CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES DE SÃO PAULO Bacharelado em Artes Visuais, Pintura, Gravura e Escultura
FERNANDA HEITZMAN BM8BAV
Retumbante Natureza Humanizada de Luiz Braga Curadoria Diógenes Moura
Agosto 2014 São Paulo
PORTO, Giselle Moreira. A Amazônia de Luiz Braga. Jornal da Fotografia. Disponível em http://www.sescsp.org.br/programacao/32203_RETUMBANTE+NATUREZA+HUMA NIZADA Acesso 2 AGO 2014 SESC, Retumbante Natureza Humanizada. Disponível em https://www.jornaldafotografia.com.br/noticias/amazonia-de-luiz-braga/ Acesso 2 AGO 2014. Luiz Braga nasceu em Belém, PA, em 1956. Começou a fotografar com 11 anos de idade. Seu trabalho se voltou para retratos, publicidade e fotografia de arquitetura. Sua obra é reconhecida pelo experimentalismo e abordagem da cor, fazendo com que ultrapassem os limites do que já era conhecido. Na mostra Retumbante Natureza Humanizada, estão cerca de 140 imagens, desde os seus primeiros registros, até sua produção mais recente, onde Luiz Braga se refugiou das grandes cidades brasileiras, reinventando seu olhar, como a ilha de Marajó, onde nasceu a série Nightvisions. O título foi extraído do ensaio As Fontes do Olhar, de José de Jesus Paes Loureiro, que sugere uma apreensão estética da Amazônia como alternativa à descaracterização que ameaça sua cultura regional. O autor propõe uma abordagem sobre a natureza amazônica: natureza no sentido de caráter (de condição intrínseca à sua existência) e no sentido de bioma (espaço habitado por um conjunto de seres vivos que interagem entre si). (PORTO, Giselle Moreira. A Amazônia de Luiz Braga. Jornal da Fotografia, 2014) Segundo Luiz Braga, ele não é do tipo adepto fotógrafo safári, o mais importante, é registrar as particularidades da região, e não o que consideram exótico, assim como é visto em seus ensaios A margem do Olhar (1985-1987) e Retratos Amazônicos (2005). Braga, não faz fotografias da interferência do homem na Amazônia e sim, da sua presença, o dignificando.
Destaque para os habitantes de Belém e da Ilha de Marajó, “lugar onde as árvores falam, onde famílias inteiras descansam nas cadeiras e até em pequenos sofás, nas portas das casas, diante do lugar, como se estivessem no cinema vendo a vida passar em technicolor”, explica Diógenes Moura, que já comparou o trabalho de Luiz ao de Mário Cravo Neto na medida em que ambos interpretam seu povo “com a riqueza de quem convive diariamente com essa retumbante natureza humanizada”. (PORTO, Giselle Moreira. A Amazônia de Luiz Braga. Jornal da Fotografia, 2014)