A Cultura do Salão

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História da Cultura e das Artes

A CULTURA DO SALÃO

Trabalho Realizado por: Hélder Silva nº6

Intrudução

Este trabalho é sobre o sétimo módulo da disciplina História da Cultura e das Artes, A Cultura do Salão, mais concretamente irei começar por falar do iluminismo, de seguida irei falar sobre o Salão e a sua importância para aquela época. Irei também falar sobre a arte rococó. as sua caratcteristicas e principais artistas. Para a conclusão irei falar sobre Rousseau, um importante filósofo do iluminismo.

Indice Iluminismo - pág.2 O Salão - pág.3 Rococó- pág.4 Rococó na Pintura - pág.5 Rococó na Escultura - pág.6 Rococó na Arquitetura - pág.7 Principais Artistas - pág.8 Rousseau - pág.11


História da Cultura e das Artes

O ILUMINISMO Acreditavam que o conhecimento era o único processo para o homem se libertar da servidão, dos preconceitos e dasinjustiças que marcavam a sociedade da época. A liberdade, a igualdade e a felicidade eram os direitos de todos os homens. Foi a corrente cultural que levou ao Liberalismo e às Revoluções Liberais, que assinalaram a ruptura com o Antigo Regime, baseando-se na: - liberdade económica; - igualdade social; - divisão dos poderes.

Meios de Difusão

Contacto directo entre o autor e o leitor; Imprensa, através de revistas e periódicos; Academias e Universidades; Sociedades Literárias; Salões, Cafés e Clubes; Enciclopédias;

Poder da razão da técnica e do progresso

Escola de Atenas (1509), Raphael


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O SALÃO

o novo espaço de conforto e intimidade (local)

Discutiam-se assuntos da época Banquetes, Bailes e Festas; Reunia-se a família; Reuniões; Divulgação de músicos, cantores de ópera, escritores, filósofos e cientistas.

Filósofos Iluministas reunidos no salão de madame Geoffrin (1812), Anicet-Charles Lemonnier

CENTRO DA VIDA SOCIAL, CULTURAL E ARTÍSTICA


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Rococo

A arte rococó servia para amenizar os conflitos vividos no cotidiano. Era muito empregada para atender aos caprichos e necessidades da classe alta deste período. Uma das preocupações da nobreza, na época, era ornamentar os ambientes.

Buscava a suavidade em contradição ao Barroco. Mas, não apresentava a mesma religiosidade e dramaticidade deste. Expressou-se por meio de diversos tipos de arte. Se fez presente na pintura, na escultura, arquitetura e música, entre outras. Suas características envolvem: - A utilização de delicada leveza de traços e aplicação de linhas sutis. - Presença de suavidade e luminosidade nas cores, em contraposição ao estilo Barroco que prima pelas cores intensas. - Emprego de linhas curvas. - Utilização da natureza como tema. Manifestado por flores, pássaros, cascatas, rochas, plantas. - Emprego de temas referentes ao cotidiano. - Utilização de temas voltados para relações humanas. - Temas que retratam a vida profana dos aristocratas. - Reflexão sobre o sensual, agradável, extravagante. - A arte Rococó sofreu no Brasil, influência de temas religiosos, porém isto não ocorreu em outros países.

Interior do Palácio de Nymphenburg, Munique


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O Rococó na Pintura Na pintura o destaque fica por conta das cenas mundanas.

O casal Andrews (1749), Thomas Gainsborough

São utilizados dois tipos de plano de fundo. Um que prioriza parques, natureza e jardins. Outro que retrata ambientes de luxo. Não representavam, em seus quadros, temas religiosos e mitológicos.


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O Rococó na Escultura A escultura representou muitos nobres e influentes da época. Linhas mais leves e suaves eram aplicadas em estátuas que serviam à decoração. Algumas características da escultura Rococó: - Utilizavam o mármore, porém davam preferência aos materiais que aceitam melhor as cores leves, como a madeira e o gesso; - A escultura deixa de lado as linhas do barroco e suas estatuetas tornam-se mais reduzidas; - Trabalha com motivos que tem por objetivo criar elementos decorativos; - Criam souvenir que revelam cenas gentis e graciosas e brincadeiras da infância; - As criações são feitas em cores luminosas e demonstram espontaneidade.

Cupido (1750), Edmé Bouchardon


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O Rococó na Arquitetura O Rococó manifestou-se na arquitetura especialmente em ambientes interiores. Era expresso através de decoração minuciosa e muito ornamentada, rica em detalhes. A arquitetura dos ambientes estilo rococó é especialmente diferenciada. Investe nos formatos ovais, nas paredes com pinturas suaves e luminosas. Os ambientes ainda contam com espelhos e detalhes florais.

Palacio Solitude, Stuttgart

Palacio Sanssouci, Potsdam


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Principais Artistas Na Arquitetura do Rococó Johann Michael Fischer,

(1692-1766), responsável pela abadia beneditina de Ottobeuren, marco do rococó bávaro. Grande mestre do estilo rococó, responsável por vários edifícios na Baviera. Restaurou dezenas de igrejas, mosteiros e palácios.

Palacio do Belvedere, Viena


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Na Pintura

Antoine Watteau,

La Gamme d'Amour (1710-1720),Antoine Watteau

(1684-1721), as figuras e cenas de Watteau se converteram em modelos de um estilo bastante copiado, que durante muito tempo obscureceu a verdadeira contribuição do artista para a pintura do século XIX.

Jean-Honoré Fragonard,

(1732-1806), desenhista e retratista de talento, Fragonard destacou-se principalmente como pintor do amor e da natureza, de cenas galantes em paisagens idílicas. Foi um dos últimos expoentes do período rococó, caracterizado por uma arte alegre e sensual, e um dos mais antigos precursores do impressionismo.

O Concurso Musical (1732-1806), Jean-Honoré Fragonard


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Na Pintura (continuação) François Boucher,

(1703-1770), as expressões ingênuas e maliciosas de suas numerosas figuras de deusas e ninfas em trajes sugestivos e atitudes graciosas e sensuais não evoca vam a solenidade clássica, mas a alegre descontração do estilo rococó. Além dos quadros de caráter mitológico, pintou, sempre com grande perfeição no desenho, alguns retratos, paisagens ("O casario de Issei") e cenas de interior ("O pintor em seu estúdio").

Earth: Vertumnus and Pomona, François Boucher


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Jean-Jacques Rousseau

Rousseau

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) foi um filósofo social, teórico político e escritor suíço. Foi considerado um dos principais filósofos do Iluminismo e um precursor do Romantismo. Suas ideias influenciaram a Revolução Francesa. Em sua obra mais importante "O Contrato Social" desenvolveu sua concepção de que a soberania reside no povo.

Rousseau e o Iluminismo

Em 1745, Jean-Jacques Rousseau estava de volta a Paris, onde descobre o “Iluminismo” e passa a colaborar com o movimento. Em 1750, participa do concurso da Academia de Dijon: “As artes e as ciências proporcionam benefícios à humanidade?”, que oferece um prêmio ao melhor ensaio sobre o assunto. Rousseau, incentivado por seu amigo Diderot, participa com o “Discurso Sobre as Ciências e as Artes”, recebendo o primeiro prêmio, além de uma fama polêmica por afirmar em seu ensaio que as ciências, as letras e as artes são os piores inimigos da moral. Como criadoras de novas necessidades, tornam-se fonte de escravidão.


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Contrato Social (1762)

O Contrato Social é uma utopia política, que propõe um estado ideal, resultante de consenso e que garanta os direitos de todos os cidadãos. Um plano para a reconstrução das relações sociais da humanidade. Seu princípio básico se mantém. Em estado natural, os homens são iguais: os males só surgem depois que certos homens resolvem demarcar pedaços de terra dizendo: “Essa terra é minha”. A única esperança de garantir os direitos de cada um está na organização de uma sociedade civil, na qual esses direitos sejam cedidos a toda a comunidade, igualmente. Isso poderia ser feito por meio de um contrato estabelecido entre os vários membros do grupo. Tudo isso, não significa que a liberdade do indivíduo seja aniquilada, ao contrário, a sujeição ao Estado tem o efeito de fortalecer a liberdade autêntica. Ao falar em Estado, Rousseau não se refere ao governo, mas a uma organização política que exprima a vontade geral. O governo é simplesmente o agente executivo do Estado. Além disso, a comunidade pode estabelecer ou destituir um governo, sempre que o desejar.

Capa do “Contrato Social” de Rousseau


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