Gazeta de agudos 28 03 1954

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SEJIAXARIO

INDEPENDENTE

Dh•etor - Aehilles Sormani

Rettresentaate

ANO I

O TERRIVEL FISCO

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Sortna~•i

NUM. 8

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Celio

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A «voracidade insaciável do Fisco», já se tornou p~·overbial. Contra ela ergué-se, em t odo o decurso da VIda da huma nidade, o clamor dos povos. Juristas e t eólogos, fil ósofos e economistas, oradores e politicos, de todos os povos e de tôdas as épocas, sempre se ins urgiram contra o Fisco «rapace» e seus desalmados agentes, cobrindo-os de baldões e zombarias, censurando-lhes os abusos, a cupidez e a malícia. Já nos t empos da antiga Roma, '1.'1'1.'0 LIVIO elamava contra as a rbitrar iedades dos agent es riscais· e . ' ' ! ACJT_S), J?OS «Annal~s», censurava-liJes, acr emente, a mtoleranCia e a cup~dez. . No «Grande DICIOnáriO Larousse », escreveu o autou do verbete Fisco: -Para o povo o Fisco é sempre o inimigo de olhar tôrvo e inquisitor, de mãos grandes e prop ensas para o roubo, que se apresenta sob o aspecto do arr ecadador, do recebedor de r endas, do fiscal, do empregado da reparticão dos direitos de entrada, do fiscal aduaneiro cio amanuense-fiscal dos exe~cicios f~nancciros. ' Nos interregnos r evolucionários, o fiscal parece esconder--se debaixo da t erra. De arrogantes, os amanuenses se tornam humildes e como se duvidas_sem da proteção das Leis, proc~ram um abrigo mais seguro na benevolência dos cidadãos, c ujos r ancores eles se esfor çam por apaziguar; mas, apenas cessa a tempestade, 0 Fisco os põem a campo e assina-la o seu r eaparecimento por uma r<:>duplicação de zêlo e aspereza. Ha uma máxima bá~·bara da qual tôdo o ministro das rinanças se cem penetra demasiadamente. Ei-la: «Dar ao imposto t.udo aquilo que êle póde produzir». Mais veem ente, porém, é a Cl'itica do economista J. B. Say. Escreve êl e : .. . - « Suce~e m_esmo que os fiSCB;IS encontram uma certa. sa!1sfa.çao de amor próprio ao vexarem os contnbumtes, um prazer análogo ao que sentem os. caçadores quando conseguem, por força ou ardil, apoderar-se da caça» . . . «Tem-se por principio, na Administraçao. dar sempre razão aos seus funcionários, n egando-a sempre ao contribuinte. Evita-se, assim, arrefecer o zêlo do funcionário e excitar o contribuinte à r esistência )), < Se o contribt6inte ircuóca os Tribtmais dcí-.sc ordnn aos funcionários de tôdas as calr•fJ01'ias pa1'a ' segtár, até no~: casos de menm· imporlúncia. tudos os gmtH de de modo a arruitlm' cont,·ilntinte ,. .

...············································.

j"ri~;dição,

0 A t endência para a OPRESSÃO é, aliáz, revel a da pela própria palavra FISCO, que, - informa V ANONI com apoio em lição de Alexandre Turamini, signHicava a moenda de azeitonas e, por translação de sentido, vêio a ser o aparelhamento COM QUE SE EXPREME A BOLSA DOS JNDIVIDUOS. A situação é sempre a mesma, através dos tempos. Os metodos é que variam. R ealmente, Outr óra, para satisfazer sua voracidade, usava o Fisco de «violê ncia », ou de t ôscos embustes. Odierna mente, - prôscrita estando a violência - vale-se de ardis, ou expediêntes, que urde e ence~ na, com extrema habilidade,, dando-lhes as formas mais diversas e os mais varicgados matizes, Demonstra-se a afirmativa com um « bom exem plo », observado na arrecadação do imposto de transmissã o de imoveis « inter-vivos ». Entend(lu a Fazenda Estadual que devia melhorar a arr ecadação dêsse tl'ibuto. E, e mbora não pudesse forçar o aumento das transações dessa natureza , conseguiu, não obstante el evar ao dobro, senão ao triplo , a arrecadação d~ m enciona do tributo. Conseguiu-o, empregando um ex-

; Pequenas questões ele ;

:

Agressão .Justifíeada ~

Amanhã sairá o candidato ...

Faz perto de um ano que o individuo Joaquim Luiz dos Anuncia, o Governador Garc:ez que. !lJllllnl:ii, tirará do bolso do co· Santo$ assassinou, na Fazenda lête o candidato oficial ao governo Gloria, deste munic:ip1o, o so.. Prof. !VETE SANTINHO dl) Estado. gro do colono Francisco Edu. ardo dos S:~.ntos. 1 ) Chegar cedo a cas~ de uma Cu~Í r: B~~~;Yi Pregtes Maia, ou 1 O assassinato foi friameate 1Jessoa. Costumam d1zer :. che- Talvez se acomodem os tres: um premeditado c executado. gar. em casa. O verbo cneg~r para G overuador; outro para Vice; e Não ~xistiam razõts que pumdJ:a movunento ~e ap~oxJ­ o outro para Senador. dessem justificar o crime... E, Trindade estranha ! ... maçao .e:. sendo ass1m. ex1ge a no entanto, o jury deata Coeposlpo a. Deve·se notar marca, por trez vezes, ab1olveu aJOda 9ue antes da palavra o assassino. casa nao se empreg~ a crase Por qut o absolvt>u? Ao que desde que a palavra nao venha I parece, por estar sofrendo de modificada por adjetivo ou Deu-nos o prazer de sua tuberculose. qualquer expressão equivalenvisita o Dr. Waldemar Felipe, Assim. no dia 21 do corren· te. Assim se diz sem crase ; cirurgião dentista, que abrirá te, ~s 15 horu, mais eu menos, Vou a casa .. Cheguei a casa. o seu censultorio Eletro Den- Joaquim Luiz dos Santos pas .. Mas, com crase: Vou à roi- tário. na avenida Celidonio seava, livremente, pela cidade. nba casa. - Cheguei c(, minha casa - Cheguei à casa de João. Neto, perto do Colegio Nossa Topando CC'm ele. pr6ximo 2 ) Ao invés de - em vez de ~ Senhora do Sagrado Caração. 20 centro telefônico, na pr2Estas duas locuções expri. Estará funcionando o consul- ça Tiradentes, c vendo-o sorrir mem idéias diferentes. A o i11~ torio dentário e anexo um la- de maneira zombtteira, Francis :;~ de significa ao tnvm·so de, boratorio para confecção de co Eduardo dos Santos, perdeu a cabeça como se costuma diou ao ~o~tr6rio de, exprim~­ Pontes moveis e dentaduras zer, e pespegou-lhe algumas ~o opos1çao. Em vez _d.e. sigm~ duplas de <justa aderência •, a facadas. Os ferimentos recebidos fica em lugar de, md1cando partir do dia 3 de Abril p. f. por Joaquim Luiz dos Santos Agradecemos a visita do dr. segundo const2, não são gra.ubstitu~ção. Podemo~ verificar o emerego correto destas ~ua:s Waldemar e lhe desejamos fe- ve, cdevendo ele sair do hoslo~uçoes nas frases de B. Sa.m- liz permanencia e muita dien~ piu1, dentro de poucos di~ts. pa10 : • Pensou busca~ ~ v1d~ tela nesta cidade. Franscico .Eduardo, o agressor, entre os seus, e. ao JDves, fo1 foi preso tm flagrante. encontrar a mo~tC:. - TrouÉ, n2 opinião de quantos o XC, em vez de lmos, rosas. ~"~amargo conhecem, de perto, uma 6ti.. 3) Oadê? Esta palavra c: es~ G ~ ma criatura. podendo-se mestranha >;, qu, e le ouve a 1todo d Desde principio dêste Ulês a- mo dizer que é um < preto de mome~to, e um~ corrute a ~ cha-se, novamente, com sua alma branca .... frase, mterrogatJva_: Que é de· familia, nésta cidade, o snr. a saber ; Que é fctt~ de ? O cadô ja é uma segunda trans- Jose Lucio de Camar§l'o Filho, formação, sendo a primeira que continua a desempenhar, quérle. Quédt 0 livro ? Que é como outrõra, o cargo de car· de? Quanto a ê:;te grosseiro cerciro da noua Cadeia Fúbli~ O <Agudos F. Clube ~.co .. cadê, devemos cl imina~lo da ca. lheu, quinta-feira última. u'a nossa linguagem, que infelizAo snr. Jo~e Lucio e Exma. mem6ravel e ~urprecndeDte vijmente está sendo usado e mes~ familia, o pe1soal da Gazeta de tórira sõbre o Canto do Rio. Imo abusado no nosso falar Agudos apresenta seus cumpri- Vitória mer~cida, convincente cotidiano. mentes e salfJações. e de real valor, de vtz qut o seu adversário é formado por ·prefissionais de renome no pediênte muito simples e até aparentemente legal: - o Rio de janeiro. de impugnar, sistematicamente, os valores declarados Lutando com grande fibra, pelos contratantes, nas transações imobiliárias, por o Agudos venceu por 1 a o, mais r eais e justos que fossem, conirapondo-lhes a coatage~ que poderia ser~bem avaliação procedida por um de seus agentes que, se- mai' dtlatada, pois, foram gundo as ordens r ecebidas, r eputava os bens, por p1·e- muitas as oportuoidades perdi· ço muito superior ao seu valor r eal. das pelos nossos rspazts. Bem previram os agentes do Fisco Estadual que O único icoto da partida foi r aríssimos prejudicados r ecorreriam às Instâncias Ad- marcado por Chico. ministrativas, conhecida como é a propensão delas pao, quadros alinharam ; ra prestigiarem os funcionários fiscais. mantendo-lhes Agudo F Cl h • as avaliações mais absurdas. Bem previram, também, . s. · u e · . que, poucos se atreveriam a recorrer ao Judiciário, Donval, ltodngues e Cren&te. porque, mais lhes conviria pagar a ilegal difer ença de R_?btrto .. Artab~n e c;>s~aldo. sisa, do que intentar demanda em juizo, em pról de Zma •.chJco, W&lson, Dmho e seus direitos, pois, sem duvida, com a demanda gas- Agost&n.ho. tariam t anto, senão mais do que a importância da difeCanto do Rio : rença de sisa. Celso. Messias e Paulo. Edei· E, assim, com expediente tão simples, a •Fazenda sio, Charuto e Dico. lloberto, do Estado e seus agentes têm colhido ótimos provei- o~mar, Dodofa. Edioír e Altos. Parece, que o proveito é maior para os agentes mir. - Renda : cr.$ 8.ooo,oo. do que para o próprio Fisco . .. Seja como for, tal expediente constitue flagranAssine e leia a Gazeta te atentado contra a «mor alida de adminiRtrativa>>. de Agudos, para estar Mas .. . «Sabe-se lá o que é isso, neste desgraçado Pais >> ? . .. bem informado. ~

P.'

· Português

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················

I---------·--Dr. Waldemar Fel'ppe

1------------Jos" L. de fi' lho

1------------. FUTEBOL

I


GAZETA

'::e s:i~~lo se!~irá

Dados Estatlsticos do Municlpio 1 - A distância rodo-

viària de ~gudos a Baut·u ê de 22 km. De Lençois Paulista 25 km, e de Peder•neiras 3l km. 2- Predomina neste município a policultura. 3 - Rios: rrurvo; percorre o município em sentido ~3-SM dirigindo-se ao município de ~anta CI'uz do hio Pardo. Sua profundida. de maxima é de 4 mé· tros neste municipio. 'T'em como afluentes; córrego da Geada, ribeil ão do B~neino ribeirão do Roi Pinta-' do e Ventenia. Nasce a O da ~erra dos Agudos, fazendo p1ute da Bacia hidrográfica do H.io Pa1·aná, desaguando no Paranapanema. Ba.taiha; nasce ao N. da ;-erra dos ,L gudos, dirigíndo-se par· a. 0 município de Piratininga. Faz par·te da Bacia do l'io Pliraná, desagua ndo no rio Tietê. Caminhf:.\ em dil·eção l"i0 fazend d d o a ivisa e Agudos com J-íratininga. 4- ~ posic;ão da séde üo município é Latitu· de:~~. 22o. 28' 0?.·'". Longitude : W.Gr. -±8o. 59'

~o··.

.A. .M.E.

de Aguuos.

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A vida de todos nós é ttma n~po,,sabaicladf>:

lfll e cauunha.~st

1-m busca t1e seu casco.

foôerão

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l!i"SÍSIM.:iiÍ*IIliiBl!llli.'IMMil'IB~:íiFiiimil ·

(Juem busco rt jrhcidorlr> /onJ. dP si p1·ópáu é como um cm·a-

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AGUDOS

Maio,

'rudo pelos pt·eços mais baixos da praça !

culpados

mos de faz er.

vot~ r

este ano \om os

antigos títulos

~

~

Poderão votar nas mente enquanto forem ~ ~·. a~"i"'na" ~"nt~a1 ~ próximas eleições fe- 1requeridos pelos seus ~ li~~ ~ ~~ B ~( d~r.ais. estaduais e . mu-,poJ'tadores •Jue desta ~ ·~ mc1pa1s, todos os por- forma., se verão d.e re~ Dg ~ tadores de títulos &.nti- !validação para as eleii9 Andreottl. & C ~ gos, não renov.ados des ções .que se efetuarem ~ esarotti c4 de que os retirem du- depOIS do dia 1 de JaJt ~ rant8 o período com- neiro de 1956, confor·~ Rnn 13 de ::tJaio, 409 AGUDOS ~ preendido entre os di· me determina a lei no ~ :;;1 ·~ E" a Parmácia que 0 público prefere ~ as 4 de A gosto e 3 de 2.084 de novembro de ~ ~ Outubro, inclusive = 1953, aprovada pelo ·, ~ Porque acende de dia e de noite. ~ Informa 0 snr Ibsem Conselho Na0ional. ~ d ~. ~ -v~o e por pr ..ços m6dicos Faz entregas a domidlio, ~ da Costa Manso,secre- - - - - - - - - - - "' tario do Tribunal Re~ Possue pessoal habiHtado, de competência ~ gional.hleitoral. · @ t t I f t b reconhecida. e comprovada. ~~ C~ I u os ~om _o o~ • bo·rafia contmuarao a t8~ez~~~~Yal~S».r~x~~ut~~~ ~~m._rE)~M!X'a:S::....Q~ ser expedidos normal- Armazem de . Secos e Molhados ·~:m.1:m;;,,·:::!!,:~::~,:•:::::::,::;:;:~:::::m!:i:~w:mm;:m::;:m::;:;:m::ii!l:i:i:~mmmli~iiiiiiliiiii11i:mm:;;;:~::;:::l!lil111!;!11iiiiiiiiiiilmm:::::::;::m::m,m:::.;;:m:::m::!:ümm::;m;;iliilm!!i!!m1ili!l!:iimm aua odon Pessoa, 228

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PENSAMENTOS

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Hoje, em vesp. - O primo malandro - com Jimy Lidou Á noite em duas sessões - Nas ~ elvas da Malaia - com CJaudet Colbert I erça-feira - O Convite -com Van Jc)hnson Quarta-feira - O Bom Pastor - Bing Crosby

Você sabia que:

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AGUDOS

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os seguintes filmes :

1 -Santos Dumont.cons ,:itim truiu desde 1898 até ·:m:m 1908, 14 3 parelhos de :::::::: vôo ? :;;:::;; ')

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~~;:;~w:~~:\~~a= ~ ~ América 110 milhões ".....

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GAZETA

DE AGUDOS

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di;.s que lhe é

facultad o para se defender AGUDOS sores de Guílb.et·me Go ch acim:< indicada ~ custas e, por via de embar gos, e elo doi e pel08 fundúS com caso não o f<:~ça, ~e pros)iga conforme o dt,po·to no d.l.f. Cartorio do Segundo Oficio ií;a, local e hora em que se SUCGSSOt'eS Qe omaz 96o, Je 17·H~I9)8. sendo ést3 realizam as audiencias deste 'Niarcilio e Franci~co n.H. e A. com a certidão O Dr. Estev:~m de Sique1ra Juizo, rudo conforme dispõe o Luiz .A ra!1tes. E, para mensionada. P. defcriment '· Junior, Juiz de= Direito dest:J ci• decreto ki fed< t"al n.96o de que chegue a() co:ll~e- ~gudos, _}O de . Sett-mbi'O de oadc c comarca de ."'gudm,Es- 7· r2~I93B . P .deferimento Agucimento de todos e nw- 1953- (a ) W. VJI·la Ho 1 bylon. tado de São Paulo, etc • . . . . dos. 7 de nlí\vembro d e 195z (a) W. Vilela Horbilon Promo~ Edital de Praça dos O'Uem alegue ignoran- '{cpn·seotante da Fazenda. E FAZ SABER aos que 0 prc~ to r Publico E constatando dos b. , j\i M Juiz como con~ra dos refcnd u~ au- sente edital virem ou dele con~ rcf~rídos ;.utos r esidir 0 benS pertencentes ao Cla, m_anaa o r ' .• ' . "ros não residir nesta comarca hccimento tiverem que por es execu tado em · lugar JDCerto . d 1 F . expedu· O pi·eser.te ~U~l- jo exc~utado e cn:=or:trar-,e em Juizo e cartorio do segun~ aão sabido e não ter bens~ e.spo IlO e \! oao aus taí, com praZCl d·~ VJnLe lugar InCerto ( ;:;ao ~abido, O!"- cc~ f1cio a F11zcnJa Nacional mo penhoráveis na comuca, orde· tino, com () prazo de dias, que anxado _no lu ldeocj a expedição ~(I p~e~eotc ve um exccmivo fiscal contra nei a expedição pelo q ua l o 20 dias .gar de costume e pu- .:om c praz~ dt: tr~nt~ dw. p r - Kt'\.QUE HlRAGA & OIA • ~ito e intímo pau pagar 0 pe blicado nela imprensa !o qual . 0 ..:Jto e . mt1mo_ par.1 nos termos da seguinte inici.1l: dido c demais proounciações . Doutor Joa-o I· ' s pagu a tmportaOCla menc:ona Exmo. Snr. ür. Juiz de Di- de direi to, ficando intimado O ·, - na f O r (li at d a l eL. Dado da e custas cudo de çonfor~ tevam de Hiqueir-a e oassado nesta cidade midade corn a 1ricial. E para rei to . Diz a Fazenda 1"'- aci.:>Pal para tod os os termos da ação por seu repr esentante abaixo até fiual. E. pa r a que chtgue Junior, ,Juiz de Direi- e comarca de Agudos, que çhegue ao conh~cirnento assinado que K AQUE H L~A 110 conhecimento de todos e to desta Comm·ca de aos vinte e dois de mar de rodo~ n1anric:i expedir o G A re~idente em Pauli\tania . lnioguem alegue igoorancia ~~udos, Estado de ço de mil novecentos presente q ue será a f;xado e lhe e devedor da importancia nandd expedir o pres~nte e~ ~H.o Paulo, etc. e cinquenta e quatro. public:1do na forma da lei. L"a. de C$ 200,00 duzentos cruz"i Jiral que será publicado e ado e pa ssc>clo nesta comn.rca proveniente de multa que úxado na forma da lei. Dado Faz Saber a todos ;;u, {a) t(eginaTor:·es Je .\~udos. carcono do scgun~ ros no exercicic de 194-9 deixou e passad.:> nesta comarca de quantos 0 presente edi lescrivã, datilogra!m e do oflcio, aos 18 de Março de de recolher á estação fis~ al de . f. gudm, carrorio do segundo 19i4· Eu, Jovdino Secco, E.~­ hguaos, corr.o consta da in~ oficio. aos r8 de março de 1954 tal virem ou dele Uve-!subscrevo. crivão interino, f,z dat. c subs clusa (ertidão o. 17· 965- seri;! Eu, jcwelino Secco ,}:scrivão rem conhecimento, qu~ O .Juiz _de Direito··' crevi. S. E como não tenha o referi interino , fiz datilografar o porteiro de semana (a.) Dr. Joao F.. de :::\1O Juiz de Diro:ito, do devedor até o presente sa· e Hlbscr cvi. levarà em hasta públi- queira Junior. tideito o l:lru débito, a PazenO Juiz de Direito ( <1 ) João E' tcvam de 5id;~ requer a sua citação ou a (a.) João Estevam de Siqueira ca, na porta d_o Foru~ Devída mente selado queira Junior. de quem de direito, med1ante Junior. Esd conforme. Dou rnandaco. rara pagar incontinen loco I! no Pl'Oxtmo di~ e conferido. Data supra. Está cQnfor me original. Dou 29 (vmte nove) de Abril ( ) fé. Dau su pra ) r 1• ti a quantia supra m encionada fé. Data supra. 1 futaro, ás 13.HO hs. (treA 1.l.SC. a. \.. orres. O Esc. into. do 2o: of. e as custas, e, não o fazendo, O Escrivão interino do 2.o sn bora.s e triuta minuque pelo mesmo mandato se Jovelino Sccco ( a ) Jovdino Secco. tos), par·a serem ar!·e~a AGunos tados por quem mars der . .

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é de C$ fiO.OOO OO . o Dr J_oao . o_e q ue · . . ' · _ ::Siq ucir~ Jurllor, JUlZ de Dm:t- · """' ( cmquenta lllll C1 _uzel to de<ta cidaoe e comarca de ! ·~'0. ~~'1}~ ~~~~~~l!!~!ll!fla:t!~~~--~~~--!l'•li·-.~ iliiii~··~·~ ~·~,·"~1.;. .. I' OS), OS bens adiante Agudos. Estado de ~à o Paulo, ~~ · ::•\~-~· 1:- ~ ·;;: .

descErito~, . peetdenceJot~s

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spo lO e o ao F austino, a saber: uma casa cte tijolos , cob erta de telhas ' Com seis co modos sob no.561, á ao

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etc... que o presen~ ~ te edit:ll VJrrm ou dele couhe- ~ cimento tivewn que por e: t <: ,..~1~.. Juizo e carto río do ~egundo .,ficio a F~zc:Jdn do E.tJdo

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to, nesta Cidade, disto- lnos t CrfJ)05 da s::gutrlte iUIClal: to, municipio e comar- • E:xmo. Snr Dr. Juíz Je Dica de Agudos com um reito Oiz a Fazendól elo Estacomodo assoalhado, um jo de t;ão Paulo q 1Jt: v Sr. João comodo atijolado e qua Amnias ,!wdo~o, resi~ente tl'O outros comodos la.- 'm LenyOIS Pauh·m. lhe e de~ drílbados sem fono, vedor da quantia de Quinh_en ' .., d d tos e au:::renta e tres cruzetros c~~ ~xceçao ? or- ( ('r$ .343,oo ) segu n do consmitorJO, e respctrvo ter- tl da certi,lão ínchtsa de no. reno que mede vinte e ê- 117 proveniente de multa, dois metr os de frente !.dicional e demais pronuncia· pOr quarenta e quatrO ções, que dcJXOU de recolher metros da frente aos durante o exercício d~ 1953 iun dos, confrontando-se á esc~ção f1scal de Lençois Pao!ista. pela frente com a re f e~ E como não tenha a~é ~ prerl'da J\ venida, de um sente o devedor satttfesto o ladO CQffi SUCeSSQI'eS de SW débito, requer a Ci~z.ç_ão Felicio Napolitano, de dde ou de quem de d1re1to outro l ado com suces~ para jnconlinecti pag::~r aquan ..

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IV

Agudos


Gazeta de Agudos ANO

I

AGUDOS, EST. DE S. PAULO, 28 DE MARÇO DE 1954

NUM. 8 (

fOucação e s~us Problemas ·

--,··---Alguns pais são culpados

No problema das reprovações em massa que vêm ocorr<.ndo em nosso Ginásio Oficial bô~ parcela de culpa atribuimos aos senho1·cs pai~ de alunos, perdoem ues:::a fran quesa. Forçoso é reconhecer tssa verdade e, r<'conhecendo-a quiçá nos beneficiaremos todos queira Deus I Em geral os pais não tomzm conhecimento d~ situação de! seus filhos sinão :ao terminado ano letivo, quando nada maL h~ que f:~zer, quando ja existe uma situação de fato : c:aprovaçáo ou reprovação ~Aí, qualquer atitude será Ímpro~ dutiva, tardia que ela é. O contRClo amiuda:io entre pais e mestres uma neces•i. dade indispensàvel, dele depen dendo a recuperação de muito :duno a caminho de uma dcsastro~a rrprovação. gtave pel~ perda_ de u~ ano escolar, porem mu1to ma1s grave pe lo complexo que pode se apossar do jovem. Dir~se - á. tal11ez. que os mestres tambcm não procuram os senhores pai:>.Con. cordamo.s. Mas. o profesc.or e um sÓ, não seodo admi<slvd que 1 procure 20C. A iniciativa deve partir dos se:.ho1es pais, lógicamente. O aparente desintC'rêsse dos pais - na realidade não há, cremos-é causa das reprovações em massa. Todavia ·e um m:~l que poderíamos sanar com relativa facilidade. Consumada a rt"provação. surgem comentários os mais desencontrados. sendo o pro~ fe~sor apontado como causador voluntário de tal desgraça. I::., os meninos acabam acreditaodo que foram vítimas de grande injustiça. Errado,meus senhores. Infeliz o pai que assim pro· cede, pois está minando a moral do jovem estud;~nte, pre· di~pondo-o á vida facil, á mo~ leza. Diga-se que o menino foi reprovado por falta de a-

e

. SELVAS DA MALAIA .~ SOCIAIS~ .~ de fortes cenas, com Olaudet Colbert :. .......:

Hoje no Cine São Paulo o 0olossal filme:

NAS Um filme

..

pêgo aos livros e não porque A uwn bôa amiga o professor X assim o qurz. Nenhum profe~sor reprova ------,--------------------~~----------~------~~ Na abstração do meu sc.nho, na 0 por pra3er, ao conturio, supretristeza do mett silencio: Tu ! Só tu I ma alegria seria aprovação toTão perto estás . . . Onc:le andas po· tal. Gostaríamos de aprovar rém, que meus Jabios não podem te todos os alunos, desde que chamar'? . .. _ mereces!>em aprovação. E, os labios aprendem a «Oração Mas, enquanto preferirem da Vid:l>>. Aquela oração estrsoh" VOTAR N~LE. NÃO VOTO! a bicicleta e o cinema aos linascida do mundo para Deus'? Mi3Siovrcs, terem~-.s reprova ções em naria na Terra, mensag•-ira no ceu O Dej)utado Sr. Allc:gretti, outro dia triste como os vento3 de inverno, nosso Ginásio, mercê de Dem. foi ;\ tribuna gastar gramát1ca e cuspo prá profunda como a quietude das coiAliÁs. 100 o f o de :o provafalar sôbre o carnaval paulista ! Vejam s6 ! sas no tepouso eterno. ções ~ignifica ensino imoral,em Tanto problema :1guardando solução - in~ Dentro da vida: o homem . . . todas épocac e c:m todas :~s j dusive o problema da < pouca-vergonha >! latitudes . . . . muito embora Tão ío.fim•J, tã.o pobre, tão humilde - e S. Exia. a se preocupar com carnaval ! nêsse ca!o não tenhamos o Odios, . • . Paixõe<; . . . cora~ Saiba V. Exia. que o povo está cheio de triste e vergonhoso espet3culo ções . . . tantos t ••• c1rco. 0 povo quer pão, Deputado ! Falar das • listas para tirar o profesE um dia, tudo a terminar no esde carnaVAl demagogia barata.,, de pica~ sor X do Ginásio '» ! quecimeuto, no pó do grande Oa· deiro.

Ano 1

I.

A LAMPARINA

N. 8

~~----~--------------------------SOFRIMENTO DOMINJGAL AGUDENSE

e

Gerson Costa.

ENFIM ...

Sim senhores... Quem foi que di~se que os cestos do Doutor oão !Serviam pra n:1da ? Qual o que ! A coisa tem !'Ua valía, ora. se tem. Os tais cestos servem para guardar b.tgaço de cana. Aquilo e uma beleza, ora se Pena que a c garaparia ~ fique tio longe do centro da cidade... Oh ! Faleceu, no dia 20 do corrente, na v:a Outra, no quilometro CHEFE RANZiNZA 16, pr6ximo á Nova Y guaç~. em cons<'queocia de um 2ctdente de automovel. quando Trôco a Estação da C. P. não tem 1 nunca tem. A~ vezez o em viagem para o ~io, onde trôco aparece por milagre ( màgica ? ) Em verdade não te~ mo~ nada com isso ... ,pois a pr6pri:~ lei afirrna : ~ AS EMia assistir ao jogo BrasilxP'ara~ PR~SAS NÃO SÃO OBRIGADii.S A 'l'ROCt\R DINHEI· guai. o snr. ( elso de Azevedo RO ». Concordamos. Mas. . recusar-se a passar um telegraMarques, nome sobejamente ma ! ? Isso não e.tá certo ! Essa de,culpa de que c: o trem jà ·: onhecido nos meios dt'sporti· vem aí • oá.o pega. E má vontade, • seo • chefe. Que é isso ? vos brasileiros, tendo falecido figura tão simpática com eua tabugice tôda... Estou de no desastre também sua esptlil- mal, pronto ! Pode ser uma e11treviHa para a próximo do .. sa dona Guiomar de Azeve- mingo? do' Marques e seu gr>tnrl.e a.. migo Lu iz Guiáo Gáia. FOGO NA CANGIOA ! O finado casal Azevedo Mar M:~dras~a e a sorte de Agudos, meus caros patrícios. ques deixa tres f1l~as: Ana ~a ria Zenaid.: e M:arilla as qua1s so~ _Aínda não co n s~guJU su' E-cola Normal, muito embora seja freram ligeiros ferimentos no uma c cidade limpa e civilizada • E --- interessante! - basacidente já referido. A .família t:lt'ia um mo vimento coletivo d<t cid .. J.e p ara se conseguir enlutada. os sinceros pc:zames tão importante melhoramento! Fogo na cangica, meu povo ! Quem não chora não mam .. Vamos à S. P .. ulo exigir uma da Gazeta de Agudes. Normal Oficial! Vamos· Sr Prefeito! Vamos, Prof. Elias! Que f~lta de entusiasmo, gente! :~ té P~ca~tnbu já tem sua - - - - - - - - - - - N ormal ! Fica o povo em geral convidado p.1ra uma reunião na p:_àxill'!a_ quinta feira, ás 20 horas, na Praça Tiradentes. Quem vlnce os outros é po~ Falarao ·ranos oradore5. deruso, mas qtlem s~ vence a st A'lllll.,..,.,.h

!IZ

'Gelso Marques dg Azevedo

e!

·---·_,

m11smo é muito

ma~s

pode1·oso.

ORA BOLAS, QUE BOLA !

Já se viu semelhante isso? D eu a louca na turma, seu compadre ! E:les não dão bola aos cachorros, não. .ales largam as ctlj<~s em qualquer lugar e... cachorro que comeu morreu. Ora, i>5o é metodo do trabalho ? l'\ em na China l E se em lugar de cachorro for uma criança. hein ? Quem ·erá o rt>spomávd ? Mais cuidado, senhores c mata~cachorros '". Se a coisa continuar. o Tenório poderá zangar... e vai ser o diabo! APOSTANDO ... Segundo se lê na < Fôlha da Manhã :. de 16 do corrente. página no 3, os Deputados andam apostando dinheiro contado ... Ora, a lei proíbe todo e quaLquer jõgo no territ6rio nacional ! Pode ser ? Será que a proibição e válida só para o Zé-coitado que aposta cincão tto perú ? Deputado póde jogar ? Eh ! eh ! ... Brasil ! Quem te viu e quem t: vê... Ah !, meu São Nidolau. Escreveu Ttmório

( Garapttro~mór · 1 quç ê que ha' 1• I

\

:········-····································:

)

minho. N case dia não morremos. A vh.\a )á se findara bem antes .. • Fic0u na encruzilhada do Destino. :Foi na primeira ? Não L Nem sabemos, [oram tantas as encruzilhadas Em cada uma ficou um pouGo do coração, das alegrias e da felicidade. E, nem sentimos as d<!rrocadas. Em migalhas, a vida foi destruida. D~silusão, Saudade, deveis ser ro· xa ou csangue» por que a dor que mata trucidando 110s poucos; a dor que aniquila envenenando a alma é mais que vida é mais que sangue .. • dia final o simulacro do fim. Então, urn trap() desaparece, nã(). é uw homem . . . .

o

e

ILLA ~

AniveJ•sários ~ FIZERAM ANOS :

Dia 27 - A sra. Leoutina. Paul&ti. esposa do sr, Salim

Jurdy. - O jovem Aicides Rodrigues Mours. FAZEM ANOS ~ Hoje - Os joven!! Paulo José Simão. ,_ Nelaon G<>nçalves. _ Alexandre Carlos Prado.

Día 29 - .á. erta. Ligia Martine Camargo. - A srta. Linda Benetí. Dia 30 - A menina Inês Paes Oàrvalho. - A erta. Beatriz de MlitOS Moraes, - Profa. Maria da Gloria De Rosa. - A ata. Santina de Oarva~ lho Martins. Dia lo. de Abril = O me... nino Flavio Mnnrique. - O sr. João Batista Monteiro. - A sra Tilli Mazzoni. Dia 2 - A sra. Olinda Fo~agnuli, esposa do sr. João Fogagnoli. O sr. Paulo Mello. O sr. Doo::ingos Sampietro.


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