Lutero e Calvino rejeitaram a noção de que a confirmação era um sacramento. Entretanto, todos os reformadores buscaram manter uma conexão com a tradição da Igreja primitiva. Assim, as crianças batizadas deveriam ser instruídas, e após o término desta instrução deveriam fazer uma consciente confissão da fé que seus pais ou padrinhos professaram em seu batismo. Dessa forma, a ordem bíblica é fé-profissão-batismo.
Os anabatistas incessantemente confrontaram os reformados neste aspecto, dizendo que crianças não podem ser batizadas, visto que não podem confessar sua fé. Hoje, ouvimos os mesmos argumentos dos Batistas, de grupos carismáticos e outros. Frequentemente eles nos desafiam a esse respeito dizendo que a fé deve estar presente. Sem fé não se pode gozar dos benefícios dos sacramentos. Não raro nos dizem: “se vocês não admitem que as crianças participem da ceia do Senhor, porque então as admitem ao batismo?”.
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