no Vietnã tarde e pós-Vietnã era estão em maior risco de abandono, veteranos dos conflitos atuais no Afeganistão e no Iraque, muitas vezes têm deficiências graves que são conhecidos por ser correlacionados com os homeless, a Aliança Nacional para Acabar Sem-Abrigo, em Washington, disse em seu site. UPI

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Preparação para a grande festa do Eid al-Adha

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id al-Adha também chamada Festa do Sacrifício, é um feriado de 3 dias religioso importante celebrado pelos muçulmanos em todo o mundo para homenagear a disposição do profeta Ibrahim (Abraão) para sacrificar seu jovem primeiro -nascido filho Ismail (Ismael) a como um ato de submissão a Deus e aceitação de seu filho do sacrifício, diante de Deus interveio para fornecer Abraão sacrificar um carneiro no lugar. Os 3 dias e 2 noites de Eid al-Adha é celebrado anualmente no dia 10, 11 e 12 de Dhu al-Hijjah, o décimo segundo mês e última do calendário lunar islâmico. Paula Nelson

Um mercado de gado antes do Eid al-Adha sacrificial festival em Karachi, 24 de outubro de 2012. Eid al-Adha, ou Festa do Sacrifício, a vontade honras de Abraão de sacrificar seu filho Ismael por ordem de Deus, que, segundo a tradição, desde então, um cordeiro no lugar do menino. (Asif Hassan / AFP / Getty Images)

Paquistaneses andarm em um mercado de gado criado em um campo, para as próximas férias muçulmano de Eid al-Adha, ou "Festa do Sacrifício", durante o pôr do sol, na periferia de Islamabad, Paquistão, 24 de outubro de 2012. (Muhammed Muheisen / Associated Press)

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Uma ovelha espera para ser vendida a um mercado antes do Eid al-Adha, em Srinagar, Índia, outubro 23,2012. Os muçulmanos celebram o Eid al-Adha abatendo ovelhas, cabras, camelos e vacas. O abate comemora a história bíblica do profeta Abraão, que estava a ponto de sacrificar o filho para obedecer a ordem de Deus, quando Deus intercedeu pela substituição de um carneiro no lugar da criança. (Mukhtar Khan / Associated Press)

Camelos são expostos para venda em um mercado, para as próximas férias muçulmano de Eid al-Adha, em Karachi, Paquistão, 24 de outubro de 2012. (Shakil Adil / Associated Press)

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Menino dança com uma ovelha em um mercado de gado antes do Eid al-Adha em Sanaa, 24 de outubro de 2012. Muçulmanos ao redor do mundo comemoram o Eid al-Adha abatendo ovelhas, cabras, vacas e camelos, para comemorar a disposição do Profeta Abraão para sacrificar seu filho Ismail no comando de Deus.(Mohamed al-Sayaghi/Reuters)

Uma ovelha é pesada em um mercado antes do Eid al-Adha em Srinagar, Índia, 23 de outubro de 2012. (Mukhtar Khan / Associated Press)

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Um menino prende uma ovelha enquanto espera por clientes em um mercado de gado em Cabul, 23 de outubro de 2012. Muçulmanos de todo o mundo estão se preparando para celebrar o Eid al-Adha. (Mohammad Ismail / Reuters)

Uma criança egípcia está entre um grupo de ovelhas em uma calçada, colocados à venda em preparação para o Eid al-Adha, um dos feriados mais importantes do calendário islâmico, no Cairo, Egito, 21 de outubro de 2012. (Nasser Nasser / Associated Press)

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As crianças sentam entre os animais em um mercado em Lagos, Nigéria, 23 de outubro de 2012. Muçulmanos em todo o mundo vai celebrar o Eid al-Adha, ou Festa do Sacrifício, comemorando a provisão de Deus de um carneiro para substituir o sacrifício iminente Abraão de seu filho, onde os muçulmanos capazes oferecem ou uma cabra, ovelha, vaca, búfalo, ou de camelo durante a festa rituais. (Domingo Alamba / Associated Press)

Um menino afegão segura uma corda amarrada a uma vaca para trazê-lo para vender em um mercado de gado para o Eid al-Adha próximo festival em Cabul, Afeganistão, 24 de outubro de 2012. (Musadeq Sadeq / Associated Press)

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Um afegão vendedor usa sprays de cor na cabeça de suas ovelhas para tê-la reconhecido em um mercado de gado para o próximo Eid al-Adha, em Cabul, Afeganistão, 24 de outubro de 2012. (Musadeq Sadeq / Associated Press)

Um açougueiro egípcio detém uma ovelha em uma calçada, parte de um grupo de ovelhas que é oferecido para venda em preparação para o Eid al-Adha, um dos feriados mais importantes do calendário islâmico, no Cairo, Egito. Os egípcios estão sentindo o aperto de 19 meses de turbulência política que destruiu a economia da nação e trouxe para casa o significado do Festival de quatro dias do Sacrifício, que começa sexta-feira. (Nasser Nasser / Associated Press)

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Camelos são alimentados em um mercado de gado antes do Eid próximo festival al-Adha, perto da cidade de Jenin Cisjordânia, 24 de outubro de 2012. Os muçulmanos celebram o Eid al Adha, ou Festa do Sacrifício, em 27 de outubro, através do abate de ovelhas, cabras, vacas ou camelos. (Mohammed Ballas / Associated Press)

Uma criança egípcia olha partes de animais expostos para venda na loja de um açougueiro ar livre, em preparação para o Eid al-Adha, um dos feriados mais importantes do calendário islâmico, em uma calçada, no Cairo, Egito. Os egípcios estão sentindo o aperto de 19 meses de turbulência política que destruiu a economia da nação e trouxe para casa o significado do Festival de quatro dias do Sacrifício. (Nasser Nasser / Associated Press)

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Um açougueiro egípcio exibe carne à venda na loja ar livre com árabe que diz: "Buffalo 44", em preparação para o Eid al-Adha, um dos feriados mais importantes do calendário islâmico, em uma caminhada lado, no Cairo, Egito . (Nasser Nasser / Associated Press)

Compradores afegãos lotam o mercado Mandave principal no centro de Cabul, 23 de outubro de 2012, à frente da festa muçulmana de Eid al-Adha. Eid al-Adha (a Festa do Sacrifício) é comemorado em todo o mundo muçulmano. O festival cai no décimo dia de Zulhijjah, o último mês do calendário muçulmano. (Jawad Jalali / AFP / Getty Images)

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Mulheres afegãs fazer compras em um mercado à frente da próxima Eid al-Adha, em Jalalabad leste de Cabul, Afeganistão, 24 de outubro de 2012. (Rahmat Gul / Associated Press)

Um vendedor de doces afegão espera por clientes no centro de Cabul, 23 de outubro de 2012, à frente da festa muçulmana de Eid al-Adha. Eid al-Adha (a Festa do Sacrifício) é comemorado em todo o mundo muçulmano como uma comemoração da disposição de Abraão de sacrificar seu filho para Deus. O festival cai no décimo dia de Zulhijjah, o último mês do calendário muçulmano e vacas, camelos, cabras e ovelhas são tradicionalmente abatidos no dia mais sagrado.(Jawad Jalali / AFP / Getty Images)

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Um comerciante afegão organiza burcas em sua loja, no centro de Cabul, 23 de outubro de 2012, à frente da festa muçulmana de Eid al-Adha. Eid al-Adha, celebrado em todo o mundo muçulmano. (Jawad Jalali / AFP / Getty Images)

Pedestres caminham em direção a casa ao longo de uma estrada poeirenta no centro de Cabul, 23 de outubro de 2012, à frente da festa muçulmana de Eid al-Adha. Eid al-Adha. (Jawad Jalali / AFP / Getty Images)

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Nasa mostra retrato do ar na Terra

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Nasa divulgou uma imagem de alta definição que mostra concentrações na atmosfera de poeira (em vermelho), levantada da superfície pelo vento; de sal marinho (azul), carregado por ciclones; de fumaça (verde) produzida por incêndios; e de partículas de sulfato (branco), emitidas por vulcões e combustíveis fósseis.

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SAúDE Os paradoxos Porque o HIV é muito pior do que podíamos imaginar

Por Cesar Grossmann em 8.10.2012 as 18:00

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ma epidemia devastadora de salmonela atingiu a África Subsaariana recentemente. Por conta da baixa imunidade da população, causada por doenças como a Aids, os pacientes não estão respondendo ao primeiro conjunto de antibióticos usados para combater a doença, o que exige o uso de drogas mais caras no tratamento da condição. Chamada de salmonela não tifoidal (na sigla em inglês, iNTS, invasive Non-Typhoidal Salmonella), essa é uma forma relativamente nova da salmonelaTyphimurium pathovariants, que se espalhou a partir de diferentes focos no centro e sul da África, emergindo em duas ondas separadas, a primeira em 1960 e a segunda em 1977. Recursos sem precedentes são investidos em tratamento e prevenção da Aids. Porém, as verbas não são bem gastas, pois falta aos países uma visão mais ampla e estratégica sobre diversos aspectos da doença. (foto: Eric Miller/ WHO)

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Diferente da salmonela comum, que ataca o sistema digestivo e causa uma diarreia, a iNTS é uma infecção do sangue, que mata ente 25% e 45% dos africanos subsaarianos que contraem a mesma, contra 1% dos infectados no resto do mundo. A razão para ela ser tão letal pode ser desnutrição, infecção paralela com a malária ou com HIV, ou até possivelmente com a nova versão mutante da bactéria salmonela. Em um novo estudo, pesquisadores analisaram o genoma da bactéria e descobriram que ela está evoluindo para uma forma mais parecida com a tifoide, que se espalha de forma mais eficiente pelo corpo humano. Esse conjunto de fatores – HIV, malária e desnutrição – permitiu que esta bactéria penetrasse, se adaptasse, circulasse e sobrevivesse. O vírus da Aids forneceu à bactéria da salmonela uma população humana enfraquecida que a permitiu evoluir para uma forma mais letal. Outro fator importante para o sucesso da disseminação da iNTS foi o desenvolvimento humano de resistência a várias drogas usadas para tratar infecções no sangue (você já deve ter ouvido falar que, quanto mais nós usamos determinados remédios, mais bactérias mutantes que resistem a eles sobrevivem e se reproduzem, as chamadas “superbactérias”). Mas nem tudo são más notícias. O estudo representa o primeiro uso do sequenciamento completo do genoma para rastrear a disseminação da iNTS, conhecimento que ajudará os pesquisadores a determinem como a doença é de fato transmitida na população africana subsaariana, um mistério ainda não resolvido, embora existam evidências de que ela é transmitida de pessoa para pessoa. [io9, Nature]

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Cientistas tratam câncer usando salmonela O câncer é uma das doenças mais pesquisadas no planeta e qualquer avanço em seu tratamento ou diagnóstico causa grandes esperanças de salvar vidas. Pesquisadores americanos e italianos desenvolveram em conjunto um novo método para matar as células cancerosas através de uma bactéria conhecida – a salmonela.

A salmonela pode causar infecção, diarréia, febre e cólica abdominal. Porém, os pesquisadores dizem utilizar um tipo de bactéria modificada, que não causa nenhum mal ao organizmo. Ela é usada por ser capaz de estimular uma resposta imunológica no corpo humano que o leva a atacar as células cancerosas e destruí-las. Os pesquisadores fizeram as primeiras experiências em ratos e depois em células cancerosas e células do sistema imunológico retiradas de pacientes humanos, e descobriram que a salmonela tinha o mesmo efeito em todos os casos. Eles se consideram prontos para testar o método em humanos, mas estão esperando autorização. O processo de sinalização das células cancerosas usa uma proteína chamada conexina 43. Esta proteína é responsável pelos minúsculos canais de comunicação entre diferentes tipos de células. Segundo os pesquisadores, estes canais permitem que os peptídeos do tumor entrem nas células imunológicas e ajam como indicadores, marcando as células cancerosas pelo corpo, desencadeando uma resposta do sistema imunológico. Os investigadores visam principalmente as células de melanoma, que é a forma mais letal de câncer de pele, que tem poucos tratamentos disponíveis. No entanto, os pesquisadores afirmam que o tratamento também pode ser usado para atingir qualquer outro tipo de câncer. [DailyTech]

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Gastronomia Arroz com Calabresa e Vegetais

Esse é o tipo de comida que tem na mesa do dia a dia aqui em casa. Super prática porque é um prato único. Faça uma saladinha para acompanhar e o rango tá pronto. Para quem não curte linguiça, pode usar frango, carne, ou até cogumelos no lugar (para uma versão vegetariana). É bem simples:

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Refogue 1/2 cebola , 2 dentes de alho picados e 1 xícara de calabresa picada. Quando a linguiça dourar, junte 1/2 xícara de pimentão amarelo em cubos, 1 tomate sem semente picado e 1 xícara de abobrinha picada (eu descarto a parte do meio por ser muito mole). Junte 1 envelope de caldo de legumes em pó e misture. Acrescente 1 xícara de arroz crú e refogue mais um pouco. Cubra com água fervente até passar um dedinho do nível do arroz e deixe cozinhar com a panela semitampada. Neste caso não uso sal porque a calabresa e o caldo em pó já são suficientes, mas quem fizer com frango ou cogumelos talvez seja necessário. Para enformar o arroz e só passar um pouco de azeite ou óleo em um potinho e pressionar bem o arroz dentro dele. Depois é só virar no prato.

Laminado de Batatas

A receita é uma espécie de "lasanha" com camadas de batata e creme. Delícia! Vamos à receita: Comece pelo creme, misturando: -

100ml de creme de leite sem soro; 2 colheres (sopa) de creme de ricota (ou requeijão); 1 gema; sal e nóz moscada à gosto.

* É importante que o creme fique bem salgadinho porque não vai sal nas batatas. JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 63


Fatie 6 batatas em lâminas bem finas. Unte um refratário com manteiga ou margarina e comece com uma fina camada de batatas, depois creme (também em pouca quantidade) e vá intercalando. Ao final, termine com creme e queijo parmesão ralado. Leve ao forno médio preaquecido coberto com papel alumínio por 35 minutos. Retire o papel e volte ao forno para gratinar ou no (grill). * Se você preferir, pode fazer o molho branco (ou béchamel) e misturar uma gema (a gema serve para deixar firme feito torta, senão na hora de cortar desmancha).

Esta receita rende 6 porções. JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 64


Esportes Homem mais rápido de quatro entra para o Livro dos Recordes

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interesse por macacos fez com que o japonês Kenichi Ito, 30 anos, aprendesse a correr de quatro. E seus treinamentos deram tão certo, que ele acaba de quebrar sua própria marca e confimar seu nome no Livro dos Recordes, como homem mais rápido do mundo correndo de quatro. Foto de (Foto: Reprodução Internet) No início do ano, Kenichi foi nomeado, pela primeira vez, como o homem mais rápido do mundo a correr “de quatro”. O japonês correu 100 metros em 18.58 segundos.

Kenichi chegou a treinar na cidade e já foi parado muitas vezes pela polícia devido à sua corrida estranha.

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Os 10 Esportes Mais praticados no Brasil Escrito por: Samuel

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ue o Brasil é o país do futebol, ninguém duvida. Mas o que pouca gente sabe é que em solo canarinho se praticam muito mais esportes do que os convencionais futebol, vôlei e basquete. Existem diversas modalidades que vêm tomando o coração dos brasileiros – dentre elas o Rugby, que ainda não entra na lista, mas para que isso aconteça é só uma questão de alguns anos. As piscinas também estão entre as preferências dos brasileiros quando o assunto é praticar esportes, e as artes marciais não ficam atrás. Confira agora quais são os dez esportes mais praticados – e consequentemente, mais populares – do Brasil.

10 Esportes mais praticados no Brasil – Imagem Gustavo Lagaris

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1 – Futebol: torcer é sempre bom, mas nem só de arquibancada vive o esporte no país. A primeira paixão do brasileiro também é preferência nos clubes e escolinhas, e garante pouco mais de trinta milhões de pessoas praticando ativamente o esporte no Brasil. Difícil, mesmo, é conseguir se profissionalizar. Mas nenhuma dessas trinta milhões de pessoas dispensa uma pelada de fim de semana… 2 – Vôlei: o esporte ganhou duas medalhas na última edição dos jogos olímpicos, sendo ouro o vôlei feminino e prata o vôlei masculino. A ascensão do esporte nos pódios mundiais e olímpicos pelos anos afora acabou conquistando o público, que hoje faz do vôlei o segundo esporte mais praticado no país, com a metade dos praticantes de futebol: 15,4 milhões de pessoas se dedicam a dar manchetes e saques em quadras do Brasil inteiro. 3 – Tênis de Mesa: acredite se quiser, o tênis de mesa é o terceiro esporte mais praticado no país. O esporte conta com doze milhões de mesatenistas em solo brasileiro e faz suar tanto quanto qualquer outro esporte. Além disso, desenvolve habilidades como lógica, estratégia e rapidez. Por isso é tão popular. 4 – Natação: com onze milhões de praticantes no Brasil, o esporte vem se tornando uma potência nacional, e é difícil não ver um brasileiro em pódios de competições mundiais. A natação é, também, um dos esportes que mais melhoram o condicionamento físico de seus praticantes. 5 – Futsal: a paixão pela bola é tanta que essa outra modalidade do jogo mais popular do Brasil fica em quinto lugar na lista de mais praticados. O futebol de quadra tem 10,7 milhões de atletas no Brasil. Visto que os times são compostos de seis pessoas, haja campeonato para juntar esse tantão de gente… 6 – Capoeira: a luta mais popular do Brasil, de origem africana, é a capoeira, que se divide em jogo, dança, luta e arte. É bonito de olhar e super gostoso de praticar. Prova disso é que o esporte tem nada menos do que seis milhões de adeptos em todo o país.

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7 – Skate: se o basquete é o esporte mais popular dos Estados Unidos, no Brasil ele nem entra na lista de mais praticados. Ao invés dele temos esportes como o skate, algo bem alternativo, que é a paixão de quase três milhões de pessoas em território nacional. E, claro, é outro esporte tipicamente americano. 8 – Surfe: com um litoral do tamanho do nosso, era de se esperar que um esporte náutico estivesse na lista dos mais populares. O surfe tem 2,4 milhões de adeptos e praticantes no Brasil, e a comunidade só cresce ao longo dos anos. A receita? Ser um esporte de intenso contato com a natureza, além de dar uma aura de meditação ao atleta… 9 – Judô: dentre as artes marciais mais populares do Brasil (país que criou o jiu-jitsu, por exemplo), está o judô. Esporte olímpico, contabiliza um número de 2,2 milhões de judocas espalhados país afora. Por ser, também, uma das artes marciais mais intensas, exige muita concentração, preparo e treino. 10 – Atletismo: correr faz sempre muito bem para o corpo e a mente, e ainda dá para se profissionalizar no esporte, que tem hoje 2,1 milhões de praticantes no Brasil. Isso contando apenas os profissionais e semi-profissionais, e não aqueles que correm por prazer ou apenas para manter a forma. É, também, um dos esportes que mais cresce em número de adeptos no país, por ano.

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Utilidade Pública Colaborador da Matéria - João Pedro Gutierrez Teixeira Dra. Maria José de Souza Filha, é Advogada Associada do escritório Petrilli Pereira, no Bairro de Santana, em São Paulo. Militante em São Paulo, Bacharel em Direito pela Universidade São Judas Tadeu em São Paulo, Pós-graduanda do MBA em Direito Imobiliário pela Faculdade Legale, membro colaborador da Comissão de Direito Imobiliário e Urbanístico na OAB/ SP, lança seu primeiro livro: “O DIREITO DO CONSUMIDOR NO COMÉRCIO ELETRÔNICO: Direito de Arrependimento”. O livro foi publicado pela Editora Perse e pode ser encontrado à venda no próprio site da Editora, impresso ou digital, é uma obra que vem de encontro a uma nova realidade que ira ajudar não só aos Internautas, mas toda a população ao que se refere a seus direitos e suas ansiedades. Á Caminho do Fórum de SP, em um papo descontraído, fizemos uma entrevista com a Dra. Maria José, confira!

JHC - Dra. Maria José fale um pouco sobre o inicio de sua carreira? Dra. Maria José - Todo começo é difícil, mas estou construindo minha carreira com base sólida. Tem que haver planejamento e muita perseverança para superar as adversidades que aparecerão. JHC - Por que Pós em Direito Imobiliário? Dra. Maria José - Porque é um ramo fascinante e pouco explorado, muito embora o “boom imobiliário” aqui no Brasil tenha mostrado um leque de oportunidade, bem como problemas a serem sanados, infelizmente existem poucos profissionais aptos para atuar no ramo. JHC - O que pretende estudar posteriormente? Dra. Maria José - Pretendo estudar mais direito privado. JHC - Dra. Como foi à idéia de lançar o livro O DIREITO DO CONSUMIDOR NO COMÉRCIO ELETRÔNICO: DIREITO DE ARREPENDIMENTO? Dra. Maria José - O livro surgiu de uma necessidade de desenvolver um trabalho científico na faculdade de direito da universidade, escolhi um tema JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 69


que reflete um problema que surgiu com as novas tecnologias, que são as dúvidas jurídicas nas compras realizadas pela internet.

JHC – Quais os benefícios de conhecimento ao consumidor do Livro? Dra. Maria José - O livro aborda o tema de forma simples, o objetivo é deixar a informação acessível ao leigo e útil ao profissional de direito. JHC- Pretende lançar um novo livro? Dra. Maria José - Sim, futuramente pretendo encabeçar um novo projeto científico, mas no momento vou me restringir a escrever alguns artigos científicos. JHC - Poderia nos falar deste novo livro? Dra. Maria José - Ainda estou trabalhando no projeto basilar dele, está em estágio primitivo. O próximo trabalho se baseará na Lei 6766-79 que é a Lei do Parcelamento Urbano, o tema delimitado abordará os contratos imobiliários tomando por base esta lei. JHC - Em sua opinião, o que não pode faltar em um bom livro? Dra. Maria José - Soluções ou sugestões, afinal não basta apontar o problema. A JHC Mídia Digital, agradece a participação da Dra. Maria José contribuindo com esta entrevista em mais uma edição.

JHC Mídia Digital - Edição 006 Ano 2012 70


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