REGULAMENTO DA III CONCREBOL – UFTM IV SEMANA DE ENGENHARIA CIVIL
1) OBJETIVO Construir uma esfera (bola) de concreto simples, com dimensões pré-estabelecidas, que seja capaz de rolar em uma trajetória retilínea. Este concurso pretende testar a habilidade dos competidores no desenvolvimento de um método construtivo e produção de concreto com parâmetros de resistência determinados.
2) PRÊMIOS A equipe que conquistar o primeiro lugar será agraciado com um prêmio de R$ 300,00 (trezentos reais).
3) PARTICIPAÇÃO 3.1 – Pode constituir uma equipe qualquer estudante de engenharia inscrito na Semana de Engenharia Civil UFTM. 3.2 – Serão permitidas equipes com no mínimo 2 e no máximo 5 integrantes. 3.3 - Serão permitidas no máximo duas bolas por equipe. 3.4 - Não será permitida a participação do mesmo estudante em mais de uma equipe. 3.5 – A equipe terá que ser composta por no mínimo dois estudantes de periodos diferente. 3.6 - A competição ocorrerá no dia 21/10/2016 (sexta-feira), às 13:00 horas em local ainda a definir. 3.7 – A equipe deverá eleger um líder para acompanhar os ensaios realizados.
4) INSCRIÇÃO DAS EQUIPES E ENTREGA DAS BOLAS
4.1 - As inscrições deverão ser feitas, previamente,
em
um
formulário
no
e
comfirmadas
com a comissão de eventos da SEC UFTM. 4.2 – Somente será aceita a bola que estiver em conformidade com os itens 5.1 e 6.1 deste Regulamento. 4.3 - Não será aceita ou ensaiada bola encaminhada por terceiros.
5) CONFECÇÃO DA BOLA 5.1 - MATERIAIS 5.1.1 – Para confecção da bola, poderá ser usado qualquer tipo de cimento Portland normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou cimento Portland importado, desde que declarada a marca, a classe ou tipo e procedência. #CONCREBOL2016
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5.1.2 – É permitido o uso de adições minerais como escórias, metacaulim, pozolanas ou sílica ativa. 5.1.3 – É vedado o uso de colas orgânicas de qualquer natureza. 5.1.4 – Qualquer tipo de agregado de natureza pétrea pode ser utilizado para a confecção da bola. É vedado o uso de agregados de outras origens (metálicos, industrializados, etc) com exceção da argila expandida, vermiculita ou pérolas de isopor. 5.1.5 – Não será permitido o uso de quaisquer tipos de fibras, nem as minerais do tipo wolastonita ou amianto. 5.1.6 – Aditivos químicos como plastificantes, superplastificantes, retardadores de Pega, estabilizadores de hidratação ou incorporadores de ar poderão ser usados. 5.1.7 – A cura poderá ser úmida ou outro processo conveniente, em temperatura ambiente ou termo controlada. 5.1.8 – Os procedimentos laboratoriais deverão seguir as recomendações de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas quando pertinente. 5.1.9 – Não é permitido que a bola seja pintada para melhorar a estética ou por quaisquer outras razões.
6) ETAPAS DE ENSAIO
A realização do ensaio consiste em quatro etapas, sendo que a cada fase será atribuída uma pontuação conforme o desempenho da bola de cada equipe. Etapa 1: a bola passará por três medidas de diâmetro. Etapa 2: terá suas massas determinadas. Etapa 3: será observado sua capacidade de rolar segundo uma trajetória retilínea. Etapa 4: a resistência do concreto será determinada através da ruptura da bola por compressão. 6.1 – DIMENSÕES E MASSA Será ensaiada a bola de concreto que tiver diâmetro entre cento e cinquenta milímetros e duzentos milímetros (150 mm ≤ diâmetro ≤ 200 mm). O valor do diâmetro corresponde à média das determinações. O diâmetro médio receberá coeficientes (C1) de acordo com as seguintes faixas:
Diâmetro Médio, entre: Coeficiente (C1) 150 a 175 mm - 0,90 175 a 200 mm - 1,00 Obs.: Não haverá tolerância adicional nessas dimensões.
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Ă€ massa da bola serĂĄ atribuĂdo um coeficiente de massa (C2):
Massa Coeficiente (C2) M ≤ 11 Kg - 1,00 M > 11 Kg - 0,90 Sendo M o valor da massa em quilogramas com precisão de três casas decimais
6.2 - ENSAIO 6.2.1 – EQUIPAMENTO DE IMPULSO O lançamento da bola para verificação do rolamento serĂĄ feito por um integrante da equipe. 6.2.2 – TESTE DE UNIFORMIDADE Para testar a uniformidade da esfera e sua capacidade de rolar segundo uma trajetĂłria retilĂnea, a bola de concreto lançada em direção a um gol (com dimensĂľes de 40 x 35 cm), posicionado a 4 metros de distância da marca de saĂda da bola. Para cada bola, a equipe terĂĄ apenas uma chance para tentar marcar o gol, sendo que ao sucesso ou nĂŁo do chute, serĂĄ atribuĂdo um coeficiente (C3), que farĂĄ parte da pontuação final, para eleger o time campeĂŁo. Os coeficientes serĂŁo atribuĂdos da seguinte forma:
Evento Coeficiente (C3): O lançamento Ê convertido em gol: 1,00 O lançamento não Ê convertido em gol: 0,80 Serå considerado gol quando mais da metade da bola ultrapassar a linha do gol.
6.2.3 – TESTE DE RESISTĂŠNCIA ApĂłs a realização da terceira etapa (Teste de Uniformidade), a bola serĂĄ rompida por compressĂŁo, onde serĂĄ registrada a mĂĄxima carga de ruptura (F), em KN com precisĂŁo de trĂŞs casas decimais. SerĂĄ adotada a seguinte relação para conversĂŁo de Kgf para Newtons: 1,0Kgf = 9,80665N 6.3 – PONTUAĂ‡ĂƒO FINAL A pontuação final, que elegerĂĄ a equipe campeĂŁ, serĂĄ determinada da seguinte forma:
đ?‘ƒđ??š =
2đ??š đ??ś1 ∗ đ??ś2 ∗ đ??ś3 4đ?œ‹đ?‘…2
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Onde: PF: Pontuação Final F: Máxima força registrada no ensaio de compressão da bola (em kN) R: Raio da bola, calculado segundo o diâmetro determinado conforme 6.1 C1: Coeficiente de dimensão C2: Coeficiente de massa C3: Coeficiente de uniformidade O valor da pontuação final será apresentado com precisão de duas casas decimais. 6.4 - CRITERIO DE DESEMPATE Caso haja empate na pontuação final, o time campeão será aquele que apresentar a bola com menor massa. Como nos demais concursos, a massa do corpo-de-prova, durante a realização do evento será do conhecimento apenas da equipe e da Comissão Organizadora.
6.5 - COMISSÃO ORGANIZADORA A comissão organizadora será formada por membros da SEC. Os membros desta comissão serão os responsáveis por avaliar o cumprimento às regras do concurso e pela divulgação dos resultados, sendo suas decisões inapeláveis.
6.6 - CONFECÇÃO DA BOLA A comissão organizadora disponibilizará um workshop sobre traço de concreto e tipos de forma a serem utilizadas com o Prof. MSc Mauro César Barbosa. Além disso também colocará à disposição o Laboratorio de Materiais de Construção Civil para a confecção da bola seguindo o calendário a seguir, para isso, deve-se fazer a reserva do laboratório previamente. CALENDÁRIO
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