Revista Potência - Edição 90 - abril de 2013

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HANNOVER MESSE 2013 Feira bate recorde e traz à tona o tema ‘Indústria Integrada’

ABRIL’2013

C COMUTADORAS ROTATIVAS Mercado passa por momento de M eestabilidade nas vendas

ANO 9 N º 90

E L É T R I CA , E L E T RÔ N I CA , I L U M I N AÇÃO E E N E R G I A

Definindo

o futuro ANO 9 – Nº 90 • POTÊNCIA

Empresas que participaram da Fiee 2013 revelam otimismo em relação aos negócios e aproveitam o evento para divulgar lançamentos, costurar novos contratos e anunciar ao mercado investimentos em expansão.

CADERNO

ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

N NR-33: Norma regulamentadora publicada em 2006 tem ajudado a melhorar as condições de trabalho em espaços confinados, inclusive quando há presença de atmosferas explosivas.

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5/6/13 4:14 PM



v TENHO

UM A

LÁ NA MAR AMBAIA

EU

INHA CAS


4 | Potência | sumário

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12

44 • Foto: Dreamstime • Capa: Márcio Nami

6

Ponto de Vista

8

Ao Leitor

8 Cartas 10 Holofote 54 Praticando Ideias 56 Espaço Abreme 60 Radar 62 GTD 65 Link Direto 66 Agenda

48

12

Matéria de Capa

18

Lançamentos da Fiee

Fiee 2013 movimenta mercado e expositores que participaram do evento demonstram otimismo em relação aos negócios anunciando novos investimentos, inclusive em expansão.

Durante a feira, empresas fizeram muitos lançamentos. Muitos deles podem ser conferidos aqui.

34 Mercado

Vendas de chaves comutadoras rotativas passam por momento de estabilidade e fabricantes esperam por aquecimento da economia para voltarem a incrementar o faturamento.

44

Evento Hannover 2013

48

AbineeTec 2013

Principal feira industrial do mundo atrai mais de 200 mil visitantes e soma mais de cinco milhões de contatos de negócios, inclusive com a participação de brasileiros.

Evento foi marcado pelo lançamento do programa Inova Energia, balanço da Lei de Informática, discussões em torno da segurança nas instalações elétricas e comemoração dos 50 anos da Abinee.

Exclusivo

CADERNO ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

NR-33

Norma regulamentadora publicada em 2006 é vista como um divisor de águas pelos especialistas e tem ocupado lugar de destaque na melhoria das condições de trabalho em espaços confinados, inclusive quando há presença de atmosferas explosivas. PÁGINA

40


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SE TV


6 | Potência | ponto de vista

E X P E D I E N T E

Gigante

e sem rumo Beth Bridi

diretora de redação

potencia@grau10.com.br

Dias atrás o jornal O Estado de São Paulo, em seu editorial, classificou o Brasil como “grandão e desajeitado”. Isso levou à reflexão. O País tem dimensões continentais, um mercado consumidor de dar inveja a muito país desenvolvido, riquezas naturais quase que infindáveis. Mas não decola. É grandão, sim, imponente e poderia ser uma potência de fato. Acontece que há anos o Brasil, com toda sua magnitude, cresce menos do que a maior parte dos países latino-americanos, mesmo se compararmos com alguns vizinhos que, muitas vezes, menosprezamos. É também o que menos cresce entre os países do grupo dos BRICS. E deverá continuar crescendo me-

Diretores: Habib S. Bridi (in memorian) Elisabeth Lopes Bridi ano

IX

90

abril'13

Publicação mensal da Grau 10 Jornalismo e Comunicações Ltda, com circulação nacional, diri­gida a indústrias, compradores corporativos, distribuidores, varejistas, home centers, construtoras, arquitetos, engenharia e insta­ladores que atuam nos segmentos elétrico, eletrônico e de iluminação; geradoras, trans­misso­ras e distribuidoras de energia elétrica. Órgão oficial da Abreme - Associação Brasileira dos Re­vendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos. Redação redacaopotencia@grau10.com.br Diretora de Redação: Beth Bridi Editor: Marcos Orsolon Repórter: Paulo Martins Fotos: Ricardo Brito Jornalista Responsável: Beth Bridi (MTB nº 17.775) Conselho Editorial potencia@grau10.com.br Beth Bridi, Francisco Simon, José Luiz Pantaléo, Mauro Delamano, Nellifer Obradovic, Paulo Roberto de Campos e Roberto Said Payaro.

nos, pelo menos até 2014. Chile, Paraguai, Colômbia e Peru, por

Publicidade publipotencia@grau10.com.br

exemplo, devem crescer muito mais do que o gigante Brasil no

Diretor Comercial: Edvar Lopes Coord. de Atendimento: Cléia Teles Contato Publicitário: Silvana Ricardo e Christine Funke

próximo ano, pelas previsões do FMI. O Brasil continuará, também, com uma das inflações mais altas e é campeão em endividamento público. Isso sem falar no pódio de carga tributária,

Produção Visual e Gráfica layout@grau10.com.br

falta de infraestrutura, alta taxa de juros e por aí vai a relação

Chefe de Arte: Sérgio Ruiz Designer Gráfico: Márcio Nami

de pontos negativos. Neste cenário, recai sobre o consumidor brasileiro e sobre

Atendimento ao Leitor leitorpotencia@grau10.com.br

a produtividade da indústria nacional a responsabilidade de

Coordenação: Paola Oliva

inovar, produzir, empregar e exportar, mesmo que sem muitas

Administração administracao@grau10.com.br

condições para isso. A dívida bruta brasileira está em torno de 67% do PIB neste ano e pouco deve cair no ano que vem. No Chile, por exemplo, a dívida está na casa dos 11%. Está muito claro que apenas apostando no consumo interno, ampliando o crédito ou atribuindo vantagens tributárias a alguns setores o Brasil não vai decolar. Há quem acredite que estamos no limite das medidas que realmente poderiam contribuir favoravelmente para o País crescer. Há que se fazer mais. Está na hora do Governo brasileiro fazer a sua parte. O Brasil é realmente “grandão”. Está na hora de deixar de ser “desajeitado”. Não podemos mais admitir uma política sem rumos, eleitoreira e feita para interesses próprios ou partidários. Um País com pouca corrupção - nem vamos falar em extinguir a corrupção, pois estamos anos luz de conseguir - , com orçamento transparente e que não desperdiça poderia realmente ser, um dia, considerado um gigante, elegante.

Gerente: Edina Silva Assistentes: Bruna Franchi e Ana Claudia Canellas Impressão Prol Editora Redação, Administração e Publicidade Sede Própria: Rua Afonso Braz, 579 - 11º andar Vila Nova Conceição - 04511-011 - São Paulo-SP PABX: (55) (11) 3896-7300 Fax redação: (55) (11) 3896-7303 Fax publicidade: (55) (11) 3896-7307 Site: www.grau10.com.br Fechamento Editorial: 06/05/2013 Circulação: 14/05/2013

Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus editores. Po- Filiada ao tência não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios, informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço Abreme são de responsabilidade da Associação. Não publicamos matérias pa- Circulação gas. Todos os direitos são reservados. Proibida a reprodução total ou e tiragem parcial das matérias sem a autorização escrita da Grau 10 Editora, asauditadas sinada pela jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa. ISSN 2177-1049



8 | Potência | ao leitor

cartas

Um ano estranho

A

través de entrevistas e contatos com diversas empresas, notamos que o momento do setor eletroeletrônico nacional é bastante curioso. Diria até ambíguo. Ao mesmo tempo em que empresas

contabilizam resultados expressivos, com forte aquecimento nas vendas, há outro grupo que afirma passar por dificuldades e que dificilmente irá encerrar o ano com desempenho positivo. Outra constatação de nossa redação é que o ano de 2013

tem apresentado comportamento estranho para a indústria do setor. Isso mesmo. ‘Estranho’ tem sido o adjetivo mais utilizado pelas companhias para explicar o que tem acontecido nos seus negócios. Isso porque para a maioria das empresas a situação

Conteúdo aprovado “Estivemos na Feicon Batimat 2013 e lá recebemos a edição mais atual da revista Potência. Lendo-a com bastante tranquilidade, apreciamos sobremaneira seu conteúdo. Por isso peço esclarecimentos sobre o recebimento da revista. Posso preencher o formulário que existe dentro da edição e encaminhar a esta conceituada editora? Existe alguma restrição para recebimento gratuito? Agradeço se puderem me esclarecer, pois atuamos no Mato Grosso do Sul com instalações elétricas e os temas desta publicação serão muito úteis não só a nós como também a toda a comunidade local. Parabéns e obrigado pela atenção, desde já.” Rodivaldo Ventura de Oliveira | Campo Grande | MS

não está ruim, embora também não esteja assim tão boa. Além disso, os resultados têm sido impactados pela alternância de meses bons e meses ruins, o que dificulta um pouco as projeções. A boa notícia é que, durante a Fiee ocorrida em abril, cuja cobertura está em nossa matéria de capa, identificamos que há certo otimismo no setor. Mesmo diante das dificuldades, os expositores apresentaram novidades no evento, lançaram produtos e alguns até divulgaram investimentos.

Redação responde: Caro Rodivaldo, o formulário devidamente preenchido pode ser encaminhado por e-mail para: leitorpotencia@ grau10.com.br ou mesmo pelos Correios (porte pago). O cadastro passa por uma avaliação para verificar a adequação do leitor ao público-alvo da publicação. A única restrição é para pessoas que não atuem dentro do segmento, o que não parece ser o seu caso. Aguardaremos seu cadastro e agradecemos seu contato.

Significa que iniciaremos no setor eletroeletrônico um novo ciclo de crescimento, consistente e durador? Difícil dizer. Mas o fato é que, pelo menos para algumas empresas, esta parece ser a realidade. Outro ponto positivo constatado na Fiee, ou melhor, na AbineeTec que ocorreu paralelamente à feira, foi a intenção do governo federal em incentivar a inovação no País. Com este objetivo, foi lançado durante o evento o programa Inova Energia, que envolve recursos da Aneel, Finep e BNDES para financiar iniciativas em áreas como Smart Grid, veículos elétricos e energia eólica e fotovoltaica. Vamos acompanhar os resultados do programa e, durante um período com comportamento tão estranho, esperamos trazer boas notícias para o setor. Boa leitura!

Aprovação “Parabéns a esta editora por suas publicações. A revista Potência muito nos agrada. Acompanhamos regularmente e os temas são sempre muito interessantes. Estão no caminho certo” Maria Clara Pilares | assessora de Marketing | RHS Mat. Eletrico Ltda

Marcos Orsolon, editor

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10 | Potência | holofote Notícias do Setor

40 anos de Empresa história anuncia CEO

A Intelli irá comemorar 40 anos de fundação no dia 10 de dezembro. Fundada pelo empresário Vincenzo Antonio Spedicato, a empresa iniciou Foto: Divulgação suas atividades fabricando luvas de emenda, conectores e terminais para baixa tensão nos sistemas de energia elétrica, com a participação de cinco funcionários, na cidade de Orlândia (SP). Acompanhando o crescimento da tecnologia mundial, a companhia aos poucos ampliou seu parque industrial, investindo nas instalações das Unidades de Haste de Aterramento e de Fundição. Atualmente, a empresa fornece seus produtos para os sistemas de baixa, média e alta tensões, abrangendo todo o mercado brasileiro e exportando para mais de 40 países, com uma grande rede de representantes comerciais, tornando a marca uma referência para os clientes. Ao todo, a empresa conta com cerca de 950 funcionários espalhados por três unidades instaladas na cidade de Orlândia. E, hoje, possui o Certificado de Qualidade ISO 9001:2008, concedido pela Fundação Vanzolini e ratificado pelo The International Certification Network - IQNET.

Foco no ponto de venda A Lâmpadas Golden reforçará a estratégia de divulgação da linha Extreme LED nos pontos de venda a partir de junho. Com base em um projeto piloto de 20 unidades que teve início no começo do ano, estão sendo confeccionados 200 displays no formato “torre”, destinados a home centers, lojas de materiais elétricos e de construção. O material possui uma porta de vidro para proteção dos produtos e abriga um depósito que é trancado por chave, na parte traseira. Possui também informações sobre a troca da tecnologia comum por LED, além de apresentar modelos das lâmpa-

Foto: Divulgação

Depois de um processo de reestruturação de mais de dois anos, iniciado em 2011, a Avant começa a colocar em prática medidas alinhadas aos conceitos de governança corporativa. Um passo importante foi dado no início de março, quando Gilberto Grosso passou a responder pelo cargo de CEO (Chief Executive Officer), após dez anos à frente da diretoria Comercial da empresa. Alinhado às novas estratégias da Avant, Grosso tem como missão preparar profissionalmente a empresa para um crescimento sustentável e adequá-la para operar sob um sistema que permita até contar com ingresso de novos acionistas e abrir seu capital para o mercado. “Como CEO, minha tarefa será posicionar a Avant entre os três maiores fabricantes de lâmpadas atuantes no Brasil nos próximos quatro anos e rentabilizar financeiramente a operação brasileira para atender às expectativas do Conselho de Administração”, afirma. Para esta reestruturação, a empresa contou com a consultoria Deloitte Touche Tohmatsu. Entre as novas práticas incorporadas durante esse processo estão a adoção de um novo modelo de estrutura organizacional, com a incorporação de um Conselho de Administração na gestão dos negócios, a redefinição de processos, aumento da participação de mercado, rentabilidade e inclusão das práticas de sustentabilidade.

das da linha Extreme LED acesas, para melhor visibilidade do produto. Nas laterais, há uma porta “take one”, destinada a folhetos. Segundo a analista de Marketing da Golden, Renata Pilão, esses expositores vêm para sanar as dúvidas sobre qual modelo e potência de LED substitui uma tecnologia tradicional. “Essa é uma das maiores dúvidas na compra”, afirma. A empresa oferece também dois displays de balcão, um para lâmpada LED A19 e outro para fita LED RGB, que permite que o visitante da loja possa alterar a cor e os efeitos. Esses materiais de exposição são menores e atendem estabelecimentos pequenos que desejam dar visibilidade ao LED.

Nova identidade

A Dutoplast do Brasil Indústria de Plásticos apresentou uma nova identidade, simbolizando a união das letras D(duto) e P(plast) em um formato mais atual, seguindo a tendência de modernização da empresa. Destaque também para o novo catálogo, que conta com informações mais técnicas, novos produtos e tabelas que ajudam na hora da instalação.

Foto: Divulgação


Foto: Divulgação

O Maracanã foi reaberto no dia 27 de abril, com uma partida de futebol entre times de jogadores brasileiros que não estão mais na ativa. A GE Iluminação forneceu 396 projetores EF 2000, com potência de 2.000W cada, que ajudarão a garantir a qualidade das transmissões televisivas em alta definição, atendendo aos requisitos da FIFA para uma visualização mais nítida do campo. Os refletores foram instalados em parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Empresa de Obras Públicas (EMOP) e o Consórcio Maracanã Rio 2014, formado pelas construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez.

Notícias do Setor

Aplicativo para iPad A BTicino, marca do Grupo Legrand, ampliou a gama de ofertas de comandos para o sistema My Home de automação BTicino. Além das diversas opções totalmente integradas às linhas Axolute, Living e Light, a BTicino lança o primeiro aplicativo para iPad de desenvolvimento próprio, incorporando as tendências de mobilidade e convergência. O sistema My Home já contava com diversos aplicativos para plataformas de gadgets móveis, como tablets e smartphones, todos desenvolvidos por terceiros e disponibilizados por meio das lojas virtuais da Apple e da Google. Este é o primeiro aplicativo totalmente desenvolvido pela marca e

abrange muitas das funções e aplicações da solução My Home de automação BTicino, assegurando mais conforto, segurança, economia, comunicação e controle aos usuários. O aplicativo está disponível no iTunes e chega em duas versões: DEMO, que é gratuita para download, e a versão completa, com mais liberdade para configuração. Foto: Dreamstime

Maracanã iluminado

Holofote | Potência | 11


12 | Potência | Matéria de Capa FIEE 2013

Momento positivo 55 mil. Segundo pesquisa feita pela Abinee no próprio evento, 85% dos expositores aprovaram a qualidade do público presente, fazendo uma avaliação entre ótima e boa. Já o número de visitantes foi satisfatório para 70% das empresas (classificação entre ótimo e bom). Na avaliação geral da FIEE, 80% dos expositores aprovaram a feira (nota entre ótima e boa). A FIEE 2013 também cumpriu bem seu papel como fomentadora do mercado. A organização estima que o volume de negócios iniciados na feira e concretizados ao longo dos próximos seis meses deverá atingir a expressiva soma de R$ 4 bilhões.

Este ano ficamos surpresos com a qualidade dos contatos com possíveis clientes do mercado nacional e internacional. Roberto Karam | KRJ

Referência no continente sul-americano e com grandes obras em andamento, o Brasil é dono de um dos maiores potenciais de consumo do mundo, o que abre um amplo leque de oportunidades para as empresas. Estreantes ou veteranas, as indústrias aproveitaram bem os cinco dias de feira Foto: Divulgação

R

ealizada entre 1 e 5 de abril, em São Paulo (SP), a 27ª edição da FIEE (Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação) esteve à altura da grandeza desse que é um dos mais dinâmicos setores da economia brasileira. Reunindo empresas que se destacam pelo elevado grau de inovação e ao mesmo tempo um público altamente selecionado, o evento transcorreu em clima de grande otimismo, comprovando a pujança da área. A feira, promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, com apoio da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), ocupou uma área de 60 mil metros quadrados do Pavilhão de Exposições do Anhembi e reuniu 630 expositores, vindos de 18 países, além do Brasil. O número de visitantes chegou a


Matéria de Capa | Potência | 13 FIEE 2013

Indústria elétrica e eletrônica revela otimismo na principal feira do setor no Brasil. Grande número de lançamentos e anúncios de novas fábricas marcaram o tom da feira.

para estreitar o relacionamento com os atuais clientes e fazer novos contatos. Fabricante de conectores elétricos, a KRJ é uma das empresas que esperam ampliar sua presença no mercado a partir da participação na FIEE. O diretor Comercial Roberto Karam comemora os contatos feitos com visitantes potenciais de diversos países. “A FIEE é importante, pois serve como ponto de encontro com nossos clientes. Este ano ficamos surpresos com a qualidade dos contatos com possíveis clientes do mercado nacional e internacional. A perspectiva de novos negócios é muito boa”, revela. Interessada em expandir os negócios no Brasil, a Kyocera Corporation participou pela primeira vez da FIEE, no intuito de sentir a reação do mercado. Para a companhia, o evento superou as expectativas, quantitativa e qualitativamente. De origem japonesa,

o conglomerado Kyocera produz de utensílios de cozinha a celulares, passando por semicondutores e cerâmica para aplicações industriais. “O Grupo Kyocera vem realizando negócios no Brasil há muitos anos como fornecedor de ferramentas de corte, componentes eletrônicos e de injeção plástica, impressoras, copiadoras e painéis solares. Com o forte crescimento dos setores automotivo e de comunicação, o Brasil oferece diversas novas oportunidades para fabricantes de componentes como nós”, comenta Eiji Tanaka, presidente da Kyocera do Brasil Componentes Industriais Ltda. Mesmo com quase três décadas de existência, portanto, bastante conhecida no mercado, a Carbinox Indústria e Comércio faz questão de estar presente na FIEE para expor seus produtos, divulgar a marca e, claro, fazer contatos. “Participamos há muitos anos e a

Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

Reportagem: Paulo Martins

Visitantes Segundo pesquisa feita pela Abinee no próprio evento, 85% dos expositores aprovaram a qualidade do público presente.


14 | Potência | Matéria de Capa FIEE 2013

Ettori Di Pieri Filho | Carbinox

feira tem dado um retorno bastante satisfatório”, avalia Ettore Di Pieri Filho, diretor da Divisão Elétrica e Hidráulica da Carbinox, fabricante de eletrodutos rígidos e conexões em aço carbono, alumínio, aço inoxidável e PVC. Destinado à passagem de fios e cabos, os eletrodutos são parte integrante de todo tipo de instalação, o que garante um grande mercado para o produto. Uma das principais demandas do momento, conta Di Pieri, vem da realização da Copa do Mundo no Brasil, que

Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

Empresa tem registrado bom volume de vendas e faturamento ao longo de 2013.

vem exigindo importantes investimentos para ampliação da rede hoteleira e dos meios de transporte. Outro segmento dinâmico é o comércio varejista, que vem registrando a construção de um grande número de shop­pings e supermercados, entre outros estabelecimentos. Com tanta coisa acontecendo, o resultado do primeiro trimestre do ano chegou a surpreender, positivamente. “Tivemos três meses bons de vendas e faturamento no segmento de eletrodutos e conexões. Os demais segmentos do grupo também não decepcionaram”, revela Di Pieri. Na opinião do executivo, o País encontra-se em posição privilegiada, pois, enfim, encontrou o caminho do desenvolvimento. Para ele, não estamos vivendo apenas uma bolha de crescimento, mas sim uma situação constante. “Acredito que teremos crescimento sustentável daqui para frente”, anima-se Di Pieri. Além de mostrar seus lançamentos e fazer contatos, muitas empresas aproveitaram a FIEE para divulgar outras ações desenvolvidas e revelar planos de crescimento. O grande número de investimentos anunciados é uma prova incontestável de que o mercado brasileiro é um dos mais interessantes do mundo, neste momento. A Waypartners do Brasil revelou

que está investindo R$ 7 milhões no biênio 2012/2013 na implantação de duas fábricas (Mauá-SP e Manaus-AM), que vão suprir as três unidades de negócios do grupo: DSW Electric, DSW Industrial e DSW Automotive. A empresa comercializa perto de 600 itens diferentes e, graças às novas plantas instaladas no País, pretende dobrar seu faturamento neste ano e dobrar novamente em 2014. Já nos próximos meses a produção será ampliada significativamente. A meta, traçada para o final de 2014, é de que as duas fábricas produzam mensalmente em torno de 300 mil reatores eletrônicos, 30 mil reatores de alta pressão, 50 mil luminárias e perto de 2 milhões de indutores. Para 2015, o plano é exportar. A Caterpillar Brasil lançou duas novas famílias de Grupos Geradores (C15 e C18), destinados a pequenos e médios centros comerciais, indústrias e hospitais. Segundo a empresa, a decisão de fabricar as novas linhas no País considerou, entre outros fatores, o potencial do mercado nacional. Paulo Trigo, gerente Comercial para Grupos Geradores da companhia, disse que a América Latina é um mercado estratégico para a empresa, com grande potencial de crescimento. “O Brasil é o maior mercado desta importante região, e é essa característica que justifica os investimentos da Caterpillar em sua unidade de Piracicaba (SP) para a estratégia de consolida-la como polo fornecedor regional”, comenta o executivo. Também para a Cummins Power Generation o Brasil ocupa posição especial no contexto mundial. A empresa possui fábrica em Guarulhos (SP) e confirmou a instalação de uma nova unidade produtora de geradores de


Experiência, tradição e presença nos principais setores da economia. Uma empresa 100% brasileira, que acredita que o futuro é agora. Por isso a Nambei investe constantemente em tecnologia de ponta, produzindo uma completa linha de fios e cabos elétricos para qualquer tipo de instalação: comercial, industrial ou residencial, com a mais alta qualidade e segurança para sua obra.

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16 | Potência | Matéria de Capa FIEE 2013

Tecnologia Expositores levaram produtos tradicionais e inovações ao evento.

Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

energia em Itatiba (SP). O início das operações está previsto para 2015. “Investimentos em obras de infraestrutura, a exemplo dos aeroportos, devem demandar mais equipamentos de energia”, prevê Kip Schwimmer, diretor geral da Cummins Power Generation para a América do Sul. Motivada pela ampliação do número de pontos de venda e de seu port­ fólio de produtos, a Forjasul Eletrik investiu, em 2012, na aquisição de quatro novas células injetoras de alumínio e duas injetoras de plástico. E as previsões para este e os próximos anos continuam otimistas. Entre as metas a serem atingidas está a construção de um pavilhão anexo à fabrica e a aquisição de novas máquinas e moldes, totalizando investimentos de R$ 35 milhões.

Na FIEE a empresa esteve representada pelas divisões Tramontina Ex e Forjasul Eletropeças. A primeira unidade é especializada na fabricação de produtos para aplicação em atmosferas explosivas - caixas, comandos, prensa-cabos e tomadas industriais, entre outros itens. Esse é um mercado em constante expansão e tem recebido total atenção da companhia. “Temos um bom grupo de produtos que atende às necessidades principais dos clientes, mas esse é um segmento que precisa constantemente de ampliação. Isso casa bem com nossa forma de trabalhar, pois buscamos a melhoria contínua”, comenta Roberto Aimi, diretor da Forjasul Eletrik. Segundo o executivo, no momento é possível perceber uma pequena retração no segmento de Eletropeças, provavelmente por conta das mudanças promovidas pelo governo federal nas contas de energia elétrica. A suspeita é de que as concessionárias de serviços estejam segurando os investimentos, o que acaba provocando a redução de pedidos junto aos fabricantes. Apesar disso, a empresa está preparada para uma possível demanda maior. “Comparando o primeiro trimestre deste ano com igual período do ano passado, nosso crescimento está em torno de 20%. Para responder a esse crescimento estamos colocando em funcionamento novos equipamentos. Deveremos ter um reflexo disso no segundo semestre”, acredita Roberto Aimi. Com a produção industrial em franco progresso, é natural - e necessário - que as atividades inerentes à certificação também evoluam. E isso de fato está acontecendo. A UL anunciou recentemente a com-

A feira foi um sucesso. Queríamos contatar várias empresas e estabelecer um approuch business to business, e isso de fato ocorreu. Péricles Arilho | UL

50 anos de Abinee Exposição montada na FIEE destacou as cinco décadas de atuação da associação.

pra da Testtech, um laboratório de Porto Alegre (RS) acreditado para ensaiar aparelhos eletrodomésticos de acordo com os padrões de segurança estabelecidos pelo Inmetro. “Esta foi a maior aquisição de todos os tempos de um laboratório no Brasil”, comemora Péricles Arilho, gerente regional de Vendas para a América Latina da UL. Segundo a UL, a aquisição a posiciona como única certificadora com escopo completo para certificar aparelhos eletrodomésticos, incluindo ensaios, certificações e os acompanhamentos necessários para entrar no mercado brasileiro. A Testtech disponibiliza também ensaios de eficiência energética e de performance para equipamentos e produtos de iluminação. Péricles Arilho revela que a companhia traçou um agressivo plano de expansão para a unidade recém-adquirida. “A ideia é triplicar o volume de produtos que temos capacidade de ensaiar em Porto Alegre”, adianta o executivo. De acordo com ele, a UL participou da FIEE justamente para divulgar a aquisição e reafirmar que continua acreditando e investindo no mercado brasileiro. Arilho fez uma avaliação positiva da presença no evento, que gerou novos contatos e pedidos de orçamento. “A feira foi um sucesso. Queríamos contatar várias empresas e estabelecer um approuch business to business, e


Matéria de Capa | Potência | 17

isso de fato ocorreu”, destaca. Sobre o momento econômico do País, o executivo confirma que a certificação é uma atividade em crescimento, o que justificou e deu sustentabilidade à aquisição local de um laboratório. “Enquanto em outras economias o mercado ainda é nebuloso, no Brasil está muito claro que a certificação compulsória é uma realidade e vai ocorrer continuamente. Acreditamos no mercado brasileiro, responsável por um crescimento na ordem de dois dígitos para a UL”, revela Péricles Arilho. Apesar das boas perspectivas mantidas pelas empresas citadas, Humberto Barbato, presidente da Abinee, observa que a indústria de transformação, de modo geral, passa por um momento delicado no País.

Foto: Ricardo Brito/Grau 10

FIEE 2013

Governo Dilma tem dado mostras de que está sensibilizado com a situação da indústria no País. Humberto Barbato | Abinee

Ele destaca que no ano passado a participação desse segmento no PIB (13,25%) atingiu um nível inferior à épo-

ca de Juscelino Kubitschek (13,75%), que governou o País entre 1956 e 1961. “Os números mostram que os diversos alertas não são meros choros de empresários, como alguns insistem em afirmar”, garante Barbato. Na opinião do dirigente, “ainda que tardiamente”, o governo Dilma tem dado mostras de que está sensibilizado com a situação e estaria tentando colocar a indústria novamente como prioridade para o desenvolvimento do País. “Ainda há muito o que fazer, como conter o inchaço da máquina pública, que termina por inviabilizar investimentos, principalmente em infraestrutura, causa maior da nossa perda de competitividade”, exemplifica Humberto Barbato.

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18 | Potência | Matéria de Capa

Lançamentos FIEE 2013

Eletromar

Leon Heimer O sistema de energia híbrido renovável HEIMER ESB combina energia eólica, solar e biodiesel. Projetado para locais onde é necessária independência em relação à concessionária de energia ou onde há ausência total de eletricidade, o sistema pode ser utilizado tanto em novos sites como para retrofit de um site existente. Opera principalmente com geradores a biodiesel/diesel equipados com motores FPT, além de sistema solar e eólico. Segundo a empresa, o sistema HEIMER ESB pode reduzir os custos operacionais do site em até 80%, além de proporcionar rápido retorno sobre o investimento.

Constituída por produtos que levam a marca Hager, Tebis é uma solução de automação predial habilitada a atuar conforme o sistema KNX - protocolo mundialmente conhecido destinado à gestão de edifícios residenciais e de escritórios. Customizada de acordo com as necessidades do usuário, a solução permite monitorar sistemas de segurança (câmeras) e controlar, inclusive à distância, persianas (abertura e fechamento), pontos de luz (on-off, dimerização, etc) e tomadas, entre outros sistemas. Entre as vantagens proporcionadas por esse tipo de solução estão o conforto do usuário e a economia de energia.

Grupo Melo Cordeiro A grande atração na feira foram os produtos e soluções para baixa tensão da marca italiana Gewiss. Na linha Energy Box, caixas de passagem e quadros se unem a uma gama completa e coordenada de centrais de distribuição. Já a linha Energy Bloc inclui plugues e tomadas industriais para uma ampla variedade de aplicações, proporcionando um sistema integrado de quadros de distribuição para instalações especiais, fixas ou móveis.

GIMI Especialista em soluções de energia como quadros de distribuição, cubículos e painéis, a empresa oferece agora a solução completa, incluindo transformadores de potência e barramentos blindados. Os transformadores GIMI/MF são encapsulados em resina com características autoextinguível e baixa emissão de fumaça, requerem baixo nível de manutenção e possuem tamanhos reduzidos. Os barramentos blindados da LINHA BX-E da GIMI Pogliano Blindosbarra - GPB possuem dimensões reduzidas, elevada resistência aos esforços eletrodinâmicos, baixa impedância, baixa queda de tensão e resistência aos agentes atmosféricos, possibilitando a instalação em espaços reduzidos e ambientes agressivos.

Intelli O Terminal Bimetálico Tubular com Alumínio (TBTA) é fabricado em cobre eletrolítico (sapata) e alumínio (receptáculo para o condutor), com alta condutibilidade elétrica e resistência à corrosão. Destina-se à terminação de condutores de alumínio a barramentos de cobre ou liga de cobre. A área de conexão é por compressão. Solução para as conexões entre condutores de cobre e alumínio, eliminando de vez a formação de corrosão galvânica.


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GIMI Microcompact® G3V6 é um cubículo de proteção normalizado de alta tensão com disjuntor a vácuo de alta performance conjugado a interruptor de manobra seccionador em SF6, classe de tensão 24kV, NBI 125kV, capacidade de curto-circuito de 16kA/1s, corrente nominal de 630A e classificação ao arco interno A-FLR-16/1sPI. O equipamento possui as seguintes dimensões, em milímetros: 1.670 (altura) x 375 (largura) x 920 (profundidade).

HellermannTyton Entre as novidades para gerenciamento de fios e cabos, destaque para a linha de abraçadeiras Q-Tie, cujo desenho da abertura da cabeça permite a inserção fácil e rápida, mesmo em circunstâncias mais difíceis. O produto é indicado para aplicações inclusive onde é necessário trabalhar com luvas e com pouca visibilidade. A linha Q-Tie possui a função pré-fecho, que permite a opção de fecho temporário ou definitivo da abraçadeira, evitando desperdício e esforço adicional em caso de aplicações incorretas ou incompletas. São fabricadas em poliamida 6.6 (PA66), nas cores natural ou preta. A temperatura de trabalho varia de -40ºC a +85ºC e possui flamabilidade UL94 V2.

Clamper VCL Perfurante é um DPS com concepção mecânica simples e rápida, o que torna prática sua instalação, pois o próprio equipamento perfura o isolamento do condutor. Possui sinalização do estado de operação e está preparado para atuar milhares de vezes sem substituição, escoando correntes de surtos de 15 ou 20kA (8/20) e a máxima tensão nominal de operação contínua de 175 e 275V.

Intelli O Terminal Bimetálico para Borne (TBB) é fabricado em cobre eletrolítico (pino) e alumínio (receptáculo para o condutor), com alta condutibilidade elétrica e resistência à corrosão. Destina-se a conexões com bornes de disjuntores, medidores de energia elétrica ou bornes em geral. Área de conexão por compressão. Solução para as conexões entre condutores de cobre e alumínio, eliminando a formação de corrosão galvânica.

KRJ O conector elétrico Katro passou por mudanças em seu design. A alteração foi feita para proporcionar melhor qualidade, segurança na conexão e combate às perdas de energia. No modelo antigo as hastes estavam posicionadas na parte inferior do produto - o que possibilitava fraudes, já que o interessado poderia tentar amarrar algo na haste e puxála para baixo, dando acesso à conexão. No modelo novo a haste fica na parte superior, impossibilitando qualquer tentativa de fraude. O produto também ficou mais compacto, proporcionando melhora na estética da rede elétrica.

Pextron A empresa desenvolveu três soluções para proteção e desacoplamento entre geradores e rede voltados para mini e microgeração distribuída. O Painel de Proteção para Baixa Tensão contempla todas as funções de proteção, contator, disjuntores, sinalização e botoeiras. Incorpora os relés TGD (proteção para microgeração distribuída) e TSC (proteção de check de sincronismo). O Painel de Proteção para Baixa Tensão com Proteção de Sobrecorrente possui as mesmas características do painel anterior, porém, incorporando relé de sobrecorrente com restrição de tensão URPE 7104V (função 51V). Completo, o Painel de Proteção para Média Tensão contempla todas as funções de proteção em um único relé (URP6000 – relé de proteção multifunção para minigeração distribuída).


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Fluke Corporation O Termômetro IR Visual VT02 combina o insight visual do termovisor, imagens de câmeras digitais e a conveniência de apontar e disparar de um termômetro IR (infravermelho). Segundo a empresa, conduzir inspeção em aplicações elétricas, industriais, AVAC/R e automotivas com o Fluke VT02 é ainda mais rápido do que com o termômetro infravermelho. O VT02 detecta imediatamente problemas por meio de imagens digitais e térmicas mescladas. Ele salva e exibe imagens completas em infravermelho ou em três modos mesclados (25%, 50% e 75%). Os marcadores indicam locais quentes e frios e informam a temperatura mais alta com um ponto vermelho e a temperatura mais baixa com um ponto. A leitura de temperatura é informada no ponto central.

Yaskawa Elétrico do Brasil Dentro da família de Servomotores Sigma-5, destaque para o modelo Linear-Trac. O equipamento tem como características principais: velocidade nominal (máxima) de até 5m/s; resolução do Encoder de 0,078um e torque nominal de 3.5 a 560N. Disponível nas classes de alimentação de 127 e 220V monofásico e trifásico.

Kyocera Os módulos solares da linha KD estiveram entre as principais atrações da empresa na feira - na foto, o modelo KD245. Destaque para as seguintes características: estabilização UV; frame anodizado preto, esteticamente agradável; compatibilidade com os principais fabricantes de estrutura; pontos de aterramento facilmente acessíveis nas quatro quinas para rápida instalação; comprovada tecnologia de caixa de junção com cabo fotovoltaico 12 AWG para operar com inversores sem transformador; conectores MC4 de engate rápido de alta qualidade, fornecendo conexões rápidas e seguras. Segundo a Kyocera, a empresa é a única fabricante de módulos aprovada pelo teste de longa duração realizado pela TÜV Rheinland.

Coel Na linha de proteção, destaque para os relés BVT (supervisor trifásico de mínima e máxima tensão; assimetria angular/modular; falta e sequência de fase), BVD (supervisor trifásico de mínima e máxima tensão), BVF (supervisor trifásico de falta de fase) e BVS (supervisor trifásico de falta e sequência de fase). Já na linha de controle de nível, destaque para os relés NI35W (controle de nível para poço e/ou caixa d´água – 2 em 1); NI35HR (controle de nível para reservatório com alarme) e NI35HB (controle de nível para poço com alarme).

Kanaflex

SEW-Eurodrive O acionamento descentralizado MOVIFIT® Basic possui duas versões: motor starter para dois motores de até 2,2kW sem reversão ou para um motor de até 4kW com reversão; e com conversor de frequência para motores de até 1,5kW. As principais vantagens são: operação e instalação rápida e fácil, conexões de engate rápido (plugues), redução da quantidade de cabos, eliminação da necessidade de painéis elétricos e a realização de diagnóstico local do equipamento. O lançamento é voltado para aplicações de transportadores em geral.

Destinado à proteção de cabos subterrâneos de energia e de telecomunicações, o duto KanaLEX Quadrado é fabricado em PEAD (polietileno de alta densidade), na cor preta. De seção quadrada, com corrugação anelar, flexível e impermeável, proporciona vantagens como facilidade de alinhamento; possibilidade de uso em travessias de pontes; instalação inicial sem paredes laterais e formação de banco de dutos com amarração. É fornecido tamponado nas extremidades.


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Yaskawa Elétrico do Brasil O Inversor de Frequência Vetorial A1000 possui recursos como controle vetorial de malha aberta ou fechada; controle de torque em malha fechada e controle de posição opcional; auto-ajuste contínuo, compensando as alterações do motor com a temperatura; acionamento de motores IPM (ímãs permanentes internos) sem Encoder, usando a nova tecnologia de injeção de alta frequência; limitadores rápidos de corrente e tensão que evitam desarmes indesejáveis, garantindo a continuidade da operação; interfaces de comunicação opcionais para as principais redes industriais e porta USB frontal para conexão de PC, entre outras características.

SEW-Eurodrive O MOVIGEAR® é um acionamento mecatrônico composto de motor, redutor e controle eletrônico integrado, inteligente e com conceito compacto. Reduz o tempo de colocação em operação e facilita as tarefas de monitoração e manutenção. O elevado rendimento do equipamento contribui para a redução dos custos com energia elétrica. A integração de todos os componentes que compõem o acionamento proporciona alta durabilidade. Está disponível nos tamanhos MGF2 para torques de até 200Nm e MGF4 para torques de até 400Nm e possui como principais atributos: conexão PowerLan (uso de um único cabo para transmissão de energia elétrica e comunicação com o acionamento), superfícies com mínima rugosidade e ausência de ventilador, tornando-o adequado para utilização em ambientes que exijam limpeza e que requerem baixo nível de ruído.

Megabarre

Finder Componentes A Série 7F é uma linha completa de ventiladores com filtro indicada para dissipar calor no interior de armários, painéis elétricos e equipamentos que necessitam de ventilação forçada. Disponível em versões para modo de fluxo reverso, filtros de exaustão e com compatibilidade eletromagnética (EMC). Há cinco opções de tamanho com diferentes capacidades de volume de ar, além de possuir tensão de alimentação de 24V DC ou 230V AC, baixo nível de ruído e mínimas dimensões exteriores. Acompanha gabarito de corte com a embalagem para fácil manutenção e instalação.

Blutrafos O destaque da GFE Painéis, que juntamente com a Blutrafos compõe o Grupo Furlani, foi a subestação unitária compacta para baixa e média tensão, destinada a aplicações comerciais e industriais. A solução é composta por painéis compactos com equipamentos em SF6 (gás isolante), transformador a seco e centro de distribuição de carga em baixa tensão. São fabricadas subestações compactas até 36kV, sendo possível fazer customizações conforme as necessidades dos clientes.

Os barramentos com barras coladas Impact são utilizados para distribuição e transporte de alta potência. São fabricados conforme a norma NBR IEC 60439-2, nas correntes de 400 a 5.000A, com grau de proteção IP55. O sistema de linhas elétricas Impact é fabricado com tecnologia barras coladas: as barras condutoras são compactadas sem deixar nenhum tipo de espaço dentro do invólucro e estão totalmente isoladas por filme de poliéster não higroscópico e livre de halógenos – classe térmica 150ºC. Essa tecnologia garante o alto desempenho dos produtos no que se refere à queda de tensão, ainda que em percursos longos de alta corrente.


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Soprano Através da Divisão de Material Elétrico, a empresa lançou sua nova linha de Quadros de Distribuição VDI. Indicada para organização dos cabeamentos das instalações de sistemas de interfonia, internet e televisores de ambientes residenciais e comerciais, a linha é fabricada em termoplástico de alta resistência. Os Quadros de Distribuição VDI oferecem entradas para cabos com pré-marcações nas faces do produto. Seu fundo, com sistema de fixação dos componentes estilo “colmeia”, já vem pronto e pode ser fixado no próprio quadro. Mais seguro, ele evita curtocircuito e tem fechamento por pressão. Discreto, está disponível na cor branca e é compatível com todos os ambientes.

Finder Componentes Em complemento à Série 72, a empresa apresenta uma linha de controle de nível com tecnologia eletromecânica a flutuador. Os tipos 72.A1 (foto) e 72.B1 podem ser utilizados para controlar diretamente bombas submersas e possuem um microinterruptor com contato reversível de 20A 250VAC. O tipo 72.A1 é uma câmara de flutuação dupla e pode ser utilizada para automação de sistemas hidráulicos em geral, como poços de água residuais e sistemas de abastecimento de água, dentre outros.

Mega Bobinadeiras

Forjasul Eletrik A Divisão Tramontina Ex expôs o portfólio de equipamentos destinados a atmosferas explosivas, como caixas de passagem e ligação CAEx e CBEx; caixas de passagem e painéis CCEx; botoeiras de comando e sinalização CPEx; bujões BUEx; acionamentos de comando e sinalização ACEx e plugues e tomadas. Os produtos caracterizam-se pelo design moderno, excelente acabamento e configurações técnicas avançadas, o que facilita a seleção, montagem, manutenção e operação dos mesmos.

Cummins Power Generation A empresa lançou quatro modelos de grupos geradores para locação (C90D6R, C135D2R, C400D6R e C500D6R - foto) com potências maiores ou intermediárias, que podem ser aplicados em manutenção programada, unidades móveis de geração de energia de emergência ou em situações de cargas críticas e eventos especiais. A linha é equipada com motores diesel de 3.9 a 15 litros, que suportam aplicações até 625kVA ou 500kW. Entre os diferenciais dos produtos, destacam-se: ponto central e único de içamento para facilitar o transporte; acesso externo aos painéis de energia, com interface simples de conexão de cabos, que garantem maior segurança e menor nível de ruídos; e tanque de combustível com aproximadamente 10 horas de autonomia.

A empresa apresentou diversas novidades em máquinas bobinadeiras, como os novos modelos das séries linear e frontal para fabricação de bobinas elétricas de pequeno e médio porte e o novo modelo da série TR para transformadores de alta e baixa tensão. Destaque para o modelo automático AF200 (foto), que vem integrar a família de máquinas bobinadeiras computadorizadas de alta produção. O modelo está disponível nas versões com 4, 6, 8 e 12 eixos frontais, processa o bobinamento em alta velocidade usando bitola de fios entre 47 e 17AWG, além de amarrar, cortar e descarregar as bobinas automaticamente depois de prontas.



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Saft

Forjasul Eletrik

Os projetos turnkey de sistemas de armazenamento de energia foram os destaques da Saft, especialista em projeto e fabricação de baterias de alto desempenho. Com esse foco, a empresa apresentou a solução Uptimax, baseada em sistemas integrados em contêineres que vão de 400 a 560kWh, equipados com módulos de baterias de Li-íon Synerion®. Segundo a empresa, a solução apresenta os seguintes diferenciais: maior densidade de energia, menor peso, habilidade de recarga muito além, resistência às variações de temperatura, são livres de manutenção, supervisionadas por software, podem fornecer picos de corrente e capacidade de ciclagem além das expectativas.

Desenvolvida pela Divisão Eletropeças, a linha de Espaçadores Amortecedores em liga de alumínio, além de garantir o espaçamento ideal, reduz as vibrações nas linhas de transmissão a níveis que preservam a integridade dos condutores. Este desempenho deve-se ao desenho do mecanismo de amortecimento da articulação dos Espaçadores, permitindo maior resistência à fadiga. A fixação dos condutores ao espaçador através de varetas pré-formadas reduz ao mínimo as tensões localizadas sem riscos de afrouxamento.

FPT Industrial A empresa participou da Fiee em parceria com a fabricante de grupos geradores Leon Heimer. Destaque para o novo motor FPT S8000 G-Drive, que equipa o grupo gerador de 55kVA da Leon Heimer. Trata-se de um motor aspirado com quatro cilindros em linha e duas válvulas por cilindro, desenvolvido para aplicação em grupos geradores de energia elétrica. O propulsor possui sistema de injeção mecânico Delphi nacional, o que facilita a obtenção em caso de necessidade de troca, e apresenta em seu layout filtro de ar, radiador e proteções auxiliares. O S8000 G-Drive pode atingir potência líquida de até 61KVA a 1.800rpm em regime stand-by.

Grupo Unicoba Street Light é uma luminária em LED da marca LedStar destinada à utilização na iluminação pública externa, com grau de proteção IP67. Certificada pelo Inmetro, a luminária está disponível em versões de 40 a 200W, com temperatura de cor de 4.000 a 5.500K. Entre as principais características, destacam-se o circuito que suporta oscilações de tensão, o dispositivo que elimina ruídos de linha e os dissipadores internos.

Cummins Power Generation O grupo gerador C20D6 de 20kW foi desenvolvido para operar em stand by, mas também apresenta alta eficiência quando utilizado em horários de ponta. Além disso, o gerador tem alto rendimento aliado a um baixo consumo. O C20 D6 está disponível nos modelos aberto e carenado, ambos projetados com tamanho reduzido. O aberto, por exemplo, possui 1.400mm de comprimento por 680 de largura. Já o carenado tem 1.850x900mm. Ambas opções são indicadas para utilização em estabelecimentos como pequenos comércios, clínicas e condomínios.


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Grupo Unicoba Os destaques do núcleo de negócios Hikari Hakko foram a trena digital a laser Hikari iHTL-70; a estação de solda digital Hakko FX-888D; a estrutura tubular modulável Hikari e o termovisor - câmera termográfica Hikari HTI-3000 (foto). Este último é um instrumento profissional indicado para uso nos mais diversos ambientes, inclusive os mais agressivos. Robusto e com excelente qualidade de imagem, permite descobrir problemas rapidamente através de seu foco IR-OptiFlex. Possui tela touch screen de 3,5”, indicador a laser e lanterna, ajuste de foco manual, resolução IR 160x120 pixels e faixa de medição de -20º~400ºC e permite a gravação de até mil imagens.

SolidWorks A Dassault Systèmes SolidWorks, especialista mundial em softwares de design 3D, 3D Digital Mock Up e Product Lifecycle Management (PLM), esteve presente na feira por meio das revendas autorizadas SKA e IST Sistemas. Na ocasião, ambas destacaram a solução SolidWorks Electrical, um sistema de projeto esquemático em 2D com ferramenta de modelagem elétrica 3D integrada. O SolidWorks Electrical engloba três produtos: para projetistas elétricos que constroem esquemas em 2D, para integrar o projeto elétrico dentro do projeto mecânico em 3D e, ainda, para usuários que realizam as duas tarefas.

Cooper Power Systems Unidade de negócios da Eaton, a Cooper Power Systems lançou os reguladores de tensão equipados com o recém-lançado controle multifásico CL-7 e o novo controle CBC8000 para bancos de capacitores, que possibilita a completa automação dos mesmos. Os religadores NOVA (foto) também estiveram em evidência na feira. Trata-se de equipamentos essenciais às soluções Smart Grid, possibilitando o restabelecimento automático de redes de distribuição e aumentando a confiabilidade dos sistemas de distribuição de energia.

Waypartners A unidade de negócios DSW Electric atua no mercado elétrico comercializando produtos como reatores de alta pressão (HID), reatores eletrônicos, luminárias aletadas fluorescentes e de emergência (LED), filtros de linha, adaptadores, plugues, tomadas e transformadores dimerizáveis. A marca atende diretamente ao cliente do varejo e também os distribuidores do setor.

Lacerda Sistemas de Energia A linha de nobreaks Line Interative possui estabilizador de tensão integrado, aceitando grandes variações da rede elétrica, proporcionando energia pura e estável na sua saída. Destaque também para a função auto-restart (religa automaticamente ao retornar a energia elétrica) e super smart charger (carrega as baterias 50% mais rápido). Estão disponíveis nobreaks de 600 a 2.000VA, destinados à proteção de equipamentos como TVs, impressoras, computadores, roteadores e câmeras. A linha é indicada para o segmento SOHO (Small Office/Home Office) em áreas com baixa qualidade de energia.


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Waypartners A DSW Industrial é focada em componentes eletrônicos para os mercados de telecomunicações, energia, segurança, iluminação e equipamentos eletroeletrônicos de consumo. A linha de produtos inclui desde protetores térmicos, chapas laminadas e painéis solares até fontes AC/DC, semicondutores, ferrites e componentes eletrônicos.

Multiway

Minipa Com interface limpa (USB) e de fácil entendimento, o Megômetro MI-2705 da Linha Profissional realiza testes completos de resistência de isolação. Entre as características, destaque para: tensão de teste (DC) de 500, 1k, 2,5k e 5kV; voltímetro DC/AC 600V; display LCD quatro dígitos; barra gráfica/ iluminação; índice de polarização; teste de absorção dielétrica; memória para 18 dados; auto range/data hold e autodesligamento. Projetado conforme a norma IEC 61010-1, o aparelho possui dimensões de 202x155x94mm e peso de dois quilos.

Lacerda Sistemas de Energia O nobreak para semáforo foi uma das grandes novidades apresentadas pela empresa na feira. O equipamento tem como função alimentar um controlador, que por sua vez alimenta os sinaleiros. Um diferencial importante é o lote de comunicação (placa que traz todas as informações do nobreak). A solução utiliza os nobreaks Frigate (1-2kVA) e permite customizações.

O Sistema Multi-Lighting consiste em uma veneziana industrial feita em policarbonato que proporciona a utilização da iluminação natural durante o dia e iluminação periférica à noite. Possui resistência a impacto 250 vezes maior que o vidro. Contém absorvedor de UV distribuído nos dois lados, assegurando uma eficiente barreira contra raios solares e ao envelhecimento. O sistema possui tratamento antichama V0, possibilita a instalação em ambientes novos e já construídos e permite excelente ventilação. O produto possui iluminação em LED nas laterais, iluminando o perímetro em diversas cores.

Cognex Corporation Especialista em sistemas de visão mecânica, a companhia mostrou o novo sensor 3D DS1000, que possui sistema de escaneamento por imagem e laser estruturado capaz de trazer resultados em unidades de medida do mundo real, devido ao fato de vir calibrado de fábrica. O equipamento é indicado para inspeções difíceis demais para serem executadas com visão mecânica bidimensional tradicional e de grande abrangência de aplicações na indústria.


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Cofibam Desenvolvido para o segmento ferroviário, o cabo Cofidox-Radoxil possui alta resistência térmica (-40 a +150ºC), mecânica e elétrica e excelente resistência ao ataque de produtos químicos e óleos em geral. Produto 100% nacional, atende as características e aplicações dos cabos importados. Segundo a empresa, o produto destaca-se ainda por baixa emissão de fumaça e baixo índice de toxicidade e proporciona bom custo-benefício.

RWS Industrial Neomark Twin é uma máquina versátil, simples e flexível de marcação a laser de PCI´s, que pode ainda ser equipada com Laser CO2 e/ou YAG (uma ou duas fontes Laser no mesmo equipamento). Fabricada pela italiana OSAI Automation Systems, a máquina é compacta e pode ser instalada inline ou usada para a formação de uma ‘linha de marcação’.

Multiway Para melhorar o conceito de utilização de espaço, o novo IT SERVER Rack foi desenvolvido e projetado com perfuração direta na chapa, reforço estrutural e curvatura em raio, dando maior rigidez e segurança. Além do design abaulado e arrojado, possui o sistema TFT, que é composto de monitor, teclado e mouse. Este sistema permite que o monitor seja inserido dentro da bandeja no momento em que este não estiver sendo utilizado. Para utilizar o monitor, basta puxar a bandeja retrátil e levantar o monitor.

Minipa Segundo a empresa, o Termovisor FLIR I3 destaca-se por ser compacto, leve, resistente, fácil de usar e por oferecer imagens de qualidade. Milhares de medições de temperatura capturadas e armazenadas em cada imagem térmica permitem a visualização da imagem completa instantaneamente - algo que um termômetro infravermelho visual não pode fazer. O display LCD de 2,8” colorido de alta resolução proporciona clareza para encontrar problemas rapidamente. Destaque ainda para a precisão térmica FLIR (+/- 2% ou 2ºC) e ampla faixa de medição (-20ºC a 250ºC).

Electrolube Fabricante de produtos químicos de alto desempenho para a indústria eletroeletrônica, a empresa mostrou diversas novidades, como o Electrolube ESLE-10, uma resina epóxi monocomponente usada como adesivo condutivo entre as conexões sem solda dos SMDS, reparos sem uso de soldas, aterramento para descargas estáticas e outras aplicações onde se faz necessária a fixação condutiva. Já a resina underfill Electrolube ES501 é utilizada para melhorar a força de aderência dos dispositivos durante o estresse mecânico, sem comprometer o desempenho do ciclo térmico. Destaque também para o adesivo ES808, para fixação de componentes SMD em placas de circuito impresso antes do processo de soldagem por onda, e para o adesivo ES807, indicado para dispensers de alta velocidade de aplicação (25.000-50.000 DPH) em aplicações ponto a ponto.


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Lapp Group

Carbinox Destinado à proteção de condutores elétricos, o eletroduto rígido de aço carbono pré-zincado é protegido por uma camada de zinco com 99% da massa do revestimento. Esta camada é obtida pelo processo de imersão a quente, cobrindo as duas faces do eletroduto. A espessura de camada de galvanização é de 100 g/ m² (Z100), considerando o resultado da soma das duas faces, correspondendo a 7,1 micra por face. O produto é indicado para instalações elétricas embutidas ou aparentes, de baixa e média tensão.

Adequado para sistemas de servomotores de fabricantes de renome, o cabo Ölflex® Servo FD 796 CP permite maior rapidez de movimentos, contribuindo para maior rentabilidade das máquinas. O design modificado dos pares de núcleos de controle contribui para força eletromotriz longitudinal reduzida e permite, além disso, tensões de operação consideravelmente superiores nos circuitos de corrente adicional. Destaque para a performance dinâmica em esteiras porta-cabos, com acelerações de até 50m/s2 e distâncias de até 100m. É feito com materiais livres de halogênio e resistente ao óleo.

WEG Os Transformadores Secos AFWF são indicados para plantas que necessitam de segurança e eficiência. O equipamento possui trocadores de calor ‘ar-água’ e a temperatura dos enrolamentos é constantemente controlada pelo sistema de monitoramento térmico, suportando sobrecargas sem prejuízos ao isolamento. Com grau de proteção IP-44, são imunes a poeiras prejudiciais, não apresentam risco de explosão e não propagam fogo. Destinam-se a aplicações em plataformas off-shore/on-shore, plantas industriais, navios, mineração e outras instalações que disponham de água corrente.

Metaltex A companhia apresentou uma completa linha de computadores de sua mais nova parceira, a Nexcom. As máquinas destinam-se ao uso industrial, veicular, multimídia e para aplicações diversas. Um dos destaques é o Panel PC série APPC, que adota um conceito de alta integração com computador, display LED e tela sensível ao toque em um só produto. O portfólio inclui também Painéis multimídia (com displays LED de 8.9, 21 e 23 polegadas, computador integrado e tecnologia fanless); Computador fanless série NISE (linha dividida em seis categorias: montagem em trilho DIN, temperatura estendida, alta conectividade, aplicações médicas, alta performance e aplicações marítimas) e computadores para aplicações móveis (veículos e trens, por exemplo), incluindo tablets com alta resistência a impacto.

SOB Destaque para o invólucro para domótica iTouch, da italiana Italtronic. Feita em material ABS auto extinguível, a gama iTouch é utilizada em automação residencial, dentre outras aplicações, sendo subdividida em três modelos: IShape, STD e CSF. IShape é o mais flexível, pois aceita vários tipos de painéis na parte da frente: de vidro, de plástico ou de toque integrado. A forma STD é a mais simples, pois não é necessário o uso de um painel, basta um equipamento com display com função touch do painel integrado. A versão CSF é a mais similar às aplicações tradicionais, com cores coordenadas e painel frontal fechado. É adequada para mecânica de usinagens e impressão, que pode ser equipada com botões.


Patrocínio Master

Apoio Institucional

Realização


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WEG

Metaltex

Destaque para os novos interruptores e tomadas para instalações residenciais, prediais e comerciais. A linha Modular Bella é, segundo a empresa, a única do mercado com espelho cinturado e faces assimétricas. Não há parafusos aparentes e a superfície é lisa, o que facilita a limpeza e impede o acúmulo de sujeira. Divididas em suporte, espelho e módulos de interruptores e tomadas, as peças permitem variadas combinações. Está disponível uma linha exclusiva para Móveis & Pedras com instalação simplificada (a furação pode ser feita com serra copo de 60mm). O portfólio inclui ainda plugues e adaptadores, além de painel e soluções para telefonia e informática.

O software supervisório e de aquisição de dados PcVue é um produto da ARC Informatique (França), nova parceira da Metaltex. O software foi originariamente desenhado para controlar processos de manufatura. Atualmente também atende a aplicações de infraestrutura (túneis e rodovias), água (tratamento e distribuição), transporte (trens, aeroportos, etc), automação predial e geração e distribuição de energia. O PcVue atende desde aplicações simples com poucos pontos de monitoramento até aplicações com vários PCs em rede e com milhões de pontos de controle.

SOB

Instrutherm

A companhia trouxe para o Brasil a linha de caixas de distribuição móveis da austríaca PC Electric. As caixas são feitas em borracha sólida de excelente qualidade, com alto grau de proteção contra líquidos e materiais sólidos alcançando IP-65. Todos os modelos possuem hastes que facilitam a mobilidade das mesmas. São sete séries diferentes com inúmeras configurações e acessórios. Internamente, possuem diversas áreas recartilhadas que possibilitam a fixação em parede ou painel na posição ideal para cada aplicação, além de terem saídas para cabos nos quatro lados da caixa, permitindo que a ligação elétrica fique a mais organizada possível.

Indicado para eletricistas e engenheiros, o alicate digital VA-410 é usado para identificar fugas de correntes - que resultam em diversos tipos de prejuízos - em instalações residenciais e comerciais de baixa tensão. O novo modelo possui display de cristal líquido, abertura da garra de 1,2” (30mm) e taxa de medição duas vezes por segundo, nominal.

Kron A empresa destacou a linha completa do Analisador da Qualidade da Energia Elétrica e Multimedidor de Grandezas Elétricas Mult-K-NG com aplicativo para sistema Android, denominado Krondroid pela companhia. A linha Mult-K-NG traz como características as opções para instalação em painel elétrico, uso portátil e para instalação em poste e realiza medição em conformidade à norma IEC-61000-4-30. Como multimedidor, realiza medições de mais de 100 parâmetros, máximos e mínimos, em sistema de corrente alternada (CA). A comunicação por USB e Bluetooth, utilizando o aplicativo Krondroid, permite análise gráfica de fasores, gráficos, eventos elétricos e Prodist módulo 8.


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Novemp Desenvolvido para ambientes com espaços restritos, o Quadro de Distribuição Compacto (QDC) é uma solução para alimentar conjuntos de edifícios residenciais e comerciais até 2624A. Permite trabalhar com fornecimento de energia elétrica em tensão secundária através de uma rede de distribuição aérea ou subterrânea, no sistema estrela neutro, com 220/127 Volts ou 208/120 Volts.

Instrutherm Versátil e fácil de manusear, o multímetro automotivo MDA-250 testa componentes elétricos e eletrônicos, por exemplo, dos sistemas de injeção eletrônica. O equipamento possui temperatura infravermelha com mira laser e display de cristal líquido (LCD) de 4.000 contagens com indicação de função.

Novus A Família XL de Controladores Programáveis com IHM incorporada destaca-se pelo alto desempenho e pela facilidade de instalação e operação. Entre as principais características, destaque para o IHM com display LCD; programação em Ladder (256k); 12 entradas digitais; quatro entradas analógicas (10 bits); seis saídas digitais a relé e duas portas de comunicação (RS232 e RS485).

Steck A Fita Isolante de PVC FITECK PRO possui boas propriedades dielétricas, é flexível, alargável, resiliente e tem boa aderência ao fio e ao seu dorso, se adaptando às imperfeições da emenda. É de fácil corte e auto extinguível segundo as normas de segurança. Está disponível em rolo de 19mm x 20m x 0,18mm (foto). O produto destina-se a isolamentos elétricos internos e externos para fios e cabos de até 750V; proteção externa em instalações de média e alta tensão; proteção mecânica de cabos e ferramentas e para mascarar superfícies e protegê-las da abrasão, raios UV, corrosão, umidade, ácidos, álcalis, água, dissolventes e óleos. A empresa lançou também a Fita Isolante FITECK de 19mm x 0,15mm em três versões: rolos de 5, 10 e 20 metros.

Caterpillar A empresa lançou os Grupos Geradores C15 e C18, destinados a pequenos e médios centros comerciais, indústrias e hospitais. Essas famílias reúnem produtos que entregam potência elétrica entre 450 e 750kVA em 60Hz, com configuração de montagem aberta ou com carenagem silenciada, para aplicações em regime prime power e stand-by. A companhia oferece também produtos destinados aos segmentos marítimo e de petróleo, como a Série 3500C e os modelos C280 e 16CM32C (de 1.820 a 7.680ekW).

Strahl A Strahl disponibiliza o Centro de Medição Agrupada, para instalação de medidores individuais ou agrupados, homologados pelas principais concessionárias de energia do País. Montados em caixas modulares fabricadas em policarbonato, de acordo com o padrão estabelecido pelas concessionárias de energia. A fabricação em material plástico com proteção anti-UV, anticorrosivo e isolante permite que o produto ofereça grande resistência contra impactos e melhor proteção em relação a outros modelos de padrões convencionais, conforme NBR 15820. A visualização da instalação também é facilitada pela tampa transparente.


32 | Potência | Matéria de Capa

Lançamentos FIEE 2013

Holec

Novus Os Sensores de Temperatura e Umidade sem fio RHT-Air usam uma das redes mais difundidas no chão de fábrica, o Modbus, só que agora wireless. Segundo a empresa, o uso dos sensores sem fio reduz custo e tempo de instalação, sem comprometer o desempenho do aparelho.

O novo System T-60 compacto, com três, quatro e cinco polos, destaca-se pelo design, que economiza espaço devido à sua altura de apenas 160mm. De acordo com a empresa, alta segurança na baixa tensão, alta eficiência e otimização para os serviços de construção e engenharia são características marcantes desse sistema. A solução pode reunir adaptadores unipolares, módulos para conexão de cabos, suporte de barramento, placas de terminal para conexão de cabos, seccionadora-fusível e base tripolar para fusíveis. A alimentação do sistema pode tanto ser efetuada com um equipamento (disjuntor ou chave seccionadora) montado sobre um adaptador quanto por uma seccionadora-fusível 125A montada diretamente sobre o barramento.

Wago A empresa aproveitou o evento para apresentar um pacote completo de soluções para automação predial, área em que detém grande market share na Europa. As soluções destacadas permitem controle total das instalações, possibilitando maior conforto, segurança e ganhos significativos na redução do consumo de recursos como energia e água. Entre os itens que compõem a linha, destaque para os conectores WINSTA, os conectores PUSH WIRE para caixas de derivação e os conectores para iluminação, apenas para citar alguns.

Condumax

Dutoplast Uma das novidades da empresa foi a Linha Adesivada de dutos e canaletas, para instalação com fita dupla-face. O sistema está disponível nas famílias de produtos Dutopiso, Dutopop, Duto-X, Dutos e Mini Canaleta Articulada. Os produtos podem ser aplicados sobre as seguintes superfícies: azulejo, madeira, MDF, vidro, alumínio, alvenaria, ferro, aço e PVC.

OBO Bettermann O protetor contra surtos MCF 35 foi especialmente desenvolvido para aplicação em torres de geração eólica – área naturalmente exposta a descargas elétricas. Entre as características técnicas, destaque para tensão: 440V; corrente: 35kA e tensão residual: 2,5kV.

O cabo Maxlink R Flex FR – FV 0,6/1kV é empregado na interligação entre os módulos fotovoltaicos e entre os módulos fotovoltaicos e os inversores, nos sistemas de geração de energia fotovoltaica conectados ou não à rede de energia elétrica. O condutor flexível é formado por fios de cobre nu eletrolítico, têmpera mole, encordoamento classe 4 (2,50 a 6,00mm²) e classe 5 (10,00 e 16,00mm²). A isolação é em XLPE 125º C (composto termofixo de polietileno reticulado com no mínimo 2% de negro de fumo para a cor preta e proteção UV para os cabos coloridos). Atende às seguintes tensões de trabalho: AC Uo/U = 600/1.000V e DC Uo/U = 900/1.500V.



34 | PotĂŞncia | mercado Chaves Comutadoras Rotativas


mercado | Potência | 35 Chaves Comutadoras Rotativas

Produto

tradicional Há décadas no mercado,

Reportagem: Marcos Orsolon

chaves comutadoras passam por momento de estabilidade tecnológica e nas vendas.

Foto: Dreamstime

Q

uando pensamos em equipamentos de manobra na área elétrica, as chaves comutadoras rotativas aparecem como algo básico. Uma solução eletromecânica tradicional, com construção relativamente simples, com quase cem anos de existência e pouca margem para evolução tecnológica, inclusive no que tange ao design. Como afirmam alguns especialistas, este tipo de chave é como o arroz com feijão dos dispositivos de manobra. Mas não se engane quanto à sua funcionalidade. Produto consagrado no mercado, a chave rotativa é extremamente confiável em uma aplicação importante, que é o chaveamento de circuitos. Mais que isso, apesar de funcionar a partir de um conceito mecânico simples, ela não oferece grandes riscos durante a operação, característica desejável em qualquer dispositivo elétrico. Ou seja, estamos falando de um equi-

pamento tradicional, mas não obsoleto. E, nesse caso, um aspecto curioso é que, aparentemente, não há muito espaço para a evolução das chaves comutadoras rotativas. Na história evolutiva do produto, duas tendências prevaleceram: a diminuição do tamanho do comutador rotativo com o desenvolvimento dos plásticos de engenharia, e a tecnologia nas ligas de metais nobres nos contatos elétricos com o passar dos anos. Tudo para propiciar menos perda de calor, com melhor eficiência e economia. Mas as mudanças nem sempre foram bem vistas pelos usuários. “Por muito tempo no Brasil o usuário nos rotulava pelo ‘tamanho menor’ dos nossos comutadores comparados aos concorrentes. Atualmente, no entanto, os concorrentes nos seguiram”, comenta Mario Sergio Amarante Filho, gerente de Vendas e Marketing da Kraus & Naimer, destacando que o comutador rotativo é o principal produto empresa. Agora, no que se refere a inovações


36 | Potência | mercado Chaves Comutadoras Rotativas

Foto: Divulgação

recentes ou tendências tecnológicas, a princípio não há muito a inventar para este tipo de produto. “O produto está estabilizado. O que vemos é algo no design, no frontal. Mas a estrutura que comuta o sinal na parte de trás não muda há muito tempo. Não há muito no que mexer, porque é uma chave rústica, conhecida do mercado”, pondera Ademir Miranda Jr, coordenador de Produtos da ACE Schmersal. Miranda destaca que, no caso de sua empresa, uma mudança recente na linha dos produtos foi a adoção do frontal com a versão de engate rápido. “Já tínhamos baionetas de engate rápido para botões, e colocamos nas co-

Cópia Produtos de marcas conhecidas são copiados e vendidos com qualidade menor e preços mais baixos.

mutadoras, baixando o tempo de montagem de mais de dois minutos, para pouco menos de 30 segundos. Vamos mudar gradualmente nossa linha para este sistema porque os clientes gostam dessa agilidade. Inclusive, isso foi uma solicitação de alguns clientes”, explica. Outro detalhe desse produto é que há diversos modelos à disposição no mercado, como as chaves liga-desliga; a reversora com contator, que seria uma

chave de transferência; as seletoras, que permitem, por exemplo, selecionar funções diferentes programadas em uma máquina; comutadoras de voltímetro, que fazem a leitura de tensão; as comutadoras de amperímetro, para medição de corrente; chave estrela-triângulo; e a reversora com ligação direta, sem a utilização de contatores. De todas, as mais utilizadas são a liga-desliga, a seletora e a reversora com contator.

Momento econômico interfere nas vendas

Foto: Ricardo Brito/Grau 10

No Brasil, a ausência de dados dificulta o correto dimensionamento do tamanho desse setor. Extraoficialmente, fala-se que o mercado possa girar algo entre R$ 20 a R$ 25 milhões por ano. Mas são números que não podem ser confirmados. De qualquer modo, os fabricantes que atuam no País entendem que o setor passa por um momento de estabilidade nas vendas, principalmente em

função da retração nos investimentos industriais. “Este é um produto essencialmente industrial. Portanto, se há investimento na indústria ajuda muito nas vendas. Agora, se a economia tem uma retração, como nos últimos anos, a demanda é menor, o que é natural. Em 2008 e 2009 tivemos uma boa demanda. Depois disso o mercado começou a cair, pois os investimentos diminuíram. E, hoje, há um certo declínio da demanda em função da queda dos investimentos”, comenta Hirbis Bressan, gerente de Vendas da EFE-Semitrans. Para Mario Sergio Amarante Filho a evolução desse setor no Brasil depende de uma política industrial mais agressiva. “Não digo protecionismo, mas a diminuição do “Custo Brasil” no segmento de fabricação de máquinas, evitando o sucateamento da indústria nacional frente aos produtos manufaturados importados. A ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de

A evolução desse setor no Brasil depende de uma política industrial mais agressiva. Mario Sergio Amarante Filho | Kraus&Naimer

Máquinas) tem exaustivamente demonstrado esta realidade, mas, infelizmente, nossos políticos têm outras prioridades. A visão política deste segmento de mercado é de curto prazo”, lamenta o executivo, que completa: “Em 2012 não houve crescimento. Em 2013 o incremento dependerá da criatividade do empresário. Considerando as previsões ‘otimistas’ dos especialistas, precisaremos trabalhar muito para alterar este panorama cinzento”. Ademir Miranda Jr, da ACE Schmersal, observa ainda que, além do momento econômico desfavorável, há outras tecnologias que acabam disputando espaço com as chaves, como pequenos CLPs e alguns botões seletores, embora em correntes acima de 16A, deve-se usar a linha de seletoras. “Sentimos que os pequenos CLPs têm tirado um pouco o mercado das seletoras. Mas a vantagem da comutadora é o custo, que é menor”, comenta Miranda, revelando que a demanda maior por comutadoras decorre de projetos novos, sendo complementada por peças de reposição. “No caso de nossa empresa, a reposição representa apenas 25% do total”, completa.


mercado | Potência | 37 Chaves Comutadoras Rotativas

Setor tem grande número de concorrentes últimos anos. E, com eles, aparece de tudo no mercado, desde produtos de boa qualidade a preços baixos, até itens de péssima qualidade a preços imbatíveis. Diante dessa realidade, para manter os negócios algumas empresas mais tradicionais contam com a fidelidade de clientes de longa data, que priorizam a qualidade e a segurança em detrimento do preço. “Temos uma carteira de clientes fiéis, por isso podemos dizer que eles não vão comprar uma alternativa

Temos uma carteira de clientes fiéis, por isso podemos dizer que eles não vão comprar uma alternativa fora. Hirbis Bressan | EFE-Semitrans

Fotos: Divulgação

Até por suas características construtivas e pelo tempo de existência no mercado, a concorrência neste segmento é bastante acirrada, com um grande número de competidores. É verdade que a maioria não produz no Brasil – estima-se que cinco companhias fabriquem por aqui -, mas muitos players neste segmento contam com este tipo produto como complemento de linha, com vendas não tão expressivas e produtos geralmente trazidos do exterior. E, assim como ocorre em outros segmentos, a presença de produtos asiáticos é significativa e tem aumentado nos


38 | Potência | mercado Chaves Comutadoras Rotativas

fora. Mas há uma faixa do mercado que não tem fidelidade à marca, onde o que conta mais é o preço”, comenta Hirbis Bressan, da EFE-Semitrans. Ademir Miranda Jr, da ACE Schmersal, também observa que os fabricantes locais levam vantagem no fornecimento de chaves especiais, que fogem um pouco do padrão. “Como há muitos importadores trazendo chaves de todos os cantos do mundo, o preço médio das chaves caiu muito. No entanto, os fabricantes locais são bastante agressivos em relação às especiais, porque eles montam rapidamente e, dependendo da quantidade, também conseguem preços bons”, pondera Miranda. Agora, como em qualquer mercado, a grande oferta de produtos a preços baixos gera desconfiança em relação à qualidade de algumas linhas. E, de fato, há competidores pouco preocupados com este quesito. “A tecnologia em termos dos processos de fabricação cresce constantemente, porém, a tecnologia das chaves permanece a mesma. O aspecto da qualidade é tratado com muito rigor dentro de diversas empresas, porém, nota-se um crescimento de produtos de má qualidade, em grande parte importados de países asiáticos. Este tipo de material com baixa qualidade

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e preços extremamente baixos acaba por influenciar o mercado como um todo, pois muitos clientes não conseguem identificar diferenças entre certos modelos de chaves”, lamenta Felipe Prieto, gerente de produto da Siemens. Prieto explica que, por tratar-se de produtos destinados à manobra de circuitos elétricos, as características das chaves podem parecer similares em um primeiro momento. No entanto, há diferenças, principalmente no plástico utilizado na chave e no metal dos contatos elétricos internos, que podem reduzir a vida útil do equipamento. Mario Sergio Amarante Filho, da Kraus & Naimer, também chama a atenção para as empresas que ainda utilizam tecnologias ultrapassadas em seus produtos. “As tecnologias utilizadas são as mais diversas pela falta de investimento de alguns fabricantes que mantêm projetos de 50 anos atrás. Para atender a recomendação RoHS (Restrição às Substâncias Nocivas ao meio Ambiente) o uso de Cádmio na liga dos contatos elétricos deveria estar dentro de parâmetros mínimos exigidos, assim como o uso de cromo hexa-valente nos parafusos e eixos deveria ser zero”, declara Mario, que afirma que a Kraus & Naimer é 100% RoHS há muitos anos. Para o executivo alguns avanços na legislação podem ajudar a mudar o quadro. “Para a diminuição nos cus-

O mercado não está bem organizado em relação ao aspecto do cumprimento da norma. Felipe Prieto | Siemens

Estabilidade Mercado não tem apresentado crescimento nos últimos anos.

tos, muitos fabricantes de máquinas não estavam colocando proteção na alimentação de energia. Mas, atualmente, para atender as recomendações da NR-10 e da NR-12 talvez este panorama mude no curto ou médio prazo”, analisa Mario, ressaltando que a norma técnica para as chaves é a ABNT NBR IEC 60947-3 e que o seu cumprimento ajudaria a organizar o mercado – hoje, não há certificação compulsória para este tipo de produto. “Neste nicho de mercado sofremos com a cópia de produtos e entrada de produtos importados de má qualidade. Portanto, o mercado não está bem organizado em relação ao aspecto do cumprimento da norma”, completa Felipe Prieto, da Siemens. Mario Sergio Amarante destaca outros problemas graves no setor: as cópias e falsificações de produtos. “Falsificação como pirataria, quando localizada, tem solução com ações policiais e da Receita Federal. O maior problema são as cópias. Isto é, como a patente do produto já expirou, muitos importadores trazem legalmente da Ásia produtos iguais aos de fabricantes tradicionais conhecidos mundialmente e mudam o nome do fabricante. O grande argumento de venda é o de ter a mesma qualidade do fabricante original, mas com um preço bem mais competitivo. Infelizmente, o usuário é induzido a um ‘excelente’ negócio”, lamenta Mario, afirmando que no segmento de comutadores rotativos a “Linha Azul” da Kraus & Naimer é a mais copiada no Brasil e no Mundo.



CADERNO Atmosferas Explosivas • CADERNO Atmosferas Explosivas • CADER 40 | Potência | NR-33

O

que galerias de rua, silos graneleiros e porões de navios têm em comum? Todos apresentam características típicas do que se denomina espaço confinado, um ambiente não projetado para ocupação contínua, com ventilação desfavorável e que pode expor o trabalhador a sérios riscos, como asfixia por falta de oxigênio, intoxica-

ção, soterramento e eletrocussão. O agravante é que se existirem gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis, esse espaço confinado pode apresentar risco de incêndios e explosões, o que irá exigir a adoção de cuidados especiais, tanto por parte do empregador quanto pelo trabalhador. A boa notícia é que hoje já existe legislação específica para nortear esse

trabalho. Até alguns anos atrás, os espaços confinados apareciam pontualmente em cinco Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho: as NRs 10, 18, 29, 30 e 31. Entretanto, o mercado percebia a necessidade de uma norma mais detalhada sobre o assunto. Isso aconteceu em 2006, com a publicação da NR-33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados,

Possibilidade de acidentes em espaços confinados

Foto: Drea

mstime

exige atenção especial por parte dos profissionais do setor, iniciando pelo levantamento dos riscos e adoção de medidas

CADERNO Ex

preventivas.

Reportagem: Paulo Martins Foto: Dreamstime


ERNO Atmosferas Explosivas • CADERNO Atmosferas Explosivas | Potência | 41 NR-33

cujo objetivo é garantir a entrada, trabalho e saída segura desses ambientes através da adoção de medidas de proteção. Os especialistas do setor fazem uma análise bastante positiva das consequências dessa norma, que acabou se tornando um marco divisor. “Antigamente, só as grandes empresas tinham procedimentos para espaços confinados. No momento em que surgiu a NR-33, ela própria se tornou um programa de gestão de riscos para trabalho nesse ambiente. Ou seja, uma informação que era elitizada foi socializada, beneficiando micro, pequenas e médias empresas”, comenta o engenheiro de Segurança do Trabalho Francisco Kulcsar Neto, tecnologista sênior da Fundacentro, fundação vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego. O engenheiro de Segurança Leandro Erthal, consultor técnico da Petrobras, observa que em um País de dimensões continentais, e com diversos desafios culturais e sociais, como o Brasil, é difícil afirmar que todos cumprem os requisitos legais aplicáveis. Ele afirma que a NR-33 de fato contribuiu para elevar os níveis de segurança dos trabalhos em espaços confinados. “Caso todas as salvaguardas sejam aplicadas, podemos afirmar que os riscos se tornam aceitáveis”, conclui. Apesar dessa evolução, ainda existe certo desconhecimento

Fotos: Dreamstime

Em toda a parte Espaços confinados estão presentes em diversos segmentos do mercado.

Apoiador:

da norma por parte de empregadores e trabalhadores, o que pode comprometer os objetivos da mesma. Para minimizar esse problema, o Ministério do Trabalho e Emprego publicou recentemente o Guia Técnico da NR-33, uma espécie de cartilha que visa facilitar o entendimento e ajudar na implementação da norma. Segundo o documento, que pode ser consultado pela internet, espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. Os espaços confinados estão presentes em diversos segmentos, como agricultura, construção civil, indústrias, meios de transporte, operações marítimas e nos serviços de gás, eletricidade, telefonia, água e esgoto, entre outros. Ao adentrar esses ambientes, o trabalhador pode estar sujeito a riscos químicos, físicos, biológicos, mecânicos, elétricos e ergonômicos. É importante observar que as condições de risco são teóricas, portanto, conforme destaca Leandro Erthal, é necessário avaliar adequadamente o ambiente para identificar os perigos e adotar medidas de controle para minimizar os riscos efetiva-

mente presentes. “Esta avaliação deve ser multidisciplinar. É importante que todas as etapas sejam analisadas e que os trabalhadores envolvidos na atividade participem”, defende o especialista. Apesar da ampla diversidade de perigos, de acordo com a Occupational Safety and Health Administration (OSHA), um órgão do governo norte-americano responsável pela execução de normas laborais e pela fiscalização de ambientes de trabalho, a principal causa de acidentes em espaços confinados são os riscos químicos. Conforme o Guia Técnico da NR-33, a concentração de contaminantes, a presença de substâncias químicas, tóxicas, inflamáveis e o percentual inadequado de oxigênio - seja por deficiência ou enriquecimento - são denominados riscos atmosféricos, que em última instância são os riscos químicos também citados na NR-33 e que podem provocar intoxicação ou asfixia dos trabalhadores ou a formação de uma atmosfera inflamável. Por conta da seriedade do risco de formação de atmosferas explosivas, o guia é explícito quanto aos cuidados: “Riscos atmosféricos devem ser preferencialmente eliminados antes da entrada e mantidos sob controle durante a permanência dos trabalhadores no interior dos espaços confinados”. Uma vez identificados os riscos, explica Leandro Erthal, as providências necessárias podem ser relativamente simples, como a aplicação de ventilação insufladora ou exaustora, ventilação insufladora e exaustora e ventilação local exaustora, ou mais complexas, incluindo o uso de conjuntos autônomos de respiração artificial ou ar mandado, outros EPRs (Equipamentos de Proteção Respiratória), roupas especiais, Apoio Institucional:


CADERNO Atmosferas Explosivas • CADERNO Atmosferas Explosivas • CADER 42 | Potência |

iluminação apropriada e Equipamentos de Proteção Individual específicos. O Guia Técnico lembra que, em caso de constatação de locais com potencial de formação de atmosferas explosivas, é obrigatório o uso de equipamentos com certificado de conformidade Ex - e somente são aceitos certificados no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade. Um dos autores do Guia Técnico da NR-33, Francisco Kulcsar Neto recomenda cautela mesmo se a equipe de trabalho acreditar que determinado ambiente não apresenta uma atmosfera perigosa - identificada pela falta ou excesso de oxigênio ou presença de substâncias tóxicas ou inflamáveis. Isto porque é possível que o referido ambiente já tenha contido uma atmosfera perigosa, que

pode estar ‘aprisionada’ em alguma parte do espaço e volte a contaminar o local. O especialista diz ainda que o próprio trabalhador, quando adentra um espaço confinado, pode ser o agente provocador de mudança da atmosfera. “Se ele usar equipamento de solda, por exemplo, pode contaminar o ambiente com fumos metálicos e consumir o oxigênio através da chama ou da centelha elétrica. Dessa forma, ele pode estar introduzindo um ou mais riscos ao local”, alerta Kulcsar Neto. O tecnologista sênior da Fundacentro destaca também que é fundamental que o empregador elabore e implemente procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confinados. “Os Trabalhadores Autorizados devem saber qual é o momento da

Foto: Dreamstime

NR-33

Agricultura Silos para armazenamento de grãos também constituem espaços confinados, devendo seguir a NR-33.

saída do espaço confinado. Devemos sempre esperar o melhor, mas devemos estar preparados para o pior”, alerta.

Capacitação é fundamental para a segurança

CADERNO Ex

Foto: Divulgação

O Guia Técnico da NR-33 fala sobre a importância de capacitar todos os trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com os espaços confinados, a respeito de seus direitos, deveres, riscos e medidas de controle. Entre as ferramentas a serem utilizadas, Kulcsar Neto recomenda primei-

ramente a própria NR-33. Outra literatura que pode contribuir nesse processo é o Manual de Instalações Elétricas em Indústrias Químicas, Petroquímicas e do Petróleo, de autoria do engenheiro Dácio de Miranda Jordão. Kulcsar defende o treinamento nessas duas áreas de forma a transformar o conteúdo didático em conhecimento aplicável à realidade de cada um, visando estabelecer maior segurança. A próxima etapa desse processo, prossegue Kulcsar, consiste em perpetuar o conhecimento - o que inclusive é previsto na norma, que determina a realização de capacitação periódica dos profissionais. “Por isso é exigido treinamento anual dos trabalhadores. Eles

NR-33 se tornou um programa de gestão de riscos para o trabalho em espaços confinados. Francisco Kulcsar Neto | Fundacentro

podem até dizer que já viram o assunto, mas cultura se faz com o tempo”, defende o especialista. Pela norma, o primeiro treinamento é de 16 horas para o chamado Trabalhador Autorizado e o Vigia e de 40 horas para o Supervisor de Entrada. Além disso, todos devem receber capacitação com carga horária mínima de 8 horas, a cada 12 meses. Indagado sobre possíveis aperfeiçoamentos na legislação para melhorar as condições de trabalho em espaços confinados, Kulcsar Neto cita uma providência simples que poderia contribuir para o levantamento de informações mais precisas sobre as eventuais ocorrências. “No Comunicado de Acidente do Trabalho (CAT), seria interessante constar um campo para espaços confinados. Assim teríamos estatísticas, inclusive com relação ao tipo de gravidade do acidente e local”, aponta.


ERNO Atmosferas Explosivas • CADERNO Atmosferas Explosivas | Potência | 43 NR-33

Extreme

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44 | Potência | Evento Hannover Messe 2013

Maior do mundo Com o tema central

‘Indústria Integrada’, Hannover Messe bate recorde e soma mais de cinco milhões de contatos de negócios, inclusive com a participação de brasileiros.

De Hannover, Alemanha, Marcos Orsolon

Q

uando começou a apresentação de balanço da Hannover Messe 2013, ocorrida entre os dias 08 e 12 de abril, Jochen Köckler, diretor da Deutsche Messe AG, apenas confirmou o que já era esperado. A maior feira industrial do mundo continua forte e, apesar da crise econômica que insiste em castigar importantes países ao redor do mundo, em especial na Europa, o evento se mantém em alta, com números que indicam crescimento e aquecimento no volume de negócios. Este ano, 6.550 expositores (em 2012 foram 6.333), de 70 países, ocuparam os 25 pavilhões do parque de exposições de Hannover (somando 236 mil metros quadrados), que foi dividido entre onze setores, ou feiras: Industrial

Automation, Motion Drive & Automation (MDA), Energy, Wind, MobiliTec, Digital Factory, ComVac, Industrial Supply, IndustrialGreenTec, Surface Technology, Research & Technology. Ao todo, 225 mil visitantes passaram pelo evento e, de acordo com levantamento feito pela organizadora Deutsche Messe, 93% das pessoas eram profissionais especializados, sendo que, em sua maioria, com poder de decisão dentro de suas empresas. O resultado não poderia ter sido melhor: durante o evento foram realizados cerca de cinco milhões de contatos de negócios. Mas o prestígio e a importância da Hannover Messe não se limitam aos números. Este ano, dois dos principais líderes mundiais marcaram presença na cerimônia de abertura do evento: a


Evento | Potência | 45 Hannover Messe 2013

chanceler alemã Angela Merkel e o presidente da Rússia Vladimir Putin, que fez questão de representar seu país, que foi o parceiro da feira este ano. Em seu discurso, Angela Merkel elogiou o crescimento da feira e destacou que a indústria atinge dimensões completamente novas com os avanços propiciados pela chamada “Indústria Integrada”. Ela também cumprimentou Vladimir Putin e elogiou o clima de cooperação entre as duas nações. De seu lado, o presidente russo enfatizou o bom relacionamento comercial entre os dois países. “Vemos este convite - de participar da Hannover Messe como parceiro oficial - como um sinal de reconhecimento de uma cooperação bem sucedida. A economia do mundo, e da Europa em particular, continua frágil, e é exatamente por isso que uma coordenação da política econômica é tão importante. E, neste caso, Alemanha e Rússia têm a mesma visão”, resumiu Putin. Mais que números expressivos, a

Fotos: Divulgação

Movimento Mais de 225 mil pessoas estiveram presentes no evento deste ano.

edição desse ano da Hannover Messe conseguiu manter sua tradição inovadora. Empresas de diversas áreas apresentaram novidades e evoluções tecnológicas e os visitantes tiveram a oportunidade de checar, in loco, tendências que tendem a dominar a indústria nos próximos anos. Entre essas tendências, sem dúvida a principal está ligada ao tema central

da feira este ano: a “Indústria Integrada”. Este fenômeno já tem sido apontado por alguns especialistas como a “quarta revolução industrial”, ou “Indústria 4.0” e, a julgar pelo seu potencial de transformação em prol da eficiência (energética e de custos), qualidade e sustentabilidade, é bem possível que, de fato, ela represente uma revolução.


46 | Potência | Evento

Fotos: Divulgação

Hannover Messe 2013

Ao destacar o tema, a Hannover Messe enviou um sinal claro ao mercado, indicando que a integração entre todas as áreas industriais é crescente e

Líderes Angela Merkel e Vladimir Putin participaram da cerimônia de abertura da feira.

não tem volta. E essa integração passa por máquinas, equipamentos, peças e componentes de sistemas que, cada vez mais, trocam dados em tempo real.

Brasileiros comemoram resultados A atuação brasileira na Hannover Messe também tem sido crescente e, na edição 2013, o balanço geral foi positivo. Este ano, o País foi representado por mais de 180 participantes, entre expositores, entidades e missões governamentais e empresariais presentes em estandes individuais e coletivos. Os brasileiros estiveram presentes em pelo menos seis setores: Automação Industrial; Energia; Global Business & Markets; Motion, Drive and Automation (MDA); Wind; e Componentes e Serviços. Agora, se considerarmos as pessoas que compareceram ao evento como visitantes, o número de brasileiros foi bem maior. Principalmente em função das empresas que aproveitam a Hannover Messe para levar clientes e parceiros para conhecerem sua estrutura na Alemanha. Este foi o caso da Wago, que saiu do Brasil com um grupo de 51 pessoas para visitar duas de suas unidades fabris na Alemanha e a feira. Marcos Salmi, diretor Geral da companhia no Brasil, explica que a feira abre uma ótima oportunidade para este tipo de ação, visto que é possível que clientes, distribuidores e representantes conhe-

çam a estrutura da empresa na Europa e tenham acesso a uma das principais feiras do mundo, que impressiona quem a visita pela primeira vez. Quanto aos resultados práticos de quem participou do evento, o balanço foi bastante satisfatório, tanto para quem estreou este ano, quanto para os “veteranos” do evento. A Indústria Metaloquímica Kels, de Artur Nogueira (SP), participa da Hannover Messe desde o ano 2000 e credita parte do seu sucesso no mercado

externo a esta atuação. “Todos os anos constatamos que esta é a feira mais importante do mundo quando falamos do mercado externo”, destaca Rafael Bianchini Marcussi, supervisor técnico de Vendas da empresa, que exporta para mais de 20 países. “Estivemos aqui (este ano) não apenas para fazer prospecção de novos clientes, mas, principalmente, para fazer a manutenção dos que já possuímos”, completa Marcussi, destacando que a Alemanha já é responsável por um terço


Fotos: Divulgação

do faturamento da empresa com exportações. A Kels fabrica contatos elétricos para a indústria eletroeletrônica, automotiva e de telecomunicações. Entre as várias missões organizadas por brasileiros, este ano um dos destaques partiu da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Maranhão (SEDINC), que apoiou empresários do Estado em sua primeira visita à feira. Na verdade, a iniciativa faz parte de um plano maior de desenvolvimento econômico da SEDINC que prevê uma série de ações para incentivar empresas locais em nível global. “Por isso viemos à feira. Tivemos a visita de vários empresários de diversas regiões demonstrando interesse pelo Estado do Maranhão”, comenta Reinaldo Fernando de Jesus, assessor técnico da SEDINC, destacando que o plano prevê investimentos da ordem de R$ 120 bilhões nos próximos dez anos, com os quais espera gerar 250 mil empregos diretos. O Porto de Itaqui, por exemplo, receberá investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão até 2016 para a sua modernização. Entre os atrativos para a instalação de empresas no Estado, Jesus cita a redução da carga de ICMS em até 75% ao longo de 15 a 20 anos e a construção e locação de condomínios industriais. “O Maranhão possui nove distritos prontos e outros 12 em fase de implementação. Para atender às demandas já existentes ou previstas, o governo criou o programa ‘Maranhão Profissional’, que qualificará em torno de 400 mil pessoas”, completa o assessor. Uma das empresas localizadas em São Luiz (MA), a Braziltec saiu da feira confiante em relação à possibilidade de concretizar negócios. “Tivemos algumas conversas positivas, com grandes possibilidades de concretizar negócios para o fornecimento de nosso produto”, revela Afonso Carvalho, coordenador do laboratório que é especializado em controle de temperatura

Tecnologia limpa Veículos híbridos, elétricos e movidos com células de hidrogênio mais uma vez estiveram presentes no evento.

para fornos de produtos cerâmicos, e que levou a Hannover um programa “hotnet” de monitoramento de temperatura à distância e em rede. Segundo Carvalho, o programa vai ao encontro do tema “Indústria Integrada”. “Este sistema permite o monitoramento constante da temperatura, em tempo real e em rede. Desta forma, o cliente pode, de sua empresa - graças a câmeras digitais - monitorar a temperatura dos fornos, de acordo com o resultado desejado e interagir com a companhia fornecedora”, esclarece o engenheiro. O representante do setor de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Berlim, José Carlos Oldoni, também fez um balanço positivo da participação do órgão na Feira Industrial de Hannover. “Foram mais de 80 contatos nos cinco dias de feira, o que demonstra que o Brasil continua sendo a ‘bola da vez, no cenário industrial mundial. Há cada vez mais interesse pelo País, com muitas empresas que desejam investir, instalar filiais ou formar parcerias conosco. Nesse sentido, a nossa participação na feira é fundamental”, afirma o executivo, revelando que durante o evento o estande recebeu uma quantidade relevante de

empresários e funcionários especializados, além de delegações de países como Turquia, Itália, Bélgica, Dubai, Arábia Saudita e Alemanha. Representantes oficiais de países escandinavos também visitaram o estande à procura de informações sobre investimentos em energia eólica no Brasil. “Somente isso já justifica a participação em futuras Feiras Industriais de Hannover”, ressalta Oldoni, que também destaca a importância da participação de órgãos estaduais e federais no evento. “As iniciativas de apoio à internacionalização das empresas e ao comércio exterior brasileiro, tanto por parte do governo federal, como de órgãos estaduais, têm sido fundamentais para o aumento da representatividade do País no cenário internacional, através de feiras como a Hannover Messe”, completa Brena Bäumle, diretora da Hannover Fairs do Brasil, representante do evento no País, destacando que a feira recebeu mais de mil visitantes brasileiros este ano.


48 | Potência | Evento AbineeTec 2013

Encontro movimentado

N

ão há como negar, a edição 2013 da AbineeTec foi bastante movimentada. O evento, ocorrido em São Paulo entre os dias primeiro e cinco de abril, foi organizado pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e composto por seminários que abordaram alguns dos temas mais relevantes do setor eletroeletrônico no momento, como inovação, segurança, Lei de Informática e logística reversa. E as discussões foram interessantes, inclusive com boa presença de público. A sessão de abertura do evento teve o pronunciamento de Humberto Barbato, presidente da Abinee, que aproveitou a oportunidade para falar para os mais de 400 presentes sobre

os 50 anos de fundação da associação, ocorrida em 26 de setembro de 1963, tendo Manoel da Costa Santos como o primeiro presidente. “Nas últimas cinco décadas, nossa entidade participou de momentos muito importantes de mudanças no País. E se fez presente, posicionando-se de forma efetiva diante das dificuldades, sempre defendendo os legítimos interesses do setor eletroeletrônico e do Brasil, cuja importância para o País está na sua capacidade de buscar o desenvolvimento tecnológico, irradiando seu potencial a todo o conjunto da economia”, ressaltou Barbato no discurso. O presidente da Abinee também lembrou diversos documentos produzidos pela Abinee ao longo de sua história para estimular o fortalecimento da

indústria do setor e, ao mesmo tempo, da economia nacional. Entre eles, citou “O Paradoxo da Situação Brasileira”, da primeira metade dos anos 60, e o estudo “A Indústria Elétrica e Eletrônica em 2020”, preparado em 2009, que oferece propostas para que o Brasil tenha uma indústria mais independente sob o ponto de vista da tecnologia, que produza com maior valor agregado local e tenha uma efetiva e competitiva participação no mercado internacional. “A meta do documento é, em síntese, obter intensa expansão da produção eletroeletrônica para que, seguindo a tendência dos países desenvolvidos, o nosso setor amplie sua participação no PIB nacional em 2020”, explica Barbato, que lamenta: “Apesar de algumas ações adotadas, o fato é que a


Evento | Potência | 49 AbineeTec 2013

Evento é marcado por ações de apoio à inovação, balanço da Lei de Informática, discussões em torno da segurança nas instalações elétricas e comemoração dos 50 anos da Abinee. Reportagens: Marcos Orsolon

a fazer, como, por exemplo, conter o desanimador inchaço da máquina pública, que termina por inviabilizar inFotos: Ricardo Brito/Grau 10

indústria de transformação como um todo tem vivido um quadro delicado. É lamentável que, em 2012, a participação da indústria brasileira como um todo no PIB tenha atingido somente 13,25%, nível inferior à época de Juscelino Kubitschek, quando representava 13,75%. Os números mostram que os diversos alertas não são meros choros de empresários, como alguns insistem em afirmar”. Apesar das dificuldades, o executivo entende que o governo da presidente Dilma Rousseff, mesmo que tardiamente, tem dado mostras de que está sensibilizado com a situação, e tem procurado colocar a indústria novamente como prioridade para o desenvolvimento do País. “Algumas medidas vieram, porém, ainda há muito

vestimentos, principalmente em infraestrutura, causa maior da nossa perda de competitividade”.


50 | Potência | Evento AbineeTec 2013

Inovação no centro das atenções Uma demonstração de que o governo federal está atento à situação da indústria foi o lançamento, durante a AbineeTec, do Plano Inova Energia, iniciativa que envolve o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Agência Brasileira da Inovação (Finep) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Na verdade, o Inova Energia faz parte de um programa maior do governo, o Inova Empresa, que é liderado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e que tem como principal objetivo promover e estimular a inovação no País. Já fazem parte dele o Inova Petro e o PAISS, ligado ao setor sucroalcooleiro. O ministro Marco Antonio Raupp, do MCTI, destacou durante o lançamento do Inova Energia que o governo Dilma colocou a ciência, tecnologia e inovação como eixo estruturante do Plano Brasil Maior. E que o Inova Empresa é um grande programa de investimentos para este fim, inclusive envolvendo mais de dez ministérios, além de organizações, agências reguladoras e empresas. “É um programa amplo, que pôs a questão da inovação em todos os se-

tores da atividade econômica do País. E com aportes altos. Serão R$ 32,9 bilhões para 2013 e 2014 (inclusive com recursos não reembolsáveis e subvenções)”, destaca Raupp, que completa: “Nossa estratégia para inovação se baseia em três pontos: ampliação dos investimentos; maior apoio a projetos de risco tecnológico; e o fortalecimento das relações entre ICTs e empresas”. Aliás, no que tange aos recursos financeiros que envolvem especificamente o Inova Energia, Glauco Arbix, presidente da Finep, é enfático. “Não haverá falta de recursos para quem

Humberto Barbato | Abinee

quer fazer e desenvolver tecnologia no Brasil. Assim como não tem faltado nos últimos dois anos”. Para Arbix, o Brasil pode se tornar uma potência global energética. “Mas, para que isso ocorra, temos de investir e elevar o padrão dos nossos projetos, da nossa pesquisa, daquilo que é desenvolvido dentro das empresas”, pondera o executivo, destacando que, num primeiro momento, o Inova Energia contará com R$ 3 bilhões para a promoção da inovação. “Isso nos dá condições de alavancar nosso setor de uma maneira bastante expressiva”. Um aspecto importante do programa é que ele tem três áreas temáticas: redes elétricas inteligentes (smart grid) e transmissão em ultra-alta tensão (UAT); geração de energia através de fontes alternativas; e veículos híbridos e eficiência energética veicular. Segundo Maurício Neves, superintendente do BNDES, a definição dessas áreas foi baseada num diagnóstico feito por equipes da Finep, BNDES e Aneel, que se juntaram para mapear o setor e identificar, do ponto de vista tecnológico e olhando para o futuro, onde havia janelas de oportunidades para o País. Especificamente no que tange às

O Inova Empresa é um programa amplo, que pôs a questão da inovação em todos os setores da atividade econômica do País.

Não haverá falta de recursos para quem quer fazer e desenvolver tecnologia no Brasil. Assim como não tem faltado nos últimos anos.

Hoje, os processos de inovação exigem a estruturação de ecossistemas, o compartilhamento de especialidades entre empresas.

Marco Antonio Raupp | MCTI

Glauco Arbix | Finep

Luciano Coutinho | BNDES

Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

Governo da presidente Dilma Rousseff tem procurado colocar a indústria novamente como prioridade para o desenvolvimento do País.


Evento | Potência | 51

Foto: Ricardo Brito/Grau 10

AbineeTec 2013

redes inteligentes, por exemplo, Máximo Pompermayer, superintendente da Aneel, destaca que elas abrem vários caminhos. “Há uma grande oportunidade para estruturarmos uma indústria para produzir localmente e não apenas importar os vários dispositivos e equipamentos que envolvem uma rede elétrica inteligente. Obviamente, em parceria com empresas e instituições

que estão mais à frente em relação a isso, mas fazendo a devida transferência tecnológica e o desenvolvimento nacional”, afirma. Maurício Neves também cita outra característica fundamental do programa, que é a inovação de caráter sistêmico. “Claro que a inovação isolada, no âmbito de uma empresa, é bem-vinda e apoiada. Mas entendemos que o gran-

INTELIGÊNCIA EM COMPONENTES PROFISSIONAIS

de potencial está na renovação sistêmica, que é a junção de vários atores”, comenta. Luciano Coutinho, presidente do BNDES completa: “O ator desse processo é a empresa privada em conjugação com parceiros. Porque, hoje, os processos de inovação exigem a estruturação de ecossistemas, exigem o compartilhamento de especialidades entre empresas”.

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Benefícios com essa nova conexão: Corrente nominal até 75 A e tensão nominal até 1000 V O princípío de travamento push pull impede o destravamento não intencional Contatos de alta corrente com proteção IP2X contra o contato acidental quando não inserido Possui carcaça robusta e ciclo de vida longo > 5000 Diâmetro dos contatos: 3-5 mm, possibilidade de IP 50 ou IP 67 quando conectados.

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52 | Potência | Evento AbineeTec 2013

Lei de informática tem balanço positivo Um exemplo positivo de apoio governamental ao setor produtivo instalado no País é a Lei de Informática. E a análise de seus resultados também fez pare da AbineeTec deste ano. Aliás, durante o evento a Abinee lançou o livro “O Brasil na Infoera”, que lista os impactos dessa Lei na visão da indústria, instituições de P&D e especialistas. Para Humberto Barbato, presidente da Abinee, a Lei de Informática é o único marco efetivo de política industrial que tivemos no Brasil ao longo dos últimos anos, e com continuidade. E sua importância para o setor eletroeletrônico é incontestável, principalmente porque permitiu à indústria sobreviver fora da Zona Franca de Manaus. “A Lei de Informática é a responsável por não ter acontecido essa centralização. Ela é que permitiu que a nossa indústria estivesse hoje localizada em distintas regiões do Brasil”, afirma o presidente. Carlos Américo Pacheco, reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA),

tem opinião similar. “O grande milagre da Lei de Informática é que ela conseguiu equilibrar a situação entre a produção na Zona Franca, no resto do País e do bem importado”, ressalta Pacheco, destacando que se trata de uma Lei inteligente, que oferece incentivos na forma de redução tributária em troca de investimentos em P&D e na produção local. Estes incentivos, aliás, são destacados por Humberto Barbato. “De todos os investimentos em P&D feitos pela iniciativa privada, até por obrigação legal, a maioria vem do setor eletroeletrônico. É obrigação, mas o fato é que o investimento está acontecendo”, comenta. Álvaro Dias, diretor do Grupo Setorial de Medidores da Abinee, dá um exemplo prático sobre a influência da Lei no setor. Segundo ele, o avanço das redes inteligentes no Brasil indica um horizonte promissor para fabricantes de medidores, religadores e para toda a estrutura que poderá utilizar as redes inteligentes, principalmente na área de

automação da distribuição. “Temos um futuro promissor, mas precisamos de empenho na parte regulatória e na velocidade de implantação das coisas. Para isso tivemos de desenvolver um novo sistema de medição. Essa nova geração de medidores inteligentes, tanto residenciais como industriais e comerciais. Tivemos de desenvolver sistemas e soluções na área de medição e tudo isso só foi possível no Brasil, mantendo a competitividade, utilizando a Lei de Informática”, afirma. Nelson Ninin, diretor da área de Automação Industrial da Abinee, também chama a atenção para o impacto da Lei de Informática na competitividade das empresas. De acordo com Ninin, antes do incentivo, as empresas habilitadas detinham menos de 30% do mercado de produtos incentivados pela Lei. Hoje, já passam de 50%. “E elas exportam mais do que antes. Ou seja, é a prova de que o produto se torna muito mais competitivo”, declara.

Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

Discussões sobre segurança nas instalações esquentam Talvez o ponto alto da AbineeTec deste ano tenha sido o painel Segurança em Edificações. A começar pela própria importância do tema, que tem sido motivo de preocupação entre os especialistas. Em sua apresentação, Rodrigo Vieira Vaz, auditor fiscal do trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apresentou números da previdência social que confirmam a gravidade da situação. Em 2011, de um total de 2.088 óbitos, 5% estiveram relacionados à energia elétrica. Vaz reconhece que a NR-10 fez com que o quadro melhorasse um pouco a partir de 2004, inclusive com aumento na quantidade de interdições, embargos


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Fotos: Ricardo Brito/Grau 10

AbineeTec 2013

Empresas incentivadas pela Lei de Informática se mostram mais competitivas, inclusive para exportar.

A nossa crise é a falta de autoridade de quem regulamenta, ou de quem poderia regulamentar a instalação elétrica no Brasil.

Precisamos alertar a grande massa sobre os riscos que ela corre com instalações de baixa qualidade.

Nelson Ninin | Abinee

Eduardo Daniel | Certiel Brasil

Fabián Yaksic | Abinee

e autuações, mas lamenta que ainda é comum durante a fiscalização serem encontrados problemas como falta de EPI, de aterramento e até de documentação. Nelson Fonseca Leite, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), também revelou dados assustadores em relação às redes elétricas. Em 2011, 315 pessoas morreram em contato com a rede. Outras 173 tiveram lesões graves e 368 registraram lesões leves. “O setor que mais tem acidentes com a rede elétrica é o da construção civil. Mas não a construção civil organizada, que segue as normas técnicas, mas sim a clandestina. Hoje, há dois Brasis: o dos códigos, das normas, e o Brasil que não segue normas, padrões técnicos. E aqui está o problema maior”, comenta Leite. Mas se temos normas internacionais, inclusive para as instalações de baixa tensão, e dezenas de produtos com certificação compulsória, portanto de boa qualidade, por que ainda enfrentamos tantos problemas? Foi exatamente a busca por essa resposta que fez com que o debate esquentasse. Primeiro, com Eduardo Daniel, superintendente da Certiel Brasil, que no início de sua apresentação fez um misto de desabafo com provocação: “Mais uma vez estamos fazendo

uma apresentação que é a catequese para os convertidos”. A citação se referiu ao bom público presente no painel que, embora fosse altamente qualificado, foi composto por pessoas realmente interessadas pela segurança nas instalações. Pessoas que estão habituadas a “lutar e trabalhar” por essa segurança. Ou seja, mais uma vez o público em geral, que desconhece ou ignora os riscos, esteve de fora e não foi atingido. A segunda provocação de Daniel fez menção à Aneel. “Com base em tudo o que ouvi aqui hoje, a nossa crise é a falta de autoridade de quem regulamenta, ou de quem poderia regulamentar a instalação elétrica no Brasil. Hoje, não tivemos a Aneel aqui presente, e ela poderia ser o órgão regulador”, disparou Daniel, acrescentando: “O assunto de verificação de instalações elétricas tem algumas características próprias. Quer dizer, não tem ninguém contra, mas ninguém faz. Porque há ausência de autoridade regulamentadora no Brasil”. As provocações surtiram efeito. Fabián Yaksic, gerente de Tecnologia e Política Industrial da Abinee, concordou que pessoas não especializadas também deveriam estar presentes, mas ponderou que é muito difícil atingir o grande pú-

blico. E, diante do entrave, fez um desafio a todos os presentes e a entidades como Aneel, prefeituras e governos de estado: “Desafio todos a fazermos uma publicação, uma cartilha de cunho popular, para alertar a grande massa sobre os riscos que ela corre ao não ter instalações seguras. Sabemos que, lamentavelmente, há um empurra-empurra sobre de quem é a responsabilidade. Mas esse debate é importante e temos de fazer com que ele chegue à população”. Outra manifestação interessante, que envolveu, inclusive, uma autocrítica, partiu do diretor da Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro, Marcos de Oliveira, que falou sobre uma eventual aceleração do processo de certificação compulsória no País. “Já participei de vários eventos na área elétrica falando dessa questão. E a gente sempre volta a ela. O que eu acho, e aí me incluo e incluo o Inmetro, é que estamos fazendo errado. Se nesse tempo todo nós não conseguimos, de uma forma ou de outra, sensibilizar mais ainda sobre a relevância e importância desse tema, temos que parar, pensar e verificar onde estamos errando na tentativa de buscar um sistema robusto do ponto de vista compulsório. Temos que refletir sobre o que fizemos nos últimos dez anos”, sugere.


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Foto: Marcos Orsolon

Relacionamento

Hora de crescer Wago leva clientes e parceiros à Alemanha para apresentar sua estrutura, tecnologia e portfólio de produtos. Ação visa incremento de negócios no Brasil.

O

s planos da Wago no Brasil são ousados. A empresa, que conta com uma subsidiária no País desde 2005, passa por uma fase em que conquistar novos clientes e crescer são os principais objetivos. E, para isso, sabe que é preciso investir, tanto na divulgação de sua marca e linha de produtos, quanto na ampliação de sua estrutura local, o que inclui aumento de equipe e de espaço físico. Nesse contexto, a empresa, pelo terceiro ano consecutivo, levou um grupo de brasileiros para conhecer sua es-

trutura na Alemanha e visitar a Hannover Messe, a maior feira industrial do mundo. Na verdade, este foi o maior grupo que a empresa montou até hoje, com 51 pessoas, entre colaboradores da Wago, distribuidores, integradores e clientes. Mas qual a relevância desse tipo de iniciativa? Marcos Salmi, diretor Geral da Wago no Brasil, explica que a Wago ainda é uma marca relativamente nova no País, embora seja tradicional no mercado mundial, com mais de 60 anos de atuação. E este tipo de ação faz com que o cliente tenha a oportunidade de entender melhor o que é a empresa e tudo o que está por trás da subsidiária brasileira. “É uma oportunidade única, porque quando o cliente vai para a Alemanha, ele consegue realmente entender o que é a empresa e isso impressiona. Ele vê nossa estrutura, as fábricas e ainda participa da feira, onde tem condição de comparar e ver que a Wago está concorrendo de igual para igual com outras empresas do segmento. Isso é

Reportagem: Marcos Orsolon

fundamental para trazer confiança ao cliente”, afirma Salmi, que completa: “O cliente busca bons produtos, qualidade, atendimento, mas também leva em consideração a tradição. Ele quer a segurança de um investimento de longo prazo. E a Wago é uma empresa de visão de longo prazo que resolveu investir forte no Brasil”. O número recorde de convidados não ocorreu por acaso. Ele decorre de um processo que teve início com a primeira visita, em 2011, e que tem acompanhado o ritmo de crescimento no Brasil. Como revela Salmi, no primeiro ano o foco foram os distribuidores. “Tínhamos mudado o modelo de atendimento no Brasil. Hoje, trabalhamos com equipes de venda própria e canais de distribuição. Então, no primeiro ano, a ideia foi apresentar a empresa a estes distribuidores, a estes canais de venda que ajudariam a empresa crescer. E foi fantástico. Eles vieram e a parceria foi consolidada a partir da visita. De lá para cá


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Foto: Divulgação

Relacionamento

nós ampliamos a rede de distribuidores e crescemos. Hoje, os distribuidores já representam 30% do nosso faturamento anual”, comemora o executivo. No ano passado, a empresa estendeu a iniciativa para clientes e alguns novos distribuidores. “A consequência foram os negócios. Com os clientes que vieram o objetivo era dar essa segurança mencionada para que eles pudessem passar a fazer negócios com a Wago”, declara Salmi. Este ano o principal objetivo foi a abertura de novos clientes. Tanto, que mais de 50% dos clientes convidados ainda não compram da Wago. “Mas acreditamos que eles têm interesse em nosso portfólio e, após a visita, há boa possibilidade de eles passarem a usar as nossas soluções”, completa Salmi. E, a julgar pelos comentários dos participantes, a ação surtiu o efeito desejado. Dirceu José Pivovar, diretor da distribuidora DPJ Automação, de Ribeirão Preto (SP), ficou surpreso com o que viu. “Sou um parceiro de pouco tempo da Wago e fiquei surpreso com o tamanho da estrutura deles na Alemanha, todo o processo de fabricação e o processo de qualidade. Tudo isso nos dá mais confiança e otimismo com relação à parceria”, afirma. Celso Freitas, da Mecnil, localizada em Santo André (SP), segue na mesma linha e destaca o aspecto tecnológico dos produtos. “A tecnologia embarcada no borne surpreendeu. E também a estrutura da empresa. Isso tudo ajuda a

passar mais segurança na hora da aplicação do produto e no poder de convencimento dos clientes. Fica mais fácil para mostrar ao cliente que, por trás da conexão, daquele produto, há muita tecnologia e o interesse em se manter um padrão alto de qualidade”, ressalta. O integrador Felipe Alexandre de Oliveira, da Auti Automação Industrial, de São José dos Pinhais (PR), comenta que, além da visita permitir que se tenha mais embasamento nas vendas, ela também abriu espaço para o contato com soluções da Wago que ele ainda não conhecia e que pode passar a utilizar. “Eu não conhecia alguns produtos da linha deles, como a parte de medição de corrente e análise de energia. Vamos começar a trabalhar estes produtos, verificar o funcionamento e fazer a homologação dentro da nossa empresa para começar a usar”, comenta. A iniciativa de levar clientes e parceiros para a Alemanha é parte de um plano maior da Wago no Brasil, que conta com investimentos em diversas áreas, incluindo a participação em feiras e a ampliação do número de funcionários. Graças a este plano, a companhia dobrou o faturamento entre

Empresa pretende dobrar seu faturamento no Brasil até 2016. Marcos Salmi | Diretor Geral

2009 e 2012. E, não satisfeita, pretende dobrar novamente entre 2013 e 2016. Este ano, a meta é de incremento de 30% “É um plano agressivo, ousado e precisamos investir para atingir esta meta”, declara Marcos Salmi. Na sequência do plano, uma das principais ações, prevista para 2014, é a ampliação da estrutura física no País com a mudança para um novo prédio, visto que o atual está ficando “sem espaço” para comportar o crescimento. Além disso, a equipe de vendas e suporte deverá ser ampliada e a empresa deverá fortalecer sua atuação na área de automação industrial. “Hoje, um dos principais focos de crescimento mundial da Wago é a parte de automação. Por isso, estamos estruturando a equipe para crescer mais em automação. E a ideia, dentro desse plano de expansão, também é desenvolver novos integradores de sistemas. Porque, hoje, o foco da Wago é a venda de produtos. Não vendemos serviços. Prestamos consultoria, suporte, mas não executamos. Então, precisamos desenvolver parceiros que irão nos ajudar a levar a solução para o cliente final”, comenta Salmi, que não descarta, nesse processo de expansão, a possibilidade da empresa passar a fabricar algo no Brasil. “É uma questão de volume e das condições macroeconômicas, como câmbio e incentivos governamentais. Mas isso está em avaliação”. Outro foco de mercado da companhia é a área predial, tanto de instalação como de automação. “A Wago é líder mundial no mercado de conexões elétricas para instalações prediais. Na Europa ela detém 50% de market share, na Alemanha chega a 70% e no Brasil é quase insignificante. Então, temos uma grande oportunidade nessa área, pois temos um produto inovador, diferenciado, que atende à redução de tempo de montagem, tecnologia, segurança, enfim, estamos investindo muito nisso”.


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Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos

Estratégia e as associações empresariais Marcos Sutiro | Diretor Colegiado Abreme | abreme@abreme.com.br

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ualquer empresa de nosso setor que pensa em sua estratégia sabe que para desenvolver uma perspectiva correta dos cenários futuros é importante que se faça a análise adequada do ambiente externo no qual o negócio está inserido. Esta análise envolve não só os concorrentes, clientes, fornecedores e eventuais entrantes, mas principalmente os aspectos políticos, econômicos, sociais, tecnológicos e, porque não acrescentar, os jurídicos e os ambientais devido à complexa legislação tributária brasileira e a eminente preocupação de sociedade e governo com a proteção ao meio ambiente. Ao pensar em todas estas perspectivas nós, como empresas, traçamos nossos planos contanto que sejam os mais próximos possíveis da realidade. No entanto, sabemos que, por melhor que sejam os cenários desenvolvidos, ainda assim é quase impossível, no ambiente de negócios brasileiro, que se façam previsões muito acuradas. Desta forma, entra em ação outro componente que deve fazer parte da estratégia de qualquer empresa: a capacidade de manobrar (quando possível) os aspectos do macro ambiente citados anteriormente, na tentativa de, ao invés de adequar o plano ao ambiente externo, alterar o ambiente externo a favor da estratégia traçada. Obviamente que a adequação do plano é sempre mais fácil e conveniente para executivos e gestores, uma vez que depende exclusivamente de fatores que estão sob o controle da empresa, mas há situações em que os resultados só podem ser atingidos por meio das interferências da empresa no macro ambiente. Ocorre que, na maioria dos mercados, esta interferência não pode ser realizada por uma empresa isoladamente, mas sim por meio da orga-

nização representativa de várias empresas de um mesmo setor. As associações de classe de forma geral - e deve-se incluir a esta definição as associações de trabalhadores - atuam justamente como meio para que seus representados possam de alguma forma interferir nesse macro ambiente. Especificamente no caso dos distribuidores de material elétrico, contamos com a Abreme (Associação Brasileira dos Distribuidores e Revendedores de Materiais Elétricos), a qual ajuda o associado a ter alguma voz perante os entes políticos, econômicos e sociais. Fundada em 07 de junho de 1988, contando com vários associados entre distribuidores e revendedores, ademais de muitos outros fabricantes de material elétrico e que acompanhando a evolução do setor tem, cada vez mais, aumentado sua capacidade de manobra auxiliando seus associados a cumprirem com seus planos e projetos. A Abreme - seja isoladamente ou desenvolvendo trabalhos conjuntos com outras associações - tem atuado incansavelmente por mudanças nas normas e especificações de produtos; combate a produtos contrafeitos e ilegalidades; desenvolvimento de política de resíduos sólidos; melhoria e segurança das instalações elétricas no Brasil e, principalmente, no desenvolvimento de pesquisas objetivando uma tributação mais justa. Este ano a Abreme já realizou, em conjunto com outras entidades, a pesquisa de IVAs para lâmpadas e reatores, com levantamento de preços de varejo, praticados na cadeia de comercialização do Estado de São Paulo. A pesquisa, feita pela FIPE, obteve resultados satisfatórios, mesmo considerando a necessidade de adequações na nova metodologia imposta pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ/SP), que utiliza como parâmetro principal de representatividade

dos produtos pesquisados e ponderações do setor, as informações extraídas do banco de dados da Nota Fiscal Eletrônica da SEFAZ/SP. No que concerne à PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), apesar do tema ainda ser muito controverso, porque transita entre as esferas Municipal, Federal e Estadual, cada qual com suas peculiaridades, a Abreme tem por tarefa sugerir e defender uma proposta, na esfera Estadual, para a logística reversa das lâmpadas que contenham mercúrio na sua fabricação e, na sequência, para outros produtos, como reatores, baterias e eletroeletrônicos. O trabalho em prol do combate aos produtos contrafeitos e ilegalidades – através da Campanha Produto Seguro – continua sendo realizado também em parceria com demais entidades, objetivando informar ao consumidor sobre a importância de utilizar produtos certificados, fabricados por empresas idôneas, que investem em tecnologia e pesquisa, a fim de lhes garantir a satisfação e o uso seguro nas instalações. Todas essas conquistas - que individualmente não poderiam ser atingidas pelo associado – tornam-se possíveis quando buscadas por meio da união dos distribuidores de material elétrico, através de sua entidade representativa de classe, com excelentes resultados. O mercado de material elétrico brasileiro, desde muito, sofre com alterações bruscas do ambiente externo, tanto no que se refere aos aspectos econômicos, quanto aos políticos, e ser representado por meio de uma associação é fator determinante para o sucesso de planos e estratégias, por isso a importância de qualquer empresa, deste ou de qualquer outro setor, em se fazer representar, uma vez que é a maneira mais eficaz de amenizar as inconstâncias que nosso ambiente externo nos impõe.



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Tradição e tecnologia Há mais de 70 anos no mercado, empresa passou por transformações importantes em sua história. A Eletromar integra o Grupo Hager, que está presente em escala internacional no campo dos sistemas para instalação elétrica. Há mais de 50 anos o Grupo Hager vem se apresentando como um dos fornecedores mais importantes do mercado de soluções e sistemas para instalações elétricas. Ao longo dos anos, sua oferta de produtos para instalações residenciais, comerciais e prediais vem se expandindo consideravelmente. O Grupo adquiriu algumas marcas especialistas, que fortaleceram sua imagem e fizeram com que a oferta de produtos e serviços ficasse ainda maior. Durante toda a sua trajetória, a Eletromar foi precursora no lançamento de produtos e tecnologias, tendo sido a introdutora dos mini disjuntores e dos disjuntores em caixa moldada no mercado

brasileiro, possibilitando instalações mais seguras, compactas e confiáveis. Hoje, a Eletromar tem no mercado brasileiro um completo portfólio de produtos e sistemas para aplicações residenciais e prediais, produzindo em sua fábrica no Rio de Janeiro tanto disjuntores de tecnologia NEMA, quanto IEC, dispositivos DR e Caixas de Distribuição. O Grupo Hager, ao qual a Eletromar pertence, é um dos maiores fabricantes mundiais de componentes e sistemas elétricos de baixa tensão, tendo sido fundado pelos irmãos Dr. Oswald Hager e Hermann Hager, em 1955. Com raízes tanto na Alemanha como na França, o Grupo é uma empresa familiar, independente, com crescimento autofinanciado, presente em 84 países e com 20 fábricas distribuídas pelo mundo.

Inovação a serviço de seus clientes Os nomes Hager e Eletromar são sinônimos de inovação técnica e de produtos de alta qualidade. O objetivo da companhia é estar permanentemente na vanguarda do desenvolvimento de produtos, práticas eficientes e desenvolvimento eficaz. Atualmente, 850 engenheiros trabalham na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo, que investe cerca de 5% do faturamento nesta área, a fim de fornecer aos seus clientes sistemas cada vez mais inovadores e otimizados. Com estreito relacionamento com os clientes, o grupo garante um serviço de qualidade onde quer que esteja localizado. No Brasil, uma equipe de mais de 70 profissionais oferece cobertura em todo território nacional. A Eletromar possui uma das

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Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos

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maiores redes de distribuidores do Brasil, contando ainda com uma estrutura de vendas com atuação nacional.

Certificações A Eletromar investe continuamente em programas de qualidade e de gestão, treinamentos, certificações (ISO 9001 e 14001) e selos de conformidade de produtos, como a certificação Inmetro para os disjuntores residenciais, tomadas, reatores eletrônicos e interruptores diferenciais residuais.

ISO 9001 A Eletromar faz parte do grupo de empresas que obtiveram a certificação ISO 9001, que atesta a capacidade da empresa em dominar a qualidade dos produtos, desde a sua concepção, passando pelos processos de fabricação e de controle, até os serviços que acompanham a venda: informação, formação, modo de utilização, garantia e serviço pós-venda.

ISO 14001 Um dos compromissos mais importantes da Eletromar é com a preservação do meio ambiente. A empresa estabelece critérios para a preservação ambiental, que abrangem desde os

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processos de manufatura até o produto final que dispõe aos clientes. Ciente de sua responsabilidade social, e compromissada em contribuir com o desenvolvimento sustentável do planeta, procede de acordo com as certificações mais rigorosas no que concerne ao tratamento de resíduos em todas as suas unidades fabris. Todos os colaboradores têm a responsabilidade ética de preservar a natureza. E a constante vigilância da empresa começa na concepção dos processos, produtos e serviços, de forma a utilizar menos matéria-prima, água e energia, bem como gerar menos poluentes. A Eletromar é uma empresa líder no desenvolvimento de tecnologias capazes de otimizar processos industriais de todos os tipos. Ao propor soluções inovadoras que asseguram a qualidade e o rendimento industrial, está também contribuindo para que outras indústrias possam assegurar a boa utilização dos recursos naturais, diminuindo os desperdícios e minimizando o impacto ambiental.

Hager no Brasil Por uma decisão estratégica, o grupo Hager investiu cerca de R$ 40 milhões na construção da nova fábrica da Eletromar, situada em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, em um terreno de 30.000m², com 14.000m² de área construída e possibilidade

1941 Fundação da Eletromar 1971 Westinghouse compra a Eletromar 1994 Eaton adquire a Westinghouse, detentora da marca Eletromar 2001 Joint-Venture entre Eaton e Hager (Eletromar Ltda) 2006 Grupo Hager adquire 100% do capital da Eletromar Ltda. 2010 Nova fábrica da Eletromar

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de expansão para até 24.000m². São instalações modernas, projetadas para otimizar os fluxos de produtividade, respeitando o meio ambiente e disponibilizando uma infraestrutura de conforto e segurança para os seus 400 funcionários. As novas instalações permitiram avanços na utilização de aquecimento solar, no aproveitamento das águas pluviais, no tratamento de esgoto e em muitos outros detalhes que permitem a manutenção da certificação ISO 14001, bem como na melhoria do conforto e da segurança dos funcionários, clientes e fornecedores.

Um compromisso sólido A ambição da empresa, resumida em algumas palavras, é de contribuir para que a distribuição de energia elétrica seja segura e racional e participar na melhoria da gestão e do conforto das instalações elétricas residenciais, prediais e comerciais.

Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos FUNDADA EM 07/06/1988

Rua Oscar Bressane, 291 - Jd. da Saúde 04151-040 - São Paulo - SP Telefone: (11) 5077-4140 Fax: (11) 5077-1817 e-mail: abreme@abreme.com.br site: www.abreme.com.br

Membros do Colegiado

Fotos: Divulgação

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Roberto Said Payaro Nortel Eletricidade Suprimentos Industriais S/A Francisco Simon Portal Comercial Elétrica Ltda. José Jorge Felismino Parente Bertel Elétrica Comercial Ltda. José Luiz Pantaleo Everest Eletricidade Ltda. Roberto Varoto Fecva Com. de Mat. Elétricos e Ferragens Ltda. Paulo Roberto de Campos Meta Materiais Elétricos Ltda. Marcos Sutiro Comercial Elétrica PJ Ltda.

Conselho do Colegiado Nemias de Souza Nóia Elétrica Itaipu Ltda. Carlos Soares Peixinho Ladder Automação Industrial Ltda. Daniel Tatini Grupo Sonepar

Secretária Executiva Nellifer Obradovic


60 | Potência | Radar Investimento

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Expansão em curso

Reportagem: Marcos Orsolon

Grupo Belden conclui incorporação da Poliron e investe para aumentar sua participação no mercado latino-americano.

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árias estratégias podem ser adotadas por uma empresa para atingir um volume maior de crescimento no mercado em que atua, ou numa determinada região. A companhia pode, por exemplo, investir no desenvolvimento de novas linhas de produtos, no fortalecimento de sua marca ou ampliar seu corpo de vendas e representantes para atingir mais clientes. Mas, se tiver mais apetite e condições financeiras, também pode optar pela compra de outras marcas e empresas. E este é o caminho que o grupo norte-americano Belden tem seguido para am-

pliar sua participação no Brasil e na América Latina. Com mais de cem anos de história, o grupo projeta, produz e comercializa itens como cabos e soluções em conectividade e de redes para vários mercados, incluindo automação industrial, empresarial, transporte, infraestrutura, eletrônicos e de consumo. E sua ação mais recente na região foi a incorporação, em janeiro desse

ano, da brasileira Poliron, que fabrica cabos e multicabos especiais para o segmento industrial. Com a incorporação, a razão social da empresa foi alterada para Belden Indústria e Comércio Ltda. No entanto, foi mantida a marca Poliron, que se junta a outras marcas do grupo, como Hirschmann e GarrettCom, de soluções em Ethernet e Switches Industriais para aplicação em automação em segmentos como óleo e gás, mineração, automotivo, transporte, transmissão e distribuição de energia; Lumberg Automation (que fornece soluções em conectividade para automação industrial); Tofino, de

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Foto: D


Radar | Potência | 61 Investimento

Poliron Fundada na década de 1930, em São Paulo, a Poliron atua no segmento de cabos industriais, desenvolvendo e produzindo cabos e multicabos para ambientes industriais de missão crítica, além de ca-

bos para instrumentação, comando e controle, e de extensão de termopares usados em indústrias petroquímicas e químicas, instalações de petróleo e outros sistemas de automação industrial e de construção.

Belden A Belden, grupo norte-americano com mais de 100 anos de história, projeta, produz e comercializa produtos como cabos, soluções em conectividade e de redes para vários mercados, incluindo automação in-

rá grandes impactos nas transações”, afirma o executivo. Na verdade, a intensão do grupo é fortalecer a atuação da Poliron no Brasil e na América Latina. No mercado nacional, o grupo já está investindo na ampliação da capacidade de produção da Poliron e na nacionalização de produtos, além de destinar aportes para fortalecer a área Comercial e aprimorar o suporte aos clientes. Andrade comenta ainda que a intenção do grupo é atuar com a marca Poliron também para atender os países da América Latina. “Nosso plano é ampliar a atuação da Belden-Poliron para todos os países da América Latina, tendo o Brasil como base de manufatura para a região. Para isso, estamos com planos de expansão da área fabril em Diadema (SP) para que possamos ter maior capacidade produtiva para atender a qualquer nova demanda”, destaca o diretor. A partir dessas ações, a expectativa do grupo é manter o crescimento do fa-

dustrial, empresarial, transporte, infraestrutura, eletrônicos e de consumo. O grupo possui cerca de 7.400 funcionários, 13 fábricas e presença na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia.

Fotos: Divulgação

soluções para o mercado de segurança de redes; além de PPC e Miranda, que atuam no mercado de broadcast. Segundo José Elias Andrade, diretor de Vendas e Marketing para a América Latina da Belden, em todas as aquisições o grupo procura agregar seu know how de forma positiva, somando-o ao que as empresas adquiridas possuem de melhor para oferecer. Inclusive respeitando as características típicas do seu mercado de atuação e cultura local. Significa dizer que, no caso da Poliron, nenhuma grande mudança aconteceu ou está programada para acontecer, inclusive em relação à atuação da marca. Como consequência cadastral a empresa está padronizando a sua comunicação e estrutura e investindo na contratação de mais profissionais. O treinamento de funcionários também foi intensificado a fim de fazer com que eles se sintam parte do momento da companhia e participem de forma mais proativa dos processos. “A incorporação só agrega aos negócios, principalmente no quesito de ampliação de mercado, estrutura e carteira de clientes. Para nossos funcionários surgem oportunidades de crescimento e aprendizado, além da possibilidade de experiências internacionais. Em relação aos clientes, toda a excelência no atendimento e na assistência Belden estará voltada para eles, o que significa que não have-

Nosso plano é ampliar a atuação da BeldenPoliron para todos os países da América Latina, tendo o Brasil como base de manufatura para a região. José Elias Andrade | Diretor

turamento na região. Para 2013, é esperado um incremento de dois dígitos. “Principalmente pelo momento favorável que o Brasil está vivendo em relação ao grande número de investimentos, grandes eventos a serem realizados, ascensão da classe média e investimentos tecnológicos”, completa Andrade.


62 | Potência | GTD Geração, Transmissão e Distribuição

Desempenho comemorado

Itaipu teve em 2013 o melhor mês de março e o melhor trimestre de todos os tempos. Em março último, a produção somou 8.856.312MWh, ante 8.545.907MWh em 2009, o melhor março até então. A produção acumulada nos três primeiros meses soma um total de 24.839.820MWh ante 24.720.437MWh em 2012, o ano do recorde absoluto de produção da binacional, que detém a marca mundial de maior geração de energia limpa e renovável. O volume surpreendente se deve a três fatores: boa quantidade de chuvas na bacia incremental, formada pelos rios Ivaí, Piquiri e Tibagi; alta demanda dos sistemas elétricos brasileiro e paraguaio e bom desempenho da usina.

Boletim eólico

A ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica) lançou recentemente o Boletim Anual do Setor Eólico - 2012. Esse documento reúne números e informações relevantes sobre a capacidade instalada no País no período mencionado, geração realizada, fator de capacidade, evolução da capacidade instalada e as diversas formas de contribuição da fonte, como por exemplo, para a redução dos encargos de serviços do sistema, redução da emissão de CO2, entre outros aspectos. A associação divulgará o Boletim de Geração Eólica anualmente, a partir da análise dos dados oficiais de geração da fonte. Dessa forma será possível observar a evolução da energia eólica no Brasil, seus desafios, suas contribuições e perspectivas de desenvolvimento.

Planos da Eletrobras

A Eletrobras divulgou em abril o Plano Diretor de Negócios e Gestão. Apresentado pelo presidente José da Costa, o plano prevê que até 2017 a empresa investirá R$ 20,3 bilhões em novos projetos de geração, transmissão e distribuição, que se juntarão aos R$ 32,1 bilhões já contratados, totalizando R$ 52,4 bilhões. Estão previstas ainda ações como um plano de incentivo ao desligamento voluntário de profissionais de todas as empresas Eletrobras; a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para gerenciar as linhas de transmissão do Complexo do Madeira e de um Comitê Executivo para supervisionar a construção de Angra 3, além da continuação dos estudos visando reestruturar o negócio de Distribuição. Foto: Dreamstime

Foto: Dreamstime

Energia Sustentável

O economista Alexandre Lopes assumiu a diretoria Técnica da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Lopes se tornou assessor técnico da entidade em julho de 2007. Acompanhou o desenvolvimento da regulação e da operação do sistema elétrico e a evolução do Mercado Livre. Desde março de 2009, é coordenador do Grupo Técnico.

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Novo diretor

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Criado em 2007 pelo Instituto Acende Brasil, o Selo Energia Sustentável avalia empreendimentos do Setor Elétrico Brasileiro e dá transparência a cada uma das pilastras da sustentabilidade. O Selo classifica os empreendimentos em três níveis: intenção, realização e superação, a partir da comprovação de ações que envolvem meio ambiente, sociedade e custo da energia. “Nossa ideia ao criar o Selo foi estimular a melhoria contínua dos empreendimentos. Para assegurar que o compromisso socioambiental supere as obrigaFo to

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ções previstas no processo de licenciamento ambiental”, conta Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil. O executivo acredita que o Selo servirá como indicativo para os empreendimentos de energia, observando necessidades de adequação e melhorias nas práticas socioambientais. Para receber a certificação, as práticas de sustentabilidade de cada empreendimento são avaliadas a partir de 12 parâmetros de desempenho socioambiental de empreendimentos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

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TRAMONTINA

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(54) 3461-8022

www.tramontina.com

eletrik@tramontina.net

PROJECT - EXPLO


66 | Potência | agenda Maio/Junho 2013

Congresso de Comercialização de Energia 2013 Data/Local: 15 e 16/05 – São Paulo – SP Informações: (11) 5093-7847 / www.hiria.com.br

Congresso Rio Automação Data/Local: 16 e 17/05 – Rio de Janeiro – RJ Informações: (21) 2112-9077 / www.ibp.org.br

Eventos

ENASE 2013 Data/Local: 21 e 22/05 – Rio de Janeiro – RJ Informações: (21) 3154-9400 / www.enase.com.br

BWEC 2013 – 2ª Edição Brazil Wind Energy Conference Data/Local: 27 e 28/05 – São Paulo – SP Informações: (85) 8103-9082 / fernando@cleantechinvestor.com

Xperience Efficiency 2013 Data/Local: 04 a 07/06 – São Paulo – SP Informações: www.schneider-electric.com.br

Construction Expo 2013 – 2ª Feira Internacional de Edificações & Obras de Infraestrutura Data/Local: 05 a 08/06 – São Paulo – SP Informações: (11) 3662-4159 / www.constructionexpo.com.br

9ª Edição – Redes Subterrâneas de Energia Elétrica 2013 Data/Local: 10 a 12/06 – São Paulo – SP Informações: (11) 3051-3159 / www.rpmbrasil.com.br

Manutenção Elétrica Data/Local: 13 a 16/05 – Itajubá – MG Informações: (35) 3629-3500 / www.fupai.com.br

Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade-NR10

Cursos

Data/Local: 20 a 24/05 – Curitiba – PR Informações: (41) 3263-7900 / www.cadenas.com.br

Estatísticas de Acidentes no Setor Elétrico Brasileiro Data/Local: 20 a 24/05 – Rio de Janeiro – RJ Informações: (21) 3973-8479 / www.funcoge.org.br

Sistemas Elétricos de Potência – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade Data/Local: 03 a 07/06 – Itajubá – MG Informações: (35) 3629-3500 / www.fupai.com.br

Proteção para Geração Distribuída Data/Local: 04/06 – Curitiba – PR Informações: (41) 3361-6276 / www.sistemas.lactec.org.br

Instalações Elétricas de Média Tensão Data/Local: 04 a 07/06 – São Paulo – SP Informações: (11) 3017-3600 / www.abnt.org.br




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