Um ceo pra chamar de meu

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LUCY BERHENDS _________________________ __________________________

UM CEO PRA CHAMAR DE MEU


Copyright © Berhends, Lucy Todos os direitos são reservados à autora, sendo esta uma produção independente. É uma obra de ficção e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. 1ª Edição. Formato digital Julho de 2015 Foto da capa: pixabay.com - atribuição não requerida Revisão: Lucy Berhends

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SINOPSE

Você já leu um conto onde se sente personagem da história? Acredita que um CEO lindo e possessivo exista além dos livros de romance? Laís e Antony o convidam a conhecer e a participar desse intenso enredo que envolve desafios, surpresas, raiva, sexo, e muito, muito amor. Laís Oliveira é uma garota com grandes sonhos profissionais e que luta bastante para alcançá-los. Ela foi criada no interior, mas veio para a cidade grande em busca de vencer por seus próprios esforços. Quer terminar seu mestrado e se tornar professora universitária. Antony Cavalcanti é um CEO viciado em controle. Ele cuida de tudo o que lhe pertence e os mantêm em segurança, mas talvez precise aprender que pessoas não são propriedades de ninguém. Eles se esbarram um no outro, literalmente, e juntos vão construir uma história cheia de obstáculos até que o amor fale mais alto e, finalmente, alcancem seu „happy end‟.


– Droga, já estou atrasada. Saí correndo de minha sala, onde eu estava assistindo a aula de uma disciplina chata, mas indispensável para que eu alcance o título de mestre em Letras: Linguística Aplicada. A minha praia sempre foi literatura. Eu sempre gostei de me envolver com os personagens, viajar na história e sonhar. Sim, posso dizer que sou uma sonhadora. Ah, não me apresentei? Me desculpe. Sou Laís Oliveira, tenho vinte e três anos, estatura média e loira, mas nada parecida com essas Barbies que você conhece. Sou mais como uma garota normal, cheia de carne e curvas nos lugares certos, eu acho. Trabalho para uma grande editora no centro de elaboração de material didático como revisora e nesse momento, eu estava revisando o livro de um autor conceituadíssimo com um cronograma mais que apertado. – Olha por onde anda, sua louca. – Desculpe, foi sem querer. Me bati com uma garota no corredor de tanta pressa que eu estava. Eu tinha que estar na editora o mais rápido possível. Caminhei em direção ao meu carro que estava estacionado do outro lado do campus e logo o avistei. – Tomara que o trânsito esteja calmo hoje. – Fiz uma prece em voz alta.


Abri a porta do Celta e joguei minha bolsa, me preparando para entrar quando senti uma mão grossa segurar meu braço. Era a mão de uma cigana. – Deixe-me ler a sua linha do destino, menina. Eu sinto que terei boas notícias. Boa noticia? Sério? Alguém ainda acreditava nesse tipo de coisa? Para mim, neste momento, boa notícia seria não encontrar engarrafamento a caminho do trabalho. – Estou atrasada, senhora, desculpe-me. Entrei no carro e o liguei, ouvindo o ronco do motor que já pedia para ser aposentado. Aguente firme, bebê, eu não posso te trocar agora, falei com meu velho carro. Comecei a dar a ré para acertar o veículo e já estava me preparando para seguir meu percurso quando a velha insistiu, parando na frente do carro. Ah, Deus, era só o que faltava. – Senhora, por favor, me dê licença. Ela fez o que pedi, mas não antes de se aproximar de minha janela e me deixar com o que pensar depois de sua última frase: – Ainda hoje você terá uma surpresa. Não resista. Seu futuro depende da escolha que fará. Ela não podia estar falando sério. Não tinha uma frase mais cliché? É lógico que o meu futuro e o de qualquer pessoa dependeria das escolhas que fizéssemos. Eu, hein? Assenti, sem tempo sequer para questionar suas premonições e acelerei para o trabalho, tendo sorte de encontrar o trânsito quase livre. Dessa vez, meu atraso não seria percebido. Estacionei o carro de qualquer jeito e entrei na editora, tentando chegar o mais rápido possível à minha sala. Estava tão concentrada em chegar ao meu destino que não percebi alguém vindo em minha direção. Ploft! Me esbarrei com um homem no caminho.


Eu sabia que aquele era o momento de abrir a boca e, mais uma vez, pedir desculpas por ser tão desastrada, mas não consegui encontrar minha voz quando olhei para ele. Talvez a forma como o avaliei tenha dito mais do que palavras poderiam dizer. Passeei com o olhar de cima a baixo. Meu Deus do céu, quem é esse homem delicioso à minha frente? O que estaria fazendo na editora? – Minha mente não me dava respostas. Ele tem olhos de um castanho quase verdes e cabelos negros que fazem um contraste perfeito com seus olhos. Seu corpo é forte e está coberto por um terno que não conseguia esconder todos os seus músculos. Eu estava praticamente hipnotizada, quando ele quebrou o silêncio, me acordando de meus devaneios. – Terminou a inspeção? Espero que tenha gostado do que viu. Agora, se possível, poderia me dar passagem? Vergonha me dominou, uma vez que eu não tinha me dado conta do tanto de tempo fiquei o observando. – Senhor, desculpe-me. Eu estava distraída e com pressa. Não percebi que alguém estava vindo. Agora foi a vez dele fazer seu escrutínio. Baixou seus olhos em direção ao meu corpo e passeou com eles até fixá-los em meus olhos negros. – Sem problemas, Laís, nos vemos outra hora. Ele saiu, me deixando atordoada. Eu repeti sua última frase na mente à caminho da sala. Como ele sabia o meu nome e o que significava “outra hora”? Aquela não era a hora de me perder em meus pensamentos, pois a vida prática me esperava com urgência. Peguei o livro didático que estava sobre a mesa e tentei centralizar toda a minha atenção nele. Passei um tempo fazendo o meu trabalho, mas fui interrompida por uma voz que reconheci como a do meu chefe.


– Laís, lamento te atrapalhar, mas preciso de um pouco da sua atenção. Gostaria de te apresentar ao Sr. Antony Cavalcanti, CEO e proprietário do complexo editorial Cavalcanti. Gelei, pois se tratava do mesmo exemplar de macho que estava rodeando meus pensamentos há algumas horas atrás. Aquele homem é o CEO da editora? Oh, Deus, que péssima primeira impressão eu havia deixado. – Sr. Cavalcanti, é um prazer tê-lo conosco. Espero que tenha vindo por um bom motivo. – Disse, nervosamente. – Obrigado. Estou fixando a matriz da empresa aqui e pretendo diversificar as publicações e ampliar o setor de livros didáticos. – O Sr. Cavalcanti fez grandes elogios ao seu trabalho, Laís, e estamos fechando um importante contrato neste setor. – Meu chefe, Sr. Osvaldo Vieira Filho, falou parecendo bastante orgulhoso. – O que é isso, Sr. Vieira, todos aqui fazem um grande trabalho. Espero contribuir para que não se arrependa de ter se mudado pra cá. Sr. Cavalcanti agora me observava com olhos felinos. – Tenho certeza de que não me arrependerei e que você poderá contribuir bastante para isso. Oh, Deus, por que senti tanto calor de repente? – Eu quis dizer, Sr. Cavalcanti, que espero que não se arrependa de ter mudado a sede da empresa para a nossa cidade. – Tentei retificar. – Faremos o possível para que isso não aconteça. Agora vamos deixá-la continuar seu trabalho. – Sr. Vieira disse. Fiquei me perguntando como conseguiria achar concentração com um homem daqueles circulando à minha volta. Permaneci revisando por toda a tarde e quando me preparava par ir embora, a secretária da empresa, Claudia, entrou na sala. – Menina, você viu que homem gostoso é o dono disso tudo aqui? Pensei que fosse um velho babão. Sortuda, ele quer falar com você no escritório. Divirta-se!


Olhei para Claudia como se ela fosse louca e me levantei para atender ao chamado do meu novo chefe. Mil e um motivos passaram por sua mente para justificar ser convocada pelo CEO da editora. Decidi ser otimista e me apegar aos bons motivos. Não tinha o que temer. Cheguei na frente da sala e ajeitei minha saia, buscando uma imagem profissional. A porta estava entreaberta, então bati, logo sendo convidada a entrar. – Pois não, Sr. Cavalcanti, gostaria de falar comigo? – Tranque a porta, por favor. Fiz o que pediu e ele prosseguiu: – Para começo de conversa, quero que me chame de Antony assim como a chamo por seu primeiro nome. Agora, vou direto ao ponto: Laís, você tem namorado, noivo, marido ou qualquer outro compromisso? Céus, será que bati a cabeça em algum lugar e estou sob efeito do tombo? Eu não consegui entender aonde ele queria chegar com essa pergunta. – Tenho apenas Alfred que é meu... – Entendo. – ele pareceu irritado – E que tipo de relação você tem com ele? Esse homem estava começando a me dar medo e ao mesmo tempo que tenho esse sentimento, outro está começando a se manifestar. Eu estava sentindo ondas de calor só em estar próxima a ele e o clima do ambiente estava passando a ficar pesado. Controle-se, Laís, você não é assim. – O tipo de relação mais verdadeira que possa haver entre um cachorro e sua dona. – Respondi. Ele demonstrou alívio. – Ótimo. Então Alfred não vai se importar se sua dona tiver que chegar um pouco mais tarde algumas vezes, não é?


– Se for realmente necessário, não, mas estou conseguindo cumprir o cronograma em um turno. – Não é o suficiente. Eu preciso de você... por mais tempo na empresa. – Mas... o meu contrato com a editora estabelece o meu horário até as dezessete horas. – Isso não será problema. Necessito de você aqui até o horário que for necessário, então pagaremos hora extra. Levei alguns segundos para pensar e me vi sem saída. Sonhava em ser professora universitária, porém enquanto estudava para isso, teria que tentar manter meu emprego atual. Ficar até mais tarde perto dele seria uma tortura, pois só nesse pouco tempo que estava ali já não encontrava minha respiração direito, imagine se for assim por mais dias. Ele tirava meu fôlego. – Traga o livro que está revisando até aqui. Vamos trabalhar juntos. Sua voz grossa fez com que meu corpo se esforçasse para obedecer com se fosse um convite sensual e soube naquele momento que caso esse homem tentasse me seduzir, não resistiria. Saí do escritório e percebi que restavam apenas poucos funcionários que já se preparavam para ir embora. Por que ele havia me escolhido? – A pergunta não cessava. Voltei para a sala do CEO da empresa e abri o livro no lugar onde havia parado. Ele sequer olhou para o material. Seus olhos estavam grudados em mim. – Está revisando um livro de que disciplina? – Perguntou, diminuindo cada vez mais a distância entre nós. – Ciências. Estou revisando um livro de ciências. Eu estava começando a ficar nervosa com sua aproximação.


– Qual a temática principal do livro? – Sua voz era suave, mas carregada de sensualidade. – O corpo humano. – Hum... que interessante. Será que ele trata sobre a atração que dois corpos sentem quando ambos se desejam? Ele já estava tão perto de mim que me obrigou a dar passos para trás, me esbarrando no limite da mesa. Seu rosto parou diante do meu a ponto de me fazer sentir sua respiração profunda. – Não, ele não trata. – Eu respondi, ofegante. – Que pena. Talvez porque seja algo impossível de explicar com palavras, é necessário sentir para entender. Sua boca já estava próxima da minha e fechei os olhos me preparando para sentir seus lábios quentes encostados aos meus, mas o que eu esperava não veio. Uma sensação de abandono me tomou quando senti uma passagem de ar entre nós e abri os olhos, percebendo que ele havia se afastado. – Como é possível que uma mulher como você esteja solteira, Laís? Minha mente era um poço de confusão naquele momento. Ele se recusou a me beijar e continuava fazendo perguntas pessoais? – Uma mulher como eu? Sobre o que está falando. – Sem falsa modéstia. Você é linda e deve ser disputada por muitos homens, mas diz que tem apenas um cachorro. Por que não tem um namorado? O que me deixava mais confusa é que ele estava me bombardeando de perguntas sem mudar sua aparência profissional por um segundo. Quem entrasse naquela sala, apostaria que estávamos falando de negócios e não sobre mim. – Eu não tenho tempo para namoro. Estudo, trabalho muito e estou focada em alcançar um objetivo, portanto como vê, não há espaço para um namorado em minha vida.


Ele me inspecionava a ponto de me intimidar com tanta virilidade, me deixando atordoada e corada por despertar tanto desejo em mim. Nunca foi assim tão intenso com outro homem. O que estava acontecendo comigo? – Faça um resumo do livro, Laís, tenho muito trabalho a fazer e você também. Meu tempo é muito precioso. Como? O cara me bombardeia de perguntas e sou eu quem está gastando o seu tempo? – Bem... é...

o livro trata, de forma contextualizada através de textos e

imagens, como o corpo humano funciona, seus órgãos e suas funções. Ele apresenta uma parte interativa... – Continuei explicando a um homem sério que quase não piscava os olhos prestando atenção ao que eu dizia. Em determinado momento, ele me parou, me dando as costas e sentou em sua mesa de escritório, teclando no computador como se eu não estivesse ali. – Pode continuar trabalhando. Eu preciso checar meus e-mails. Não trocamos mais nem uma palavra sequer pelo resto da noite e nem tive o direito a um segundo olhar em minha direção. Esse cara só poderia ser bipolar, não havia outra explicação, mas é, sem dúvidas, o executivo mais bonito deste país. Sua beleza é de encher os olhos. Como diria Alana, minha amiga e companheira de apartamento, „ô lá em casa‟! – Já são nove da noite e você deve estar cansada. Como te prendi até agora, vou levá-la em casa. – Não precisa. Meu carro está no estacionamento. Acho que consegui adiantar bastante, então se eu já estiver liberada, gostaria de ir. – Vá no seu carro e eu a seguirei. Está muito tarde e é meu dever zelar por sua segurança. – Se prefere assim, tudo bem. Fiquei olhando pelo retrovisor e percebi que cumpriu o que disse, me acompanhando até a minha residência, em seu imponente Mercedes. Quando


percebeu que eu estacionava em meu prédio, passou por mim buzinando e seguiu seu caminho. Ah, finalmente eu tinha chegado ao fim deste dia. E que dia! Eu só ia conseguir tomar um banho e me jogar na cama. Estava torcendo apenas para que esta noite fosse uma daquelas cheias de sonhos eróticos. Eu já tinha até um personagem escolhido para protagonizá-los.

– É hora de acordar, são seis horas. É hora de acordar são seis horas. Ah, maldito despertador! Eu acho que só não o quebrei porque é meu celular, mas eu juro que mudo esse toque ainda hoje. Fiz minha higiene matinal e fui para a mesa tomar café, já encontrando Alana lá sentada. Ela me olhou, parecendo animada e começou a me encher de perguntas. – Deu uma esticadinha ontem? Cheguei e não a encontrei em casa e quando fui pra cama você ainda não havia chegado. – Dei uma esticadinha, mas foi na editora. O bam bam bam da empresa apareceu lá e pediu para que eu ficasse até mais tarde. – Ah, entendi, então. E eu aqui pensando que você tinha decidido dar um up em sua vida e se divertir. Esses homens velhos geralmente tem uma mulher que não o satisfaz em casa e que só pensa em como gastar seu dinheiro, por isso gosta de prender funcionários na empresa. Bando de mal-amados. Lembrei que ele fez perguntas sobre minha vida pessoal, mas não lhe fiz nenhuma. Ele poderia ter uma esposa? Estava tão distraída que não percebi se tinha uma aliança. – Ele não é velho. – Falei.


Ela parou de mastigar o pão e fixou seus olhos em mim como se tivesse feito uma descoberta. – Ele não é velho e a prendeu na empresa até tarde? Porra, me diga que outros funcionários foram obrigados a ficar lá também. – É... não, apenas eu. Ela levantou e começou a fazer uma dancinha esquisita como se estivesse comemorando algo. – Laís arrumou um namorado rico... Laís arrumou um namorado rico... – Cantarolava. – Está louca, Alana? Ele é apenas meu chefe. MEU – CHEFE! Ela sentou novamente. – Se você está enfatizando tanto essas palavras, é sinal de que ele é feio, não é? Eu não lhe dei qualquer resposta. Minha mente foi de encontro à imagem de um rosto sério, mas com cada traço milimetricamente perfeito e másculo. Não havia nada de feio naquele homem. Alana me tirou do transe, quando quase me ensurdeceu, gritando. – Não, ele não é feio. Seu chefe é bonito? Estou vendo em seu rosto que ele é. Diz pra mim, Lalai, você vai investir nele, não vai? Se ele for solteiro e você der mole, tenho certeza de que vai te querer. Você é tão linda e precisa ter alguém ao seu lado. – Deixa de falar besteiras, Lana. Você sabe que não tenho tempo nem para me coçar, quanto mais para me envolver com um cara tão complicado quanto Antony. – Chamando o chefe pelo primeiro nome? Ah, prevejo dias agitados nesta casa.


Ela falou em previsão e lembrei da cigana que me abordou ontem. Ela falou sobre algum acontecimento em minha vida. Será que teria relação com meu chefe? Balancei a cabeça, tentando afastar esse pensamento. Você não acredita nessas conversas de previsões lembra, Laís? – Eu preciso ir, estou atrasada novamente. – Saí pela tangente, não querendo responder às intermináveis perguntas da minha amiga. Coloquei a ração de Alfred, tomei uma xícara de café preto para alimentar meu vício em cafeína e corri para a Universidade Federal de Verdes Montes.

– Está linda hoje, Laís. Não que você não estivesse nos outros dias, mas está com um brilho diferente no olhar, parecendo mais animada. Meu colega de mestrado Leandro estava ao meu lado me encarando com um sorriso sedutor nos lábios. Foi a primeira pessoa com quem fiz amizade logo que iniciei o curso e só consigo enxergá-lo assim, como um bom amigo. Às vezes o pego me olhando de um jeito meio estranho, mas nunca alimentei qualquer investida sua. Sempre o levei na brincadeira. – É impressão sua, Leo. Estou como sempre fui, tão cheia de trabalho e atividades que muitas vezes não consigo dar conta. – Está assim, mas não é por falta de convite. Já te chamei várias vezes para ir ao meu apartamento para estudarmos e já me ofereci para ir no seu, mas nunca está disponível. O meu próximo convite será para sairmos pra balada. Acho que é isso que você está precisando. – Não seja bobo. Olha, a aula vai começar. Vamos fazer silêncio. O nosso professor de Texto e Ensino, Sr. Alcântara, entrou na sala nos cumprimentando e já anunciando que receberíamos uma visita inusitada naquela manhã. Ele descreveu o homem como um dos grandes benfeitores da universidade e que patrocinava diversos cursos na área de linguagens, sendo o nosso um deles.


Eu estava curiosa para saber quem era esse homem tão poderoso e com atenção voltada às letras. Quando o professor anunciou que era proprietário de uma das maiores editoras do país, senti arrepios transitarem por meu corpo. Poderia ser ele? Não era possível. Seria muita coincidência. A porta se abriu e todos os pescoços viraram para conhecer quem era o homem cujas qualidades estavam sendo tão enaltecidas na sala. Adivinha quem era? Algo me dizia que iriamos nos encontrar mais do que eu presumia. – Queridos alunos, deixe-me apresentá-los ao Sr. Antony Cavalcanti, CEO do complexo editorial Cavalcanti e patrono da nossa universidade. Em nome dos nossos estudantes, te dou as boas vindas, Sr. Cavalcanti.


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