Bruno Ferreira 1 Prólogo
Por certo já pensaram um dia no sentido da Vida. Já se questionaram com um sem fim de incógnitas acerca da vida. Já fizeram isso enquanto viviam, respiravam, falavam, escreviam, liam e, um sem fim de situações, com as quais poderiamos escrever uma obra literária. Não é esse o nosso objectivo agora. Neste momento, o que queremos é dar a conhecer a Vida. A Energia que a caracteriza, as Emoções, a Aprendizagem e a Alma. Como é de prever, se vamos falar da vida, iremos concerteza falar da não vida, do orgânico e do sintético, do real e do virtual. Esta história, não começa nem acaba em nenhum momento determinado. Aliás, certamente, ela terá um início e um final, mas cremos que o final coincida com o início. Se preferirem, podem pensar nela como um círculo, ou uma esfera, de qualquer maneira, o nosso conselho é de que não tentem dar uma forma, ou tamanho específicos, no final se esta for a vossa história, a vossa vida, a vossa energia ou a vossa alma, verão que não existe forma, ou tamanho, à qual ela possa estar resumida. Algumas ideias são necessárias que conheçam e entendam, desde já, com o prejuízo de não compreenderem o que a seguir vos apresentamos. O Homem, ser vivo que surgiu no planeta terra há cerca de 3 milhões de anos (este documento começou a ser escrito no ano de 2010), foi evoluíndo, tornando-se um ser mais complexo, tanto ao nível físico como ao nível da Alma. Procurou conhecimento, procurou aprender cada vez mais, procurou ensinar, procurou partilhar e procurou saber acerca da sua existência. Ao longo da sua evolução chegou a este momento, em que procura partilhar, ensinar, o que ele É, o que Foi e o que Será. O Homem explorou tudo o que pôde. Explorou a vida e explorou a não vida. Os seres, os sistemas, as células, as moléculas, os átomos, etc.. Entretanto, criou os instrumentos, os engenhos, as máquinas, os computadores, a internet, o mundo virtual, etc., que lhe facultaram novos conhecimentos, que lhe permitiram novas descobertas. Muitas vezes utilizou todo o conhecimento adquirido para o Bem, outras tantas vezes, utilizou-o para o Mal. Surgiram-lhe novas questões que logo foram respondidas. Deparou-se com novas barreiras que, prontamente, foram ultrapassadas. Tudo isto partilhado com os seus semelhantes. (Convém referir que a esperança média de vida destes Homens tem vindo a aumentar e encontra-se junto dos 80 anos de vida). Ou seja, ao longo destes 3 milhões de anos, o Homem tem vindo a partilhar o Conhecimento acumulado com os seus sucessores. Este é o verdadeiro significado da partilha. Muito mais poderiamos referir mas, mais uma vez, não é a isso que nos propomos neste momento.
Bruno Ferreira | A Vida não é um Debate
1