Uma Nova História da Magia

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Introdução Esse livro, assim como o seu segundo volume da série, Uma Nova História da Magia escrito por Carmem Von’Gold, traz um novo ponto de vista sobre a História da Magia. Não se esquecendo da importante origem, mas abordando novos assuntos que prenderão a atenção do público, que poderão enxergar a importância que as outras histórias têm para conosco.

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Capítulo I: O começo de tudo... Símbolo Egípcio

Há muitos anos atrás a primeira denuncia de magia foi no Egito antigo, naquela época era muito diferente que hoje, os feiticeiros eram chamados pelos Faraós (considerados deuses) chamava-os para contar como seria a sua vida após da morte, pois os egípcios acreditavam que quando morriam, depois de algum tempo retornariam para o seu corpo, por isso eram mumificados e em suas tumbas encontravam-se seus pertences. As tumbas mais famosas são as dos Faraós; Quefrem, Queopse e Miquelinos. Mas a magia só foi conhecida como nos tempos de hoje com a civilização Celta. A religião dos celtas era o druidismo, politeístas e seus rituais eram sempre feitos ao ar livre, pois se acreditava que eles ali ficavam em contato com a natureza e por isso mais perto dos deuses e divindades.

Para termos uma noção de quando isso aconteceu vamos nos basear no nascimento de Cristo, bem os primeiros bruxos relatados em +- 3200 antes de Cristo, ou seja, a mais de 5000 anos. Nesta época eles já tinham um pouco de transfiguração, pois eles tinham como antepassados os animais, isso é chamado de "Animal Totem", a Esfinge na verdade foi uma má transfiguração, os trouxas têm péssimas supostas maneiras de os Egípcios terem conseguido fazer as pirâmides, claro que para nós bruxos, sabemos que foram obras de magos muito poderosos. Eles já usavam calendário e este calendário era com base dos movimentos dos astros, sol, lua... Os egípcios também já tinham uma noção de herbologia, com as plantas típicas das margens do rio Nilo, eles faziam suas poções. Seus animais preferidos de estimação eram as cobras najas.

Símbolo Celta

Os Celtas se encontravam na Europa ocidental. Eles foram os principais fundadores da magia que conhecemos hoje. Foram eles quem criaram a roda do ano. Essa roda estabelecia os anos, as horas e as principais datas dos rituais mágicos. Cada ritual tem um significado muito importante. Para esse povo a natureza também é muito importante, pois é a partir dela que os deuses se manifestarão como também o dia e a noite. O dia é o deus e a noite a deusa mãe, para que tudo esteja em harmonia é necessária à interação perfeita do masculino com o feminino. O ano foi dividido em um calendário, igual ao que nós usamos hoje, durante o ano os Celtas festejam oito momentos, os bruxos até hoje festejam e estes oito momentos são eles: Início do ano, Samhain: (1º de novembro no hemisfério Norte e 1º de maio no Sul) Yule, solstício de inverno: (21 de dezembro no Norte e 21 de junho no Sul) Imbolc, nascimento: (1º de fevereiro no Norte e 1º de agosto no Sul) Equinócio da primavera: (21 de março no Norte e 21 de setembro no Sul) Beltane, fertilidade: (1º de maio no Norte e 1º de novembro no Sul) Solstício de verão: (21 de junho no Norte e 21 de dezembro no Sul) Lughnasadh, pré-colheita: (1º de agosto no Norte e 2º de fevereiro no Sul) Equinócio de outono: (21 de setembro no Norte e 21 de março no Sul)

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Capítulo II: Primeira Guerra Bruxa e Segunda Guerra Bruxa Em 233-DC os Duendes e Magos da Categoria Finélius resolveram protestar pela pobreza dos mesmos. Os salários máximos chegavam a até 100 Nuques por mês, enquanto o Povo Nóbelus, Egípcio e o Povo Racitus ganhavam no salário mínimo 800 Nuques. Ainda não havia os galeões e Sicles, a única moeda independente era o Nuque. Depois do Reinado de Flith-Saharah no Egito o Povo Anuquén se juntou ao Povo Finélius e formaram um povo mais forte, a União Branquietal. Depois dessa união o Salário era divido com os Duendes e os outros povos não concordavam. A União Branquietal foi aumentando território e dominou toda a Inglaterra, com isso o povo Nóbelus ficaram bravos por terem quase a metade das terras dominadas. O Povo da Idade Média (Trouxas), ainda não conhecia o povo bruxo, porém o Povo bruxo também não conhecia o Povo Trouxa. Assim os Egípcios, os Nóbelus e os Racitus, formaram um exército para trazer de volta as terras do povo Nóbelus enquanto os Branquietais e Duendes se uniram para que eles tivessem direitos iguais. Com o poder da Varinha Mágica (ainda não existindo maldições imperdoáveis, ou feitiços muito perigosos) e de Espadas eles duelavam e matavam. O Líder dos Branquietais morreu por um dos soldados Egipcios e o filho dele Emanuel Spisouz tomou o lugar do Antigo Lider. Xhozey Flamel Elaý bahiosêh (Chefe do Plano, Trabalha para os Nóbelus) foi assassinado por Xhosey e a guerra foi vencida pelos Duendes e Branquietais. A Guerra durou de 239 á 251. Os Trouxas chegaram á invadir as terras, mas morreram sendo confundidos pelo time oposto. Em meados de 845 á 848 houve uma Guerra onde os Branquietais tiveram que enfrentar as Forças da União Germânica. Os Racitus que se uniram com a União Germânica e formaram um Exército mais forte permanecendo em silêncio até o final de 844, quando o Rei dos Bruxos da época (Kellying Smeetch) foi assassinado por eles. Então partiram em direção à Inglaterra (Chamada de Branquíeta) para enfrentá-los. O Povo Egípcio entraram de alguma forma na guerra, o que acabou iniciando a extinção deles. A União Germânica invadiu terras da Inglaterra e do Egito e tomou posse, mas ao ver que haviam matado todos no Egito, largaram o país. A Guerra durou por 3 Anos até que os Branquietais resolveram acabar com a Guerra e Dewller Clodovith declarou Paz Mundial (ou quase). A União Branquietal e a União Germânica se uniram junto com outras fracas uniões e formaram a Bruxa-Européia. No meio da Guerra foi descoberto uma das Maldições Imperdoáveis: Crucios, por Lodo Flew quando errou o feitiço Kroacius(Que hoje não existe mais). Ao Fim da Guerra foram descobertos os Trouxas. O que mudou para sempre a história bruxa.

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Capítulo III: Revolta dos Duendes e o Banco Gringotes Em 1365 a.C., muitos Duendes do Mundo formaram uma comissão onde tentariam tomar o poder para si próprios, tentando enfrentar os poderes de bruxos, mutantes e vampiros. Um deles, o mais forte, sábio e poderoso, Glubkin, era a favor dessa Revolução, pois o tamanho de sua ambição se igualava ao tamanho de seus poderes. Glubkin queria libertar o seu povo dos sacrifícios que eram obrigados a fazer pelos Vampiros, mas sabia que os bruxos eram contra os vampiros e tentavam libertar os Duendes havia séculos, mas o poder dos Vampiros da Antiguidade era maior e precisavam da ajuda dos mutantes para isso, porém eles não queriam se envolver nessa briga, considerando-se neutros. Três anos mais tarde, em 1362 a.C., quando todos do mundo mágico sabiam da armação das criaturas, os mutantes entraram na briga contra os Vampiros para libertar os miseráveis Duendes. Mas nenhum ser mágico no mundo sabe do poder, dos mistérios e dos segredos dessas tais criaturas. Eles guardavam uma quantidade de poder em suas mentes tão sábias, que nenhum povo poderia enfrentar, sendo Bruxo, Vampiro ou Mutante. Mas os Duendes ainda não queriam que a Revolução acontecesse. Tinham seus motivos, que nunca ninguém soube. E foi em 1352 a.C. que a Revolução estourou, os Duendes se revoltaram contra os Bruxos, Vampiros e Mutantes. Houve muitas mortes, muitos e muitos seres foram mortos, tanto mágicos quanto trouxas. Drumfartico, o poderoso Vampiro das Trevas, Junglon, o mais forte Mutante e Silvarrom, o grande, mais sábio e poderoso bruxo. Foram obrigados a se unirem para acabar com a Revolução desses seres revoltados, que eram os Duendes. Foram longos cinco anos de repressão no mundo mágico, mas Drumfartico, Junglon e Silvarrom conseguiram derrotar os Duendes e os prenderam num grande castelo, até que pensassem em um destino para os Duendes. Esse trabalho foi completamente de Silvarrom, porque Drumfartico e Junglon sumiram e nunca mais foram vistos, deixando-o sozinho para conseguir um lugar para essas criaturas mágicas. Silvarrom criou então o Banco Gringotes, onde os Duendes foram obrigados a jurarem proteção e lealdade eterna aos bruxos, pois foi graças a um deles que até hoje os Duendes têm um trabalho, um salário, uma vida... Silvarrom foi o maior bruxo de antes de Cristo, hoje em dia pode-se encontrar tudo sobre a vida dele no Museu Internacional da Magia em Paris/França, país e cidade onde Silvarrom nasceu.

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Capítulo IX: A Queimada das Bruxas A situação da Igreja até o século XIII era caótica. Facções adversárias lutavam entre si, cada uma degladiando-se em favor de um dogma. Nos numerosos concílios realizados, ora uma das facções impunham sua visão, ora outra. Isso favorecia um desmoralizante ‘entra-e-sai’ de dogmas, o que desacreditava a Igreja. Algumas destas facções também criticavam a corrupção e o jogo de poder dentro da classe sacerdotal, e levantavam dúvidas sobre o poder espiritual do papado. Foi então criado um instrumento de repressão: o Tribunal de Santa Inquisição. Consistia em um corpo investigatório ignorante, brutal e preconceituoso, dirigido pela ordem dos Dominicanos. Sua função primordial era a de acabar com as facções que se opunham à Igreja (denominadas ‘heréticas’), através do extermínio sistemático de seus membros. Exemplos destas facções ‘heréticas’ eram os cátaros, os gnósticos e os templários. A Inquisição tornou-se uma válvula de escape para as neuroses da época: em época de forte repressão sexual, condenavam-se mulheres jovens, que eram despidas em frente a um grupo de ‘investigadores’, tinham todo seu corpo revistado diversas vezes, à procura de uma suposta ‘marca do diabo’, e, por fim, eram açoitadas, marcadas a ferro e violentadas. Terminavam condenadas e executadas como bruxas. Seu crime: serem mulheres jovens, belas e invejadas. Anciãs que moravam sozinhas, geralmente em companhia de alguns animais, como gatos (daí a lenda da ligação dos gatos com as bruxas), eram alvo de desconfiança e logo declaradas ‘feiticeiras’, e, assim, assassinadas. A maioria das vítimas dos tribunais de Inquisição não eram verdadeiros praticantes da Arte, mas muitos bruxos pereceram na mão dos cristãos. Aproximadamente nove milhões de crimes como este foram cometidos durante a Inquisição, ironicamente em nome de uma religião que se dizia ‘de amor’. Nunca uma religião demonstrou tanta necessidade de exterminar seus antagonistas como o cristianismo. A perseguição aos bruxos não se resumiu apenas aos países católicos: espalhou-se pela Europa protestante. Os protestantes não se guiavam pelo Malleus Malleficarum, mas davam razão à sua paranóia através do uso de uma citação do Antigo Testamento: “não deixarás que nenhum bruxo viva”. Na Era das Fogueiras, os praticantes da Antiga Religião adotaram o único comportamento que lhes possibilitaria a sobrevivência: “foram para o subterrâneo”, ou seja, mantiveram o máximo de discrição e segredo possível. A sabedoria pagã só era passada por tradição oral, e somente entre membros da mesma família ou vizinhos da mesma aldeia. Como técnica de proteção, os próprios bruxos ajudaram a desacreditar sua imagem, sustentando que a Bruxaria não passava de lenda, ou disseminando ideias de bruxos como figuras cômicas e caricatas, dignas de pena e riso. Por volta do final do século XVII, a perseguição aos bruxos foi diminuindo gradativamente, estando virtualmente extinta no século XVIII. A Bruxaria parecia, finalmente, ter morrido. Mas os grupos de bruxos (“covens”) resistiam escondidos nas sombras. Algo que surgiu nos primórdios da humanidade não morreria assim tão facilmente.

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