Potência HMNews - Edição 108 - novembro de 2014

Page 1

Novembro’2014 ANO 11 – Nº 108 • Potência

A N O 11 N º 10 8

Elétrica, Iluminação, Automação, Sustentabilidade e Sistemas Prediais

PRÊMIO

ABREME FORNECEDORES 2014






sumário

10 entrevista

Humberto Barbato, presidente da Abinee, comenta momento difícil vivido pela indústria eletroeletrônica nacional e projeta mais um ano difícil pela frente.

20 matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores chega à sua décima edição e mais uma vez homenageia indústrias que se destacaram ao longo do ano.

Outras seções 08 › ao leitor

16 › Holofote

50 › Mundo dos Condutores Elétricos

62 › Painel de produtos

54 mercado

Setor de instrumentos de teste e medição registra forte dinamismo no Brasil e empresas seguem lançando novidades.

84 destaque

64 › espaço abreme

70 › normalização

88 › Projeto conectar

Procobre apresenta ao mercado dossiê que mostra o panorama crítico das instalações elétricas prediais no Brasil e aponta caminhos para melhorar a situação.

74 caderno ex

Adotar medidas de monitoramento e controle em atmosferas explosivas pode reduzir os riscos e evitar problemas mais sérios.

90 › opinião

92 › economia

94 › vitrine

10 97 › link direto

98 › Recado do Hilton

54

6

potência

20

84

74


Onde o Brasil mostra sua força, a IPCE está presente

“A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo” Peter Drucker

A IPCE acredita que o futuro é moldado segundo as ações que são criadas e postas em prática a cada dia. Por isto, há 48 anos, tem como foco constante, o aperfeiçoamento de sua linha de produtos e do perfil de relacionamento com clientes de diversos segmentos. Todos os dias, a equipe IPCE, cria diferenciais que proporcionam vantagens competitivas para os usuários de seus produtos, além de contribuir para a construção de um país mais forte, moderno e arrojado. Se o futuro é moldado segundo nossas ações, a IPCE tem orgulho de participar deste esforço coletivo que conta com o reconhecimento mundial: o Brasil, é o país do presente e o futuro, um universo de oportunidades.

www.ipce.com.br


E X P E D I E N T E ao leitor Fundadores: Elisabeth Lopes Bridi Habib S. Bridi (in memoriam)

Um ano especial!

ano XI • nº 108 • novembro 2014

Esta é a última edição da Revista Potência a circular em 2014. E ela tem um significado muito especial para mim e para as pessoas que fazem a publicação. Ao contrário do que ocorreu ao longo dos últimos dez anos, essa edição não registra simplesmente o final de um ano atípico e complicado. Ela marca o início de um ciclo. Quando eu e Hilton assumimos a direção da revista, há três meses, tínhamos como objetivo mostrar ao mercado que não estávamos rompendo com o passado da publicação. Ao contrário, deixamos claro que a palavra de ordem era continuidade. E que o compromisso com o mercado era o de fortalecer a revista e torná-la cada vez mais abrangente. Passadas três edições, atingimos as primeiras metas. Nos aproximamos mais do mercado, agregamos nomes como Aureside e Sindicel ao nosso conteúdo editorial e estreamos nessa edição uma seção exclusiva para tratar das normas técnicas nacionais e internacionais. Além disso, a integração da Potência com a Fanpage e o Portal HMNews foi um sucesso, que pode ser medido através das dezenas de milhares de visualizações e visitas. Mas, como disse, esse é apenas o início de um novo ciclo. Para 2015 já programamos muitas novidades, como os suplementos voltados para as áreas de óleo e gás e setor sucroalcooleiro. Seções novas estão previstas. E, claro, teremos algumas surpresas para nossos amigos leitores e anunciantes. Para finalizar, agradeço em nome da equipe Potência a confiança depositada em nosso trabalho e conto com a parceria de todos ao longo de 2015 e dos próximos anos. Feliz Natal e um ano de muito sucesso!

Publicação mensal da HMNews Editora e Eventos, com circulação nacional, dirigida a indústrias, distribuidores, varejistas, home centers, construtoras, arquitetos, engenharias, instaladores, integradores e demais profissionais que atuam nos segmentos de elétrica, iluminação, automação e sistemas prediais. Órgão oficial da Abreme - Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos. Diretoria Hilton Moreno Marcos Orsolon Conselho Editorial Hilton Moreno, Marcos Orsolon, Carlos Soares Peixinho, Daniel Tatini, Francisco Simon, José Jorge Felismino Parente, José Luiz Pantaleo, Marcos Sutiro, Nellifer Obradovic, Nemias de Souza Noia, Paulo Roberto de Campos, Roberto Said Payaro, Roberto Varoto, Nelson López, José Roberto Muratori e Juarez Guerra. Redação Diretor de Redação: Marcos Orsolon Editor-assistente: Paulo Martins Fotos: Ricardo Brito Jornalista Responsável: Marcos Orsolon (MTB nº 27.231) Departamento Comercial Executivos de Vendas: Cecília Bari, Renato Andrioli e Joaquim Vitorino Contato Publicitário: Pietro Peres Atendimento e Relações Institucionais Décio Norberto Administrativo Maria Suelma Produção Visual e Gráfica Estúdio AMC Impressão Garilli Gráfica Equipe Portal HMNews Diretor: Gustavo Tikao Redes Sociais: Ricardo Sturk Motion Design: Rafael Paes Design: Raissa Santana Contatos Geral Caixa Postal 75.002 - CEP 09521-970 contato@hmnews.com.br Fone: +55 11 3436-6063 Redação redacao@hmnews.com.br Fone: +55 11 4746-1330 Comercial publicidade@hmnews.com.br F. +55 11 3436-6063

Marcos orsolon

8

potência

Foto: Ricardo Brito/HMNews

Fechamento Editorial: 25/11/2014 Circulação: 04/12/2014 Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus editores. Potência não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço Abreme são de responsabilidade da Associação. Não publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da HMNews Editora, assinada pelo jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.



entrevista

Humberto Barbato

Um ano

Presidente da Abinee espera que governo

terrível

intensifique a política de concessões para estimular investimentos e gerar oportunidades para as empresas do setor.

Entrevista a Paulo Martins

10

potência

Foto: Ricardo Brito/HMNews

O

setor eletroeletrônico brasileiro possui números respeitáveis. No ano passado, essa indústria garantiu emprego a 178 mil trabalhadores e atingiu um faturamento de R$ 156,7 bilhões. Os investimentos totalizaram R$ 4,1 bilhões, enquanto que as exportações chegaram a 7,3 bilhões de dólares. Mas, tão imponentes quanto os indicadores econômicos, são os problemas que ameaçam essas empresas. É em torno dessa situação ambígua que gira esta conversa com Humberto Barbato, presidente da principal entidade do setor, a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). O executivo revela suas expectativas para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff - inclusive o que espera dos futuros ministros. É preciso destacar que a entrevista foi concedida no dia 18 de novembro, quando não havia sido anunciado nenhum nome para compor o quadro ministerial no próximo ano. Barbato disse esperar que os novos ministros tenham experiência política para lidar com o Congresso Nacional e tam-

Humberto Barbato, president of the Brazilian Association of Electrical and Electronic Industry (Abinee) states that sector companies have been facing a hard time in Brazil. The executive hopes that the federal government intensifies the concession programs in order to help the country to solve its infrastructure problems, start growing again and create opportunities for the electro-electronic industry.

Humberto Barbato, presidente de la Asociación Brasileña de la Industria Eléctrica y Electrónica (Abinee) afirma que las empresas del sector enfrentan un momento difícil en Brasil. El ejecutivo espera que el gobierno federal intensifique los programas de concesiones con el fin de ayudar al país a resolver sus problemas de infraestructura y comenzar a crecer de nuevo y crear oportunidades para la industria electro-electrónica.


Entrevista Entrevista com autoridades e profissionais do setor elétrico.

bém conhecimento para administrar as pastas. A comemorar, pouca coisa, como a prorrogação da Lei do Bem até 31 de dezembro de 2018. A medida expiraria no final deste ano e isenta de PIS/Cofins a compra de produtos como smartphones e computadores. Já as reclamações são muitas. O porta-voz voltou a alertar que a política cambial está ‘matando’ a indústria e revelou dados preocupantes. Segundo Barbato, na comparação com 2013, o faturamento do setor deve registrar queda de 3%, enquanto a produção física deve cair 2,1%. Além disso, há o risco do ano terminar com 3 mil postos de trabalho a menos. O executivo classifica o ano como “terrível”, para o setor eletroeletrônico. “De todos esses anos em que estou na Abinee, no meu modo de ver, 2014 foi o pior”, lamenta. Ciente de que não adianta ficar parado reclamando, Barbato adianta que pretende continuar dialogando com o governo. Além disso, o executivo deposita grande confiança no sucesso da 28ª edição da Fiee (Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação), que será realizada em São Paulo entre os dias 23 e 27 de março de 2015. “Eu sou daqueles que acreditam que em momentos de crise é que você tem que se superar”, comenta.

Interview Interview with authorities and professionals of the electrical sector.

1

Teremos uma continuidade de governo no próximo ano. O que o senhor espera dele no novo mandato? Há um lado positivo, quando se tem a continuidade de governo: a tendência é que os erros antigos não se repitam. A presidente Dilma precisa urgentemente fazer concessões ou privatizações para que se consigam recursos para investimentos. O orçamento público é de tal maneira engessado, e praticamente está consumido pelos gastos de custeio, que o governo não conseguirá fazer os investimentos necessários. E, sem investimentos, o País não vai crescer. Acredito que a presidente deverá perceber com muita clareza que investindo em concessões, como ela fez nos aeroportos, e em algumas outras áreas de infraestrutura, há bons resultados. Portanto, se eu tivesse que dizer alguma coisa para a presidente Dilma, eu sugeriria que ela continuasse o trabalho nessa linha das concessões, porque isso pode tirar o Brasil desse ritmo de crescimento muito baixo que o País apresenta hoje.

2

Qual sua expectativa em relação ao novo ministério que irá assumir? Qual seria o perfil ideal para os cargos? A minha expectativa é de que a qualidade que a presidente Dilma coloque nos ministérios seja de tal ordem que o

Entrevista Entrevista con autoridades y profesionales del sector eléctrico.

governo consiga superar a crise de confiança pela qual ele passa no momento e que a gente possa iniciar um novo ciclo de crescimento. Que sejam nomes bem vistos, que possam tranquilizar o mercado e que tenham experiência política para lidar com o Congresso Nacional. E, ao mesmo tempo, que demonstrem conhecimento para assumir as pastas. Não adianta ser só político. No que tange à nossa área, por exemplo, é preciso ter conhecimento dos problemas da indústria para poder sentar na cadeira do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

3

Qual será a postura da Abinee em relação ao governo? A Abinee não tem motivo para agredir o governo. Vamos continuar fazendo propostas, que é o que a gente sempre fez, e que foram levadas a todos os candidatos. Vamos insistir nessas reivindicações junto à nova equipe da presidente Dilma. Eu apresentei uma série de propostas para várias pessoas do governo atual e espero efetivamente ter a oportunidade de voltar a conversar com a nova equipe e fazer sugestões da nossa área. Neste ano e no ano passado nós conseguimos estabelecer bastante diálogo com o governo. Isso não significa que o governo sempre nos ouça. Mas eu espero que o novo governo ouça um pouco mais o setor privado, até porque

Espero que o novo governo ouça um pouco mais o setor privado, que está sentindo muito as dificuldades para se produzir no Brasil. potência

11


entrevista

Humberto Barbato

Enquanto o câmbio estiver fora de lugar não vamos conseguir fazer com que a indústria eletroeletrônica volte a crescer no Brasil.

4

Recentemente a CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou uma pesquisa segundo a qual a participação dos importados na indústria brasileira atingiu nível recorde. Na sua opinião, quais devem ser as medidas prioritárias para tentar ajudar esse setor? Acho que a prioridade número um no Brasil deveria ser colocar o câmbio em um nível adequado, pois a taxa desequilibrada de câmbio mata a indústria. Pode fazer a política industrial que quiser, dar incentivo, desonerar a indústria de todas as formas, mas enquanto mantiver o câmbio fora de lugar, não vão conseguir fazer a indústria crescer e voltar a ser um ator importante no contexto econômico. E o Brasil vem convivendo com esse câmbio fora do lugar já há muito tempo, desde o início do governo do presidente Lula. À medida em que o Brasil começou a ser bem-sucedido nas suas exportações de commodities, nós passamos a ser malsucedidos em relação à nossa política cambial. Isso em função do excesso de divisas que começou a entrar no Brasil, mas também por falta de maior cuidado em relação à política cambial. Nós não poderíamos ter deixado que a moeda valorizasse tanto quanto valorizou. Evidentemente alguém tem que pagar esse preço, e esse alguém foi a indústria. 12

potência

5

E qual seria o patamar mais adequado para o câmbio? Sinceramente, acho que menos de R$ 2,90 ou R$ 3 por dólar é uma taxa totalmente fictícia para a situação brasileira.

6

A respeito dos pleitos que a Abinee sempre faz, tem havido alguma sinalização nova do governo? A desoneração da folha de pagamento ajudou, não? Sem dúvida nenhuma. Das medidas tomadas pelo governo, a desoneração da folha foi uma das mais importantes. Acontece que, isoladamente, essas medidas não trazem o resultado necessário.

Foto: Ricardo Brito/HMNews

o setor privado está sentindo muito seriamente as dificuldades que estão a se produzir no Brasil.

O professor Simonsen (ex-ministro Mário Henrique Simonsen) sempre dizia: ‘a inflação aleija, mas o câmbio mata’. O câmbio vem destruindo a indústria brasileira faz tempo. O que acontece hoje: temos um déficit muito grande de infraestrutura no Brasil, mais um câmbio fora de lugar. Esses dois componentes praticamente tiram nossa competitividade para exportar, e faz tempo que a gente já perdeu mercados externos. Além disso, essa situação faz com que o industrial desista de produzir aqui dentro. A gente vê a cada dia mais empresas deixando de produzir e importando seus produtos para colocar no mercado. Com o advento do fenômeno China, juntaram-se duas componentes terríveis: a falta de competitividade brasileira e a agressividade dos chineses para penetrar no nosso mercado. Nós precisamos realmente fazer a opção pela indústria. Acho que a presidente Dilma tem essa opção, no íntimo dela. Agora, o problema é o seguinte: ela pode ter essa opção, e até fazer política industrial, mas isso não irá produzir resultado se não se corrigir o problema cambial.


Smart Panel: 3 benefícios em uma única solução Fácil de montar, o Smart Panel centraliza as informações para a economia de energia.

Smart Panelsdigitalizados por

Entenda como o Smart Panel transforma sua instalação: Medindo

Economizando

> Medição e controle integrados e independentes

Conectando

> Monitoramento e controle (local ou remoto) em tempo real > Gerenciament o de energia por meio de serviços online

> Interfaces integradas de comunicação > Pronto para conectar-se a plataformas de gerenciamento de energia

Saiba mais sobre o Smart Panel e concorra a um Samsung Galaxy S3! Visite a página www.SEreply.com Código de acesso 43296B

Smart Panel conecta você à eficiência energética ©2014 Schneider Electric. All Rights Reserved. All trademarks are owned by Schneider Electric Industries SAS or its affiliated companies. *Promoção válida de 02/08/2014 a 31/12/2014. Sorteio dia 18/02/2015. Certificado de Autorização Caixa/CEPCO nº 6-1396/2014 www.schneider-electric.com


Humberto Barbato

7

As últimas estatísticas da Abinee têm revelado dados bastante negativos em relação ao nível de produção e de empregos no setor. Este tem sido um ano bastante difícil nesses dois aspectos, não? Tem sim, infelizmente. Vou lhe contar uma coisa: é o primeiro ano, desde que estou na presidência da Abinee (desde 2007), que eu vejo efetivamente as importações caírem. As importações devem cair 4% neste ano. O faturamento, efetivamente, deve registrar uma queda de 3%, e a produção física deve cair 2,1%. Além disso, nós devemos terminar o ano com menos 3 mil postos de trabalho. De todos esses anos em que estou na Abinee, no meu modo de ver, 2014 foi o pior. Embora tenhamos conseguido a prorrogação da Lei de Informática e da Lei do Bem. Conseguimos coisas importantíssimas junto ao Poder Legislativo.

É fundamental que o governo seja cauteloso na escolha dos representantes das agências reguladoras, sinalizando que elas não serão utilizadas politicamente. Isso aumentaria a credibilidade junto ao investidor estrangeiro. 14

potência

E conseguimos a desoneração da folha de pagamento, também. Mas do ponto de vista de mercado, foi um ano terrível para o setor eletroeletrônico.

8

A redução do ritmo de importações é um dos indicativos do menor índice de produção de bens finais, certo? Exatamente. Houve redução de produção, e com isso as empresas importaram muito menos componentes. Vale lembrar que a indústria eletrônica é muito dependente da importação de componentes. Foi o primeiro ano em que vi as importações caírem. O déficit da balança comercial do setor deve ser 3% menor do que em 2013. Nesses anos todos em que estou na Abinee é a primeira vez que eu vejo o déficit cair. Isso significa que o mercado diminuiu.

9

O senhor mencionou a questão da crise de confiança. Os últimos escândalos envolvendo o pagamento de propina não podem atrapalhar a estabilidade do governo e também o desempenho econômico do País? Atrapalha sim, não posso dizer que não. Principalmente os investimentos estrangeiros, que normalmente acontecem no Brasil, ficam retraídos num momento como esse, em que esses escândalos vêm à tona. É fundamental nesse próximo mandato que o governo seja muito cauteloso na hora de escolher os representantes das agências reguladoras, para com isso sinalizar fortemente ao exterior o papel delas e que as agências não são utilizadas politicamente. Isso é muito importante para passar a credibilidade necessária para o investidor estrangeiro e deveria fazer parte do programa da presidente Dilma, que fala em ‘Governo novo, ideias novas’. Ou seja, é preciso fazer um aperfeiçoamento no sentido de que as agências possam realmente ter um upgrade considerável para que o investidor do nosso setor se sinta mais confortável.

Foto: Ricardo Brito/HMNews

entrevista

10

Diante desse cenário complicado, qual a expectativa em relação à realização da próxima Fiee? A feira irá ajudar a alavancar negócios no segundo semestre de 2015 ou o senhor não está tão otimista? Eu sou daqueles que acreditam que em momentos de crise é que você tem que se superar. Inovar é a única maneira que se tem para conquistar mercado. A oportunidade que a Fiee oferece à indústria é justamente de se expor ao mercado, mostrar seu produto, suas ideias e seus diferenciais. Estamos fazendo os preparativos para a feira e estamos tendo uma boa receptividade, acredito que justamente por isso. Porque a Fiee não é uma feira institucional, simplesmente. É uma feira de negócios. O setor eletroeletrônico é muito dinâmico, tem essa característica de inovação. Essa será uma boa oportunidade e isso está claro para o mercado, considerando a demanda que estamos tendo de interessados em participar da feira.



Holofote Ações e novidades dos players do setor.

holofote

85 anos de história A Ecil Produtos está completando seu Jubileu de Girassol, ou seja, 85 anos de história. A empresa disponibiliza ao mercado soluções para medição de temperatura em processos industriais, como siderurgia,

química, petroquímica, alimentos, farmacêutica, cimento, vidro e papel e celulose, entre outras áreas. A Ecil foi a primeira fabricante de sensores de temperatura do Brasil a possuir um laboratório acreditado pela Rede Brasileira de Calibração Inmetro. Em constante aperfeiçoamento tecnológico, a empresa informa que possui todas as certificações necessárias para atender às exigências das mais complexas aplicações. “Agora, seguimos rumo ao centenário e agradecemos a todos os colaboradores, parceiros e entidades que nos permitiram conquistar o respeito e a confiança tecnológica de nossos produtos”, divulgou a direção da empresa.

Foto: DollarPhotoClub

Aventureiros modernos

Com base na teoria de que os chineses foram os precursores das viagens de descobrimento, a Família Schurmann partiu, no dia 21 de setembro deste ano, em busca de indícios que comprovem a tese. Batizada de Expedição Oriente, a viagem refaz os caminhos que supostamente teriam trazido os chineses à América. Para garantir a energia durante toda a viagem, que deve levar dois anos, o casal Vilfredo e Heloísa Schurmann adquiriu dois geradores Cummins Onan modelo MDKBP, de 17 kW, instalados na casa de máquinas, que vão gerar energia para utilizar a internet, boiler, fogão, carregador de baterias, arcondicionado e geladeira entre outros aparelhos. Os produtos são comercializados com exclusividade no Brasil pela Marine Express, que tem atendido diversos segmentos do

mercado náutico, de estaleiros a embarcações de esporte, lazer e comerciais leves. “É muito importante saber que a escolha pelos geradores Cummins Onan foi analisada pela engenharia da expedição como a mais segura para a viagem. Isso reforça nosso compromisso em oferecer geradores de ponta e com suporte técnico ao redor do mundo”, afirma Christiano Sestini, diretor da Marine Express. Todas as viagens anteriores foram

Perda na Abinee O diretor-superintendente da Abinee, Dário Roberto Teixeira Bampa, faleceu no dia 13 de novembro, aos 67 anos. Ao longo dos 50 anos de história da Abinee, os presidentes da entidade puderam contar com a contribuição, conselho e dedicação plena de Dário. Na Abinee desde 1972, inicialmente no Departamento de Economia da entidade, e depois como diretor-superintendente, Dário emprestou seu conhecimento adquirido em relação aos assuntos do setor eletroeletrônico e na defesa dos pleitos das empresas associadas, sendo peça fundamental para a consolidação da respeitabilidade da Abinee junto às autoridades das mais diversas esferas governamentais.

realizadas com o veleiro Aysso de 16 metros. A nova embarcação batizada de Kat, em homenagem à filha adotiva do casal que faleceu em 2013, possui 24 metros e soluções sustentáveis em toda sua estrutura.

Foto: DollarPhotoClub

16

potência


Spotlight Activities and news from main sector players.

Spotlight Actividades y noticias de los principales actores del sector.

Seis décadas de vida “500 Maiores do Sul – Grandes & Líderes”, realizado pela Amanhã e PwC, além de ocupar o 9º lugar entre as principais companhias gaúchas, levando em conta o índice Liquidez. “A CIC sente-se honrada de comemorar esse marco e queremos lembrar com saudades nesse dia a figura sempre estimada do fundador e amigo desta Casa Adelino Miotti”, evidenciou. Em pronunciamento, Miotti referenciou a história da Soprano e explicou que a empresa atua em quatro unidades de negócio diferentes – Divisão Utilidades, Divisão de Materiais Elétricos, Divisão da Construção Civil e Divisão Hidráulica. “A capacidade de se reinventar está no nosso DNA. E esse é o segredo das empresas de sucesso do Brasil”, resumiu.

Fotos: Divulgação

Com cinco plantas industriais, sendo três em Farroupilha (RS), além de Caxias do Sul (RS) e Campo Grande (MS); quatro Centros de Distribuição no Brasil e no exterior; presente no mercado de 16 países e empregando mais de 1,3 mil profissionais, a Soprano comemorou 60 anos de existência em reunião-almoço realizada no dia 10 de novembro no CIC de Caxias. O diretor-executivo da Soprano, Gustavo Miotti, recebeu, em nome da empresa, homenagens da CIC e do Sindicato das Indústrias Plásticas do Nordeste Gaúcho (Simplás), por meio de placa entregue por seus presidentes, Carlos Heinen e Jaime Lorandi, respectivamente. Heinen parabenizou a empresa, que aparece na 197ª posição no ranking

Fotos: Divulgação

Novo capítulo Nesta terceira edição, revista e ampliada, o livro ‘A energia do Brasil’ conta com um novo capítulo, intitulado “Desestruturação do setor de energia 20072014”, em que o autor traça minucioso perfil das transformações ocorridas no setor energético brasileiro nestes últimos anos, comentando também as diretrizes da atual política energética e suas consequências. Vencedor de Prêmio Jabuti em 1998, o livro, de autoria do professor Antonio Dias Leite, exministro de Minas e Energia (1969-74), traz uma análise do passado e uma avaliação crítica acerca do futuro do sistema energético brasileiro em seus vários setores. Começando com uma retrospectiva que parte da “era da lenha”, passando pelo crescimento da importância do petróleo e da energia elétrica no País, Dias Leite procura estabelecer e analisar os paralelos ou divergências entre as decisões políticas relativas a cada um dos domínios de energia, situando-as sempre no contexto da evolução política e econômica do País. ‘A energia do Brasil’ tem 624 páginas, no formato 15,8 x 23,0 cm. potência

17


holofote

Consumo inteligente ambientes de missão crítica. Também foi montado um showroom para os participantes poderem conhecer de perto os produtos fabricados pela companhia global. “Investir em tecnologias que possibilitam eficiência total no gerenciamento de energia é a forma certa para evitar desperdícios

e aumentar a vantagem competitiva”, comenta Francis Kusznir, gerente de Comunicação da Eaton para a América do Sul e Central. De acordo com ela, o evento teve como objetivo estimular essa mentalidade nos gestores e profissionais atuantes no Distrito Federal.

Foto: DollarPhotoClub

O consumo sustentável e inteligente de energia elétrica nas indústrias e empresas está atraindo cada vez mais a atenção de gestores no Brasil, que buscam alternativas que permitam otimizar o uso da energia para reduzir custos altos e obter ganhos na produtividade. Pensando nesse cenário, a Eaton promoveu no dia 6 de novembro, em Brasília, o 1º Tech Day. Na ocasião, a companhia apresentou soluções completas de gerenciamento de energia. Com programação de palestras técnicas conduzidas por especialistas do setor, o Tech Day abordou temas variados neste âmbito, incluindo soluções para melhoria da confiabilidade de energia elétrica e de qualidade de energia para aplicações críticas, Lean Automation, iluminação LED e sustentabilidade para

Loja repaginada O site www.lojabemfixa. com.br completou dois anos e está de cara nova. Foi repaginado, está mais funcional, fácil de navegar e reúne produtos de outras marcas conceituadas no mercado. A partir de agora, o cliente poderá encontrar artigos para pequenas reformas, reparos e utilidades para casa em um único portal. Segundo a Bemfixa, especialista no segmento de bricolagem, com o crescimento das vendas na loja virtual, a mudança para uma plataforma mais robusta e profissional era necessária. A nova plataforma possibilitará o aumento das vendas na loja virtual e também maior

18

potência

aproximação com os clientes de todo o Brasil, incluindo aqueles que não têm acesso a lojas físicas que tenham produtos da Bemfixa. Agora as categorias de produtos estão agrupadas da seguinte forma:

Pequenas Reformas e Reparos; Utilidades para a Casa; Segurança; Áudio, Vídeo e Informática; Viagem e Lazer; e Sinalização. Outra novidade é que a loja contará ainda com duas novas seções: Outlet Bemfixa, onde o cliente encontrará produtos com descontos especiais, e Ambientes, com sugestões de espaços produzidos pela Bemfixa envolvendo itens da loja. Nesta seção, o cliente poderá comprar todos os produtos utilizados no ambiente mostrado, em um único clique. As marcas já previstas para entrarem no site lojabemfixa.com. br são: Tramontina, Einhell, Pincéis Tigre, Tesa, Loctek e Taschibra.



matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Prêmio

ABREME FORN Lojistas de material elétrico escolhem os melhores fabricantes do ano.

F

oi um ano atípico e complicado, com Copa do Mundo no Brasil, eleições majoritárias para presidente da República e governadores, risco de inflação, câmbio em elevação e economia estável, com baixo índice de crescimento. Mas o fato é que, apesar das dificuldades, as empresas do setor elétrico atravessaram o período com muita garra e, graças à parceria e união entre lojistas e fabricantes, parte dos problemas foi amenizada, favorecendo os negócios. Agora chegou o momento de celebrar e comemorar essa parceria através do Prêmio Abreme Fornecedores. O evento, que chega à sua décima edição, é uma iniciativa da Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos (Abreme). E ele foi criado para que os lojistas pudessem reconhecer e premiar as indústrias que mais se destacaram por seu trabalho ao longo do ano. Mais que uma simples homenagem, a premiação se consolidou como um dos grandes eventos brasileiros do setor elétrico e eletrônico. Tanto que é prestigiado pelos principais empresários do setor, que aprovei20

potência


ECEDORES 2014

Por Marcos Orsolon

tam a ocasião para reforçar a importância do vínculo entre revenda, distribuição e indústria. Assim como ocorreu em anos anteriores, a indicação dos finalistas do Prêmio Abreme 2014 ocorreu com base em uma pesquisa de mercado realizada pela NewSense, junto aos revendedores e distribuidores de material elétrico em todo o território nacional. O trabalho de campo ocorreu entre 28 de julho e 19 de setembro. A consulta do instituto foi feita com os responsáveis pela definição ou compra de material elétrico dos revendedores e distribuidores constantes no cadastro da Abreme. Nesse universo, os elementos do cadastro foram, a priori, segmentados em três grupos referentes à sua representatividade em termos de volume de vendas, sendo eles A (os de maior participação), B e C. Para a pesquisa desse ano, a NewSense contatou e convidou 961 empresas a participar. Desse total, 218 responderam às perguntas. Com isso, a taxa de participação foi de 76% para o segmento mais representativo e de 23% no geral.

Cover Story The Abreme Suppliers Award, from the Brazilian Association of Retailers and Distributors of Electrical Products, was created to recognize the industry partners who had stood out throughout the year.

Artículo de Portada El Premio Suministradores Abreme, de la Asociación Brasileña de Comerciantes y Distribuidores de Productos Eléctricos, fue creado para reconocer a las industrias que han se destacado a lo largo del año.

potência

21


matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Perfil dos Entrevistados Região de Atuação Comercial

Tempo da Empresa no Mercado

1,8%

18,9% 14,8% 5,3%

Só no Município Em vários Municípios

22,5%

41,4%

27,2%

13,6%

36,7%

17,8%

No Estado Em vários Estados

Em todo o Brasil No Brasil e no Exterior

Até 10 anos De 11 a 20 anos

De 21 a 30 anos Mais que 30 anos Fonte: NewSense

de atuação, número de funcionários e faturamento mensal. Assim como ocorreu nas edições anteriores, o levantamento teve uma abordagem híbrida. De um lado, hou-

ve o envio de questionário por e-mail para autopreenchimento. De outro, foram realizadas entrevistas pessoais com aplicação de questionário estruturado por telefone. Foto: DollarPhotoClub

Ao longo dessa reportagem é possível conhecer um pouco mais sobre o perfil dos lojistas que participaram da pesquisa desse ano, através dos gráficos que indicam aspectos como região

22

potência



matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Nas próximas páginas apresentamos informações de cada uma das 28 empresas finalistas da premiação (sete companhias em cada segmento). Os vencedores e homenageados serão anunciados

no dia 04 de dezembro, em evento no Esporte Clube Sírio, em São Paulo. E a cobertura completa da premiação será publicada na próxima edição da Revista Potência, que circula em janeiro.

Empresas finalistas e segmentos da premiação O Prêmio Abreme Fornecedores 2014 foi estruturado para que os lojistas apontassem os melhores fabricantes em quatro segmentos que compõem o setor eletroeletrônico: Iluminação; Fios e Cabos; Dispositivos Elétricos e Material de Instalação. Para facilitar a análise, os revendedores e distribuidores avaliaram o trabalho das indústrias em três categorias: Apoio em Marketing; Apoio Comercial e Qualidade. Os lojistas de material elétrico foram orientados a indicar os três melhores fornecedores (em ordem) para cada segmento x categoria. E mais: independentemente do segmento e da categoria, foi solicitado também que eles indicassem os três melhores fornecedores do ano em ordem de preferência.

O processamento para cálculo dos rankings visando a concessão do Prêmio Abreme 2014 obedeceu a dois tipos de ponderação. A dos resultados por porte do estabelecimento participante, de acordo com a abrangência de atuação, número de empregados e numero de lojas. E a composição para avaliação geral por segmento da ponderação das avaliações por categoria (Apoio em Marketing, Apoio Comercial e Qualidade) com os pesos respectivos de 30%, 35% e 35%. Os pontos obtidos através dessas ponderações perfazem um total máximo de 10.000 para efeito de ranking. Através da pesquisa realizada pela NewSense com os revendedores e distribuidores de material elétrico, foram

Perfil dos Entrevistados Número de Empregados

9,4%

7,1%

17,1%

Faturamento Mensal 13,1%

34,7%

31,8% Até 9 10 a 29 30 a 99 100 a 199 Mais que 200

8,8%

11,3%

41,3%

25,6% Até 200 mil Mais 200 a 1 milhão Mais 1 a 2 milhões Mais 2 a 5 milhões Mais 5 milhões Fonte: NewSense

24

potência

indicados os vencedores dos 17 prêmios oferecidos pela Abreme: para o melhor fornecedor; para os três primeiros colocados em cada um dos quatro segmentos (Iluminação; Fios e Cabos; Dispositivos Elétricos e Material de Instalação); quatro menções de destaque para empresas, em cada segmento de atuação, que obtiveram desempenho excepcional em termos de evolução no ranking. Confira a seguir a relação, em ordem alfabética, das sete indústrias mais votadas pelos lojistas, em cada segmento de mercado, para concorrer ao Prêmio Abreme Fornecedores 2014. Segmento Iluminação: FLC, Intral, Osram, Ourolux, Philips, Sylvania e Taschibra. Segmento Fios e Cabos: Cobrecom, Corfio, General Cable, Nambei, Nexans, Prysmian e SIL. Segmento Dispositivos Elétricos: Legrand, Rockwell Automation, Schneider Electric, Siemens, Soprano, Steck e WEG. Segmento Material de Instalação: Carbinox, Eletropoll, Legrand, Real Perfil, Tigre, Tramontina e Wetzel.


Foto: DollarPhotoClub

Perfil dos Entrevistados NĂşmero de Lojas 2,3% 0,6%

10,5%

12,2%

74,4%

1 loja 2 a 3 lojas

4 a 9 lojas 10 a 19 lojas

20 lojas ou mais Fonte: NewSense


matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Iluminação

E

ste setor envolve os fabricantes de lâmpadas fluorescentes compactas e tubulares, de descarga e incandescentes, entre outras; luminárias; soquetes e receptáculos; reatores eletrônicos e eletroma­ gnéticos. E ele passa por um momento de transformação no Brasil e no mundo, em função do avanço da tecnologia LED. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), o segmento é composto por 670 empresas, que empregam direta e indiretamente 37 mil pessoas e cujo faturamento chegou a R$ 4 bilhões em 2013. A Abilux divulga, ainda, que as luminárias representam 61% do faturamento anual do setor. Em seguida vêm as lâmpadas, com 28%, e os reatores, com 11%.

Para 2014, a associação projeta um avanço de 4% no faturamento das indústrias do setor, somando R$ 4,16 bilhões. Quanto à distribuição geográfica das empresas, 58% das indústrias estão localizadas na Grande São Paulo; 17% no interior do Estado de São Paulo e os 25% restantes estão distribuídos entre os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco. Segundo um levantamento recente da Abilux, pelo porte, esses fabricantes estão divididos da seguinte maneira: 38% são de micro e pequenas empresas; 27% são médias empresas; 18% são grandes empresas e 17% das pesquisadas não respondeu.

FLC Mais uma vez a FLC foi apontada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores, no segmento Iluminação. E, segundo a direção da companhia, a indicação reforça a importância do investimento da empresa nas áreas de distribuição, logística, equipe de vendas e o próprio relacionamento com o ponto de venda. Internamente, a equipe da FLC vê o lojista como cliente e parceiro, e reconhece a importância desse canal para a visibilidade dos produtos ofertados. Por isso, prioriza a transparência e o respeito com eles. Além disso, adota um controle de qualidade rigoroso, que reduz de forma significativa os índices de prejuízo para os parceiros e procura sempre atender a demanda do lojista com prazos preestabelecidos. 26

potência

Quanto ao apoio aos parceiros do comércio, a direção da empresa afirma que a FLC mantém um canal aberto com os lojistas por meio de uma equipe de vendas preparada para dar todo o suporte necessário. Essa equipe também é responsável por treinar o lojista sobre as características do portfólio e também em como expor os produtos com excelência. Sobre a importância da rede de distribuição, ela é vista como essencial para que os produtos estejam na gôndola do ponto de venda e disponíveis para compra quando o consumidor está em busca de uma lâmpada de qualidade. “Nosso objetivo é ser sempre a primeira opção do consumidor, mas para isso precisamos ter uma rede muito bem estruturada, desde a fabricação, distribuição, entrega e exposição”, ressalta a direção da empresa


Intral Para Edson D’Arrigo, diretor-presidente da Intral, o reconhecimento no Prêmio Abreme Fornecedores se deve à própria trajetória da empresa, que tem 64 anos de existência, e procura oferecer produtos de qualidade, inovadores e com excelência no atendimento. “Também atribuímos o reconhecimento à força e à credibilidade da nossa marca. Com pioneirismo, inovação, inteligência tecnológica e eficiência energética, disponibilizamos um amplo portfólio de produtos para o setor de iluminação”, afirma D’Arrigo, lembrando que a Intral é uma marca 100% nacional, com certificação de qualidade ISO 9001, selo Procel em algumas linhas de produtos

Últimos Vencedores 2009 Osram 2010 Osram 2011 Philips 2012 Philips 2013 Philips

e certificação internacional nos países para os quais exporta. No atendimento aos lojistas, ele aponta que a empresa prima pela agilidade na entrega, assistência técnica e pós-vendas. “Também focamos em treinamento para a equipe de vendas e no fortalecimento da marca no PDV, além de inovação das embalagens”, declara o executivo, que acrescenta que a Intral possui uma equipe de vendas interna e externa especializada que dá

todo o suporte necessário à solicitação dos clientes. “Além do treinamento das equipes de vendas, temos cuidado com as embalagens e com a exposição dos produtos no ponto de venda, a fim de que possam atrair a atenção dos consumidores e aumentar o fluxo de vendas dos lojistas”, completa D’Arrigo, revelando que as revendas e distribuidores representam 80% do total das vendas da empresa.

Iluminação Revendedores e distribuidores que comercializam produtos deste segmento 7,6%

92,4%

Em 2013, a Osram recebeu o Troféu Prata e a Taschibra o Bronze.

potência

27


matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Iluminação Osram O gerente Nacional do Canal Trade da Osram, Jean Bazeto, afirma que o ponto forte da empresa é o relacionamento. “Priorizamos o atendimento ao cliente e a capacitação da equipe de vendas. Sem conhecimento técnico do produto não é possível atender a necessidade do segmento de material elétrico e nós temos como prioridade repassar o nosso conhecimento e tecnologia para a equipe de vendas”, declara o executivo, destacando que a tecnologia é um ponto muito forte na companhia. Em relação ao apoio aos lojistas, Bazeto cita que a Osram ministra treinamentos e possui uma equipe comercial técnica e preparada para dar total suporte aos clientes. No que se refere ao marketing, realiza eventos de lançamento de produtos e ministra cursos específicos sobre iluminação comercial em seu showroom, o Osram Light Studio. Sobre a importância da rede de distribuição, Bazeto afirma que ela tem um papel fundamental para a empresa. “Um faturamento representativo da Osram é proveniente do canal Trade, que compreende os grandes distribuidores de material elétrico e lojistas de lustres”. Bazeto também acredita que a recente mudança na forma de comercialização da iluminação pública, onde as prefeituras passarão a ser responsáveis pela rede, tende a fortalecer a rede de distribuição. “Esse segmento terá a oportunidade de aumentar ainda mais seu faturamento, fornecendo lâmpadas tradicionais e luminárias de LED, ficando em linha com a tendência desse setor”.

Ourolux Para Antônio Carlos Pazetto, gerente Geral Comercial da Ourolux, ser finalista do Prêmio Abreme Fornecedores é uma grande honra para a empresa, pois é o reconhecimento por parte de profissionais que prezam pela qualidade dos produtos que comercializam e que, anualmente, apostam em novas tecnologias para o crescimento sustentável do setor. No atendimento aos lojistas, Pazetto cita que o ponto forte da Ourolux é o grande estoque que mantém o ano todo, o que garante um nível 28

potência

de atendimento acima de 95%. E o atendimento de qualidade é acompanhado pelo lançamento constante de soluções. “Os lançamentos de produtos da linha Superled têm a melhor relação de custo-benefício do mercado e, além disso, contamos com uma equipe preparada para o pronto atendimento com foco no respeito às necessidades do cliente”, afirma. A empresa também procura apoiar os lojistas através de treinamentos para a sua equipe comercial, além de promover campanhas de incentivo para a venda de novos produtos de LED e dis-

ponibilizar materiais de PDV, displays e catálogos. “A Ourolux tem o seu DNA na revenda de material elétrico. Todos os nossos lançamentos são pensados para a praticidade de quem revende. Desde 2007, os revendedores estão investindo em estoques e treinando suas equipes para mostrar aos consumidores os benefícios do LED e difundir o consumo de produtos e dessa nova tecnologia”, destaca Pazetto, que revela que, hoje, a Ourolux conta com mais de 3.500 parceiros lojistas comprando seus produtos.



matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Iluminação Philips Vencedora do Prêmio Abreme Fornecedores na categoria Iluminação nos últimos três anos, a Philips mais uma vez é finalista, figurando entre as principais indústrias no Brasil. Mas a companhia tem uma área de atuação bastante abrangente. A Royal Philips é uma empresa diversificada de saúde e bem-estar, focada em melhorar a vida das pessoas por meio de inovações significativas nas áreas de cuidados com a saúde, iluminação e produtos de consumo.

Sediada na Holanda, a Philips divulgou vendas de 23.3 bilhões de euros em 2013 e emprega aproximadamente 115.000 funcionários com atuação em mais de 100 países. Na área de Iluminação, a direção da companhia afirma que a Philips é líder de mercado no mundo, com expertise reconhecida em desenvolvimento, produção e aplicação de soluções inovadoras. “Temos sido pioneiros em muitos avanços em iluminação nos últimos 123 anos, criando a base para nossa atual força e

assegurando que estamos bem colocados para sermos líderes em transformações digitais. Nós objetivamos fortalecer ainda mais nossa posição no mercado digital através de investimentos feitos em liderança de LED e, ao mesmo tempo, capitalizando nosso vasto portfólio, distribuição e marca em iluminação convencional”, declara a direção da empresa. Para atingir seus objetivos, a companhia se mantém atenta às necessidades em iluminação dos consumidores através de uma gama variada de segmentos de mercado.

Sylvania

Taschibra

Assim como ocorreu em 2013, mais uma vez a Sylvania foi apontada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores no segmento Iluminação. Na avaliação da direção da companhia, o reconhecimento por parte dos distribuidores e varejistas reforça o compromisso e a motivação da equipe da empresa para melhorar cada vez mais os seus serviços prestados. Entre distribuidores e varejistas, a Sylvania conta com cerca de 1.500 lojistas em sua carteira de clientes. E o número tem se mantido em ascensão, com crescimento médio da ordem de 10% nos últimos anos. Para atender bem os clientes dessa área e suprir suas necessidades diárias, a companhia aponta como pontos fortes o desenvolvimento e oferta de produtos de qualidade, inovadores e com preços competitivos. O suporte vem em forma de materiais de ponto de venda, desenvolvimento de campanhas de incentivo, realização de promoções habituais e oferta de treinamentos em torno da sua linha de produtos. Os cuidados com os lojistas não ocorrem em vão, uma vez que, segundo a direção da empresa, a rede de distribuição é muito importante para a Sylvania. “Todo nosso foco de trabalho está voltado à rede de distribuição”. Quanto aos principais investimentos da empresa ao longo de 2014 com foco nos lojistas, destaque para a apresentação da linha de luminárias de LEDs, a oferta de divulgação do produto e da marca através de materiais de PDV e ações de marketing.

Apontada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores no segmento Iluminação, a Taschibra entende que o reconhecimento por parte dos lojistas (distribuidores e varejistas) é o reflexo da aceitação do consumidor em relação a seus produtos. Para a direção da companhia, o resultado indica que a Taschibra está no caminho certo, cada vez mais investindo no desenvolvimento de novos produtos com a nova tecnologia LED, sempre primando pela qualidade das peças e pelo respeito às normas técnicas. Atualmente, a Taschibra possui cerca de 8 mil clientes ativos, número 25% maior que o observado em 2013. E, na avaliação da direção da empresa, a rede de distribuição é vital para a companhia pois, sem ela, a comercialização de produtos seria muito difícil. Quanto aos pontos fortes da companhia no atendimento aos lojistas, foram citadas a participação ativa dos representantes da empresa e o direcionamento de verbas específicas de marketing para investimento no ponto-de-venda e na capacitação daqueles que comercializam os produtos. Sobre o apoio, ou suporte, normalmente dado aos lojistas na parte comercial e de marketing são citados: avaliação do ponto-de-venda para identificar oportunidades de melhorias; treinamento para a capacitação dos colaboradores dos lojistas; material de comunicação visual para a aplicação no ponto-de-venda e ações de marketing esportivo.

30

potência



matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Dispositivos Elétricos

E

ste segmento reúne uma gama variada de produtos e soluções. Entre eles estão os fabricantes de disjuntores; contatores, relés, fusíveis e chaves magnéticas; comando e sinalização (botões, sinaleiros, alarmes, etc); controles (sensores, chaves elétricas, chaves fim de curso, pedaleiras, etc); componentes para segurança de equipamentos (barras ópticas, cortina de luz, chaves e relés de segurança); instrumentos de medição; interruptores e seccionadores; motores elétricos; materiais de instalação em geral (bornes, réguas, marcadores, abraçadeiras, fixadores, etc); interruptores, plugues e tomadas industriais e residenciais. Também fazem parte os dis-

positivos de automação industrial e os equipamentos industriais, que estão entre as principais áreas cobertas pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). De acordo com os dados da entidade, a área de Automação Industrial e Equipamentos Industriais avançou 11% no primeiro semestre desse ano, em relação a igual período de 2013. O resultado é fruto das encomendas de equipamentos ocorridas no final do ano passado, que geraram faturamento nos primeiros meses de 2014. Ainda em relação ao desempenho dessas áreas, a Abinee projeta que o setor de Automação Industrial encerrará o ano com faturamento de R$ 4,67 bilhões e a de Equipamentos Industriais com R$ 25,01 bilhões, representando crescimento de 7% e 6%, respectivamente, em relação a 2013.

Legrand Apontado mais uma vez como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores, o Grupo Legrand, segundo sua diretoria, ficou muito satisfeito e grato pelo resultado. “Isso representa o reconhecimento de um trabalho sério e de respeito, que vem sendo realizado de forma constante e intensa”. No que tange ao trabalho junto aos lojistas, o grupo se empenha permanentemente, por meio da formação e capacitação de suas equipes, em desenvolver ações de marketing e comercial, renovações constantes das ofertas de produtos, além de outras ações com o objetivo de gerar demanda aos clientes. A intenção é fortalecer e intensificar as inúmeras ações envolvendo certificação, qualificação, treinamentos, entendimento do mix de produtos e da tecnologia. “Destacamos 32

potência

como principais ações o empenho no entendimento das funcionalidades dos produtos para que as soluções fiquem ainda mais claras para os clientes no momento da venda, a disponibilização de material de ponto de venda, e campanhas de comunicação, que auxiliam na divulgação e venda dos produtos”. Para a companhia, o distribuidor é o primeiro consumidor de seus produtos, por isso a empresa investe e inova constantemente na categoria. O trabalho inclui treinamentos, merchandising, suporte técnico e ações promocionais. “Não enxergamos outra forma de chegarmos ao consumidor final, senão através da nossa rede de distribuição. Mantemos um relacionamento muito próximo e saudável com todos. Somos uma das poucas empresas, que respeitam em 100% a rede de distribuição e lutamos todos os dias para que o nosso relacionamento seja sempre o melhor e o mais adequado possível”.


Rockwell Automation A Rockwell Automation foi apontada por distribuidores e varejistas de todo o País como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores desse ano, na categoria Dispositivos Elétricos. Atualmente, a companhia figura entre as maiores empresas do mundo dedicadas à automação industrial e de informações. Entre os compromissos e objetivos mais importantes da Rockwell Automation, está o trabalho para tornar seus clientes mais produtivos e o mundo mais sustentável. Com sede em Milwaukee, Wisconsin, Estados Unidos, a Rockwell Automation emprega cerca de 22.500 pessoas, que atendem a clientes em

Últimos Vencedores 2009 Siemens 2010 Siemens 2011 Siemens 2012 Schneider Electric 2013 Siemens

mais de 80 países, incluindo o Brasil. A equipe de liderança da companhia se mantém comprometida com o sucesso da organização, e com o seu significativo papel no cenário de fabricação global. Os segmentos operacionais da Rockwell Automation incluem a parte de Arquitetura & Software, setor que contém elementos-chave das plata-

formas de controle e informação da empresa, aplicações de software e componentes de automação. Outro segmento importante é o de Produtos e Soluções de Controle, composto por produtos, soluções e serviços de controle de motor. No ano fiscal 2014, as vendas globais da companhia foram da ordem de 6,62 bilhões de dólares.

Dispositivos Elétricos Revendedores e distribuidores que comercializam produtos deste segmento 6,6%

93,4%

Em 2013, a Schneider Electric recebeu o Troféu Prata e a Steck o Bronze.

potência

33


matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Dispositivos Elétricos Schneider Electric Oney Schliesing, vice-presidente de Retail da Schneider Electric, cita que o reconhecimento dos lojistas é muito gratificante, pois significa que a estratégia da empresa está funcionando na sua implementação. “Quando criamos a Unidade de Negócios com o nome Partner Business, com uma divisão exclusiva chamada Retail, declaramos nossa ambição: consolidar a marca Schneider Electric entre os consumidores e influenciadores acelerando a criação de demanda suportada pelos parceiros. Em resumo, nosso objetivo era fazer parte de um crescimento sustentável com nossos parceiros e estar entre os finalistas deste prêmio nos mostra que o objetivo tem sido alcançado”. Para o executivo, entre os pontos de destaque da companhia no atendimento aos lojistas, o mais relevante é a forte orientação voltada ao ‘sell-out’ dos parceiros. “Aqui dedicamos grande parte da estratégia e dos recursos da empresa, através de ferramentas dedicadas ou treinamentos para lojistas e consumidores, sem esquecer do nosso time de vendedores dedicados para o canal”. Schliesing afirma que a Schneider Electric está em constante evolução no suporte desses parceiros e consumidores. No marketing, por exemplo, isso ocorre com ações direcionadas para o ponto de venda, incluindo merchandising, trade marketing, campanhas e treinamentos. “Para nós, a rede de distribuição é tão importante que a tratamos como um canal preferencial. Temos uma Unidade de Negócios orientada para esses parceiros com operações logísticas se adaptando constantemente para melhor atendê-los”, completa.

Siemens “Para a Siemens é muito importante ter esse reconhecimento, pois reforça o compromisso da empresa com toda a cadeia de distribuidores e varejistas que trabalha. A companhia deseja permanecer essa parceria de sucesso nos próximos anos, auxiliando sempre o distribuidor a estar atualizado sobre as tecnologias de ponta e, consequentemente, aumentar suas vendas”. A declaração de Valério Zorzi Garcia, diretor de Vendas da Siemens, retrata o sentimento da empresa em relação à indicação como finalista no 34

potência

Prêmio Abreme desse ano. Segundo o executivo, a Siemens presta todo suporte ao lojista/distribuidor e sempre o atualiza sobre as novidades em produtos e tecnologias, através de uma equipe treinada que se divide no suporte técnico e comercial. “Além do mais, o contato com esses canais é uma importante fonte de troca de informações, pois a partir das opiniões captadas em pontos de vendas sabemos quais nossos pontos fortes e os que podem ser aprimorados”, completa. A Siemens atende os lojistas com

duas equipes especializadas. Uma delas é a equipe técnica, preparada para auxiliar os clientes em qualquer dúvida e soluções técnicas que possam aparecer. A segunda equipe é a comercial e está preparada para contribuir nas decisões do dimensionamento de estoque e auxilio em projetos específicos. A empresa também disponibiliza aos distribuidores uma ferramenta para implementação de pedidos e consultas que torna o dia a dia mais produtivo, pois facilita as compras e as informações sobre os produtos.


QUANDO SE TRATA DE PARCERIA, A ESCOLHA É UMA QUESTÃO DE QUALIDADE. A EVEREST ELETRICIDADE tem ao seu lado as principais marcas prontas para oferecer os melhores produtos. Com grandes parceiras, forma uma estrutura sólida composta por profissionais altamente qualificados aptos a assegurar o compromisso firmado junto aos clientes, comprovando porque a empresa é referência de mercado. EVEREST ELETRICIDADE, eficiência em distribuição elétrica industrial. Parceiro de sucesso:

www.everestnet.com.br


matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Dispositivos Elétricos Soprano Gustavo Boff, coordenador corporativo da Divisão de Materiais Elétricos da Soprano, declara que é uma honra para a empresa ser apontada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores no Segmento Dispositivos Elétricos. Principalmente em função desse ser um mercado tão competitivo. “Isso (a indicação) coroa a trajetória de 60 anos do Grupo Soprano e de 35 anos produzindo e comercializando produtos para o segmento elétrico”, destaca Boff, que completa:

“Os distribuidores e revendas de material elétrico são o nosso principal canal de distribuição e concentramos nossos esforços no sentido de nos aproximar e melhorar continuamente o atendimento a este canal, onde podemos destacar nossa flexibilidade e estabilidade comercial, grande agilidade no processamento de pedidos, e suporte técnico e comercial”. Quanto ao apoio, ou suporte, aos lojistas, ele cita que a Soprano conta com uma equipe comercial e técnica qualifi-

cada e apta para a realização de palestras para equipe de vendas dos lojistas, bem como para seus clientes eletricistas, indústrias, construtores, entre outros. Sobre os recentes investimentos da companhia, Boff comenta que em 2014 ocorreu o desenvolvimento de novos produtos, com o objetivo de atender integralmente as necessidades de clientes lojistas, além da realização de diversas campanhas de vendas em parceria com clientes e a participação em feiras e eventos em diversas regiões do País.

Steck

WEG

Melissa Camossato, coordenadora de Comunicação da Steck, resumiu assim a indicação da empresa como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores: “A Steck sente-se honrada com este reconhecimento, pois sabemos que é necessário um grande trabalho para ter produtos de qualidade, com preços competitivos e, principalmente, manter um estoque imediato para atender prontamente as necessidades dos nossos clientes, dos quais procuramos estar sempre próximos. Em 2013, iniciamos um trabalho de expansão e melhoria da nossa comunicação visual nas lojas. Acreditamos que este reconhecimento seja resultado do conjunto de todos esses esforços”. Como pontos fortes da empresa no atendimento aos lojistas, ela cita os preços competitivos, capacidade logística e força de venda comprometida e de confiança. Como apoio na parte comercial, ela afirma que a empresa procura ser bem flexível e entender cada região para melhor posicionar seus produtos. Além disso, as negociações são justas e assertivas para não haver privilégios e manter a competitividade entre os clientes dentro do mercado. “Acreditamos que para vender a melhor solução é necessário saber, logo, temos equipes disponíveis para dar apoio em formação de elétrica e nossos produtos aos nossos clientes lojistas e nas escolas, pois acreditamos serem os profissionais do futuro”, completa.

Fundada em 1961, a WEG atua principalmente no setor de bens de capital e é um dos maiores fabricantes mundiais de equipamentos eletroeletrônicos. Com mais de 30 mil colaboradores no mundo todo, a empresa atingiu faturamento líquido de R$ 6,8 bilhões em 2013. Ao longo destes 53 anos, a empresa vem mantendo como principal característica ir além da produção e distribuição de produtos e serviços, atuando principalmente no fornecimento de soluções. “Estar sempre à frente do mercado, surpreendendo e atendendo de maneira personalizada seus clientes, proporciona à WEG uma posição de destaque no Prêmio Abreme Fornecedores”, declara o diretor de Vendas, Manfred Peter Johann. Segundo ele, o relacionamento e a parceria são valores enraizados na cultura da WEG. “Trabalhamos lado a lado com nossos parceiros, enfrentando os desafios e buscando sempre soluções inovadoras que agreguem valor aos negócios. Entendemos que nossas soluções são uma extensão da WEG nos mais distantes pontos do Brasil. Por esta razão, temos com a rede de distribuição um trabalho baseado na confiança e no crescimento contínuo”. No apoio aos lojistas, além da atenção constante aos clientes para melhorias no ponto de venda, a WEG investe continuamente em treinamentos técnicos e comerciais, que são realizados na própria revenda ou em suas fábricas.

36

potência



matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Fios e Cabos

U

m dos mercados mais tradicionais da área elétrica, este segmento engloba os fabricantes de fios e cabos elétricos para baixa tensão até 750 V; cabos elétricos para baixa tensão até 1 kV; cabos de comando, controle e instrumentação; cabos de cobre nu e cabos especiais. Segundo os dados levantados pelo Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não-ferrosos do Estado de São Paulo), a indústria nacional de condutores elétricos de cobre encerrou o ano de 2013 com faturamento da ordem de R$ 5,97 bilhões, registrando crescimento de 8,2% em relação ao ano anterior.

No período, este segmento registrou avanço também nas exportações, saltando de US$ 270 milhões em 2012, para US$ 408 milhões em 2013. A capacidade de produção se manteve estável, em 510 milhões de toneladas, assim como a produção efetiva, que ficou em 251 milhões de toneladas. O número de empregos diretos também registrou estabilidade, somando 14.760 postos de trabalho. Este setor também está diretamente relacionado com o desempenho da construção civil e de algumas obras de infraestrutura. Portanto, o desempenho de 2014 tende a ser um pouco mais modesto, com baixo crescimento de faturamento e de produção efetiva.

Cobrecom Paulo Alessandro Delgado, gerente de Marketing da empresa, afirma que é uma honra para a Cobrecom ser finalista do Prêmio Abreme Fornecedores. “A indicação representa que nossos esforços e objetivos estão sendo alcançados e que estamos no caminho certo. Nosso melhor investimento é fazer um bom atendimento aos clientes. E, ao longo dos últimos anos, estamos trabalhando para atender cada vez mais as necessidades específicas do mercado distribuidor e do varejista de material elétrico. Para isso oferecemos produtos de qualidade assegurada, serviços personalizados e a melhor relação custo-benefício”. Delgado ressalta que a Cobrecom acredita que a qualidade e a confiabilidade dos produtos têm promovido a 38

potência

aceitação deles junto aos consumidores mais exigentes, o que facilita a comercialização por parte dos revendedores. “Outro diferencial é que estamos conquistando novos mercados e clientes sem deixar de atender bem os parceiros e clientes antigos”, comenta Delgado, acrescentando que, hoje, a empresa tem cerca de 8 mil clientes. Em relação ao trabalho, ele cita os treinamentos técnicos junto aos lojistas e os materiais específicos para os PDVs, como adesivos, banners e materiais promocionais. “Também disponibilizamos um mix de produtos para cada negócio, como o Display Metrocom, que aumenta a margem de lucro do lojista por causa da venda fracionada, e os encartelados, que possibilitam que o consumidor compre os cabos elétricos na medida de suas necessidades”, completa.


Corfio A direção da empresa avalia que a indicação como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores no Segmento Fios e Cabos representa a certeza de que seus esforços estão sendo reconhecidos pelo seu maior bem: o cliente. “Acreditamos que os principais fatores levados em consideração pelo mercado a reconhecer a Corfio como uma das finalistas são: qualidade do produto e dos serviços, comprometimento com o cliente desde o primeiro contato feito ainda com o representante comercial até a entrega do produto no consumidor e a seriedade/segurança que a empresa como um todo transmite a seus clientes”. Sobre os pontos fortes da companhia, é destacada a qualidade dos pro-

Últimos Vencedores 2009 Prysmian 2010 Prysmian 2011 Sil 2012 Sil 2013 Sil

dutos e serviços, respeito ao cliente e ao mercado e o cumprimento de tudo o que é proposto. Na área comercial o apoio da empresa aos parceiros lojistas se foca na necessidade diária do cliente, na situação que ele precisar. “Para isso temos uma equipe de profissionais disponíveis na fábrica e, claro, o representante que na maioria das vezes faz a ponte entre a fábrica e o cliente. Na parte do mar­ keting, acreditamos que o marketing

personalizado, o PDV e a participação no campeonato Série B sejam os principais canais de apoio”, cita a direção da empresa. Os esforços não ocorrem em vão. Para a Corfio, a rede de distribuição é de grande importância. “Eles são os responsáveis pela pulverização dos produtos e sem eles a Corfio não teria, por exemplo, esta oportunidade de estar entre as principais empresas do segmento no Brasil”.

Fios e Cabos Revendedores e distribuidores que comercializam produtos deste segmento 5,5%

94,5%

Em 2013, a Prysmian recebeu o Troféu Prata e a Corfio o Bronze.

potência

39


matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Fios e Cabos Nambei Assim como ocorreu na última edição, mais uma vez a Nambei foi apontada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores. E, na opinião de Marcos Douglas Nascimento, gerente Nacional da companhia, a indicação é motivo de honra e de comemoração. “A Nambei sente-se honrada em mais uma vez ser apontada como finalista. É um reconhecimento do trabalho que fazemos para melhor atender nossos clientes e parceiros”, declara. Entre os pontos fortes que levaram a companhia a ter seu trabalho reconhecido, Nascimento destaca o sistema de entrega, a linha de produtos oferecida e a qualidade dos produtos e serviços prestados. “Apoiamos os lojistas no pós-vendas, assistência técnica e ajudamos nas homologações junto às concessionárias finais. Desenvolvemos ainda campanhas junto à força de vendas dos nossos parceiros e realizamos várias ações cooperadas”, cita Nascimento, acrescentando que, ao longo de 2014, os principais investimentos da empresa foram focados no treinamento dos colaboradores no sentido de aprimorar o atendimento. Segundo o executivo, a rede de distribuição é de fundamental importância para a empresa. “Ela é o principal canal de escoamento de nossa produção junto ao mercado consumidor. Temos uma grande rede de distribuidores e revendedores em todo território nacional e temos como meta aumentar esta rede objetivando criar parcerias para um crescimento mútuo”, completa.

General Cable Apontada novamente como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores, a direção da General Cable afirma ser muito gratificante o reconhecimento dos clientes. “Trabalhamos fortemente nos últimos cinco anos na modernização e ampliação das nossas fábricas, baseados nas melhores experiências da General Cable em nível global. Ampliamos o portfólio de produtos, investimos na formação dos nossos colaboradores e ganhamos produtividade, o que permitiu oferecer ao mercado preços competitivos e agilidade de atendimento”. Como pontos fortes da empresa 40

potência

junto aos lojistas, é citado que a equipe de vendas opera como consultor de negócios dos distribuidores, que possuem acesso irrestrito aos diversos profissionais da General Cable em caso de demandas mais específicas - de disponibilidade de produtos, entregas, especificações técnicas, aplicação, assistência técnica e financeira. Como apoio aos lojistas, a empresa promove treinamentos, oferece material de suporte e, principalmente, estimula a presença da equipe de vendas nos clientes. “No marketing, desenvolvemos com nossos principais clientes campanhas cooperadas com o objeti-

vo de reforçar a marca General Cable e estimular as vendas dos nossos produtos e colocamos a nossa área de marketing a disposição para ajudar nossos clientes no desenvolvimento de ações específicas”. Sobre a importância da rede de distribuição, a posição da companhia é clara: “Nosso negócio está estruturado para atendimento de grandes demandas. É o nosso modelo de negócio fazendo do canal de distribuidores parte fundamental da nossa estratégia para atingir os diversos segmentos de mercados onde nosso amplo portfólio de produtos é consumido”.


LÍDER GLOBAL EM CABOS E SISTEMAS DE CABEAMENTO

Com experiência de mais de um século em seu DNA, a Nexans oferece soluções inovadoras e de alta performance. Seja qual for a sua aplicação, conte com as soluções e a qualidade Nexans. Conheça o 1º aplicativo brasileiro de dimensionamento de Cabos Elétricos. Disponível para as plataformas Web, iOS e Android.

www.nexans.com.br nexans.brazil@nexans.com | facebook.com/Nexansbrasil


matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Fios e Cabos Nexans Paschoal Guglielmi, diretor de Vendas e Marketing da Nexans Brasil, afirma que a Nexans desenvolve um trabalho totalmente focado no cliente. “E o segmento de distribuição de material elétrico é de extrema importância para o nosso negócio. Nossos esforços são sempre no intuito de reafirmar e fortalecer a parceria que temos com as empresas desse importante canal, sempre trabalhando com respeito e ética”. Guglielmi comenta que a Nexans se destaca no portfólio completo que oferece, com produtos seguros e de

qualidade. “Isso confere aos nossos distribuidores a tranquilidade de apresentar ao mercado produtos homologados e certificados de acordo com as exigências da legislação brasileira. Além disso, oferecemos todo nosso apoio técnico, comercial e de marketing para o desenvolvimento de seus negócios”, ressalta. O executivo diz que a empresa tem uma equipe comercial dedicada para esse segmento de mercado, tanto externa quando internamente, a fim de dar o melhor atendimento ao cliente,

fornecendo informações, auxiliando na formação de seus estoques e na venda de seus produtos. Sobre a importância dos lojistas, ele comenta que a Nexans sempre defendeu a rede de distribuição, principalmente pela capilaridade e agilidade que eles apresentam no atendimento ao mercado. “Enxergamos que é através desse canal de parceiros que levamos nossos produtos e o nosso nome para todas as cidades em todos os cantos do País. Para a Nexans Brasil esse canal representa cerca de 30% dos nossos negócios”.

Prysmian

Sil

Assim como ocorreu em 2013, mais uma vez a Prysmian Cabos e Sistemas foi apontada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores. A empresa detém toda a tecnologia de desenvolvimento e fabricação e, desde 1929, ano de sua fundação no Brasil (ainda com a marca Pirelli), vem mantendo posição de liderança fornecendo soluções para cabos e sistemas em todo o mundo. A companhia está dividida em duas unidades de negócios – Energia (cabos terrestres e submarinos para a transmissão de eletricidade e distribuição) e Telecomunicações (cabos e fibras ópticas para transmissão de dados, imagem e voz e cabos convencionais em cobre), sendo que o Grupo Prysmian está presente em todos os continentes. No Brasil e na América Latina, a companhia conta com mais de mil colaboradores, que são responsáveis pela produção de aproximadamente 60 mil toneladas de cabos por ano. No Brasil, com 25% de market share, a empresa possui sete unidades fabris localizadas em Santo André, Sorocaba (três fábricas), ambas no estado de São Paulo, Vila Velha e Cariacica, situadas no estado do Espírito Santo, e em Joinville, no estado de Santa Catarina. Seus principais produtos são fios e cabos elétricos, acessórios e serviços direcionados para os segmentos de transmissão e distribuição de energia, construção civil, indústria em geral, indústria automobilística, extração de petróleo, telecomunicações, transmissão de dados e fibras ópticas.

Rodrigo Morelli, supervisor de Marketing da Sil, afirma que a indicação como finalista no ano em que a empresa completa quatro décadas de vida é especial. “Essa indicação traz a certeza de que trilhamos o caminho certo quando definimos por oferecer ao mercado produtos de elevada qualidade e, ao mesmo tempo, o aperfeiçoamento da oferta de serviços junto aos clientes. O reconhecimento no Prêmio Abreme demonstra a maturidade atingida pela marca e é resultado de um trabalho de longo prazo que envolve ações comerciais, de marketing, investimentos em tecnologias e a transparência no relacionamento com distribuidores e varejistas”. A SIL está presente em mais de 8.000 pontos de venda, de todo o Brasil. E, segundo Morelli, o trabalho dos lojistas é muito importante no atendimento ao mercado. “Por isso nos preocupamos em desenvolver ações que facilitem sua atividade e incrementem seu negócio, com melhores produtos, melhor atendimento e melhores práticas de venda. Nos preocupamos em manter uma política comercial bem dimensionada - adequada às características e às exigências do mercado -, com base na agilidade da entrega, preços mais competitivos e respeito às parcerias e aos consumidores, que fizeram com que a empresa se tornasse uma parceira cada vez mais importante para lojistas de todas as regiões brasileiras, numa relação que promove o fortalecimento de seus produtos e das próprias revendas”, completa.

42

potência


QUALIDADE ANOS A FIO Só quem está há mais de 40 anos no topo do mercado sabe que o brasileiro exige sempre o melhor. Por isso a Nambei investe constantemente em tecnologia de ponta, produzindo uma completa linha de fios e cabos elétricos para qualquer tipo de instalação: comercial, industrial ou residencial, com a mais alta qualidade e total segurança para sua obra. Nambei, 100% brasileira, produzindo qualidade anos a fio.

VENDAS

0800 161819 vendas@nambei.com.br

Av. Ibirapuera, 2033 – 14º andar – CEP 04029-100 – São Paulo, SP Tel (11) 5056.8900 – Fax (11) 5051.0067 / 5051.4122


matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Material de Instalação

N

este segmento, encaixam-­ se os fabricantes de itens como eletrocalhas, leitos, rodapés e perfilados; eletrodutos metálicos rígidos e acessórios; eletrodutos metálicos flexíveis e acessórios; dutos, canaletas plásticas e acessórios rígidos e flexíveis; eletrodutos plásticos rígidos e flexíveis e acessórios; quadros e caixas de comando e distribuição metálicos; conduletes metálicos e acessórios; quadros e caixas de comando e distribuição plásticos; conduletes plásticos e acessórios; conectores e terminais; hastes de aterramento, para-raios e acessórios; fitas isolantes e materiais para atmosfe-

ras explosivas. Pelo perfil das soluções, o segmento está diretamente relacionado ao desempenho da construção civil, que passa por um momento de baixo crescimento no Brasil. Segundo a Abinee, no primeiro semestre desse ano a área de material elétrico de instalação avançou 2%, na comparação com igual período de 2013. No entanto, a associação projeta um desempenho melhor no segundo semestre e estima que esse setor encerrará o ano com um avanço de 6% sobre o ano passado, com um faturamento da ordem de R$ 10,05 bilhões.

Carbinox O setor de distribuição e revenda de materiais elétricos tem grande importância para a Carbinox, daí o reconhecimento dos lojistas ter sido muito comemorado pela empresa. “Tendo em vista o fato de que o segmento de revenda e distribuição de materiais elétricos representa cerca de 70% do volume total das vendas da Divisão Elétrica da Carbinox, esse reconhecimento nos enche de orgulho e aumenta sobremaneira nossa responsabilidade em preservar a qualidade de nossos produtos, bem como em fortalecer, cada vez, mais os vínculos com nossos clientes”, declara Joel Navarro, gerente da Carbinox. Segundo ele, o que certamente destaca o trabalho da 44

potência

empresa no mercado são os produtos de qualidade indiscutível, além, do atendimento pontual e personalizado. “Procuramos estar sempre ao lado de nossos clientes e o mercado acaba reconhecendo e valorizando esse empenho”, afirma o executivo, que completa: “Oferecemos informações completas aos lojistas sobre nossa linha de produtos, além de apoio técnico, promoções, fornecimento de amostras etc. Para garantir o bom atendimento, promovemos treinamentos contínuos às equipes de vendas. Quanto ao marketing, estabelecemos parceria para a realização de ações compartilhadas de divulgação das marcas, como investimento em fachadas, uniformes e vitrines de lojas”. Navarro cita que, atualmente, a Carbinox conta com cerca de 500 pontos de venda, revenda e distribuição. E esse número deve aumentar 10% no próximo ano.


Eletropoll Indicada como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores no segmento Material de Instalação, a Eletropoll recebeu com muita satisfação o reconhecimento por parte dos parceiros lojistas. “No ano que completamos 15 anos, essa indicação vem a coroar todos os anos de dedicação e comprometimento com nossos clientes. Nos orgulha muito a oportunidade de poder participar deste evento tão reconhecido em nível nacional”. Sobre os pontos fortes da companhia no atendimento aos lojistas, são citados: a grande variedade de itens com embarque imediato, a reengenharia e inovação de produtos, a logística quando o lojista trabalha com estoque e o prazo de entrega em materiais espe-

Últimos Vencedores 2009 Legrand 2010 Legrand 2011 Legrand 2012 Legrand 2013 Legrand

ciais, como galvanizado a fogo. Quanto aos principais investimentos da empresa ao longo de 2014 com foco nos lojistas, é destacada a ampliação física e econômica do estoque, a implantação do sistema Lean, produtividade e competitividade, o investimento em ferramentais e a compra de caminhões próprios. Sem contar as constantes palestras técnicas e oferta de catálogo técnico. Segundo a direção da empresa, a

rede de distribuição é de extrema importância, pois sem esse canal, o sucesso e o crescimento da empresa não seria possível. “Temos mais de mil clientes ativos em 2014, e a cada ano aumenta significativamente o número de clientes novos. Isso para nós significa uma honra poder trabalhar com tantos lojistas excelentes e cada ano aumentar esse número, nos passa a confiança de que estamos no caminho certo do sucesso”.

Material de Instalação Revendedores e distribuidores que comercializam produtos deste segmento

14,7%

85,3%

Em 2013, a Tigre recebeu o troféu Prata e a Wetzel o Bronze.

potência

45


matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Material de Instalação Legrand Apontado como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores no segmento Material de Instalação, o Grupo Legrand se mostra satisfeito e grato pelo reconhecimento. Segundo a direção do grupo, a empresa se empenha permanentemente para bem atender este canal, por meio da formação e capacitação de suas equipes, ações intensas de marketing e comercial, renovações constantes das ofertas de produtos, além de outras ações que visam gerar demanda aos clientes. “Nosso objetivo é fortalecer e intensificar as inúmeras ações envolvendo certificação, qualificação, treinamentos, entendimento do mix de produtos e da tecnologia. Tudo isso para oferecer ao mercado soluções seguras e práticas para o dia a dia. Destacamos como principais ações o empenho no entendimento das funcionalidades dos produtos para que as soluções fiquem ainda mais claras para os clientes no momento da venda, a disponibilização de material de ponto de venda, e campanhas de comunicação, que auxiliam na divulgação e venda dos produtos”. E a direção completa: “A rede de distribuição tem importância total. Não enxergamos outra forma de chegarmos ao consumidor final, senão através da nossa rede de distribuição. Mantemos um relacionamento muito próximo e saudável com todos. Somos uma das poucas empresas que respeitam em 100% a rede de distribuição e lutamos todos os dias para que o nosso relacionamento seja sempre o melhor e o mais adequado possível, fazendo constantemente os ajustes necessários para nos adequarmos as necessidades e dinâmicas de um mercado em permanente evolução”.

Real Perfil Indicada como uma das finalistas do Prêmio Abreme Fornecedores desse ano a Real Perfil tem como objetivo atender os setores voltados, direta ou indiretamente, à construção civil, incluindo instalações elétricas, hidráulicas, mecânicas, instrumentações, automação industrial ou predial. Para se diferenciar no mercado, desde a sua fundação, em 18 de dezembro de 1992, a empresa tem se dedicado à qualidade total.

46

potência

E, hoje, a empresa conta uma área de 7.000 metros quadrados, com capacidade produtiva de mil toneladas por mês e um estoque permanente de 500 toneladas. O grande estoque disponível, permite que a Real Perfil trabalhe com diversos produtos para atender à necessidade de cada cliente, inclusive com a pronta-entrega de produtos de estoque. Com uma grande variedade de produtos de comprovada procedência,

as estruturas metálicas da companhia são utilizadas em praticamente todas as edificações, tais como: indústrias, hotéis, hospitais, montadoras, aviação, naval, bancos, etc. As análises de necessidades são executadas através de equipes de profissionais altamente qualificados. Os colaboradores e parceiros da empresa propiciam, junto aos seus clientes, uma linha de produtos aprimorada com tecnologias inovadoras em eletromecânicas.



matéria de capa

Prêmio Abreme Fornecedores 2014

Material de Instalação Tigre Segundo a diretoria da Tigre, ao longo da história a empresa tem desenvolvido uma relação de parceria com distribuidores e revendedores, contribuindo para o desenvolvimento do setor, seja por meio de capacitação técnica, seja por ações que dão suporte às vendas e PDV, realizadas pelo time de serviços de marketing da companhia. Essa relação tem se estreitado ano a ano e, graças a ela, a Tigre tem conquistado cada vez mais a confiança desse público, oferecendo

serviço estruturado e qualificado. Para atingir seus objetivos, a empresa oferece um atendimento personalizado por meio de profissionais especializados de vendas, que auxiliam na definição do mix de produtos para cada especialidade do lojista. As equipes de engenheiros de assistência técnica e instrutores técnicos dão apoio técnico em campo, ampliando o relacionamento com profissionais da construção civil e com as revendas. Além disso, a Tigre oferece um port­ fólio de serviços a seus parceiros lojistas.

Mantém o programa de relacionamento chamado Mundo Tigre, com o objetivo de desenvolver e reconhecer a fidelidade dos clientes e profissionais influenciadores do mercado. Hoje, são mais de 350 mil profissionais cadastrados. Há ainda a Central do PDV, uma área dedicada a dar auxílio aos lojistas na organização e gerenciamento do PDV com uma gama de materiais de comunicação e serviços de promotores de merchandising, responsáveis por dar um banho de loja nas revendas, estimulando o giro dos produtos.

Tramontina

Wetzel

Segundo Roberto Aimi, diretor da empresa, há alguns anos a Tramontina Eletrik vem investindo fortemente em lançamentos que atendam às exigências do consumidor, na abertura de novos canais de vendas e em treinamentos. As iniciativas resultaram em crescimento de vendas e, sobretudo, no reconhecimento da qualidade dos produtos oferecidos. “Ter a marca Tramontina ranqueada como finalista do Prêmio Abreme por revendas de todo o Brasil demonstra que alcançamos projeção nacional e o aval dos varejistas, que reconhecem a qualidade e os diferenciais da marca”, declara Aimi, que completa: “Somos uma indústria tradicional no segmento elétrico e atuamos de forma pulverizada em todo o Brasil, condição impossível sem o trabalho de distribuição. Por isso, privilegiamos este canal comercial oferecendo aos lojistas materiais, produtos, serviços e condições adequadas ao seu perfil e às preferências de seus clientes”. Segundo Aimi, a política comercial adotada é diferenciada e tem chamado atenção dos revendedores. “Além da agilidade, garantimos a entrega do pedido na sua totalidade e dentro do prazo contratado”. Na parte de marketing, a empresa oferece suporte aos revendedores para a comunicação visual de seus produtos nas lojas, com uma linha completa de material de merchandising que leva a identidade visual da Tramontina Eletrik para decorar e agregar a força da marca ao ponto de venda.

“Para nós esse reconhecimento indica que, após quase 83 anos de existência, continuamos no caminho certo, fazendo da nossa geração de demanda um negócio valoroso para nossos clientes, distribuidores e varejistas”. Assim Gerson Gil Fischer, gerente Comercial da Unidade Eletrotécnica da Wetzel, comentou a indicação da empresa como finalista do Prêmio Abreme Fornecedores desse ano. Para ele, a indicação de negócios e a cooperação mútua com os lojistas são os pontos mais importantes nessa relação. Quanto ao apoio aos lojistas, Fischer afirma que a Wetzel tem uma equipe de vendedores externa treinada para oferecer atendimento diferenciado aos lojistas parceiros e uma equipe interna para dar respostas rápidas aos clientes, e um forte compromisso em atender. “Realizamos sistematicamente um trabalho de divulgação de novidades para o público eletricista, engenheiro e revendedor, sendo que esse contato nos retroalimenta com as sugestões de melhorias para direcionar nossos desenvolvimentos”. Sobre os investimentos ao longo do ano, o executivo cita o trabalho ostensivo na apresentação de produtos e seus conceitos técnicos normativos junto aos projetistas e arquitetos, com intuito de estar cada vez mais presente nas obras. “Consequentemente, a geração de demanda aumenta a solicitação dos nossos produtos no lojista, bem como o valor agregado proporcionado pela oportunidade de venda da solução ao consumidor pelo lojista”.

48

potência



Apoio:

Mundo dos Condutores elétricos

Combate à não conformidade

As aparências

enganam Reportagem: Marcos Orsolon

50

potência


Mundo dos Condutores Elétricos Notícias e informações sobre o mercado de cabos elétricos, de controle, dados e telecomunicação.

World of Electrical Conductors News and information on the power, control, data and telecomm cables.

O

Setor de condutores de baixa tensão ainda sofre com produtos de baixa

Foto: DollarPhotoClub

qualidade.

Mundo de los Conductores Eléctricos Noticias e informaciones sobre cables de energía, control, datos y telecomunicaciones.

setor de fios e cabos elétricos para instalação predial de baixa tensão é um daqueles em que tudo deveria caminhar bem. O mercado é bem servido por várias marcas e fabricantes e os produtos já estão consolidados, com normas técnicas conhecidas e certificação compulsória. Por outro lado, a tecnologia empregada nas soluções se mostra cristalizada, com avanços recentes no desenvolvimento e uso de condutores elétricos com baixa emissão de fumaça tóxica e que não propagam chamas. No entanto, o setor segue enfrentando problemas com a venda de produtos

de qualidade duvidosa no mercado. A concorrência desleal é promovida por empresas que insistem em oferecer condutores de qualidade inferior a preços mais atraentes. O mais grave nessa história é que esses fabricantes controlam uma grande fatia do mercado, atrapalhando a vida de quem trabalha na formalidade. E o problema não ocorre por falta de organização entre as empresas sérias ou à falta de base normativa. Ao contrário, a área de condutores elétricos foi uma das primeiras a contar com certificação compulsória pelo Sistema Inmetro de alguns itens, movimento que teve início nos anos 90 e que avançou consistentemente ao longo das duas últimas décadas. A evolução nessa parte foi tão significativa que, hoje, o setor figura entre os que estão melhor regulados em termos de normas técnicas para produtos. Inclusive com a compulsoriedade da certificação. Por que, então, o mercado está tão contaminado por itens não conformes e de baixa qualidade? Essa é uma resposta complexa e alguns especialistas entendem que são vários os motivos que levam a esta triste realidade. Um deles inclui a própria certificação compulsória, ou melhor, o selo do Inmetro. Ocorre que as empresas sérias realizam todo o trabalho para certificar seus produtos e, consequentemente, podem usar o selo, que indica que seus materiais estão em conformidade com as suas respectivas normas técnicas. No entanto, há fabricantes que produzem apenas um lote em conformidade

The Brazilian low voltage building wire sector is well covered by international technical standards. However, the market still faces some problems related to low quality products and nonconformity issues.

Sector de cables eléctricos de baja tensión para construcciones está bien cubierto por las normas técnicas internacionales en Brasil. Sin embargo, el mercado sigue enfrentando problemas con productos de baja calidad y no conformidades.

potência

51


Apoio:

Mundo dos Condutores elétricos

com a norma e pegam essa amostragem para conquistar a certificação. Mas, logo em seguida, passam a fabricar os condutores com qualidade inferior, reduzindo os custos e alimentando a ‘indústria da competição desleal’. “Infelizmente esse é um grande problema que temos hoje. O selo compulsório esconde um pouco este buraco que há no mercado por um período de, no mínimo, seis meses. Porque a certificadora faz o trabalho de certificação, aprova, o fabricante vende bastante e, depois de seis meses, a certificadora volta para checar apenas alguns itens da norma”, observa Maurício Santana, secretário executivo da Qualifio – Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos. Criada em 1993, a Qualifio é a entidade com atuação mais ativa no mercado no combate aos condutores elétricos não conformes. Inclusive contando com o apoio dos principais fabricantes desse setor no País. Em seu trabalho a associação adquire amostras de produtos em todo o Brasil e as submete à avaliação de qualidade em uma entidade certificadora qualificada. Em caso de apresentar uma não conformidade, o fabricante, o Ipem, o Inmetro e a OCP recebem uma carta comunicando o fato, podendo o Inmetro cassar sua certificação. Mesmo com uma atuação intensa ao longo de mais de vinte anos, os dados levantados pela Qualifio seguem preocupantes. Os resultados acumulados até outubro de 2014, por exemplo, somam 652 amostras de condutores coletadas no mercado e testadas. Desse total, 261 produtos, ou 40%, apresentaram algum tipo de não conformidade.

Foto: DollarPhotoClub

52

potência

Combate à não conformidade

Não conformidades mais encontradas nos condutores de baixa tensão ✔ Inexistência ou uso indevido das marcas de certificação (Inmetro / OCP) ✔ Redução nas seções dos condutores de cobre (menor quantidade de cobre e maior resistência elétrica) ✔ Uso de plásticos de baixa qualidade (recuperados, diferentes das especificações das normas, etc.) ✔ Substituição de materiais especificados para o condutor por outros de menor qualidade e custo (exemplo: cobre por aço cobreado) ✔ Dimensões fora de normas nas espessuras de isolamento e/ou cobertura ✔ Comprimento do material inferior ao declarado ✔ Inexistência ou deficiência nas informações do produto (tanto na embalagem quanto na marcação) ✔ Falta da identificação do fabricante (endereço, telefone etc.) Fonte Qualifio

As amostras recolhidas para teste envolveram 93 fabricantes. Desses, 35 (38%) estavam certificados e em conformidade; 11 (12%) não possuíam certificação e apresentaram não conformidades; e, o pior dado, 47 (50%) empresas possuíam a certificação, mas estavam não conformes. Maurício Santana observa que a identificação das empresas com problema no mercado é muito difícil, por isso elas seguem atuando de forma ilícita. Isso porque, no ato da compra, o lojista vê o selo do Inmetro e acredita que está tudo certo com o produto. “No caso

das empresas que são ruins e que não têm certificação fica mais fácil, porque se ele não tiver a etiqueta do Inmetro ou tiver um selo falso é mais fácil tirar do mercado. Mas estes casos ocorrem em menor número, apesar de pegarmos constantemente estes produtos. Há situações em que não temos nem quem denunciar, pois o CNPJ é falso, o nome não existe, o endereço, enfim, a gente fica na mão”, completa. Outro problema levantado por Maurício Santana é o das empresas que comercializam cabos para automóveis no mercado da construção civil. Além de mais baratos, estes condutores possuem bem menos cobre, o que coloca em sério risco as instalações prediais. A gravidade da situação levou também o Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo) a agir. Uma das ações do sindicato é o envio de um alerta a lojistas, construtoras, profissionais do setor e usuários de condutores. Nesse material o Sindicel explica os riscos das não conformidades e como as pessoas podem identificar os produtos de qualidade ruim, como o diâmetro mais fino e peso inferior. Além disso, o Inmetro, com o objetivo de combater a concorrência desleal e proteger os cidadãos dos riscos de acidentes em instalações elétricas, implementa nova metodologia de acompanhamento no mercado, a fiscalização técnica, efetuada nas fábricas, depósitos dos importadores e nos pontos de venda, envolvendo medição in loco da resistência elétrica dos fios e cabos elétricos e apreensão cautelar, para coibir os produtos não conformes. A Qualifio, por sua vez, segue seu trabalho e, para isso, conta com o apoio do grupo de bons fabricantes, que sempre está denunciando os problemas. Além disso, a entidade mantém um bom relacionamento com o Inmetro, o que facilita na tomada de ações. “Com isso andamos um pouco, mas é uma situação muito difícil”, afirma Santana.



Mercado

Instrumentos de teste e medição

Dinamismo e

evolução Instrumentos de teste e medição apresentam avanços tecnológicos e seu uso tem crescido em empresas que buscam maior controle nos processos. Reportagem: Paulo Martins

Market Test and measurement instruments are very important equipment for industry maintenance services as well as for electrical utilities. This sector has been very dynamic in the Brazilian market and dozens of brands are available from the simplest to the most sophisticated models.

54

potência

Destinados aos mais diversos usos, esses aparelhos têm a importante função de contribuir para a maior segurança e eficiência energética nos sistemas onde são aplicados. Apesar do clima de incerteza que predomina no cenário econômico nacional, as empresas do setor mantêm boas perspectivas em relação ao desenvolvimento do mercado. O setor encontra-se em evolução em função de fatores como inovação das

Mercado Instrumentos de prueba y medición son equipos clave para los servicios de mantenimiento de la industria, así como para las compañías eléctricas. Este sector ha sido muy dinámico en el mercado brasileño y decenas de marcas están disponibles desde los más simples hasta los modelos más sofisticados.

Foto: DollarPhotoClub

F

undamentais na execução de serviços de manutenção na indústria e nas concessionárias de energia elétrica, os instrumentos de teste e medição formam um mercado bastante importante e dinâmico, no Brasil. Dezenas de marcas atuam no País, oferecendo desde modelos mais simples até os mais sofisticados, que consomem pesados investimentos em pesquisa e desenvolvimento.


Mercado Perfil de importantes setores do mercado, baseado em entrevistas com executivos, profissionais e usuĂĄrios.

Market Profile of key market sectors, based on interviews with executives, professionals and users.

Mercado Perfil de los sectores clave del mercado, basado en entrevistas con ejecutivos, profesionales y usuarios.

potĂŞncia

55


Instrumentos de teste e medição

A Instrutherm completou 30 anos em agosto e também segue em franco crescimento. A empresa possui um port­ fólio com cerca de 500 itens voltados às mais diversas áreas e investe no constante lançamento de produtos, além do aperfeiçoamento dos equipamentos já em linha. A marca teve uma grande alavancada com o lançamento da sua loja virtual em 2008. Hoje, esse canal representa 20% do faturamento da empresa. Para impulsionar ainda mais as vendas, Thiago Vieira, gerente Técnico da Instrutherm, aposta na força da marca, no histórico da empresa e na confiabilidade dos instrumentos, aliada ao baixo custo. “A relação custo-benefício dos nossos equipamentos é bastante competitiva no mercado, atraindo o consumidor para a nossa marca”, aponta. A FLIR possui duas marcas no mercado de instrumentos de teste e medição para a área elétrica: FLIR e Extech. A companhia lançou diversos produtos nos últimos anos, o que levou a um crescimento sólido na casa de dois dígitos, mesmo com um cenário econômico de crescimento baixo do PIB nacional. Marcelo Pravatta, gerente de Distribuição e

Avanços

Inovação e diversificação das aplicações e investimentos em manutenção mantêm o setor em evolução.

Foto: DollarPhotoClub

aplicações, diversificação de produtos, ampliação da automatização dos processos nas empresas, aumentos dos investimentos em manutenção preditiva e foco na redução do desperdício. “Uma tendência que estamos observando no mercado é a mentalidade crescente na indústria no sentido de buscar reduzir custos através de um controle maior dos processos”, especifica René Guiraldo, gerente nacional de Vendas da Fluke Brasil. O executivo destaca que todo e qualquer cliente que necessita executar medição precisa em condições adversas, seja em ambiente controlado ou não, é um potencial comprador dos produtos Fluke. Os instrumentos são utilizados por segmentos como indústria, varejo, concessionárias de energia, prestadores de serviço e mercado educacional, como escolas técnicas profissionalizantes e universidades. Com uma base de aplicação tão variada, a empresa procura manter o otimismo em relação ao desempenho do mercado. “Nossas perspectivas são as melhores possíveis. Confiamos muito na nossa capacidade de levar inovação para o mercado”, finaliza Guiraldo.

Foto: DollarPhotoClub

Mercado

56

potência

Vendas - América Latina, considera este um mercado em evolução devido às novas tecnologias, principalmente nas categorias de termovisores e termômetros de imagem infravermelho. “As empresas estão ampliando o uso de ferramentas na área de manutenção preditiva, que auxiliam na diminuição de falhas e redução de custos”, observa. O porta-voz destaca que apesar do baixo investimento da indústria em geral, neste ano, a FLIR tem conseguido ampliar sua presença no mercado graças ao lançamento de novas tecnologias. “A linha de termovisores para detecção de gás SF6 (produto usado como isolante elétrico em determinados sistemas) teve um grande crescimento. Nossas câmeras para essa aplicação auxiliam as empresas a reduzir as perdas de SF6 e também ajudam a diminuir a emissão para a atmosfera desse gás, que contribui para o efeito estufa”, explica. A FLIR possui maior presença no mercado de termovisores. Apesar de atuar em todos os setores, os maiores clientes da empresa são as concessionárias de energia elétrica. A companhia acredita que o mercado continuará crescendo significativamente e, para se destacar, confia na estrutura aqui instalada. “Existem dezenas de fabricantes comercializando instrumentos de teste


econômica, em especial os investimentos da indústria. Ruis argumenta que em ano de eleições presidenciais, como este, é difícil traçar perspectivas. Entretanto, mantém expectativa positiva para o futuro. “Esperamos que algumas regiões do Brasil continuem em constante desenvolvimento, ainda que lentamente”. Ruis revela ainda outra tendência verificada no mercado brasileiro: a melhoria dos preços. “Nos últimos anos a concorrência, mesmo que pequena, vem ameaçando as marcas nacionais. Isso faz com que o custo-benefício dos produtos melhore”, finaliza o executivo da Minipa.

Foto: Divulgação

e medição no País. Porém, apenas uma parcela muito pequena possui estrutura local para atendimento no pós-venda e assistência técnica. A FLIR possui assistência técnica e treinamento especializado no Brasil”, informa Pravatta. A Minipa do Brasil comercializa mais de 500 mil itens por ano e comemora a liderança nos segmentos de multímetros digitais e alicates amperímetros digitais. Os principais usuários são engenheiros e técnicos em elétrica e eletrônica de segmentos como indústria automobilística, construção e arquitetura, segurança do trabalho e institutos de ensino, entre outros. De acordo com o supervisor de Mar­ keting da empresa, Marcelo Ruis, manter os produtos sempre dentro das exigências das normas é um importante passo para impulsionar a saída desse tipo de produto. Ele aponta que de maneira geral o volume de vendas desse mercado acompanha o ritmo da atividade

Todos os nossos produtos são desenvolvidos com base em pesquisas sobre o que os nossos clientes desejam. René Guiraldo | Fluke

DUTOS E DRENOS PLASTIBRAS Sustentabilidade é a nossa principal matéria-prima. Da captação das embalagens de defensivos agrícolas, passando pela transformação em resina de PEAD e, finalmente, com a produção de dutos e drenos corrugados, a Plastibras trabalha de forma sustentável de ponta a ponta. Por isso, quem adquire Dutos e Drenos Plastibras, além de ter a certeza de utilizar produtos de qualidade - pois atendem as normas da ABNT está ajudando a preservar o meio ambiente. Solicite a visita de um representante e saiba mais sobre os dutos e drenos que estão conquistando o Brasil.

ABNT NBR 15715:2009 De 40 a 200mm

ABNT NBR 15073:2004 De 100 a 200mm

Certificado NBR ISO 9001

Entrega em todo

www.plastibras.ind.br

o Brasil


Mercado

Instrumentos de teste e medição

58

potência

vés de baterias DC”, complementa Thiago Vieira. Já os instrumentos de teste, prossegue o porta-voz da Instrutherm, geralmente são equipamentos mais simples em relação aos citados anteriormente, com menos recursos e geralmente não permitem a análise quantitativa, apenas visual ou audível, através de alarmes e/ou indicações. A comparação feita por René Guiraldo visa acabar de vez as dúvidas sobre esse tema. Ele explica que os equipamentos de bancada são dimensionados para trabalhar em ambientes controlados, enquanto que os instrumentos de campo são dimensionados para enfrentar condições adversas. E garante: “A Fluke possui um grande diferencial neste aspecto: robustez, segurança e confiabilidade, seja em ambiente controlado, seja em trabalho de campo”. Guiraldo aponta que a Fluke possui um portfólio bastante amplo, capaz de atender às diversas demandas existentes: “Todos os nossos produtos são desenvolvidos com base em pesquisas sobre o que os Foto: DollarPhotoClub

A lista de produtos que compõem o mercado de instrumentos de teste e medição é bastante vasta. Entre os mais usuais, é possível destacar aparelhos como termovisores, termômetros de imagem infravermelho, multímetros, alicates amperímetros, wattímetros, analisadores de energia, osciloscópios, detectores de tensão, calibradores de processos, medidores de vibração, medidores de distância a laser, equipamentos de ensaio a isolamentos e testadores elétricos em geral. O resultado do trabalho a ser executado depende diretamente da escolha adequada do produto, que deve considerar não somente as características da aplicação em questão, mas também aspectos como confiabilidade da marca, qualidade do equipamento e retaguarda oferecida pela empresa no País. Conforme explica Marcelo Ruis, os produtos desse segmento são divididos por categorias de segurança que vão da mais básica (é o caso de determinadas aplicações eletrônicas, residenciais), à mais segura, para ambientes como subestações e indústrias. Quanto à construção dos equipamentos de medição, é possível dividi-los entre modelos portáteis, com funções mais básicas e para utilização em qualquer local, e de bancada, que apresentam construção mais elaborada e robusta, funções mais avançadas e cuja proposta é a utilização fixa. Existem ainda os modelos para instalação em painéis, que abordaremos em matéria futura. “Um equipamento de bancada, que depende de alimentação feita exclusivamente por rede elétrica doméstica 110 V ou 220 V, não poderá ser aplicado em um ambiente onde não exista tomada, o que geralmente acontece com os equipamentos portáteis, que em sua maioria possuem a opção de alimentação atra-

Oportunidades

Mesmo com ano difícil, empresas de teste e medição registram crescimento em 2014.

Foto: DollarPhotoClub

Mercado tem grande variedade de soluções

nossos clientes desejam”. Vieira confirma que existem produtos variados para utilização em diferentes ambientes. Para a construção civil, por exemplo, a Instrutherm disponibiliza equipamentos como trena eletrônica e medidores de vibração de edificações.


Diversidade

A lista de produtos que compõem o mercado de instrumentos de teste e medição é bastante vasta.

Já em subestações são utilizados aparelhos como analisadores de energia e wattímetros. Na indústria, o produto varia conforme o ramo de atuação da empresa. “Para cada tipo de aplicação existe um equipamento específico a ser empregado”, diz Vieira. Marcelo Pravatta cita exemplos da variedade de termovisores. “Existem modelos mais simples, que são usados para medição de temperatura sem contato em painéis elétricos, e outros mais sofisticados, que fazem essas medições em subestações e linhas de transmissão, o que requer que o usuário esteja a uma distância maior do equipamento inspecionado”, expõe o gerente da FLIR.

INDÚSTRIA OFFSHORE ÓLEO, GÁS E PETROLEO CONSTRUÇÃO CIVIL COMUNICAÇÃO DE DADOS TRANSMISSÃO DE ENERGIA

NOSSO PORTFÓLIO DE PRODUTOS AUMENTOU

ENERGIAS RENOVÁVEIS

www.generalcablebrasil.com

NOVOS PRODUTOS E UMA NOVA MARCA.

vendas@generalcablebrasil.com


Mercado

Instrumentos de teste e medição

Foto: Divulgação

Produto agrega inovações, mas qualidade requer atenção permanente

Segurança e eficiência energética influenciam no desenvolvimento e uso dos produtos.

Foto: DollarPhotoClub

Thiago Vieira | Instrutherm

Em geral, as linhas de material elétrico são desenvolvidas de forma que possam atender prioritariamente aspectos como segurança e eficiência energética. No mercado de instrumentos de teste e medição esse fenômeno também acontece, influenciando, inclusive, nas vendas. Thiago Vieira confirma que essas exigências têm ganhado força no mercado e adianta que a companhia que representa está frequentemente buscando novas tecnologias, atualizando seus equipamentos já em linha e aperfeiçoando suas aplicações para suprir a demanda. “É preciso garantir a função e eficácia do produto, e a Instrutherm tem essa confiabilidade no mercado. Estamos há 30 anos atuando e sempre mirando as normas nacionais e internacionais para atendê-las. A eficiência energética é um fator que impacta diretamente no bolso do consumidor, pois quanto menor o consumo, menor será a conta de luz no final do mês”, menciona.

Marcelo Pravatta reforça que a principal aplicação dos instrumentos de teste e medição se dá na área de manutenção, portanto, o investimento nesses produtos aumenta a confiabilidade nos sistemas elétricos, proporcionando melhor segurança e também auxiliando na promoção da eficiência energética. “Nossos produtos permitem aos clientes diminuir falhas e utilizar a energia de maneira mais sustentável”, informa o gerente da FLIR. Segundo René Guiraldo, fatores como segurança e eficiência energética são tão importantes para a empresa que já fazem parte do que ele chama de processo de ‘comoditização’ do portfólio: “Na Fluke estamos indo além desta questão, buscando inovação em cada lançamento”, comenta o executivo. Além de atender aos aspectos fundamentais de segurança e eficiência energética, os produtos dessa área têm apresentado uma evolução natural em relação às funções e aplicações, de acordo com as demandas do mercado. Conforme detalha Marcelo Pravatta até poucos anos atrás, a termografia - técnica que utiliza termovisores para análise de imagem térmica e medição de temperatura sem contato -, estava restrita às concessionárias de energia elétrica e empresas de grande porte. Com o lançamento de termovisores com custo mais acessível surgiram novas aplicações e ocorreu a substituição de tecnologias como termômetro infravermelho pontual, que mede somente um ponto de temperatura sem imagem. “Os ter-

Precaução

Investimento em equipamentos de teste e medição aumenta a confiabilidade nos sistemas elétricos. 60

potência


movisores de baixo custo e os novos termômetros de imagem infravermelho da FLIR estão permitindo que empresas de pequeno porte e pequenos prestadores de serviço também comecem a utilizar a termografia”, compara o executivo. Marcelo Ruis, supervisor de Marketing da Minipa, destaca que além da segurança, a tendência é que os instrumentos tenham interface com a maior quantidade de tecnologia possível para facilitar o trabalho do usuário final. “Conexão com os smartphones, daqui para frente, será o diferencial”, adianta. René Guiraldo, da Fluke, menciona Foto: Divulgação

Foto: DollarPhotoClub

Produtos dessa área têm apresentado uma evolução natural em relação às funções e aplicações.

como novas tendências interessantes a conectividade entre instrumentos, os dados de medição sendo tratados em plataformas em nuvem (web), a ampliação do escopo de utilização dos instrumentos (com destaque para termografia) e a integração entre instrumentos e ferramentas para tomada imediata de decisão. Paralelamente à evolução da tecnologia, outro assunto de extrema importância é a qualidade dos produtos disponíveis no mercado. Diversas normas nacionais e internacionais regem o setor, mas convém que os usuários sejam bem seletivos na hora de escolher a marca dos equipamentos que irá comprar De acordo com Marcelo Ruis, uma das principais regulamentações que refletem no setor é a NR 10, Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho que trata dos aspectos de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. “Ela obriga as empresas a terem seus instrumentos elétricos dentro de um padrão de segurança para o usuário”, explica o executivo da Minipa.

As empresas estão ampliando o uso de ferramentas na área de manutenção preditiva, que auxiliam na diminuição de falhas e redução de custos. Marcelo Pravatta | FLIR

Para Thiago Vieira, o mercado registra a presença de empresas que não estariam comprometidas com o consumidor, oferecendo produtos irregulares e fora das normas vigentes. Os problemas que os consumidores podem encontrar são diversos, variando desde a falta de orientação de como utilizar o equipamento até ao risco de vida em equipamentos que não são fabricados com a segurança necessária. “Por isso a orientação é que o consumidor não se atente somente ao preço ou design do instrumento, mas ao histórico da empresa, e se a mesma oferece os serviços mínimos de atendimento ao cliente, como suporte técnico, assistência técnica, laboratório de calibração próprio e um serviço de pós-venda comprometido com o cliente, como nós fazemos na Instrutherm”. René Guiraldo, da Fluke, ressalta a necessidade de levar esse tipo de informação aos usuários. “Temos que conscientizar o mercado da importância da aquisição de produtos de origem idônea, com garantia no Brasil” Marcelo Pravatta, da FLIR, destaca também a importância do trabalho de capacitação dos engenheiros e técnicos que trabalham com esse tipo de produto, pois, em determinadas aplicações, a utilização de instrumentos inadequados pode causar acidentes fatais. “O uso de alicates amperímetros e multímetros, por exemplo, deve se atentar às classificações de segurança com as categorias, de acordo com a norma IEC61010-1, e que estão previstas na NR10. Utilizar um multímetro categoria II em um local de categoria IV pode custar a vida do operador”, exemplifica. potência

61


Instrumentos de teste e medição

Painel de Produtos

mercado

62

potência

Montrel

Foxlux

Instrutherm

Desenvolvido para ser uma ferramenta no combate a perdas, o ADR M2000 é um verificador eletrônico de desvio de registro de consumo em medidores de energia elétrica (eletromecânicos ou eletrônicos), portátil, que utiliza tecnologia de controle de carga e medição de energia, proporcionando ao técnico de campo uma ferramenta confiável para a tomada de decisão, quanto à necessidade da troca do equipamento ou mesmo o envio para calibração em laboratório.

O multímetro digital com testador Foxlux tem como função aferir tensão contínua e alternada, corrente contínua e resistência, além de realizar testes de diodo e trânsitos HFE. O produto possui manual em português, ponta de prova e bateria. O diferencial fica por conta da capacidade de testar cabos com plugues RJ11, RJ12 e RJ45 com entrelaçamento duplo correspondentes do 1 ao 8 e também o G (terra), verificando conexões trocadas, curtos-circuitos e circuitos abertos.

O multímetro digital portátil MD-900 é multifuncional, capaz de medir tensão, corrente AC/DC, resistência, capacitância, frequência, ciclo de trabalho - Duty Cicle, teste de Diodo e Continuidade, além de temperatura por meio de um sensor termopar. O instrumento tem design robusto, pode ser utilizado debaixo d’água, suportando até um metro de profundidade, e armazena dados na memória com possibilidade de envio sem fio e ligado ao computador ou notebook.

Minipa

Fluke

Full Gauge

O medidor de distância a laser MD-50 A é um instrumento usado para medir distâncias de 0,05 até 50 m. Pode ser usado principalmente em ambientes de construção e arquitetura. Além medir distância contínua, faz também cálculo de área, para aplicação de pisos e azulejos, cálculo de volume, para saber a capacidade de água de uma piscina, por exemplo, e cálculo pitagórico, facilitando a medida de objetos que estejam em difícil acesso onde o aparelho calculará uma terceira medição.

Os termovisores IR FlexCam® Fluke Ti50FT e Ti55FT incluem detectores 320 x 240 com a melhor sensibilidade térmica (≤ 0,05 °C; 50 mK NETD) para imagens de alta resolução e de qualidade extremamente elevada. Além disso, o detector de 60 Hz permite apresentar temperaturas em tempo real no grande visor a cores de 5”. Os modelos FT incluem a tecnologia IR-Fusion™, que capta uma imagem de luz visível além da imagem de infravermelhos e simplifica a análise de imagens IR.

Penta III é um termômetro portátil que monitora e indica a temperatura em cinco pontos distintos. De grande versatilidade, é excelente para medições de temperatura em aparelhos de ar-condicionado central, automotivo ou de janela; freezers e no balanceamento frigorífico de evaporadores, entre outros. Apresenta recursos como o registro das temperaturas mínimas e máximas, função HOLD, indicação das temperaturas média e diferencial, além do desligamento automático configurável.


Painel de Produtos

Instrutherm

Minipa

Fluke

O contador de partículas com câmera modelo CPT-100 é utilizado para segurança do trabalho. Ele possui display de LCD colorido de 2.8”, produz imagens em formato JPG e grava vídeos. Acompanha cartão de memória Micro SD de 8 GB e exibe seis canais selecionáveis de tamanhos de partículas. Mede temperatura e umidade relativa do ambiente, temperatura de ponto de orvalho e do búlboo MAX, MIN, DIF registro do AVG.

O medidor de ângulo a laser MLL-102 possibilita traçar linhas através de laser evitando adivinhações de ângulos e riscos desnecessários em superfície. Possui as seguintes características técnicas: faixa de medida de 0 ~180º; indicador de nível horizontal/vertical; indicação laser de dois pontos; precisão básica de 1,5º; alimentação de 4x1,5 V AAA e peso de 122 g.

Identificar a velocidade de rotação de um equipamento pode ser difícil, mas o Estroboscópio LED Fluke 820-2 simplifica o processo, permitindo a realização de diagnósticos de movimento congelado sem realmente parar ou fazer contato com o equipamento no qual se está trabalhando. Ele é indicado para resolver problemas, pesquisar, processar ou desenvolver o produto. Além disso, ele pode ser usado como um tacômetro estroboscópico para medir a velocidade, em vez de usar um tacômetro a laser.

Novus Produtos Eletrônicos

Siemens

FLIR

Na área de sistemas de medição de energia, a Siemens conta com o SENTRON PAC. Desenvolvido para ser instalado em painéis de distribuição, o equipamento apresenta design compacto e custo reduzido, sendo indicado para substituir os indicadores analógicos em relação à medição de tensão, corrente e potência, entre outros.

Os termovisores FLIR série T são ferramentas de última geração utilizadas na manutenção preditiva para aumentar a segurança e a confiabilidade dos sistemas elétricos. Possuem comunicação com fio e sem fio com diversos equipamentos do mercado, como PCs, tablets e smartphones, para análise e emissão de relatórios termográficos. Os termovisores também se comunicam com instrumentos de teste e medição FLIR - CM78, CM83 e DM93.

FieldLogger é um registrador de dados com oito entradas analógicas configuráveis para sinais de tensão, corrente e temperatura, duas saídas a relé e oito canais digitais configuráveis como entrada ou saída. Os canais virtuais permitem realizar cálculos matemáticos e comparações administrando alarmes que podem acionar saídas, enviar e-mails ou traps SNMP.

potência

63


espaço abreme

Editorial

Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos

Planejamento e execução Carlos Soares Peixinho Diretor Colegiado Abreme - abreme@abreme.com.br

M

uito se fala sobre planejamento, mas talvez seja interessante uma pausa para refletir sobre este tema. Na recente campanha eleitoral se falou sobre falta de planejamento para evitar a falta de água, melhorar o crescimento do País, a qualidade de nossa educação, saúde e segurança. Afirmou-se também que havia falta de planejamento para infraestrutura, coordenação entre poderes governamentais e unidades da federação. Nas empresas estamos sempre às voltas com planejamento estratégico, alocação de recursos, crescimento, participação de mercado, novos produtos e serviços, novos mercados. Em nossas vidas pessoais também falamos em planejamento, formar família, planejar carreira, planos de contingência, aposentadoria, realização pessoal. Alguns dizem que a habilidade em planejar varia de acordo com as necessidades, cultura, ambiente e formação intelectual. Condições da natureza e meio ambiente teriam favorecido os habitantes do hemisfério norte para o desenvolvimento do pensamento estratégico e da arte (ou ciência) de planejar e alocar recursos (capital, trabalho, tempo). A disciplina de planejar estaria entre as competências exigidas para sobreviver durante os extremos das condições climáticas durante o ano, fortemente marcadas naquele hemisfério. Diferentemente dos trópicos, os agricultores do norte tinham que respeitar o Espaço Abreme Notícias e informações sobre os distribuidores e revendedores de materiais elétricos, de iluminação e automação.

64

potência

planejamento para saber quanto consumir e produzir durante o ano para que não faltassem recursos durante o rigoroso inverno com tempestades de neve. Condições ambientais e transmissão de cultura permitem alguns povos exercerem suas habilidades de planejamento e disciplina quase que por instinto. Em nossa cultura, provavelmente, não vivenciamos condições para aprimorar as técnicas de planejamento. Censo comum, improvisação, passividade diante das circunstâncias e disposição para desculpas baseadas em fatores fora de nosso controle costumam servir para justificar resultados medíocres. Temos, ainda, a famosa cultura de levar vantagem em tudo. Desde que a vantagem seja do indivíduo, os meios para atingir resultados podem ser facilitados e abreviados. Como civilização, podemos destacar a falta de planejamento para organizar nossa própria nação. Parecemos esperar que alguma solução mágica de cima para baixo ou de fora para dentro deve aparecer para melhorar a vida da nação brasileira. Não bastam os recursos naturais disponíveis e a extensão geográfica privilegiada. Parece que há sempre uma desculpa para postergar o avanço de nossa sociedade. Há pouco tempo crescemos economicamente além dos sete por cento ao ano. A história, agora esclarecida, parece evidenciar que nosso crescimento naquele período foi Abreme Space News and information on the distributors and retailers of electrical, lighting and automation products.

muito mais decorrência do avanço de outras nações (demandando nossas commodities minerais e agrícolas) do que resultado de planejamento e ações internas. Agora que nossa economia não está bem, se diz que a culpa é de fatores externos; crise mundial fora de nosso controle. Ou seja, parece que nossos resultados sempre dependem de fatores aleatórios e estrangeiros. Povos de algumas partes da Ásia trabalham com planejamento de nação para cinquenta anos ou mais. Isto confirma que estes planejadores visam benefícios futuros que provavelmente não terão longevidade para presenciar e desfrutar, mas, mesmo assim, o planejamento é desenvolvido. Planejar requer prática, técnica e pensamento estratégico. Se o indivíduo quer melhorar de vida, deve planejar seus estudos, utilização de seu tempo, desenvolver habilidades, conhecer e fazer algo que seja útil. Da mesma forma, empresas devem planejar ações que permitam perpetuar sua existência. Vencida a etapa do planejamento, o que se segue requer habilidades ainda maiores. Executar! A capacidade de foco na execução de ação planejada é arma poderosa para se atingir independência. Executar um bom plano de ação que prevê contingências e análise de riscos, deveria ser parte importante para o avanço individual, corporativo e, também, de uma nação. Espacio Abreme Noticias e informaciones sobre los distribuidores y comerciantes de productos eléctricos, alumbrado y automatización.


Abreme agradece... Aos patrocinadores e apoiadores o incentivo recebido para a realização da X Edição do Prêmio Abreme Fornecedores e a IX Edição do Prêmio Persona Abreme 2014. Com os votos de Feliz Natal e Próspero

Ano Novo!

Realização

Pesquisa

Entidade Beneficiada

Apoio de Divulgação


tributação

Foto: Divulgação

espaço abreme

Halim José Abud Neto Advogado tributarista, assessor jurídico da Abreme e sócio da Cabanellos Schuh Advogados Associados

O

objetivo nesta matéria é resumir como foi o ano de 2014 e o que podemos esperar para 2015, em especial, sob o aspecto tributário. Mas não posso deixar de registrar alguns acontecimentos marcantes de 2014. Primeiro, a decepção do nosso futebol pentacampeão de não ter conquistado a Copa do Mundo de Futebol dentro de casa. Neste episódio ficou claro que não adianta termos craques. Tem que ter planejamento dentro e, o mais importante, fora do campo, por parte dos nossos governantes. O maior legado da Copa do Mundo deveria ser o início de um processo contínuo de desenvolvimento do nosso País para as novas gerações. Mas, infelizmente, o que foi possível ver, além

Retrospectiva Tributária 2014 e o que esperar para 2015 das inúmeras obras prometidas ou inacabadas, foi o total desrespeito com os cidadãos. Houve também as eleições. E contra números não há argumentos: o Brasil está dividido e quer mudanças. Reivindicar deverá ser a palavra de ordem para 2015. E é o momento propício para as Reformas Tributária e Política. Por fim, e não menos importante aos outros acontecimentos, reconhecer que o nosso Poder Judiciário, muitas vezes desacreditado, fez justiça ao condenar e prender dezenas de pessoas no vergonhoso processo do “Mensalão”. Este fato demonstrou a essência do princípio da autonomia e independência dos Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) sem que haja imposição

✔ Lei 12.973/2014 - Altera a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, CSLL, PIS e COFINS; revoga o Regime Tributário de Transição – RTT; dispõe sobre a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas, entre outras alterações. ✔ Medida Provisória 644/2014 - Altera os valores da Tabela do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir de 2015. ✔ Lei Complementar 147/2014 - Altera a Lei do Simples Nacional (LC 123/2006). ✔ Portaria MF 348/2014 - Institui procedimento especial para o ressarcimento de créditos do PIS e Cofins. ✔ Portaria PGFN/RFB 15/2014 - Regulamenta a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa

66

potência

hierárquica de um para com o outro. Retomando o objeto da matéria, 2014 foi e está sendo bastante intenso, mas não diferente dos anos anteriores. Muito por conta das constantes alterações e implementações de novas legislações tributárias no País. Desde que foi promulgada a Constituição Federal, em1988, já foram editadas 4.960.610 normas para reger a vida do cidadão brasileiro. Os dados constam do estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), destacando que, do total das normas editadas, 6,46%, ou 320.343, são normas tributárias. Diante das legislações tributárias editadas, destaco importantes normas, recentemente publicadas:

da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para quitação antecipada de débitos tributários parcelados. ✔ Convênio ICMS 76/2014 - Cálculo do Conteúdo de Importação – Alteração. ✔ Decreto 8.296 de 2014 - Prorroga para 2018 o benefício da depreciação acelerada incentivada e o desconto do PIS/COFINS para aquisições de bens de capital efetuadas por pessoas jurídicas estabelecidas em microrregiões menos favorecidas das áreas de atuação das extintas SUDENE e SUDAM. ✔ Lei 13.019/2014 - Estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de fomento e de colaboração com organizações da sociedade.


Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos

A última norma tributária publicada, até a edição deste artigo e de extrema relevância, foi a tão esperada Lei nº

13.043/14 (Diário Oficial da União dia 14/11/2014), fruto da conversão da Medida Provisória nº 651/14 e que instituiu

✹ Integralização de Cotas de Fundo com “Ativos Financeiros” – Ganho de Capital ✹ Fundos de Índice de Renda Fixa e da Emissões de Títulos de Responsabilidade do Tesouro Nacional ✹ Empréstimos de Ações ✹ Debêntures de Infraestrutura – Tributação Incentivada de Títulos e Valores Mobiliários ✹ Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras ✹ Créditos de PIS/COFINS para a Indústria Farmacêutica É impossível não deixar de associar que quanto maior a quantidade de normas tributárias editadas maior será a carga tributária. Há um indicador interessante de correlação e dimensionamento dos trabalhos especializados em razão das questões tributárias no País. É o percentual de participação da carga tributária quando comparado com o Produto Interno Bruto (PIB).

diversas alterações na legislação tributária federal, com destaque para assuntos relacionados a:

✹ PIS/COFINS Incidente sobre a Receita de Alienação de Participação Societária ✹ Nova Oportunidade - Reabertura do Prazo para Adesão ao REFIS IV ✹ Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ✹ Renegociação de Dívidas com o BNDES ✹ Desoneração da Folha de Pagamento ✹ Inclusão do seguro-garantia no rol de garantias da Lei de Execuções Fiscais ✹ Incidência de IRRF sobre Rendimentos de Beneficiários Residentes ou Domiciliados no Exterior

De acordo com a Receita Federal, a carga tributária saltou mais de 10 pontos percentuais depois do Plano Real, de 25,72% em 1993, para 35,85% em 2012. Baseado nos conceitos constitucionais e do Código Tributário Nacional, tributo é toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, ins-

tituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Nos termos do artigo 145 da nossa Constituição Federal e do artigo 5º do CTN, tributos são: impostos; taxas; contribuição de melhoria, e empréstimos compulsórios, decorrente de obras públicas. As contribuições “parafiscais” ou especiais, também integram o sistema tributário nacional.

Acompanhamento especializado é fundamental material elétrico, que foi executada pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e contratada em conjunto com outras cinco entidades representativas do setor que compõem o Grupo de Material Elétrico: Sindicel, SincoElétrico, Abinee, Abilux e Abimaq. Após quatro meses de trabalho, o relatório final da pesquisa foi apresentado e

protocolado no dia 18 de março na Coordenadoria da Administração Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo – CAT/SEFAZ-SP, que após analisá-­ lo acatou os resultados obtidos e publicou no DOE de 25/03/2014 a Portaria CAT 40/2014. Essa portaria, além de prever os novos MVAs com vigência no período de

Foto: DollarPhotoClub

Atualmente, existem mais de 90 tributos no Brasil, conforme levantamento do Portal Tributário. E, enquanto houver aumento da carga tributária, certamente haverá a necessidade de um acompanhamento especializado e de medidas estratégicas, no primeiro momento, das entidades representativas de cada setor da economia. Neste sentido, a Abreme tem um papel importante de interlocução junto aos órgãos governamentais, com a finalidade de reivindicar e resguardar os interesses do setor que representa. Além do acompanhamento das principais alterações legislativas, um bom exemplo do trabalho desenvolvido periodicamente pela Abreme, objetivando defender os interesses do setor e coibir o aumento da carga tributária, é a realização das pesquisas de MVAs (Margens de Valor Agregado) em razão do Regime da Substituição Tributária do ICMS. Neste ano, a associação coordenou a pesquisa de MVAs dos produtos do setor de

potência

67


espaço abreme

tributação

01/04/2014 a 31/12/2015, também dispõe do cronograma para a próxima pesquisa, que deverá ser contratada até o dia 31 de março de 2015 e apresentada para a CAT/ SEFAZ-SP até o dia 30 de setembro de 2015. Com relação à pesquisa dos MVAs dos produtos do setor de material de construção, a Abreme colaborou na pesquisa contratada e coordenada pelo Departamento da Indústria da Construção Fiesp (Deconcic), sendo que a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo publicou, recentemente, a Portaria CAT 113/2014 (DOE 30/10/2014) com os novos MVAs e com vigência para período de 01/11/2014 a 31/01/2016. No decorrer de 2014 algumas decisões judiciais do Supremo Tribunal Fede-

ral retificaram o posicionamento da associação, com destaque para declaração de inconstitucionalidade do Protocolo ICMS 21/2011, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que exigia nas operações interestaduais por meios eletrônicos ou telemáticos, o recolhimento de parte do ICMS em favor dos Estados onde se encontram consumidores finais dos produtos comprados. O Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou em conjunto as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 4628 e 4713 – a primeira ajuizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) e a segunda pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), relatadas pelo

ministro Luiz Fux, além do Recurso Extraordinário (RE) 680089, com repercussão geral, relatado pelo ministro Gilmar Mendes. Em seu voto nas ADIs, o ministro Luiz Fux frisou existir inconstitucionalidade material, uma vez que o protocolo faz uma forma de autotutela das receitas do imposto, tema que não pode ser tratado por esse tipo de norma. Além disso, ele afirmou que, ao determinar que se assegure parte do imposto para o estado de destino, o protocolo instituiu uma modalidade de substituição tributária sem previsão legal. O artigo 155 da Constituição Federal é claro, disse o ministro, ressaltando que “é preciso se aguardar emenda ou norma com força de emenda para esse fim”.

Guerra fiscal também merece atenção Outro tema de muita relevância e de impacto nacional que a Abreme está acompanhando permanentemente e que acreditamos terá um desfecho ainda neste ano é a famigerada “Guerra Fiscal” do ICMS. A Constituição Federal prevê que todos os Estados da federação e o Distrito Federal possuem autonomia para legislar sobre o ICMS, podendo editar normas concedendo benefícios e incentivos fiscais, com intuito de atrair investimentos para o seu território. Ocorre que para a concessão dos benefícios fiscais as unidades federativas devem observar as normas previstas no texto constitucional, em especial a Lei Complementar 24/1975, que dispõe que as leis que concedem benefícios fiscais devem ser ratificadas com base em convênio no âmbito do Confaz. Nas últimas décadas diversas unidades da Federação passaram a editar normas que concedem a redução da base de cálculo, crédito presumido e isenção para as operações sujeitas ao ICMS, desta forma, atraindo diversas empresas para se

68

potência

instalarem nos respectivos Estados, mas sem respeitar os dispositivos impostos na Constituição Federal e na Lei Complementar 24/1975, por consequente prejudicando a economia de outros Estados da federação e originando o fenômeno da “Guerra Fiscal”. Tal situação se agravou quando o assunto foi para o Poder Judiciário. As unidades da federação prejudicadas com a prática da “Guerra Fiscal” entraram com ADIs (Ação Direta de Inconstitucionalidade) requerendo a inconstitucionalidade das normais que concedem benefícios e incentivos fiscais, sendo que o STF - Supremo Tribunal Federal já se pronunciou pela inconstitucionalidade e poderá votar a qualquer momento a Proposta de Súmula Vinculante (PSV) nº 69, de 2012, que dispõe: “Qualquer isenção, incentivo, redução de alíquota ou de base de cálculo, crédito presumido, dispensa de pagamento ou outro benefício relativo ao ICMS, concedido sem prévia aprovação em convênio celebrado no âmbito do Confaz, é inconstitucional”.

Com intenção de minimizar a insegurança jurídica que se criou em razão da “Guerra Fiscal”, o Confaz publicou no dia 30 de julho o Convênio ICMS 70/2014, resultado de um acordo celebrado por 21 das 27 unidades da federação e que dispõe sobre a remissão e anistia de créditos tributários relativos a incentivos e benefícios fiscais e financeiros, vinculados ao ICMS, autorizados ou concedidos pelas unidades federadas sem aprovação do Confaz, bem como sobre sua reinstituição. Com base no Convênio, deverão ser observados os termos constantes do seu anexo, com destaque para: a remissão e anistia de créditos tributários decorrentes da utilização de benefícios fiscais e/ou incentivos financeiros sem aprovação do Confaz; o estabelecimento de datas limites para validade dos benefícios fiscais e/ou incentivos financeiros atualmente vigentes; a previsão de redução gradual das alíquotas interestaduais; o diferencial de alíquota para operações e presta-

b

toClu

Pho

ollar

:D Foto


Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos

ções interestaduais para consumidores finais não contribuintes, e a criação de um fundo federativo para compensar perdas de arrecadação decorrentes das citadas alterações. Porém, diante as disposições previstas no Convênio 014 a sua vigência estará condicionada, necessariamente, à aprovação de emenda constitucional, leis complemen-

tares e lei ordinária e resolução do Senado, além do próprio Convênio, tendo em vista que qualquer Convênio de ICMS deve ser aprovado por todas unidades da Federação. Paralelamente e no âmbito do Poder Legislativo a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou no dia 04/11/2014 o Projeto de Lei 130/14 que permite ao Con-

faz autorizar a convalidação de incentivos e benefícios fiscais de ICMS concedidos no passado, mesmo que sem a concordância do órgão anteriormente, o texto prevê que, para validar o benefício, seria necessária a aprovação por, no mínimo, 2/3 das unidades federadas - com pelo menos 1/3 das unidades de cada região do país.

O que esperar de 2015 Após discorrer sobre os principais assuntos tributários de 2014 a reflexão que devemos fazer agora é quais serão os efeitos para os próximos anos, mas antes de concluir é importante alertar que vivemos em um mundo digital e esta realidade não é diferente nos assuntos tributários. Todas as informações tributárias e financeiras que diariamente são geradas e imputadas nos diversos sistemas de dados das empresas e que posteriormente alimentarão as obrigações acessórias digitais exigidas e enviadas para o fisco, certamente serão analisadas pelo fisco, lembrando que o fiscal, regra geral, tem o prazo de até cinco anos para constituir o crédito tributário caso

haja alguma divergência ou inconsistência. O principal marco da era digital para a área tributária foi a implementação em 2009 do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), que representa uma iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas governamentais: federal, estadual e municipal. Em atenção aos pleitos de diversas entidades de classe e com o apoio da Abreme, duas obrigações acessórias digitais que teriam vigência em 2015 foram prorrogadas para 2016, tendo em vista a complexidade para a identificação das informações, muitas delas inexistentes, necessárias para a geração dos respectivos arquivos digitais. São elas:

✔ eSocial – O projeto eSocial é uma ação conjunta de vários órgãos e entidades do governo federal. Ele visa unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados, quando for implantado em sua totalidade e com vigência a partir de 01/01/2016. O eSocial trará diversas vantagens em relação à sistemática atual: atendimento a diversos órgãos do governo com uma única fonte de informações, para o cumprimento das diversas obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias atualmente existentes; integração dos sistemas informatizados das empresas com o ambiente nacional do eSocial, possibilitando a automação na transmissão das informações dos empregadores, e padronização e integração dos cadastros das pessoas físicas e jurídicas no âmbito dos órgãos participantes do projeto. ✔ EFD ICMS/IPI - Bloco K – Consiste na Escrituração Fiscal Digital do ICMS/IPI pelo qual o contribuinte irá apresentar na forma digital os registros dos documentos fiscais da escrituração e os respectivos demonstrativos de apuração dos impostos IPI e ICMS de cada período, bem como outras informações de interesse econômico-fiscais. Desenvolvido pelo governo federal para simplificar os processos e reduzir as obrigações acessórias impostas aos contribuintes, a EFD-ICMS/IPI busca promover a integração dos fiscos federal, estaduais e, futuramente, municipais, e dos órgãos de controle mediante a padronização, racionalização e compartilhamento das informações fiscais digitais, bem como integrar todo o processo relativo à escrituração fiscal, com a substituição do atual documentário em meio físico por documento eletrônico com validade jurídica para todos os fins. Estão sujeitos a nova obrigação os estabelecimentos industriais ou a eles equiparados pela legislação e os estabelecimentos atacadistas, sendo que a vigência do envio do Bloco K foi prorrogada de 01/01/2015 para 01/01/2016, conforme Ajuste Sinief nº 17/2014 (DOU de 23.10.2014).

No jogo tributário os contribuintes são os campeões todos os dias diante tantas batalhas tributárias e o placar é o mesmo ano após com o aumento constante da carga tributária, precisamos de mudanças e não há tempo para prorrogações. O ano de 2014 certamente ficará marcado, não pela derrota na Copa do Mundo de Futebol, mas como o ano preparatório para importantes decisões que nossos governantes deverão tomar no ano de 2015 e nós cidadãos deveremos cobrar para a maior conquista, a de um país mais justo.

Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos FUNDADA EM 07/06/1988

Rua Oscar Bressane, 283 - Jd. da Saúde 04151-040 - São Paulo - SP Telefone: (11) 5077-4140 Fax: (11) 5077-1817 e-mail: abreme@abreme.com.br site: www.abreme.com.br

Membros do Colegiado Francisco Simon Portal Comercial Elétrica Ltda. José Jorge Felismino Parente Bertel Elétrica Comercial Ltda. José Luiz Pantaleo Everest Eletricidade Ltda. Roberto Varoto Fecva Com. de Mat. Elétricos e Ferragens Ltda. Paulo Roberto de Campos Meta Materiais Elétricos Ltda. Marcos Augusto de Angelieri Sutiro Comercial Elétrica PJ Ltda.

Conselho do Colegiado Nemias de Souza Nóia Elétrica Itaipu Ltda. Carlos Soares Peixinho Ladder Automação Industria Ltda. Daniel Tatini Sonepar

Secretária Executiva Nellifer Obradovic potência

69


Normalização

Certificação de instalações elétricas

Hora de

virar o jogo

70

potência


Normalização Abordagem jornalística envolvendo as principais normas técnicas nacionais e internacionais do setor eletroeletrônico.

Standards and regulations A journalistic view on key national and international technical standards and regulations of the sector.

Normas y reglamentos Una visión periodística sobre las normas técnicas nacionales e interna­ cionales y las regulaciones del sector.

Interesse pela certificação de instalações elétricas cresce no Brasil, por conta da publicação de legislação específica do Inmetro. Mercado começa a assimilar importância de aumentar a segurança dos frequentadores dos ambientes residenciais, comerciais e industriais.

Por Paulo Martins

N

Foto: DollarPhotoClub

o Brasil, em particular, as instalações elétricas sempre constituíram um ambiente propenso à ocorrência de acidentes como choques e incêndios. Isso acontece por falta de informação, de recursos e até de interesse por parte de muitos proprietários de imóveis. Diante da fiscalização limitada, o problema sempre foi empurrado com a barriga por quase todo mundo. Um grande passo para reverter essa situação foi dado com a publicação, pelo Inmetro, da Portaria nº 51. O documento, de 28 de janeiro de 2014, instituiu a certificação voluntá-

ria para as instalações elétricas de baixa tensão. A certificação é um mecanismo válido para constatar se uma instalação elétrica está em conformidade com a norma NBR 5410. Ou seja, na prática, esse instrumento serve para averiguar o nível de segurança nesses ambientes. Ainda que voluntária, a certificação tende a colaborar para reduzir o índice de acidentes envolvendo instalações elétricas, a médio e longo prazo. Mais do que isso, esse tipo de iniciativa deve ajudar a promover uma verdadeira mudança no País, estimulando e valorizando a cultura da segurança. E de fato é o que começa a acontecer. Segundo os especialistas da área,

After walking very slowly for several years in Brazil, the certification of electrical installations begins to increase its speed thanks to the publication of a Federal government voluntary regulation that stimulates this activity. The market attention to this issue has been increased and Inmetro is working to accredit the first certification bodies to meet the market needs.

já é possível perceber os primeiros reflexos da referida portaria. Essa constatação pode ser medida pelo maior número de interessados em fazer a certificação da instalação, ou pelo menos em se informar a esse respeito. “Depois da portaria houve uma resposta do mercado até melhor do que esperávamos”, confirma Eduardo Daniel, superintendente da Associação Brasileira de Certificação de Instalações Elétricas, a Certiel Brasil. Até o momento a entidade emitiu por volta de 100 certificados do gênero. O número pode parecer pequeno, diante do tamanho do País, mas é expressivo, se considerarmos que essas

Después de caminar muy lentamente durante varios años en Brasil, la certificación de las instalaciones eléctricas comienza a aumentar su velocidad gracias a la publicación de una regulación voluntaria del gobierno Federal que estimula esta actividad. La atención del mercado a este problema se ha incrementado y Inmetro está trabajando para acreditar a los primeros organismos de certificación para satisfacer las necesidades del mercado.

potência

71


O mercado está querendo usar a certificação de instalações elétricas como argumento para diminuir o valor do seguro, principalmente no caso das empresas de logística. EDUARDO DANIEL | CERTIEL BRASIL

certificações aconteceram nos últimos quatro anos. “Ao longo de todo o tempo, apenas duas certificações haviam sido feitas no Brasil”, compara Daniel. De acordo com o executivo, o interesse tem partido principalmente de construtoras e instaladoras. Mas tem surgido demanda também por parte dos usuários de média tensão, como o setor

industrial e empresas de infraestrutura e logística. Um dos motivos para esse interesse seria a necessidade de atender as regras do sistema de seguros. Segundo Daniel, quando a Certiel pergunta aos novos clientes como eles chegaram até a entidade, essa resposta tem se repetido. “A gente tem ouvido que eles estão querendo usar isso como argumento para diminuir o valor do seguro, principalmente no caso das empresas de logística. Não sei quais são as condições que eles negociam, mas aparentemente as seguradoras estão levando isso bastante em consideração”, conta o porta-voz. Vale lembrar que a portaria se aplica a empreendimentos como construções novas e a reformas em edificações existentes, sejam elas de uso residencial, comercial, industrial e público, entre outros tipos de atividade. Outro detalhe importantíssimo é que a portaria indica que a certificação seja feita por um Organismo de Certificação de Produto – OCP – acreditado pelo Inmetro naquele escopo. Como trata-se de uma certificação voluntária, não é possível exigir a acreditação das certificadoras, ficando essa escolha a critério do contratante. De qualquer forma, a Certiel Brasil já iniciou o processo de acreditação junto ao Inmetro. Além disso, a entidade informa que já oferece o serviço de certificação técnica de instalações elétricas de acordo com a norma ABNT 5410 e outras de áreas específicas. Enquanto aguarda a acreditação do Inmetro, a Certiel segue fazendo o trabalho de prospecção junto aos potenciais clientes e a trabalhar

Foto: DollarPhotoClub

Certificação de instalações elétricas

Foto: Ricardo Brito/HMNews

Normalização

na divulgação do assunto para formar uma massa crítica no País. Uma pergunta natural que surge nesse contexto é se haverá pessoal especializado em número suficiente para atender a um eventual crescimento repentino da demanda por certificações. Isso poderia acontecer, por exemplo, se de repente surgisse uma portaria estendendo a certificação a todo e qualquer empreendimento imobiliário. Só para deixar claro, isto é apenas uma especulação. Daniel observa que o setor sempre teve esse tipo de preocupação, mas garantiu que não existe nenhuma ameaça iminente nesse sentido, no momento – pelo menos na Certiel. “Estamos trabalhando com pessoal bem capacitado para fazer isso. Para nós, hoje, esse não é um gargalo”, complementa. O interessante é que o mercado exige que as certificadoras mantenham esse

Os primeiros reflexos da Portaria nº 51 podem ser medidos pelo maior número de interessados em fazer a certificação da instalação, ou pelo menos em se informar a esse respeito. 72

potência


2design

SINDUSTRIAL

tipo de profissional de norte a sul do País. Afinal, seria inviável um avaliador de Porto Alegre, por exemplo, se deslocar para Manaus para acompanhar um processo. Daniel cita ainda outro indicativo de que o mercado está se mobilizando em prol do aumento da segurança apresentada pelas instalações elétricas. Ele se refere ao livro ‘Panorama da situação das instalações elétricas prediais no Brasil’, publicado recentemente pelo Procobre – Instituto Brasileiro do Cobre, e que consiste em um verdadeiro dossiê sobre o problema. O especialista acredita que essa publicação preenche um espaço bastante importante envolvendo um público que pode ajudar a fazer tudo isso se multiplicar. Daniel entende que o meio político precisa de evidências para justificar qualquer ação, e que esses indicadores são apresentados pelo livro. “A publicação está fazendo barulho. Esta é uma oportunidade boa, até para tentar trabalhar essa questão junto à geração nova de políticos que foi eleita. O Brasil não pode ficar nesse atraso de vida em que esteve até agora. Independentemente de quem os contratantes escolham para fazer a certificação, isso tem que ser feito, porque os acidentes continuam acontecendo”, completa.

Segurança Ainda que voluntária, a certificação tende a colaborar para reduzir o índice de acidentes envolvendo instalações elétricas.

Confiança - uma palavra que levamos a sério Excelência na fabricação de painéis elétricos, testados e certificados, montagens industriais, eletrocentros e serviços de automação industrial, a Sindustrial, em parceria com os principais fabricantes do mercado, oferece soluções eficientes, produtos de alta qualidade e projetos flexíveis para empresas dos mais variados portes. Seja qual for a necessidade, tem sempre uma solução Sindustrial.

(14) 3366-5200 / 3366-5207 sindustrial.com.br potência

73


• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosf Prevenção e controle de fontes geradoras de riscos

Prevenir é o melhor

remédio

Adotar cuidados para evitar possíveis

Reportagem: Marcos Orsolon

riscos em atmosferas explosivas é tão importante quanto classificar uma área.

caderno ex

É

melhor prevenir do que remediar”. O ditado não é novo, mas cai como uma luva no setor de áreas classificadas, onde os perigos devem ser acompanhados de perto e, sempre que possível, eliminados. Nesse sentido, controlar e prevenir as fontes geradoras de risco são ações que devem ser entendidas como parte da rotina de qualquer empresa. Fato que, infelizmente, nem sempre ocorre. Como em praticamente tudo o que envolve o setor de atmosferas explosivas, o começo de qualquer trabalho de controle e prevenção de riscos envolve

74

potência

o estudo de classificação da área. Com base nos dados levantados é possível adotar diversas medidas, como a redução da quantidade de inflamáveis no ambiente, manter recipientes fechados, fazer o carregamento de produtos inflamáveis por tubulação, melhorar a ventilação, etc. Para reduzir os riscos de vazamento de gases inflamáveis, por exemplo, pode-se também instalar sistemas estanques. E se com estes sistemas a empresa tiver uma manutenção preventiva eficaz, com inspeções e verificações periódicas das tubulações, pode-se não apenas

The control and prevention of the risk sources should be part of the routine of any company that has classified areas. Actions such as gas leaks monitoring and special attention to ignition sources can avoid serious accidents.

El control y la prevención de las fuentes de riesgo deben ser parte de la rutina de cualquier empresa que tenga áreas clasificadas. Acciones como monitorear las fugas de gas y atención especial a las fuentes de ignición pueden evitar accidentes graves.


feras explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •

Explosive Atmospheres (Ex) News, products, standards and other information on Ex electrical installations.

Atmósferas explosivas (Ex) Noticias, productos, normas y demás informaciones sobre las instalaciones eléctricas Ex.

Foto: DollarPhotoClub

Caderno Ex Notícias, produtos, normas e informações sobre instalações elétricas em áreas classificadas.

potência

75


• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atm

caderno ex

Foto: DollarPhotoClub

Prevenção e controle de fontes geradoras de riscos

reduzir bastante o risco de vazamento, mas também a própria área classificada. Obviamente, para que as instalações se mantenham seguras é preciso monitorar o ambiente e se certificar que a área está livre dos eventuais vazamentos. O que pode ser feito através da instalação dos diversos tipos de detectores de gases e vapores disponíveis no mercado. “Os sistemas de detecção de gases e vapores têm importância fundamental no controle do risco, uma vez que são capazes de detectar a presença de nuvens de vapores/gases a concentrações que representam a existência efetiva do risco. Além disso, permitem que sistemas de ventilação, bloqueio de transferência de produtos, corte de alimentação elétrica, alarmes de campo e outras medidas de controle sejam tomadas automaticamente de forma preventiva, possibilitando até a redução da classificação de risco de uma determinada área”, explica Douglas Gitti, coordenador de Vendas 76

potência

de Detecção Fixa de Gases e Chamas da MSA Brasil. Importante lembrar que os sistemas de detecção de gases são aplicáveis a qualquer tipo de indústria. É verdade que os maiores usuários dessas soluções são as companhias dos segmentos de petróleo, petroquímica e química, onde praticamente todo o processo produtivo utiliza substâncias combustíveis em alta pressão e temperatura. Porém, qualquer empresa que maneja combustíveis em uma parte de seu processo produtivo é uma potencial usuária dessas soluções. “Em qualquer indústria que lida com inflamáveis, se houver um eventual vazamento de gás em pequena quantidade, o detector é o equipamento que irá identificar o problema. Dependendo da instalação, ele pode até estar programado para fechar alguma válvula de entrada do produto, evitando que o vazamento pequeno se transforme em algo maior, que possa

acumular gases e formar uma atmosfera explosiva”, observa Ivo Rausch, gerente de Projetos da Project-Explo. Rausch comenta ainda que os detectores também podem complementar o sistema de ventilação, que por si só já é um recurso importante para reduzir a área classificada. “Nesse caso, a em-

Comuns em empresas químicas e petroquímicas, os sistemas de detecção de gases são aplicáveis a qualquer tipo de indústria.


mosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas

histórico mostra que a possibilidade de acidentes é maior no ato da manutenção, quando é preciso, eventualmente, parar um processo e fazer uma intervenção na área. Nesse trabalho, muitas vezes é necessário levar uma máquina de solda, maçarico, ferramentas faiscantes, enfim, diversos equipamentos que podem gerar uma fonte de ignição. Por isso, a recomendação é que, antes de iniciar qualquer trabalho, deve-se parar o processo, limpar a área, ventilar e, por último, fazer a medição da concentração de gases com um medidor portátil. Se o ambiente estiver seguro, o serviço pode ser executado.

presa instala um sistema de ventilação bem dimensionado, que dilui os vapores e, além disso, coloca no local um detector de gases para verificar se está tudo correndo bem. Caso haja uma falha na ventilação ou algum impedimento para a circulação de ar e começa a aumentar a concentração de inflamáveis, o detector pode acionar um alarme e interromper todas as operações do local. Nessa parte, os detectores entram como mais um dispositivo para o controle dos riscos de explosão”, explica Rausch. Outra aplicação para reduzir os níveis de perigo ocorre no momento de se fazer manutenções. Segundo Rausch, o

Detectores envolvem várias tecnologias

Foto: Ricardo Brito/HMNews

Assim como há diversos tipos de gases e vapores nos ambientes industriais, há também tecnologias diferentes de sistemas de detecção para atender a cada necessidade. Como explica Douglas Gitti, da MSA, os detectores

podem ser divididos por aplicação (proteção pessoal ou coletiva), pelos gases a serem detectados, condições de operação (área aberta, confinada, processo, acessibilidade, possibilidade de interferências químicas, etc.) e pelo tipo de monitoração. No que tange à tecnologia dos equipamentos para gases inflamáveis, por exemplo, os detectores mais comuns são o catalítico (ou de oxidação catalítica) e o infravermelho (ou de absorção de radiação infravermelha). O catalítico é o mais comum e oferece como principais vantagens o uso para praticamente qualquer tipo de gás ou vapor combustível, operação e manutenção simples e o seu baixo custo de implementação. As principais desvantagens estão na necessidade de ajuste periódico e eles são suscetíveis à contaminação química.

Infelizmente, ainda é grande o número de empresas que não controlam as suas fontes geradoras de risco. Ivo Rausch | Project-Explo

potência

77


• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • Prevenção e controle de fontes geradoras de riscos Em qualquer tipo de atmosfera explosiva podem existir perigos ocultos na forma de condutores isolados. Jefferson Barcello | ESD Antiestáticos

das informações, selecionando os equipamentos adequados, a instalação, manutenção e assistência técnica. “Não nos limitamos a vender produtos. Pois há muitas variações, e cada si-

caderno ex

Foto: DollarPhotoClub

sores podem ser mais adequados para situações específicas, tais como os sensores de CO com resistência a interferências de hidrogênio e os sensores de baixa concentração de H2S para atender a níveis de alarmes mais baixos”. Diante da diversidade vem a pergunta: como escolher a melhor opção para cada situação? O ideal é recorrer à orientação de um especialista, ou de uma empresa que presta serviços na área. Allan Lanza, gerente de Desenvolvimento da Enesens, cita que sua empresa procura fechar o ciclo completo nesse tipo de trabalho, identificando as necessidades do cliente, fazendo o levantamento e análise

Foto: Ricardo Brito/HMNews

O infravermelho, por sua vez, tem como vantagens a longevidade, baixa necessidade de manutenção, além de não ser suscetível a qualquer tipo de contaminação. A desvantagem é que ele tem algumas limitações quanto aos gases e vapores detectáveis e o custo de implementação, que é mais alto em comparação aos detectores catalíticos. Há ainda os detectores mais específicos, indicados para situações particulares, e outros que agregam maior nível de tecnologia. “Existem sensores no mercado de tecnologia patenteada, a exemplo dos sensores XCell. Tais sensores possuem microeletrônica dedicada com saída digital e os benefícios mais importantes são: vida útil mais longa, tempo de resposta mais rápido, melhor repetitividade e grande estabilidade sob condições ambientais extremas”, cita Francine Santos, gerente de Marketing para Detectores Portáteis da MSA Brasil, que completa: “Além disso, alguns sen-

78

potência



• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosf Prevenção e controle de fontes geradoras de riscos tuação exige um tipo de equipamento. É uma venda que deve ser feita com muito cuidado, pois ela é muito personalizada”, afirma Lanza, que completa: “Cada cliente tem um caso diferente, portanto, não há uma regra geral para instalar esses equipamentos. Por isso focamos muito na questão do estudo, das necessidades de cada cliente, do projeto para cada caso”. Além disso, a Enesens também oferece um software para a supervisão

das instalações. “Pegamos todos os dados dos sensores dos detectores e passamos para este software supervisor, que pode fazer alguns alarmes pré programados, onde registramos as pessoas que devem ser notificadas e mandamos alertas e possíveis avisos para essas pessoas, para que elas adotem ações preventivas no caso da concentração dos gases atingir níveis perigosos”, explica.

caderno ex

Controle de ignição também é importante Outra medida relevante na prevenção dos riscos em áreas classificadas é a de controle de ignição. Nesse caso, há ações básicas, como a instalação de equipamentos elétricos e eletrônicos adequados para atmosferas explosivas. E há alguns cuidados importantes, como o uso de ferramentas de ligas não faiscantes nesses ambientes, como bronze ou cobre berílio. Sem contar a adoção de procedimentos simples, mas que aumentam o nível de segurança, como sinalizar bem as áreas classificadas para evitar que alguém entre com algum tipo de fonte de ignição, seja cigarro, celular, ferramenta inadequada, etc. As situações mais complexas envolvem os cuidados com as cargas estáticas. “Em qualquer tipo de atmosfera explosiva podem existir perigos ocultos na forma de ‘condutores isolados’. São objetos condutores inerentemente ou acidentalmente isolados do potencial de terra, impedindo que a eletricidade estática produzida seja dissipada com segurança, resultando assim em um acúmulo de carga no objeto. Esses condutores isolados incluem flanges metálicos, conexões ou válvulas em siste80

potência

mas de tubulação, tambores portáteis, recipientes ou vasos, caminhões tanques, vagões tanque e até pessoas”, comenta Jefferson Barcello, diretor da ESD Antiestáticos. Para evitar problemas, Barcello orienta a conexão e aterramento eficaz. “No caso de instalações fixas, como encanamentos e tanques de armazenagem, isso é relativamente simples de implementar. Porém, isso é mais difícil no caso de objetos móveis, como caminhões tanques e tambores. Nesses casos, deve-se utilizar dispositivos de conexão de

aterramento temporário especificamente projetados, com procedimentos rígidos implementados para garantir que sempre estejam conectados antes de iniciar o processo”. Para evitar o acúmulo de cargas estáticas, os trabalhadores também devem

Controlar as fontes de ignição é uma ação básica para aumentar o nível de segurança em ambientes com áreas classificadas.


Foto: DollarPhotoClub

Fotos: DollarPhotoClub

feras explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •

Perigo

usar roupas, calçados e luvas dissipativas de estática. Além disso, ao projetar uma área de trabalho é importante garantir que o piso tenha um nível ade-

quado de condutividade, pois os calçados dissipativos se tornarão ineficazes se o usuário estiver sobre um piso ou revestimento isolante.

Apesar dos riscos inerentes às áreas classificadas, ainda são poucas as empresas que desenvolvem ações de controle e monitoramento.

Empresas ainda não se preocupam Apesar dos riscos inerentes às áreas classificadas, ainda é pequeno no Brasil o número de empresas que, de fato, desenvolvem ações para controlar e minimizar seus riscos. Segundo os especialistas da área, o mercado até tem evoluído, mas ainda estamos distantes do ideal. “Quanto aos detectores, já visitei indústrias que trabalham com inflamáveis e que cometem absurdos. Simplesmente não possuem os detectores de gases. Mas um problema comum é que algu-

mas empresas até compram os detectores, mas não sabem usá-los de maneira adequada”, alerta Ivo Rausch. Allan Lanza segue na mesma linha: “É um mercado em evolução e nem todos estão preocupados. As grandes empresas, com mais de uma planta, muitas vezes multinacionais que atendem às normas internacionais, têm uma preocupação maior. Mas vejo que a questão das áreas classificadas ainda precisa evoluir”.

Um aspecto que tem ajudado é a implementação das Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego. “Essas NRs estão, aos poucos, avançando. E elas são vitais para nós nesse mercado. Se não existissem, não haveria interesse das empresas e teríamos muitos casos de problemas graves nas indústrias, que hoje estão sendo reduzidos por conta dessas NRs. Mas ainda há muita coisa para avançar”, finaliza Allan Lanza. potência

81


• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosf Notas

Guias de certificação paro, revisão e recuperação de equipamentos Ex, e é destinada a ser utilizada pelos Organismos de Certificação de Produtos (OCP) acreditados na área Ex que realizam avaliações e auditorias no Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de empresas que buscam sua certificação na área de reparo, revisão e recuperação de equipamentos Ex. A Lista de Verificação também é

destinada a ser utilizada para o registro das eventuais não conformidades e observações que podem ser encontradas durante os processos de avaliação e que necessitam ser solucionadas. Ela encontra-se disponível para acesso público no site do IECEx: http://www.iecex.com/committee_ docs/IECEx_03-5_FAR_Form_Ed1_ pt%20(2014-01-31).doc

Foto: DollarPhotoClub

O IECEx publicou recentemente, em português do Brasil, um formulário contendo uma Lista de Verificação para a avaliação de empresas de prestação de serviços de reparo, revisão e recuperação de equipamentos para em atmosferas explosivas. A lista é baseada nos requisitos da norma ABNT NBR IEC 60079-19, que trata dos requisitos de serviços de re-

Norma revisada No final de outubro foi publicada pela ABNT a revisão da NBR IEC 60079-17 - Atmosferas explosivas – Parte 17: Inspeção e manutenção de instalações elétricas. Esta parte da norma é destinada aos usuários de equipamentos e instalações em atmosferas explosivas e abrange fatores diretamente relacionados às atividades de inspeção e manutenção de instalações elétricas em áreas classificadas, onde o risco pode ser causado pela presença de gases inflamáveis ou de poeiras combustíveis. Segundo Roberval Bulgarelli, consultor Técnico da Petrobras,

sob o ponto de vista da segurança das instalações industriais Ex e das pessoas que nelas trabalham, esta parte da Série NBR IEC 60079 pode ser considerada a mais importante. “Isto se deve ao fato da aplicação adequada e periódica desta norma assegurar que as instalações industriais em atmosferas explosivas estejam sempre de acordo com os requisitos de proteção proporcionados pelos equipamentos Ex, bem como estejam adequados em termos dos agentes agressivos presentes no ambiente industrial, tais como poeira, sujeira, salinidade, ataques químicos corrosivos e instalações marítimas”.

As mudanças técnicas mais significativas desta nova edição da NBR IEC 60079-17, com relação à edição anterior são:

caderno ex

Foram incluídas no Anexo A as tabelas específicas para as atividades de inspeção de luminárias, sistemas de aquecimento e motores Ex, de forma a complementar as tabelas para os tipos de proteção Ex.

82

potência

A Norma foi atualizada de forma a complementar as alterações efetuadas na ABNT NBR IEC 60079-14 sobre a

necessidade de execução das atividades e serviços de inspeções iniciais detalhadas, imediatamente após a execução de serviços de montagem de instalações Ex novas ou de modificações ou ampliações de instalações existentes.


feras explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •

NBR ISO/IEC 80079-34 A ABNT publicou no dia 06 de novembro a NBR ISO/IEC 80079-34 - Atmosferas explosivas - Parte 34: Aplicação de sistemas da qualidade para a fabricação de equipamentos Ex. A norma especifica requisitos para um sistema da qualidade que pode ser utilizado por uma organização para a fabricação de equipamentos e sistemas de proteção para atmosferas explosivas. Ela também pode ser utilizada por terceiras partes, incluindo Organismos de Certificação de Produtos (OCP) e Organismos de Certificação de Sistemas (OCS), para avaliar a capacidade de uma organização em atender aos requisitos do sistema de avaliação da conformidade e/ou requisitos legais para a fabricação de equipamentos elétricos e mecânicos para atmosferas explosivas. A aplicação desta norma é destinada a abranger tanto equipamentos Ex elétricos, como equipamentos Ex mecânicos, como os para sistemas de proteção para atmosferas explosivas. “A publicação pela ABNT desta Norma representa um grande marco na

história da Normalização Ex do Brasil”, afirma Roberval Bulgarelli, consultor Técnico da Petrobras, que faz uma retrospectiva das ações normativas no País para justificar sua opinião. “As normas brasileiras sobre atmosferas explosivas eram restritas e se limitavam apenas às especificações de segurança e proteção relacionadas com equipamentos elétricos, eletrônicos, de instrumentação, de automação e de telecomunicações Ex. No entanto, desde o início do século passado diversos acidentes, explosões e perdas de vidas estavam relacionados com falhas em equipamentos e componentes mecânicos instalados em atmosferas explosivas, como elevadores, esteiras rolantes, bombas centrífugas, compressores e ventiladores”. Sob este aspecto de segurança industrial, o TC-31 da IEC iniciou, com a colaboração e em parceria com a ISO, a elaboração das normas internacio-

Foto :

Dolla

rPho

toClu

b

nais da Série ISO/IEC 80079, sobre os tipos de proteção para equipamentos mecânicos Ex. Além disto, o IECEx está concluindo a elaboração de um sistema internacional de certificação de equipamentos mecânicos Ex, similar ao sistema já existente para a certificação de equipamentos elétricos. “Pode ser esperado, sob o ponto de vista de preservação das instalações industriais, das pessoas que nelas trabalham e do meio ambiente, que a implantação de um sistema de certificação de equipamentos mecânicos Ex possa elevar o nível de segurança e de conformidade nas instalações contendo atmosferas explosivas no Brasil e no mundo”, afirma Bulgarelli.


DESTAQUE

Instalações elétricas

Procobre produz dossiê que mostra o panorama crítico das instalações

Em busca de

segurança

elétricas prediais no Brasil e aponta caminhos para melhorar a situação.

Reportagem: Marcos Orsolon

N

o dia 11 de novembro mais um passo importante foi dado na busca por mais segurança nas instalações elétricas brasileiras. Em um coquetel organizado na sede da FIESP, em São Paulo, que reuniu importantes personalidades da área elétrica, o Procobre (Instituto Brasileiro do Cobre) apresentou o documento “Panorama da situação das instalações elétricas prediais no Brasil”.

Due to the large number of safety problems involving low voltage electrical installations, the Brazilian Institute of Copper - Procobre has published the document “Overview of the Situation of the Electrical Installations in Brazil”. The main conclusion of the report indicates that the situation is critical and requires the immediate promulgation of laws and regulations that require mandatory inspection and retrofit of the premises.

84

potência

O ‘dossiê’, como tem sido chamado, foi apoiado por instituições relevantes, como: Abinee, Abracopel, Abramat, Abrasip, Abrasip-MG, Abrinstal, Anamaco, Certiel Brasil, Cobei, Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, Fiesp, Escola Politécnica da USP, Qualifio, Sindicel, Sindinstalação e Sinaenco-SP. O documento, de 64 páginas, reúne uma série de informações que mostram

Debido a la gran cantidad de problemas de seguridad relacionados con las instalaciones eléctricas de baja tensión, el Instituto Brasileño de Cobre - Procobre ha publicado el documento “Panorama de la Situación de las Instalaciones Eléctricas en Brasil”. La principal conclusión del informe indica que la situación es crítica y requiere la promulgación inmediata de leyes y reglamentos que requieren inspección obligatoria y modernización de las instalaciones.


Apoio

Fotos: Ricardo Brito/HMNews

um quadro preocupante em relação às instalações de prédios e casas. E seu principal objetivo é alertar as pessoas e o governo sobre o problema, que pode levar a tragédias de grandes proporções a qualquer momento. A ideia é que a iniciativa estimule o debate em todas as esferas da sociedade, na busca por soluções que colaborem para a melhoria do cenário. Em sua apresentação durante o evento, Antonio Maschietto Jr, diretor Executivo do Procobre, lembrou que o instituto possui um longo histórico de trabalhos que visam a prevenção, conscientização e segurança nas instalações elétricas. Entre as iniciativas ele citou o Programa Casa Segura e o Programa Eletricista Consciente.

“Outro trabalho que fazemos é o de avaliação de mercado, e o dossiê é isso. Trata-se de um documento que procura captar informações e que mostra as necessidades do mercado para que ele se regularize e, com isso, se tenha uma instalação elétrica melhor”, comentou Maschietto. Quanto aos objetivos do dossiê, o executivo do Procobre destacou a intenção de reunir em um só documento estudos, dados e informações sobre o setor, e apresentar um retrato do que está ocorrendo, que a situação não é boa e tem muito a melhorar. Além disso, ele observou que o dossiê não se restringe à identificação de problemas. “A ideia foi de também trazer soluções. Estamos apresentando ideias,

Personalidades ligadas à área elétrica marcaram presença no lançamento do dossiê.

inclusive de outros países. No Brasil temos engenharia e temos técnicos para fazer uma boa instalação. O que precisa é um pouco de boa vontade”, afirmou Maschietto, que também aproveitou a oportunidade para reiterar que a sociedade precisa se unir em torno dessa questão. “É importante também se criar um fórum em torno da cadeia construtiva. Não adianta ficarmos brigando apenas individualmente. Precisamos fazer um esforço conjunto para não ficar patinando. Por isso agradeço os depoimentos de todos os que participaram do documento”.

Detalhes do dossiê A apresentação em detalhes do dossiê ficou a cargo do engenheiro e professor Hilton Moreno, um dos idealizadores do projeto. Hilton comentou que o trabalho levou nove meses para ser concluído e ele foi estruturado considerando a situação das instalações elétricas em construções novas e antigas, formais ou informais. O número de mortes por eletricidade é uma vergonha no Brasil. Hilton Moreno | consultor

E destacou que estamos diante de um problema grave. “O resumo disso é que a coisa não está nada boa, sobretudo se vermos as instalações antigas e as informais, onde a situação é realmente muito preocupante. Esse assunto não é teoria. Fizemos um raio X da situação e identificamos o problema, documentamos, colocamos fotos, dados, fontes, mostramos os números e, com isso, esperamos que o dossiê ajude a sensibilizar um pouco as pessoas que têm algum poder a fazer alguma coisa em relação a este assunto”. potência

85


Instalações elétricas

Temos que fazer com que as autoridades façam o que precisamos. Não temos que implorar por uma lei. A lei tem que passar e ser regulamentada. Carlos Alberto Cordeiro | Sindicel

Quanto ao documento final, Hilton apontou que um dos principais dados do dossiê foi passado pela Abracopel - Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade. Um levantamento feito pela entidade mostra que, em 2013, tivemos 1.015 acidentes envolvendo a parte elétrica no Brasil, que levaram a 592 mortes, sem contar as pessoas que ficaram gravemente feridas. “Isso dá quase duas pessoas morrendo diariamente no Brasil por causa de elétrica. Isso é uma vergonha. Pois sabemos como fazer para que

No Brasil temos engenharia e temos técnicos para fazer uma boa instalação elétrica. O que precisa é um pouco de boa vontade. Antonio Maschietto Jr | Procobre

86

potência

uma pessoa não morra por eletricidade. Então, qualquer número que seja maior que zero é uma vergonha nessa estatística. Para mim esse é o dado mais vergonhoso desse documento”, lamentou Hilton. No que tange à solução do problema, Hilton ressaltou que é preciso haver um consenso técnico. Por isso o documento fala um pouco da situação Fotos: Ricardo Brito/HMNews

DESTAQUE

da normalização e da certificação dos produtos. E também tem a parte de legislação, onde há muitas iniciativas no Brasil, com várias ações legislativas. “Mas, infelizmente, não achamos nenhuma lei regulamentada. Temos lei no Brasil, mas sem regulamentação. No dossiê citamos que é preciso trabalhar na regulamentação. É inventar menos e regulamentar o que já tem. Parece que este é um caminho mais rápido e inteligente”, disparou o engenheiro. Carlos Alberto Cordeiro, presidente do Sindicel também destacou que para mudar o quadro é preciso exigir mais das autoridades responsáveis. “Acho que temos que tomar as rédeas. Temos que fazer com que esse movimento ande. Essa situação é ridícula. Temos que dar as mãos, pois essa iniciativa (do dossiê) é maravilhosa. Temos que ter a consciência das coisas para mudar essa situação. E a conscientização da maioria das pessoas tem que partir das autoridades. Mas temos que fazer com que as autoridades façam o que precisamos. Não temos que implorar por uma lei. A lei tem que passar e ser regulamentada”.



Projeto Conectar Notícias e informações sobre o setor de automação residencial e predial.

Apoio:

Projeto Conectar News and information on the residential and building automation sector.

Projeto Conectar Noticias e informaciones sobre el sector de automatización de viviendas y edificios.

Foto: DollarPhotoClub

projeto conectar

Automação integrada Em uma era na qual o comportamento das pessoas segue em constantes transformações e a tecnologia influencia as ações do cotidiano, a automação residencial e predial registra um aumento contínuo de utilização no Brasil. Com um desenvolvimento tecnológico avançado, essa comodidade adequa o ambiente residencial às novas tendências de mercado. Pensando nisso, o Grupo Legrand oferece uma solução completa em automação residencial, que vai desde o controle de iluminação a áudio e vídeo, totalmente integrados, dando um toque de tecnologia em um ambiente único de bem-estar, sofisticação e segurança. Segundo a coordenadora de Marketing da Legrand, Celeste Silva, a automação do Grupo oferece comodidade ao consumidor. “É no ambiente do lar que ficamos mais à vontade e relaxamos de verdade. O prazer de viver que esse espaço proporciona só é completo quando temos conforto, qualidade e segurança. E a automação para as funções elétricas e integração de

sistemas de áudio, vídeo e segurança, de forma fácil e intuitiva, garante a funcionalidade e o conforto que os ambientes ganham com as configurações do sistema, já que pode ser acessado via internet, por smartphone e tablets”, explica. O sistema de automação MyHome, por exemplo, oferece o controle de iluminação, temperatura, persianas, toldos e cortinas, proporcionando controle dos ambientes, de acordo com o cenário desejado de cada usuário. “Essa característica é um diferencial do sistema Legrand, já que qualquer pessoa da família pode criar o seu perfil no sistema com a temperatura que deseja, com a seleção música preferida e intensidade luminosa. Outro ponto que garante o bem-estar é a programação dele por meio de smartphones, possibilitando a utilização/controle do sistema de qualquer lugar”, acrescenta a coordenadora.

Curso de Integrador

Foi encerrada no dia 12 de novembro a turma de número 83 do Curso de Integrador de Sistemas Residenciais, realizada desta vez no Rio de Janeiro. Colaboraram nesta edição, com apresentações presenciais, as empresas associadas da Aureside: Biltech, Flex Z-Wave, Globus, ItecHome e Neocontrol.

AURESIDE Associação Brasileira de Automação Residencial Rua Hilário Ribeiro, 121 CEP 04319-060 São Paulo-SP Fone: (11) 5588-4589 E-mail: contato@aureside.org.br Site: www.aureside.com.br

Diretoria José Roberto Muratori Diretor-Executivo Edison Puig Maldonado Diretor Técnico

Fotos: Divulgação

Raul Cesar Cavedon Diretor Administrativo e Financeiro

88

Fernando Santesso Diretor de Marketing

potência



opinião

Tecnologia

Tecnologia vestível para a área elétrica Encontrar meios para reduzir custos e aumentar a produtividade das operações em um cenário desfavorável é o maior desafio para as empresas do setor.

A

atual crise do setor elétrico brasileiro se deve à conjunção de três fatores distintos: a interferência política, as mudanças climáticas e os atrasos em investimentos. Juntos, eles potencializaram as recentes dificuldades enfrentadas pelas empresas dessa área no Brasil. A disputa entre o governo e as empresas em relação à redução dos preços da energia elétrica gerou perdas bilionárias no setor e afugentou o investimento de médio e longo prazo. Ao mesmo tempo, as mudanças climáticas observadas no Brasil nos últimos anos, com longos períodos de seca em regiões produtoras e consumidoras de energia, como o Sudeste

e o Sul, aumentam os gastos das empresas com energia cara, como a termoelétrica, e prejudicam o planejamento futuro. Além disso, a lentidão nas conclusões de importantes obras, ilustradas principalmente pelos atrasos em Belo Monte e pela falta de linhas de transmissão de energia eólica produzida no Nordeste, também contribui para a atual sensação de caos no setor. Nos próximos anos, o maior desafio para as empresas deste segmento será como reduzir custos e aumentar a produtividade de suas operações em um cenário desfavorável, e ao mesmo tempo, planejar eficientemente os investimentos futuros.

The use of technology, such as management software and Google Glass devices, can help electrical utilities to reduce costs and increase productivity of field operations. In hard times, innovative equipment can help the companies to achieve their operational and financial goals.

90

potência

Dentro deste contexto, o uso de tecnologia que possibilita aumentar a utilização da atual força de trabalho e, ao mesmo tempo, diminuir custos trabalhistas e gastos relacionados às operações em campo, será essencial para o sucesso operacional das empresas. Existem hoje no mercado soluções avançadas de software para a gestão e otimização da força de trabalho em campo, com algoritmos desenvolvidos especificamente para atender as demandas do setor. As empresas que já adotaram este tipo de tecnologia conseguem facilmente alcançar seus objetivos operacionais, aumentar a produtividade dos técnicos e das equipes em campo e baixar os custos. Inclusive, estas empresas já estão à procura da próxima inovação tecnológica para o setor que dará continuidade a este processo de evolução produtiva para as operações em campo. Uma das maiores novidades de TI para o setor elétrico em 2014 foi o amadurecimento da tecnologia vestível, a qual promete uma mudança significativa

El uso de la tecnología, tales como el software de gestión y dispositivos Google Glass, puede ayudar a las compañías eléctricas a reducir los costos y aumentar la productividad de las operaciones de campo. En tiempos difíciles, equipos innovadores pueden ayudar a las empresas a alcanzar sus objetivos operativos y financieros.


Opinião Artigos exclusivos escritos por reconhecidos especialistas do mercado.

Opinion Exclusive articles written by recognized market experts.

Opinión Artículos exclusivos escritos por reconocidos expertos del mercado.

As empresas de energia que adotarem a tecnologia mais cedo podem obter uma vantagem importante sobre a concorrência. Hoje, utilizada principalmente no pulso ou como óculos, a tecnologia aumenta o acesso do usuário a informações relevantes, sem atrapalhar suas interações sociais e atividades do dia a dia. Nos países mais desenvolvidos, empresas do setor elétrico já estão testando esta tecnologia e analisando os benefícios para as operações em campo. Por exemplo, algumas empresas estão testando o Google Glass em técnicos de manutenção de torres de transmissão e de transformadores elétricos. O dispositivo é capaz de mostrar, passo a passo, os itens que devem ser checados e o que checar em cada situação, tudo isto em ordem cronológica e permitindo a utilização de ambas as mãos para executar eventuais ajustes ou consertos. Se um técnico se deparar com um problema que não sabe resolver, por meio de um comando de voz, o dispositivo mostrará possíveis soluções e pode ainda conectá-lo diretamente à equipe de técnicos mais experientes na central de operações.

As empresas do setor elétrico que já estão testando esta tecnologia conseguiram reduzir o tempo de resolução dos chamados, simplificar a captura de dados do campo, facilitar a adoção de melhores práticas e melhorar a visibilidade dos processos em campo. Tudo isto contribui para um aumento mensurável da produtividade dos técnicos, que realizam um maior número de serviços em campo durante a mesma carga horária. Embora a tecnologia vestível possa parecer uma coisa do futuro, os smartphones também apareceram como uma tecnologia futurística e revolucionária há menos de oito anos, quando a Apple lançou o primeiro iPhone em 2007. Hoje, os smartphones são amplamente utilizados e indispensáveis para empresas que prestam serviços em campo. As empresas do setor de energia que começarem a entender e adotar a tecnologia mais cedo obterão uma vantagem importante sobre a concorrência, e conseguirão atingir suas metas de lucratividade mais facilmente. Para elas, o futuro é agora.

Alexsandro Labbate

Foto: Divulgação

na maneira como equipes e funcionários em campo trabalham, resultando em um grande aumento de produtividade. É fato que ao longo das últimas décadas, o tamanho dos computadores foi diminuindo gradualmente, enquanto a capacidade de processamento e armazenamento cresceu surpreendentemente. Estes avanços contínuos possibilitaram a evolução da tecnologia móvel e a chegada da mais nova tendência, a tecnologia vestível. O termo vestível se refere a qualquer dispositivo eletrônico colocado pelo usuário diretamente no seu corpo, ou vestido sob, com ou por cima da roupa. Os dispositivos são ajustados ao corpo e ao estilo de vida do portador e em tamanhos anteriormente inconcebíveis. Contudo, este conceito de colocar um dispositivo eletrônico diretamente no corpo não é novo. Na década de 70, a Casio e a Timex introduziram no mercado os relógios calculadora e, desde então, os avanços tecnológicos permitiram que os vestíveis se desenvolvessem a uma velocidade extraordinária.

Gerente de Marketing da ClickSoftware para a América Latina potência

91


economia

Apesar de não ter havido corte físico, a crise do setor elétrico brasileiro já contabiliza um prejuízo duas vezes maior que o ocasionado pelo racionamento de 2001. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o racionamento custou RS$ 35 bilhões, enquanto cálculos estimam que desde a publicação da Medida Provisória 579, em 2012, já foi perdido o montante de R$ 105 bilhões, isso sem contar os R$ 10 bilhões reivindicados pela transmissão. A análise partiu do vice-presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Paulo Cezar Tavares, durante encontro promovido pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco). A mesa redonda, que reuniu mais de 50 profissionais do setor elétrico, aconteceu no dia 4 de novembro como parte do evento de lançamento do Congresso Brasileiro de Eficiência Energética (COBEE) de 2015. “O que vemos hoje é um pouco do que já havia sido discutido e sinalizado no COBEE 2014. Vamos ter preço de energia que nunca sonhamos neste País: quem imaginaria ver a tarifa em Rondônia subindo 50% sem nem ainda faltar energia física? Hoje, o cidadão nem teve chance de reduzir o consumo e já está pagando uma multa que, se olhar direito, é o dobro da época do racio-

Foto: DollarPhotoClub

Prejuízo bilionário

namento. O impacto disso na indústria é muito grande. O consumo industrial caiu em 5% porque é a parcela do mercado que responde ao sinal de preço. E isso é uma oportunidade imensa para a eficiência energética: os preços explodiram e é necessário reduzir a demanda”, explicou Tavares. O presidente da Abesco, Rodrigo Aguiar, ainda destacou o relatório do TCU, divulgado em outubro, que sinaliza que o desconto de 20% na conta de luz, dado pelo governo federal com a MP 579, será anulado até o fim de 2015 por conta do repasse de R$ 61 bilhões às tarifas. “Essa situação impacta diretamente o custo, produtividade e competitividade das indústrias e empresas nacionais. Afinal serão cinco anos, no mínimo, com aumento entre 10% e 15% acima da inflação”.

Eficiência energética mais confortável para os clientes e produtivo para os funcionários. Em reconhecimento ao compromisso dos controladores do Shopping D com a sustentabilidade e as eficiências energética

Fusões e aquisições

Apesar de ter registrado aumento de apenas 2,5% em comparação com o ano passado, com 615 fusões e aquisições realizadas nos primeiros nove meses de 2014, o período alcançou o segundo maior resultado desde 1994, quando foi iniciada a pesquisa da KPMG. É o que aponta a o estudo realizado trimestralmente e que apura as transações efetivamente concluídas e divulgadas que envolvam empresas estabelecidas ou com presença no País. “Apesar de uma ligeira queda nos números do terceiro trimestre em relação ao ano passado (209 x 214), vemos uma estabilidade no número de fusões e aquisições em 2014, o que deve levar o acumulado do ano a uma das maiores marcas da história”, afirma o sócio da KPMG e líder de fusões e aquisições, Luis Motta.

Foto: Divulgação

Os controladores do Shopping D - centro comercial localizado na zona norte da cidade de São Paulo -, realizaram upgrades e modernizações nos sitemas de ventilação e ar-condicionado, visando obter redução de cerca de R$ 400 mil por ano, no uso de energia e com os custos operacionais. As atualizações executadas implicaram na substituição de equipamentos antigos, visando proporcionar maior sustentabilidade, segurança e um ambiente

e operacional, a Trane, especialista global no fornecimento de soluções e serviços de conforto ao ar interior, uma marca da Ingersoll Rand, concedeu ao shopping o prêmio “Eficiência Energética” no último dia 22 de outubro. A Trane oferece este tipo de premiação em todo o mundo desde 2008. E o Shopping D é apenas o segundo cliente a receber tal distinção no Brasil, sendo que a anterior ocorreu em 2010.

“Apesar de passarmos por momentos de incertezas, não podemos deixar de destacar a importância do investidor estrangeiro. Foram efetivadas até agora 301 transações com estrangeiros na ponta compradora, ou 49% do total”, explica. Quanto aos números referentes aos meses de julho, agosto e setembro deste ano, o destaque foi para as operações no setor de tecnologia da informação (39), empresas de internet (31) e companhias de energia (15). “Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento das transações em empresas de internet foi considerável, passando de nove transações no ano passado para 31 no atual período, um crescimento de aproximadamente 250%”, analisa Motta.


Economia Notícias e dados sobre a economia do setor, incluindo balanços, aquisições, fusões e investimentos.

Economy News and data on the sector economy, including balance sheets, acquisitions, mergers and investments.

Economía Noticias y datos sobre la economía del sector, incluidos los balances, adquisiciones, fusiones e inversiones.

Energia fotovoltaica A Sunlution, startup brasileira no ramo de microgeração eólica e solar, acaba de trazer ao Brasil tecnologia norte-americana de placas fotovoltaicas flexíveis. A solução permite forrar superfícies com o produto – desde mochilas até telhados de caminhões e galpões – que passam a funcionar como geradores de energia. Segundo a consultoria DNV Kema, o mercado brasileiro nessa área é estimado em R$ 49 bilhões até 2030.

“A exemplo da Europa, o Brasil vai apostar cada vez mais na geração distribuída, e as placas flexíveis são soluções adequadas para empreendedores e consumidores”, afirma Orestes Gonçalves, presidente da Sunlution, que completa: “A tecnologia que trazemos já foi testada em nosso mercado, por isso contamos com todas as certificações necessárias, bem como assistência de instalação e técnica”.

A CP+ Soluções em Meio Ambiente, especializada em estudos e licenciamentos ambientais para empreendimentos diversos há mais de 30 anos, fechou parceria com a Renova Energia, importante player do mercado em geração de energia elétrica renovável com atuação em matrizes eólica, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e solar. O contrato, com vigência até outubro de 2015 e possibilidade de renovação, compreende as seguintes atividades: elaboração de inventários florestais; emissão de Relatório de Atendimento à Condicionantes, respostas aos pareceres e outros relatórios; emissão de Relatório de Caracterização do Empreendimento; due diligence ambiental; reuniões em órgãos ambientais e acompanhamento de vistorias técnicas dos órgãos ambientais, especialmente, nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Segundo Maugham Basso, gerente de Negócios da CP+, firmar essa parceria é importante, pois há uma forte perspectiva de crescimento do setor de energia nos próximos anos. “Os investimentos são necessários, e o nicho de energia renovável tende a ser um mercado estrategicamente relevante”, diz.

Foto: DollarPhotoClub

Parceria de peso


vitrine

Vitrine Divulgação de novos produtos e soluções.

Showcase Promotion of new products and solutions.

Vitrina Promoción de nuevos productos y soluciones.

Encaixe correto O corpo do quadro de disjuntores e de distribuição para parede de concreto da Astra possui sistema de encaixe com as ferragens, que garante a fixação e o posicionamento correto do quadro durante a concretagem. Totalmente impermeável, impede a entrada de ‘nata’ de concreto em seu interior. Possui múltiplas entradas para eletrodutos lisos e corrugados em toda sua lateral. Possui uma tampa de concretagem reutilizável que pode ser fixada à forma, além de possuir suporte para os disjuntores e bases de fixação para os barramentos. Seus distanciadores são autoajustáveis e atendem a paredes de 10 a 16 cm.

Aterramento trifásico A KRJ, em parceria com a Coelce e a Ampla, desenvolveu o conector perfurante para aterramento trifásico de proteção denominado KAT-N. O conector foi projetado e desenvolvido com o objetivo de permitir o aterramento de proteção em sistemas elétricos de distribuição de energia, em baixa tensão, na aplicação em redes trifásicas de cabos multiplexados isolados. De acordo com a empresa, o novo produto permite que o usuário execute, em qualquer tempo, o aterramento de proteção de forma confiável e segura, através da vara ou bastão de manobra, realizando a conexão da chave de engate, que girada até o seu total travamento realiza o aterramento das fases ao neutro. O produto está disponível em dois modelos: KAT-N A de range de 16 a 95 mm2 e KAT-N B de 70 a 185 mm2.

Fácil aplicação A Steck, fabricante de materiais elétricos, amplia sua linha de produtos e apresenta as canaletas Conduteck®. O produto possui uma versão com fita adesiva dupla-face, que possibilita a aplicação em qualquer superfície limpa e seca, dispensando o uso de parafusos e ferramentas. Além disso, evita a quebra de paredes e proporciona ao consumidor um serviço econômico, prático e rápido. As canaletas Conduteck® garantem maior segurança e comodidade nas instalações, pois organizam e protegem os fios e cabos, além de facilitar a limpeza do ambiente. Indicadas para todos os tipos de instalações aparentes como elétrica, voz, dados e imagem, as canaletas são fabricadas em PVC autoextinguível, nas opções com ou sem divisória. A linha está disponível na cor branca com brilho.

94

potência



vitrine

Iluminação prática Atenta à questão energética, a Key West, do Grupo DNI, desenvolveu o modelo DNI-6940, uma Mini Arandela de 6 Leds Sustentável, proporcionando iluminação inovadora, econômica, prática e decorativa. A Mini Arandela tem duplo foco (três LEDs para iluminação superior e outros três para iluminação inferior) e é própria para instalar em qualquer tomada e em todas as regiões do País. Bivolt, já vem com o plugue embutido para encaixe na tomada. Em formato cilíndrico, a peça possui acabamento na cor branca e as seguintes medidas: 5,0 x 9,5 x 7,5 cm.

Conexão a mola Qualidade, abrangência, redução de tempo e de espaço são os principais benefícios da família de bornes TOPJOB®S da Wago. Segundo a empresa, a economia de tempo, graças ao uso da tecnologia de conexão a mola, também faz dessa linha de bornes montados em trilhos a mais inovadora e completa do mercado. Bornes de passagem, de aferição, sensores, seccionáveis, fusível, motor, de dois ou três andares e com opção para porta componentes são algumas das variedades que a linha oferece. Destinados às mais diversas aplicações industriais, prediais e de transporte, os modelos variam de acordo com a seção transversal dos fios e cabos a serem neles conectados, que vão de 0,14 até 185 mm2. Permite, ainda, a inserção direta de fios rígidos, ou mesmo com terminais, sem o uso de ferramentas.

Ferramenta de especificação A Finder Componentes disponibiliza aos seus clientes uma ferramenta para especificação de Dispositivos de Proteção contra Surtos. Segundo a empresa, o Aplicativo para DPS é muito intuitivo e simples de usar. O usuário seleciona as características de suas instalações elétricas e, em poucos passos, chega ao DPS Finder ideal para sua aplicação. A ferramenta é gratuita e está disponível no site da Finder para utilização on-line.

96

potência


Potência facilita o contato rápido e direto, sem intermediários, entre leitores e anunciantes desta edição. Consulte e faça bons negócios.

Empresa anunciante

pág.

telefone

29

(11) 3355-2220

www.avantsp.com.br

-

2 e 3

(11) 4674-7400

www.cordeiro.com.br

contato@cordeirocabos.com.br

CORFIO

37

(49) 3561-3777

www.corfio.com.br

marketing@corfio.com.br

DUTOTEC

99 0800.702.6828 www.dutotec.com.br

-

ELÉTRICA PJ

25

(11) 3649-9800

www.eletricapj.com.br

vendassp@eletricapj.com.br

EVEREST

35

(19) 3772-4500

www.everestnet.com.br

everest@everestnet.com.br

FEICON BATIMAT

87

(11) 3060-4911

www.feicon.com.br

info@feicon.com.br

GENERAL CABLE

59

(11) 3457-0300

www.generalcablebrasil.com

vendas@generalcablebrasil.com

HAENKE TUBOS

83

(11) 4094-1930

www.haenke.com.br

comercial@haenke.com.br

4 e 5

(11) 3436-6063

www.hmnews.com.br

contato@hmnews.com.br

IDEAL WORK ENGENHARIA

77

(11) 4619-1039

www.idealworkeng.com.br

adm.engenharia@idealwork.com.br

IFC COBRECOM

15

(11) 4023-3163

www.cobrecom.com.br

cobrecom@cobrecom.com.br

INTELLI

23

(16) 3820-1500

www.grupointelli.com.br

intelli@intelli.com.br

IPCE FIOS E CABOS

7

(11) 2065-1100

www.ipce.com.br

vendas@ipce.com.br

KIAN BRASIL

100

(21) 2702-4575

www.kianbrasil.com.br

sac@kianbrasil.com.br

KRISTA

89

(61) 3445-1414

www.krista.com.br

contato@superis.com.br

LACERDA SISTEMAS DE ENERGIA

53

(11) 2147-9777

www.lacerdasistemas.com.br

lacerda@lacerdasistemas.com.br

NAMBEI FIOS E CABOS

43

(11) 5056-8900

www.nambei.com.br

vendas@nambei.com.br

NEXANS BRASIL S. A.

41

(11) 3084-1647

www.nexans.com.br

nexans.brazil@nexans.com

PEESA

9

PLASTIBRAS

57

(65) 3667-6201

PRODUTO SEGURO

96

-

PROJECT - EXPLO

79

SUPERGAUSS

AVANT CORDEIRO

HMNEWS

site

0800-150232 www.peesa.com.br

e-mail

-

www.plastibras.ind.br

comercial@plastibras.com.br

www.produtoseguro.com.br

-

(11) 5589-4332

www.project-explo.com.br

contato@project-explo.com.br

17

(11) 5693-6322

www.supergauss.com.br

isave@supergauss.com.br

SCHNEIDER ELECTRIC BRASIL LTDA

13

0800-7289110

www.schneider-electric.com.br

call.center.br@br.schneider-electric.com

SIL FIOS E CABOS ELÉTRICOS

19

(11) 3377-3333

www.sil.com.br

sil@sil.com.br

SINDUSTRIAL

73

(14) 3366-5200

www.sindustrial.com.br

faleconosco@sindustrial.com.br

STECK IND. ELÉTRICA

31

(11) 2248-7000

www.steck.com.br

vendas@steck.com.br

TIKAO COMUNICAÇÃO

93

(11) 2376-3700

www.tikao.com.br

-

TRAMONTINA

47

WETZEL SOLUÇÃO EM ILUMINAÇÃO

49

- www.tramontina.com 0800-474016

www.wetzel.com.br

- eletrotecnica@wetzel.com.br


Recado do Hilton

produtos elétricos

Data de validade de produtos elétricos: por que não?

98

potência

divulgada, escreve-se que a validade do material é “indeterminada”, tendo em vista que a durabilidade das matérias-­ primas empregadas na fabricação de produtos elétricos em geral é muito elevada, principalmente se a embalagem original for preservada como indicado pelos fabricantes. Por outro lado, não existe a prática de informar o consumidor qual é o período de duração de um produto elétrico após ser colocado em serviço. Se pensarmos na segurança, operação e manutenção da instalação elétrica, diferentemente dos alimentos e remédios, pouco ou quase nada importa a data de validade de um dado produto elétrico enquanto ele está na embalagem. Ao contrário, saber qual é a vida útil de um dado componente após a sua colocação em serviço é fundamental para manter a instalação funcionando correta e seguramente. Além disso, tal informação ajudaria demais a turma de manutenção que poderia, com maior eficiência e eficácia, realizar o serviço de modo preditivo ao invés realizá-lo de modo corretivo. Imagine como seria facilitada a vida dos profissionais do ramo (e dos próprios usuários) se, no corpo dos produtos elétricos, viesse indicada qual a vida útil do componente após a sua colocação em serviço. Questões corriqueiras como, por exemplo, “chegou a hora de trocar essa fiação?” seriam muito mais facilmente resolvidas. O trabalho dos inspetores, fiscais e peritos também ficaria mais objetivo e facilitado na hora de lidar com os problemas e suas correções. Substituir os componentes e produtos que se apresentam em final de vida útil antes de começarem os problemas é

uma forma extraordinária de aumentar a segurança das instalações elétricas, reduzir o desperdício de energia e sua correspondente emissão de CO2 na atmosfera. Tal conceito de informar a vida útil de materiais elétricos não é tão abstrato como se imagina. O segmento de lâmpadas é precursor na matéria. Que dona de casa nunca ouviu dizer que uma lâmpada fluorescente compacta dura oito mil horas e um LED dura 50 mil? Mas o que temos de informação disponível sobre a vida útil de um interruptor, tomada, disjuntor e tantos outros produtos utilizados nas instalações? Infelizmente, não muita coisa para ser educado e “nada” para ser realista. Reconhecendo a complexidade e extensão da matéria, a fase inicial dessa proposta de informar a vida útil poderia ser focada nos produtos para aplicações residenciais e comerciais (principalmente nos locais de afluência de público). E, com o passar do tempo, a informação seria estendida a toda família de produtos elétricos e de iluminação. Colocar essa ideia em prática requer a participação de todos os atores do ramo, sejam fabricantes, autoridades e consumidores. A sociedade reconheceria esta iniciativa do bem. Por que não?

Hilton Moreno

Foto: Ricardo Brito/HMNews

N

as indústrias alimentícias, farmacêuticas e outras é fundamental para a segurança e saúde das pessoas que sejam informadas duas datas que se complementam: a data de validade do produto e o período recomendado, ou obrigatório, para seu consumo após a abertura da embalagem. E o que dizer sobre essas duas datas em relação aos produtos elétricos, de iluminação e outros de nosso segmento? A resposta, até este momento, parece ser a de que esse tema não tem sido uma preocupação de autoridades, profissionais, empresas, associações e demais atores da área. Não é preciso gastar muitas linhas para lembrar que os produtos elétricos em geral têm relação mais do que direta com a segurança e saúde das pessoas, além da preservação do patrimônio. Mortes por choque elétrico e incêndios com vítimas e edificações destruídas são, infelizmente, notícias cotidianas. Sendo assim, por que não colocar as datas de validade e consumo nos materiais elétricos? Não temos muitas estatísticas disponíveis no Brasil, mas não seria surpresa se o número de mortes por choques elétricos e incêndios de origem elétrica no País fosse maior do que aquelas causadas por problemas relacionados ao consumo de produtos fora de suas datas de validade e uso após abertura da embalagem! Colocar a data de validade nas embalagens de alguns produtos elétricos até que é mais ou menos comum, principalmente para que seja atendido o Código de Defesa do Consumidor. No entanto, quando a informação é




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.