Gazeta de agudos 16 10 1932

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ASIGNATURA.S

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Dir ector-Proprietario • HERCULES SO R IIA.NI

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Gu edes de Souza

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COLABORADORES DIVERSOS

11 Agud os,. 16 de Outubr o d e 1932

Redaccão e Officinas

IRASCUNHOS GLOTICOS

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PERFIS AGUDEN~ES III Tem um olhar macio e bonitinho, Macio, mesmo, Radiando luz . . . Um olhar como aquele dum anjinho, Morno, eereno Pra ver Jeeua, ,. Quando !ttla, tem fala de veludo Macia, macia A' flor de boca. , . Que para ouvi-la o 80 ID se ton1a mudo E para adora-la A vida é pouca .. . Professora ... num cofre de nogueira Guarda sagrados Versos de Abreu . . , Do cofre tira um nome: é brasileira ; - Labios macios, Olhos do céu . ..

Antes de entrarmos na di- convencional si se tomam uvísão da glotica portuguêsa, mas cvisas p11ra Rignificarem importa que di gamos a lgG- out ras (avisos m Mitimos, coma coisa com refercucia á digos dos ua ruorad•>s). linguagem. Exige ela, por Nota- De um m odo a iuda sua excepcional importaucia, ma is res.J,rito, tum a-se ás veum Jogar de dest~1que om I zes o estil o pela ling uagem e nossos modestos ruscuuhos, C•)l)s idc r3-se com o liuguugem poie é o mais nobre atribu- até ns propria~ vozes dos irto da r aça humaua. racionais. Linfl,uagem é o coujuui.o . E x;tm nha as dema.is, por de m ews de que &c serv em d1ze rem com outras ctcucJas, os hom ens p a ra exte rna re m cogita a glotica som eu ce da I as s11as idéae e pensamen tos. li~guagem geral, fouica e se· E toca piano . .. e ás ve.tes qunndo t'U passo Sendo va ri os os m eios, va- mtca, poudo lambem á m a l'Lá por suôl Cll!la, (eu só passo cismando); Ouço um tAngo - mais com vagar cu passo : rias são ta rnuem as especíes ~em a mímica, que lhe uão Notas uoridas ela está tocando ... do linguagem. m teres:m. Co:n rcfereucia á s ua ex· Sobt·elevn n linguagem fn. Cachinhos quasi aos ómbro3 ... tudo é encanto, tensão, a ling uagem é peral lada i. escri ta 1} pela ra pí · Tudo, em seu corpo esbelto de madona ... Usa óculos e, talvez, seu pranto qu aud o consideramos em de~ C•)m 9ue _pod~ ser !Jr?· L embre ,, pranto da F reira de F ombona ... s ua total íJ ade esta admiravcl fenda, pots ?uJs mtl sou s pofaculdade que possuímos de dem seL' arLi cul~dos em paTão beut se veste ... é F il ha de Maria . . . ligar p ensamentos e d e ex. la~ras e entendidos em um Tem olhos do céu . .. tem fala macia .. . tcruá los por m eios llouo ro~. mn~uto; 2) p or po?er ser pe~·­ IV o u por sinais m omentaneos c~b tda na obs_5! undade! po~ s O santo nome leve de Maria, OU per:nauen tes. (Jtspel~ Sa t\ aça o do r a tO VI B ela cvwo não ha, bela q ue encanta . . . Ar 1 d ' 'd sua!; 3) p or :::e r dotada de Tem olhos tristes de mel ancolia, . mguagem ge~·a lVI e vida scutimeuto e bclez:1 E quando reza até parece santa . .. portsto em 1) tomca, sonora !d d t : <Jllarticuladag uando produ zi- q ua 1.1t a es que empt t·es :lt a Fazer· lhe t. côrte, saibam, p<>uco adianta : . escn a para que e~ a se O\'d la d d · t O a feto gunrda a um meu amig~. Vi-a alp(el )voz . e mo 0 ldn 1ehg t- ne t:l mbem im p rcssionadora . ve , ,· 2 semtca qunn o o o- S · · O'ntem setu balon, -belezn tautl\ ' upera a escn ta a .:.onon1 Não vi, a u!io ser aquela de Maria ... ~em se faz~ 0 ~ P ~e h e n · 1) por seu cm·nter pet·ma ucll· 0 8 ~.r a) po~· ~vimeu pro . te e duradour;., ao cout:·ari o Normalista, é gentil e uão por manha ; pttos! qua is SeJnm adem~._u es, da sono ra qu e é m orneu ta- ~ Tez branca, mesmo, branca de luar , .. trf::gettos, esgures, mom~ees, · d B em lembra descender da velha Espanha. combinando letras com a uea ; 21 por b~r 0 arq utvo 0 c f d s nossos conheclmeutos, t·cv~ P or tudo i3to niio quero que maldigues. m aos orno a ze m ?5 mu 08 • laudo- u0s os dos nossos auBoa leitora, tais modos de encantar, casos em que a 1llla ua oem d P orq ue seu nome, . , o non1e é assim, .. b n tepassa os e 6a uardaudo pa«SemtCR» toma o nome de · · d a · d ra os nossos po!:lteros cs 110s mmnca, e aç HrLA RIO CERETTI. · du ou .actona . . a·' sos; 3) por zo m b:\ r J 0 aspab) por m e10 e sw a1s 1m do 0 prcSS(.'S, &cndo então a liu ço . t·e m po. . guhgem grafica. D1~p u t~ndo u ma a o u ~.ra Coro refe rencio ao orgão a gtmazw, tentou ai escrt tn g inastíca espiritual que dá fru tos de nossa pl'opria esrl ue a pe rcebe, a l!ng unge m su 1.m ar·se 110 te e~mro; ao pensamento toda a s ua peri eucias, áos que nos soe. au d;t • t.v a s 1· é p ro d uz1'd a surgiU a sonor::t com o tele. (o r~...n e segurnuça, •.o d o o bt·evt' vet·em. .' · l . fo ue e set·vindo-!.c da t'Í \7al "~ ' Pel o Solu , msua , s1 6 r epre , 1 seu brilhu, torto o seu elas · « A literatura de um po0 seutada por m eio d e cnrate. com o vetcu ' ~onseg uo ye r teiro, toda a sua bc1Pza c vo é o desen volvi rn euto do l'CS interessando á vista; ta· pet~ãr-se uos dtsco:; do 1? 1lO· nexicidade. T irai RO hom em que ele tem de m ais suJ,J it ·z · é t g rafo. q ue mtd;t ve z m ats se c t .SI pos a c~ re 1evo es· a pJ·imot•a p<u·a rcpre:>entar ao e:>sa grande ahwr.nca, m ais Irue nns idéas, de m ais f ilo· ao t;tC· VIvo . '· pecml mente to como a destmado c:ccritn IHa a noz uUina nu o cou f e· po d tJrosu d 0 que a n1uvaucu so~co no. pensam ento, de - · P os r ir aos nussos decadentes as de q ue, em s ua elevada con- m nts herotco no mora l, e ' cegos. deli cias das vozes quo ltoje <:.e pção, no~ f ala o mat~ ma- ' de m~tis belo na natureza : é Qu anto á cau.sa q ue a pro· nos encan tam. I n te r vem a· tiCo de .S mwu~a; d m·lhe, 1o quadro an imado de s uas du z, n ling uage m é . emotiva g rafic_a . com a stenogrn fia c~mo_ untco rr:.e10 de con~u-l virtudes e d e suas paixões, quando u consequeucia de pertUitmdo e~crevt-n·-se com DIC<IÇUO, ~G ape~-tado ambl to o desper tadot· de sua gloria, sentimentos especiais, por 11 m esma r aptdez co_m q u_e de su.a extstenct.a e .rel.açõe_s, 1 e 0 reflexo prot:ressivo de vc;~,es ínvoluutnrios. com o o . , . ae f·a 1a e m esmo ma ts r;tpt · o gn to e os m ei()S 1um tad 1s- lsu íuteli euci ~. e d 1 0 gemido ; ract.onal, damente do que se fa la· s ur- si mos a q ue r ecorrem os a g a ' · quan_ 0 c loro, c~n~ep tiva ou. ~ogica q\~a~ldo , ge a sonora com a m a'mvi- outros animais · e lhe urrau- esse po.vo, ou essa ger~çao, efe1to de vo!Jça o e <la mte- lbosa inve nção do rauio do . d _ ' d f t desapn.t ece da s upetfiCie da Ji gencia , ÍndiC<l uma seques-, mínundo o globo num U::O~ careta a ~<l;O de a l'OU e O tona co.m toda.S as SUUS ÍllScia logica. m ento e com a<~ admiraveis tce ro G o _tad em~ g ue o tituições, Cl'euças e costumes, , , < or nam o re1 a crtaçao, es . l' t t · Quanto á sua origem é na- filas falaut.es sincronisadns .1 escapa a 1 era m·n aos rt go. e · bulhauuo o do mstrumen to d . ' t m ·a l quau d o nucc d o 1.a1ar C:>u veuh·1tn >s p o ré m que d . t . E d res o tem po para a nunciar do povo c do uso lite rario , am bas são veouccdorliB por. e seus ~aifre.s I'IUn os, . e ás gerações futnr<~S qual fô· sondo o m e:o de comunica· q ue mutuamente se conju- su~~ ~ms g ~ r~~sas chouq Uls· 1 t•a o ca t·acter e a import!\n · ~"~O vulgat", artl'fi cta . l q_uan d o gam e sup re m, no Io u va ve I tao Y' . _. llclo sera Ja um ornem 1 c1.a d o povo, d o qual é ela elnbornda.para dete rm10ados empeniJO de m elh or se1·vír Slllao um , ser de~a? 0 ~I?a · o unico tepreseutao te n a fins, como o tel6grafo, a mu · á raça humnna. nhado e eo, elo sohCJtano e I te 'd d S · a Ige b rtC · •>S e o desellaL·azado da g rand e ca • · pos r t a e. ua s ·tca os s ·mats ~ A li nguagem articulada o · td voz com o telega fo, as conve nções ci[ra o t~nis u Ôbre 0 mais feliz dein sc.cial.» (2). um eco tmor re~ercute das. P or esta razão a liog ua- o m ais carat~ristico atribu: P ela linguagem m erg u- p~r , toda padteb, .e dtd: em gem particular é científica si to da espel'ie humana, não lhamos nos a r<.!a nos dos nos- ta epoca~ E at xo e t11 consta de sinais propri :~s pa ra é .:;ó c p ura mente u m m eio sos nvitos, surpree:1de•,do- , constelaçao, b sobr~ ~Al pousimplificarem a co mpt·ehen - de comunicação; é um po· os em seus h a!:.itos e acom · to do globo, existia um são d:ts ciencias (sina is a lgc · derosissimo instrum ento sob pauha 11do 013 tlm s ua gloria j povo, cuja gloria só eu a bricos, geom~tL'icos, _quim~· c·1ja inrluição se ana'lisa , ou des~enturas. E, ao passo\ conservo, cujos herois só eu ços, _aetronomtcos): entgmah. desfia, deaE!nvolve e e:3cla 1'B q ue hoJ ; desfmtamos o q ue os conheço; vós, porém, se ca s1 ~laborad ~ para com· ce o pen~ame.nto e sa to r - bles para nós a rmaze naram, pretendeis tambem conhe· p roensa'). csclu <>Iva de <Je r t'\s na m reullsa ve1s as c perações· legam os esses m esmos co- : ce lo, consulta i-me, porq u e p essoa! ct fra dos, trocadilhos); do espírito; é ~ ma como nhce:im éntos, acrecídos do cu sou o cspir ito desse p ovo,

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Av. Celidonio N e tto, N. 4:1

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e uma sombra viava do que gestão do dr. Carlos ele foi». ( 3) Pereira Gomes, o novo Não dispõe a Glotologia, no momento atual, de dados Prefeito interino, que seguros que lhe permit:lm é conceituado clinico firmar a ori gem da língua- aqui residente. . gsm humaua. Vanas hipoteses Lêm sido aventadas, R evi stas e J o r naes umas caducas, outrae> e m fó· H.ecer emos: 1 co, porém todas eonjectu· -Jornal de A ndro· ras. O qu~ temos de mais positivo é o que n ~s refet·e logia, orgão destinado a Biblia Sag rada, que uos ao estudo das q ne5tões pa rece afirmhr que o dom relati v:ts á Eu neGão seda fala naceu com o pri· m eiro homem, pois já o eu- xual do homem, que, c·o u tramo s confa buhmdo sob a direC\áO do Dr, com o seu C riado1·. E' u J osé Albuquerque, pn· tese propos ta por B o•1ald e blica-se nn Capital Fee sustenLada p or J . de Ma is· deral. tl'e, La meunais, J. J. Rous"lrJajante seau e ou!ros. (4) T ão notavel a tributo é a Regt·essou a São Pau liug uagem que só dela cuida lo o snr. Antonio Ava· a Glotica e mesm o a Glotologia , e isto nos f~tz ad::::! '- to qu e este ve, durante ra r que dela tão p ouco, que a semana finda, nesta cipouq uíssimo, curem ns n os· dade, em "Visita a pessas gramati cas, u o q ue se sôas de sua familia. refere ás su al3 qualidades e consecuçõe:s. E' pois este um Proteeção aos anhnaes capitulo inteiramente novo e toi quauto, com alguma Tem provocado justos luz de fót·a, nem sempre pro· reparos ela população fusa , mas por v ez~ s coufu- local o facto de estar Sê\. con s~guimos Ul'dir. sendo occupado, em NOTA - A exiquidade d~ es· serviço~ de carroça, um

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paço e do tP.rnpo aconselham, por ora, a supreasão dns notas filologicas que iamos dando, bem como das sinopsea elucidativas.

(1) E ' facil de compreeuder que palavras soltas, desconexas, não eonstituem ling uagem. (2) Dr. Carneiro l{ibeiro - SB· ROES ORill!JATPCAES, PAO. 2. (3) Gonçalves de Guimarães, apud Caldas Aul ete na SELECTA NACIONAL, pag. l4ti. (4) Ver a proposíto: Paulo Janet, PHILOPU!A I. psg3. 234, 235 ; Coleçiio F. T. D. - PONTOS m: PHILOSOPWA 11 pag s. 3fi6 - 75 ; Ugo Fosculo - L ~Z!ONll DI El.O· QUES ZA. B íblia - GENRS ES, caps. 2, 3;. etc.

burro aleijado de uma perna e, portanto, incapa_z de supportar taes serVIÇOS. Ao conhecimento das autoridades levamos o facto, para que deem as providencias necessaóas afim de que seja <.<aposentado>> o pobre animal c advertido, como merece, o proprietario da carroça de chapa mnnicipal, n.o R 96. Baile

Novo Prefeito

Realisou se, no dia 12 do co rrente, no Tbeatro São Paulo desta Cidade, em cornmemm·ação á data da descoberta da Ameri ca, um animado baile. Agradecemos o convite que u os foi endereçado pela commissão.

Na presença dos srs. dr. Durval Góes Mon teiro, Delegado de Poli cia, capitão João Lima Sampaio, romman· da.nte militar da praça de S. Manoel, tenente Jayme Pereira da Ou· nha, dr. J. Moreira Porto, Irineu Hocha, Ma· lnstrn cção P u blica noel Lopes do LivraForam uomeadas, por mento Doca e outras decrflto da Secretaria da pcssôaa, pelo <'Oronel Educação e Saude f'u· João dP. Almeida Ra- ea, em dias da semana malho, Chefe de Poli-, ultima, as professorAs cia da columna do G-e- d. Yolanda de Castro neral João Francisco Falcão para o cargo de foi dada posse, no dia adjunta do Grupo Es· 7 do corrente, no car- colar desta cidade, e d. go de Prefeito Muni- ~upb elia de .Paula Acipal de Ag udos, em br':.'u para a Fazenda de substituição ao revdmv. d. Mariquinha Leite. Parabens. Conego João BaptiBta de Aquino, ao sr. dr. Carlos Pereira Gomes. 1 Faça seu s i m presso 8 Muito esperamos da nesta Typ.

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HERCULES SORMA NI RU A 13 D E MAIO N. 41

AG UDOS

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ANNO

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NUM.

AGUDOS, 16 DE OOTUBRO DE 1932

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JJr. Hugo P. Jlaehado - Fortuna to Pignatari, Fallechneuto dos que heroicamente tom. , . Prefeito Municipal de Len-. baram no soturno valle do Falleceu nesta e1da- 1 E do no~s? con~eClmeu- çóes; Parahyba. E nem por isso eu perco, neste momento de, no dia 9 do cor- to, p~r nohctas vmdas de : -Elisiario Marciano, ftlO• . Lençoes, que o sr. Coronel ciouario . "Nada de vlolencla, de radlealbmo. - historico que atravessamo<!, ren.e mez, a mernna João de Almeida Ramalho I D ' D ·~ p· 1 · h d sr. ' - r am1ao 10 1eu·o Todo poderemos obter pela razão e eonvleção,. a serenidade para exter- G essy, flh' 1 m a o chefP. de Polici~ da Co~um-~ Machad~, advogado em Bo~ nar o meu modo de ver as coJsas». Olavo de Mattos e de do Generl;'l Joao Franct&co, tucatú; cEu acho que não podia cultura, de riqueza, de esua esposa d . Ida de em Bauru, entendeu de a_ Dr. José R. B <'>telho deixar de ser assim. 'l'ive- dueação, de dignidade. São ('l'ranscripto d'O Jomal do Rio, S M · certo conservar no exer- e família mos üm sem numeros de Paulo terá em mim o mes · de 11 de 011tubro de 1932.) ouza attos. cicio do cargo de Delegado · factoree favoravt:is. Setenta mo amigo de sempre, o O sepultamento da de ~olicia o sr. dr . Hugo PiAnnlversarlol e cinco por cento de facto· mesmo homem que, no inditosa pequena veri- nhe~ro Machado. , res moraes. Por outro lado, commando da segunda Re· lfotieia~iO ficOU·Se nesse mesmo F1rma·se o gesto do Uel. Completaram annos: possuíamos superioridade gião, tanto fez pel11 sua ,. Ramalho no fncto de haver No dia 9, u srta. hluria em artilharia, em aviação e tranquillidnde e, consequen· Animaes roubados dia, teudo tido o cor- s. ex. observado que os ser· Apparecida More1ra ; em tropas. Dizem que os temente, pelo 11eu progreo~-1 tejo funebre grande a- v~ços ~a Delegacia de LenNo di&. 14, a srta. Hilda paulistas tinham muita avia- so. Aqui estarei para deNa noite de 2§ para compant~amentode pes· ç?es vmha~ se~do ?ondu- Andreotti; ~o. Poia, acredite que, no fender os seú.s direitos, co· 26 de Set.embro urtimo, sôal! z1dos com u:telhgenCia pelo F az annos hoje o sr. AuValle do Parahyba, essa a- mo melhor dos seus ami- f b d 09 d · no.;so amigo dr. . Hugo P. dalio de Almeidn, commer · avição nunca u.ctuou com gos. Não consentirei que 0 . oram lou _as Aos inconsolaveis Machado que, assim ngindo, r.iante nesta praça. grande effi.ciencia. A nossa humilhem e estou certo de mvet:na as e J 0 a 0 paes, apresentamos sin- vinha prestando no muni· (Jompletarão annol'l no cipio relevantes serviços. dia 19, srto . Pedrina de aviação dominav~. comple- que o Guverno .Provisorio Baptls_ta_Escarcella, em ~- ceros pezames. tamente. Faliam tambem o tratará em pé de igual · Uunce1çao, deste muHegiatranJo, satisfeitos, 1Mello, e o jovem Paulo que elles perderam por niio dade com os outros ,.Esta · nicipio, uma besta, pel- }•refeito de J ... ençóe~ o facto, abraçamos o incau- Moreira. terem feito offcosivas. Ef· tJ.os•. 10 d t L · çavel e zeloso funccionario, Nossvs parabens. fectivamente, ~e lego no e ra 0 escuro, margm enções accel- felicitando o povo da visi· começo, desencandeauem A attitode a ser to. ca « OT »na anca e um t ou n cargo O snr, F~ Or· nha cidade de Lençóes. mada burro ruano, com a tu nato Pignatan, . . per- =- = == == ,= = = == = uma grande oHensiva, nós

Apalavra do Gonl. Góos Montoiro

-·..·-

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luctaiÍamos com maiores - «Na minu$a de pro · difficuld~~ode'! pa~a vencel·os, tocollo que o coronel Pes· mas os vencenamoa sem· sôa apresentou ao ten ente pre. Tlllha de ser assim. coronel Villa Bella- co· Uma das causas, porém, que meça o commandante do mais contribuíram para a Exe~cito de Leste -pro · derrota dos revoltosos, foi mettt tudo fazer, perante o o excesso de imaginação.' ~o~er~o .Provisorio, yara E a imaginação nliás que I dtmmutr as responsabthd!luos faz perder ~s bat~lhas, J de_s. _Acho, assim, que o.s já dizia u mestre. Elles jul· prmc•paes .c~efes do m?~L· gav&.m ql>le 0 Governo não mento, mth_tares e ctvis, teria resistencia para aguen- dev~m ser JUlgados , ,s~mtar uma. defeusivõ4 del.llora.- manameote por um Inbuda. Engano. Cada dia que nal, dt- que ~açam pa~l.e se passava, melhor para altas per_s~nahdades mtlt· nós, que iamos fazendo tares . e CI_vls. guanto aos maiores . ooncentrações _e dem_ats, nao veJO por qu_ e nos munmdo de ar ruas ma1s puml ·os, uma vez que fo· modernas e mais efficientea. ram levados pela onda de • _ enthusiasmo que tornou conA sJtoaçao de S. Paulo ta d "' tad N d d · o .c.s o. a n e vm· - «Ninguem mt.Íi do que gauças iouteis nem àe oeu ama aquelle Estado. Tu- dios. Vamos esquecer tudo do fiz por elle. Prevendo o o que !e passou. Já temos desfecho da luta, empreguei a experiencia do passado. todo o meu esforço para .Em entrevista a O JOH.não levai-a até o fim. Tudo NAL, eu reconheci, since· tentei para demon!!trar aos ramente, erros praticados chr.fes do movimento, A, pelo Governo Provisorio em mais B, que elles nunca po · ~ão .Paulo e que, talvez, deriam venc•~r-nos, investi- tivess~::m de certa forma do como estava S. Paulo contribuído para a predio · e com o porto de Santos posição do povo paro. a lu· bloqueado pela nossa es · ta armada que acabamos quadra. Ma 1 , de nada ser· de assistir. Agora, que tudo viam as minhu adverten se encaminha para a paz, cias. E foi muito a contra é natural que esses erros gosto que vi iniciadas aa não se repitam. Na situahostilidades. Não se pode ção em que estamos, a imaginar a minha. dôr ao força jà não deve actuar visitar as cidades tomadas mais. Nad.a, portanto, de pelas minhas tropas, com violencia, de radicalismo!>. as suas casas e as suas Tudo poderemos obter pe· fazendas devastadas e sem la razão e convic~ão. Cunhabitantes, porque os nos- demno e combato todo e soR adversarios não que- qualquer extremismo, porriam deixar-nos nada que que é contrario ás leis natu· nos pudesse ser util. Dean· raes. E esse meu ponto de te de tudo isso, pode-se vis~a eu_ o defe~dere_i com a imaginar a minha satisfa- mawr mtrans1genCia, em· ção ao ter conhecimento quanto tiver vida. Entre· d d F 1t t d a no h re attttu e a •or· m?s, agora, que a u a er· ça Publica que poz o poo· mmou, numa phase de to final n~ luta armada.l tranquilidade_, trabalhando Foi um d<ls dias maiores sem personahsmos, pela paz · 1 ·d 11 d de. mm lA vt a, aque e em os espiritos, pelo coogra · que ~ive conl~e.cimento do Içamento dos brasileiros e termmo defimbvo do mo- pela reconstrucção da e · vimento: não pela victoria, conomia do paiz, fundo.· que mais devia caber aos I' ~ente atlin;;ida com esses meut~ val~ntes soldados, do 01tenta e tanto~ ~ias de que a_ mtm, _mas po_r ·~~er gastos ex.traordmanos. Te· que nao mats contnbmna-1 uho autondade para falar mos para a destruição do assim: 0 sangue de minha grande Estado brasileiro, • familia se misturou com 0 pP.drão de intelligencia, de 1sangue dos pobres solda·

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marca «UT» na taboa tencent.e a conceituada do pescoço, lado es- família de Rio Claro d · ' qu~r 0 · 0 ~ ammaes re- deste Estado. Í~ndos P.ertencem ao Sabemos que o novel Sr. Octav~o ~-eudolo. func cionari':> é sobri~ho O ár. Em1lio Tendo - do abalisado oculista 1 tT , 1 . o, ~ra tcara com • · dr. Francisco Pígnata · ] ~ quem H~e ri, que viveu longos au· der nubma uo ~aradet- nos na referida cidade. ro do'3 menciOnados Hot•at•io Pnrochial ammaes.

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PROO LAMAS

Faço saber que pretendem ca· sar-se Elias Jo1é dn Trindade e Begresao -dona Theolina Pereira de Castro, solteiros, residentes neste distrito, Regressou, da Capital do Ele com 21 anos de idade, lavra Estado, onde fôra tratar de dor, natural de Barreira, Eatado assumptos de ('.aracter par da. Bahia, filho le!;itimo de Edu&.r· do José da Triudude • residente ticulnr, o revmo . Oonego em Barreira e d. Maria FortunaJoão Baptista de Aquino, ta, já falecida. Ela com 16 anos vihario da Parochin. de idade, domestica, natural de Riaeho de Saut'Auua, Estado da Na cidade Bahia, !ilha legitima de Deocle· 'd d ciauu . 1mos na CI a e os srs : . José da ~ilva .e d. Rita V ~ • 1 Pereira de Castro, restdentcs ocaCoronel Joao de Almeida te distrito. Exhibira1n os docuRamalho, que se acha ates· mentos da l?i. Si _alguem souber ta da Chefatura de Policia de algum tmpe~tmento !'cusf'·O - F · nos termos da le1 para fms de d o Ce1. Joao 1 rancisco, em direito. BauHrú. p · h . -,.r h Agudo!, lO de Outubro de 1932. D r. ugo 10 en·o 1.nac a. do, Delegado de Poiicia de 1 O Ofic1al Leuçóes; l Alcides dt QMdros.

Reservistas H oje s e t·ão celebrndas Acham-se, novamen- 3 mis~as: ás 7 horas, na capella rlo Colleg!o; ás te, entre nós os 'rs. D y o n 1· s 1· o B ar ban t e, 8,30 e ás 10 horas na Carlos Salles e Geral· matriz. do Guimarães que, sorA 's 12 horas cathe· teados v~ra o serviço c ismo e á::s 7 horas da 'l't 1 - noite reza , pratiCll. e benffil 1 ar, por coac usao de tempo obtiveram çam. cadernetas de reservis· HoSJ)ital de Agudos tas do Exercito. Ultimo boletim da Commissão encarregada da aBsis· O hosi>Ítal dest&. titencia e p1·otecção ás familias dos soldados. lg•·eja Evangeliea dade recebeu os seDONATIVOS A · d d t guintes donati\·os : A relação do1 donativos reoebido1 na .emana anterior á ceaproveltan o a a a saçã" da revolução, bem como a applicação especificada do dinheiro da sua or~anisação, José Meira Leit e 2 angariado é a seguinte : que foi hontero, uia saccas de café e uma MOViMENTO EM liiNREillO: 15, a Igreja Evange- ~acca de feijão ; Dinheiro em caixa conforme nota publicada . .. 318$900 Contribuição de D. Carmen Pompeia . . . 5$000 iica. promoveu ás 20 Arthur V enturini _ Contribuição de D. Lavinia . . . 5$000 l ·lOras uma reumao es- 1 8!1CC& de café e uma l'otal ... 328SOOO Dinheiro di1pendido : pecial, de ~cção de galinha. Para pagamento de conta do luz • . • 8$600 graças, dedtcada aos Francisco Pires - 3 Pago ao ar. W'lldomiro Piedade mercado1$000 ria a preço do eu1\o . . . voluntarios de Agudos frangos . Pago aluguel de casa de D. Herminia Gran· que prestarnm o seu Jo 3 é Osorio- 1 caja com abatimento, me:o~ de aet. . . . 65$000 concurso 80 Governo brito. .Pago aluguel de casa D. Awelia Gonçalves com abatimento, mn de julho e set.... 60$000 na recente revolução J o ã o Ferreira- 2 Pago aluguel de casa de l''rancisca de 50~000 Oliveira Lima mezea de .hgo1\o e Setembro e que regressaram aos frangos. 20$000 Pago conta de Açougue .. . seus lares sem soffreAmalia Mação - 3 Pago ao u . João de Paula conta de pão rem damnos. frangos. com abatimento . . . 20SOOO 10$000 Pago Leiteiro . . . 3$500 Pago Gazeta de Agudos .. . Attendendo ao con· Fdicio Bochio- 2 20$000 Pago a.o ar. Luiz ::icimini .. . vi te que foi distribuído, gallinhas e um pato. I - -238$100 notou-se a presença de Francisco de Souza 90$800 muitas pessôas de de_ S · _ 1 frango. . Saldo entrP.gue ao Hoapital ... Relaç.ão doa donativoa recebidoa: taque de nossa SOCleNatal de Hagio- 2 Do sr. Zilah de C. Barros, 1 carroça de lenha. d d ~ De D. Esther Machado 12 litros de farinha de mandioca. a e. xrangos. Do ar. João Bernardea 5$000, em generoa. Retreta MH.riano Bertjldi De D. Muia Soares !l litro• de milho. 1 f O ar. Manoel Coelho da Silva, forneceu 2 garrafae dl! leife Hoje, ás 19 horas, no ran_go. . do dia 23 de Set. ao dia 5 Je Out. e ar. Joaquim de OliJ'ardirn da Pra~'.a Oel. J o a o M~rtms - 1 veira Rocha, 2 gurafaa do dia 27 ao dja 6. v d fForam aoccorr:das 14 familias, durante a La semana e 5 duDel phino, desta cidade, sacc_a o~ ca e. . rantc a 2.a, da data da ultima publicação. Foi diatribuido ~ a corporação musical, Vlrgilw Barbantl o·~:idoed~ ~~$t8~e.e uma carroça de Lenha foram entregues c Lyra Municipal •, sob 1 frango. ao Hospital de Agudos. a regencia ào snr. João Theodoro Barduzzi Encerrando a •campanha pró-famílias dos sold&· à . f d · d t d õ Audreottt executar 1m· - 1 rango. os,, vtmos agrace er a o a" as pegs aa q\le gene· 80 dos numeros do seu va · Erasmo Barbanti -~ rosameote attenderam nosso appello. riado repertorio. 1 cabrito. A COM~USSÃO

Pró familias dos soldados

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