Spa 14 07 1918

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Director- Proprieta.rio : .TUSTINO DOS SANTOS LEAL

A.Nü" · XV

\ \ S. PAUL.O \

Hebdômad.a

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Todos sabem que 14 de julho e urna data qnasi universal. Quasi uniYersal mente foi celebrado niuda agora o 4 de jull10, data que lembra g iudependencia dos ' Esrados Unidos. A indepe>·~dance day roi muito cele brada agora gra· ' c:;s fiO reforço enorme lt'a · zido pelo.; yanl•ees a favor tlos aliado:;, contra os fins do Kaiser. Em estilo populAr, foi o que se chama um engrossa menta geral aos norte-americanos. Em todo o caso, ftuem precisa fuz gentite1.as e cort<:zias ... A data uacwnal (rauceza sempre foi, entre uós, celeLrada, apezur da ceosma dos que uão vêm nela moti· vo algum para tigumJ' entre os uossos iuuruE>ros fel·iadcs. As nações aliadas já se consultam qual deve ser a adoptada como recorda~ão da iodependeucia dos povvs - 6 de setembro (Mai'De), ou 14 d& ju lho ? r\ maioria, en tre elas o B1·asil, já opinou ofici~lmeute que seja o H de j ulho. E merec~.

I

Agudos. 14 d e Julho de I9IB

resse, simplea corlezia, como são as pnlestras de m€sa de hotel, de trem de ferro. de transatlan~ico. Mas onde ha urn fraucez on um alemão, dificil é não se proferir o vocabulo "iudustria'' fosse por que um ou outro tives se sido iudustrial, 0u comer ciaute, ou cou;:;tt pa recida , fosse porque fosse, o fácto é que não tlndnram vit' á bailu O !! recu•·sos o :1 :; fu cul dndes industriaes de caua urna das re,;pecLl vas nações. Estnv:1 la nça•l o o potno da discordia! Não tardou a convers11 deg euenn· em d .scussão . muito embom entre pess na " de trato fino não raro ela ultrnpflsse os term os da po lidez. Com poli dez o fre~n cez prodig<tlizou elogios ri indn::;tria frau t:eza, e com convicção e nlma n alemã\' defe ndeu á outrance a m

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li BRAZ.. I L.

Velha Historià

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Ingenuo sonhador, partia outr'ora, Coberto de e:;pcrança e de iluzões, Qual navegante, va::~to oceano em íóra, Demandando brazilicas regiões.

I

Uó'nhecedor da velha historia embora, Dos mal e>< da\'a a causa á::t ocasiões. Cada tropt'ço, então, trn zia a aurora lJe um no,·o sonho e no,· a:~ atrações.

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lloj c, incréo con(e:;>lo, á sorle a\'ára lan ~·o a culpa dos meus trop e~· ôes ; Lun ço-a, ~ im , ao in genuo que confiàra.

Niio

Agora, quando parto, (• aos e mpu rrõi!S, ( \·!' " qac ,·ou cêi wr na \ ' I' lha seHra .\ s ' " !'H ilHI ::!

vilanias e

I rai~·õ es.

José Julio de Carvalho ~.~ ......~~ ~rC<>C'>C>C'>C"' C>f'>C .....~~ '"' ..... __........,v--_____ ...,.._ .... , ~ox:

mait... ·· 1• ri os idndc dupa rao- elas veze~ n botão da caro · l' . à ·n painha. De pronto s in to . · o--t·-. .t" " 11 t 0 mn mngm sobre a minha <:abeça e IIIJ :o ~,j (1 11 .:Lu t.le gm \'ata, art1 ~- J I d · h' d · du:;tria gerwtlU ic a. Li carnellte cin7.el;tdo em ou ·o : n~ c :ll'd ~ t: l~n :di, cal :r 0d1 ~ . f) AS OIS Jlt'S eSC<\ COS e Até que, no mais aces<> c n•pre"entando a ag u1a Ir I - d UJ1JI.l galhanlu :.::IOÇP. , qu e. 11 0 do diaiogo, fazendo sentir I lC ra. 1 • •:u a P. l~l a, ;~s garra" laucal· se ao chão, fez subir ao inlerlocul•w que H Allu - ta qn "1 !JC llUittW >' U:> :..H~ " "" s · 1dns pemas um ' ..• d, pe Ias [ol'll rnnnha td.o somente s,e limi 1 t1~ d u11s cx trem1 u a ~ ' 1c · ... · b . . t t .. estremeci mento d e 1·ICIOS•I ta va n copinr.e copia r .. .mal. un1· ca e 1u o utra" ai ... S b · d 1 · ' f, 0 a callliSa e )aixo d eco t e o fl-nnl!ez insistiu : -"O t·a, o ni croscopicus •'s e r <l s em houve um trc DJOr de SC i ú~ qu e C!ll'acteJ·Ish, pl'eci ~~un e n flll t.l se ]Í;l : ll t\ IJHl - A l, S -' ClA · · ]" . ,. JU\·enl s . . ·J Aman 18 1 a te, a indust1·ia h a ucezl:\ é a -n ou t ra L<.'l.u;.:;;:A. n1<1i s velha, que, para rni vriginali.::Jndc, o ge11io crell P n i' b à iX O, á oauisa. rJ p 11iiH al et~.rHJ, t GID IIOITI(' de · Jor da mais insig nificante 11 i· ' IIISl'riçã•• horal d ic< "' 1, estas ." . . . por ttm cabelo . . . nharin, ele uma coisa d e n:1 >d t vras: «Presas p or Wll ca eclüga A pctrtnnd!i o:; I'oxos bezerO leitor é arguto, ruas da, fazemos um objec Lo de:: lielo . . » riuhos , c nn eca a orde nhar duvido bem que não atina rá arle". Doixil l'fl r\ c s ' T anon imn 11 as pacientes r acas.o bem do o que signific~. sem mnl icia, Então o alemão, não sem oferta pu: a o alemão flU•' , le iteiro. D:1 t umHla nlll'c n a fra se ... por um cabelo . . . um tal ou qual espil'ito (de a tJStâ hora, Se é que a·n un \'tlsilJia ne meta l desce Utn E ' uma anedocta verda- champagne, ha viAm beb:do dtJira e co!..ihecida. Conheci- e o ule w ão á tripn fo l' ra) e n - vi \'e, t e rA de 1. ret:onhecer, fi o bmnco e, ao cahir 110 p ·lo menos d e " p:Lt'a com- rundo estreito, le vanta Ultl da de poucos, não fi ca mal tão o alE:' mão nrrancando um si TO m e~.m o qne não ~ó "' r·uido ca nt::o nte, que, logo, an re produzi-la, hoje, nrtni, co· cnbelu da b<t rha, d isse pa ra ~ fr~ nce;a é crcad ora. cre.:;ccr da esvu mà, se eusur mo pequena contrtbuição á t: OilH> aquela \·ez t:-t mbe m ::,!.: dece. o (raocez: ·De u tua coitil 1 festa que todos rendem á. Amari lis ,e-(regando os olhos Franca Imortal, a NAção-Luz, de nadi.i ?... Nesse caso fàça- revela.ra profética··· we, se é cnpaz, cc.w es te caA llons enf ants de la Patrie. estrctnunhados, ma1 vestida, o fóco da Civi li ?.ar,ão. Si o belo, uma das suas obras de L e jottr de gloiTe est ar ja desce a pressacla. Deve esleitor já conhece o facto, arte .. . » ?'ivé · · · tar fol'lno::;a com n pele ain nem por isso sentirá desaO outro arrecadou cu1dr, DR. SF.::uA.~ A ela amar rotacia pelas a lulogrado em relê-lo. E pois, va· dos11mente o pê lo do alemão fadus. e com ;;s clams roum os a ele: ua carteira, e, depois de i::J pas Je ve rão, r,oste~:::, "'' Em um hotel de um desses rlespertar, de qut~l qu er 1110 cenhos l'legan tl;ls, intel'll aci dag ar do ex-proprietario do mes mo pêlo onde era a s na (ferna ndez flloreno-''J::a ciudad) do. Não atina a abr·i r a oJ.aes, Oôte d'A z tw, o u Nice, habitual, com um re,;idencia Co m OP. primeiro9 a lbor•e;; co mplicada porla; tem as ou R iviera, não vem ao cade mão - o jantar ers da a urora chega o leiteiro á mãos desgovemadas como su-onde, eucoutraram-se, á aperto find o---preYeu iu-lhe: casa visinlln ... Aproxima-se que entúrptcidas por esse mes ma mesn, um fmncez e -«T erá not1cias da iuo tilintar das cnmpainhas ue segundo somno que dnmium alemão, cada qual rnaie um P<H d e vacas segni~as na, pelHs manbãs, os nJCm cioso dos creditos de !:'CU pa d ustria. Cra nceza ... ., De Cacto, um ou dois me- dcs se us teruei•·inhos, cuJaS bros dormentes. iz. Jantavam. Fraucez e aOuço uma voz- bom rl ia!lemão entraram e m con ver· zes depois, o nosso alemão, pisadas, sobre as pedras, fu esquecido do ineident.e do sem uJD ruido aeco, farni li- c na j<ur,, que AiuHrilis sa, como toda a geute ali. a presenta, o vaqueiro Lral}S· Pe~soas educada s,- o fa- hotel, recebia em Berlim, ar e doce. Vejo a sceoa tão nitida · vas.a leutnll1ente o doce lito é muito al1tes da nctual pelo coneio, um pequenino g uerra, e, então. o ::d emão estojo procedente de Pariz, m('ute como se fosse de cri s- ~qu i do , e roqnanto ênvolve a pertmbadu moça u'um ainda não era se!vage::c- a s~m indicação de remetente tal o meu quarto. Chega o leiteiro, cujo deo l b a r indi;:;cr(;to e proloucausou-lhe surpresa. A s urconversa versou sobre Yariadissimos ns~;u:ltos , sem inte- pi·esa instigou-o 3 abrir com do impaciente aperta a~ui- gado . .. J

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Quasi écloga

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.NUM. 755

Ouve-Re de novo um ti lintar de p1·ata e o ruido das pisadas se vai alongando; ' porem, um rumor surdo de vebiculos rompe o cristal da ~inha pequen:1 écloga. Nrsto, sobe Arnarílis e vai servir diligentemente o leite a seus irmãos,

Jose }ulio Falecimento.

Fal eceu em J acareby o Paulo Abre u, pae do Sr. Sat urnino Abreu Junior

Sr. Saturnioo aqni

ue

re~idente.

Ao am igo Satumino enviam os os nossos pe:sames. Na Cidade. E~ ti ve na cidade e s t n. semana o Sur. A.gostinbo Veioz;,~, ne9;ociaute e m S. M.auof'}l .~ agricu lto t· em L enGóes.

Cultura de Algodão.

Para a publicaçã,o que a no~::;a municipalidade faz boie na 4a pao-ina de . ,J o

nossa fo!ba, chamamos <t ate uçi'l.o dos i o teressados oa cu ltura dé algodão. An iversarios.

Comp letou bojo mais nm ano de existencia o nosso amigo Sr. J0ão Camillo d ~ S iqueira, di l'ector do p;rupo escolar desta cidade. No dia 17 tambem complebt mais u:n ano de vida o nosso destiucto colabomdor S r. J usé Ju 'io de Carvalho. Parabens. CINEMA

Para hoje está anuo · cia.do nm belíssimo programa e na proxima semana será exbibi do o primeiro episodio do importante film policial intitulado: A PATRIA em 15 episod!os de atra·

ente enredo.


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Um Duelo Original

São Paulo dos Agudos, 14 de julho de 1918 I

distingui um homem de te quadro. queatirassessobt•e mim; longas barbas, coberto O conde apontou o duas vezes erraste. (CONTO) de poeira. Estava junto quadro, e eu não pude Nãu te esquecerás; c Se por acaso v1a da chamin~. conter uma exclamação. deixo'te com a tua cons· uma mosca na pare( Syl vo I Exclamei. -Sylvio levantou dt} ciencia. de:-.-juro que é verdaE confesso que senti novo a pistola e visou· «E encaminoou·se para d e, condessa,---gritava: arrepiaram- se· me os me. Desta vez, a ex· a porta: afim de sahir. pressão de sua fisiono<Mas, no limiar, pa· cCosme, uma pistol a!~ cabelos. O m·eado levava-lhe <E' a miuha vez de mia dizia bem que eu t•ou. Volt:Ju'se para 0 uma pistola carregada; atirar, disse-me ele. não tinha perdão a es- quadro e, com t e tnpo ·b êra só o tempo de fa.11~stás pronto? perar. apeGas de faze r ponta· zer pontaria-pa! 1 es«Sylvio tinha a pis· De repente a po l' ta ria, fez fogo e sahiu. magava a mosca na pa· tola na ci ntura. abriu-se. Maria a~udiu: Para que eu nãu du rede. «Fiz um movim ento e co m um g rito de ter- v idass~ ua s ua habili· -E' maravilhoso, dis- com a cabeça, r econbe ror, lançou'se · ao meu dade, meteu a bala pre· se o conde. cendo·lhe o direito; e, pescoço. cil:iamente em cima da Su~ presença restitu miuha ». Como se chamava medindo doze passos, ele? fui colucar-me no angu· iu·m e o saugne frio. .O con de ca lo u-se. -Sylvio, excelencia. lo do apo~ento, pedin«Fiz um esforço e r i E u acabava de ouv ir --Conhecestes Syl- do-lhe qne atirasse di) perdidamente. . o fim ue uw 10 mauce a 'io? exclamou o conde, pre~:;sa antes que minha Lou ca I c!isse-lhe; não cuj o começo hnvia li ga num salto, conhecestes mulh er entrasse. vês q ue nós esLamo8 do nrn tão vivo interes. Sylvio ? ... ~Nrw vejo necessida t.liv ortin dü? se. Desde então. não - Como não i' de, djsse ele; úu.;a traze1 "E' uma apost~; vae mais v i Syl~io. Eramos amigos I luz. beber nm pouco de dgua Correu a noticia de Ele fôra recebido no <Chamei o creado I:' e volta para e u te apt·e que, quando m.n 1820, regimento como um ca· ordeuei·lhe que acen -;entar num antigo ami- Alexandt·e Yp$ilauti a marada, e ha cin·co anos desse as velas. Dep ui::- go. teou a !'evol ução na que não ouço falar n e- fechei a por ta e fu1 re· t ~la não qu iz ac t·e· Grecia. Sylvio comao le. Mas, pelo que dizeis, tomar o m en logar, pe· ditar. dava um:~ companuiêl vós o conhecestes tam- diodo· lhe de novo q ue <<Senhor, em n ome do Je lleleuus u fôra m_or· bem . .. não me fizes~e es pera.r \:éO: E' verd ade? per to na batal ha de Dt·ag~1 . -Sim! conh eci-o, e -Ele apontou. Con- guntou, dirigindu'se ao ~.·hn 11 . .ALRXAXDRE D u MAs. conheci-o bem. juro·voJ. ton os segundos, pense su:!lbrio Sylvio, é ver Se fostes seu amigo , nela. dade que estae::; b in· el~ vos àisse o nome de «Foi um mom e ::1t~ . eando ? E ' verdad e que Gamara Municipal uma pesôa que lhe deu terrivel. -;e tl'ata de uma apo::.ta? urna bofetada num bai· «Sylvio deixou caLi1 cc8im , s im, dbse Syl de AgUdOS le . . . a mão. vio, ~im , Bstarnos gra' A V H:3U-Não, Excelencia , «E' uma infelicidade, cejando. E ' habito do Fa~:u ~ciente a. todu::jamais. disse ele, que a pistola co nde gmcejar. Ullln o~ e<·ntribuintes e m g~-"· Depois, subitamente esteja carrega da com '{I'}Z, grac~jando, deu·me ral, que dnran~c o corassaltado por uma idéa uma bala, em Jogar dl:' uma bofetada; outro ronte mc·z (-T u lh<-), rc· e olhando o co nde: caroço de cereja. dia, gracejando aiu da. rehe se, sem U1ulta, n e~- Fostes vós? per· ( ~' apôs um minuto fez co m tlula bala este:> ta cu ll ec-tvria, o im posto guntei·lhe. que me parecen uin fm·o n o me u kepi, e m sobre Industrias e P l'o - Sim . fui eu, i·es- seculo, c0ntinuou: fim, gra<·ejando sempre , fissves, c:orreRpo ndente pondeu o conde com Está pesada e ean ça· acaba d~ el'l'a t· fogo pela ao 2°. seme::;tre t.lo cor · uma viva agitação, ~ es· me a mão. seguu do ve>z. rente anno. te quadro furado & urna « ~m verdade, não 1~' minha agot a a vez F indo e::.se praso inlembrança da nossr. ul- seria um duelo, mas um de g racejar. corr eràCI os cont nbuitl· tima entrevista. assassinato. ~ão est ou «E dizendo esta::. pa· tes na multa reRpl'cti va . Soubestes como eu habituado a atirar so· lavras. pela t erceil'a vez, NOTA - Os contribuiuinsultei TOS60 amigo; bre um homem desar· levantou a pistola à al· tes que paga rem a té o sabei tarnbem como ele mado. R ecomecemos, e tura do meu peito. dia 15. gosarão J o abase vingou. vejamos quem atirará «Maria compl'eben tiru ente d e 10 0 / 0 • ~casei, ha cinco anos. pt'imeiro. deu tudo e atirou-se aos Collectoria Municipal O primeiro mez, pas· cCrein que não aqui - meus pés. de Ag~dos, 2 de Julho sei·o n esta aldea. esci logo. Entretanto. Oh I exclamei, não te cte 1918 A esta casa prendem· recordo-me de a vermos peJ·a 1'sso? •' AKTOz-lo AJ.Vl'.S l\IonEmA se es meus mais doces carregado as pistolas «E continuei, furioso: 0 COLLC:CTUI't tnomentüs de felicidade e feito dois bilhetes,qne ~Vejamos senllor; e as millbas mais tristes puze mos no k e pi que eu quando acabará? Dura nte o periodo de lembranças. furara . A sorte favore· Atirais ou n ão? J!ravtdez fiz uso do c iO · c ITma noite, disse· ceu·me, atirar primeiro. «Não, res pondeu Syl· doli!1° de Orh »-Antes ram·m e que uma vi~ita <Não_ sei como foi vio, estou satisfeito, vi 1 ~f~~~o ~!~~?au~z~~r~~~ me esperava no gabme· 1que, atn·ando, em. Jogar o teu temor, as tuas an· , - o ulti- mo nasceu vite. Entrei, então, no de atingir o me u ad ver·lgnstias, o teu medo. voe forte, aposento e, a um canto, l sario, m etti a bãla TH:S· · Duas vezes fiz com ' Resignada a não tel' o

conRolo e a alegria q ue na vida proporciuna111 os filh os, cada vez q ne fica\'a gra vida para· mil~ era motivo de profunda tristeza, pois todos os meus filhos, tive cinco ante& deste, nasciam mortos, alem do sofrimento moral que isso me ca usa va, tinha o ti s ico. pois devido á mi nba grande a nemia t ao e njôo, ficava para morrer, absolutamente r;em forças e sem 1w.mo. Tinha diariamente borriveis dore>R n os ossus da c.:abeça, dev id o a fraqueza, passava rn ezes sem ser in comodada,. o utros t empos tinha fl tn·e~ hran <.:as,. enfim era tão infeliz q.ue os romedios quo e m outrvs pr<.cluziam bons efeitos, em m im era o c:mtrariu . Os medir-os que me t rata,·am ja n ão 13abiam u que receita r me. quando so lembral'a m de recurrereHl ao ~· IudoliOl' de Qr!:l", fortificante tão poderoso e com qna lidade::; c UL·aveis taes, q ue o meu estragado organismo r ec uperou e m potH as semanas o · vigor que desde casada tlH~ abandonara. Voltaram-nw as for çaf', a vontad de comer, a.:; cores, ti ve r eguJarmente o ineomodo, fiquei alegre, expansiva, te lil'- como não o era dP:;de o :me u pnrne1 ro parto, por ultimo ti ve a ventura de dar a luz, a um menino vi,·o e gordo, q ue està h oje com qnas1 8 me?.es e c uj oe cuidados e alegt·ias me fazem esq uecer o tempo qn~ fui doente e infeliz pc rem não a g ratidãJ que davo ao ''I odolin o de Orh" e a ol>ri gacao de por est e meio levar~ lvez a mui· tas mães desoladas a felicidadeq ue lb es fa itaJulia CotTêa de Mello e::;posa 90 SI'. Gabri el R. de Mello, fazend eiro no municipi o do Piray.

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[alões para café Nesta Tipbgrafia.

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.... 3 Prisão d e ventre - Indi gestões - dores no figa do. Ca n çado de sofrer do es tomago, pri sã o de Ye n tre e dor es 11 o figa · do, seguida s de congtJs· tões qu e m e deixavam á m orte, deixei de tumar r em ed ios. i·esigm~ n ­ dó-m o aos c ru eís sotri m ent os . D o res de ~a beça, nevral g ia, d ot f'S nus rins, fa ~ti o, c o J i c as, era m m e u s <.:ompanheiros habitua e;:;. InstcH.l o ulti m a men te para experi mf' ntcn·. as « P il ulas do Abba.d ê .llJoss >- ,tive oextraordinario co nte n ta· m ento de ver m e u estado ruolh onn rapi da m e n· t e passa nd0 os prim (;iros di as sem dores , sem p r it-ão de ventre , anl · ma ndo-n1 e até que con ff'ssei 'a a n1im m esmll nada m a is sofre r. 'rão poder oso c ra pi do r es ul ta do 'conseguidt nni ca m entc cv m as pi lulas do <<A bbat..l i\1 os. >) é digno do ser tramani tido aos q n ~ su treu nwtivo pelo qual a utori

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so por esta pu b licaçào.

Cm·los A.'ltreo Camm·gu Cura

do~

O São Paulo

Agudos, 14 <le julho de 1918

entenderem,~~

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uso , como deste teste munho assign~:~ d o

p elo meu proprio punho. Capitão José T. Amm·an tes. Rua dos A ndradas .

1

1

I

Pharmacia São Sebastião DE

(]fi rm a r econhecida).

Doença dos pulmões H~ nfraq u E:lcimento. Suo r es n octurn os. Feliz eru poder hoj e publi car esta prova ele um cor ação agradec~du , decla ro que ja perto da t1l Ot-tc, nada mais espe ranclv da ~ciencia, e ta o, bem já r esig n<td u, el:lpe Ta v a que a tis i t a g Ut miuava minha vinha f q u e m e tinha rednzidl c1 um esq tH·Ieto, pu7.('!' !::le t e rmo com a m ort• a m eus ~a d 0c- im e1Jtu D o nm -home m fo rl.

e robLs to estava

r ~Li u , i

~nto

-

&

i!eal

Aviam-se r ecei tas a qualqu;::r hora d o dia o u da

co m toda a promptidão e esmero.

Alimentos chimi cos tanto vegetaes

convalescentes e creanças.

Completo

so~·timento

ele d-rogas, p1·epcwados, a·rtigos ci1·urgi-

cos, antisepticos, hypodermicos, etc. Perfumarias Naclonaes

e Extrangeiras -- Preços Modicos

lo a inutiliclc; de- cotnt ((OU n: !oba doenç~t to~se e dores n u

po ladt esquerdo; como não m• c u .classe, em dois m. zp~ reco nheci-rue verdadei ·a m ente do en t o, a fra,1ucza era extr ema: CLl ~ tava a l eva nte~r·m e. sua va tanto gu e molhav< c.okbão, e asl'im fUI pc(• rand o até fi<.:ar n t l t ri ~· t esta dr' em q no ti \ ' t' • e liei dado de <· t •lll• · <.· <~ r w ma r o r e m eJiu Veg• ca r iano do Dr. Orhm Hm r~ o qua l devo u pode s fnzer bojo cstil de<.:la n·>

UI ti lll a mente fez u f: O lo vo::;so Ju il agros o ~li­ ,: ir de Nogtwi ra, e co1u

Novidades lit3rarias

Gimldola de AmonS' por

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Azendo 1 ,·oi. ell(:. -!$500

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Dr. Paulo da Silva Chaves ADVOGADO

4 600. 13 de Maio N°, 4 P ntiC'n d o f azer u so .As Celebres' Aventuras de " ' "1<' para o fiw q~o Schcrlolc Ilolmes por A Co- 'l'Rua ·o n.vi e r, f i n no-rue com n an Doyl~:J. Um g rosso voi. 1:->timn. e co oside t·ação 1$800. ~======:6) t\ m'. C'r0 • A to". e Obr. vols a \·enda: ;1 Fi't·ma dos fJualro - .ti L enda Oci.o Pan Seve1·icma do Bl'wúl Mataiima Nomr. Aventw·as de ~lgodão •tique S cherlok H olmes, JJiorle e F · L L' R essnrreir;ão de Sche?'lock · rauci~co opes do lVrarr l mc nto Doca, curnpr:;. qual .uo mes. .I d d I dObras de Paulo de Kock. quer q ua nti c a e e n go ao

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como mineraes para

das enxaquecas diarias Illm. Srs. A gen te d( Dr. O. H ei nzehnann. T enJo 1 ido tanto~ testcmunhol':l da s impor tantes <{ PiJulas Anticl is ção IJublicandl) a JTlinb •. pepticas-o Dr. Oscar c·ura ra d iea l e co mplete R e inzelrn a nn » e t end o •·m 3 m czes de us e' si dP a estas publicaç õe:- deste g ra nde re medio -q u e d e v(l a minha c ura Ma1'tin s R orh·igaes V ·i l ... att oze, e n xa quecas, q ~:( • leta. :se repe tia n~ q uasi dia ~--r ia m e nte, entendo bem Um tuncionario postal (< Medi co e Operador )) ser vir a tãv sa nta cau~a . atesta \\ Formado pela Fa. ?> d eclaran do qu e n ã o a Illm s . Srs. Viuva Sil (( culd<1de de Medici)) bandono as « Pílul a~ vei ra & filb os. (< na do Rio de Janeiro Antidyspe ptica.s do Dr. P elotas () sca r H einzelmann», Amigos e 8l's. cun s r. r va nclo-as sempn Comunico- lh es qu e em m e u bc,lso e qu e a considero o vosso .Eiixit· (fi·========~ 1 elas d e vo a expl endida de Nogueira, o m elllor AdVOgadO I~ ~ sa ucl e qu e goso p t·esen depurativo de saóg u e MEDICO t em ente. conh ecido. O advogado \Va.n - I derley Sobrinho 1 r endo acon selh ado a Sofre ndo uma i t·mã, outros, que ta rnbem longo t empo , d e gl'ade 'Orovine aos seus elientes 'd e amii!OS que (•ontiu(n\ á F.esidencia tem CO nsegui d0 OS m e f en a em Uma penHI , clisposi('ão dos mesmos em lhc,res r esultados em d o- fez u so de muitos medi~;eu e~l'rito rio á m a 13 de :\:laio, no. 12 a qualq uer Rua 13 de Ma'i o 1 ]h d t O enças o es oroago, o- camentos aconse ad os hora. de todos (')S dias ra ção e Intesbn os. para esse fim nada Cbl;lutci::r. · 11 AG!IJD®S Auto riso os a fazerem I seguindo. ·~ .!!) \\@========~

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pngando os melhores precos

da zona .

Dr. Ernesto Pentaqna MEDICO OPERA DO

Formado pela Facult..ladc de ;)Jedit'ina do Rio de Janeiro A..@rllJlJ)(D~

{(istoria do l3rasil Pelo Dr. ROCHA PO:\JBO Ve n de-s~

na Papelaria

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VALOR Obra premiada pelo liiini.<de>"io da Iuin tçüo Publica

da França. 1'raduzida por O. !Jiotf(/. 1 vol.

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O S ão Paulo dos Agudos, 14 <te julho de 1918

Grande Torrefação·Auro- Tipografia Pa. ra e Moinho de Fubá. pelaria Leal MOVICA A

ELECTR E C IOADE

~§9 , ]'{esta

bem montada ofici[la executa-se qualquer trabalho da arte. r em sempre á vend2 todos os Caixa . N. 1 artigos escolares e de escritorio

jtlmeida ~ Souto R Rua. 7 de Setembro N. 26

Rua 13 deMaio n. 36 caixa do Gorreio n. 33

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AGUDOS

Agudos .... _

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prefeitura Municipal ,

recebeu d a Secr etaria d a Agric ultu r a , C om ercio e Obras Pu bJi cas e m 7 do c or rente o

s e guinte oficio aco mp a nha d o d as inst ruç õ es a batxo.

Sr. Prefeito Muni cipial. Havendo t otla o intc. resse de prE:venir os Srs. lavradores de a lo·odão o de q ue não devem adquirir sementes q u e não estej am devidam en t e expurgadas, so licito os vo::;sos bons oficio~ afim do q ue sE=-ja issu divulgado pela impreu · sa local. Como sabeis, a cul tura do a lgodão jà c'ons· titue, para o Estado de São Paulo, uma fonte de riqueza, g r a ç a s a g rande procura que ba desse producto e à sua excelen te cc,tação 1n o mercado. Assim sendo, e de in t eresse capital que a c u ltura da rica mal vacea não continue a ser ameaçada. entre nós pela lagar ta rosada e out ras pragas e indjspensavel até qué os S rs. la vrado res e industriaes colaborem em urna ac· ção conjun cta c o tn o

O expurgo .J.as semen· tes ê um dos fa ct0s; q Ll e recla ma n,mn iti S:'lilllo a nossa atençu,>, e 6 po r iss::> qu e, em non1e elo Exmn Sr. Dr. Set;n:tario da Ag ri cu ltara, ruo·u-f.os dar a mais an1· 1:> pia divu lgação :ís I nst r uções de gue ten h o cl honra de vos eu \'ia r uru exemplar. Saud0 c fra ternidad e. P e 1 o Ji:·ec tor da Ag ri cultura.

Expurgo das sementesde

algodãocontra A L agarta Rosada

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E .. S. Paulo '.Y-.-;-.-:y~~

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feitamrnte ü.cbada, co lloc;am -se as se mentes R trata r , c subre ellas un.a vasilha rasa contendo 30 gratnl'l. de s nlfnretL de carbono, cu lllu ac: i ma fi<.: ou dito, ta pH ncl u·:->f-cu•ll pleta m en te a vasi lhe,. ass im cari'P.gad a, qne so será aber ta dc•p tti~ d t 12 H 24 horas.

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CUrDA DO A TOl\IAH: - ~cndo o sulíureto d e "a rbono infl amma· vel e explosh·o, não s~ d cJI·c pe1· m ittir absolutam en te a nproxi· mac;iio · da menor. porção d~; !'o). o tf camara, emquanto em iun cc ic nam e nto. Para mais in[ormaç"les di r;-

gi r ·Re :í.

S:E:CRE'l'ARIA DA AGRICULTURA.

----]'!ovos

Em grande escala: Em quarto hermC'ti · ~ivros carnente fechado , co m Orcwulo elas Swho1·as as frc>stas das pntas f ' Á n.aneú·a de conhecer o pre e .fuln1'0. c todos os sejanel <~s pe r feitamC'nte sente gredo.-< do D e8ltlto deli"Ce-ndaclot> calatt ·tada'> c~1111 papel 1 Yol. I Sõoc co lado , culora:n ·sc at; Fomulct1'iopa1'a Tabel iaes 2!:>>00 semen tes a g ranel o u e m sacos empilhados dt; Pela J[espanha, urn grosso • -!SOOO modo a n a o fi ca:·em vol. A Ceia elos Generaes por com prirnidos, direc ta· Octa\'iO Hangell vol. 1~2o1 . mente sobre as pilha s, O ~iJiedico da Fwnilia obra colloca-se, em di versos indispcnsAvel a toclas as mães pratos ou outras vasi. de família 1 vvl. 2:;?7 oo lbas rasas sulfu rct(l de Poema. de Amor peça e'1J. 41 ' . . actos por Edum·do S chaval car bono rectlh cado, qu e 1 úach 1 vol. enc. 5.ooo e d istrib uído, na prupor- ~ P rinceza ele B oi1;ão çãó mínima de 30 g ra o1 s. por A. Pimentel 1 ~ol 3$ooo de liq-c:ido para cada A Darna das Camehas b' 1 vol euc ·IS8oo b. d metro cu o eun · to - ( Ull'tmo . ICO €J arn 1· A t a 1at· - ..... r.n te, deiXando- se as s~- Abensenagem) por Cbateau mentes nessas condições briand l vol E>nQ 1. Soo dur ante 12 a 24 Loras.

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