AVALIAÇÃO EM SEDE DA FCT AGENDA PARA A INVESTIGAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL HELENA NEVES ALMEIDA
helena.almeida03@gmail.com
O QUESTIONAMENTO BASE DA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO E DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL • TEMAS COMUNS DE ANÁLISE NA CONFLUÊNCIA ENTRE FORMAÇÃO – AVALIAÇÃO • O PRISMA ANALÍTICO AQUI PRIVILEGIADO
Co-construção de oportunidades Posicionamento crítico construtivo Contribuir para a mudança
CONDIÇÕES ASSUMIDAS • I – CONHECER / AGIR PARA OBTER INFORMAÇÃO SOBRE OS PROCESSOS • II – QUESTIONAR A EVIDÊNCIA – A DIMENSÃO FACTUAL PARA ULTRAPASSAR O APARENTE E COMPREENDER O QUE ESTÁ NA ZONA DE PENUMBRA, NÃO É DE ACESSO DIRETO, EXIGE LENTES ADEQUADAS À COMPLEXIDADE DOS FACTOS OBJETIVOS. • III – ADOTAR UMA POSTURA COLABORATIVA, CONSTRUTORA DE ALICERCES DE CONFIANÇA, INSTRUÍDA EM PROCESSOS DIALOGANTES E PARTICIPATIVOS QUE PERMITEM A CONSTRUÇÃO DE SENTIDO • IV – PRODUZIR E AVALIAR DE FORMA ARTICULADA E PERMANENTE.
O QUE TRAGO PARA REFLEXÃO? • DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE CANDIDATURAS A BOLSAS DE DOUTORAMENTO E POS-DOUTORAMENTO PELA FCT
• RECOMENDAÇÕES PARA EFEITOS DE CANDIDATURA
• CONTRIBUTOS ANALÍTICOS NO PLANO DA AGENDA PARA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO EM SERVIÇO SOCIAL
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA FCT • ABERTURA DO PRAZO DE CANDIDATURAS E ORIENTAÇÕES (FORMULÁRIO) • ABERTURA DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE PELOS AVALIADORES NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
• ÁREA CIENTÍFICA- SOCIOLOGIA / SUB-ÁREAS: SOCIOLOGIA, SERVIÇO SOCIAL E ANTROPOLOGIA • CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO: PROPOSTAS SUBMETIDAS A AVALIAÇÃO CEGA POR 2 AVALIADORES; 30 PROJETOS (15 1º AVALIADOR + 15 2º AVALIADOR), VERIFICAÇÃO DE INCOMPATIBILIDADES. ELEMENTO MEDIADOR: O COORDENADOR DO PAINEL. MEIO UTILIZADO: PLATAFORMA INFORMÁTICA
COMPONENTES DA AVALIAÇÃO • MÉRITO DO CANDIDATO: CRITÉRIOS E PROCESSO DE AVALIAÇÃO OBJETIVO (SUBCRITÉRIOS E SUA VALORAÇÃO VARIAM ANUALMENTE) MATRIZ BÁSICA: FORMAÇÃO, MÉDIA, PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS, PRÉMIOS RECEBIDOS, EXPERIENCIA PROFISSIONAL ADEQUADA AO PLANO DE TRABALHOS, ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS CIENTÍFICOS, COMUNICAÇÕES, PUBLICAÇÕES. • MÉRITO DO PROGRAMA DE TRABALHOS: CRITÉRIOS (SUBCRITÉRIOS E SUA VALORAÇÃO VARIA ANUALMENTE)
MATRIZ BÁSICA: FUNDAMENTAÇÃO (ESTADO DA ARTE), PROBLEMA DE PESQUISA, MODELO ANALÍTICO, OPÇÕES METODOLÓGICAS JUSTIFICADAS E ADEQUADAS AO OBJETO E OBJETIVO, RESULTADOS ESPERADOS, DISSEMINAÇÃO (CRONOGRAMA E PROPOSTA DE ESCRITA SE ADEQUADO EM ANEXO)
MOMENTOS DA AVALIAÇÃO • NA PLATAFORMA INFORMÁTICA:
AVALIAÇÃO PRÉVIA – TRABALHO INDIVIDUAL DE CADA AVALIADOR RELATÓRIO PRÉVIO DE CONSENSO – TRABALHO PARTILHADO- PREPARATÓRIO DE REUNIÃO PRESENCIAL RELATÓRIO DE CONSENSO FINAL • EM REUNIÃO PRESENCIAL ANÁLISE DE TODOS OS PROCESSOS – ANÁLISE DE POSSÍVEIS DISCREPÂNCIAS, REVISÃO DA AVALIAÇÃO VISÃO DO CONHECIMENTO DA LISTAGEM COMPLETA, REVISÃO DA AVALIAÇÃO NO CASO DE EMPATES E DE AVALIAÇÕES MUITO PRÓXIMAS, PRODUÇÃO DA LISTAGEM FINAL, DESCONHECIMENTO DA LINHA DE CORTE (ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS) .
ENTRE A PUBLICAÇÃO DA LISTAGEM E A DECISÃO FINAL • POSSIBILIDADE DE RECLAMAÇÃO EM AUDIÊNCIA PRÉVIA PELOS CANDIDATOS
• REAVALIAÇÃO EM PLATAFORMA FEITA PELOS AVALIADORES: PONDERAÇÃO DOS ARGUMENTOS, REVISÃO DO PROCESSO…E RETOMA-SE O MESMO RPOCESSO EM PLATAFORMA INFORMÁTICA E EM REUNIÃO PRESENCIAL
RECOMENDAÇÕES (1) • NO CV DO CANDIDATO CUIDAR A ESCRITA: ORGANIZAÇÃO, RIGOR E CLAREZA DA INFORMAÇÃO RELEVANTE.
PUBLICAÇÕES: COLOCAR POR ORDEM CRONOLÓGICA OU DE IMPORTÂNCIA TODA A PRODUÇÃO ESCRITA A NÍVEL NACIONAL E INTERNACIONAL (LIVROS COMO AUTOR, CO-AUTOR, EDITOR OU ORGANIZADOR; CAPÍTULOS DE LIVRO, ARTIGOS EM REVISTAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS COM E SEM PEER-REVIEWING, ARTIGOS EM LIVROS DE ATAS DE CONGRESSOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS, PUBLICAÇÕES ON-LINE) AUTOR (ANO). TITULO, LOCAL: EDITORA, ISBN. NO CASO DE REVISTAS COLOCAR O NOME DA REVISTA, Nº E PÁGINAS. COMUNICAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS. PRÉMIOS EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL RELEVANTE, ENSINO, ORIENTAÇÕES DE DISSERTAÇÕES E TESES, ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO (DEVIDAMENTE IDENTIFICADA, NOME, ENTIDADE FINANCIADORA, REFERENCIA)
RECOMENDAÇÕES (2) • NO PLANO DE TRABALHOS CUIDAR A ESCRITA: ORGANIZAÇÃO, SINTESE, RIGOR E CLAREZA CONCEPTUAL E DE ARGUMENTAÇÃO. ESTADO DA ARTE: FUNDAMENTAÇÃO, SINTESE, ORGANIZAÇÃO DAS IDEIAS PROBLEMA DE PESQUISA: PERTINENCIA, COERENCIA, DIMENSÕES PRIVILEGIADAS OBJETIVOS: EXEQUIBILIDADE, COERENCIA, CONTRIBUTOS ESPERADOS OPÇÕES METODOLÓGICAS: COERENCIA, JUSTIFICAÇÃO, SINTESE, ORGANIZAÇÃO, ABORADGEM AO TERRENO E PROCESSO DE ANÁLISE DE DADOS. RESULTADOS: DIVULGAÇÃO E DISSEMINAÇÃO
EXIGENCIAS: DOMINIO DO CONHECIMENTO DO OBJETO DE ESTUDO E DO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO
WHAT CAN BE DONE ? RECOMENDATIONS • INCREASE SUBMISSIONS WITH QUALITY • RIGOUR IN WRITING THE CURRICULA VITAE • PROPOSE PROJECTS WITH PRAGMATIC COHERENCE (LINK BETWEEN RESEARCH PROBLEM (SCIENTIFIC, SOCIAL AND ECONOMIC RELEVANCE), OBJECTIVES, CONCEPTUAL FRAMEWORK AND METODOLOGICAL OPTIONS, TRIANGULATION OF DATA • EXEQUIBILITY AND VALIDITY OF PROPOSALS (COLLECTION AND DATA ANALYSIS IN TIME, WITH INSTRUMENTS AND ADEQUATE PERSONS)
• PREVISION OF THE RESEARCH PROJECT’S IMPACT (PRODUCTS) • INCREASE TRAINING WRITING SINTESYS AND PAPERS OR ARTICLES IN SCIENTIFIC JOURNALS • INCREASE THE PARTICIPATION IN NATIONAL AND INTERNATIONNAL CONGRESS
11
REFLEXÕES I - A AVALIAÇÃO É UM PROCESSO E UM PRODUTO COMPLEXO RESULTA NUM PROCESSO DE APRENDIZAGEM, IMPLICA DISTANCIAMENTO CRÍTICO E COMPARAÇÃO
RESULTA DA COMBINAÇÃO DE ARGUMENTOS FUNDAMENTADOS E DO CRUZAMENTO DE PERSPETIVAS
É NECESSÁRIO INTEGRAR A AUTO-AVALIAÇÃO, ATRAVÉS DE PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DE EXERCÍCIOS TEÓRICOPRÁTICOS QUE VALORIZEM A ARGUMENTAÇÃO E A REFLEXÃO
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA GARRET, PAUL (2013) MAPPING THE THEORETICAL AND POLITICAL TERRAIN, IN MEL E WEB, THE NEW POLITICS OF SOCIAL WORK (44-63) • OS PRÁTICOS NÃO USAM APENAS CONHECIMENTO- UTILIZAM PROCESSOS COMPLEXOS DE TEORIZAR A PRÁTICA (THOMPSON, 2010): • REDE DE CONHECIMENTOS PARA ANALISAR SITUAÇÕES PRÁTICAS • LIDAM COM A COMPLEXIDADE E INTEGRAM TEORIA NA PRÁTICA MESMO QUE NÃO POSSUAM CONSCIÊNCIA DISSO NUMA RELAÇÃO DIALÉTICA T-P (IN GARRET, PAG.48)
• USAM ABORDAGENS SOCIAIS HIBRIDAS
• TEORIA AJUDA A COMPARAR, ANALISAR E CONTEXTUALIZAR AS SITUAÇÕES EM QUE ESTAMOS HISTÓRICA E GEOGRAFICAMENTE INSERIDOS
• DESAFIO: CRIAR NOVAS FORMAS DE OLHAR O MUNDO E CRIAR RELAÇÕES ECONÓMICAS E SOCIAIS MAIS IGUALITÁRIAS; UTILIZAR RECURSOS TEÓRICOS PARA CONSTRUIR UMA NOVA POLITICA DE SERVIÇO SOCIAL
Práticos e académicos: “pensadores-chave”
REFLEXÕES • A INTER E TRANSDISCIPLINARIDADE EXIGE O RECONHECIMENTO DA DISCIPLINA • AS DISCIPLINAS DESEMPENHAM UMA DETERMINADA FUNÇÃO: A FUNÇÃO DE DISCIPLINAR AS MENTES E DE CANALIZAR A ENERGIA UTILIZADA NA ATIVIDADE INTELECTUAL E DE INVESTIGAÇÃO. • O RECURSO À LINGUAGEM DA MULTIDISCIPLINARIDADE PODE BASEAR-SE NA AMBIGUIDADE DA NATUREZA DA COLABORAÇÃO NO CAMPO DA PRODUÇÃO DO SABER, ENSINO E EXERCÍCIO PROFISSIONAL. • É IMPORTANTE EM PROCESSOS DE COOPERAÇÃO E DECISIVA NA PROCURA DA INTERNACIONALIZAÇÃO E NA MUDANÇA DE ESCALA DE INVESTIGAÇÃO.
INTERDISCIPLINARIDADE • VÁRIAS POSTURAS:
• UNIVERSO DE PROJETOS E PRÁTICAS DE INVESTIGAÇÃO E ENSINO • INTERDISCIPLINARIDADE EXISTE SOB A FORMA DE FRAGMENTOS OU EXERCÍCIOS PARCELARES (PELA VIA PROGRESSIVA EXPERIMENTAÇÃO, DE PRODUÇÃO, ORGANIZAÇÃO E TRANSMISSÃO DE SABERES) QUE PERMITEM UMA VISÃO INTEGRADA DA REALIDADE. • INTERDISCIPLINARIDADE NEGLIGENCIA O PROCESSO ESSENCIAL DE ESPECIALIZAÇÃO E SEGMENTAÇÃO DAS CIÊNCIAS, VISANDO A CONJUGAÇÃO DE DISCIPLINAS. • É PRECISO OPERACIONALIZAR O CONCEITO NO CONTEXTO DO DUPLO PROCESSO DE FRAGMENTAÇÃO DAS DISCIPLINAS SEGUIDA DE HIBRIDIZAÇÃO DOS SEUS SEGMENTOS.
DIFERENTES REFLEXÕES
• 1 – A INTER E TRANSDISCIPLINARIDADE REMETEM PAR A QUESTÃO DA TOTALIDADE E ESTA ENGLOBA A QUESTÃO DO PODER • 2 – A INTERDISCIPLINARIDADE EXIGE QUE AS DISCIPLINAS SE FUNDAM E REFUNDAM EM TORNO DA TOTALIDADE • 3 – A ESPECIALIZAÇÃO E A DIFERENCIAÇÃO DISCIPLINARES VIRÁ POR EM CAUSA A DISCIPLINA, COMO SE A INTERDISCIPLINARIDADE FUNCIONASSE COMO A PROCLAMAÇÃO OU O DESEJO DE PRODUÇÃO, ORGANIZAÇÃO E TRANSMISSÃO AO NÍVEL DA DISCIPLINA.
• A DISCIPLINARIDADE NÃO POSSUI QUALQUER TÍTULO DE PERENIDADE. • A SEGMENTAÇÃO DA INTELIGIBILIDADE RECOMPOR-SE-Á CONTRA A IDEIA DO SABER, A IDEIA DE CIÊNCIA ÚNICA UNIVERSAL. • A INTERDISCIPLINARIDADE IMPLICA UM ACORDO MÍNIMO SOBRE O CONCEITO DE DISCIPLINA. JOAQUIM ESTEVES
INTRADISCIPLINARIDADE • É FORÇOSO RECONHECER QUE TODAS AS DISCIPLINAS SE MULTIPLICAM EM ESPECIALIDADES OU SUBESPECIALIDADES E QUE AS DISCIPLINAS NÃO ESCAPAM A CONFLITUALIDADES DEVIDO A PROCESSOS TEÓRICOS, IDEOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS COM QUE SE CONSTRÓI O CONHECIMENTO.
• RISCOS: PASSAR DE UM PATAMAR DE DIFERENCIAÇÃO VIRTUOSA PARA UM PATAMAR DE DIFERENCIAÇÃO CRÍTICA. • POR HIBRIDIZAÇÃO OU MESTIÇAGEM DE ESPECIALIDADES, REALIZA-SE O PROGRESSO CIENTÍFICO.
• O PRIMEIRO NÍVEL DE INTER E TRANSDISCIPLINARIDADE ENVOLVE AS ESPECIALIZAÇÕES QUE NA DINÂMICA DIFERENCIADORA SE DISTANCIAM ENTRE SI E EM RELAÇÃO À DISCIPLINA MÃE.(EX: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO) • OUTRO CAMPO DE TRABALHO INTER/TRANSDISCIPLINAR É CONSTITUÍDO PELA EXISTÊNCIA DE PERSPETIVAS TEÓRICAS DIFERENCIADAS OU ATÉ CONTRAPOSTAS. • A CONFLITUALIDADE NÃO SE LIMITA AO PLANO ABSTRATO DE IDEIAS E PROCESSOS INTELECTUAIS, ELA ESTÁ INCRUSTADA NA LÓGICA SOCIAL DE GRUPOS QUE ESTRUTURAM O CAMPO CIENTÍFICO.
• ESTAMOS PERANTE O ESTABELECIMENTO DE PONTES EM VEZ DE FRONTEIRAS DIVISÓRIAS ENTRE O “NORMATIVOPRESCRITIVO” E O “EMPIRICO-DESCRITIVO”, ISTO É ACEITAR A DERIVAÇÃO DO QUE DEVE SER DAQUILO QUE É.
WALLERSTEIN (1996) – “PARA ABRIR AS C. SOCIAIS” RELATÓRIO DA FCT • ESTAMOS A OBSERVAR A “CATEGORIZAÇÃO SOCIAL” DE TODO O CONHECIMENTO. A REESTRUTURAÇÃO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS FAZ-SE REESTRUTURANDO TODO O OUTRO CONHECIMENTO , COMO QUEM QUISESSE REESTRUTURAR A PRÓPRIA CASA REESTRUTURANDO A DO VIZINHO. • PORVENTURA O QUE ERA PROBLEMA TRANSFORMA-SE EM SOLUÇÃO: MAIS DO QUE ABRIR AS C. SOCIAIS, TRATA-SE DE ABRIR OS OUTROS CONHECIMENTOS ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS. • ESTA É UMA MENSAGEM TRANSDISCIPLINAR: A ABERTURA DAS C. SOCIAIS E SUA REESTRUTURAÇÃO SÓ EM CONJUNTO, COM A DE OUTOS SABERES É QUE PODERÁ TER OPORTUNIDADES DE SER VIÁVEL
PITFALLS AND CHALLENGES INCLUDING PARTICIPATIVE METHODOLOGIES • TO REFLECT ABOUT THE ROLE OF RESEARCHER AND PARTICIPANTS • TO BALANCE THE CONCEPTION FRAMEWORK OF PARTICIPATION • TO DEFINE WHAT KIND OF PARTICIPATION WILL BE CONSIDERED • TO ASSURE THE ACESSIBILITY OF DATA IN ACTION-RESEARCH CONTEXT (WHERE? HOW? WHEN?...) • TO GO DEEP IN ANALYSIS OF DATA (VALIDITY OF INSTRUMENTS AND PROCEDURES) • TO CO-WRITING REPORTS IN ACTION-RESEARCH (INTERMEDIARY AND FINAL REPORT) 22
• OBRIGADA!