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ao au o Direotor-Proprieta.rio :
ANNO
XVIII
Adamo Sozzi ·
li S. PAULO : I
Agud os. 23 d e Out u bro de 1921
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BRASIL
Ave Mar a
passando a petteucer -~ Bau-1 I" rú. Desde essa occus1ao oecupou o cargo de escrivão " O São P:.ulo dos Agudos " de paz, exP.rceodo-o alé ha Flôres roxas no tom da Ave 1Jiaria. A.n_qelus ! Sinos no ar a gemer e a ch01·ar I-tOUCO tempo. publica-se a.os domingos Agonia da TarJe •. . a serena ogonia Passaram-se os tempos . J)o Sol dentro da cô1· ?·oxo·crepuscular. Piatan passou a perttocer a assignatura paga adiantada, por este tnUJiicipio, continuando auno 10$000-6 mezes . . 6$000 Hora em que a gente .fica ante a morte. do dia ainda como escrivão. o sr. ])e mãos postas em cruz, 1·fsaJtdo a 1·ecordar. Editaes - $300 a li nlta João Pedro. Por ser insuffi. Bangue I O occaso parel·e nma enorme bacia. ciente a renda do districto, o "Publicações pagas adiantadamente De ow·o jôsC'o onde o Sol põe-se a se derramm·. governo supprimiu-o e anuexou o archivo ao àesta ci· Tipogr a.phia. e Reda.oção Rua. A mortalha da no-ite entre. os montes se e~palha., .. dade. Desde entãu deixou Cada beüo rle Sol como 1lm beijo de Ch111;a 13 de Maio n. 36. o sr. João Pedro de ser esFrio, róla do céo, deutre a ji·ia mo1·talha. Caixa d9 Correio No 33 crivão, aoutinuaudo alli a residir, vindo a fnllecet· nesAve Jl1aria 1-urzc(·ào r[as 1foras-Derradeiros... tl:l cidadP uo dia 17. O velbo O céo, na longa dtn· dn natw·eza viuva. J uãv Pedro em talvez o mo· De tão roxo prwece wn convento de freiras . rador mais antigo e talvez a Embala - nos \) espirito a testem unha unica dos anti Olegario Mariar"l no ideia grata e patri oti~a de gos esplendores de Fortaleza, ~~.::~";- ~~~"';,;. uma publicação util a Agu- ora o decadente Piaruu. dos e a comarca, assim bem ••• IMPRENS A com memorando o ceo te na JOAQUIM ALVES DE A- O 'l'cmos sobre rio de uossa iodependeucia RA UJO - Com a avança.- a 1. ossa mesa àe t.ral,alhos, FUTEBOL - publicar um ALM AN AK da ed~~ode de 90 annos e após mais um lindo exempla r des Xestes ultimos dias tem que só por si, ,liga lti f6rn c meis padecimentos, fxlle ta bí::m feita revist<l, orglio havi do treiuos auimados eu todo o valor não só do :nu- ceu nestll, no dia Hl deste, do~ corpos docente e discen- tre <>.3 I'Hpazes do nosso club. nicipio como da comarca de rodeado de todos os seus pa te do Gym na si o. A nglo-lml iE~pera ru u:> que tssa a ni · Agudos, no dia 7 de Setem reutes, o sr. Joaquim 1\.lves uo da cnpitnl, sob _a compe· rr:_oção ~ c•s nossos ~s pMListas bro de 19:22. Snggeriu-no::; de Araujo, moraoor nest!\. tc•nt(> nit·ec<.;àO do d lustrad n uaO. SeJa passageu·a e qne essa idéia o fActo d e ,-er· O fin ado após viver ó7 an-1 homem ele ]('t\':lS. s1·. prof. contmuem sempre com ar·· m o~ 1~o A LBU~f D O QE~. nos com sua consorte c1 Aufonio M. Guerreiro. dor, comp<: recend o Ludo:> 'l'ENARIO a maneira naJa Garlota Ramos de Arn'ujo: O presente numero que é aos rreiuus ~to.; tlias desi~nu recommeudavel corno Agu- deixa (18 seguintes filh os: nos mezes de ,Julho, Av;l)iltO dl)S pelu dm~clor eS[.>O\"tl\'0. dos nelle figma, conforme já *' * dis!em os em n ot11 uum dos Augusto Al\res de Arauio e Seterubro, é luxuosamen1<.> Ezeq uiel do Araujo e out~e: impresso ~m pnpel finis~!ttw Paulistano es. Palestra numeros passados de nossa rosos netos. e traz varwJa e sub::;ta nCJO-'à D•Hlli;·,go passado, realiIol h:1 . collubornçüo, nlé m clP innu suu·se uuja di::;puta amistosa A's famil ias enlutadas, cO A empresa é d isrendiosa meros e ni t ic.los c! ichés· eutre os quadros ncima, com· e dewandn alem de boa von- São Paulo dos Agudos~ a posto de elenteu tos :ucae:;. .. tade muito trabalho. Não prc::;enta sentidos pezames. A victori.1 coube ao cPaunos atetnorisa reR iizar esse aA SlTUAÇAO· - Temos lista uo » pela contagem de d~ideratum si o n?sso a ppel- Praça Tiradentes J'e-::ebioo regtd:mne nte a vi- ;~ pontos a 1. lo enco ntrar :~colh1da nod po· E sta bella praça "'ue fica sita deste valente e sy m pn· deres municipa es, no com- no coração da cidacle, pa · tltico collega que se edit:: ua * A directoria do c Agudos mercio e na la vou ra do mu - recc quP agorn se~á ajnrcii capital e den odado rlefensor Futebol Olnb» officiou :\ do lllCip• o, cujo'! auxilies se nada. E' d!gno de louvor da cha pa Nilo-Seubra. cT_,ençoes Futebol Olub• cun· tomam indispeosaveis para o es[urço do sr. prefeito, em vidnodo-o pat·a um m3tch· a jdeia se transfvnnar em levM avante easa iniciativa, S alã o de barbeir o trei no, devendo a esquadra acção. Vamos tentar a gmnpoiE que não é di fficil reaCornmuuica-nos o sr. H il - leuc;-óeusl:l chegar hoj e pelo de empreza. lizar esse intento. Um pouco debrauc1 o Lau dirn, que arab 1 noctumo da e.o rocabaua, onF ALLECIMENTOS de boa vontade e tudo se .fará. de adquirir o sr. lan dt: bat· de será espemdo oa gnre Agora que n nosso velho beiro de propriedAde do sr. pela directoria e jogadores CA P. JOAO PEDRO DE parque está em completo a- Almnnsor Pellegriui, á rua deste cl ub. ()LIV !\IRA __ Falleceu 00 baudono, o sr. prefei!,o en- 13 de Maio, achando-se~\ disPara fazer face as d":'spetnmdo em aceordo com os posição dos an tigr>s f regue sas, a tlirectotia resolveu dia lG do corrente, nesta cisrs. rropt·ietarios dos bancos zes, esperando merecer a dade, em casa de SE'll gelll'o que lá existem, devi t tnms- mesmn confi>mca do se u An - cercar os lados das ruas que dào a1> campo, cobrando n sr. Antonio de Me Uo, com a edade de 68 annos, o sr .cap. porta -los para n praça Tira- tecessor. insignifican te qmmtia de João Ped ro de Oliveira. o fi. dentes, á sombra das frou$300 por pt:esoa. nado viera de Minas, :l - dosus ~rvores que alli vege-11. Nasciment o inda moço. para a cidt~de de tatn VIgorosamente. Desde'> din 17 do correuA fazenda ..PrinJHvern proFortaleza, hoje Piatnn, tendo te, Acha-se em festa o lar do exercido alli, o ca rgo de se- ~~~,ovet's sr. Ludovico Da RiYa, COln cura u m oleiro para dingir ereta rio da c&mara. Pela de- Jf I o nasci meu to de mais u111a os serviços de uma olaria. Para iuformnc:ões com o t•adeocia do loga r, em virtu- Mobilia Completa ou robusta meuioe, que na pia de do ptagresso de cidades ' christã receberá o uot::e de admiu isttadot·, ou na casa " isinhas, Fortaleza ficou re- peça avulsa. I Jauira. Magnlhãee ~o.l!o Oi a. nesta ciParabens. dnde. duzida a districto ·de p az, · Pedidos a Magalhães & Cia l
Expediente
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Collaboradores Diversos
AlMANAK DE AGUDOS
l~STUOO -
ESPORTE
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I
de vt'me I
OLEIRO
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NUM. 9 53
Na c i dade
De regTesso df' s un viagem de t·ect·eio no Rio de Janeiro, acha-!'le nesta o sr. J osé Je Barros, conta dor desta ('O·
rnarea. - gm visita a S<-' ns paes, esteve nesta cidade u jovem Joã o Fnr!a· ni, residente na ca piud . - li:stevo entre nos ~ deu-nos o prazet· de sna visita o sr. dr. P anlo Celidouio, delegado dê policia de Novo H orizonte. - Do Rio de Janei1·o. onde se acha va a passeio, regressou o s t·. Abrahã.o Hizek e e~ma. família. Si precisar de auxilio.-)1antenha o corpo bem nntriuu ~ fcw te, e havera pouco pet·igo. F. mis· ter conservar a sua .saude. }lilhares de familias tem evitado um sem numero de moletotias, com o auxilio da Emul::~ão de Scott. O tempo proprio para <·n. meça r o u:~o 1la Emubão cie !-kot e no Outubro p>lr:t estar hem prevemido, contra um inv!1"rn()
rigoroso.
Agora vem em vidro de manhos.
d o i:~
ta-
Tradições e r im• n isc enci as palfstanas
Um b ello volu me bmchadn, por Atfonso A.
de Freitas - - 4$500 M i ssa
Terá logH aman hã , ás 8 horas na EJ?;rt-~ja l\1~triz, a missa de 7. 0 dia por alma do sr. ,Jor,quim A lves de Ar~ltl j<) , mandada celebrar pela familia do finad o.
AVISO Audalio Soares de Al meid t Fiscal da Repartição J' A~u:t, fa;r. s cienle a
todot~,
contribuinte!! dod
predios da cidade, servidos pelo
abastecimento d"agun, que pnr falta de forca electrica o pro,·i-
mento d'agua é deficiente, ha~ vendo necessidade de !orma certa com horas determinadas. Convida pois, nos E<rs. consumi ~ dores a terem c•.tida ·os com as suns tvrn"iras, não as deixaudo abertas perdendo agua, sob pena de multa de accordo corn o art. 12 da lei n. 31 de 24 de Junho de 1921. Agudos, 21 de Outubro 1921
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O S ã o P a ulo dos Á g udos
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_A;FÊCdÇÕEs O 'Estado de S. Paulo PULMONARES1
Jornal de maior circulacão • As assignat uras na « Livraria L eal » com o a· ~ente ADAMO SOZZl ~::::::::::::::::::::::::·:::::::::::::::··:: :· ::::: : :: : :::::::.:::·::::::::: : :::::: : :: :
·Secção Livre T omae sempre
1fepino despundonoroso
Continnemos nas p é· r gosto do a uno passado gadas do iudividuo ,jJ, Pepino, que 1 ern absvlu~ o. "f'illão de quem ha to. já não agia ~6. tinha d tas narramos a tragica pot· com pa nh eiro de faExpectorante e Llistoria na via uegra 1 çaui:Jas 0 se n cun hado Reconstituinte dos mais negros vi~ios Bel miro . a o m esm o te mpo. 2S qu e .lhe adornam a. ai· Como compauheiros ma Sltnplesmente 1mse· de proezas, difficilmeoT h eatro S ã o Paulo t'avel. te se deixav~:"lm de ver . 1 l aii'l dois episodios do Passemos aos factos. Eram, casa de um casa grandiuf'o trabalho se- Si bem que muito bai- de outro. ' riado "O home m da xos, muito indign os, lrwané\ram--se em tom eia n uite» , foram pas- narre mol·os para co - das as r azões e seutid os sadús õ.a fei ra. nb ecim e nto de todos e e tinham pens;~rnentos Hontern, a empreza a bem àa sociedade, que unicos e emtein"ls a ruifez passar mais dois im- se deve acautelar. gas. Quando a de nm se polgantes episodios do *** esvasi~wa, nbria-5 e-lhe Estupendo fi lm em sedFoi em Agosto do nn· a do outr o. I sto. e ntre es da Universa l «A ci- no passado. En con tra- elles, se (lava me.s mo no ' J uad~de Perdida, ,por va-me e u na fazenda. azar das jogatina!:> elesmta Hansen. Os trabalhos me asso- enfreadas. Hoje, a celebre artis- berbavam . Tir:wam-me Foi o que se deu no ta japonf'sa Tsm·i Aoki, o t.e mpo de pensar e m ruez de Agost-o. interpretarà o fini~s~mo qualquer coisa qu~ não Uma noito em casa d rama em 10 pat'tes: os meus devere:5 ho- de P epin o, nesse !nez c:O halito dos deuses ». mem qne lucta. até ás oito o u oito ~ Um diae que h ormeict noras. Bel miro lá S. Beneficente de Ao-udos o rivel dia!- á fnzeudn est ive ta . Couversados Este <:é'ntro de di\·erchega o meu amig-o por long·o tempo, com· sões exhibiu honte m o Guilhermino Ribas. ho bioad os, sahiram. fino tra balllo «Espigas rnem assaz conhecido Na rua. a Belm iro, de ouro :» pela formosa em nossa terrH. ChegaPepino nnnara em que ac triz Mary Mac Laren. Hoj e, nas dnas sess0es do que foi o meu amigo, condi<,:ões financeints se ser:í iniciadu o estraor- mal i niciada a nossa achava. 8em vintem, dinario Gim em se ries 1 conversa<;ão, por elle, sem entrada fr~nca na «A Punhalada M Yste- amigo que me é e que, mesa em que diabolicateriosa) por Eddie Polo. portanto, das minha s mente r olaYam a s attraAmanha, em 2 ses- dores pal'tilba, contou- hentes flcba~ de mi l sões, continuação d o ar- me a mais triste hi sto· reis , de quinhentos reis, rebatador drama em sé· ria da existencia muito de cem r eis! E. co!:llo ries ~~o 3 de cora.cões» . scffredora de m inha en· um acudia a outro, uniteada. Narrou-me o que dos como o e ram por A72======== lhe contara Mi~ubl For- 6lcs intlissoluvei ~ Belr~ ~ tes, qne sou bera da n e- miro de sua carteira tiMEDICO gra bistoria de boeca de ra 30$000 que os dà por de sua mulher, q ue, por emprestimo ao sell Josua v~z, a ouvir a de rni- sias espiritual. Ma8, senha enteada. . _ . P.at·aà~s os ami~os conResidencia. . ConheG~mos a btsto-~ f1dencmes, Pe~mo cor· na do Pepmo e de • • . re a casa dt~ JOgos e Rua 13 de Maio 7 BELMIRO Bel miro, trint:\ minuto~ AGUDOS rle d e mora, volve pés á Certo d ia, mez de Acasa de Pepino. \'@====~ I
EMULSÃO DESCOlT
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Dr. Alfredo Galrão
I
Chegado, de mansinho, bate á porta. D.a Clotilde, minha enteada, extranhando as passadas~ que não er"m as que sempre ouvia pisadas por seu marido, silencia-se e não dá signal de ...-ida. Todavia, as batidas, antes brandas, tornam· se cada vez mais pesa· das. Certa de que niu· ~nem seria capaz deoocatal-a, dada a sua bonestidade, si bem que já acommodaua e di s· tribuindo seu carinho de boa Mãe a seus trez filhinhos, pergunta:Quem bate? D e fora, r esponde-lhe a voz g rossei ra do roceiro iuculto. E' Belmiro quem lhe p<'rle ab1·a a porta. Mas, a Mãe, tflndo seus filbi· nLos chegados a si e já se achando sob cabertas, scientifica ao impt·u deote que uão o po?e atte_~1d er. E Belmi ro, m stan no em bater e fallar, fez Ct'l:H' a Clotilde ualgum sn..::cesso em que podP-ria se acbar posto seu m a rido. F oi a hypotbese formada pela mulher que compre· hend e o valor e alcança a altura das suas r esponsabilidades tle dona. ln commodada por isso, alevanta-se, abl'e a po rta, e, Beltniro, flres arl'ogante~, labios con· trahidos, entra. De ntro, á vontade, podet·oso e m fot·ças e s upe riol'idade. inteiramente predominante, 8 auto ritario,a D . Cloti lde narra. a histor ia do e mprestimo que, pouco antes, baviE. feito a Pepino. E, como essse dinhei ro lhe devia ser pa· go, vinha buscal·o. Não o t endo para a Bel miro o dar , afim de pagar o emprestimo do marido, Clotilde ao scelerado contou que não possuía dinheiro e que, em consequencia, era-l he difficil satisfazel-o e mesmo, naquella h ora, impossí vel.
n.a
Dahi a acção n efanda do ba ndido. A sua insistencia dava já qne pensar á mulher honrada. Já estava ella em ânsias. Afinal, essa duvida, instantes após a entrada üe Belmiro, a· clarou-se. Não tendo Clotilde o dinheiro, por ella feita a declaração da impossibil~dade de um pagamento prompto, ouvira do mi seravel a proposta ind ecorosa e nojenta do pagamento d~s 30$000 com a p er· tmssão <.la sua prostituição m oral e pb ysica naquelle momento! Foi quanJo D.' Clotilde. in teiramente fóra de si, loucl\ de dôt· o de odir) repelliu o monstro fet·o~ e infam e, pedi ndo S') CcolTo e m a lto~ brados. A med rontaclo c m ons tro, o ba. ndid~ co varde fuge . Este era o companheiro do inqualiüca ve t P epi nu. Era o seu eu era lh e «O st:u prllpri!; sangue,.
\.1
o.a
r al facto,
COOlO O
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de
via ser, pela esposa bo ne.sta fôra uarr;ldo, ponto por ponto, so rn b1·a por su mbra, ao despundonorosn marido que Pepino é. E, não só a P epino ella. fielmente o narrou. Coutou·e> tam be m, de lag rimas ferventes a lh e tom barem dos ma goadliS olhos. a sua Mãe que, sabedora do occorrido da fazenda , press urosa' . vie ra para acudir a ti lha aflicta Vejaruog, de Pepino;
a ... REPRESA' LIA P epino s a b i a quo Belmiro era valente. Era individuo de maus bófe.c;. Não poupava, em qu a lquer ciJ·cumstancia ou con veniencia, é\. vida de seu pwximu. Convinha-lh e, portanto, haver-lhe a f0rça ue Belmiro. mesmo quP. a dignidade d e sua mulher fosse mac u larla com profanações do quilate tla já conhecida nossa . Convinha -lhe se calar
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O São Paulo dos Agudos
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feitos os trez meus per-1o li. Seu contexto sereferia a uma cntrt>ga de seguiuores. -Provemos o que di- gado que ou devia faze!·, naqnella hora, a zemos. l!Jloy, q11e o condnziria PROVA ao destino determinado Na primeira quinta- po1· Belmito e Pepino. feira d~ S0tern bro, em Mas, c o mo Pepino rui nha casa, na fazeuda commigo não tinlw gaS. Luiz, ao meio din, a- do algum, respor:di-lbe chando-me eu a me des- delicadtllllPnte o bilhete, caoçar em mou quarto dizendo-lhe que lhe não de dormil' e, na sal~, podia fazet' entrega de onde tenho o escripto- gac!o algum, pois elle 1 rio, trnbalbarJdo, o rueu Pepino, nem nmn sõ guarda - livros, che~ou cabt<;a tinba em minhas um indt\t(lno qne uão Na povonçüo, de ven- era conhecido daquelle t . :> rras. Que, si ~e jul· gasse com di rei tos á da em veuda, bebiau:. meu empregado. po~se ue gado que penEmquanto a bebidn .Achando·o este um sa v a ter comtuigo, fos:1ão era mnita, a reser- typ,> mal encarado, perva, dos trez cada um a guutou-lbo fJ.Ue dt!st-ja- se ú J nsti\la e re<:!amastinha comsigo. ~las, de Ya, guem era e o que se o sen. Conhuç:1mo::; portautjn..-.ndo t•m qnaudo, a· qnet·i~l. to n ori~en1 da ... fasta,·am·s~ pm n lnga · Calmaulénto o indi,·ires e::::c uso::; e, trem pr clno diz qno C'!·a ~iriallt!:' QG"E:::>TAO 1)0 GADO fo rmada\ estabeleciam 110 Liuwein•: (Jlle ::-al..HjSabem-n'o todos, \'ÍU! as bases de sons planos, dor de que eu t·O tllpra- bt•l11 jovem ainda a e.s· ;10 HJP~!r.o tentpo em ~·a ~afé, vinha me \'eU· ta ab~:!u<.;oada tena. qtH que, •i~tas abc~·ras, o· der o que t.iuh:1, mns, e o Brazil. J..:l!J ennse· lhnvam as estradas pt-o- quanto ciO seu nomE', es- qnencia. senq.>J'e lidan<..:m·ando vêl' que1n :-1 ~ qnivam-::;e ue O Jiv.e r Cl do COtll cidaditOS ~ene ... o:l)e re.o r ri n. :·nl'n guarrla-lin·os. Jn- roso~ corno \) ::ão Nnm mom!~ nto em cliviJnn cbe.ir, d<l~ ma- brH ~ il eiro:::;. com o sen qno o alcool jà domina- nhas que só possuem cs costume e seus uso~ tlH' va o espirito dtl Eloy. cr iutino~o~ n•latJS(}:'-, fa· habituei. Apr·endi-lhe~ desappn.recéu-lhe R re· cilmcllt<" í!l11dira a meu a tmd iç:-IO que é só dt setTit llHUHÍU <t e , abria· ernp1'€'Q"11do. !{t>ne J't sidados c cava· de. s:e. como se'"mpl·e a· :Jlas, Dessa bt•rn, él 1\Jeiri~ m o~ . .Aprendi " <·ontece n quem t om fa~ cinc:o miuutos da t·lle· apreciar a gre1ndezn fi· nJa~ . a Pepino ~e diJ·i- gadn do extrauho, a<.:o r d al~a dP:stt.: bello pov( gindú uiz: (('~tllnlU~ ao dei-llH', l"ahi c\t1 ll1 (' ll na ~;ua (',Jl"Àt>Zia Sem li · l'é de nm bnlcáo) - Co~ quurto e m b fni rí :-:al<t mite :--. Po~~'' dizel-o : ?IW $>abe. Hr-ho-me n 8v.u 11, lá. rom qnPm don PU'? torllt'Í·UH' ht·,t~ih·iJ·c, nr. disposiçâo p'nt tnifo. Com ~loy, u tt>ni ,·e-] \'OlHétdv. na HCI'ÜCJ. no cê me chamou e eu e.<;tou gatuno de i:\!lli\'HIC:'S . pt·t'efdimet~t,~. At·bei]?01' sua conta. rnHdo t tlin ú()canhwlo lllL~ Lem ;•:-si tu. Et1tl'etanto, cc:~u(;Ados g·atTll<.: ha<18 <ui~ 1 · ('<.tltu:1 1apte1·me. · f! · .tlC P '~l'.~t>tta do espentt'E'Jn n. ca~a t' cotll l:'l10t'DJ(:' lap;nno nH•nte hem. au tnew eu1 flUe agnardanlll!, ,.<,ltH- pellcl<:nte da C'int;.! qnc in , .j \·,·ndo . .A~~iu1 ram. D:m1' 0 ~n com aqnt-i fc)i qt11\ tiqnei S:lbêd01· Na sua ,·o] (n p e 1 a le bom<:rn ú mi11ha fn·n- do g(·s.to ~pllpathico tnPsma estrad1-1, ew 1ui- te, como qnc· :'"Ll~lWll;-;<1~ Ut•S l>rasik'it·os nos brio uha propri ed ade pl:ne as ruinhas f<H;uldades deE; t· gentil8zas no::trarnru noYamentl'. Pu- de agir, pouco a pouco maiore:1 arto:s demon· zerarn~se a disparar ti- pensando, ptrg-mitei- stnH:r i~· os da atuir.ade rus sobre tiros. ~a por- l!Je que de~t>java. entre fnmilia$ e indi\i· teira fi~etam tiro ao at· A h i j(t Eloy se tnHJ ~- u n (l~' i~olt\<ios. A pr~ndi ~-o, nuru diminuto ci 1- foru1ot1. Já nho mni~ e- a g·enrileza br11 :;,!leir·a . cu!o que de~wnbarnm. ra sitiH tttt> e n elll H ' ll· 'Não penuittia que, Bon!:; pontn.tins e bel- dia c::lf6. !Dm o podado1· (nfto teuclo a fillm alf(n los disparos fiZPram. de nrn bilhete, a typo rh, mn cou~n IIlaS H tendo ..Mostraram se.\' bons n.- nlt1matun1 . qne p,,J-,inr, n pai).:\ pt>sson~ clt-} mitiradores. Deixaram-me me ntaudant de Tupá. ulla fmnilia ff\ltassem significativo cartão de Disse-me qm· P0piuo ~P us rc•c•uJ·sos nt-cessarios visitas. Mostraram--me achava ua \'i siu ha po- parn o ~eu hem · estar. qual o perigo que me voac;iw. etll companhia Poi o que deu ori~em anwa<:nvn si lhes fieas- cle Bclmiro, rtttcnclendo á qtwsti'lO do gado. se ao alc11uce das arm<n. 1a resposta. Pa~sado algum temE nftO ficaram satis· Hecebi o bi!héte. En po do casamento do L1e Belmiro e
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Pepino com a minha viagem e mal succedidos no furto que pretendiam praticar, foram-se, de volta, do Retiro, direcção a ::>. Domingos. Combinados os planos, certos foram elles !\ Tupá, onde se encontraram com Nloy que, valPute e deste meroso, fazia sosi uh o o serviço. I..G' qne ante~ haviam c:ombinado boras e lu-garE-s do encontro.
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monstro que Pepino é, nasceu-lhe nm filho. Minha enteada não foi feliz. Não podia amamentar ao filho . O pequeno ia se r meu afilhado. Já o era, pois, sõ a promessa de minoa enteada valia pelo baptismo certo e pelo com padresco. Além do mais, o peqneno era weu netto. Nétda lbe faltaria. Trate i de, à brasileira, fo rn ecer o leite pre<:iso para a su bsistenria da crea nça. Forn eci uma vacca a
mentares princípios de brio e de honra. Quando Pepjno commettera o execravel crime dt~ estupro na Fazenda S. Luiz, liquidàmos nusséls contas. Pa-
guei·O. Apos isso, como já fiz constar nas columnfls dos numeras anteriore:>, emprestei· -lbe, \'aria.s vezes, boas som-
mas. Algnlilas dellas me novamente ás algibeiras e outras . . . não sei onde andam. Apesar de tudo isso, vteram
um dia Pepino me envia uma conta com, confronPopinu. tações de debitos e creA cre::~.nçH, ern4uanto a citG~da va<.:ca lh o forne- ditas. Era elle, em tal cia leitf:\ de lia o t(Jma \'U. conta, meu credor de :\J:-1s, no moment<, E>Dl 795$000! .. . Eu, que o que cf:'~sava de lh'u for- ~;;xpulsei, (eu que lhe t en ecPr o baf:tante , retira- nho dado de comer, eu \·a - él eu de lá. substi- que lhe t enho dado dil nindu-a por uutra. g nheiro, pbarmacia ! eu ;.1s:-;im fiz até ao appare- lhe dever! só de um cimeoto d'J pennltinw salteador e miseravel !) nllw du munf':tl'o, gu<> jà poderia acaso 1be havet· lhe era o CJURrto filho. ticaclo a dever! ? Isso ó Do nwdu <i u t:, ne~sr\ simplesmonte infam e ! rmpurÇ"àll de em presti- Serin preferivel menuil11UR, Pépino, g ue não gar-se, de porta em portum~..,·a i::-.~o púr ta I, jul ta pedincb·se uma m: ga va-se do nu do Dlf:lll galha, a su félzer e so n1elhor g~d c e, suppo- praticar papel tão vil, oho·c, de um a'3 15 ou 20 tã.L' miseravel assalto! Todavia, pa ra ruais um castigo, cedi. Lá se foi No ent retanto, destas ea becas Pepin o faz1a seu o meu dmheir0. O ascan1llo de b(l tnlhas. Bi- ~a lto fructiticara. lh etes sobre bi lh E-te~ me Assi m, acontecidas mandava, reclalllandu- tantas coisas, desenrolados tantos factos, iaComtudo: quand o do me cumpenetraudo, dia furto dos ü ntJ\·illws, a día, .jo r isco que mt: n em !-liqncr un1 bilhete corria a vi da. :Suceedido o factC' do me e~crtv~ra. au nJeno:-pOl' defer{'nc·i..l :lO pro- tiroteio na minha filzendnctt' a purad(l! ua, vim a esta cidaue. Estes sii.o os flll'tos Vinba pedir ... situp!t'f', nppan.. ntemen.JUSTIÇA te tid os por crimes se~ cundarios. V cja n10s o ... .J:í Nl tinha meu e~pi calwçfl~!
rito bastante preuccupflclo. Conversei, a resEu, homem cheio de peito. dcs arontecimen-
ASSALTO
expel ·i e nc·ias, La bitn:=~du tos, cum çarios amigo!'>.
a trabalhar em grau- Contei·lhes as proezas clf's cofres
em
tran<>a- de Belm1ro, Pepino, de
ções as mais custosa~. fui cu1·ado do puder de 795$000, dinheiro este que me foi da algibeira pelo dE>sbl'i<) menta de um individuo que j:í perdera os mais l'Udi-
b~loy. Soube mais ::;c ia cre::~ccndo o
qnt: nuwero de meus adversarios. Contei-lhes que os hf>Z pt·ocuraram faze.rrue cerco qnando me ta ao Serrúte. Disse-lhes
I
3
O São Paulo dos Agud os
e nem ao <.le leve censurar Belmiro por lhe haver sido tao desleal. Fe:z-lhe como a víbora da lenda? Pouco lhe importava. Belmiro lhe ia ser seu braço forte no plano machiavelico que traçara na sua c:ab~ça de bandido. Pepino dP.sejava me ~liminar afim de se vêr livre da má situação financeira em que se encontrava. Desejava se enriquecer. Queria ser rico. 1-Jas, para que isso llte fosse uma realidade, necessitava de auxiliares sob1e quem derrubasse o enorme peso das suag responsa bilidAcles futuras. Queria ~e r, a penas manda ta rio e, si possível, livre e pornposa.meote tn$talla.:lo e, st!us cutDpanbeiI·os, grad<~s a dentro. Seu c.:astellu era rnagnificamente pensado. Livre de miLu, senhor ele latifllndios, seus ins· trurnentos eoc.:errados "-em boa caúa», nada ]Jw poderia ~er melhor. Pro\emos P que dizemos.
PEPINo
cera de caminho e se dirigira á Ventania, a procura de Belmiro Matheus, o seu querido amigo de confidencias e de amizades familiares, Chegado á casa de Belmiro. vend,)-se os dois bastante fracos pa· ra desenvolverem a sua acção, foram se abaste. cer de forças, aro bos <..S bandidos, transportando- se á Fazenda do Limoeiro, em procura du jà muito celebre Eloy ele Carvalho, bornP-111 valente. gatuno audaz,
nha cidade de Piratininga. Hoje, Eloy, o tio de Pepino, serve de capan· ga para a caça da fortuna de cidadãos cheios de vida. Conhecido Eluy, passemos aos factos desenrolados na minha fazenda S. Luiz.
iutrepido e dcsconhece-
d.or de r~rigos. Encuntracto Elvv depois do percurso de mais 4 leguas de estrada batida, t'll traram-sf:' em accôrdo e, dia 28, domingo do mf>z de A gogtu do eotT13nte aonu . pu7.eram-se
O:'!
tr~z
de
viagem, rnmu à minba Mas, R ntes de bem conhec:crmo:-l que acção de!'en vol ,-et·a OJ Of' trez scelerados, façamos uma pequena interrupção e v<>.jamo~ quetll é eqoem fui Ell·Y· fa~,enrl;.~.
r~LOY
Pescador
Si tus;,emos re,-ol \'êl Um dta , já morador o eadR~tro pclicial, uiiu
d~sta cidade, Pepino a- teriamus ,. i~a va a st:u::> am1'gos (·scJ·e"'el'
queia à pe:sc:aeque,::;e demoraria uns trez die~H au pe da lagôa do 'rapc·rão. Pepino desejava tisg:-~r peixes ú vontade. Mas, a lagôa. do '] aperão, não se sabe pur qne acção tão violt'ntH, cataclysmo tãu tE·,T: vúl, l<.. vara Pepino a lugn:·t'S ufastadus de cinco 1~ gua~ desta cidade. Isto se deu na sextafe>ira de Agosto, dia. 2G, nu corrente anno. Com tudo, a verdade é fjlH;l Pepino mentira a tvdos aq nelles a q nem di~sera que ia pescar. A esses nãu C•s convidara para lhe irem na companhia, pois, qualquer companheiro que daqui leva:sse, ser-.Jhe--ia u transtorno do plano que lentamente amadul'ecera em :,ua mente. Razão por que, tor-
prec:isfiu 1.1< c.st·~ s I: n b ,·1~ ' " " Entretant<J, como i:::~o nus nãt> é tac:il. <·ontf'nJus qu<:'m fui o Eluy. E' ell~..: um mulat~.~ n1 busto, (·~p<1daúdo, agi I e de sentimentos 1'\êtnguinarias. B<.HJI c;tvalleiro. Rstntll, r<>f'tJ!ntu. r ~nsa \fl. no rommercio elos ronbu~ <•s Ulai:;; HL1 · daciosus . fnn1diã pro.Pl'iedades Je linde snbtrahia qualquer e::.peci(• de gado. Suincs, capri· , muares, b ov mos ou~, C)Uaiquer lhe Pia negocio ::to lhe Slet· nas un h ao. foi chefe dos C'8lelJer· rimos ZC:('a Rorges e .Joaquim A r r e e i r o. Quando com esses, nada lhe era impe<:ilho. Só o tenente Gallinha conseguira a extincção de~sa tão perigosa quadrilha de que F~loy era o chefe. Isto se deu na ,·isi-
.....
'
Vejamos de que modo soube eu dessa visi· ta. Contou-me Casemiro que logo após a minha -sahida do retiro, no dia 28, mais ou menos ás 9 horas da manhã lá aportaram os individuas Belmiro e Pepino. Procuravam-me. E tanto assim que, logo que al· li chegaram, pergnutaram de mim. Contando-lhes Casemiro que tempo fôra passado da minha par· tida, entreolha ra:::n--se, fiz~ram-se de calculas, e, deram que pensar a Casemiro que, iuopinadamente, Ines pergunta si me bnviam encontrado e si de mim haviam dado cabo. Não esperando fJOr essa, inhabei~ que foraru, fazeudo far· (}a, continuaram a conversar cvm Casemiro, inteiToganào-o SPmpre. Por fim ao n:tireiro Bel miro pergnnta si eu lne não havia deixado ordem de entrega de gado a elles B~lmiro e Pepino. Admirndo e re· ceioso, Casemiro a Belmiro responde que lhe não hnvia sido dadH qualquer ordem nesse
argucia propria de caboclos que não são to· los, vira-se a Pepino e lhe pergunt-a que gado alli tinha elle que ao retireiro fosse entregue. Confaso, Pepino desfaz a cadeia e diz que, do3 facto, gado algum alli deposit:Hil- Foi o salvameuto de Casemiro que, incommodado e MINHA VIAGE.M certo da minha morte, Domingo, 28 de Afôra a minba casa e á gosto deste anno, de minha mulher contara manhã, dirigi-me á mio caso do Retiro. nha fazenda do Serrote Miuha esposa, com o onde, baviajá trez me desespel'O proprio de ?.es, &u nã0 ia. De cataes oecasiões, a Caseminho, resolvi cbegar ntiro encarecidamente au meu retiro, :,;ituado pede para quo se arme mesmc na fazenda S. e que se vá á minha Lniz, nào 6Õ porque procttra. Este, bom caconversaria com Casemarada e bom aUJigo. Biito e veria o men ga· arma-se e se põe a camido, comv tambem alli nho do Serrote. cle~ca uça ria. Se~11iu viagem. alAo retiro cheguei ás cançando, no mesmo 8 hvl'as e meia dn madia, a casa do Sen bor uhã. Conversei com Ca· Antouio Lou~o. ünde semiro e com outl'a~ pernoital'a. Dê!lli, de pessoas qne então al!i madrugada, apesut· d<t se achave~m. torrencial chu nL que Oemol'ei-me pouco. descambant dos ceus, não havendo aunuidn seguiu ao SeiTote, qne ao convite que Ca~erni dalli dista somente duas t'ú me fizera de ulmolegnas. t:;ar em SUêl casa . Oes· A ess:l hora, eu, qne cauçHr.Hl•"> um pouco. tam bem não me arre· I:.H~m CCJtnO 0 meu com· ceio das tempes tade::;, 1 panhei riu 10, uru meni· corria a estrada. di rec3~ntido. uo de 11 annos, eonti· h · Obtida a resposta, ção á casa do Senhor nuf>i a mm ~ a v1agem . Longo. Tranquillarneute ba- Belmim pergnnta ·a CaA meio caminho enLi a'S estradas. Cllf'2'nei semiro com quem viaja· centrei-me com Casemi= va eu. O retireiro lhe ao Ht>tTote. t b . ro, que me nanou a his· Flli ft>liz em minha con a que eu a.,·ta setor·ia do RetÍnJ, que nH~ ,-i,,g·ém. D eus me guia- guido em companbia de fez passar maus instan· um memno va e me protegia. O falntrigMlos com odes· tes, pois, tendo eu, n.nt('S do era <·ontrario a ou· en~oatro, lamentaram- de sahir, deixado doentros que busra,am uma f se pro undamente os tea minha bôa mulbet·, caça que lhe~ era rica. dois f:'lciuoras. E, l'evol- julguei-a, á viudn iuesVejamos o que so deu no Retiro c!a FazendH tados. indig·nados mi?S· pen~da de Casem i r o ao S mo, mostraram--se, a meu enconh·o, ou muito . . ·. Luiz. Casemiro, inteiratnente mal on. tal ve>z, ru01ta ! As~im conheci a pe t p·Io. r~· v o··rT .n\ .,..'I'ES ..."' ..., ES, no seu propos1'to de rue segnição que me era feiPEI:{AOOS assassinarem a todo ta. Era verdctdeira ca t.l'nnse..A pós isso, Bel· çada à vida de um lwCasemiro em apuros mi1·o. entre furioso e mem que sõ pousava De um modo t1·ngico sentido do, a si, fatal e semi-comieo de Case- desencontro, diz a meu nos seus affaze1·es ~ntretanto con he(fa· miro, no dia 30 dõ A- retireiro que lhe devia mos OS membros qne Rgo8to, qtutndo me acha- ser entregue o gado que vn ele \·olta da fazenda antes reclamara; que Je- gtam _ nC~., per~eSuiç.ão, do Serrote, soube que o varia gado, ou orelhas! que nao.eiam so I ~pmo retiro de minha pro- g Casemit·o, posto en· Belunro. Estuaernopriedaclt' havia sido vi- tre tantos apuro~, sem es a · · · ~itado por individuas armas com· que s& pu· RETIRA DA torpes. 'desse defender, com a D~sfeitos os planos
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O São Paulo dos Aeudos
5
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~l as, passemos a Bel- r ia a esta cidade. dia, o seu chefe amado Passemv~ .1. untra entre as paredes de uma mir·o. Vejam 0s. QUg VEIO FAZER questão . Estudemol - a. fria masrnorra ! Nl' carro em qnr. via~, o que um homem BELMIHO '? javam, vindo a <::Rta ci- hom·ado apreseuta á aTer ia, acaso, Belmiro dade, g_ne necessidade p reciação da Sociedade vindo fiiZi! r v~nda de al- ba via a Bel miro de e de sens Amigos, certo gudão, cum() pelas ruas m a n t e r con versaçao de qué, a todo morneupropalara depoi::; de fú - mytiteriosa, quasi por to, p o d 6 r à desfazer rido? Seu companheiro, monosyllabos, com seu qualq ue t· re futação que que perdera a vida, tam- companheiro? Entre- lhe seja iot!drposta por be!*1 vendia algodü.o "? ta u to, com a maior na- outrem e qne acaso vise t:alvador A"Vatu, que turalidade Belmiro di· constitui r prova em se saiba, algum dia fui zia a Augusto. - N ao, contrtn·io daquillo que comprad or de algodão ·? vveê não se incornmoda· veJU de expôr. Be lmi!·o e Augu,to e- eu taço o serviço. Você' Au-udos, 17 L1e Outut·a m da meHma. roça? só vae provocando. :BJ. 1 QLH foram B Plulit"•) e a pôs tantas coisas, a sua bro de 1921. Augnsto fa7.0 L" Cll l casa c!legacla a.gui, dirigin FRA:\fCISCO .\ VA TO de Ht-tlvadut' A vat•>. do-se lllllllediatamente W'iiõ'D e l quando nnnca lá Ídlll <: á ea::;a ti~) meu 1rmào Collectoria Estadoal onde n~tu eonqm-tva tn "? uncle não c:.ustutua vam' O sr. col lector Fert>au euisas 1~1cd~; de t·espustas. P ude m ser a eum prar? Pois u carro nando Antonio d<~ Ba1·. Llnrn;l(1as t•o n) md con· da Paulista aqui apo rta t'os, ~ei<mtifica à(.Ji; i r.. . . :ís 8 e })LlUCO e, mai:; _JectunlR. ~la:-;, cl<!tXl'llJl~~ ou menu:s as 8 e 15 ou teressaclo~! que se est~l. a esltlas e, vam us-nus n- 8 e 20, j:í A ng u,-to e proc-ede ndo a arrecRd:l çào St:\Ul multa atê o ôu1 qut> as. B el mln> :>e achavam em clu mez. o impvsto dA Os tactus e stwces:-;·J~ anteriores no.:; tornece· casa de 8alva<l!) l", um, CAPITAL E .\JPHE~ prostrn.do , mL rtu e ourão boas pt·tiV <tS do qLw tro, numa tugiela eu,·at·- TADO. vamos Hffirnmr . Antc>s de taelu: en. Je! .HJ" que, '..:llegaí1os á que me foi otfcreCi<ht me Francisco Av:üo. ~rá 0 CctSrl A ,t; tto, segundll o retive e tratoi d e tunho· a lgotlo . d de Belmir J. Fabriqneiru da \ta~um biila.do trr\taram de tri!l> de Agudos, seienticer n extensão de mi- Minha vida valia urn oba. infelit:idade. Fvi premiu: o l-'twiqnecimcn- :-~e re vestir da C~>nfianc,a liea R\)S ><I"S foreircs CJUO quandu eu suul.Je que to LtC PHpin ~) . .los da casa, ind() pri- está procedendo u rrec·arnen irmão ha \·ia pratiAugusto, 0 <'OIIlpa- meiramente tomar um dação dus aforamentos cado o crime tia morte nheiro de Belmiro, nilu 4olle d0 pinga. atraz(ldos. rumo tamde A U2'u:;;tu "' · o bem os furo.:, J~> <:O:TMln:><O nessoa. r ...., falava em algt>dàu. F 0t.:J! u se o"'~li·da . Bel mtr de t a l, primo ele Pepino ra evasiva du Belmirv. tneuos paciente que seu te anno . Ontrosim U:'i a~1oia e que tinha ferido evasiva de oe<·r~siãu. companheiro, avistaurlo fol"a.\ores, que não pct a Belmiru Matheus, c Eu, cumu holllcm, Salvadot· a escrever, di- g-r~rem até o dia 30 d0 meu ,nais t errive l per- portanto sob minha res- rig-e-lbe a palavr·n, di- cur r~nte, serão col.Jraseguidor a. ser viço de poosabilidade pessoal ze~do-l be: - Outro ~~a du:; .i uJicin l mentc. Pep ino. affi rmu: Sal vatlur A va- fu~t chwnado na polu;trt Então, com o coração to nunca iôra cumpra- em Pi1·atininga . .Foi po1· a se partir, vim ver meu dor de algodão e 1wm cause~ de seu irmão. Pre- í§ ~ irmão. qui:', nessn. hora , ninguem pi'0\1~\ri em ciscmws acaúM· com fsto ! MEDI CO \ já se achava l'ec·-Jlh ido á coot!"ariu á Lllinba aWr- e com a ra.çct A vaio, e ' prisão. Abracei-o, fE: lici- mat 1va. mette n :nãos á coro n ha Dr. Alfredo GalrãO tando-u por se achar As:om, vamos ao ma· Je sua 2:arrucha. Mas, '"" <' Resid.encia. com vida e lamentd-o n u is Importante tia ques- má capa, a arma a ella 1: 1 seu infort unio pur se a· tão fmmulada. se prendera. Ru a 13 de Maio 7 I·:' cllar preso. Qne furam B Almiru e Sa lvador, vendo-se a- !, Meu irmão, homem Au gusto fazer em ca6a meaçado, suspende a .-M:HJD~§ de bem, de nome feito de Salvador Avato, part~ superior de sua ~========~ vist.."l. a sua hon radez, q uando nunca ltt iam secretária e dahi tira bom e amoroso pae, a - e onde n ão compravam.? seu r evoh·er e faz fogo: OLEIRO A fazendn Primavera pro· mante de sua com paBel miro e A ugnsto e- attinge a Augusto, prosnheir a, nada mais me ram da mesma roça, j,:; . tra·o e, immediatamente cnra um oleiro para dingir restava q ue o felicitar to é. vbinhos '? fe1·e a Belmi r o que, a · os serviços de uma olaria. Pan1 informações com o por se achar vi v o pois é Antes de mais nada, cov ar dado, foge e se oc· ~dministHH3or. ou nn caSt\ o ecessari o par a a turma- affi r mo que Belm iro e culta. Mr.gHlhães (~ Cia. ne:;r.a ci ção perfeita de seus fi- Augusto n ão eram da gstes são os factos dade. lhos; lamen tei o seu 111- mesma r oça. uas casas reaes que causaram a fort unio por se achar distanciam - se de qua- infelicidade no seio de Grammatica Expositiva, curpreso pois a liber dade é 1 tr o leguas mais ou me· Ulllà família que nunca so elementar, por Eduardo 3$000 a vida, ê tudo ! ?OS . O acaso não 0s tra- sonhou poder ter, um , arlos Pereira
que me v1a completa- me·,) cavalleí ro := Vol- 1 m ente sem
garantias.
rrudo relatei ás
•
pesso~s
com qnern nesta eidnde con \'ersei. Aconselharam -me par a dar pa rte á po!ieia. Fu i ter co m o Dt·. Del egado de Poli0ia. Deixei-o conllect'dor elos UJeus temores e do meu existir inct:lrto. A digna autoridade tornou. sobre o caso, irum ediatas pt·ovidon eias. Foi á mi n ha fa-zenda. e, com o rnaxirno cuidadv, estudou a co locação dos projedis UJettidos na porteira; fez in tet·t·ogatorios. Era a segn uda. vez que eu iucommodava a policia. P t·ocu ra v a. desse mudo, e ~: itar um in<;idente que poderin oc· casionar a infelicidade lle uma fami lia. !\l as, como vatuo~ ver, as causas tonHU'<ttll t ão mau caminh0, que. nem n feição enm·gica da J ustiça foi ba:stautt para <-'virar o mal, qne. de facto, foi um verda til~i ro de~astt·e. Estudemos p01'tauto os pontos pnnc1paes
do ... DESASTHE Dirigia-me en ú minha fazenda. no di~ 26 elo me:, passado. D istin ctos am igos que se ialll a rrupá. faziam-me compan h ia . uo firme desejo tle pernoitarem em mi· uha casa. Iamos fel izes, l'isonhos, neru de leve pen sando no que atraz deixa vamos. Mais ou menos a d uas leguas dest a cidade, ao descermo3 a serra na fazenda do Senhor .Manuel de ~bttos, fomos su r p r ehendidos pelos ecnos fortes das passadas rapidas de u m auimal que velozmente fazia a se t'l'a, ao mesmo t empo em q u e, do cavalle iro ouvi mos altos g r itos de - Párem ! Attendemos, bastante assusta<.lcs, á inti mação. ChegcldO a nos, disse-
te p ' ra t raz, q ue na casa. do Salvado r hon ve u r~ .~rau de d_e~astre ! l1 da a nottcta, todos f icámos des.::!oncertados. Eu, certo de que tudo quanto poderia te l' a · co utecido eul casa de meu irmão era ter sido elle ãssassinaJo, pagando, IJOr r.n itU, 0 odio que mo devot~wa essa gent~ que me l(Uel"ia ver mor· to, a men s distinctos eompaub~irns de via· getu disso: =O des~tstre un casa elo Salvador é o seu assassinato pe· los Moia ! ~ste L>i 0 m eu pen sar de momeuto, pensar que no mesmo iust;1nte t>xprinti, em palavt'as . c Iara·, S a meus amtg 0 s li:m seguida, tot-tnt'aJo, dt:Jsped í- me de men~ . amigos em~ nnne1 pa\'a os laJos Jesta cidade. Pol'ém, antes de dqni vir te r, na p t·imeira estação te1ephouica
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Vicente Pires
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Sstado de São :Paulo ~ A!,~.~~!ca!pa9a?.!~~!;.~ ! ~ I
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à flstar diariamente ao par dos acontecimentog mundi aes. O mais extenso e completo serviço telegraphico do univerl;u. t elcgr a mmas exclusivos da. Havas, ser viço p t·i·vativo ela << United Pre:-:S)) noticiaR Jirectas de Londres, pelo telegraphu, do CPITe!'lpondeot.e especial. = Infonuaçves mi n uciosas intE:>ress::l ndo a t odas as cla~ses. == Bl'ilhante <"Oila bot·a~~ão dos urais
eminentes e!=lcripturNI
nacionae~
Zona Noroeste --:- Est. de Araç atuba ~
I
As terrns mais ferteis do Estado, em breve soríio attingidas pela~ linhas da Cia. Paulista de J~~s traclas de Ferro
P1·eços exclilJtionaes até Sl de Agosto de 1921 Condições de pagamento vantajosos
contos de réis.
~
35$000
{
8E:\lESrrRE
18$000
I1 ,\ s a:::::;igort turn~ r :•clt-m S('l' tomadas na « Livnnia L<'ah sr. ~~clamu Sozzi, encarregadt• das mt>~mas.
com successo nas
1922
1
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... 4H _,. tenH ôo pu.:oi,'O.
lduul• ... .......
....
ao
,.elJ<:mos 11m a lindissimc~ e mui to variada col · lecr;üo de POL/llNILlS z>m·a o 1Jroximo an?ta de J.fJ2.g. Como 11os anno8 anteriores. as no.s·:;cu; jolhinl1as sao uellis.~imas e é sõ a nos8a c·asa qu.n tem essas amost1·as. pelo que qa . tanfirnos aos ?IO.~.<:o.<~ J~·l'.Quezet~ que nPnhuma ·ou
c<Sing·er» ALUGAVAS, a attenção Llo pu l>lict- para tPI muit(, euid<HIO ~ m com-
Icba t~amos
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fra ursa poderá faz'ér t;antagens como a nossa.
!:'~MS lllaebioas d!r~u-tic- UI~ l"E'S. A \'e n da
pra r
de uma nu::;sa machina p<:lu <J ITPtHlataríu c in~ tc~ mHHtnte ill ega l. Por if-::;u recom mrndanJU~
= 1922
mm·osos arni.qos e p1'l'zaclos j'rl'guezes qtte, ,·e-
Vi~tu
·
folhinhas
l:.cvamos ao CO,lhrcimento dos nossos nu-
I ~v~~º t0rmos nesta ciIdade muitas UJachinas
se~
tes moh!:.tias:
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com o
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-;-;-:-:-::-:-
11
IUXlR DE NOGUEIR~
Infor mações nesta. praça. com ALMANSOR PELEGRINI - -
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P r e ços d a assignatu r a: ,
S. PAULO
il ~
C ai x a pos tal, 1767
I -·-
O Fortcio d os pr<·mro~ rcalitarseh<~ uo d ia 27 de FeYeieiro de 1922
ANNO
•
::3ociedade Térritorial Brasileira «l\0VA PA 'J.lRL\ , - Limitada
Edi ção d e 12 a 32 p aginas
(
1
111 Colonia Paulista
e estmngeir<•s.
J)isiribue em prernios 20
~
COMPRAE UM LOTE NA
O j ornai de m aior circulação no Brasil
BC.rllS DR MAIO,.%·-::- AGUDOS
Imposto sob1·e a t•enda
que f~Dt('::> de Cútnpri:lr uma mac-hina Sin ger de DECRETO n. 14.72!) de 16 d(' l\Iarço de l9~H, Lei •!::2:lí) ele 31 de Dezembro de I!120, art. 1. 0 n:l. 41 a 46 partic:ulart:•s gnr.:i rarr1 \' er pt>tt'eitClnH' Dt<· u nus-
:-:u IU~ClBu f1Ji..: LIQUI
~l àt l'iC'nln >: perante i\~ Collecloria», abe1·tura, conf...:cçào, o
DAÇA.u FINAL.
(' ll eerr~:~mcntos de (·::-cripta:::, examcf:', inventarill!l, balanços, cou~ractos. di::-t 1 a c tos, legal i ~açoe~ de documento~
Sinye1· Seving Machi- peranlt' a J nnt a Cnnr mercial. $t>rviços forenses:, cm1sti-
ne Co.
ruição clP So...:iedllcles Anonymllti, habililttc;Oes de credore~ em
Machin a
Grande Tinturaria CENTRAL -DE-
Nicolau de Francisco .Tc\H(]'
Estado de Sãt> Puulo
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