orna SIMANARIO INDEPBNDBNTI Gere nte: J . M . SILVEIRA
D irecto r: ACHILLES SORMANI
ANNO
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f Redacção e Officinas: 11
I RUA 13 DE MAIO, 19
J
Agudos, 31
de Outubro de 1935
Estado de São Paulo BRASIL
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N. 10
a Administracção dos Correios Dr. Gaspar R. Junior Dia dos Mortos I pró I de Santa Cruz da Bôa Vista se~~~~~~u~!~!r~:es~f; ~ es e~~::
Gom Em
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Pe. JOÃO 8 . DE AQUINO ra da Estaçll~ Sorocabana local, I Santa Cruz da B ôa Vista - antigo patrim onio D. a photograph~a do exmo. sor. Quanta tristesa punl!iliva no3l sumbrar no seu amago um sen· Amelia, - graças ás grandes plantaçoes algodoeiras, que d~. Gaspar R1cardo Jumor, ex· rememora no seu perpassar eter· timento de respeito e de dõr. ali encontram campo apropriado para se u desenvolvi· d1rector da Estrada de FerroSo- nc, o dia de finados I A terra é sempre 0 sacrario mento, está progredindo, dia a dia. rocabana. As lagrimas derramadas nou- do nosso amor. Quem nllo tera Dentro em p.:>uco a villa se transformar~ em d· A inkiativa do acto é do snr. tros tempos p:uece :jue voltam para chorar um ente que viveu · é I d d d e to· Juvenal A. Salles, • ageJJte da es- de novo aos nossos olhos e are- comsiuo - um pae, uma mlli, d a d e, n. tJS, e eva o o numero e pessoas que, · · " 1açllo, com o apolo d a ad m!::ls... ~ tins, como que numa expansão um irmllo, um esposo ou um fi· d os os oontos, do Estado, acorrem a e~tabel ecer·se em tração da Estrada. de saudade, mostra-nos além, Jhiuho que, ao succumbir, é coterras do novo Districto de Paz. Estarllo presentes ao llc!O o repousando entre a melancolia mo um astro que fatalmente se Qua!ro jardineiras fazem, diariamente, o se:-viço homenageado e uma c:~ravana de um tumulo branco, o sem - desprende do céu azul onde fui· de transportes de pa5sageiros na rodovia Agudos-Santa com ele~uentos de São Paulo e blanleempallidecidode uma crea- gurava? Cruz da Bôa Vista. r Botucalu. . . • tura amada, após a terrlvel agoA philosophia materialista, 0 . . .. A ceremon1a revestlr·:;e-a da nla dll morte! sonho louco doli descrentes de· ê O dia de saudades que dor- generados pela COnCIUSliO absur• ''-"aS, SI pariJ~uJareS Ja Se e~carregaram de eslabe- solemnídarle a que faze m jús as lecer ligações ra;)ldds entre a sede da Comarca e o j qualidades do dr. Oasp:~r Rícar- 1nitavam no tumultuar da vida j da de suas ldéas tende a se cu r. novo Districlo, o mesmo n ão occorre em 3e trat.mdu do, post;~s em relevo dur3nte a rev iven:!o tristemente, syntheti~a- var deantc da mMte, reconhe· da correspondencia postal que 0 co 1rei o r emet re !lO r su11 :!dministraçllo e principal- das numa lagrima de perola ou cendo·lhe o seu poder• ...._ via Santa Cruz do Rio pardo. mente na epoca do mf')virnénto num punhado de golvos. Outrora, em Roma e na Grt· A necropole é a reunillo dos cia :ldoravam-se demasiadamen· revoludonn rio p~ut 1 stn, ern qu e E dahi, .:> c h egar sempre atazada a 3eu di!Stino, a cooperAcli\.J da Sorocab:wa foi mausoléos e das sepulturas ra- te a jupiter, Venus e outros mui· causandc prejuízos e dissabores aos m oradores de San das maio~ brilhar.tes. sas. los deuses da . mythologia ta C~uz da Bõa Vista. ,0 Alll é a cidade do mysterlo pagã, celebrando-se-Jh~ts bacha · Em tem~o dopodrtuno, c~an '. esr., onde ao luar dormente, os sor• nae:s e estrondosas festas puJu sto é que se ponra ~ermo a essa falha, procu- me comumca o o !':r. ;:, 1 • . . b· d • ·t· • d.1 1 1 ·d .. ffó ial á~ nsos das v1rgens mortas des· hcas, haven o n 1sso a s1gn1 f· rando·se facilitar a remessa e rerebimento da corres serta .d r l!d 0 ° con' 11e 0 .c abrocham em ro~ns e onde a caçllo de uma crença grotesca. • en d ereça d a aqu · e li e d.ISt r1 ·c 1o. au orr a es 1oc:!es e ao p')vo em egna.l da d e rem.a . pon d encta geral. peran 1e 0 eu~.. Hoje, pc 1em, 0 pagani!'mo nllo Com esse intuito chamamus, para o facto, a ai· a vn1dade, a r1q.neza e a gloria 1passa de uma grande tenda, re0 •Jornal de Ag udos• nlJO pó- " 0 rf 11 que na ver I b tenção do snr. Di redor ~egional dos Correi<'S e Tele· "" ex s em a 1• por · pie a de carros cheios de rilho de se fn rt:lr ao prazer de :~p'au· dnde todos são eguaes deante do e encanto a rodarem sobre nugraphos de Botucatú, a que!11 rogamos se digne em- d:r com enthusiasmf') a simpatica poder supremo. AJli ha corpos vens alva~ apparecendo lambem penhar-se, junto á Di rectoria Oer;!l dos CorreiO:>, afim inidali\a do sr. Sa!les. princi- qu:: mantinham esper;~nças mun· entre as 1~u~as que tangem ly~ de QUe Seja creada Uma linha pOStal entre t\gudOS e!' palmcn_te te•.•~o-s: e m vista que danlls e sonhos de amor. ras e :sOpíam flautas melodiosas, 0 fesle]ad? 18 . 1120 ocupa cargo Santa Cru-z da Bôa Visfa. E~p/rílos de luz e auroras de as vestaes tlmldas e as EumlNesse trecho, que é g rande, 0 serviço official dos de rrocnunencla na Estrada. felicidade de!iapareceram p11ra l•S nides horriyels a conduzirem lnl céos em busca do prlmio sagra· felizes para c Tarlaro flagelativo, 0 Correios po("jerá ser f.>ito med iante conlracto, P ' q.~alq ' •er 1 do qne o Senhor r~serva parll as onde se vingam as grandes cul· das Em pt e7a :i que faze m correr jar Jineira s úh I iamen :e, ~ui ~marica ~anitaliza~ão almas impollutas que na tma pas. na rodovia Agudos. Santa Cruz da I3ô a Vista . r dominllr:tm as to1pezas em cujo Desappareceu essa crença á Esperamos que o Snr. Director dos Correios e Foi nomearlo agen!e des· meio suculenlo as ntm:~s indig- luz irradiante da razão pela rt· T elegraphos, de Bot 1uc 2 tú, ha de to mar em CC'Ilta 0 sa im r,Jort:w:~ compt~ i1hia, nns chahwlam . sem ideaes, ape- velaçllo divina, com a vinda de nas embrenhadas nas trevas da ]tsus Christo á terra, deixando noss0 ape!lo, sabidos como são ser s..:us propositos bem 'lO m u ni cípio de Agudos, o materia. ?penas os mylhos como um vesservir ao povo do nosso S. Paulo. s1r. Mario de A !ldrade. Alll, finalmente, ~ 0 caminho tigio de sua exisltncia sombria. Assim, cremos q ue em breve !ere mos, 110 tre::-hv dlreclo por onde as almas puEm que, porl:mlo, cr êm os Ag•1dos-Santa C•uz dü Bôa Vista, u:na ii1úa de tra.-.sReligiãO ras seguem para o Paraizo. que nllo recnnhecem nm Espiri· porte official da correspondencia pos ta l. Orgulho hum:~r.o, que és tu to Divl~o ~heio d; amõr, de paz I Escrevern.:-ws al~uns pre. m:~ls feroz. estupidf') ou ri~iculo ? e de nu~encordf:t · --------------~ s0s da cad~ia lo c:~ I: "'\Jóc; Haverá , por ventura, quem ou Em nada crêm. Sllo mlseros " Sa t ,. cllfa , · e • · • se ler orjl'ulho deanle de um pe. mort?.es, sem conso:o e sem ale· Baarro D a "o I esta mos S :ltfSJt:lhS~I'llOS com daço de terra que guarda um gr ias. que morrem infelicítados 11 O estado da Rua José I; = ~ I: a:; vi~itas Q\l.e '~OS Vê• fa· morto? na :tdmiraçlio da materia. Bonifacio, no b airro Santa, L L '-" L ze·tc!o, ilOS aommgos, e \·an. Talvez nllo haja. A hum;~'lidnE para nós qu r. de coraç§o, Cecilia, desta cidade, é las1 '-.__,.. ; geli~tas desta cidacle. Ag ra· d e stnfe-se pollu fdn pelos vfcios acreditamos num Deus puri!!sie p<'lll n1lsc.rin , mns á vista de mo e, por conse:!uinte, nu ma fuiimavel. Por effeito das decemos, esperando que CS· um tumulo hiante, em frente de turn recompens:t ás !agrlmas e . lla de cos!ura· ·1 ,. 1)0;" 1 1 Machl c huvas e fal!a de reparos a sas Vl::ol as con.muem · ·" 11111 pedaço de chllo que agasa- info_rtuni o~ desta vr~:t t rans1·tora, rua acha-se em condiçoes Singer em jje; feito esta· nos dão conforto moral lha um corpo rer.!elndo, preser- o d1a de finad o!> nao é somente do de co:tservação. e esr>irilual• . v:• ndo-o d:~s intemperies do tem- repassado de tristeza e saudade, q ue n ão 1....,erm ittem 0 tJall· po. n11o hn esse coraçil<>, embo ma~ tamhem de espera nçM; bel. sito de vehi ; ulos. J;,formações nes ta Re· .N~da acrescent:~ rt>mOs á ra devor11 do peJas paixões vis e bs esperanças que. nos fazem Urge que o snr. P refeito d açã 11 miSSIVa dos pre;:n, q11e por crimlnosa!l que n11o deixe re· sonh:~r com a etern1dade. .'v\unicipal providencie no u. si ~6 diz t udo quanto al.;entido de ~e repararem os r m :Jam e esperam seus ~ubs· Casament o M ez do Rosario estragos verificados em di. - - cnptore~. ta rua, bem 1'0100 providen- Assr~nem ~~UUOS>> Prosigam os evangelistas ~ontrahir~-n mafrimonio, Com fes tividades e com de a collocação de alguns locaes. que hão de a g radar ' hOJ~, nes~ll c1dade, o sr. A n· memor~ções religiosas, en· postes de illuminaçâo n a· ~ a Deus e aos homens. lomv Juhan com aC :;e~h~- cerrar--se-á, amanha, 0 mez ..jUella via publica. rinha H ermi~ia ~e onh, : do Rosario , O bairro Sanla Cecilia F i n an ciam ento da lna do sr. Hlla no de Con!l, A's 5 horas da tarde, sa· Proprietario neste muni · está em f ranco d esenvo I· C... - 81 d Cb 1n · . entv, an O !lU &SDr B saf ra a 1. g o d 0e1ra cipio. h'1ra' Ja Egre1·a M ~··trs'z, im. •nm ou progresso; DOrtanto, jiiSii fica-se, plena· Os documentos exigidos pa.ra O tcOiario de S<lo Pai li O» Av novo par, as n~ssas ponente protissao, que per· a reforma de cartas de motor~s- . · f 1· •t õ . mente, seja dot:t d o d e I 1lu· tas, segundo recente resol uçllo . mf?~m:t- que, att~nd~ndo a e ICI aç es. correrá as principa~s ruas rni nação ekclrica, da Delegacin de Polícin local, sohc1laçao dos ustne1ros de - - - -- -- - - -- - ~a rictarie. slro apenas os seguintes: algodão, 0 Banco do Bra · Fl rt a d o Nasclmsnto a)- carta a reforn~ar; si! está firme-n e nle di sA Eure:a Romana está I . . . t õ . . t- ·' r:ota da Redacq i o b) - attestado mediCO de que Acha-se em festa o lar do snr. o chauffeur nl!o soffre de tuo- r,os? a lll.Jclar as .ranst~ç e-. organizando uma procissão Thomaz de Azevedo, official do :estia cont<~gios.a, ne1.11 repugnan- o e f111a nctamento de algo. dl! fieis ljaiJ vis. itar o Cam. Deixam Jé ser publicaCartorio de Hypothecas e An· '" nexos desta comarca, e de d. te, 0 ~ ~ue 0 10 h.abllle para 0 dão, dentrn do criterio mat:· po Santo, no dlé:t 2, onde dos ne~te numero, por fal · Zeze de Azevedo, com o nasci- exerc•clo da prof,ssllo; . liberal pos"ivel, devendv o v1gario da parochia ce· ta d~ espaço, diversos arc)- trez pho.togr:~ph•as, de expedi· inc:tru cções defini · lebrará cerimonias religto·nento á 30 deste, de um robus· to menino, que recebe rá na pia 2 lt2 por 3 cenhmetro!. ' . ·.. ligo~ de interesse geral, que l•aptlsmal o nome de fhomaz. Fica, assim, disol'nsadll a cer· ~:~s c: defJmllv~s, nesse se n· sas por a~m~ dos . ~~r ios. serão dádos á publicidade Para bens do •Jornal d Agu· tldão õe ed;1de, qne a principio t1do, <ÍS Ag·;: n c t.as do B a ·;. A proctssao parh ra a.s 17 c.os>, aos venturosos paes. I era exigida. co, llt:Sit! E5taoo. horas, cL EgreJa Mamz. na nossa pcoxima edicção.
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__jORNAL DE AGUD OS Segui-os de arma em punho, mas com gra nde Butre operarlos estupeb cção vi Vernouillet abrir a porta do vestíb ulo Dois operarias que tra ba e indicar: - Vá pela esquerda que é o caminho mais curto lham na constr ucção de jACQUES D 'EMBALETTE para a estrad:~ . uma estrada, tendo visto O ,·a essa ! Você está louco ? disse, qua ndo um companh eiro tirar o C!legaramos, noite feita, ao pequeno castello que o .. d fó 0 0 1 0 casa l Vcrnuuillct f.JOswb IJOuco distante da aldeia de X . .. SUJei « eu ra». . paletó desenham no forro -- lnd ,Jigentemente. Nada mal!'. ' O ca':)al vivendo de inverno ;~ invo:rno no campo, Ao a lmoço, o .Jde naturalmente 0 assumpto foi 0 um3 cabt-ça de b urro. salvo ra· Js escapadas alé Pari s, Nice, La Ba ulc, não se inci d~nte nocturno, tive a explicação do exces:,o de O d ono do paletó, sendo e;-tco· trav a commigo sinãu tres ou quatro vezes por an- bondade. rapaz espirituoso, ao vestil-~ no. Como desta vez Vc r nou illet me tive;;se promett ido _Você ha de ter ficado surprehend ido co m o notou aquelle curioso d e uma C<.ç:.~da de lebres, eu viera de bom g rado passar m eu m odo ?e agir, disse-me ri ndo Vernouillel. senho examinou-o bem e algun s dias con~ e:le. ·-Cónlcsso ! ' \' ia iar:1 mos de automo vcl e um en g uiço atrazo u :-:os - Q.te que; você? 0 que fiz foi por um se nti- voltando-se com toda a ca ld2 \él l modo que ~Ó c:1egámos pel<I S Onze horas da noite. menta de g ra tidão. ma para Ob seus compaEstah;dos relos trezentos kilom etros d~ estrndas, O amig o teve um o lhar terno para a esposa que nheiros, perguntou-lhes : re·~i~ám o no~ i mmedia!;~m ente pr.ra o:; nos30S quartos, e sorria numa expressão d~ ft!!icidãde. . . -Que m de voc~s e nx'l0 mell, q 1e era o de hospeJes, f.cava no plirn eiro a n-Imag1ne, p:·oseguiu, q ue Lyd1a (ass1m se cha. "' _ dar, f1il a i ~ ~sq uerda do castellJ. Adormeci logo. mava Mme. Ve. no uillet) tin ha ficado vi uva ha via ~ m 1g ou 0 tosto 110 m... u pa Despertei com um rum or su,;peito, que me r · r ~- a nno. Eu a ama va e insistia que recom eçasse sua v1da [letó? cia \'i: do a:1d<H te:reo. Sm;;rr'henJ ido e inquie\o ror. commio-o. Etla 1ecusa va com medo da maledi cencia ---~------.. Q!te o n lido éontim a va, \'l'~l i-me ::~s pr':!~S;J:; e pé a·1:~ com m t~m na s nlcl.::ias. Co nvem explicar que ella mor é, dc~·~" i :10 a-uar ten eo c f :i a!é o e~c: i ' 1vrio do i 1 a va a c em melros d 1qui, n a ultima casa da aldeia. me·1 am1go, onde nolei u m <~ r~~tca de l:!z sob n poria,! Pv i ~ be n, é Jiffici l affir ma r q ue eu conseg uisse chei ndir.;:_'•,~o a P:ese lç:j d~ itlgd~nl. _ , _ ·, .., gGr a obter o «S~m" definitivo se nã? fosse o que DE 1- ··i O [Jodmn ~e r. O:, do lO;, d3 ca_,a q Jt:, raliJadJa' ucconl:!u cena no· e, em q':e accordet ouvindo ba tet:1,,,'1ern. S:.! li nham tlelhdo ao me::mo tempr. q·Je c.u. rem á porta . Já por essa occasião os c ria dos do rmia m Quem , en!ão? U•n g'lh'1o? Era b~.,, posstvel. no pavil hão se,Jara lo. 0 1egucd á janella e reconheci l.:;·,,>r,~vJ a vvl!::t do; t1ono3. min!1a vizinha, que exclam ava : que executa qualquer trabaC.:v~10 niin esti\·ess!:: arma•lo, re5c lvi aC')!'d.F Ver-Ven!Ja depress:~ I lia ladrão em minha casa I lho, obedecendo os ma is mon.: 1:i l:e•. Turnd a s ubir '! L.a:i disc •·d~rner:!c 6 pr rta L) -l i ~• ~orre:1do perigo ! En fieJ ás ca rr~i ras umí\ de rnos fi gu rinos. do q· ·a· !n. roupa c segui-a log-o. PREÇOS MODICOS - Qu i11 es~á ahi ? - g t:'ou o meu wnigo, q :e No t :tlc.:lo explico.:-.11~ €lla que ti:1ha conseguii•l1 ~gi. e' de,.·)ertar:!Cl 1:. 1 S"b; ~~r.tto, o::; o\ h o~ i nrlHdO~ do sahir s~ ·~l d e~ per'. - attenção r; viera pedir-me auRua 7 d e Setembro de somt:...... . , ~:ilio, porque o ladrão tinha dt:scoberto o esconderijo AGUDOS r~ i tl ! - -· I.Prmur~J es c!a pcrf~. Parece-me I on de g uardava alo·u ns valores sublra hidos ~ acção drJ qt;e l·a ladrão no e: r riptr> rio. fis co o•·ando mo7rera o m::rido e isto imjJ( dia·a de ., d • . - Com um m 11h~o e. . . pejir S'1"c~·ro a c ·tra:; pessoas, que podiam comm et · F a ça s e us \m pres 1Qr alg•w11 - tü1cl'1 d? bn11':n o 1 en';;0 ell ~ escTJ;). indi~c ri ç " o. A scena de:>ta noite foi uma (' J1:llife, '1o-;m, .. trnba lh" ·11 com a I"0.1!:1"i:-nda reJ1li-, de enlãr>. Depois de lhe ter mos dado uma li- s o s na T y po grafrauqui lla dos q .1e sab~m q:1c l.S s~•rs afaT.e c~ nãQ co r· ção de mo• ai, deix:lmol o Q•.Je SI! ios:;e. phia d esta folh a! rem ri<-co t!..: :,er i:'e roT~>i,J05. C.. ou'<!d dh,i ,ldamer - • Pnurn d~·;'1:~. S;tlt i hrn'Em Lydia <lcom :Janh arate us rui 1·~ qll2 e::~ fazi:J . j '1·e ~t;! " port 3 e nuando me d::!SJ)e.Ji, abriu se um :t Po uco depois :tpprccd' Ve-·· ~ruillct de r ~ ' \'C: .• an1 l!.t da c '·i fro.i tti r!l e apparecell um c~ cabeça cue ~n f' unho. Fédal·•do-lhe no Cll i.. :o co.:!ci -lhe o '! ·'< rio ~ a ... E p 1.; dJi,; aii , áq11el la hu ra da no it e ! Co mo vtra. . . l ~X!)li-:nr a rn inli. presença llll casa da visin ha Para - P ors h~m . dt:;(e f:l'e, ""mos ')('..,.37 o C;lm:nnd<> .:t:::::: 7!ar a i i to.b, niio ha,endo outro remcdio, Lydia '--· ·· d e •••.-/ . Um at_rás dJ outro d::,~~,"~. e ~1ru;;ra '11 "1'e \ler- s 2 \iu : ,~ co'1 tig'-;-;_i;l d~ r·a!'-a r co -n mign porque, no no utl!et abnt• a porta do escn ptorro e ac.:endt:LI a Iam· fi1al c'~s "O i as, fln!J:; ficado compn7Jmetlida. pada. . . E alli e,t,a porque me moslíei inuulge:1te e3la 11::::1111~:::1• O homem surprche11'1J !•', ~~~ Ga curva•lo rbrc :,s noi!e com o pobi e diabo : pag1.1!i uma d1 ·: ida de gragavetas da secretaria aber l :~. 'o!ff'P·se Prl'c i >i 1:Hi:>rNnle .iJão. Ve nde lenha a 11$ 0 00 e vim o., o miserél vel batrn ti J os C:c n ~es d\! me.!o tL:an e 12$ 000 o metro . te ci:t arma \. i r~da p:u :1 elle. ~......... -p h 11..936 ;:: 1tregas a domicilio - Pc!s bem, rosno tt tih b eanle, eu m.! c:1t. C':;·"l, 1!:L_. O 1!1~'""3 Jt n "- . r· S p a :i"" a f11 3S afaste a armr . fi c::rei qnie!o. 1 Rua José BanHad o, N. 48 1 ~f.c~P. !·.>etl !: 1!.h " Ulli•a:ul o !:ilíH~1:."'aario, a - Devolve :~ n'es o q ·e roub'lsle. A gudos Y.~iit~.:r!a àt"·i~ f'.:il!l~ - - ~reç®s m aE!IGOE E como o outro l"va ...se <Js mãos a')> ho lo;f1:; : -Alto ! - - inti mo u Yerno~1illet. Ne11 um g;.>~!o ! ·-~ -.u~·--= ,. - --~ E pa1a mim: . f'3'~:oE~~i:;~~..... :::·:E~~~~~~~~~~::::.'E ~--~~~~ - J\1é l! caro, faç::t o f~v or de rev ic;ta: o ca v?. lheiro. ff\ " !'11.' l!!iY d Si el lc csiá armado, .s Í'lulil pcrmilti r-l he que cltegue a ráR\ ::~ I['& ~~~ ~.;:, ~ t1 pegar no revo lver. \li 1"V ~u. V fl H H ~ !1 CUi ~ F'::i tL~ · M N ~ o ti nha a rm'l comsigo e o inventario dos seus W DE \U b?lsos em_ breve ~sta va feito. Ni~ ruul.Jara r.i:1da f>inão ~ ffH " U 31g"Ulí5 Ol)Jectos de um valor duv1d0~0. 1\ 6l nr ~~ n l~ . . - E tud?, _d isse f:u , pondo soh ··e a m'!sa um a la· ;I\ · ~ U · aJ ~ [ij &y B (j · ~ ~ !I .~ ;>1set~a . uma p1te1 ra de prélt::t, um neso de bronze para ~~ 'I' pape1s. \ U - E' tudo- repeliu Vern oui llet diri.,{irtdO-'\~ ao h o- ~~ M acra inas de benericiar algodã o modernissi mas ~ c.om ff\ mem, que. cabisbaixo. como R raposa d 1 fabuln, fez CZlps.cidade pa a a tirag em da 10 000 a r roba s d ta rt ~ s. 2!1en.,s um sig ílal affi rm ativo co m a cnbeça. l~ i\ VernoLtiltet pediu-:11e para g uadar o !Yi;;io;, eiro /~ Ag entes em Baurú, Pir a~i ninga, Dt:ar\i na, Cabra lia,Marilia e mais Ti\ por algu ns minutos. ,\ p raças ::ommerciaes do Estndo. ~.\ - Vae prevenir os cri ados, pe nsei cu, 110 vel-o ;1 ~~~ desapnrece r . ., ~~ Co mpra l ot~a e qualquer quantidade de alg ndáo em caroyo, a m Com g1:ande su~p resa, :-n1nha, po.·e m, elle reap· l~ preço fixo o u a fi xar-se. I! pareceu quaSl a segUJr. rtt Fazem adiantamentos para o cu steio de 1ft -S~:m pre qeieti nlto ? - perg-untou-me ironico. '~ ~~ E voltando-se pa ra o Iara pio: 149' plantaçõ os algodoeir as. ~ -Quem suggeriu :.1 tua vinda aq ui ? M das '1l o O\ltro encolheu os ombros. ~\ l!a1es de ~endar sa3 a~gat'lã~, ~ansmU~ os preços ~~ - Ningu::m. Eu não podi::: ad vin bar q ue havia ~t i.-. • ~ ~ I. ge:1te em casa. Mas faça o fa vor, gua;·de este «tira· :1}/eJ: ~ C ..t:..,.k~•. :l.:l..S.S ~..61 C.~. i..:L ...... -: ,,, teima " . Eu «aguento a m ão» direitinho. i.\ -,. v crnouille t ap ro xilllO!J-:;e do homem e pareceu· n 1' I '~ me q ~: e lhe mettia qualq uer coisa na mão. Depo is, aSVl~ ~ ~~ emp urrancto-o branda mente peios hombro3, com grall - \'i ~ de pasmo do ta rapio : . ~~j A G ! ..JD0 3 F , d e 8. P a u l o m -';'enha cá, di ~se elle, \' OU m o5lra•·l h ~ a :::ah1da ~~ _ ~ __ _ __ _ _ ...- _ -_.----.---.--- ~.--.-.7"-_ ;~-..:;;- ~ e n~ o ca1a no,J\ra \l em\... Por essa vez a co1s~1 f<l3Sa ... I·~- ,.;e~ ~.::..:t~~...,.-K ~::E:::·-::::::·~ ..;.:: ......:::......:::..-~_,_;;,__-.....-=- ~-~ --=-..~ oooo o ooooo ooo oooooo o o~ o ooo o o oo
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ponha ao lum e. Bata 4 ovos inteiros com uma pitada de sa l e quando bem batidos junte também ao resto da
JORNAL DE AGUDOS Semanario Independente Public.~-~ e r.s 5.n feiras.
massa fó ra do lu me;
Rcdacção e Officinas: Rn :~ 13 d~ Maio N. 19
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l"Usemdos do Polvil~o azedo
EXPEDIENTE:
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S;mes!re EDIT.-\ES : Por liaha
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Sec··. i:o Livre . . .
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de tudo bem misturado volta ao l'lme até ferver. Vase então pa~a fôrmc: pro· 0ria qu e deve ter e:;tado melid -1 em água fria ou gêlo. PóJ e gua rnecer-se com dâce de ca lda.
S~·-:co _
Um píalo de
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do e um r íres de fa• i:1ha An•runcros, preço 11 tra- ( .Je milho; escalda-3e o poll:~ r na redacç1io 1 ill10 com urna cozcha de --..-. --.~-·~- ----=~ 1gord•1ra bem quente, ju n. 1-se dois ovo3 e leite frio, -~ 0" J (l R.J"!',t iJ c. ~~é fka r em po.1to de en D Jl) uuO JUU L) olJr; tambem póje-se juniar um píres de cará ralado. B~:3l!HlS 25Stdao co;n Vt> i a fô~no regular. .
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]?ARA que fazer uma tentativa para acertar, quando E' um produclo da General ,\!olors
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o Snr. tem o meio seguro de acertar? P ergunte a q ualquer um de seus amigos, que possue um caminhão Chevrolet, e elle lhe dirá que o Chevrolet consome m enos gazolina e menos oleo, exigindo menos reparações do que qualquer outro caminhão. O seu motor alcança maior velocidade e é muito m ais seguro. P or causa das dcspezas de custeio mais baixas e perfomance melhor é que el!e é o líder em vendas no mundo. Tambem o Sr. lucrará com a compra de um caminhão Chevrolet.
Agentes.
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Dc:>ca~que~~ -se. as banana.> q.1e se q· tel-a e cort ~n1 ·5e ao rnc:o 1-:)llgitu di:-:al-n!!PI.!. O!;ponham-se em Tn nra!a d~ ir ao forno ' · ., . , • _ .' e poh I lh e- e '- o.n açu _ar. Ba':~ scparadJ!'!:e te 3 ge•· n_1a s d~ o·.•o (par:J c1da dlJ·
de Tapioca
Ral1 se um_ cOco e misum lttru de ág 1a par:~ tir.H o leite. Tl1 ma ~e
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um 9uilo de tapiocn, ~ina, e nmt•Jr:\·se co m o coco, er va d0ce e :tçú~ar. Bt~le-.:e bem ~ m •te-se :-:o cuscu. . . u 1ro para COZ II1 ~1a r ; d epOIS 1::: cozido e f; :o põe->c o ;.· a de ba Hl ;a ...). 7·1m _:::çu- l~;te, e es~C!!a-::;e uma faca ~a r e derrame I SIJ wore a~a q~le ele e!llranhe bt::m .
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Entreg·1s a domici lio h:lléiO 50 gramas de m..11 ze- ;') • B 'f . N . . ;'(,u3 j ose om ac10 . 43 ~--~-· --~-=~-~ na; d:!pO! S JUnte aos po·1cos ' ..,.._..._.,..,. ~-._....___-=-~~ g.._...... _... ~..--~..~--....--- - x -~--=500 gr::.. de águé:i a fef\·er e A gud.os ~;~~~~~-:.;~...,.·=~-" (0'-;"'''Z",;;í1J=-·--E;'l _,......;.$-..~·:..,;:;::.;~-:7'·~"'-....-::-~· ~\ - -- -- - - -
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i InOnstria da Galçados "P~.GAN1" !
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Ph o1 e, 22 -
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AGUDOS
para cure. do gado e outros
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anim<~es
pprovado e :malysado pelo Instituto de Defeza Agrícola Animal do Esta do S. Paulo.
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SECÇÃO POR ATACADO-
~ '_F'l~ EDERrco Pt-\GANf ~ ~ ,cHAPE~;--;:ME.N;~~·~
Secc0s e mo lha ::los, fau :v b s, arrr.:trinho, rcrfllmJri 1, fonnicida "Ju pite r" a\ (a melhor), enxofre, arsenico, Verde Peris, machina s "EXCELSlOR''. folles l.~ ~ "Confc ;mat" pa a matar for ni:; ,,, i.1g·e:f. ! t :.! ' J I ,Jit~r" 1)a ra m:ltar formigas . ....... :5: Arsenico Branco
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De
Tudo b arato
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AGUDOS
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·o MAIS BtM MONTADO DA• PRAÇ A õifrs á cavallo, ovos a qualquer hora do dia e da noite Café, Bebidas nacio naese extrangeiras, etc RUA 13 DE MAIO
AGUDOS
I d A d ~VIC~IO~E=V=IRT=U= DE uOrDa e _. ga OS
MOTIVOS DE PROTÊU
Em g eral, costuma-se fa· ter dos termos q ue enca· eçam e~as linhas um par m titetico; a idéa _dde Vi r~ude ~ncerra um se nh o ehmo
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não tivesse suficiente pene· SEMANARIO INDE PENDENTE traçao juigaria exi~tir entre Director : A. Sormani Gerente : J. M. Silveira am bas con flit~ ch oqu~a n- ~~~~~~~~ ~ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ tinomía. ANNO I _ Agudos, 31 de Outubro de 1935 N. 10 Tomem um exemplo con·
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SOGIAES
o gico de varo nil, de forte; ereto; da gula a Reli~ião ~E ~1 1\\ o Vicio nos sugere a 1déa diz ser pecado mortal; isto \\J.( ~ \Y ~:\ Ue fraq ueza correlacio nada é, que acarreta a mo rte, a com a de algo repelente. pt:rd ição da alma ; a m ~nos PAULO DE TESSALIA (ndeseja vel; o idealismo re· qu e, mediante a Penitencia, igiosu ace:ltúa essa oposi· e conséquente abando no do MIU ROS4BIO Li, com toda atenção, o dls- ra do rio •. E que a nossa poeão fazendo do Vicio a Vicio, a alma readquira a curso de Cassiano Ricardo, re· 1sía se resumia num •papagaio •· 1 (PARA III!NIIA F . . • ) cebendo na Academia Paulista verde-amarélo•, e numa ccaboEstra da Real que conduz á forca d e v1· ver espmtua · a Candldo Motta 'filho. ela bonita ...• Lt:rdição eterna, e da Vir- mente ou, em o utros termos, llfeJS do Rosario ..• !J Confesso que apezar de ser o Cassiano Ricardo, profunda ude a chave que abre a~ reconq~iste a v:da Virtuo· Ctmtie""· ·· mesmo um tanto longo, I)CU· mente renovador, nacionalista e , orlas da Bemaventurança sa; a scienda, aborda!ldO o Nt~venas • • · pando uma pagina de jornal, universalista ao mesmo tempo, ,..em limites, de espaço ou problema da satisfação das Almas em MoçJo... esse monumento !iterado foi cerrou fileiras junto á mentalida, T. · ·, por mim relido em seus prin· de que havia de pintar de novo a E eu r... ·tempo; e nessa IU Ia de ten- tende nciaS insfinli"aS, decJa. ns'e me qtuuo, sem c1pals tópicos, e em poucos ml· nossa •arte do pensamento e da 0 0 Clencias an tagonicas n:JO ha ra que esc;a satisfação {; be- rezar mm Rosario... R osalio nutos. Nllo sei bem si os miu u- palavra•. E foi feliz, porque lugar para OS indiferentes; nefi_-a para o individuo da minha uida, tão diffitil de u· tos forãm poucos ou si foi o venceu junto a nova idéa vence· ão é possive\ uma t~ansa. q ua:1do condicionada a de· sart... tempo que passou depressa, tan· dora. Hoje Casslano Ricardo re· to era o meu enlevo nessa pagl· preseuta o literato nacional da ão, em que a nar das termin?.das circunstanctas i "sono.,jrle não tem rosas·· · na de ouro de uossa literatura atualidade, e sua arte é a ex:vantagens momentaneas, fu· assi m, o individuo qoe tem que não úm Aue·Aforios e nem contemporanea. pressllo verdadeira da nova menazes se possa sa)v.,guardar Fome. tomando alim entos, mamo l'adrenosros... E' um grande pensador esse talidade que vai ganhando oBra· da condenaçãa irremediavel conserva 3 propria existenRosario feito ,/e dores, desillt-s~u, nosso poeta. E o.; seus pens:J· sil inteiro. t D 1 1 ' n. mentos sllo idéas de gigante: A ::ossa casa deve ser orna~ e_ ~rna; an e co ocou os cia, adquirindo a ei1P rgia in eQsenganos... l Cassiauo Ricardo tece a sua poe· da CI)Dl ladrilhos genuinamente Jn_ dner_enles_, no lnfer.no, em u..~,· -: 'ensa ·el n"'~a a l·.lta d~ uem quertri'l rtzh ·n, l"le{flftnll " sía com o vulto dos arran h.a-ceus, . . .ls. De que nos va Ie t ranactona SJiuaçao tao precana q ne Vida · mas se a ~at i:;facão tio mil t wttmlJ, reuiumdo stJ/f,i· com 11 magestade dos cafeza i~ zer á fiôr dos olhos mozalcos «invidiosi son de ogni :>.\tra de<;sa' tendencia assume for me11tos ~ enti\eirftdos, com \i1do o que é estrangeiros e aparentemente sorte» e CJUslicou-os com ma morbida, se 0 individua ] Só eu, que sinto wn p'a::er, gra nde, enfim. mais lindos, sí. logo á primeird · ammgo, mtJo· uoce, ' L1"do 0 seu d1·.c rso, como s 1· vista, o pensamento do visit11n. 0 d esnrc!ZO que vergasta e paSSa a refhar a CtJJii V:IT OS llltiO tm reme· ~ 11 t • cu visse no aspecto geral um e va1• !em brar uma tenda egipcla a niq uila: - «no r;~giona m IJrazeres da mesa, em breve mn'a' os tolllwttos dessa ui.to que monumento de arte, nllo pudt ou o barro do oriente? di lor, fl1 ll guarda e passa ... Íempo estará inutilisado; o vwi... deixar de percorre-lo nov?.menPrecisamos uma literatura as· Os al'pectos r'!Jigiosos do corpo se deforma, o indi· ll!as - dt>u mwoln;iiD - nem te f'ITI seus detalhes, Luscando slm como os tijolos que devem • • .J_.,~.,a•1os n%" ,.,. fi· f1"xar n.• n1•n•or!a a b.-l•z.a dos ornar a sala de visitas.·- ttossa Vtcto e da Virtude est:ío, vid:JO tornac:se obeso : as at!· "' 0 ' ·•s• ,,. · " ' " • · · ·o u • • .. .. - ... J • ' • 1 · .J !!rupos cinzelados artisticamente em toda a amplllude da pal&vra. nas suas IJ" nh"S fundamen · v l"d . . cfes mentais v:;o e e'1 · fltram ltlSO'<"r /ta t:f/S tnaa al1/fll "·• n pelo poeta. Procurei aõmirar Uma idéa brasileira, uma líteratais, de perfeito acorrlo com fr:~q11ecendo até ating i!" o Dm•, qut promtlltu dor, aos mais ainda a harmonia com que tnra paul'sta, uma pagina nacio· o que a pesquisa scie :~ fi fj. embrulecimento; p indi vi- óom, uma vid<J ettr"o e feli:s... c eximio academico ex1=rime a nal qne logo á primeira vista to.J • ót~m'atlr sua ld·::t dlfl.cJ·I de refor. m"" e lembre o coraçl!o e a alma de , ..,.., D··-t ca d e f ron_ou nos probiemas dtJO per..~e .. comnle"tça-o httv· ·~, "' " •··· . '-' " • D , de reformador. nossa gente. Nada vale ã nossa que lhe sao afetos ; apenas ma na e se suiniza. Se n ~o l m e,s, touo tumro .•. ã Assim, ap :ar d.u paa~ts, fon· A literatum ::acionai venceu, geração estar lendo as paginas x O modo d e e press O, a ho uver um:~ t)arad1 nes;e lrrompendo na Paul•céa. E ven- de nossos pl)etas e esc1 iptores, lingu;~gem tecnic:t emr-re- proces~o de ·desagregação ge de olhos humanos, sem olordt ceu uma literntnra novn, uma si o pensamento está b'!m d!s· gada é que varía. da indivi du:~lidade humantl, • ~""'fn"ltia., rez" ,,,,.fia."'' e eo~<· arte moça e \lesconhecida, até tante, lembr::ndo uma aldeia da ( ·to· <Creio en1 D"us> ent"o IILIIICa ,· n, ~g .i ~." da no Bra- <estranJ·a. e o lirismo quas! riSe d iante de do is indi estará elél irãemedia\'el'l1 en· nc . ~ .• • sil." "A diculo de Un11 gente desconheviduos, chi nês um e ing lf>c: te nerdi ch , espidtnalmen! e VF.!.IHVI!O Diziam os pessimistas que 0 cidll ·e dif'!renle. O outro 11'3S des-con hecendo rnurfa. nosso romance era .:omp~sto O surto de rc novaçllo de nosca~a um d el~s o idioma r>ar· A sa' i"fa ça 0 de cplalquer !lnniv~rS~'S'ÍOS de •uma rr ~ue lra ã beira doca sa arte !iteraria a!nda e ncon tr:~, cetro, se lhes deparasse 0 ner es.s.·Jdade htlman" dentro minhn e um saci·pere. ê ii bel· por est:: Brasil afo1a, inimigos " arraigados ao arcaísmo, C<'mtl mesmo esp~taculo, zmbos, d )S limite<; nt)r nai··, em 011e Comme'Tloram ~eu;; ano~lras apegadas ao rochedo. couseuk-sc que ê!es tenham lã ao reproduzi-lo. n:.s remec- é ufil. be1efi ca c·~· 1 s'i!u e niv~rsarios, no dia 28 deste ti va::; linguas, fariam rela!o um elemento d~ Forç.1, ? .nez : - a gala 1 .e ,\ ;t~ria ·)~ o;eus motivos ele retraimento; analogo; mas o hglêc; ni\o 1 Virtude; Qlt:lnrlo 1:.is lirni'es Àp" :ned 'a, filhi.1iP do sm. o que nlío se pode tolerar, no 1 d · 1 d 11 d é 1 ~iD O São Paulo é que a nova. idén seia en en ena a a garavia o c;ão u ranas~a os, e emen· \1\.lnoel jl tll:tazar do ··o m· . _ . . ~n.tanto, InJUstamente cogn.:>nunada de chinês, nem este t1 tn;pa · to deleterio. merdo loca'; e 11 snra. O ·C11e Sar1 Paulo> eXIil· •futurism•)•. Esse novo estilo, Não exi3 te hiato nem es· d. t\\aria Conceiç:!o. e·> ' Osa bJrá : vnsado pela mentalidade tccun· lhaoa linguisfica daquele: mas um terceiro, conhecE'- naço neutro; não ha lugar do snr. Antonio .3. ,\ 1dlo, H 0je ·SONHO DE OLO· da de nossa gente n~va, é c~dor dos dois idiom;~s, veri- para quem n~t> está defi- r~ge111e do C:meio b ('2l. RIA, su;Je;· re vi~ ta da Pa- 1-'~ma d~npa s~~c ct1~~~~~~~ hd~e~ f:Caria a inteira concordan- nido: o indifer~nte é apen~s Compl .!lll mais um anno / ramounl, com Otnge; Ro- cas~c11s ant igas, com rac!•as na cia das dua~ n;~rrativas. modalidade do vicioso : é o de existcnc ia, a 2 de No· gers. • retaguarda e o ridicu~o par de As~im o são deter mina· vicioso incapaz de projetar vembrü proximo, a snra. Amanha- AOC RA ES calças er.t_reilas, onde nlltt ~ntra. ., s s \llls '1ropnas . f or~as no cl. E•lher B rl.inles de r.__astro, ~Ar.u COtn H '--"len M"·rk e va pe c~J çado com bottoas ... dos fatos d a V .d I a; a Sele i•· ~ ~~~... • Porum mais conservaúor que sej:~ , cia, a seu respeito , faz de- meio em .::jue 'l ive na r:~ safis- esposa do sr r. fa uo.to AI· Lte Fra cy . Paramount. quem de nt'is ousa aparecer ho· terminadas afirm:tÇÕ\!S, em · f:~ção das suas virtud es ou va 1es de Ma galhãe:;, re.-i· S;~bbad•) -- EU SOU SU- je, f!u_m mod;,rno saHto, com a pregando a tecnica de ex· dos seus virias ; é o emas· dentente nesta cidade. ZANA, Gene Ray mond e trad1c1onal cas~cll de anta11ho; posiçào e a linguagem que ' culado moral. i n ~ a naz do Aos anPh·ersadantes, 05 Lilian Harvcy Fox. Nao ha duvJda que tudo tem · ; a Re1igi:io ~a1 e do ,. 1· en· nossos para bens. D ot_m· ngo-.MONICA K<:t· oque seua 1evolução og:~r e o seu tempo ; e lh e Sã o )1ropna~ 1 . h e m po r d eo~c • é nm movimentam bem a horda esses mes- Cla funciOnal vofunda j tem frl'nCJS. to natural e rxpontaneo, que nll'l mos prob!emas e est:~bele. a inercia do cadaver e coNa Cidade 28 feira- HOMEM MiR -\ precisa de excitantes. 9 valor ce o seu ponto de vista a mo ec;fe confam'na, aborE::.teve nesta ct"dade, em C ULOSO com Syl-.:ia Sid- d_e nossa epopéa, 0 '.'1.3 ' 0 r me. B ' , . K 1 ff nto da campa nha esta JUStamcn· respeito i ma~ uma lingua· re: e, enOJa' dia ;; desta sem:ma, o ~nr. ney e Of) s ar ~ · l :: em abreviar a evoluç!o das gem difere d& outra e quem W. GEYER dr. Athos David Teixeir;~, 3a fei a- SULTAO MAL· co isas, em acelerar o movimen· ad ' o ~ado da Com panhia DITO. com Nils Ast11er. to da mentalidade! E isso nao ·-- - - -- - - - - -- - -- - ---: · Paulista de força e Luz. 4a feira-RIXA ANTiq.t\, ;ra~~;~o ~~ ~~~~~~~c;:d~:e t!ge~~~ B ara. t o ? I' Gegrossaram com Ra ndo lf Scotl, ftl m forte, de inteligenclas fecundas Far-W~o;t da Paralllount que sab ~m ded uzir · milagrosa· Circo mente, quasi pre vendo como Regreo:;saram de S. Pai!IO, · · deuses .... on d e f oram :~ssJsl!r ao 2 o . · · 1 d I Deve estrear sa".lbad·J p Na mmha adnuraçllo cadn vez CJongresso P rnvtncra a . . ·~mais crescente cela intelectuaAcção lmegr~li::ta Brasileira, f., nesta cJ?ade, o Ctrco lld~.de de Cas~ilÚ10 Ricardo, dei· o.:; snrl>, l:t h de Aguiar P e T!~ ealro Van ed.1d~s, de pro· xo tam_bem o meu culto de •eira . c hefe do Nur:en ;JnedaJe das lrmas S1lva. 1admlraçao por. essa gente nova ... um a i n fin i d a d e d e a r t i gos C . . . que vlll cora,...samente, novlls 1n1cgra 1.t.>1.a . 1o~:~ 1 e J05;:.. . A • Om!')an 111a. q_ue e 6. ,. bandeiras numa terra virginal e p a r a tod os o s g os tos Marques SIIV .:Jra, gere 1\c ngll.lêl pelo C:J'! he;::ldO arlls· promissora, erf.!nendo um novo P REÇOS DE. SÃO PA U LO desta folha. Benevenuio Siiva, pro· 3~asll, m~is brasileiro ?.inda, 1ta meite aoc; a<rndeilses eç. p'>rque ~a•. obt~1vio uma exprcs· P d M · AGUDOS • · ., , s1lo brasJletra, d'! Sl!a gente e 1\MJ JJ e d/0, J..> ~Sslnnem o ue ~OU~DS » ple~d!d:s. :;n•1ll ,Jas de 311~ d;~ s.ua alma p.1ullstanam ente braM iJ e Gt .. lra- r .J. s.•ctra ...
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