Gazeta de agudos 16 02 1941

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SEUANARIO Diretor-P.roJ,rietario • ilERC(iJ.. ES SOR!lANI

INDEPENDEXT E : - :-:

Colabsradores

Agudos , 18 de Fevereiro

ANO XII

, lndependencia do Brasil J. A .

Da~d o

.. .

solução defini·

ti v a á questão da siderurgia, acaba o governo de autorisar a constitui<;ão da Cornpanbi& SiJe · rurgica .Nacional, 4 ue te rá a seu cargo a Construção e explora\ãO da u sina de V alta Redonda A Companhia deverá ser incorporada dentro de breves dias e os aews trabalhos prosseguirão ra pidamente, de forma a

que a usina esteja traba lhando no aegundo sem estre dé 1943. Os ter renvs escolhidos na loca lidade de Volta R edou <ia para localizacão da

çao circulará e o cousu ICreado o De1•urtunumto

nw, graças á elevação do n i,; el de vida dos bra si leiroo, cre~ cerá auspi ciosamente. Na preSente etapã da civilização humana n po der das nações St; mede pelu sua proJução de fer ro e aço em Vol ta Redonda forja u Bmsil os in.:: trum~ntos da ~tt:t mui

Estadual de Imprens a e Pro1•agaudu

O interventor Adhe· mar de Ba rros assinou o decreto que c1·ea o Uepat· tamento Estadnal d~ Im mdn. ' Pren sa tl P ropag< O n1wo d~partarnent o, de conformi dade co rn o Artigo primeiw do decre to. fi e a r á di l'eta m ~· n te s u Lurdinado á inte n ·eutori<t úl" g t·antkza . fed e r·al e retá as ~eguin· tes fina. ida el e:-.: a) coor· deua t·, so b a orientação OBanco do Brasil fiaanciará técni ca e dou Ll'ÍUHria do D . [ P. , t<>dol:! os ;:,el'vi· <.; OS l:'~taduaes ref1>rentes á imprens,, ntdio J ifu ~ão, Integra do Decret o assinado Jtelo chefe do di v t>l' ~Ões pn hli~ a s, propa

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alavoura cafeeira de S. Paulo governo

!::anda , pub licidade

e tu·

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IO

525

HOMEM GORDO

tura num mnndo de viole ucias e desintegração. 00 ELEVADOR : ,.inda ha poucos dias um v · . senhor gordo, m a d uro e g<~n · POr EriCO eriSSimO • } · 11t da r u t er- A merJCana, · mantenho reL ~a · Copyrt{; .....spe- t.l_ com d qulem d cial paru a «Gazeta», çoes e e eva or. aq :;-a~r da minha viagem á Ameri c~ Tenho a impressão de que do ~orte. me declarou entre .:'i uos dirigirmos a um ho- o sexto 'e o decima andar mem do p') vo nos }-tjs tados que era lamentavel que não Unidos e lh~ perguntarmo::~ se já ouviu fala r no ilrasil, pudesse eu ir à Europa. E, ele res ponderá com uar vago justificando a sua pena. acres - •Oh/ . .. é um paiz grao centou: <-0 seuhor compreen · de da America do :-5ul , com de .. , Os E. U o idos s6.o u· ri os enorm es, flores tas tremeu ma terra materialista SE'm ar dl-.l,;, uegros. wdios e cobras ... >) te nem litera tura. Que iotercs O « businessman • , por sua se podem oferecer a um ínte vez, .descreverá nos sa te rrn letual ? • - • E' verdade>> e m tet·mos de dolares, de c u sorri eu - principalmente de pa cidade aquis itiva e de po! pois que morreu Tom Mix. o sibilidades econoroicas. Pur senhor não achu?» outro l ~;~do, H o llywood insis te Ora, ex:stem milhares de em a pre.s~utar ao mundo um criatur~s no Brasil e fora de' B rasit de <.omedia musicada, le que peosnm exa.taroente onde vemos « m•lChachos with como o senh or gordo. madn· big sombreros cantando sere ro e a.ma.vd do décimo nndar nades in Rio de J an eíro, . E se em casos corno este a ca

ri s lll o. F :cam i ucorporg, · A utul'i ~ando medidas f-Hl dos ao D e p;~rtHm o uto m ,. ra atende r difi ~uldade s da usina já estão sendo a- la vour·tl cafee i t·n, o pre- tadua! de Iu1prr nsa e P:·· ~ pita! do cinema a0erta com paga nda Oo3 Sl·~lli JJ te<: ~~r o nome de nos sa capital, nü.o daptados e ainda est.e sidl~llt e da Repnblica ns- vit,:os, já existe nt0~ na a· é p or estar com s eus couhc m ez terão inicio os tracimentoi g f!ograficos em dia, balhos para a constru- swon o .•egniute decrdo d m i ll ist raçã.o rn hli ca d\1 ma.; s;mpitsmeute porque gra lei: Estado: a) Din·to:-il'l de ças ao, céus Bueovs Ayres ção dos edifícios necessanos. «Art. l.o - Fica IHÜ(J P ropagancta e Pn bl ic tda· oão r ima com «s ombrero• . . . A sinceridade, entre tanto, O plano elaborado pre risaclo o Banco do Bra~il dE>, Se1·viçv ele Oens nni e maodt\'lnc co nfessar que por Fi~ca l isac.;ão de Teat rus e vê a construção em Vol a realisar, por ~m, Oat · aqui niio sabemos muito a ta Redonda de uma ci- tei l'a Ll e Credito Ag,·icola Diverti mentos Pnblicus, respeito da terra de Frankliu Hegisto de jon.laes re vi s ' R oos evelt. Porque , por mais dade operaria para uma e Industrial, o fiuancia· tas: e erup t·e::::H de public1 estranho qu!> pareça. de certo população de 20.000, ha roentu dl\"' la.von rf\.::> de dlldo e Serv-i<;o de Turis· moJo a noção que nossos bitantes dotada de todo café do E:;tado de S. P:m mo. pais têm do~ americ.loos do o conforto wodemo. lo, r e latinJ ao período Jt· norte :foi adquirida a.travez Para dire tot· d q novo A usina terá um a~ ca l.o de no,·embro de 19-J.O depcn tam~~ to, fui no dia das p e rsonagens caricatas da opereta «A Princesa do::; D. .>' pacidade de produção de n 31 de outubro de 1943, 18 do conente, nomeado lares».Nos ult.irno.'l vinte anos 335 000 toneladas anuais co mpret' tt det tdo tres ~a· em comissão, v sr. · Cas· Utn<L literatura convencional de produtos acabados : frns ag ric-ulas, e cujo ras· s iano H.1card o. dir0to r da ve m contribuindo para qu e 1 liguem0s á gra .• de r epublir:a trilhos e acessorios, cba tt> io, devidu á n~du ção dt' Din·toria d e Expediente americana todas a s idéas su· paa fin~s e m edias, per pt·odnt,vidade eunsaquen· d o Pa i HCÚ> do Governo. geridas palavra.s ccmo dina f1s mcdlOs e pesados, ver te da ::.eca, não se eu411 a mis m o, produção e m roa!!sa, gigantecco. m ilhã.o, arra nua, galhões, folhat3 de flan · dr 0 11US dispos ições J o PROGLAMP\ cé u, r a pto, gangster . e Cici~nte , dres, etc. As cousequ en· regulan1ento da lU ~J ncio ' F11ço sabe r q11e prete.ndem pub licidade . . . O pro prio ci cias do funcionamento nada c:u't~-'ira . se c11sar: IGlNO DE OLIVEf oerna se obsLiua em nue dar da gr&nde siderurgia el.ll At·t. 2.o As condi' RA e D. MARIA AP.\REOI do::. Es tados Uuidos uma ima. nosso paiz não preci~aro ções para o fi nanc tam e n DA HIPOLITO, sulteirne, re· gem deformada . Como r esul · ser repetidas. O Brasil to serão ::\j ustadas eu tt·e siden tes neste diõ~rito. Ele com bdo de tudo Íi!~ o, fica a ger. com a im pressão dt> qu e incia uma nova éra em o Banco do Brasil e o 2 4 an na de idade. la vrau or, ate vida uorte a mer'icnn.:t tem natmal de Porl re i rn, deste Es sua vida de nação inde apenas nma. e xpress ão rneca· De pat'Ül.tn eoto N:~ ciomd ta do, fi lho leg itimo d e I g ioo pendente, pois a usina de Café e aprovadas, pre de O li vei m e D. Firmiua Ma- UJca e mate rialista e os ho ri a de J es us, fa l ecid o~t . E la mens daquel e pai ~ u&am ex · de Volta R e donda va1 viameute, pelo ministeo com 22 anos de idade , alus ivame nte prod uto em con completar no terreno e · de 11~stado dos Nego cio" de p r e n d a s domestic9s, serva, desde o tomnte a té A conomico a independeu da Fazenda 11 atural deste d istrito, filba te· cu ltura. E ' po ~si ve l qui'! se cia q ue conquistamo'l no ·t. _0 = O t gitirna de J osé I poli to, já fale· t rate de meias ve rdade::. . c,u Al 3 ?l'esen e cido e de D. Ju ve nti ua Nonei d e verdad es d t. caricatura , betor político. As noesa s deci·Pt o ·Je i eotl'a e m vi' r esidente nEste dist.ri to. Exibi mas, st ja ('Otnl) for, essks «i· estradas de ferro s erão gor Hi1 data de sua publi ram os documentos da lei. Si mngens feitas)\ não no" de rcaparelhadas, os t rilhos cnção, r f.' vvgadas a~ dis ' al g uem eonber de al g um i m · vem ocupar to1l o o c nu pu vi pedim euto nou so ·o nos termos s ual, es condendo a expe rien se along arão em direção posições e111 contra rio». da lei para fins de direito. cia humana realme nte mtNcs a uovae regiões do terri ,\ g udos ) 1 de Irevereiro d e ::;ant e qu e se está pro c·~ssan do torio na cional, os na.vius 1941 naquela te rra, <melting po t» O Oficial serão construirl os em nos Alcançamos mais vítorias d e inume ras raças e uma das cidadelas derradeira~ da cu! Alcides de Quadros sos estaleiros. A produ · I calando do que falando . ~

Dl\•.F.RSOS

I

Carnava-l Seis dias mais e eis nos em pleno reina do de M<JllO. Em Agudos por e n qtumto de nada se cv· gitou p a l' a festejar o Deus da Alegria e das diabruras. Aq ui sempre foi assim. Tudo ua ulti ma hora e n~da de faro fas antecipadas. Na hora ou no dia é que s urgem as s urpresas. Diz-se por ahi que hn. crise. Para render h omeoagem á Mu mo , entretanto, n in g uem crê nisso. E le será fe stejado. O amplo salão do Rink 8ão Paulo já está sendo preparado para os trez granrle ~ bailes a fan tazia, que como uos a· nos anterivre~ , darão a nota chie nos dias 23, 24 e 25 A s ins cri ~ões parn a· quisição rle hizqs e in· gressos, podem sei' de$ de já pro ~ •rra das com a c omi slS'àlo organisadora do CcHn3Yal no 1-tink

8 P anlo Em materia de religião a foTça pode fater· hi pócrifa.s, mas nunca verdadeir"'s crentes.


im~:~~~~~~sf :i~t~~~:~, brincar

com o coração

I

o urJTIMO DOS -miMENS -ll 'l ~~~::te~itoe ~s~~be~~~·e~~ t ip(• imp t·es •

das mulheres . . . A sua •

,

n_ovo

J. M. BRINCKMANN

que o

s10n asse . . .

vida tnmultual'ia de con j criminoso que ma~ a ou ' de um St!Dtimento . Panlo R ios, $Í era um I N rtqueJe s~bauo delicio quistador encerrava os ro rouba . . . Mentir ás mu lheres, home~ de sentimentos :snmeote nublado seguia mances mais variados e Era bem peoL· que e3' 1f;ogir Rmá-las, prometer- tão ba1sos, era tam bem c:om um son1so ft•anco as desgraças mais comu· tes, por~ue o seu cri ~e ' lhe~ u ~ln\ ete l'na paixã~ ~· um liJ:?o i~pre~si o n rm te ... nos labios e o desejo for &ra pt'at1cado eom a ma1s I pata tel -as em suas ma Na mqmetude do SPU 01 ,.• do par<\ uma n ov'a ven t es que a es t es semprtj 1 d " · seguiam. No intimo, ele es assassina das armas: o lha~ e perve rs~, era_ a ! olllar, n r\ matH'ira. fiua conquista . .. Era a bo condi a o mais perverso ct•1·açào - e o mais m:-tDJor ~ 38 suas dlRtraço~~ I rlo seu tt·ato, ua clegan· ra das entrevista~, dos dos instin tos . . . Sua ,te doe motivos: o arnor! ll ese_JO re~ugndanbte ce , c1a do vesti•· demonstra1' . E . ouco, mtençao es uwa- 11 ' sonisos e dQs c tas . . . cons~1encia d.e homem, ~' t' ru seguda, se ocul l na de mü;erave.l!. . . ; v a qne era um homem Uma força e~trap.ha desCi da ao ultuno deg ráu 1 ta v a sob a sombra das D' . l ~erdadeíramente cat ivan·l parecia movimentar aque . . !Vettu·-sp com o co· 1 · de ba1xesa, devia conser- desgra<;a~, detxadas p~!'j ração das mhlberes! . . . i te ~ . . . . . la multidão dos seus cuu var -se para sempre na e::;sas aventuras peearrllAprovt ital·as na sua! ::Sab1a se msmuar, fa- , ti un os v;ÜR e ·vens ..: .. pen umbra de um senrí 1uosa:; · : · . fraqueza arrancál as de ZPr -sc admirar por LOda~ j Form avam ·s~ grupos em mento qu~ jamais se es~ I 'Pela lnJ~gmn<;ão des;:;e um pedestal de pureza , ! as mulh0t'(~s com q ne ti• f rente das vitrines, que b0çára no seu inte1·ior.. . b.omem, talvez nuncii tP - 1 oubando-le~ a S<lu ti dade 1 nha cout<ltO, e, as:-; im, fa j del'l'amav.::~ru luzes de va· Certo das ações que nha passHdo qualquer res d(J col'ação! cilmtnte obtê· la;; . . . ri as cores nas calçadas. praticava, cooscietlte das quicio de bem, e sna ai· ~ g depois sor r·i •• • · · so r· ToJ::~s ns tardes, lá ia 1 E Paulo Rio~ acompa desgra<;as q!le ia semean rua , com eerr.eza, nuuca rio feliz · · · ele de ru n em l'Ua, v~ga · nbat•a todo aquele movid o ele não era o vulgar.exi.Jerinlf•ntáta a vibra<.;Ü' I .-;. 0 * tosawente, lançando olha meuto, nnqnele roçar de

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C(Ç] dJ~TI~(Q!~ 1~ .:;n!fTiu[cQ) il &<~ v~ CO~Lifn ~(~\S~ntt© dl~ m~id~nrra Avenida S eb ~\!j~ná L~~1 !e ·· 240 ·=· r~G U 'JO S ------~--~,_....----~--~.... .__.. ~~._..,.:...:,....,._............ ""' ..._~.,.._~-"' ............ ....-::.--~--:-......; f

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Hoje, àt: 9 IK .r--r.:: . Será apresentado o m agniHco film intitul atlo:

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Luise Rainer

F ~rnan d

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,, Mai s um super-film d en ominz

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«Xar ·w est : com Bi.ll Elllot

S(;tà apresentada a est upenda con1e.àir· con1

J ~ne

1;·.rithers: (


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sedas e casem iras. Elll.S iam, voltavam, tor ; passa o do por ele se m o 1olhos ela v iu o seu a rre te qnero para n ada ... Ele estava ali unica· nfl v~m a passa r ;orl'indo,l conheoer_. . ;:>endirnento . . . Ele q ue T enho muüos outrJs mente para se deliciar, ges ticn lando • • - Tallta! . nunca chorá r-a!. .. que 111 e qn el'em ...ad(>us ... para ver o que seu osp i· ~ ele f icou aí horas in · Segurou·a pelo brhÇO... Baloiçou a cabeça oe Atmvesson a rua e, rito agitado reclama v a a teira8 , sem se caosat'. E la virou rapida o ros gati vamente ... ~J !e não me m ai~ a.le~·nte, tomou um todo instante. x x :x: to e, (juando os seus 0 - recia 0 seu perdii.o. . . aut<, movel escu ro t- envi Parou um iustante a lh os pa !'aram D<'S olhos - Pro<>t~m lsquece e, draçado , deixando Paulo poiado nl'l b engala f lexí- . _A·~uele ~abado tã.o,.. de dele, sua fisionomia se 1\tlita; esq nere . . . H1 us !JerpJoxo, ~ozinbo vel de junco, alisando 0 h ctOsameute ~ublado fora t~·ansformou .. . Quiz c~m Paulo Rios cht>gá !·a ao com a ::; uu dor, .. Ele bai bigode fin o como duas ' para ele c h ~1 o de encttn· twnar o camjubo, poeém élnge da emoção: a~ pnla xon a c·abeça e, cl'avando ' virgulas . . . L ouras, mo ; tos . . . Vit·a muita coi- ele a ~eteve . . . . vras s:t!am- lb e da ga rg-ttn os oll:Joti no asfalto neg l'o, ren3s, olh os azues) olhos sa boui ra que o s:atisfi zé - · E spenl , T a lt ta, es- 1 ta. cans1..ícant~e.-; . . . viu o Qnal!to to,.a rH•gra negros; f1 gm·a~ exo ticas, t•a bastant e . . Agon1 iu p€>ra · · -lC~qnt>C(?r? · . . a sua vida até eurãü .. . ' man equins de ruostl'Uario, se re t ira r· . . . Já ~ra tar Aqne ie encon tro fôra '1 ffi deixo u a cabeça pen E chot·ou, chorüu veudo pos~avam . . . de . . . Ma,:, . • li~mpa- rude demais para ~mbo& ... det• r><•ra o lad o. a mnltidão alegre f{tt e E o seu ce rebro traba ]ideceu, morrl eu O~-i lllbil)s .Já havia dois an os que .)1ist->rave1, não tuert>ces pa:~s:rva Sf'm ~=;iquet· o1hav·' c t ' t uão se euco n t rll \'aru . . . tau to . .. Na- o t u"' na-o és jlbal-o .. ~ ~ on 1nuamen e. · encat·o u UllH\ mnlber 1 ' Aquela . . . Quo Iin de aznl que vinb:-t em ::\~quele segllnll u, Pau Io bomPm que e u peusa- I !!!!!":!!!""!~!!!!!!"'!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!~!!!!!!!~ da _ . . su a direção . • • ELa ia lo R1os, transtornarlo, pa· 1Vé• • . . Aned otas .. n l'eee.u compt·eenrler t odo I! msoluçava. 1 o sofrim(;-\n to daquela mu Ft1giste, deixanno-me ~a escola lhe r. . . jsol;nha coruo se a unica E la 0 olbáea duma tn a ct·tmio o~H fos3e e u . . . -~cu .Juqu;nhn: para neira q ne 0 deR perta ra T~l it9 . . . que serve o algodão? elo souo em que \'irin. Miseravel! ~ú ês - -- Nnrn ... ei, se u mestre ,1 1t - P ense bem : do que Seus olhos I'Odeados pc, r nm_ cova.rüe, o u tmo, o ~ão feitos suas ca misa..:. e olheira!l ci IJ Z('IIta~, seu~ 1u I ~1m o d os h on1ens ... L" sua c:: eH lças? labios de cal'lnim i nu ir·:~ c- enxugava as lagci- A ., ., lJ --------~-~--~--------va1Y1 lhe a vida que de· 1mas, e oq u~nto o pranto nn ... .la sei. as '1 ropa véia de nhô pae! 1 via leva 1• • • • Arn-'pendou 1 be tomava a V?Z· se do q ue fizén1 . .. r.Jem - E o nosso f1 lho. Ta· .. br·o u--.::>t ele q ue o unicu lita, n nosso filho?.. . -Seu .)uqui ,t ha : quem cau~adot Je sua de:-:gra· -0ali1 te c0va rde! E di' de um tira um, o qué ç 11 fôr·« ele . . . Ele qu e a zer se que és o pai de é qu e fica? nrrancá t·a ai) seio da vir- m P n filh o!... N u m sei, ::J€L1 m est.re. t ude e a lanGál'a no tu t·· Riu ironic:uné nte: -Po r exemplo: eu te ..: tornar htlhão da vida pa r a vi ' - Tú, o mais Ol'dina-- nho, Hq ui em cima OEI ver a ~xist encia negra ~ ri o dos meus!. . . m esa u rn pecego. Se e~ de~p rt;zlvel ue quem na - Tailta, volta, que te COill9l' o pecego. que c , xistencia é vicio e mu· 1 d:nvi o mais puro dos a que fi cn? lh~r . . . j mol'es ... Hoje mesmo, tu .= 9 caro\o! bnu.lol! Sentiu pH SSfl 1• por S lla : do farei po1 ti .-. T l'l lita, sab.sfe1to o pequeno. 1maginaçAo to<hs as des·! vamos. g raças que causa ra . . ·t Phnio falava co m toda . j E sentiu tambem hum i 1a ~ua. a! Ulll. Agora da vi\ d o~ os olhos . .. Al'rep(.: tl ·~té a. s ua vida por aqu e deu-~e da viria qtrP nré lia mulh er, por seu fi l ho. 2 - '1Vitaminas, Vitr..minas! meu ca:' lLrc•!lc3", disse-lhe u m ~Toções Comuns dia o genial G ost o fino. - "Todo o athle~'l deve s_r alimentado então lf'vá n.1; dns covar· Ela olbotl'o com ar de p elo prof. com pratos 3audaveis, feitos com o ExL.ac<·1 de T omate Marca dias qu 0 prati<>á:-:1 ... Na des pre~o, toru ou a euxu · · PEIXE, q u e conserva as vitaminas A B. (_ e G do omate maduro. Experimen t e c ver ft. ' ' quele insta ntE' pe nso u so gar as lagl'i uJas em silen João do Toledo 0io, poz um pouco ue pÓ mente na !))()l'tel.. Voluu1 e cncadcruado preço 1 - T ;:d ita pct'dôa!.. d(' anoz e e a.~· min , 8 , es - 10$000 T nli ta ninda c·ontinnn! huçnnJ r. o r11ai:-; \ron ico ' A' Venda na vn a olh al-o o nas lagri I do$ snni so~ : LlVHA RIA DA «GAZETA» mas qu e ]Le rt•lnvam (los. - Agora ta rnbtHlJ não

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IIDiario de S. Paulo i ~ ~ ~

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Diretor; -

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~ Rua 7 de St·tembro ~.

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ANO XII

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AGUDOS (EST . DE S. PAULO), 16 DE F E VEREIRO DE 1941

525

NUl\11.

!tido. me ntem os:esforços neste s~~ Ed.i tal d.e C i taçã,o . GONHEÇ~~ BRASIL A mineração do ouro no COMO SE DEVE ESTUDAR Marnnheo e oo Pará está to· (Especid para a Gazeta de Agudos)

A região geo·economica mnnt.lú granrlP desenvolvimen Com o tJraso de 3 0 dias, do Norte, que compreende o d ele Jaerdeir~s do f alecido territorio do Acre e os .fista· to. As jazidas 'de fósi'oro v :Oluranhão são importaotJssi· Euge nio Z anirtttto dos do Amazonas, Pará, Ma· toas e capazes de abastecer ranhão e Pmuí, abrange . ..

Professor ROMEU PINHO

Ao bom amigo P a dre Aquino Conclusao rlo numero anterior.

As es?olas se.c uodarias ge m nitas vezes a oo~a 1 e s upenores a10da não condu ta e re:o;ol ve os Ini:l lS conseguiram eu~ i oar O!::> , graves problemas ch• n oses tudantes a pensar. E, 1 sa vida. Nele é que e~tá contudo, é essa a ~oisa : a séde dos nossos imm ais impor tant e. Uma pulsos, ele ó que de;;;endéa momentanea pod~ e ' volve os novos hab1tos q ui valer a uma semana e associa as nossas i{léaR, de estudo m ecanico. E iformando com elas co· os rapazes devem .s e l nhecimentos utejs. lem brar sem pre que Quando um estud;wte se consegue um a boa aplica de roaueira rRcio doutrina senão pelo pen nn.l e seria o:: dois méLo dot:~ de estudo. os seus ,sarnen to. Qua nto a o estudo sub exames cessam de serconsciente h a muita ge n lh"l um espantalho. E os te, cujo n umero ~é multi exames longe de lh~ me dão, que ainda não se ter pavor, passam a ser, habituou nem mesmo a m uito naturalmente, u u1 conside l'a -lo est udo. E' m eio de saber se o que um exe m pl o frisante des 0 estudante conhece, o~ se estu do, entre tnntn , a melhor, 0 q ue niiu cocrian(}a q ue aprende a fa nhece. la r . A principio, ela não A maneira ma1s eco Eaz esfor ço algum para j no mica de prep~lrar·se é aprend er a arte da pala ter sempre em o.rdem os vra - e que arte i mpor a p ontamentos uos cade!· tan te e di!icill - e , to- nos e 00 cerebro din a davia, a adquire rapida- dia. Assim eles ~~ a:Ssom en~e, . em_g rande parte c iam espontaneamente, ~ p or l:nitaçao. o estudante apremle mui _ Nao ha estudo ~m que to sem percébê-lo, por nao t enha papel ~ ~ por- efeito e por causa das tante o s u b con se1ente. faculdades ~ubconscien· Detalhes num erosos são tes recolhidos pelo subcons . ciente graça s á contin ua ~~~~~~~~~!!!!!!!~~ p ercep~ão e observação A virtude e a lealdade se d os sentidos . J 1·etiram quanÚ:J o crime e

i· ! I

uãol

() subconsciente d iri-1 tru.í~âo

8{/,IJ

rn-emiados.

O DOBRE

·- ·-·---

..... O b1·onze da JJiatriz em toque de adeus soa, Um féretro gue sai dentre o povo funéreo. Segue a rota da vida a paz do cemitél'io; É mais uma alma qt'e a p·r ocura de Daus voa.

Vai á mansão dos céus, foge do deletério Deste mundo que nada é senão vil ga·roa Lúgubre e fatal á nossa cdm.a que fragoa Num abismo de horror e eheio de mistério!

Tange, sino, enqumdo eu aqui sosinhe, mudo, Penso nos ;:;anhos de felicidade, bulo O que não alcancei, e nada mai-)' me re.sta.

Tange, fosse p'ra mim este teu triste dobre, Qu.izera o ccrpo ser que esse cai..1:ão encobre E de finados, bronze, ah! som·ias lesta .. .

~

E u, o D r. J oss Taixei 46,160[o da área total dtJ paiz

ra Pombo, Juiz de Di· reito desta comarca de Agudos, Estêido de ~ão Paulo, etc.

Pelo present e edital, com o prazo d~ :30 d1as, cite êi ANT ONIO DE MELO, maior, bra~;ileirc,,

lavrador, auaente, em lu

tohdmeute o merc:-ad o brusilei ou seja 3.928.789 qtülometros ro d~s'le prot.luto. A:. :<onda· · quadrados. Em 1823 a popu· gens de petroleo prosseguem !ação dessa região er:~. calcu no Territorio do Acre. No se iada em -382.~36 habitantes, ror da prorlução industrial as tendo aumentado eru 1938 pa cifras da região não apreseo· ra 4.328.753. O Estado mats tam gr,\ode desenvolvimento po~ul~so da 1eg~ào g orte ~ ~o ect:1u~o o c~e:scimeuw sin o 1 rua, ?om 1.634.2~3 bab1: gulnr da mdustna de oleos vc tantes; vtodo a segutr o Ma 1I gP.tais ocorrido nos ultimo~ ri:lohão 1 235.157, Piauí coro 1anos , 'perm1t.e · preve~ pllra bl:'e , 88 .478 , o r1mazon~>s c oro . . J

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4 3 3 e o Acre c o m dve t.um nnpo r tantc . 1 .-

s urto

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gar incerto e não Ral>i 120.142. O número de alunos , us rta na regtao. do, cksadl) com d. Euge matriculados em e.::tabeleci· : . A prortução de energia ele o ia Zanirat.to, . :-\ H.~\L\N · mentos de ensino primário n a 1tnca. calculada em 2.Ml1.800 região Norte ê de 198.988 , H. P. , aprest>ut11nclo porem, a 00 GU lNOS8I, menor. haveudo 5.11 5 alunos cursau · particubridade de ser a uni· pu~ere, LETlOlA GUJ. do o e::Jsino ,;ecundnrio. O nu cn. região geo economica Jo

_de 124, Brasil que não aproveita a ~OSSI, HEltMELl~DA ~ero de hospitais J18pon<:lo de 4.228 lettos. (ol'ça h idranliea , sendr> todí\ GulNOSBI l JOSE, GUJ Aiuda hoje a agricultura se n ene rgia el<'trica rle origem · NOt>~I, menores irnpu- mantem na região Norte em termica. pl imario. Exceção fei I Na região norte os transpor beres e DANI~L GUI- eta.nágio do Mar~nhii.o, oncie _e:Kiste ; tes se fazem principalmente N OSt\1, maior, re ~ idente~: uma apree~av_el pro~u~ao de . pelos rios. A rede de navPga na cvmarca de Santo A arroz, : qus.s1 totahdade da ção fluvial é va ~tn., atend'endo' nustacio, sendo o ultimú produçao _:>egetal do~_e s lados 1, as nece::sidatles da · prod11çào compoem a regl~O e~ta 1 atravez os grandt!s rios que representante dos priu.ei ·pte ._ ba~eada o a exploraçao extra I , . ~ . :>, • • • . su1ca~ a reg1ao ..".. s vta::; n~ r ros; OD ~-\ LI~ Zc-\~1- t1va:. l repouoeiam nessa pro · reuH tem 1.060 qudo•netn•s de 1

H.ATTü, menor de 10 a duçau a ?orr~cha. , as casta- extensão e a s rodovia ,; . uos, ~filha de NlCOL A nhas .. o ttmbo, o pau ·ro~a. as 12.843 quilometros. oleagmosas e as ftbras . A pe !

.

.

~o con~erC!O de ca!Jo~ngen) OILlA~A HOOH.IGUJ:ijS, desP-nvolvllnento, em eompa· l o ~orte f,g~r~ corn ~a<) Impor· ração com u resto do paiz, t taçao de_ 9,u6 l u P. <>,"'1 Ofo de ausente, em lugar iucer .. e mbora al&uns desses ~,;ta 1 exportaçao '!obre o total do

Z.\SlRATTO e

P RES - cuaria não apresenta gt ande :

to e não $.lbido e PR~~~ dos dls{>onluun de coo~idera paiz. is to é, ern 1938 im p"r· OI L LI\NA ..1;{0DH, J vei11 rebr.ndos. tou 391.964 cont0s e expor GFES, tambem ausente, A!Ssim o Piauí com 2. 350.000 tou 214.198 contos. em lugar incerto e nào cabeças. o Maranhão· com sabido, - todos herdei- 1.937.800 e o Patá com . ·1 rüs ou co herdeiros do 1.153 ..500. Co tno 9 mnio.r_ia A.ssi8tam hoje no Tlwatro

d1:1.s ~tdades e Vda s da regtao S ão Paulo rí.s .? hora.s: ZA~H es tá {i. beira dos rios ou no I ' RATTO, cujo jnventario !itora), o c<?os ~1mo di'! pesca· V~ l~a ~ ~ av se processa por este J ui dos e consJderHveL A ~xpb "" r<tç5o dos recnrso~ mine rais As mais encantado1'a.~ m usizo e cartorio elo 1·o ofi da reg tão ainda é pequeo11, ) cas serão opresentadas neste cio, - para de11tro de embora de dia pura dia au magnifico cel'Uloide.

fiundo EUGENIO

â Gr..,nde

peazo de õ dia~, <::eguin te.., à expiraçàu do pr·azo deste edital. falarem so cre HS declarações preli miou!·es pres tadas pel<\ inventariante d. ANA NOGUElRA Z ~>\ ~IR.\T­ r.ro e Jemais ínridentes do in ventaria, l.Jem ~orno para seguirem o proces· os em todos os seus ter mos e a tos, até fiual, sob pena de revPlia. Da do e passado nes ta cida de de Agudos, n l .o de

O matador de formigas não precisa trabal!!-;r,

O EXTINTOR TAXl% t rabalha p o r ele

o O formicida é transformado pelo EXTINTOR TAXA em gazes extremamente pecados, num jacto constante e contínuo. que invadem facilmente todo o formig1.1oiro.

fcvereirv de 1941. Eu, Alcides da Rocha Torres, esc~'i vão, datilografei e sub!:l- crevo. O Juiz de Direito [a] José Teix ·i?·a Pombo Conferido O E 5crivão

Alcides Rocha Torres

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ACE IT AM OS

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