Gazeta de agudos 24 02 1935

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S. PAULO

ANNO IX

Dlrector-ProJlrietario • HERCULES SOR.!IANI

li

HUMOR O paulista dt>ixou, por uns dias, a bigoma e a en· · sa 1110, · d o para ns rua s xaáa, u praças, diSJ)Oatu a briu<:~u· de carua v~t!. 0 paulista tem fama de sizudo .e de trabaJI 1adur; cu, apezar de estudar pela esr:ula :wv;t, arriscu ·me n di zer lJUe 0' no~so patr ício ~ rht arrelia, é de amo?·. 0 phiJosopho escreveu qu e é no dia de ca r na vnl q ue o homem t;ra a masca ra. Está ce rto: o pau iid a ali · rou !>t.la janella uo l\farli u t:lli a masc;lra do j uizo, e

tomuLl C• lllta <.le uma cle i<.::1o - c .. tá animado ua ClJ isa... PatriotJi fcolgnd u e aleg-re.

Quizeram

COLABORADORES DIVERSOS

Agudos, 24 de Fevereiro de

Redacçiio e Officinas

cu~brullmr

1935·11

A VISITA DO CE'U

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Menotti, m~1s o nosso pa t ricio disse que po uco en tendia de «mascaras» e, por . tanto, prefet·ia afastar se da fm·ra; e p~u·tiu solenne men te o cordão. H :pothecantm· lhe in te i r;t solidariedad c: dissemm lhe que podia se gurar na cintura; pediram que voltnsse. In~i!Sliram. ~ãu vou, nãu \'OU c nã0

vou. O gove rno precisa de \'O lunt,trÍO\ ~ por i SSIJ co nce · O<'ll desJonto lliiS pass:tgf' nS. para qu em qui ze r p<ts~ar a farra em São P nulo. 8u 0 ''<J iu p a t'<l samba. Ago m vou t~urbetn. Sou a rtillteir(l ~ que n ós nuuos n}r que m é o pa uli sta; eu sempre di s daq uclles · · · ÜlrlHl\'11 1 gozad o nós va · se que éra um povo de ar· mos ter. b;s titn n é fazenclo 1·elia. cu Na Quem di sse q ue é m en uma lei de Se2:uran " lira? cional: estão que rendo crea r O'ra. vá n.ndo esses j1·é· um Uunsclho Ue:ni ter itl Na· ges d o paulist.a: re voluçào cional d e A lgod:1o, ~te., etc.. Acabou n jurrr' na Cons a treis pn r· 'quatro. F~ .tzera m tituin tE·:· vamos f'a rrea r na!" 1 :~ revoluçõe::t em 13 a unos; t um divertimento. é a m e ruas d e Süo Paulo. Dt> poib llwr das rli s t.rac;ões. briucar a Ranta Tgreja nos ~·~sinaia com uma c ruz d e cinza ua de revolução. Eleição aqui , h d é mais barulhenta do que tes.a, o m emeu1o onw ;I 0 julg;•roento d o Hauptman . quarta fci rn, ;: adeue pecca· Uma brincadeira d e cami . dos! Nossa alma :seni Jim· sns ve rdes e camisas ver pida P cl:.ra com o a de um rn e lhas, na pra('a d!\ Sé. fez cat·dei rinho recem nascido. . .MaJ> .. . escúte uma co i~a : o povo pensar que os t troe d e metralhadoras ernm tiros ~ssa lt-i que S. ~L o HP.i de verd>~de ... e tod(, mundo Momo nos trouxe; e:sst c·•r correu . Os que ficaram ... na\•a l paulista, com tanto sahira m dE'ptJÍS em automo· barulho·, essa,; trincheiras · de algodão por lihi a fóra , vel, na padiola d a assJateuser:i que is~;o é pam disrhr cia publiea . . . çn r uma r€volu('ão ? JI(-iu ? ! O pnnlista é do barulho, · sim seuhor. Inve nta fH bri~ Qu·~ -tal ?··· E rssas byci· cletas U'l rna ... de algodão e de revoluç<lo. Eu tenho medo ... Dizem Agora inventou uma fabric:1 de carnaval. Sociedad e por q ue o paulista é dynamico •.. <'O manditas. O maio r aeio. é €SSa d_ynamite potencial ode rimar perfeitnJD('J;tc disht é o F abi o Prado. En· P trou com cem cou tnR para com o camaval . . . Dcm: me line · · · 11 !'ahdca de gente farristn. .. O Nar.nréth- esRe é perito ~em por snnho · · · t>ru fazer carnaval, pois Já J. C. J u:::o ou

O meu am igo é tri:;te. E ' ~oziuho, é s on hador e

é poeta. Dorme quando a noite já vai alta no céu; e as vou c .1 s hora s J e l>Ôno, em que cel'l'a 0 11 . olhos, s::io in · terrompi,ia s po r s orihos m:íus que mais parecem pe · sadelos e dclil'los JhJrn cé :-tbro febril: o meu amigo é c mtemplutivo, e po s.;ue o tempemme nto ap,tixonado, .\ jauela de :;c u quarto fica aberül a noite intei1a: e, pela rn ·1nh~. o tni!U amigo vê :lu céu a estrel:t d~ l va, diautantina ·páiidn ... Lh do cét: um raio brando du estrela apaixo na da ven) be·jar lhe a fa ce mncile uta. E ele dorme de uovo. A c <t : tla, no cén , se vai d~vagarinho , c0mo 1-1 mãi carinho ~ a qn e bt>ija o ftlho adormecido, e vai s e e mborn, d o::v,•g:n, p3ra não :H'otdar .:> anj iuho .. . Qu •mdo des l-'e::rt.. - o meu amigo se le vnutn c!tora ntio ...

- -oA ja.néL, d e sl'n t'J ll fl l to fi c a Pela manhã.

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béda.

caden cia ruonot ona de umu go· tcirn, lú for\'1 , acompanh n o ri tm o indiferet~te da chu· va fri <l que vem do cen. E o m e u 3mi~o ~e levant:1 chorando . . . 11

- 0-

0 nt<'m (pe la m anhã não havia no céu a est rcl H d:-dvn , nem a .~arôa v('iu de lá 111o lhar a terra ) . .. vf'n

do no cé u a imen:-:idãu Jo azu~ · ueserto, o meu amigo chorou . . . Porém , co rta11do o r s pa ~o. um cordão ele audo rinlw s ve iu Jo ulto é e11trou pela janéla a dentro, célere ~ Ch utand o. E'n•m ~ ele! ou o ito avezinh~s e m filn , uma <: tnpó z a outra .

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lUa. Caeteilõe• Dessd· iroportante e .bem organl.sa:da com pauhia, recebemos um milheiro · dos afamndoE e delicio:-o~ cigarros <Olga 500· e cCasteJ: lõe~ 500'. Agrfldecendo a gen -

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De uns tempo~ para

cá vimos notando s~n · siveis melhoras no appa relho sonoro do ciue local. Indagando qu<d a origem d e ta l mellwra, soubemos que a mesma foi obra exclutiÍVa do novo gerente dessa casa de diver sões, st·. João Bigarelli, o qual, demoshou com a reforma que effectu · ou na cabine e no appu relho ci ncmatogru·

phico. se r habilíssimo ua arte mechanica-electnca. No3::;os parabens .

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Revista Recebemos ~ n .o 83, ' ··efereute no mez de J alleit·n, da bem feita te· vista t~in o Azul>, pn· blicada na cidade d 1) f{io de Janei1o para os emp rrt{ado~ da Compa· uhia Telephonica Br·asilei rn , ~ob a competente direc(;ão do snr. K ~t . Bmndão. G ratos pela rt~mel'~a .

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E. em fila, um1l empÓ3 a outrn. como viéram lá :-:e fc.rHm de novo , pelo azu l, chi lranJn s empre , en· 'iu:mto o s ol <>e erguia JHf'guiç0 ameofc, dl' ~ ua colcha rubra.· pu rpurinn. En1 uwa vie;itn do cé.u. 1~, pela prim eira ve r., d..s 'que lhe marreu a m:u, o meu amigo &e levaÔiou s•:rrind.:: . .. como s i fo~se feliz ... Pa ulo rle TESSA LlA

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u es~e~ n 1timos

..owo en & a Tr·ansferiu novamen [ Fot no.meaJa_ l . pela te sua r·csJ'clerlCl·a p.,r·· ... u· n~pectol'la auxi ta r. de Iesta cidade. o 6Dr. Agudos! par3 s~bstltu·l Alberto Pon~e de Ca- TentJtlo Evaa~elleo iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiilliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii~ t~ da ~s co Ia M I~ ta da 1ma rgo. c i r ugião de n _ H o} ·, n e:-:~e te t'1 p 1(\, Fazt>nda. S ta.. lzabel.' : tist.a, que ha ,·arios ao meio dia, os· ~lumVlelta . . Aiiso da Gazeta a ~e! 1 I1on t:a P!Cof a . Con 1 unnos re:;idiu em nos nos da E~cola Bommi · · Visitou noe na quin Pela ultima \'ez <tvi· ceiya o Morats Co,sta, 180 meio. ! c_al_, e~tnd~trão a So. ta feira da bemana fin · ~amos liOS no~~ os as.. residente em Bauru. O mesmo está c0m llc:.ao. c Pedro Curulena Ja, o not:t&o prezado signantes aind~t em a·. Tambef!I ~nas !lles·l seu gabinde in~tallatlo a ment ir·a; ~ _cnj'? texto amigo e brilhante col trazo de contaR par-. meas e:ouJ1çoes, fo1 no ·á Rua 7 de Setembro e aureo da hçao e: « Re· la horudor sr. Luiz Gon com esta reciae~o, que m(>ada para a Escola acha -se a Jrl§po.;ição de nunciando a mentira, zaga Falcão, qae · a na prnximn ·st>tn<in ~ Mixta de Brazopolis, a ~en s amio-os e clientes. falai a \'erdaile ca du ctualrneute resiJe em ser·á. ~_uspensa a er.trt·ga tsenhorit:& profa. ~nniA «Ga~eta, deseja- tVh . co.m o !o}PU · pr·~xi· Vera C ruz. do JOrnal, caso não ef· ta G arbm o, subs tttuts, lhe boas \'indas. mo.:D . Efés.i<~s 4: 25 Agrad~cemos. fectueni o p;t~·-unento \effecti\'a do Grupo Es· de suas a:ssignaturn~. •colar local. li•pre•8•• ~ ae•ta typ. ~~ ~utra~_. é fr~uca .

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ANNO IX

AGUDOS, 24: DE FEVEREIRO DE 19:15.

ta Mundo Argentino, de Buenos Aires publi· cou certa vez q ue OSWALDO ORICO O lympio Dual't.e ~\·oca em s uas memorws e A trauquilidade aqui vamos res u mir: de s~u g!lbiuete - Seriam :::ei~ hora::> de estudo ou e \'Íute e cinco minu· na agitação da~ cam- tos de uma chuvosa e panhas políticas; no fria manhã de inverno seio ua família ou no no Uruguay. Um tt·em arsenal das lutas par- pa rtira Ja estação ceutidarias, Silveira Mar- trai de Montevidéo tios seria sempre um com destino a Nico enamor·ado dos livros. Perez. Em certo ban~'\.travessou a vida lu· co viajam dois juJeuc:: tando e estudando. be lgas, negociantes ue Xão era sem urna c~r- li nho, que combinam ta vaic!ade que clle planos engenhosos no pregava aos ·&eus con· sentido de luJibriar os temporaneús as van- f!-eguezes e augrneutar · tagens q.o regim~ par· 0 lucro dos uegocios. larn~ntar como um es- Fronteiro ao uunco timulo á cultura doi' dos judeus esüiv as h vmeus de E~tado, sentados dois cavalhei lamentando B: fraquez~ . ros com trajes mai~ ou dfJS que se arnscavam a menos semelhantes: escalada das posições roupa preta de casaco sem o preparo e o e bombachas, botas tirociuio ncce~sarios . t 0 scas rle lwmem de Que bella'5 aJverten· campo e um poncho cias nesse sentido ":ãu vicun hu enrolado ao proporc\onou a s11a pescoço. Um <.lelles palavra, dirigida como era «alto, gorc.lo, bas um incitamento á rw- tante trigueiro, C<~bel­ breza intellectun l das !eira longa e barbn políticas do [mperio. rala, bastante, encaneExhortando-os ao Cl·da , , e:;,tudo, não ficava a · Travanuo cúnhecipenas no appello aos mento ~o trem, cou outro~; estudava, por versavam C')mo fazeu sua vez, lendo tudo o ueiru~; e o gaucho qu(' lhe parecia util barbado discorria com enriquecendo de ma- ptrfeito conhecimento nejra notavel o seu sobre as vantagens da thesouro de Cúnheci- raça Hereford sobre a me ~ tos. D urham n os campos - Essa extraorJinaria do noroeste ~ ruguêlyo. applicaçào, de Úm es· Eml}uanto i~Ro, no pirito qnt:, não co- barico fronteiro, os nheceu velhice p&ra dois.judeus entendiam o es tudo; essa curiosi -se a respeitO dos pla dade de saber que nos que premeditavam " eiu dos ~ bancos es- executar para a ven cola,·es .do Prof. Victo Ja mai.:> lucrativa . dos rio até <is peregrina· lotes de -linho. · ·· ções de ~xi l ado pchs A' certa altura Ut\ m useus e bibliotheca:s coiwersa entre os ,·izi~ de · Londres e Paris. n hos de bauco, um ~xplica perfeifament~ dos fazendeiros; juso episoJio que a revis. tamen te o ma is velho

Um Poliglota .......

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C LLABORAÇ liJ,Ç LV'fERESSÃNTE.9. SUPPLF:MENTO LITTERA RLOao. DO.liLVGOS Bcmificação de fim de anno e grande sortrÚ> de premio~ entre os as8igt~antes annuaes.

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JOSE' SAN'r'ANNA

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N ao deixe para amanhã o que pode ser feito hoje'

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e barbado, ouvia o poncho. de vic unhs l ferencias ao nome de que traz1a enr olado, • • um fazendeiro de declina modestameute «Cerro .Largo», m uito a sua identirlade. 10eu am1go, e qu~ eru - Com Ga~par ~il- 1 visado pela espe rteza veira Martins., dos pla nos dos judeus. Só e ntão o Beu com · . Desej ando mostrar pauheiro de banco haque tal palestra era Zll· jado como e lle á IDO· conveniente e desa- da gauoha e que com g ratlave l de escutar, o e!l~ conversára a prinfaLeudeiro vira se para c~p10 s?bre raças bo1 os dois traficantts e vt.nas, ]ulgar.do-o ~m da economia de floje, depende o~ prtvme em p uro s •.m p I~ s fazendeu·o a prosperidade de amanhã 1 francez: ve1u a saber que -- :<Je vous a vertis viajava ao lado do • tão que je comjJrends le talento! o como e rudito Ptospecto , e informações com o agente: franç2is.» ex·con~elheiro do Im<O> <O> (Q1 ~ Após um siiencio pera dor D. Pedro I I, ge raclo pela s urpresa do Brasil. s . • . _ daquella observHção. I Ir : r~unaltsst~ <-l S Jo 111 - Nova estacão de Radio os dois judeus :-e- .., t 1 d R 1 tbvtduo, pots e1a um Segundo' ti vem0s opcomeçam a conversa .,,s rat & lil e ot a gena alcoolaí ra imv~terndo. ção em inglez; mas em Em consequenf:ia das Üa~O eStll notiCiA portnnidade de as!=:i~t t r, fortes chuvas que até nnte cbl:'gue as mãos t! e está se ()U vindo ú om :::eguida o fazen d eiro hontem vinh~tm n:>s im int0re~sncta s: muita nitide~, nest~t ··ia ccresccn tou: portunando d ur& nte vir. re pessoas « I untler::.tand dias consE- cutivos, as I'S · parPutt>s ou amigos do dade, as inadiações d.t engliFh. ~ trada:; dest<: município de fin:ldo, a Ddt-gacia tle nova est:;.ção dt~ Ra•lio Os judeus, fazêtH.lo rodagem de carroçP.s fi ca· Pol icia local possne ~ P R. G-. 7 de Jabú, certo ar de es panto, n.1m em p!:s<'ima:: eoncli- pbotogl'aph ia do mes rlen c,ninada a c vÓ7. .Jnçõe!<, paralisando por com reatam a conver:sá em pleto o transito duquelles mo e prestare\ todas as b llõnse , . Congratulando - n0s infnr-m~' ções procis a "5. 'lllemão, para l0go de· nhiculos. con:1 u povo de Jabn pois receberPm 110\· a Agora que às chuvas pt>ln novo melhoram eu ctdvert.encià~ t•-ndem n parar, lorna $ C - « Ich I' p l' e c h e OéCCS.:'ario que a ll0" SH to que :-~cabam de l't3 · Declataçã.~ "Cll.>l prefeitura faça um t>sfurço ceber·, apt·t\sentamosao ~ Dellt co e mar1de corwertar a ;: re· Todo:;, principalmen fc:ridas e.::tra•lu~, ao rnenos Eu abaixo :lssigna dit·ecto1·es da 110"~ es· te o companheii'O do tto.:; trech os das entrn•!as tio, empregado da Es- tação tnmsmi.ssora O!-; lado~ C')meçam a seu da cidaJc, os quats ~e trada de Ferro Soro- tto~scs pxra bens. tir a s cena diverti<fa, >~cham em reiflres condi· cabuna, para Lodos os . ÇÕM que os demais. quando o ma1s moço dfeito~ lega~$, decla ro Anniversnrlos dos j u deu~, depois q ue o meu \'Crdndeiro Far:to :mnos: !10 din 26: dirigir H~ ao collega Notas Pollclaes nome €, Mauvel Lau· - O sr . .Manuel Cn· em russo, olha ironica· F allecime nto Jino da Silva, o qual elho da Sih·:l , :~ b:~ staJ ,) mente o gaucho como. pasRo a assignar, e uão f<tzeudeiro ueste tnun ia desa fiai o a intervir Em 30 de .Janeiro P - Ma noel da Silva . Clp!O; agora. Não du rou o fllldo a poltcia ioca l .Agudos, 4 Je Feve - a inten~ssante Tbe ar de desafio, po rq.u<:; pt·e·n den n m individuo reiro de 1935. rezinlla, fi lh in ha do ~ r . este imrn.::diatament~ ba:-t:'inte H lcool i~ado, -o .Mar.oel Laudino da Stlvo '\·ictorio A udrt~otti. resp('nrteu: (itl:-.l tt•nja\'1\ Ca lç a8, e (Firma rcconhcci.Ja) _ O· jUYPI~ ~UClJ'I1l ':S - •'l'oqzee ponimain p1\l{,-,tO de Ul'i u, · Kaki, N<~poleone, nosso parti. · botinas cte conro ~ nsa- O Camonàongo por rusquet.» cu 1a1· amigo f-1 collnbo· Unde iria parnr a· va uma cueca rlé ze · MICKEY rador desta flllba. Ao~ nnnivet·s11riante"', quP.ile duello · pülyglo- phir list:tdo. O mesmo lo f:unoso Ratinho Cutico'? .-._rn de estatura ~dt_~l, rio~o que todas flS c re · no~sos pat·abeus. C) joven belgà trans- tmha ('S CrlheJ:os ne nnças cqJ_tb~cem :.hnv~z formára a sua oon· gros acn~tal)hados e dalS inumetas hi8tori<t~i trariedade em espanto era Ula~n·o . .publicadas oo Theafro ·São Paulo e exchrma soltando Dl'vi<lo• :w lamt-nt;tO Tic.o - Tico Tioje, oe:~sa ~sa de diurna gargulhadã . \·el t•stado de erubt·ia aparece em uma ~uxu - 1 '"!!rsõe~, á,s 3 hor~.s . ~~ta r· =«Diabo, só fa ltava gnez em que se·achava osa edição especi1\l <],.g ~e,,havera ·grnndJOsa ~ f a . q ue comprehendesse fj~t e9 nem foi po~~ivel sa revi~t n, lin clllmente une~. . . . .j t l h b a' · uuc·to 1 1-0 d ' 1· E' A nOJtf',.sera focal1zRdo . 1 1 a m )em o e ra10o.» s ' a PS por- co Ol'li ~- !I • um l VI"O o grandiosQ fi hn da · Wor· ~ua admiração de- cia~~ indagnrem de s ua do~ ma1s bo01t1)S. e cug ne First : · veria ter crescido a in iih•ntidade. ta t'Omente l$500; •. .cc8empre ao mea ~•rada mais, quando ouvia · por'ém q uf'l Junte e.ssa importancia t t do- gaucho: tal iudtviduo e10 COUSf<· f>ln l-elos e pe~.;a.·O á en ° _coa~o 1•0 erpre ~ 11 . d o uso e a 1..vu· C a1• - a p ost al SSO - R.!.o. Stanwyck; conhecada atnz Barua1·o. - «Ani vedera f{ a m quencta es lovchen ivr ice. , so demasiado do aféool, 3a. feira , do progmmma Então ~ cont a v vE>iu a fallecer no dia Retreta · Puramount, com Walt~r e hronista - o e stran- immediato, ua prisiio. · Hoj e, si o tempo H o uston e Kay l•'rancis, • d · d · E · d 1 · · a ba n da • L y tiremos: fa lado em portuguez, assis· geuo e1xou e r1r. xam ma o pe <> me- perm1tbr, ~t.·•race• d e leva ntou-se e pergun· dic•' 1P(!i:-tn rPgional ra ~u nicipah da rá u m -•••-· ".. . tou re ~pettoeamente a o de BaUt·Ú. e~te consta- optimo concerto m u:5i- 5a. feira,' dlulher In· vizinho do ba n co: ton a causn da morte, cal, no corf:to do jar- •••ave.. int~rpretad~> ~ Poderia saber, como sendo u ma sin- d im da Praça Cel. De l- ~1elos Qlie ridos ast ros : senhor, com q ue m tE"· cop~ ca rdíaca f'!m um phino. Ch a rles Farrell e Jan...t nh o a h onra (1e fa lar?» p(Jl'tador de uma pneu· G~bb~do . o Ceacn111118 E o viajant~, acon- ruo- perical'di te re~ul- F••e • • • elprr•• •• .e Dive rte» com Lil ilin chegando ao pescoço tante das condições C la• ~astellift Harwey e llenry Gar~tt.

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Agudos, 24 de Fevereiro de 1936. -~~

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Futebol Pela gr·andiosa couPatriota folgado ~ wgem de 3xl, o JuQuizcràm en~bntllta r co O paulista dt>ixvu, por . O m eu a migo é tri :;te. ~ · soziohCI, é sonhador e veutu~ F . Club, venceu nns dias, a biguruu o a en· Menotti, mas o nos~o pn é poeta. o fo1·t<1 esquHddl.o do xaàa, sahiudo pura as ruas tricío dissf: que pouco en Dorme quando n noite já vai lllta no céu; e a s teudia de «ll1<tSCa t·as» e, por. c pmças, disposto u brinc..·u pouC;lS hors.s de :.ôno, em C}lle cerra os 0lhos, são in- Sma.tt F . Chb, C>ltn' tanto, preferia a[astar se da de carnaval. ttrr·otn piJa,; por sonhos m:Íns que mais par ecem pe· peão tle 193-! da F~de· O paulista tern f a tn:l de /at·ro; e partiu so!ennemen sadelos e dclirios lliJlll cért>bro febril: o meu umigo é t·~ç.ão B;-~ur·ueuse de

HUM<DR • • •

sizudo e de tmbl\lhador; cu, ape~ar de estud;t t' pela csr:vla :wvn, arrisc<J me H diter que o uosso pat,rício é d}t arrelia. é de amo1·. O philusoplw · escreveu que é no d ia de c:u·un \·a! que o

homem t.ira a mascara. Está cerLo: o paulista ati · t'Ou !JE>Ia. janella Jo ~furti tH::IIi a mascara do juizo, e ,·eiu pam o samba . Agora é que nós vamos \"Ôt' qnem

tomou ccmta d e uma -

C.:. Lá allÍID<HJO

Cuisa ... nlegre.

1111

te o cot·dão. H "pothccanun· lhe in tein: solid,11·iedad<.': disseram lhe que podia Stl gurar uu <:inturH: pedil'nm· (} ue v oi tasse. lnsi:sti t :11n. Náo vou, 11â.o \'t>U c nãu

vou. O govemo precisa de ,.o lunt:Jrio ~, t:: por i;;so Ct)II Ce

A VISITA D<D CE'U

c ·mt•!mpl~ttivo,

e po ·~ue o temi)cramento a[)'tixoniHio. .-\ janela de s;•u quarto fica a berta a noite intei•n; c, peb. manhã, o meu am igo vê 1.1 0 céu a estrt:la dwl va, diutnautina -pálida ... lAí do cét.: um rnio br~ndo da ~strela ap.dxcJ Ol:Hla vem beija r-lhe a f <l<'e maci lenta. E ele dorme de uo vo. :\ e,t1ela , no céu, se vai devagarinho, corno a mü.i ctninho-:a que b(;ija o [tlho ado rmecid o, e vai se e mbora, d"v<~gàr, para não acordar o anjinho ... Qu'lndo despet tA - o meu 1\migo se levantn c!torando ... - oA jao éla de sP.u CjuaJ"to fica ubét!a . [· e la munhi't, n. cadcuc iu lliOO Oion a ,j,~ umtL go·

ri en desuunto nas p11ssagens. para quem quize t· )'aSS;l r a farra em São PauiP. Eu vou tan::lJçm, Sou ;\rtil!te iro dacrucllcs . .. I} u pnulista; eu s~mprc dis Carna v:-.1 gozado nós vn · t eir n, hi [o r i'l, acompanha o r i\mo indiEer<!nte da chu · se que éra um lJO>o de m·· moa ter. Estilo ;Jté fazendo va fria que vem tio cetl. relia. uma lei de Seguranç>l Na Q.uem dis~e que é mcn E o meu amigo ~c JE',·anta chorando. . . cion<tl: est;-w qnercudo cre<ll" lira? -oO'nt, vá n ndo esses j Té· um Gousellto Ue;niterio Na Ontem (pe la manhã não ha via no céu a c ~trel ~< cional àc Algoct-lo, etc., etc .. ges do pau Iista: re volu<~âo Ac11bou a jtwra ua Üllll S dalva, nem a garôa Vl•iu de }(! ntOiha r a terra) . . . ven n trejs p<H" quatro. FizC!ra m tituiute; vamo!? farrear l l:lS J o n o cé u n imensidãv · Ju azul·desetto, o meu amigo 13 t·evolu çõe~ em 13 unnos; ruas de São Paulo . Dl•poi, ~1wrnu ... ~ um divertimento, é a mePorém, corta ndo o f'spnço. um cordão de ando lhor das <li.:n.rnçõe e bri ncar a flanta lgrcja n ~ts l!esiu llht riolws veiu do ulto , c eulrou pe la janéla :t deutro, de revoluçiio. EI<'ÍCâ() aqui cotn uma cruz de cinY.a un cé lere, C•Httand o . E 'r:tm ~o.et e ou o ito ave zinhas em filn , é mais barulheutn do que testa, o memrut n homo da urna e111pÓY. a outm . o jnlgmnento do ILlU pt.mnn. qu;\rla feira, ~ udeue pecca· I 'ouz111·am rtm in~ tant(> ~obre os !llÓveis em poeira O ma brincndeira de cami- dos l Nossa alma será lim- cios; depois , chilrando s Nn p re. voltf"aralll pelo quari<• sas verdes e camisas ver pida e clara como a de um estreito, bordando o 1écto ~om vôo:; cm,·os e vo lutas melhas, lla praça d!\ Sé. fez cardeiriuho r ccem nascido, Mas ... escúte nma coiaa : o povo pensar que os tiro~ Essa l~i que S. M. o Hei d e m etra lhadoms e rum ti ros t.le verdade ... e todu mundo Momo nos trouxe; esse c·tr correu. Os que ficaram ... na\·al paulista, com tanto sRhi nu:n dt>pc.is em auto mo- barulho; essa:; trinch eiras vel, ua padiola da ossisten- de algodão por hhi a fóra , será q ue isso é pan1 disfar cil-1. publiaa ... O paulista é do bantlho, çar uma r€volu('I!.ó? II(:in ? ! sim senhor. In venta fltbri~ Quo! tal? . .. E Pssas byci. · de algodão e de re volução. eJetas u'l rua . . . Eu tenh o m edo ... Dizem Agc•ra inventou uma fa bl'ic·t de canuw11l. Sociedade por que o paulisw é dynamico ... comandit.ns. O maior acio- é t!'sa dynamite potencial pode rirõnr perfeitsnnente disl~t é o l"~&bio Prado. En· com o <':lrnaval . . . trou com cem contos para Deue me livre . , . :1 !':tbdcn de gente fa.rristn. Nem por snnho . . . O Nn~réth - eeR3 é perito J. C. J u::noR t'IU fazer cn rua vai, po is Já

VIsita Visitou nos na. quin ta feira da semana firt· Ja, o no~&o prezado amigo e brilhante col laborador sr. Luiz Gon zaga Falcão, q~e a ctua)meute reside em Vera Cruz. . Agtad~cemos.

que ~c cruzavam gr;l ciosatUcute ·. . E, em fil~:~. , uma empÓ! a outrn , como viéram lá ~e fc.ra 111 de novo, p e lo ;:tzul, chilrAnJo sempre, en· quauto o sol .se erguia preguiç!'Samentc, dt> :-ua cokha rubra· purptu·inn. Era urua virrib (lo céu . E, pela primeira ve~, O'.s' que lhe mone u a 111ar, o meu a rnigo ;;e levstOlou scr1 ind:-: . . . como s i fosse

BHASIL

~,utebol. E.:Ha victorili, a lcançada dentt·o dos moldes da rnais b~lla cama r~dagem

e di~ci pl. u<~., tt"ve co mo facto r pnmo t·dicd a ellf'I"gla e vunt<lde nos l'(\ pazes do

duL al vi -J,t>gro . P;.!·~ a cidade de Du · ·it'ti J, a, dever ia ter se· •tu l..~<.j f> , pelo n()<.'f_,llJ no d,• ~~c"t Ul i Stil~ 0

uo

·,

t Onze s plin c· pal floJu ,·entus F. Club, é:lfim

oe b<tter--~e

com o \ra· lnruso ronjuncto do Dnartma F. Cluh. qtll' n~slel' n ltimos tt>mpos ,·e m ~Hubando gnmd" 1 e-nome, pt•ÍS ta] <)lt<lOt'u , 1 iu d;-~ nãn conb-1 C" tn uenl.lmna dt>l'l't ta . A ns IIO:: : Sil~, sinC(jl"QS vot-Js de victo ria, ele· ..:eja-lb "S a G:izot::~ .

NUM.

392

Apparelho Sonoro De uns tempos para cá vimos notando s~n · si v eis melhoras no a ppare lho sonoro dó ciue loca l. Indagan do qlwl a o ri~em de t:-1! melhora, soubemos que a mesma foi obra exclusiva elo novo gerente rles!:ia casa de diver sões, sr. João Biga relli, o qua!, d~mostrou com a reforma que effectu · ou na cabine e no ap· parelho cincmatogra· phico, ser habilíssimo na arte mechanica.electnca.

No:;sos para l>eus.

LEITOR! Façn o seu segu ro na

(Ciu. Ítl!ernAcional de S eguros

de vida, com Ulais de 100 annos de fundr.ção)

AGENTE EM AGUDOS:

PEDRO SIL V EIRA

Revista Recebemos ~ n .o 83, refereuü\ ao mez de JaueirtJ, da bem feita re

Paulo R. Celidonio

vista c.~ino A zul >, pu ·

bltcada na cidade do) H. in de J a.ne\ t·o pal'a. o c;; Pu ulo rle TESSA LlA e mprrg"ttdos da Compa· 22 / 2 /1935. nbia T elephon ica Bra~ AGUDOS ~ sileirn, sob a compelnstr•qão P•blioa Nowo Dentista ~ HOTtiJ DOS VIAJANTtS ..,PJ_ teute oirecçào do snr. "I, ran~ f er111 . novumen K M. Br·andão. . Gratos pela rt~mel"6a. F 01 n~~ead~ .. ~ela , te sua rcsidencia pa rfi ~~~~ [n'3pector 1a aux1har. de r esta ciJade. 0 ~nr. Eacotl••• Agudos! put·a s~bs,tltu·l Alberto Pow:e de Ca- Telftt•h• Evauplieo ta da H..sco}n M1xta da Imurgo, cirugião denHoj ..., ne~~e tet:t1pl0, Estámos informados FMzenda . Sttt.. lzaocl., : ti!-lút, que ha ,·arios ao meio dia , o~ ;tlum- que o Grnpo Escolar A\fiso da Gazeta a ~e!l 1wn t a p~ Ct f a . C on 1aunoJS residiu em nos no~ da E:.::co)a Dvmini· locui terá eEte anno um Pel<t u)timil \'t'Z avi • Celyao Morats c~,stll, lso meic. . . c_al, e~tudarilO a 80. corpo oe escoteiros. ::amos ~os nos~os ali:· resJdente em BaUiu. O mesmo está C')m lição. • Pedro Condena Aíim de que tal emsignantes Stindil t>m a· Tambef!i _nas .mes· seu gabin~te in~tallado a mentil'a;, c nJO texto preza faça rapidos protrazo de conta~ panl mtts e:ouJtçoes, fm no á Rua 7 de Setembro e aureo da lição é: « Re· gres~os torna-se precicom esta redacçã o, que m~ada para a Es?ola acha.se a dispo~ição dP nuociando a mentit·~t , so que o po,·o de AguIü• pr0xima st-mâtH\ M1xta de B razopohs, a ! e ns smio-os e clientes. fa 1ai a ,·erdaJe c nda dos tam bem coopere será ~uspensa a er.trt>ga senhorit.a profa. ~nniA .cGa~eta, · deseja- um com o ~...u pt·oxi para a sua formaçi&o. Esta instituição -que do jornal, caso não ef - te. Gat·bmo, suhsht'tttt, lhe boas vindaf'. mo. » em gra_nde escala vem fecttiem o pa~<tmento effecti,·a do Grupo E~f · Efési.o s ~; 25 de suas a~signatur~s . •colar local. · ll•pftflwo• t iaettta "t~·p. A entrad_a é fl'MlCa. resur~ndõ em nosso feliz .. .

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A tra11quilidade de seu gabinete ]{ de estudo ou na agitação daR campanhas políticas; no seio da família ou no arsenal das lutas partidariass Silveira 1'1artios seriK sempl'e um euamorado dos livros. Atravessou a vida lutando e estudando. Não era sem uma c~rta vaidade que elle pregava aos ~eus con· temporaneos as vantagens do regim~ piulamP.Jltar como um estirnulo á cultura do~ humeus de E~tado, lamentando a fraqueza dt)S que se arriscavam á escalada das posições sem o preparo e o tirocínio nece~sarios . Que bella.~ adverteu· cias nesse sentiJo ~ãu proporetonou a sua palavra, dirigida como um incitamento á .!10· breza !ntellectual das políticas do [m perio. Exhortando-os ao estudo, não ficava a penas no appello aos outros: estudava, por sua vez, lendo tudo o quE> lhe parecia util enriquecendo de maneira notavel o seu thesouro d~ Cünhecimeatos. Essa extraordinaria applicação, de um espiritu qu~ não conheceu velhice para o eqtu~~; . e~sa. curiosi Jade' Je saber que ueiu dos bancos escolares do Proi. Victo rio até llS peregrina· ções <ie exilado pelos museus e bibliotheca~ de Londres e Paris, -explica perfeitament~· o ep:sodio que a revis.

ta Mundo Argentino, de Buenos Aires publi· cou certa vez que Olympio Duarte en.~ca em suas memorias e aqui vamos resumir: -- Seriam sei5 horas e ''Ínte e cinco minu· tos de uma chuvosa e fria manhã de inverno no Urugu»y. Um trem partira Ja estação central de Montevidéo com d~stíno a Nico Perez. Em certo banco viajam dois juueu~;: belgas, negociantes de linho, que combinam planos engenhosos no sentido de ludibriar os heguezes e augrnentur 0 lucro dos negocios. Fronteiro ao uuoco dos judeus estãu ns sentados dois cavalhei ros co:n trajes mai::; ou menos :.emelhantes: ruupi:L preta Je casaco e J, 0 mbachas, botas t 015 cus ele homem de campo e um poncho vicunha enrolado ao pescoço. Um delles era «alto. gordo, bas tante trigueiro, c&oe]-. !eira longa e barb:1 rala, bastante, encanecida •. Travanoo ccJnheci · mento !'!O trem, con versavam c·Jmo fttzeu Jeiro::;; e o gauchu barbado discorria coro pHfeito conhecimento sobre as vantagens da raça Herdord sobre a Durham nos campos do noroeste uruguayo. Emf]uanto i8so, no banco fronteiro, o~ dois judeus entendiamse a respt"ito clt~s pianos Qlle pr~JUeditavam executar para a ven· da mais lucrativa dos lotes de lirih<'. A' certa altura ·da conversa entre os vizinhos de ·banco, um âos fazcudeiros~ jüstamente o mais velho

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e barbado, ouvia re· ferencias ao nome de um fazendeiro de «Cerro Largo» , muito seu amigo, e que era visado pel1l ~sperteza dos planos dos judeus. Desejanuo mostrar que tal palestra era !nconveniente e desagradavel d~ escutar, Cl fat(.ndeiro vira se pura os dois traficant t.s e 08 pnvme em puro francez: - .<J e vous a vertis que je comprends le françai s.» Após um siieucio ge ra do pe 1a s ur p r eRa daquella _observação. os dois JUOeus !'eco meçam a conversa ção em ioglez; mas ern seguida o fl1zend eiro <1CC res Ce n tou ·. - ~ I understand

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r - - NUM.

DE 19~5.

392

o poncho de vicunba trazia enrolado, declina modestamente a sua identíclft.de. - Com Ga~par Hilveira Martins. » Só eutão o seu companheiro de banco trajfLJo como elle á moda gau~ha e que com elle conversára a prin· cipio sobre raças bovinas, julgar:do-o um da economia de floje, depende - i m pIes fazendeiro a prosperidade de amanhã t veiu a saber que viajava ao lado do t tão talentoso co mo eruôito Prospect.o 1 e informações com o agente: ex-conBelheit·o do ImP<ãiseh©\QJ~ perador O. Pedro II, do B ras j L, · iiiiiiiiiiiiiiiiiii·iiiii·iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje!

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forteK chuvas que até ante hontem vinluun n;>s im portunando dur&nte vinte dias const>cutivos. ns es· engli~ h. t traJas deste munici"piCJ de Os judeus, fazend o rod:.tgem de c~rroças fie~ · certo a.r de espauto r~m em J~ess Jma>< eo n<IJ· ' çoe~, pa.ral1sa ndo por com· reata m a conver:sa em pleto o transito daqu.elle s !tilernão, para lt'go de· I,., hiculos. pois receberem no,·u Agora que as chuvas adverten ci:l: tf-udem a rarar, torna !-le « Ich l' p l' e c h l' ntces.sario que a no ..;sa prefe1tura fa ça um f'sforc;o Deutsc l1.» . . e uuu,de con~ertar a :; re T o J O~, pnnetpa l roen f~r,Jns e..:tmtlas, a o menos te o com!)anlteiro do oo.; trechos das entra•las Ia d10 , c0me~;am a ~en <l a ct'd a dc, os . quacl! s~ tir a scena divertida, "~hllm em peJOr~s condJ· . çoe:S que os demn1 s. quan d <1 o mais moço dos jud~u~, depois de diri\J'ir f:e- ao collt•J!a Notas Pollclaes em ~·~sso, oiha ironicuFallechncuto mente (J gauchf) como a desafiai o a inten ir Em 30 de .J aue iro P agora. Niio durou o fmdo n pohcia ioc;ll ar de desafio, porqu<; pretHleu nm individuo este immédiatamente b;~l-t:mte ttl.cooii~acl,)> O respomleu: qual tr:~jnvl\ Crdt;'.<lS. e - tToqz\e ponimain pal~to de l>rin, Kiiki, por rusquel.» . botinas de CtHH'O fi usStOude iria parnr a· va uma cneczl de · ze quP.ilc duello polyglo- p!lir listado. O mesmo tico? ... ra do e~tar ut a r~lta, O joven belga _ tr~ns ' t.inhn (lS cnhellos ne formára a sua con - gros aca~tauhados e trariedade em espanto era 11 '~1! 1' 0 · e exclama soltando DevJdo ao lam~n~auma g_argalhada. \·el E'Stado de em br·ra Diabo; só faltava guez tom que se achava que comprehendesse ~::-te; nem .foi pOSI"iveJ ts~bem o . he~r:ai~o.» a~ n~ctond<tdi'S poli~ua adm1ra~ao ~e- CJaes mrlagnrem de ~ua VP.ria t_er crescido ai!l idc•utidade. . da· ma1~, quando ouv18 Acontece, porem qu~ do gaueho: tal iudtviduo ('ro eons~· ~o uso e a'bu· -«Ani vedera ~am quenc1a es lovchen ivrice. • s~ demasiado rlo alcool, Então - conta v vPiu n fallecer no dia chronista - o estran- immetliato, ua p1·isão. geiro deixou de rir. Examinado pelo me· . . l evan t OU-se e pergun· d.JCo l~"~lHll l'l'~Iona tou reqpeito~amente 80 d~ Bam'Ú. este cousta. vizinho do banco: tou a cansa da morte, « Poderia saber, como s~ndo uma smeeoho,·, com quem te-- cope Cal'diHca e.m um nho a lH~n~a de falar?» p<•rtador de uma pneu· E o VlaJantt!, acon- mo- pericardite resulchegando no pescoço taute das conàições

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SANT'ANNA

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dJv1duo, pot~ e1a uu1 alcool11tra imv~terado. Ca:::o esttl notl Cla cht>gne as mãos de pt>>::soas 1ntrre~sHdas, ' ' pnrf'ntes on Hmigus do fiu:-~do. a D.. - lt·gacia de Pol icia local pos~ne ~ pbotogeapbia rlo mes 010 e pre:-;tarci todas a~ informações preci~a~.

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