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• serra-es • Ano II • nº 6 • junho/2011
Os investimentos nas instalações impulsionaram o crescimento do complexo hospitalar, cujas obras foram inauguradas em 30 de maio de 1996
Pioneirismo marca os 15 anos
do Hospital Metropolitano O Hospital Metropolitano completa 15 anos com uma trajetória marcada por inovação em soluções de saúde com compromisso social. Essa é a missão do complexo hospitalar, o primeiro da rede particular capixaba a criar setores específicos para atender idosos (Unidade Geriátrica) e pessoas portadoras de doenças de coração (Unidade Coronariana). A instituição, fundada em 1996, ainda foi pioneira ao implementar a gestão profissionalizada e informatizada em todo o Hospital. Também inovou ao oferecer assistência completa nas áreas de oncologia e de hematologia e ao se estruturar para tratar crianças com câncer e com doenças no sangue.
“Ocupamos posição de vanguarda no setor graças, sobretudo, à busca incessante por um trabalho de excelência, voltado para a qualidade e para a dimensão humana da saúde”, revela o diretor-presidente do Metropolitano, Remegildo Gava Milanez, lembrando que o primeiro transplante de coração do Estado foi realizado no Metropolitano, em março de 2003.
Desafios A meta para os próximos anos, segundo Remegildo Milanez, é continuar crescendo a fim de suprir a elevada procura por serviços de saúde. Para tanto, a instituição está expandindo a sua estrutura e investindo em
qualificação técnica. “Chegamos até aqui e vamos continuar evoluindo porque temos o comprometimento de cada um dos integrantes da nossa equipe. Os resultados são fruto de um esforço conjunto”, destaca.
Festa A comemoração do aniversário do Metropolitano será no próximo dia 3 de julho na Chácara Recanto, no bairro Jardim Tropical, na Serra. Foram convidadas para o evento 2.605 pessoas. Leia mais informações sobre os 15 anos do Hospital no encarte especial desta edição.
SERVIÇOS
UTI Cardiológica: estrutura completa para os diversos tratamentos cardíacos Página 2
ENCARTE
Sociedade destaca posição de vanguarda do Metropolitano
Editorial
SERVIÇOS
O Hospital Metropolitano começou a funcionar em 1996, com uma proposta inovadora: oferecer à população capixaba um atendimento de ponta, altamente profissionalizado e humanizado. À frente desse projeto estavam 17 médicos, todos sócios do empreendimento. Em 15 anos de existência, reunimos muitas histórias de pioneirismo e de realização de sonhos. E só conseguimos chegar até aqui porque investimos em infraestrutura, modernizamos equipamentos, qualificamos o nosso pessoal e firmamos parcerias para ampliar a oferta de serviços. O Metropolitano está sempre evoluindo. Hoje, a instituição é uma sociedade anônima, com 68 sócios, entre médicos, fisioterapeutas e pessoas jurídicas. Neste momento, o complexo hospitalar passa pelo amadurecimento que a fase atual exige: consolidar o modelo de gestão e expandir a estrutura para melhorar, a cada dia, o padrão de excelência do atendimento. Além de informações sobre essa trajetória, nesta edição do “Saúde em Pauta” você encontrará um artigo que reforça a necessidade de hábitos saudáveis para prevenir o câncer. O jornal ainda traz uma matéria relacionada ao pronto-socorro e à campanha sobre o uso adequado da urgência e emergência. Boa leitura
Unidade oferece tratamento especial para doenças do coração Quem tem doença cardíaca e precisa de cuidados intensivos encontra no Hospital Metropolitano uma estrutura especializada, com equipamentos modernos e profissionais altamente qualificados. Esse atendimento é oferecido na Unidade Cardiológica de Terapia Intensiva (UTI Cardiológica), também denominada Unidade Coronariana (UCO). O serviço de cardiologia do Metropolitano está preparado para dar suporte de urgência e emergência aos pacientes com doenças cardiovasculares, incluindo equipe de hemodinâmica 24 horas (para o diagnóstico cardíaco por meio de cateterismo). “Temos infraestrutura completa para tratar diversos quadros clínicos relacionados ao coração, como dor no peito, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, crise hipertensiva e arritmias”, explica o cardiologista Eduardo Alberto de Castro Roque.
como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogo e também um grupo de apoio. “A constante atualização é um dos diferenciais da nossa equipe. Promovemos programas de educação continuada, participamos de reuniões científicas semanalmente e fazemos o controle de qualidade por meio de indicadores”, ressalta a coordenadora técnica da unidade, a médica Fátima Cristina Monteiro Pedroti.
Visita estendida Outro destaque da UTI Cardiológica, revela a especialista, é a visita estendida, que permite à pessoa internada (com estado de saúde estável) ter acompanhamento familiar por até 24 horas, o que auxilia na recuperação. “Registramos um alto índice de satisfação de nossos pacientes. Acredito que esse tipo de atendimento, que une o apoio médico e psicossocial à importância da proximidade da família, garante esse resultado”, afirma.
Humanização
Remegildo Gava Milanez Diretor-presidente
O trabalho desenvolvido na UCO é humanizado e multidisciplinar, e envolve um grande número de profissionais, A UTI Cardiológica dispõe de estrutura completa para os diversos tratamentos cardíacos
A R TIG O
Prevenir o câncer depende, em boa parte, de você! O Instituto Nacional do Câncer (Inca) e o Ministério da Saúde estimam o registro de quase 490 mil novos casos de câncer no Brasil este ano. A maior incidência (à exceção do câncer de pele do tipo não melanoma – forma mais simples e comum) será de tumores malignos na próstata e no pulmão, nos homens, e na mama e o no Dra. Layla Torres colo do útero, nas Gaze Nunes Oncologista clínica mulheres.
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15 15 anos anos
O câncer relacionado exclusivamente à hereditariedade é raro. Só algumas formas da doença, que atingem a mama, o estômago e o intestino, parecem ter forte componente familiar. Cerca de 80% dos casos, porém, envolvem fatores ambientais: ocupacional (indústrias químicas e afins), de consumo (alimentos e medicamentos), social (hábitos de vida) e ambiental. Esse índice mostra que, em boa parte, a prevenção do câncer não exige uma solução milagrosa, mas requer mudanças de comportamento. As dietas pobres em fibras e ricas em teor de gordura, em nível calórico e em produtos industrializados
são fatores de risco. No preparo, a escolha mais saudável é o cozimento em baixas temperaturas. Outros dados do Inca reforçam a importância de um estilo de vida saudável: o cigarro é responsável por 30% das mortes por câncer e por 90% dos tumores malignos no pulmão. Já o alcoolismo responde por 2% a 4% das mortes provocadas pela doença, associando-se à formação de neoplasias malignas na faringe, laringe, fígado, reto e possivelmente na mama. Estudos demonstram, ainda, que o tipo de bebida é indiferente, já que o principal fator de risco parece ser o etanol.
Fique atento: • Investigue o câncer de próstata (a partir de 50 anos) • Realize exame clínico anual das mamas (a partir de 40 anos) • Faça preventivo ginecológico periodicamente (a partir de 25 anos) • Realize exame de sangue oculto nas fezes (a partir de 50 anos) • Evite exposição prolongada ao sol • Consulte regularmente o dentista • Não fume • Consuma, por dia, pelo menos cinco porções de frutas, verduras e legumes • Evite ou elimine a ingestão de bebidas alcoólicas
DICAS DE SAÚDE
Amamentação
Atendimento no setor de urgência e emergência: casos mais graves têm prioridade
Hospital aprimora pronto-socorro e orienta população sobre uso correto do serviço O Metropolitano está aperfeiçoando o setor de urgência e emergência visando a ampliar a capacidade de atendimento. A instituição também aderiu à campanha “Pronto-Socorro: saiba como e quando procurar um”. O objetivo dessas ações é aprimorar a prestação do serviço à sociedade.
“Quanto mais grave for o caso, mais rápido será atendido. Esse é o objetivo da classificação de risco por meio de cores”. Aneildo Menezes de Oliveira Júnior, Coordenador do pronto-atendimento
“Estamos reformando o nosso pronto-socorro, o que permitirá melhorias na recepção e a construção de mais dois consultórios, que passarão de cinco para sete. Os leitos de repouso, por sua vez, aumentarão de seis para dez e os de emergência, de dois para quatro”, explica o gerente de Infraestrutura do Hospital, Iran Vieira Mendes. A expansão da unidade possibilitará assistir aproximadamente 14 mil pessoas por mês. “A nossa estimativa é de que as obras sejam concluídas no segundo semestre deste ano”, afirma o gerente.
Campanha Os investimentos em infraestrutura são importantes, mas esbarram em um
Saiba mais: A classificação dos pacientes por cores funciona da seguinte forma: Vermelho: emergência, prioridade por causa do risco de morte Amarelo: urgência, atendimento relativamente rápido e com cuidados específicos Verde: casos simples, sem risco de agravamento pela espera Azul: sem urgência, o atendimento pode ser feito em consultório ou ambulatório. A cor azul significa que a pessoa pode esperar os casos mais graves serem atendidos primeiro
problema comum ao setor de saúde: cerca de 80% das pessoas que procuram esse serviço não apresentam casos de urgência e emergência. Para conscientizar a população, seis hospitais particulares da Grande Vitória, dentre eles o Metropolitano, lançaram uma campanha educativa no dia 27 de maio último. A ação orienta sobre quando se deve procurar o pronto-socorro e a prioridade de atendimento de quem chega ao local. “Quanto mais grave for o caso, mais rápido será atendido. Esse é o objetivo da classificação de risco por meio de cores”, explica o médico Aneildo Menezes de Oliveira Júnior, coordenador do pronto-atendimento (áreas clínica geral e cirurgia) do complexo hospitalar.
Amamentar fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho e gera benefícios à saúde dos dois. A criança que mama no peito tem menos risco de contrair infecções (principalmente respiratórias e intestinais) e de desenvolver hipertensão, diabetes e obesidade na idade adulta. Para a mulher, a amamentação reduz o risco de câncer de mama e de ovário, além de ajudar o útero a voltar ao tamanho normal após o parto, diminuindo os riscos de hemorragia e de anemia. De acordo com o neonatologista Fábio Gueiros Samú, a Organização Mundial da Saúde recomenda que bebês de até seis meses sejam alimentados apenas com o leite materno, o que pode reduzir em até 20 % a mortalidade infantil nos países em desenvolvimento. Após esse período, orienta o especialista, a mãe pode dar frutas e outros alimentos saudáveis para a criança, à qual é permitido continuar mamando até os dois anos ou mais. Com o propósito de promover, de proteger e de apoiar o aleitamento materno, desde 1992 é comemorada a Semana Mundial da Amamentação (1º a 7 de agosto). O evento é celebrado em mais de 150 países, entre os quais o Brasil.
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Combate ao fumo O tabagismo é uma das principais ameaças à saúde na atualidade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. O cigarro é diretamente responsável por mais de 50 doenças, como infarto, infecções respiratórias e derrame cerebral. Além disso, 90% das mortes por câncer de pulmão têm o fumo como causa. A pneumologista Cilea Aparecida Victória Martins aproveita a proximidade do Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto) para fazer um alerta: parar de fumar gera benefícios imediatos ao organismo. “A respiração, o olfato, o paladar, a tosse, o pigarro matinal e o condicionamento físico melhoram em curto período. Em longo prazo, os riscos de patologias cardíacas, de câncer e de doença pulmonar obstrutiva crônica diminuem”. Para vencer o tabagismo, é preciso aceitar a doença e buscar tratamento, segundo a médica. “Os medicamentos são auxílios. O mais importante é a vontade do paciente de largar o vício”. 15 15 anos anos
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a gente n a sua vida
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Trigêmeos nascem no Metropolitano A probabilidade de uma mulher engravidar de trigêmeos sem o uso de método de fertilização ou de hormônios é de uma em 10 mil, de acordo o ginecologista e obstetra Remegildo Gava Milanez. Mas foi exatamente essa pequena chance que permitiu a Polyanna Effgen Zampirolli, 32, representante comercial, conceber, naturalmente, Clara, Sophia e Bernardo. Os bebês chegaram ao mundo em janeiro deste ano, no Hospital Metropolitano. “Nunca imaginei que teria três filhos de uma só vez, pois não fiz nenhum tratamento. Quando descobri, fiquei
Os pais Polyanna e Roger apresentam Clara, Sophia e Bernardo
Minha filha teve bronquiolite. Como prevenir essa doença?
muito preocupada. Porém, hoje, as minhas crianças são a minha alegria e a do meu marido, Roger Gualandi”, conta Polyanna.
Acompanhamento A representante comercial lembra que, desde que soube da gestação, fez todo o acompanhamento no Metropolitano. “Eu me senti muito segura por ter ao meu lado uma equipe de profissionais de saúde altamente qualificada. Além disso, na hora do parto, os ginecologistas e obstetras Remegildo Milanez e Aneildo Menezes de Oliveira Júnior estiveram o tempo todo junto comigo”. A mãe recorda que a estrutura hospitalar completa a deixou ainda mais tranquila. “As crianças saíram da sala de parto e foram direto para a Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal, onde receberam todo o tratamento necessário para ganhar peso e imunidade”. Atualmente, a família toda é paciente do Hospital. “Fazemos o acompanhamento de Clara, Sophia e Bernardo com o pediatra do Metropolitano Jefferson Helder de Souza. Estamos muito satisfeitos com os médicos, os enfermeiros e os recepcionistas. Eles sempre nos atendem muito bem”, afirma Polyanna.
Alessandro Cruz da Silva, 26, conferente portuário
A bronquiolite é a inflamação dos bronquíolos - pequenas ramificações dos brônquios (canais que levam ar para os pulmões). Ela é provocada por vírus, tem caráter benigno e afeta, principalmente, bebês menores de um ano. Alguns sintomas são: febre, coriza, tosse, cansaço e chiado no peito. Para prevenir essa doença, devem-se evitar os locais com aglomeração de pessoas e o contato com adultos e crianças com resfriado ou gripe. Também é prudente lavar bem as mãos antes de tocar o bebê. A prevenção da doença pode ser feita, ainda, com o uso do Palivizumabe (anticorpo que combate o principal vírus causador da bronquiolite), indicado para crianças prematuras e com doenças que facilitam o aparecimento da infecção. Dra. Sandra Mary Jardim Gomes Pneumologista infantil
comun idade
Campanha imuniza comunidade e profissionais contra a gripe Cerca de 900 pessoas participaram da campanha de mobilização contra a gripe realizada no Hospital Metropolitano nos últimos meses de abril e de maio últimos. Colaboradores, crianças, adultos e idosos da comunidade do entorno do complexo hospitalar foram imunizados gratuitamente durante as duas etapas da ação. Este ano, a campanha apresentou novidades. A vacinação, antes restrita à imunização da gripe H1N1, também protegeu contra a gripe comum. Além disso, os colaboradores terceirizados que atuam dentro do Metropolitano passaram a receber a dose. “A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir não só a gripe, mas também as doenças que surgem com as complicações da influenza A (H1N1), como pneumonias bacterianas”, enfatiza a gerente de Enfermagem do Metropolitano, Elizabeth Vilela Cupertino.
A campanha foi promovida em parceria com a Prefeitura da Serra e teve duas etapas. Na primeira – o “Dia D” (30 de abril) –, foram vacinadas pessoas da comunidade. Para recebê-las, o Hospital elaborou uma programação especial, que incluiu a distribuição de lanches e brindes, a medição de pressão e até a presença de um recreador, que garantiu alegria e descontração ao evento. Já na semana entre os dias 3 e 6 de maio foram imunizados os profissionais de saúde.
Qual é a função da vesícula? Como o corpo funciona sem ela? Sara do Valle, 59, aposentada
A vesícula funciona como um armazenador da bile, líquido que é produzido no fígado e atua no intestino para facilitar a digestão. Quando é necessária a retirada da vesícula, o organismo acaba se adaptando para funcionar sem ela. Os pacientes que têm dificuldade de adequação podem apresentar uma diarreia temporária. Dr. Esteban Sadovsky Gastroenterologista
Quem participou na ação no Metropolitano pôde verificar se a pressão arterial estava normal
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Informativo Trimestral do Hospital Metropolitano Av. Eudes Scherrer de Souza , 488 Laranjeiras - Serra - ES CEP: 29165-680
Diretoria Remegildo Gava Milanez - Diretor-Presidente Karla Toríbio Pimenta - Diretora Técnica Benoni Antonio Santos - Diretor de Gestão Financeira Lia Massini Canêdo - Diretora Clínica Francisco José Centoducatte - Diretor de Gestão Administrativa
Assessora de Comunicação: Valéria Fracaroli Produção editorial: Vera Caser Comunicação Fotos: Renato Vicentini, Sagrilo e Assessoria de Comunicação do Hospital Metropolitano Projeto gráfico e editoração: BIOS Editoração Impressão: GSA Gráfica e Editora Tiragem: 2.500 exemplares
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