Ab c A A A S
Texto sobre imagemtextosobreimagem Texto sobre imagemtextosobreimagemTexto sobre imagemtextosobreimagemTexto sobre imagemtextosobreimagemTexto sobre imagemtextosobreimagemTexto sobre imagemtextosobreimagemTexto sobre imagemtextosobreimagemTexto sobre imagemtextosobreimagem Texto sobre imagemtextosobreimagem Texto sobre imagemtextosobreimagemTexto sobre imagemtextosobreimagemTexto sobre imagemtextosobreimagemTexto sobre imagemtextosobreimagemTexto sobre imagemtextosobreimagemTexto sobre imagemtextosobreimagemTexto sobre imagemtextosobreimagem
Girassol O que ela queria mesmo era um girassol gigante. Ela contemplava os girassóis de Van Gogh, os girassóis de um filme qualquer, mas a contemplação era ordinária. Não era simples como a poesia, simples como o texto, as coisas devagar eram esmaecidas, pálidas. Mas o sol girava lindo, esplêndido. Girando os girassóis. Quando existe poesia tudo é mais significativo e afetuoso. Os balanços no parque, olhos arregalados, as cores vermelho e verde juntas. O sol brilhava forte, com uma luz delirante, luz solar, de uma energia grande, majestosa, por isso a menina queria um guarda-sol de girassol para sempre, eterno, amarelo como o sol, com pétalas eternas, translúcidas, poéticas como ela.
Publicações Independentes 2020 Heloísa de Melo
Sem Título Quando se chega a um lugar, é como se houvesse uma película de tempo, uma marca indelével que se expande no ser sem ao certo saber de onde realmente nascem. Quando se corta uma árvore, existem essas camadas visíveis, e por elas é que sabe sua idade, e no homem? Como isso se dá? Chamo de estrangeirismo, um chegar no tempo, sendo ele uma pele nua, e cheia de histórias não sabidas, e ao saber aí se tem a permanência. O conhecer e habituar-se faz parte de um enorme exercício físico e material da memória, ela passa a ser tão material que jamais se esquece dela, por estar ali presente, sem o novo, e sim com o mesmo passado tão fixo e físico, intocável, imutável. A aventura do estrangeiro é um limite que se perde.
Sem título 2 “Quando o mundo te engole, te envolve, devolve e regurgita, pensa-se em como escapar. Por que o drama da morte? No mundo tudo te cutuca, de todos os lados, te roubando a atenção, e quando a malha fina que transpõe este espaço-tempo poderia se romper? O sonho e o acordar são somente os nuances de todo o dualismo que alimenta este mundo. E alguns se perguntam: E além? Existe algum ritual sobre querer além do querer estar, além do mundo?”
Teoria das Cordas No Templo do tempo/espaço Zine-inspiração artístico-científico-filosófico-literário
Fotos: Michel Jardim Heloísa de Melo 2020
l oe m tm p oode speap รงo/
s co eTroa a d a id sac eori o rTa dsn ot
do o l p o tem n s a rd
apoรง e s / po tm e