EXPOLUX 2014 Evento reúne mais de 300 marcas do setor de iluminação.
ABRIL’2014
FERRAMENTAS MANUAIS Profissionais buscam produtos mais seguros e de melhor qualidade.
ANO 10 – Nº 101 • POTÊNCIA
A N O 10 N º 101
LUZ
para os NEGÓCIOS
E L É T R I CA , E L E T RÔ N I CA , I L U M I N AÇÃO E E N E R G I A
Depois de passar por um período difícil, inclusive com a redução da produção de lâmpadas no País, setor de iluminação se organiza, reage e vive um novo momento.
Indústria aposta na criatividade, dinamismo e no desenvolvimento de soluções com LED para atender às necessidades do mercado interno e para conquistar clientes no exterior.
CADERNO EX Novo laboratório criado pelo IPT permite a realização de análises e ensaios de poeiras combustíveis no Brasil. Capa Potência Abr’14 (C).indd 1
CADERNO
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
5/23/14 6:00 PM
sumário
12
Outras seções 04 › Ponto de vista
• Capa: Márcio Nami • Foto: Dreamstime
12 Matéria de Capa Indústria de iluminação investe em criatividade,
06 › ao leitor 06 › cartas
dinamismo e no desenvolvimento de soluções com
08 › Holofote
LED para atender às necessidades dos mercados
44 › espaço abreme
interno e externo. Momento é positivo para o setor.
52 › Vitrine 53 › economia
22 Mercado
54 › gtd 57 › link direto
28
Busca por produtos mais seguros e de melhor
58 › agenda
qualidade movimenta segmento de ferramentas manuais para instalações elétricas.
28 Evento expolux Expolux 2014 reúne mais de 300 marcas do setor de iluminação e gera oportunidades de negócios para empresas de todos os portes.
38 caderno ex
38 22
Novo laboratório do IPT permite a realização de análises e ensaios de poeiras combustíveis no Brasil.
48 Prêmio Abilux Vigésima edição do Prêmio Abilux Design de Luminárias premia a criatividade dos designers de luminárias e incentiva a indústria a fabricar produtos
48
diferenciados. potência
3
E X P E D I E N T E
ponto de vista
Copa das Copas. Aonde? A falta de empolgação do povo diante da
Teremos que ostentar a fama de ter cons-
Copa do Mundo, as ruas sem decoração, as crian-
truído os estádios mais caros da história das
ças sem os uniformes, os hotéis sem superlota-
copas. Mas nos aeroportos, nas ruas, no trans-
ção e as empresas não apostando nos resultados
porte e na segurança pública pouco ou nada
do marketing ligado ao evento não combinam
mudou. Ganhamos alguns novos terminais em
com a tradição do país de chuteiras. Paramos de
aeroportos, aqui e ali. Inaugurados em cima
gostar de futebol? Não, claro que não!
da hora. E o turismo? Era a grande chance de
A realidade bateu na porta da socieda-
colocar o Brasil no roteiro turístico interna-
de brasileira. E agora, assim como em várias
cional. Ao invés disso, o que lemos são maté-
partes do mundo, talvez os brasileiros passem
rias na grande impressa mundial ressaltando
a venerar a paixão pelo esporte e não mais
a insegurança no País. Em decorrência de um
transformá-lo na razão de vida. Foram tantos
péssimo trabalho para aproveitar o momen-
os abusos que, inclusive para os apaixonados
to em prol do turismo, nem os hotéis têm o
por esse esporte, o sonho acabou. As manifes-
que comemorar.
tações de 2013 evidenciaram a repulsa para a famigerada política do pão e circo.
Ainda assim, a Copa do Mundo vai ter a nossa torcida. O pouco que resta do show
Diretores: Habib S. Bridi (in memorian) Elisabeth Lopes Bridi ano
X
•
nº
101
•
abril
Publicação mensal da Grau 10 Jornalismo e Comunicações Ltda, com circulação nacional, dirigida a indústrias, compradores corporativos, distribuidores, varejistas, home centers, construtoras, arquitetos, engenharia e instaladores que atuam nos segmentos elétrico, eletrônico e de iluminação; geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia elétrica. Órgão oficial da Abreme - Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos. Redação redacaopotencia@grau10.com.br Diretora de Redação: Beth Bridi Editor: Marcos Orsolon Repórter: Paulo Martins Fotos: Ricardo Brito Jornalista Responsável: Beth Bridi (MTB nº 17.775) Conselho Editorial potencia@grau10.com.br Beth Bridi, Francisco Simon, José Luiz Pantaléo, Mauro Delamano, Nellifer Obradovic, Paulo Roberto de Campos e Roberto Said Payaro. Publicidade publipotencia@grau10.com.br Diretor Comercial: Edvar Lopes Coord. de Atendimento: Cléia Teles Contato Publicitário: Silvana Ricardo e Christine Funke Produção Visual e Gráfica layout@grau10.com.br
Poucos acreditavam, oito anos atrás, que
prometido será uma comemoração entre time
a Copa do Mundo viesse a empolgar tão pou-
e plateia. E, assim que acabar a festa e os fe-
co justamente no Brasil. Os estádios estarão
riados, a tarefa para os meses seguintes será
cheios, sim. Os brasileiros receberão bem as
árdua. No mal tratado ano de 2014, empresas
delegações e suas torcidas, sim, pois é o que
e empresários terão que usar de criatividade
se espera de um povo educado. Mas o que era
para fazer com que os planos para este ano
para ser a Copa das Copas, como o governo
Administração administracao@grau10.com.br
sejam cumpridos. Os indicadores estão mui-
ainda propaga numa tentativa de retomar a
to aquém do esperado, se comparado com o
Gerente: Edina Silva Assistente: Bruna Franchi e Ana Claudia Canellas
confiança, está muito longe de acontecer. Será
ano anterior, e aquilo que se temia está per-
mais uma Copa do Mundo. Pode vir a ser um
to de acontecer: ter que esperar 2015 come-
show, mas não terá o mesmo brilho.
çar para tentar mudar os rumos. Antes dis-
Desmandos, superfaturamento, tentativa
so, porém, a sociedade terá, em outubro, a
de uso político, erros sequentes e declarações
chance de mostrar o que pensa e o que quer
desastrosas foram se avolumando e criaram
para o seu Brasil.
o clima atual que envolve o País. A prometida
2014
Chefe de Arte: Sérgio Ruiz Designer Gráfico: Márcio Nami Atendimento ao Leitor leitorpotencia@grau10.com.br Coordenação: Paola Oliva
Impressão Prol Editora Redação, Administração e Publicidade Sede Própria: Rua Afonso Braz, 579 - 11º andar Vila Nova Conceição - 04511-011 - São Paulo-SP PABX: (55) (11) 3896-7300 Fax redação: (55) (11) 3896-7303 Fax publicidade: (55) (11) 3896-7307 Site: www.grau10.com.br
infraestrutura não veio. O legado a ser deixaFechamento Editorial: 21/05/2014 Circulação: 30/05/2014
do não é visível. Os estádios, que são a única coisa palpável, foram superfaturados, em sua grande maioria.
Beth Bridi
diretora de redação
potencia@grau10.com.br
4
potência
Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e coFiliada ao laboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus editores. Potência não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios, informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço Circulação Abreme são de responsabilidade da Associação. Não e t i ra g e m publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reauditadas servados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da Grau 10 Editora, assinada pela jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa. ISSN 2177-1049
Pirataria
Essa economia vale o futuro do seu negócio? Quando você opta por produto pirata, economiza em curto prazo, mas põe em risco seu negócio. Seu cliente procura produtos com tecnologia de ponta e que realmente garantam segurança contra falhas.
Confie na marca que é especialista global em gestão de energia: ofereça sempre Schneider Electric™
Aqui você enco
PRODUTO ORIGINA
Procure este no seu distribu
COMO IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS ITENS DE AUTENTICIDADE Os 4 primeiros dígitos do frontal do contator indicam a semana e o ano de fabricação.
Confira se a impressão dos códigos e números do frontal do contator são legíveis e de fácil visualização.
Procure a etiqueta la prateada com os logo Schneider Electric e Telemecanique™, além informações técnicas.
Saiba como identificar um produto original e concorra a um Samsung Galaxy Tab™ 7.0 Plus. Visite www.SEreply.com e use o Key Code 42228B
©2014 Schneider Electric. All Rights Reserved. Schneider Electric and Telemecanique are trademarks owned by Schneider Electric Industries SAS or its affiliated companies. A trademarks are the property of their respective owners. www.schneider-electric.com • 998-1237024_BR_B_Galaxy_Tab7 *Certificado de Autorização Caixa/CEPCO nº 6-1556/
sinais de recuperação
ao leitor
E
ntre os bons e maus momentos vividos pelo setor eletroeletrônico no Brasil, sempre há momentos em que algum segmento do mercado se destaca,
seja pelo crescimento no faturamento, por mudanças tecnológicas ou por se reorganizar diante das dificuldades. É nesse último tópico que se encontra, hoje, o setor de iluminação brasileiro. Depois de passar por um período complicado, com fechamento de fábricas de lâmpadas e dificuldades para competir com os produtos asiáticos, as empresas da área começam a dar sinais de recuperação, com avanços nas vendas e no design das peças. O momento positivo não ocorre por acaso, o que nos levou a abordar o tema em nossa matéria de capa, sob a assinatura do jornalista Paulo Martins. Lideradas pela Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), boa parte das indústrias do setor, especialmente as que trabalham com luminárias, têm ampliado o volume de vendas no mercado nacional e, algumas, têm conseguido abrir mercados no exterior, principalmente em função do apoio do Programa Lux Brasil. A associação também tem estimulado o desenvolvimento do design das peças e os avanços tecnológicos através de suas premiações. Assim, observamos hoje no mercado maior variedade de peças e qualidade em ascensão. De outro lado, os consumidores de produtos de iluminação começam a despertar interesse pelas soluções não apenas com visual mais atraente, mas também por dispositivos mais eficientes. E aí se destacam os produtos que utilizam lâmpadas compactas e, cada vez mais, os LEDs. As peças com LED, aliás, ganham espaço rapidamente. E com o aumento das vendas, os preços também começam a baixar, facilitando a pulverização das soluções. A maior novidade, no entanto, é que já há empresas produzindo LEDs para iluminação no País, ou que já sinalizaram investimentos nesse sentido. É verdade que o setor ainda tem muito a evoluir no Brasil. Porém, se as intenções de investimentos se confirmarem, seguramente nós teremos um mercado de iluminação ainda mais forte e pujante no Brasil, capaz de atender às necessidades dos usuários com qualidade, design e preço competitivo. Boa leitura!
Marcos Orsolon, editor
Errata Nas edições 99 e 100, o telefone da empresa Cofibam publicado no Link Direto não estava correto. O número certo é: (11) 4182-8500.
6
potência
NOVAS
L Â MP A D AS LORENZETTI
UMA IDEIA LIGADA EM VOCÊ
A Lorenzetti, a marca que você confia, apresenta suas novas linhas de Lâmpadas: SuperLed e LorenPrime
linha
SuperLed BAIXA EMISSÃO DE CALOR
MAIOR EFICIÊNCIA LUMINOSA (lm/W) VIDA MEDIANA 25.000H ECOEFICIENTE: • Não emite ultravioleta • Não emite radiação infravermelho • Não contém mercúrio Economizam até 86% de energia elétrica
linha
LorenPrime fluorescente
COMPACTAS, ECONÔMICAS E DE GRANDE DURABILIDADE Economizam até 80% de energia elétrica em relação às lâmpadas incandescentes.
Agora você já sabe, lâmpada com a qualidade Lorenzetti é uma nova ideia para um mundo sustentável www.lorenzetti.com.br www.fortti.ind.br 0800 015 02 11 Linha de Duchas e Chuveiros Elétricos | Linha de Metais Sanitários | Linha de Purificadores de Água Linha de Aquecedores de Água a Gás | Linha de Iluminação | Plásticos Sanitários FORTTI
notícias do setor
A Osram foi reconhecida mais uma vez pela sua preocupação com as causas ambientais e iniciativas sustentáveis. A filial brasileira da companhia acaba de receber o certificado Selo Verde da empresa Destaque Preservação Ambiental, com base em pesquisa realizada junto ao Ministério do Meio Ambiente, IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). A certificação atesta, por meio de uma marca, que determinados produtos são adequados ao uso e apresentam menor impacto ambiental em relação a outros similares. No setor de iluminação, a Osram do Brasil se destaca pela consciência ecológica, através de uma linha de produção inteligente, que conseguiu reduzir o consumo energético do processo produtivo em 30%. Em conformidade com a ISO 14001, a fábrica da empresa, em Osasco (SP), segue rígidas metas para reduzir a utilização de recursos naturais, como energia elétrica, gases e água, através de tecnologia de ponta e as melhores práticas de gestão de manufatura. “A Osram integra no dia a dia várias ações ambientais que são fundamentais no processo de produção, tendo em vista que a preservação do meio ambiente é indispensável nos tempos atuais”, afirma Mário Abrahão, coordenador de Gestão Ambiental da empresa.
Foto: Divulgação
Retorno
8
potência
Pedro Morelli está de volta à SIL. Depois de dois anos afastado da empresa, onde respondia pelas gerências de Marketing e Estratégia, o executivo retorna para dar novo gás à abertura de mercados e à estratégia de abordagem em cada região. A intenção é fazer um estudo detalhado da presença da SIL nas regiões onde a empresa já atua com força e também dos mercados onde não está presente e, a partir daí, definir novas estratégias para esses mercados. “Por um lado, vamos restaurar mercados já conhecidos, o que é um trabalho árduo, feito muito próximo a cada representante”, diz Morelli, que completa: “De outro, vamos identificar quais as possibilidades em cada lugar do Brasil, o que requer um prévio estudo da região e, depois, trabalho de campo mesmo: tem que ir ao local, identificar e conhecer as particularidades”. Os novos rumos traçados pela SIL têm como uma das metas o incremento das vendas. A empresa prevê crescimento de 5% a 10% no volume de matéria-prima.
Copa do Mundo
Mudança no comando A Schneider Electric anuncia ao mercado brasileiro a chegada de Sonia Fanhani como nova Vice-Presidente de Finanças para América do Sul. A executiva ficará sediada na matriz da empresa, em São Paulo, e terá o desafio de promover a integração e o fortalecimento das áreas financeiras dos oito países da região, onde a multinacional tem atuação. A profissional possui mais de 30 anos de experiência no mercado e tem em seu currículo passagens por empresas como KPMG, Cummins e Motorola. Sonia é formada em Ciências Econômicas pela Universidade Santana e tem dois MBAS, um em Administração e Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e outro em Gestão Tributária pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI).
Foto: Dreamstime
Foto: Dreamstime
Selo verde
A Secretaria de Serviços de São Paulo, por meio do Departamento de Iluminação Pública (Ilume), iniciou no dia 12 de maio uma jornada de entregas à população de novos pontos de iluminação e modernização de luminárias em diversos locais estratégicos para os jogos da Copa 2014, como o Parque do Carmo, centro de Itaquera e algumas vias de acesso à Arena Corinthians, que será palco da abertura do evento. As melhorias se estendem pelas rotas de passagem das diversas zonas geográficas da cidade em direção ao estádio, incluindo as avenidas 23 de Maio e Radial Leste, além de terminais de ônibus e áreas próximas às estações do Metrô, que ganharam iluminação mais potente (com lâmpadas a vapor de sódio) e cerca de 1.500 instalações voltadas para a iluminação da via de pedestre. A programação de inaugurações do Ilume se inicia pela conclusão das obras de revitalização da iluminação pública no Parque do Carmo, um dos pontos de lazer mais valorizados pela população de Itaquera. O espaço passa a contar com 422 pontos de iluminação branca (com tecnologia multivapor), ante os 60 até então instalados. A revitalização compreende ainda 42 pontos de LED alimentados por energia solar. “Estamos trabalhando com afinco para tornar a região de Itaquera mais bela e confortável para seus moradores e aos milhares de turistas que visitarão nossa cidade durante a Copa do Mundo”, enfatiza Simão Pedro, secretário de Serviços, que completa: “Melhor iluminação significa também contribuir para o desenvolvimento social e econômico do local. E isso, certamente, é a maior vitória que podemos oferecer àqueles moradores”, conclui.
Foto: Dreamstime
holofote
holofote
notícias do setor
Foto: Dreamstime
Segurança nas edificações
Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre) e o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo avaliou 780 edifícios no Estado, com o objetivo de checar se eles estão atendendo aos requisitos da instrução técnica IT-41, que prevê a inspeção visual das instalações elétricas de baixa tensão para gerar o auto de vistoria. Os dados foram coletados entre agosto e outubro de 2013 e a amostra abrangeu edificações comerciais, residenciais e industriais, com um perfil constituído por prédios novos e com idade superior a cinco anos. No universo da amostra, 40% dos prédios visitados pelo Corpo de Bombeiros haviam realizado a manutenção ou reforma prévia de suas instalações elétricas de acordo com os requisitos da IT-41. Das 780 unidades avaliadas, 14% receberam o ‘Comunique-se’ – a indicação de que algum reparo se faz necessário na
instalação elétrica. A maior incidência de erro nas instalações foi verificada nos imóveis entre 10 e 15 anos (18%) e a menor nas indústrias (9%). Entre os principais motivos para a emissão do ‘Comunique-se’ estão: partes vivas expostas (42%), instalações elétricas do sistema de segurança desprotegidas contra o fogo (26%), condutores elétricos instalados de forma inadequada (25%) e condutores elétricos sem isolamento ou danificados (21%). “Os números revelam a movimentação do setor para se adequar à norma, uma vez que 40% das edificações já haviam se preparado espontaneamente para atender aos seus requisitos”, informa o Tenente Coronel Adílson Antônio da Silva, do Departamento de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros. “Antes, não tínhamos um instrumento que regulamentasse a questão e hoje há propostas em andamento no Congresso Nacional com este fim. Até o momento, no entanto, a IT-41 é o único instrumento legal que nos auxilia no processo de manutenção da segurança das instalações elétricas das edificações”, destaca Antônio Maschietto, diretor Executivo do Procobre. O texto da IT-41 fundamenta-se nas prescrições da NBR 5410 – norma que rege as instalações elétricas de baixa tensão – e nos regulamentos das autoridades de concessionárias de energia elétrica. A instrução é resultado de uma proposta
apresentada em 2006 pelo Procobre e a NEMA Brasil – Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Elétricos, em conjunto com o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A instrução estabelece condições mínimas para verificar a existência de medidas e dispositivos essenciais à proteção das pessoas e das instalações elétricas contra possíveis situações de choques elétricos e de risco de incêndio. O Procobre, por meio de seus consultores, colaborou para a redação do Manual de Inspeção Visual – instrumento de vistoria utilizado no ato da inspeção. Por parte do Corpo de Bombeiros, a IT-41 é vista como um benefício à sociedade. Estatísticas da Corporação de 1999 a 2009 indicavam que 56,1% dos boletins de ocorrência relativos a incêndios tiveram origem intencional, sendo que, dos 43,9% restantes, provocados acidentalmente, 12,7% tiveram origem nas instalações elétricas, primeira colocação entre os fatores acidentais. É importante destacar que a inspeção visual das instalações é feita por profissional habilitado pelo CREA para este tipo de serviço, seguindo as instruções da IT-41. Após a inspeção, ele entrega para o Bombeiro a declaração de conformidade da instalação devidamente assinada pelo responsável técnico e pelo proprietário da edificação.
Responsabilidade social
Foto: D
10
ivulgação
potência
A KRJ é a nova parceira da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), passando a contribuir financeiramente com o trabalho realizado pela associação. As empresas parceiras que contribuem com a Abrale são certificadas pela associação com o selo “Investimos na Vida”, criado em parceria com a FIESP para reconhecer as empresas que investem na área de saúde no Brasil, seja financeiramente, doando serviços ou produtos, ou patrocinando e apoiando eventos e programas da associação. Ao certificar as empresas parceiras, o selo também tem a finalidade de incentivá-las a seguir contribuindo e de estimular outras empresas a participar de projetos sociais.
“A KRJ acredita na importância da responsabilidade social de cada empresa. Por isso, para nós é uma grande satisfação poder contribuir com este valioso trabalho realizado pela Abrale. Ao investir em projetos sociais, especialmente na área de saúde, estamos oferecendo nossa parcela de colaboração para melhorar a qualidade de vida da população”, afirma Roberto Karam, diretor Comercial da KRJ. A Abrale, instituição sem fins lucrativos, foi criada em 2002 com a missão de oferecer ajuda e mobilizar parceiros para que todas as pessoas com câncer do sangue no Brasil (linfoma, leucemia, mieloma múltiplo, mielodisplasia e PTI) tenham acesso ao melhor tratamento possível.
matéria de capa
O Setor de Iluminação no Brasil
Universo em evo Indústria da iluminação usa criatividade e dinamismo para atender às necessidades do mercado, cada vez mais ávido por soluções eficientes e com design diferenciado. 12
potência
Foto: Dreamstime
E lução Por paulo martins
m constante transformação, graças à evolução tecnológica e à contínua especialização das empresas, o segmento de iluminação pode ser considerado um dos mais dinâmicos de todo o complexo eletroeletrônico. Demandas da sociedade nos campos da eficiência energética, do desempenho e do design acabam funcionando como impulsionadores da indústria, que se esforça para tentar oferecer soluções inovadoras e preços mais competitivos. O lado negativo é que boa parte do público consumidor ainda apresenta certa carência de informação. Além disso, o desenvolvimento pleno do setor segue na dependência de maior apoio governamen-
tal. De qualquer forma, o mercado está em franca expansão e com boas perspectivas de crescimento. Segundo dados da Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), o setor concentra hoje cerca de 650 empresas e 38 mil trabalhadores diretos e indiretos. A estimativa é que o mercado movimente algo em torno de R$ 4,2 bilhões por ano, incluindo as áreas de luminárias (R$ 2,7 bilhões), lâmpadas (R$ 1 bilhão) e reatores (R$ 500 milhões). Uma das estratégias adotadas pela indústria brasileira para sobreviver é partir para a exportação. Entre 2012 e 2013, as vinte empresas que integram o programa Lux Brasil - resultado de uma parceria enpotência
13
matéria de capa
O Setor de Iluminação no Brasil
fluorescentes compacPossuímos rigoroso tas, que tem demonscontrole a fim de trado forte crescimento garantir a máxima e participação no mereficiência de nossos produtos e a cado nacional”, informa satisfação dos clientes. Oliveira. Alceu caldeira de oliveira filho Everton Mello, presiFLC dente da Osram no Brasil, também vê amplas possibilidades de negócios no País. Entretanto, na opinião do executivo, a redução dos impostos aplicados às tecnologias mais modernas, como o LED, seria uma boa forma de estimular o desenvolvimento do mercado brasileiro. “Se o governo promovesse o tão grande que cada vez mais atrai novos incentivo inteligente, os consumidores poplayers. Determinada a buscar oportunidaderiam aderir mais rapidamente a essas tecdes nos segmentos de iluminação comercial, nologias”, acredita. industrial e pública, está iniciando atividaPara Mello, ainda por certo tempo hades comerciais no País a Sonaray, marca esverá a coexistência entre os dois mundos pecializada em sistemas de iluminação LED conhecidos hoje: o da tecnologia LED e o da Dascom, tradicional grupo empresarial tradicional, que não deverá desaparecer de de Hong Kong. uma hora para outra. “Nossa estratégia, Segundo Marcos Nora, diretor Geral da como especialistas em iluminação e fabriDascom no Brasil, o momento atual é de cante de ambas as tecnologias, é atuar em estabelecimento da marca e conquista de todas as áreas da iluminação”, destaca. mercado. “Temos projetos importantes em O potencial do mercado brasileiro é andamento e até mesmo alguns negócios já fechados”, revela. De acordo com o executivo, a Sonaray Uma das estratégias adotadas pela indústria brasileira está atenta às novas tendências e se propõe a ser um provedor de soluções que atende para sobreviver é partir para a exportação. às necessidades do consumidor. “O mercado irá reconhecer a empresa pela responsabilidade com que ela trata, respeita e cuida dos seus clientes”, garante Nora. Indagado sobre os fatores que motivaram a escolha do mercado brasileiro, o porta-voz cita as oportunidades que deverão ser criadas por conta da necessidade de modernização do parque de iluminação pública. Afinal, a tendência natural é de que esse processo se apoie na instalação de sistemas que favoreçam a economia de energia - como o LED. “Em termos de iluminação pública, há no Brasil 12 milhões de pontos a serem trocados. Só esse potencial já é atrativo para grandes empresas de iluminação baseada em tecnologia LED virem para o Brasil”, vislumbra Nora. Foto: Dreamstime
Foto: Ricardo Brito/Grau 10
tre a Abilux e a Apex-Brasil -, contabilizaram crescimento de 81% na venda de luminárias para o exterior. Mas, como estamos diante de um mercado ainda jovem, existe um vasto campo a ser explorado no próprio País, conforme identificam os especialistas dessa área. Segundo os profissionais ouvidos nesta matéria, é grande o potencial de consumo de produtos e soluções voltados a áreas como iluminação residencial, comercial, industrial e pública. Conforme observa Alceu Caldeira de Oliveira Filho, diretor Administrativo da FLC, as pessoas estão cada vez mais preocupadas em instalar iluminação eficiente e econômica em suas casas. Já nas esferas industrial e comercial, prossegue ele, cresce a percepção de que a iluminação pode gerar mais produtividade no trabalho, menos manutenção e otimização de custos, desde que se utilizem tecnologias de qualidade e sustentáveis. De olho nessas oportunidades, a empresa traçou uma estratégia agressiva para os próximos anos, que inclui a fabricação de lâmpadas de LED no Brasil. “Estamos investindo na mais alta tecnologia em iluminação, além de investir na linha de lâmpadas
14
potência
Confiança - uma palavra que levamos a sério Excelência na fabricação de painéis elétricos, testados e certificados, montagens industriais, eletrocentros e serviços de automação industrial, a Sindustrial, em parceria com os principais fabricantes do mercado, oferece soluções eficientes, produtos de alta qualidade e projetos flexíveis para empresas dos mais variados portes. Seja qual for a necessidade, tem sempre uma solução Sindustrial.
(14) 3366-5200 / 3366-5207 sindustrial.com.br
2design
SINDUSTRIAL
matéria de capa
O Setor de Iluminação no Brasil
16
potência
disponíveis, como dados relativos à cultura e às pessoas. Nesse contexto, a iluminação terá um papel importante. “Ela terá que evoluir com a tecnologia, reduzindo não somente o consumo energético, mas também a manutenção e o tempo de gerenciamento das soluções instaladas, dependendo menos de ações humanas e mais de sistemas inteligentes. Isto se chama telegestão”, explica Escobar. Na opinião do especialista, comparando com mercados regionais equivalentes, no que tange ao potencial econômico, no Brasil, a transição para a tecnologia de iluminação digital segue a passos mais lentos. “Se considerarmos que ainda utilizamos lâmpadas tipo vapor de mercúrio e até incandescente nas nossas cidades, podemos imaginar a falta de investimentos e interesse neste setor”, critica. Existem ainda outros aspectos a serem considerados, conforme aponta Escobar. Em primeiro lugar, o custo das soluções de LED dificulta o retorno do investimento em curto prazo; segundo, a tecnologia LED evolui tão rapidamente que um produto se torna obsoleto depois de alguns meses. “É difícil projetar um cenário a médio ou longo prazo”, conclui. Ilustração: Dreamstime
A Abilux estima em 19 milhões de pontos o tamanho total do parque de iluminação pública no Brasil, empregando hoje ampla diversidade de luminárias e fontes de luz, como vapor de mercúrio, sódio e vapor metálico. De fato o potencial de eficientização energética nesse segmento é bastante expressivo. “Estimamos uma economia de 40% sobre a potência instalada atualmente, se esta for substituída por tecnologia LED. Este cálculo resulta em redução no consumo anual de 4,9 Terawatt-hora”, calcula o presidente da Abilux, Carlos Eduardo Uchôa Fagundes. Vale ressaltar que existem outros benefícios decorrentes da modernização da rede pública de iluminação, como a inserção de novas funcionalidades no sistema. Conforme observa Edwin Escobar, engenheiro da Godoy Luminotecnia, empresa especializada na elaboração de projetos luminotécnicos, no futuro, as chamadas Cidades Inteligentes terão como objetivo garantir o bom aproveitamento dos recursos. Para dar conta dessa tarefa, será preciso aproveitar e controlar ao máximo as informações
Fotos: Ricardo Brito/Grau 10
guarulhos (SP) A Cromatek informa ser a única encapsuladora de chips de LED do Brasil. Empresa atende diversos segmentos do mercado e agora mira a área de iluminação.
Escobar toca ainda em outro ponto crítico nesta transição: os altos impostos de importação, que fazem com que o LED perca competitividade frente às tecnologias tradicionais. “No Brasil, enquanto não houver uma política inteligente para este setor, visando a produção nacional e elevando-se os níveis de qualidade, estaremos dificultando a migração das nossas cidades para a iluminação do futuro”, alerta o profissional. O futuro do segmento de iluminação pública brasileiro depende ainda de outra questão muito complicada. Existe no momento uma grande discussão em torno da legislação que determina que as concessionárias transfiram a gestão desse parque para os municípios. Além de questionamentos jurídicos em torno da resolução da Aneel, paira no ar uma grande dúvida: terão as prefeituras capacidade técnica e financeira para administrar o sistema?
Foto: Dreamstime
Tecnologia LED está cada vez mais eficiente e acessível
Foto: Divulgação
cação eletrônica, incluindo LEDs, confirma que graças às novas tecnologias de produção dos wafers (placas de semicondutores), tem sido possível obter ganhos A eficiência bastante interessantes de intenenergética da sidade luminosa, o que atraiu o tecnologia LED interesse da indústria de ilumivai continuar nação. “Já vemos dispositivos aumentando nos luminosos para os mais diversos próximos anos, pois ainda não segmentos, em substituição aos foi atingido o seu tradicionais modelos de lâmpalimite técnico. das e luminárias”, aponta. Everton mello osram De acordo com Santos, o mercado industrial tem aceitado melhor a relação custo-benefício do LED, seguido pelas áreas comercial e de iluminação pública. “O segmento residencial ainda tem certa resistência por causa do custo. Mas acreditamos que a entrada nesse que ganhamos economia de escala na mauniverso não vai demorar. Por isso, nossa esnufatura de produtos com LED, ganhamos tratégia é fidelizar ainda mais os mercados também em redução de preços e custos”, industrial e comercial e investir em produtos complementa Mello. para residências”, planeja. Oliveira faz uma leitura parecida: “O O diretor da Cromatek analisa que em LED é uma tecnologia em desenvolvimento. todo o mundo as políticas de preços dos LEDs Ele tem evoluído em eficiência e desempeestão bastante agressivas, devido à alta comnho luminoso e, com o aumento do consupetição, mas observa que neste mercado não mo, os preços têm se reduzido, aumentando existem milagres: “Chega um momento em a acessibilidade ao produto”. que o patamar de limite de custos é atingido Alberto A. Santos, diretor Comercial da e não há mais como baixar o preço, a não ser Cromatek, fabricante de produtos para aplipela redução da qualidade dos produtos. Há que se tomar cuidado na escolha dos itens a serem comprados”, orienta. Do ponto de vista técnico, Milton M. Shimomi, engenheiro de Produto da Cromatek, relata que as atuais pastilhas de LED têm atingido níveis muito altos de intensidade de luz - superiores a 100 lumens por Watt (lm/W). Isso demonstra o elevado desempenho dessa tecnologia em relação às lâmpadas incandescentes/ halógenas (12~15 lm/W) e às incentivo Com fluorescentes (50~75 lm/W). maior apoio governamental, Shimomi observa apenas produção local que, devido à direcionalidade seria estimulada. do foco luminoso, há necessiFoto: Ricardo Brito/Grau 10
Uma das maiores transformações da história recente do setor de iluminação se deu com o ‘banimento’ da lâmpada incandescente, que passou a ser considerada ultrapassada, por consumir mais energia e durar menos. O processo ainda está em fase de transição e tem sido bem visto tanto pelos consumidores quanto pelas empresas, segundo os especialistas do mercado. Conforme descreve Everton Mello, presidente da Osram, de acordo com suas características e necessidades, o consumidor está migrando para outros tipos de lâmpadas, como halógenas, fluorescentes compactas e de LED. Para Alceu C. de Oliveira Filho, da FLC, essa movimentação evidencia um futuro promissor para os produtos que podem substituir as incandescentes. “Esse é um processo que favorecerá não só o mercado, mas principalmente o consumidor final”, destaca. Dentre as tecnologias que estão em ascensão, sem dúvida o LED merece um destaque à parte. O produto ganha cada vez mais mercado à medida que melhora seu desempenho e se torna acessível a um público mais amplo. “A eficiência energética da tecnologia LED vai continuar aumentando nos próximos anos, pois ainda não foi atingido o seu limite técnico. À medida
potência
17
O Setor de Iluminação no Brasil
dade de maior entendimento luminotécnico para utilização desses dispositivos. “Mas já estão começando a aparecer no mercado lâmpadas de LED que iluminam de forma mais uniforme em todas as direções”. Everton Mello, presidente da Osram, destaca que além de proporcionar economia de energia e apresentar maior durabilidade, em relação às tecnologias tradicionais, o LED possibilita agregar inteligência, através da digitalização dos sistemas de iluminação. O gerenciamento da iluminação permite oferecer maior conforto às pessoas,
dosar de forma adequada e ineficiência dividual a quantidade de luz em Desempenho cada cada ambiente e criar a atmosfera vez melhor do LED ideal através do controle de cores e preços em queda aumentam interesse e/ou da temperatura de cor da luz. da indústria de “Soma-se a isso a automatização iluminação. dos sistemas com sensores de luz e de presença, reaproveitamento da luz natural, programação de cenas e horários de funcionamento. Os mesmos sistemas permitem também a conectividade com outros aparelhos eletrônicos”, complementa Mello. Foto: Ricardo Brito/Grau 10
matéria de capa
Qualidade exige atenção do consumidor informa que foi solicitado ao Inmetro o estabelecimento de regulamentação para os produtos com LEDs. Os dois primeiros regulamentos, para lâmpadas e para luminárias públicas, devem ser promulgados em breve. Enquanto essas providências não são colocadas em prática, o consumidor pode se precaver procurando conhecer melhor as empresas e aquilo que elas ofertam para o mercado. “Nossa orientação geral é a que se aplica a todas as transações: os clientes devem analisar as características dos produtos ofertados. É preciso questionar a falta de informação ou de clareza”, diz Fagundes. Na opinião de Alceu Caldeira de Oliveira Filho, diretor Administrativo da FLC, produtos que não respeitam os mínimos padrões de eficiência confundem o consumidor e desfavorecem o setor como um todo, pois o público final ainda sente dificuldade de avaliar um artigo na primeira compra. Segundo o executivo, para a Brasil possui grandes FLC, qualidade é um requisito básipossibilidades de co. “Possuímos rigoroso controle a negócios, como a renovação do parque fim de garantir a máxima eficiência de iluminação de nossos produtos e a satisfação pública. dos clientes oferecendo itens que Marcos nora sonaray correspondam e superem suas expectativas”, diz Oliveira. Milton Shimomi, da Cromatek, concorda que produtos de qualidade inferior têm vida útil menor, mas destaca que outro dano importante é a propaganda negativa Foto: Divulgação
A exemplo das demais áreas profissionais, o mercado de iluminação demonstra grande preocupação com o nível dos produtos comercializados no Brasil, sejam eles produzidos ou não em território nacional. Segundo a Abilux, a oferta de produtos com especificações e qualidade abaixo do razoável é, sim, um fator que incomoda as empresas que atuam de forma continuada no País. Diante dessa realidade, o presidente da entidade, Carlos Eduardo Uchôa Fagundes,
18
potência
que esse tipo de situação pode provocar no mercado, inclusive comprometendo a aceitação dos itens de melhor qualificação. Ainda conforme o especialista, outra dificuldade é a falta de conhecimento dos usuários. “Como o LED é um produto novo, o consumidor ainda não se atentou para detalhes como prazo de validade e garantia, buscando sempre o produto pelo melhor custo. Este tipo de situação pode fazer com que o mercado aceite cada vez mais produtos de baixa qualidade”, lamenta Shimomi. Marcos Nora, da Sonaray, também entende que o consumidor se preocupa muito com o fator preço, mas tende a amadurecer com o tempo, afinal, o setor de iluminação no Brasil ainda constitui um mercado jovem. “Ele vai conhecer melhor os produtos e o que realmente necessita, e então, irá começar a selecionar e ver que a ilumina-
mercado aguarda regulamentação para produtos com leds. lâmpadas e luminárias públicas devem ser alvos dos primeiros regulamentos.
Foto: Ricardo Brito/Grau 10
consumidores para reconhecerem Continuamos isso”, aponta. firmes no objetivo Outra questão intrigante dende levar o Brasil tro desse tema foi abordada pelo a uma posição de destaque no lighting designer Plinio Godoy, da cenário mundial Godoy Luminotecnia, durante o Sede iluminação. minário de Iluminação Pública que Carlos eduardo uchôa fagundes aconteceu paralelamente à feira abilux Expolux. De acordo com ele, muito se fala da longa vida do LED, entretanto, é preciso analisar também as propriedades dos demais componentes do sistema. Godoy observa que muitos tipos de produtos se enquadram na categoria LED, emuma solução depende muito do design. Em bora sejam totalmente diferentes, tecnologialguns casos o ponto crítico pode ser a lente/ camente. Existem artigos que duram pouco e colimador, em outros, o LED (junction point/ são baratos e outros com longa vida, porém, solder point, etc), ou ainda, o driver. com custo inicial maior. O ponto-chave está “Um projeto bem desenvolvido prevê justamente nessa comparação. “Investir em temperaturas menores nos componentes. tecnologia LED que propicie alta manutenA questão térmica é fundamental para um ção é manter-se no mundo da lâmpada”, projeto de longa durabilidade. Quanto mais compara o lighting designer. frio funciona o sistema, melhor será a perGodoy explica que a durabilidade de
ção não pode mudar de cor com o tempo”, exemplifica. O porta-voz do Grupo Dascom garante que todos os produtos de iluminação LED da marca Sonaray atendem rigorosos controles de qualidade e cumprem normas específicas. “Temos produtos para mercados mais maduros, que já possuem conhecimento. Nosso trabalho no momento é orientar os
ILUMINAÇÃO PÚBLICA
comercial@sonaraybrasil.com.br 2014-AnuncioSonaray.indd 1
ILUMINAÇÃO INDUSTRIAL
ILUMINAÇÃO COMERCIAL
www.sonarayled.com 13/05/14 21:27
O Setor de Iluminação no Brasil
formance. Então, podemos afirmar que o driver é o ponto critico se o projeto térmico e a tecnologia utilizada não forem compatíveis com a proposta do produto”, explica. Sob esse aspecto, Everton Mello, da Osram, destaca a necessidade de os fabricantes serem transparentes, comunicando a durabilidade e dando garantia aos sistemas de iluminação como um todo, e não apenas a um ou outro componente. “Nós, da Osram, somos absolutamente transparentes em nossas especificações e garantias, não deixando nenhuma dúvida aos nossos clientes e consumidores acerca dos nossos produtos. É a confiabilidade acima de tudo”, garante.
Foto: Ricardo Brito/Grau 10
matéria de capa
Atuais pastilhas de LED têm atingido altos níveis de intensidade de luz, superando várias tecnologias. Milton shimomi cromatek
Fabricação local ainda é desafio para as empresas ção com LED no Brasil, no momento. Uchôa Produzir, no País, exige cada vez mais Fagundes destaca que essas empresas se das empresas. Não à toa, muitas desistem basearam no empreendedorismo privado da atividade, limitando-se a importar e repara iniciar suas atividades e levar soluções vender produtos. de engenharia aos seus clientes. Para atingirConforme já publicado pela revista Pomos um novo patamar, prossegue o dirigente, tência, a Abilux nunca escondeu seu desejo é fundamental que os governos apoiem essa de que o Brasil venha a se transformar em industrialização latente para que ela se solidium polo mundial da indústria de iluminação. fique. “A Abilux tem pleiteado junto ao MinisA entidade entende que os desafios citério da Indústria e Comércio ações para fixar tados têm sido abordados de forma e expandir o conceito de industrialização de criativa pelos empresários brasileiros, Fabricamos produtos com LED no Brasil”, diz o porta-voz. e que a ideia original ainda é plausícomponentes dentro de Nome forte no mercado de lâmpadas fluvel. “Continuamos firmes no objetivo certos nichos orescentes compactas, a FLC iniciou recentede ter uma posição de destaque no que requerem mente a produção de lâmpadas LED no Bramercado mundial”, persiste Carlos produtos de sil. O primeiro modelo fabricado na sede da Eduardo Uchôa Fagundes, presidenmaior rigor empresa, em São Paulo, foi o A60 Super LED. te da Abilux. técnico. Alberto santos Entretanto, o diretor Alceu C. de Oliveira Claro que todo tipo de indústria cromatek Filho informa que estão sendo desenvolvidos é importante, mas é fundamental para o País contar com empresas que se destaquem no campo da tecnologia e da inovação. Em Investir em se tratando do universo da ilutecnologia LED minação, claro que novamenque propicie te somos obrigados a analisar alta manutenção a participação dos LEDs nesse é manter-se no mundo da contexto. lâmpada. A Abilux informa que pelo Plinio Godoy menos 41 empresas estão fagodoy Luminotecnia bricando produtos de iluminaFoto: Ricardo Brito/Grau 10
Foto: Divulgação
Assim como os demais segmentos da economia, o setor de iluminação enfrenta no Brasil uma série de contratempos no seu dia a dia, como o chamado Custo Brasil, a questão cambial e a agressiva política exportadora de determinados países.
20
potência
iluminação Grande potencial de consumo faz do Brasil um mercado promissor.
projetos para fabricar produtos que atendam necessidades e segmentos diferentes. A fabricação no Brasil produz benefícios como a geração local de emprego e renda e também o desenvolvimento da indústria nacional. Outra vantagem, conforme comenta Oliveira, é a possibilidade de acompanhar os processos de forma mais minuciosa. “Possuímos uma estrutura capaz de nos fornecer informações detalhadas sobre nossos produtos e sua eficiência”, menciona. Além disso, a FLC criou o Centro de Desenvolvimento e Inovação para que os clientes e especificadores vivenciem diversas experiências sobre a tecnologia LED no próprio local. Entre as principais dificuldades para pro-
Foto: Dreamstime
duzir no Brasil, Alberto A. Santos, diretor Comercial da Cromatek destaca a elevada carga tributária e a burocracia. Ele critica também a falta de apoio à pequena indústria nacional e a política de entrada de produtos manufaturados importados, que distorce os preços locais e desestimula maiores investimentos produtivos no País. Para enfrentar essa situação, ele diz que é preciso negociar com fornecedores, buscar matérias-primas alternativas, melhorar os processos, trabalhar em nichos específicos do mercado e, principalmente, conquistar a confiança dos clientes. Empresa nacional instalada em Guarulhos (SP), com cerca de 80 funcionários, a Cromatek orgulha-se de ser a única encapsula-
dora de chips de LED no Brasil. “As condições de competitividade mundial, principalmente da Ásia, nos permitem fabricar componentes dentro de certos nichos de mercado que requerem produtos de maior rigor técnico e de controle de processo fabril”, comenta Santos. Tirando os problemas anteriormente citados, existem outros empecilhos para a fabricação local de LEDs, conforme enumera o executivo da Cromatek: “A tecnologia necessária para implantação deste tipo de produção, aliada ao alto investimento em maquinários e instalações, bem como a dificuldade de encontrar profissionais competentes que conheçam este tipo de tecnologia, são pontos que dificultam a abertura de outras plantas deste tipo no Brasil”.
Cabos de Alumínio Multiplexado, Duplex 10mm2 até o Quadruplex 120mm2, isolados em PE/XLPE.
Anil Metais, qualidade e serviço iluminando o nosso futuro. Fone: 15-3228-2429
www.anilmetais.com.br
Foto: Dreamstime
mercado
22
potência
Ferramentas manuais para instalações elétricas
Fundamental para o dia a dia Reportagem: Marcos Orsolon
Segurança e melhor desempenho no trabalho têm levado profissionais a buscar ferramentas manuais de melhor qualidade e maior durabilidade.
E
m qualquer ambiente, a execução de uma instalação elétrica envolve vários fatores. E sua segurança, tanto para o usuário como para a construção, está relacionada a cada um deles. Nesse contexto, podemos citar a qualidade dos produtos utilizados, o desenvolvimento de um bom projeto e a capacitação e habilidade dos instaladores responsáveis pelo serviço. Em relação a este último tópico, particularmente, não basta contar com profissionais bem treinados. Para que o trabalho tenha bom rendimento e a instalação seja bem executada, é preciso que os trabalhadores tenham à disposição ferramentas adequadas, como os alicates certos para descascar os cabos e chaves corretas para apertar diferentes parafusos. E, dependendo do serviço em questão, é importante que as peças tenham a devida isolação para evitar problemas com as descargas elétricas. Quanto ao tamanho do mercado, não há dados no Brasil que dimensionem com precisão o setor de ferramentas manuais para instalações elétricas. Se considerarmos as ferramentas manuais como um todo, algumas estimativas apontam para algo em torno de R$ 1 bilhão.
No que tange às vendas, o mercado tem se mantido aquecido, embora as taxas de crescimento dos últimos dois anos tenham sido um pouco tímidas. “Em termos de tamanho de mercado, houve um avanço grande há cerca de três anos, mas nos últimos dois a expansão não foi tão forte”, explica Rodrigo Borges, gerente de Negócios – Ferramentas Manuais da Stanley Black & Decker. Borges observa que, no caso de sua empresa, o desempenho tem sido bem melhor, mas isso ocorre em função de algumas particularidades. “Tivemos um crescimento muito forte nesse período. Principalmente porque a marca Stanley voltou ao mercado brasileiro com presença local através da fusão e a criação da Stanley Black & Decker. A Stanley não estava presente no Brasil antes de 2010, a não ser através de importadores. Então, desde que houve essa união nosso crescimento tem sido expressivo, até por uma questão de tamanho de negócio. Em 2013, crescemos por volta de 70%. E para esse ano queremos atingir mais um nível bastante significativo”, ressalta Borges. No geral, as projeções para o futuro são positivas para este setor, embora a expectativa de muitos players seja de que o crespotência
23
Ferramentas manuais para instalações elétricas
desconhecimento. Mas quando se trata do profissional bem preparado, geralmente a opção é pelo equipamento adequado. Como destaca Giliane, o profissional liberal, ou autônomo, entende que somente uma ferramenta de qualiNR-10 nos ajudou dade serve para a execução do trae hoje temos uma balho e que seu custo é um invesferramenta de timento em segurança. Além dismelhor qualidade so, ele percebe que o maior preço no ponto-devenda para o no ato da compra representa um usuário. custo menor ao longo da vida útil rodrigo borges stanley da peça, pois ela irá durar anos, ao Black&decker contrário de um item mais barato e com baixa durabilidade. No caso de grandes empresas e concessionárias de energia, até pelo maior nível de ou a utilização de ferramentas inadequadas, exigência, a situação é melhor e os profispode causar sérios danos à saúde ou até sionais geralmente estão equipados com as mesmo a morte”, alerta Giliane Nascimento, ferramentas adequadas. “A exigência com que completa: “Hoje, para o eletricista aurelação a isolação e a segurança são maiotônomo, a compra de ferramentas de quares (nesses casos). Além de ter um produto lidade é um investimento na segurança e isolado de 1.000V, existe a exigência pelo no melhor rendimento do seu trabalho. Em certificado da VDE, que é um instituto de muitos casos, eles trabalham por produtivicertificações alemão, reconhecido no mundo dade, então ter a ferramenta correta repretodo. Para satisfazer às necessidades dessas senta um retorno financeiro maior. Para as empresas, temos em nosso mix as ferramenindústrias e concessionárias significa, além tas Unior, que também são fabricadas para do melhor rendimento, menos acidentes, a isolação de até 1.000V e possuem a cerafastamentos, custos trabalhistas e melhor tificação VDE”, comenta Giliane. qualidade de vida para o profissional”. Um aspecto que tem ajudado na evoluNo entanto, apesar das vantagens, nem ção desse mercado, principalmente no âmsempre o trabalhador opta pela ferramenbito corporativo, são os avanços em torno ta de melhor qualidade. E isso geralmendas Normas Regulamentadoras do goverte ocorre por uma questão de custo ou de no e sua fiscalização, como, por exemplo, a NR-10. Como explica Giliane, através dessas normas o governo exige que as empresas e os profissionais se atualizem através de cursos visando a segurança. “A NR-10 tem influenciado posegurança sitivamente no uso de ferramentas Escolha da adequadas nos ambientes profisferramenta sionais, pois os trabalhadores comais adequada meçaram a ter acesso a cursos ou protege reciclagem onde são demonstrados trabalhador contra acidentes. os benefícios da utilização de equipamentos e ferramentas que ofereçam segurança. É através desses benefícios que as indústrias e profissionais percebem que pagar um pouco mais por ferFoto: Dreamstime
cimento se mantenha relativamente baixo nos próximos anos. “Creio que, nos próximos anos, a tendência é de crescimento baixo. Mas há um potencial de crescimento grande nesse segmento. Tem ainda uma demanda forte por construções no Brasil e um nível de necessidades que atinge desde a construção de residências, até a expansão industrial e comercial”, analisa Borges. Para Giliane de Jesus Nascimento, coordenadora de Desenvolvimento de Produtos da Apex Tool Group, que atua com marcas como Belzer e Unior, os avanços do mercado nos últimos anos estiveram diretamente relacionados à conscientização de que é preciso trabalhar com segurança, ou melhor, à percepção de que os profissionais necessitam de ferramentas confiáveis, com qualidade e que ofereçam segurança no trabalho. É fato que ainda não atingimos um ponto ideal. No entanto, a situação tem registrado evolução nos últimos anos, especialmente em ambientes industriais. Uma característica desse segmento é que as ferramentas manuais para instalações elétricas têm uma gama variada de usuários, composta, por exemplo, por profissionais que atuam na indústria, em concessionárias de energia, na construção civil e por autônomos que trabalham em instalações de baixa tensão. Seja qual for o segmento de atuação ou a capacitação, há um ponto comum que liga este pessoal: a necessidade de ter ferramentas seguras e de qualidade. “Essa é uma área em que um descuido,
Foto: Ricardo Brito/Grau 10
mercado
24
potência
Só quem está há mais de 40 anos no topo do mercado sabe que o brasileiro exige sempre o melhor. Por isso a Nambei investe constantemente em tecnologia de ponta, produzindo uma completa linha de fios e cabos elétricos para qualquer tipo de instalação: comercial, industrial ou residencial, com a mais alta qualidade e total segurança para sua obra. Nambei, 100% brasileira, produzindo qualidade anos a fio.
VENDAS
0800 161819 vendas@nambei.com.br
Av. Ibirapuera, 2033 – 14º andar CEP 04029-100 - São Paulo, SP – Tel (11) 5056.8900 Fax (11) 5051.0067 / 5051.4122
mercado
Ferramentas manuais para instalações elétricas
sofrido um acidente de trabalho”, afirma Giliane. Rodrigo Borges, da Stanley Black & Decker, também cita positivamente a NR-10. “Hoje, não tenho dúvida de que, desde o profissional mais básico, que é o ‘faz-tudo do residencial’, até os profissionais da Veridiana Bernaba jorge - santil indústria, estão vendo a questão da segurança e a necessidade de ter uma ferramenta especificada, ou dentro de normas de segurança, que atenda o trabalho que será desempenhado”. Borges completa: “Antigamente, o usuário chegava ao ponto-de-venda e não tinha nenhuma informação a respeito. Mas hoje ele sabe que existe VDE, NR-10, que exisramentas de qualidade é um investimento e, tem questões de segurança, enfim, desde o principalmente, uma garantia de que no final comprador da indústria até o profissional do dia ele poderá retornar ao seu lar, sem ter Foto: Divulgação
Optamos por oferecer estes produtos porque vimos que era uma necessidade de diversos profissionais, como os eletricistas.
eletricista, todos sabem que não basta ter um alicate que tem um cabo que parece ser de borracha só que não é isolado. Ele sabe que precisa ver a embalagem, ver se está certificado, se é isolado, enfim, a NR10 nos ajudou a caminhar nesse sentido. E hoje temos uma ferramenta de melhor qualidade no ponto-de-venda para o usuário”. E as empresas têm se preparado para atender às necessidades desse usuário mais consciente: “Temos em nosso portfólio uma linha que atende à NR-10, que já tem uma especificação bastante alta. E há produtos superiores para concessionárias, que são aplicações mais de VDE, chegando também a necessidades ainda mais superiores com outras marcas que pertencem ao grupo, como Facom e Proto, que também têm especificação VDE, mas com isolamento por imersão”.
Nem todos atendem às normas técnicas
e tim ms
potência
nor e que na loja aparentam ter qualidade, mas que na utilização acabam não resistindo ao trabalho, trazendo risco ao profissional. Infelizmente, essas ferramentas acabam confundindo os usuários, principalmente algumas pequenas empresas onde o próprio dono não quer investir em ferramentas de qualidade para os seus funcionários, por ainda não ter consciência da importância e do retorno que ele teria com uma ferramenta melhor”, comenta Giliane. Obviamente, a presença de produtos inferiores, com preços baixos e que não atendem às normas técnicas torna a concorrên-
rea
26
como no caso da NR-10, mas há espaço para que a gente especifique melhor por normas, por dimensionamentos, por atendimento às necessidades do usuário, enfim, para que a gente possa definir produtos que possam ou não ser comercializados localmente. Temos espaço para avançar nisso”, ressalta. Giliane Nascimento também lamenta o fato de não haver a compulsoriedade nessas linhas de produtos. E alerta que o usuário deve ficar atento para não confundir produtos parecidos visualmente, mas com qualidade e desempenho completamente distintos. A coordenadora da Apex observa que no mercado Premium, de ferramentas de alta qualidade para a indústria e profissionais especializados, as ferramentas de baixa qualidade não têm força, já que os clientes geralmente têm um nível mais alto de conscientização. O problema está mais concentrado nos mercados doméstico e o que envolve profissionais autônomos e empresas de pequeno porte, que nem sempre têm o devido conhecimento e condição para diferenciar a qualidade das ferramentas disponíveis. “Encontramos ferramentas no mercado que oferecem preço me-
D to: Fo
Um fator que ainda preocupa os fabricantes tradicionais desse segmento, é que nem todos os fornecedores, sejam eles indústrias ou importadores, comercializam ferramentas em conformidade com suas respectivas normas técnicas. Por isso, ainda há um grande número de produtos no mercado com preços baixos e qualidade duvidosa. E isso não ocorre pela falta de normas técnicas. Mas porque não há certificação compulsória, fato que poderia colaborar com a elevação do nível de qualidade das ferramentas comercializadas no País. “As normas existem, mas o quanto a gente consegue ter isso como limitação é que é a questão. Se olharmos o setor como um todo não há nada que bloqueie o produto de baixa qualidade. Não existe uma certificação compulsória que impeça um determinado produto de chegar ao mercado. Qualquer um que vai à China pode achar um fornecedor que fabrique qualquer coisa e entra no mercado brasileiro. Claro, há os riscos de negócio, mas não há essa barreira”, lamenta Rodrigo Borges. Borges reconhece que a situação tem evoluído na parte normativa, mas insiste que é preciso melhorar. “Temos avançado nisso,
des de segurança”, explica Rodrigo Borges. Para combater o problema só há um caminho: levar informação ao mercado. Nesse sentido, a Stanley Black & Decker mantém um trabalho que envolve o treinamento da equipe de vendas e do pessoal de ponto-de- venda. Além disso, conta com uma equipe de homologação e treinamento que trabalha dentro da indústria fazendo desenvolvimento e treinamento dos usuários finais sobre utilizações, normas de segurança e qualidade dos produtos.
Linha serve de complemento
Foto: Divulgação
trata estes itens como uma linha complemenA comercialização das ferramentas ocortar ao portfólio trabalhado. Uma linha imporre de diversas maneiras, inclusive dependentante para atender à demanda do mercado. do do usuário em questão. Por isso, há situ“Agregamos o universo de ferramenações em que o fornecedor opta por escoar tas ao nosso portfólio pela necessidade de suas linhas através da venda direta para complementar as soluções que ofertamos ao clientes da indústria e de concessionárias de cliente. Nosso varejo foi desenvolvido no sisenergia. E, naturalmente, há a venda através tema ‘One Stop Shop’, direcionado ao prode lojistas, que também são variados, incluinfissional instalador, que faz parte da cadeia do lojas de ferragens, home centers, lojas de produtiva da construção civil ou manutenmaterial de construção, de equipamentos eléção predial e industrial. Para este profissiotricos e até, no caso das linhas mais doméstinal oferecemos todos os serviços, produtos, cas, magazines e supermercados. ferramentas e consultoria técnica. É um paPara os lojistas de material elétrico, tanto cote completo de soluções”, explica Victor na distribuição quanto no varejo, geralmente Trevisan Jr, gerente de EPCM da Dimensional a linha de ferramentas manuais exerce papel Brasil, destacando que a empresa trabalha de complemento do portfólio ofertado. O que com ferramentas para eletricistas de baixa não significa que ela tenha menos importância. e média tensão, instaladores de sistemas “Começamos a comercializar ferramentas para instalações elétricas há cerca de quatro anos. Para nós, essa é uma categoria complementar. Porém, optamos por oferecer estes produtos porque vimos que era uma necessidade de diversos profissionais, como os eletricistas, que formam um público de grande importância para a nossa empresa”, comenta Veridiana Agregamos o Bernaba Jorge, responsável universo de pelo departamento de Comferramentas ao nosso portfólio pras da Santil. pela necessidade Para a Dimensional Brasil, de complementar que faz parte do Grupo Soneas soluções que par, a situação é parecida. A ofertamos ao empresa, que trabalha com fercliente. Victor trevisan jr. ramentas manuais para instaladimensional ções elétricas há alguns anos,
Foto: Dreamstime
cia desigual. E isso tem atrapalhado o bom andamento do mercado. “Temos no Brasil um mercado com inúmeras marcas, sendo que muitas são de ferramentas fabricadas na Ásia, mas sem certificação e com qualidade duvidosa. E estes itens, muitas vezes, acabam se misturando com os produtos bons, mas com um custo muito mais baixo. Com isso, o consumidor sem informação acaba se confundindo diante de uma oferta tão ampla e opta por uma ferramenta que não atende às necessida-
VDI, instrumentos de medição e rotuladores. Evidentemente, o apoio dos fornecedores é vital para que os lojistas trabalhem de forma adequada com as ferramentas. E, nesse ponto, eles têm demonstrado satisfação. “Temos um apoio importante por parte dos fabricantes de ferramentas para instalações elétricas. Como são equipamentos com certa especificidade, o preparo dos vendedores (para vender) e dos clientes (para a utilização) é fundamental. Desta forma, destacam-se os treinamentos para estes dois públicos oferecidos pelos fornecedores e que fazem a diferença na escolha do produto mais indicado e no desempenho de cada item”, revela Veridiana. O lojista também deve ter alguns cuidados para comercializar ferramentas. Veridiana cita dois aspectos que considera mais importantes quando se pensa no desempenho deste tipo de ferramenta: “O produto adequado para cada aplicação e a operação correta. Para isso, informação é indispensável, daí a necessidade dos treinamentos para manter os vendedores capacitados e atualizados para que possam orientar corretamente os clientes na utilização dos produtos”. Trevisan também cita que é preciso respeitar todas as normas de segurança que se aplicam à atividade a ser executada; compreender a necessidade do cliente; conciliar a característica do ferramental à solução desejada; oferecer produtos de qualidade certificada a preços adequados e oferecer, sempre que necessário, treinamento ao usuário sobre a utilização da ferramenta. potência
27
Evento
Expolux 2014
Principal evento do setor de iluminação do País reúne mais
Saldo
de 300 marcas e
positivo
gera oportunidades de negócios nos mercados doméstico e internacional.
A
presença de 300 marcas nacionais e internacionais, a apresentação de mais de 600 lançamentos e o comparecimento de 21 mil visitantes colocaram o ano de 2014 na história da Expolux. Realizada entre 22 e 26 de abril, em São Paulo (SP), a 14ª Feira Internacional da Indústria da Iluminação foi a maior de todas as edições do evento, que acontece a cada dois anos. A área de exposição também cresceu significativamente, passando de 22 mil m², em 2012, para 37,5 mil m². A mostra utilizou os Pavilhões Branco e Verde do Expo Center Norte. Todo esse crescimento surpreendeu até mesmo a organizadora da exposição. “O resultado da Expolux 2014 é um case de sucesso dentro da nossa empresa. Houve uma resposta muito positiva do mercado”, atesta Ivan Romão, gerente de Eventos da Reed 28
potência
Exhibitions Alcantara Machado. Com o mercado de iluminação em ascensão no País, os organizadores já projetam maior crescimento para a próxima edição da feira, entre 12 e 16 de abril de 2016. “Estamos estudando ocupar o Pavilhão Vermelho também”, adianta Romão. Enquanto se preparam para esse e outros eventos mais próximos, as empresas se voltam agora para dar sequência às negociações iniciadas na Expolux deste ano. Em vários estandes era possível ver equipes de vendas tirando pedidos, mas também foi grande o número de negócios engatilhados. Donato Accord, diretor da Accord Iluminação, contou que os contatos estabelecidos na Expolux ajudarão a incrementar as vendas da empresa em 30% em 2014. “Durante a feira fechamos negócios e, principalmente, reforçamos parcerias e abrimos
Fotos: Ricardo Brito/Grau 10
Reportagem: Paulo Martins • Fotos: Ricardo Brito
novas frentes de oportunidades”, comenta. As negociações feitas no evento também produzirão grande impacto nas vendas da Altaluce, conforme revela a diretora Comercial Daniela Fabro: “O que faturamos em quatro dias representa a nossa produção de um mês”, destaca. Também chamou atenção na Expolux deste ano o grande número de players que ingressaram recentemente no mercado brasileiro. É o caso da Sonaray, marca especializada em sistemas de iluminação LED do Grupo Dascom. Segundo Marcos Nora, diretor geral da Dascom no Brasil, a participação na Expolux representou uma grande oportunidade e ao mesmo tempo gerou muita responsabilidade para a companhia, que se preocupou em transmitir uma boa primeira impressão. “Este é um momento único para nós, porque
foi a apresentação formal da empresa para o mercado brasileiro”, comenta. O executivo aprovou os resultados obtidos por conta dessa participação. “A feira nos permitiu apresentar os principais produtos que queremos comercializar no Brasil. Vimos que alguns dos nossos itens são únicos no mercado brasileiro, e isso nos dá ideias e vantagens interessantes”, acrescenta Marcos Nora, que já acredita num crescimento mais rápido para a empresa do que o traçado no planejamento inicial. A Expolux recebeu também um grande número de compradores do exterior, motivados pela qualidade e pelo design inovador do produto nacional. Durante a feira aconteceram 250 rodadas de negócios envolvendo 18 importadores do Chile, Panamá, Costa Rica, Peru, Colômbia, Paraguai e Uruguai e 16 indústrias brasileiras.
Os encontros foram promovidos pelo Lux Brasil, programa de exportações da Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação) desenvolvido em parceria com a Apex-Brasil. O presidente da Abilux, Carlos Eduardo Uchôa Fagundes, comemorou os resultados obtidos. “As estimativas são de que os negócios prospectados e realizados durante o evento garantirão exportações da ordem de US$ 1,5 milhão nos próximos doze meses”, informa o dirigente. No que se refere à evolução dos produtos, um grande destaque da feira foram as soluções em LED, que cada vez mais contribuem para a sustentabilidade, graças a características como alto índice de eficiência energética e longa vida útil. Dentro da proposta de massificar o uso do LED, foram apresentadas na Expolux luminárias de baixo custo que emprepotência
29
Evento
Expolux 2014
gam essa tecnologia. A iniciativa envolve quatro indústrias brasileiras: Utiluz, Guarilux, Intral e O2LED. Os produtos levam a marca Abiled e foram desenvolvidos com suporte da Abilux. A ideia é oferecer ao mercado itens com tecnologia de ponta e preço acessível. A expectativa da Abilux é de que toda a movimentação gerada pela Expolux contribua significativamente para que o setor de iluminação atinja a meta de aumentar o faturamento em 4% neste ano. Em 2013, o mercado brasileiro movimentou R$ 4 bilhões.
Apagão
Um fato que chamou atenção nesta edição da Expolux foi a imponência e a beleza da exposição montada pelas empresas. Mas, em determinado momento, todos foram pegos de surpresa com a falta de energia que atingiu justamente os estandes. Por sorte, nem o imprevisto impediu que os visitantes conhecessem as novidades apresentadas. Logo o jeitinho brasileiro entrou em cena. Uma das soluções encontradas foi utilizar uma lanterna para não interromper a visitação.
Confira nas próximas páginas algumas das soluções apresentadas. ✦ Fortlight Destaque para as Luminárias ‘Ex’ para uso em áreas classificadas de gases ou poeiras, fabricadas em alumínio injetado com grau de proteção IP66. Os produtos apresentam os seguintes tipos de proteção: à prova de explosão Ex D Grupo IIC, IIB ou IIA; à prova de poeiras Ex TB Grupos IIIC, IIIB ou IIIA e não acendíveis Ex NA, Ex NR ou Ex NAR. A intercambialidade é outra característica interessante dessa linha. Existem oito tipos diferentes de montagem, o que permite configurar as peças conforme a necessidade. Além disso, os produtos dispensam o uso de unidades seladoras.
✦ Aureon Produto já consagrado, a luminária de balizamento Lumeon passou pelo processo de reestilização. A aplicação do produto segue a mesma, mas agora a peça conta com nova calha e novo visual, que inclui bordas arredondadas.
✦ G-Light Dentro do segmento de produtos técnicos, a empresa destacou sua linha de luminárias de LED para aplicação em iluminação pública. O modelo ZD316B-LED045, por exemplo, possui peso de 1,9 quilo e as seguintes dimensões em milímetros: 492x156x101 (CxLxA). Conta com potência de 45W e atua na tensão de 220V. Outras características técnicas: temperatura cor de 5.700K; fluxo luminoso >=90 lm e eficiência luminosa de 78,5lm/W.
✦ Felluz A empresa destacou uma série de novidades em arandelas, balizadores e pendentes. O destaque foi para as peças com design diferenciado, já consagrado nas linhas decorativas da empresa. A Felluz trabalha seus produtos com alumínio de liga naval, tornando as peças resistentes à maresia, exposição ao sol e às intempéries climáticas, por isso não enferrujam nem amarelam e têm alta durabilidade. O portfólio conta com mais de 100 modelos diferentes, sempre nas opções branco, preto ou marrom.
30
potência
Existem explosOes que nao sAo possĂveis de se evitar.
Evento
Expolux 2014
✦ Utiluz Slim LED é uma luminária pendente de LED com corpo construído em alumínio extrudado e difusor anti-ofuscamento de acrílico prismático. Disponível em quatro tamanhos (120x12x500, 1.000, 1.500 ou 2.000mm), possui as potências de 20, 40, 60 e 80W. A alimentação vai de 80 a 250Vca, com driver externo. A peça destina-se às aplicações em escritórios, estações de trabalho, lojas, shoppings, restaurantes, salas de jantar, cozinhas e home offices, entre outros ambientes.
✦ Repume A linha Versatti I de luminárias LED, com sistema modular e versátil de montagem, combina ótica de alta performance luminotécnica que garante flexibilidade ao atendimento de requisitos de projetos diversos. Indicadas para utilização na iluminação externa, as peças possuem grau de proteção IP66 para o corpo ótico através do conjunto do módulo de LED e IP67 nos drivers. A pedido, elas podem ser fornecidas com base para relé ou antena de comunicação e controle no padrão NEMA. O LED com lente acoplada é projetado de forma a otimizar a distribuição de luz e maximizar o espaçamento entre as luminárias, garantindo em seu projeto os níveis luminotécnicos exigidos na norma NBR 5101.
✦ Munclair
✦ Sonaray (Grupo Dascom) Na linha de Iluminação Pública LED, destaque para o modelo ST-2060, voltado à aplicação em locais como ruas, parques e estacionamentos, entre outros ambientes. Fabricada em alumínio, a peça tem potência de 60W, fluxo luminoso de 4.599lm (5.000K), eficiência luminosa de 77lm/W, CRI ≥ a 65 e fator de potência ≥ a 0,9. A temperatura de operação é de -25ºC ~ +45ºC. Disponível nas temperaturas de cor de 3.000 e 5.000K, utiliza cinco LEDs. O produto tem vida útil ≥ a 60.000 horas.
✦ Wetzel Wetzel LED é a nova linha de iluminação de alto desempenho da empresa. Na foto, o projetor em LED M01, voltado à iluminação de fachadas, exposições, estacionamentos, campos esportivos e praças, entre outras aplicações. O produto possui visor em policarbonato ou vidro temperado; elevada resistência a impactos; aletas dissipadoras de calor na parte posterior; driver acoplado e grau de proteção IP67. A fixação é feita através de parafusos pelo suporte.
32
potência
Produzida em laminado sintético e metal, a Linha Sinuosa incorpora soluções estéticas do universo da moda em seus acabamentos. De acordo com a empresa, a fluência do tecido, as técnicas de costura e as combinações de cores remetem ao mundo da alta costura, oferecendo ao usuário um produto sofisticado. A linha possui modelos de grande apelo visual, concebidos de forma simples, leve e fácil de montar. A estrutura é composta por apenas dois aros finos de metal; nele, um tecido é colocado em zigue-zague. Esta solução, além de garantir o diferencial estético, torna o conjunto estruturado inovador sem a necessidade de excessos de materiais.
✦ Intral Desenvolvida para iluminar postos de combustíveis, a luminária comercial de LED Nácar substitui os sistemas com lâmpadas de multivapor metálico de potência de 250W. A alta eficiência energética é um dos atributos do produto, graças à utilização do LED. O uso de lentes específicas permite melhor distribuição fotométrica, com a possibilidade de adequar o foco da luz para a pista ou para as bombas de combustíveis. O corpo da luminária é fabricado em chapa de aço tratada e pintada, e os dissipadores em alumínio extrusado 100% reciclável, apresentando melhores características de dissipação térmica – 60% acima de outros materiais.
✦ Lâmpadas Golden A ULTRALED A60, cujo bulbo arredondado tem formato semelhante à da incandescente, chega ao mercado com duas potências: 5W para substituir a incandescente de 40W, e 10W, como alternativa à incandescente de 60W. É 75% mais econômica que a incandescente, com a vantagem adicional da baixa geração de calor. Com estimativa de vida de 15 mil horas, é possível passar 11 anos sem uma única troca. Já a incandescente dura apenas 750 horas.
✦ New Line Destaque para a linha LED, composta por arandelas, plafons, balizadores e embutidos. Todos os produtos são equipados com placas de LED SMD de última geração, fabricados pela Philips LumiLeds®. Na foto, a Luminária LED Plana, produto que está disponível na versão quadrado ou retangular, em diversas configurações de tamanho e potência. Os produtos são fabricados em alumínio com acabamento branco fosco. A lente é confeccionada em acrílico opalino.
Evento
Expolux 2014
✦ Bronzearte
✦ Ilumatic
O lustre Clássico possui base construída em metal cromado e emprega cristais transparentes K9. Possui diâmetro de 65 centímetros e altura de 55 centímetros. A peça utiliza oito lâmpadas com soquete E14.
ControlMatic é um sistema composto por equipamentos que poderão ser incorporados em qualquer modelo de luminária, permitindo a realização da telegestão em iluminação pública (incluindo túneis, ruas, viadutos, praças e condomínios). É possível programar a hora de ligar, desligar e dimerizar as luminárias, fazendo com que se tenha significativa redução no consumo de energia. O acompanhamento é realizado via software, sendo possível identificar em um determinado grupo ou em um ponto específico se o funcionamento está normal, se existe ou não problemas e até mesmo falhas de comunicação.
✦ Madelustre A Linha Contemporânea tem como característica principal a diversidade de design e a luminosidade límpida e difusa proporcionada pelo padrão do vidro leitoso fosco acetinado, presente nos lançamentos. Um dos destaques foi a Esphera Cascata, conjunto de formas esféricas suspensas sobre uma base feita em alumínio escovado. Os conjuntos estão disponíveis com 3, 5, 6 ou 8 esferas de vidro leitoso fosco acetinado.
✦ Bella Iluminação Com design que lembra uma barca, o pendente destacado pela Bella é construído em metal pintado na cor branca, possui difusor de acrílico e é sustentado por cabo de aço. Está disponível em dois tamanhos: 150x167(H) x30cm, utilizando seis lâmpadas base E27, e 98x138(H)x25cm, empregando três lâmpadas E27. A peça é indicada para aplicação em ambientes como salas, hall de hotel e restaurantes, entre outros.
✦ Conexled As luminárias decorativas da linha CLD Conexled oferecem design moderno, versatilidade e ótimo desempenho para aplicações públicas, praças e áreas comerciais. Projetadas para utilização em áreas externas de destaque, onde a iluminação deve harmonizar com o ambiente. Utilizam LED lighting class CREE® apropriados para iluminação profissional de alta performance, que estão entre os mais eficientes do mercado e de acordo com diretrizes da norma IES LM-80. Devido ao avançado sistema óptico para iluminação específica ou de longo alcance, o conjunto de LED e lente proporciona alta uniformidade luminosa e excelente rendimento e reduz o ofuscamento, aumentando os índices de iluminação com economia de energia e baixa manutenção.
34
potência
✦ Startec Segundo a empresa, o portfólio de iluminação decorativa procura aliar tecnologia e arte. Dentro desse conceito, os lustres destacam-se pela sofisticação, caso da coleção Maria Tereza (foto), e pelo modernismo, caso dos modelos Strauss e Cage. Peças adaptáveis às mais diferentes composições de ambientes, os lustres empregam grande combinação de materiais, cores, formas e adornos, que dão às peças grande riqueza de detalhes e opções ilimitadas para consumidores, arquitetos e projetistas.
✦ Avant A empresa apresentou 70 novos modelos voltados ao segmento decorativo na Expolux. Um dos destaques é a linha de pendentes Madri, com cúpula de tecido em três opções de acabamento: riscado preto (Madri Black), amadeirado marrom (Madri Wood-foto) e marfim (Madri Marfim). Outro modelo da mesma linha possui cúpula de PVC na cor marrom (Madri Brown), para projetar uma iluminação mais intimista.
✦ Taschibra Um dos destaques da empresa na Expolux foi a linha de pendentes em silicone, formada pelos modelos Make Color, Dot Color (foto) e Day Color. Segundo a Taschibra, as peças são resistentes e práticas para instalar. A linha é composta por pendentes coloridos e maleáveis, que permitem a modelagem de acordo com a criatividade do consumidor.
✦ FASA Fibra Ótica Graças ao aprimoramento da tecnologia da linha Efeito Estrelado, amplamente utilizada em quartos infantis e home theater, o produto ganha agora sua versão de aplicação Subaquática, para fundos de piscinas, spas, espelhos d´água e afins. A empresa destaca a segurança desse item, já que não há transmissão de energia elétrica para a água, e o resultado estético. Outras vantagens são a fácil instalação e o fato do produto ser totalmente livre de manutenção dentro da água. A garantia é de cinco anos para cabos e spots.
✦ Brilia A Linha Intelligent é composta por produtos versáteis de LED, de diversos modelos e formatos, possibilitando a criação de efeitos variados. Alguns dos lançamentos são as lâmpadas Bulbo Filamento, Bipino G4 e Bipino G9 (foto). A Bulbo Filamento oferece total semelhança com as lâmpadas incandescentes tradicionais, mas com o beneficio de não aquecer o ambiente como as mais antigas. Os modelos Bipino G4 e G9 apresentam design inovador de silicone com dimensões reduzidas, proporcionam excelente luminosidade e efeito para utilização em lustres, arandelas e balizadores.
potência
35
Evento
Expolux 2014
✦ Lumicenter Lighting LEX é uma família de luminárias a LED de uso externo com opções para instalação em paredes ou postes, com grau de proteção IP67. Estão disponíveis versões com 1 a 4 pétalas, com 2, 3 ou 4 módulos de LED cada. Com vida útil acima de 50.000 horas e garantia de 5 anos, as LEX são equipadas com módulos de LED para facho batwing. Operam com temperatura de cor de 5.300K e IRC70 e são equipadas com driver multitensão 90V~305V, integrado às luminárias.
✦ LEDSTAR (Grupo Unicoba) A Luminária LEDSTAR Street-Light pertence a uma linha de produtos voltados à iluminação pública, incluindo a aplicação em ruas, avenidas, praças, estacionamentos e áreas do entorno. Tem design slim, leve e de alto rendimento. Possibilita a dimerização e contém protetor de surto contra descargas elétricas e intempéries. As potências disponíveis são: 40W a 280W com operação em tensão full range de 90 a 305V.
✦ X LED/Orion A X LED do Brasil, em parceria com a Orion, apresentou ao mercado o EcoReator, produto idêntico ao reator normal, certificado com o selo ENCE/Procel, mas com dispositivo que reduz o consumo de energia em períodos determinados. O princípio é simples: no período programado, o reator passa a trabalhar com 70% de sua potência. Para um cliente privado, a economia na conta de energia será perceptível em 30 dias.
✦ NVC Lighting ✦ Pier Com foco em inovação e design de produtos, a Pier apresentou sua nova linha com 72 peças, entre lustres, pendentes, plafons e arandelas, que vão desde os modelos clássicos aos contemporâneos, passando pelos customizados voltados a projetos exclusivos. De acordo com a empresa, os lustres englobam desde modelos básicos até os mais majestosos, desenvolvidos especialmente para agregar elegância e valorizar a decoração dos ambientes. Na foto, o lustre cromado com acabamento de cristal conhaque.
36
potência
O Painel de LED dimerizável está disponível em tamanhos variados (de 7 a 40W) e pode ainda ser feito sob encomenda. O corpo é feito de alumínio, na cor branca. De fácil aplicação, a peça pode ser usada como pendente e ainda embutida ou sobreposta. A temperatura de cor varia de 3.000 a 6.500K, e é possível dimerizar a intensidade da iluminação de 0 a 100%.
Patrocínio Master:
Apoio
Institucional:
Realização:
Inscrições: Tel: 71 3113-2481 | ecomacba@acomac-ba.com.br | www.acomac-ba.com.br
• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosf Poeiras Combustíveis
Em busca de informação a realização de ensaios de poeiras
caderno ex
combustíveis no Brasil. Reportagem: Marcos Orsolon
38
potência
Foto: Dreamstime
IPT investe em laboratório que permite
feras explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •
O
trabalho de classificação de uma determinada área depende de uma série de fatores, que passam por profissionais capacitados para a realização de um estudo, até o levantamento dos dados referentes ao ambiente. Nesse contexto, o primeiro passo é conhecer todas as substâncias existentes no local e que podem gerar uma explosão. No entanto, nem sempre é fácil identificar estes elementos, ou melhor, suas características e riscos que oferecem, quando se tratam de poeiras combustíveis. Não que estes produtos, que são bastante variados e surgem na manipulação de materiais como soja, milho e açúcar, sejam difíceis de localizar. O problema é que, até o ano passado, não existia no Brasil nenhum laboratório capacitado para a realização de ensaios dessas poeiras. Agora o laboratório existe e está em pleno funcionamento. E ele pertence ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), situado em São Paulo, através do LSFEx – Laboratório de Segurança ao Fogo e a Explosões. Investir nessa área foi um passo natural para o IPT. O instituto já trabalhava com um laboratório de segurança ao fogo desde 1979, tendo sido motivado pelos grandes incêndios ocorridos na época, como os dos edifícios Joelma e Andraus. Ao longo do tempo, um dos trabalhos realizados no espaço era a investigação de acidentes para atribuir responsabilidades, quer dizer, verificar se havia ação criminosa, as causas do acidente, etc. “Entre estes acidentes identificamos muitas explosões. Então, havia a necessidade de uma base laboratorial pelo menos para analisar estes eventos. Começamos timidamente o trabalho, depois surgiu a necessidade de classificar produtos para transporte, para resolver a questão de embalagens e também implementamos algo nesse sentido”, explica o pesquisador Antonio Fernando Berto, que é chefe do LSFEx. Ao mesmo tempo, o IPT recebia muitas solicitações de avaliações de produtos, de diversas determinações, que podiam, sob determinadas condições, oferecer risco de explosão. Ou seja, já havia uma grande demanda no mercado nacional para análises nessa área. “Percebemos isso e notamos que deveríamos avançar por aí. E como eram demandas que se concentravam no laboratório de segurança ao fogo, nada mais natural que juntar e compor o que chamamos de LSFEx”, destaca Berto, que completa: “Tudo o que tínhamos feito até então foi transferido para este novo laboratório de explosões”. No entanto, implantar uma nova capacitação laboratorial, que inclui a análise das poeiras combustíveis e envolve a área de segurança contra explosões aplicada a processos industriais, armazenamentos e transporte de produtos, não é tarefa simples. O trabalho exige conhecimento e equipamentos de última geração, que são caros e possuem poucos fornecedores no mercado. O apoio financeiro para a ação veio do Governo do Estado de São Paulo, e a maior parte dos equipamentos veio da Suíça. O montante investido foi da ordem de R$ 1,5 milhão.
Apoio Institucional:
Apoiador:
Construções, Consultoria e Projetos de Engenharia
potência
39
• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • Poeiras Combustíveis “Os equipamentos adquiridos nessa expansão do laboratório de segurança ao fogo estão entre os mais modernos do mundo na atualidade. E o primeiro foco são os sólidos, as poeiras explosivas”, comenta o químico industrial José Ricardo Rezende Calça, coordenador Técnico de Projetos do IPT. Ou seja, a expansão ocorreu no sentido da análise de fibras e poeiras combustíveis. Importante destacar que, nesse trabalho de análise das poeiras, os pesquisadores contam com toda a capacitação labo-
ratorial do IPT, que é enorme. São cerca de 40 laboratórios trabalhando em rede e em sinergia. “Quando necessário temos condições de fazer análises também nos outros laboratórios. Assim Demanda do como ocorre de fazermos enmercado levou IPT a investir saios aqui para eles. É parte da na análise estrutura do IPT. Essa sinergia do poeiras dá uma alavancada nas atividacombustíveis. des do instituto e estamos nos Antonio Fernando berto valendo disso na área de exploIPT sões”, destaca Berto.
Demanda do mercado impulsionou ação tícias, farmacêuticas, têxteis, petroquímicas e de pneus, entre outras. Mas por que esse tipo de análise é tão importante para as empresas? Porque esse tipo de informação é essencial para um bom trabalho de classificação de área. Para fazer um estudo de classificação o primeiro passo é conhecer todas as substâncias existentes no ambiente e que podem gerar uma explosão. No caso de gases e líquidos inflamáveis e líquidos combustíveis, estas informações normalmente estão acessíveis na empresa através das Fichas de Informações de Segurança de Produto Químico, ou FISPQ. Nessas fichas encontram-se as informações de inflamabilidade necessárias para a classificação de área, como o ponto de fulgor, limite dados confiáveis para a inflamabilidade, tempeEnsaios na ratura de autoignição, densidade esfera de 20L de vapor, etc. Isso ocorre porque determinam a a legislação brasileira obriga que pressão máxima a companhia tenha todas as inna explosão de substâncias e formações das suas matériasmisturas. -primas, que ela deve receber do fornecedor. E ela tem essas informações arquivadas no seu site, disponíveis para todos os funcionários. Agora, quando se tratam de poeiras
caderno ex
Fotos: Ricardo Brito/Grau 10
Como citado anteriormente, há no mercado brasileiro uma enorme demanda por análises de poeiras combustíveis e este foi um dos principais elementos que motivaram o investimento do IPT no novo laboratório. E essa necessidade está espalhada por diversos setores do mercado, incluindo empresas ligadas ao agronegócio e indústrias alimen-
Apoio Institucional:
Apoiador:
Construções, Consultoria e Projetos de Engenharia
40
potência
combustíveis, não existe essa exigência. “No caso de uma poeira química, como um fertilizante, até existe a FISPQ, mas não no detalhe de informações que são necessárias para a classificação e que são citadas na NBR IEC 600.79-10-2, que são as informações de explosividade necessárias para fazer o trabalho de classificação de área por poeira”, comenta Ivo Rausch, gerente de Projetos da Project-Explo. “Nas empresas do agronegócio a situação é ainda pior quando temos que buscar informações. Em produtos como açúcar, soja e amido de milho, que não são considerados como produtos químicos, a FISPQ não existe. Porém, eles podem ser perigosos. Daí a necessidade de se elaborar uma análise de laboratório”, explica Rausch. E há mais um detalhe nesse trabalho envolvendo as poeiras: mesmo quando se trata de um mesmo produto, locais diferentes exigem análises independentes. “Isso ocorre porque a sensibilidade da poeira a uma explosão muda muito conforme a umidade, a granulometria, e isso varia de local para local. Então, os finos que eu encontro numa determinada indústria que trabalha com soja, serão diferentes dos que eu encontro em outras áreas”, explica Ivo Rausch.
• caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosf Poeiras Combustíveis
Fotos: Ricardo Brito/Grau 10
Ricardo Calça dá outro exemplo: “Se compararmos o mesmo material numa área seca e com temperatura alta como a do Tocantins, e em uma área com umidade relativa mais acentuada, como perto de São Paulo, mudam todas as condições de flamabilidade e de explosão. Daí a necessidade da análise individual em cada situação”. Mas se não existia laboratório no Brasil para realizar os ensaios, como as empresas faziam? Havia duas opções: ou ela mandava o material para ser analisado em laboratórios no exterior, ou fazia o trabalho de classificação com base na literatura disponível sobre o tema. No primeiro caso, geralmente a iniciativa partia de companhias multinacionais. Mas a operação geralmente demandava muito tempo e recursos. No segundo, a literatura servia como base para o dimensionamento dos riscos, mas geralmente não tinha o nível de detalhamento necessário, o que obrigava as empresas a se precave-
rem contra riscos mais altos, que nem sempre tinham. “Nem sempre a informação que pegamos de literatura é a ideal. É verdade que ela serve como referência, mas muitas vezes não é fiel à situação encontrada no sensibilidade ambiente. Com isso, somos obrigaEquipamento permite dos a, na dúvida, avaliar o potencial identificar menor de risco de forma sobredimensionaconcentração da para evitar problemas. Quer dizer, de pó no ar que a incerteza pode trazer uma classifiirá explodir em cação muito mais rígida do que seria contato com uma fonte de ignição. a real”, comenta Rausch. Ricardo Calça completa: “E temos uma condição particular aqui no Brasil, quer dizer, o País é muito grande, as condições climáticas são diversas e influenciam diretamente no comportamento dos materiais. Então, quando se busca os dados em literatura, se faz um temos dados válidos e podemos focar o guarda-chuva enorme. Agora, quando os trabalho nos pontos exatos que precisam produtos passam pelos ensaios específide proteção”. cos, considerando as condições do cliente,
Identificação do risco pode levar à economia de recursos
caderno ex
Não saber exatamente os riscos envolvidos no processo pode levar a empresa a efetuar investimentos desnecessários para garantir a segurança. E aqui, mais uma vez, a análise através de ensaios se revela bastante útil e necessária. Por exemplo, num determinado local onde se armazena soja, no momento em que a correia transportadora descarrega o produto em um Os equipamentos graneleiro é gerada uma nuvem adquiridos nessa de pó. Aí vem a questão: será expansão do que essa nuvem de pó realmente laboratório de oferece risco? Sem uma análise segurança ao mais criteriosa é impossível safogo estão entre os mais modernos ber. Mas, na dúvida, muita gendo mundo. te opta por investir em sistemas JOsé ricardo de proteção, considerando que rezende calça IPT existe uma atmosfera perigosa.
Apoio Institucional:
Apoiador:
Construções, Consultoria e Projetos de Engenharia
42
potência
Para demonstrar as possíveis vantagens de ter informações corretas em mãos, Ivo Rausch cita uma situação envolvendo uma empresa de açúcar e álcool. “Se analisarmos o risco de ignição a partir da vestimenta dos operadores que estão na área de produção de álcool, concluímos que a vestimenta tem de ser de algodão ou antiestática e as botas têm de ser dissipativas. Para a área de produção de açúcar classificada pela presença de poeira combustível, isso depende da energia de ignição do açúcar. Se não tivermos informações detalhadas, recomendamos que todos os operadores trabalhem com vestimentas de algodão e botas dissipativas. Porém, com a informação exata da energia mínima de ignição da poeira, podemos verificar se é necessária esta ação. E muitas vezes não há a necessidade”, comen-
feras explosivas • caderno atmosferas explosivas • caderno atmosferas explosivas •
Os ensaios realizados pelo LSFEx do IPT permitem que as empresas imensionem adequadamente os dispositivos de proteção de equipamentos e D instalações. Conheçam a magnitude das consequências de incidentes através da utilização dos dados gerados nos ensaios para fundamentarem análises quantitativas de riscos. efinam com precisão e justifiquem os investimentos necessários à prevenção de D perdas e proteção dos ativos. E vitem a superestimação de investimentos e gastos em proteção em razão do desconhecimento dos riscos. Minimizem os prêmios de seguros através da adoção de medidas de prevenção e proteção adequadas e fundamentadas em dados de ensaios.
ta Rausch, que completa: “O investimento na determinação das informações da poeira pode se refletir numa economia grande no plano de ação da empresa”. Ainda sob o prisma da economia de recursos e redução dos investimentos, a entrada do IPT no mercado de análises de poeiras combustíveis já tem levado algumas multinacionais a optar por realizar seus testes no País e não no exterior. “Isso começou a ocorrer. Já houve até cliente que pegou a mesma amostra e mandou para nós e para fora do País para comparar os resultados. E depois passou a fazer conosco. Eles querem certificar que temos condições de fazer o trabalho. E nós, realmente fazemos tudo dentro dos padrões e normas internacionais”, garante Antonio Fernando Berto. Aliás, a expectativa é que, gradativamente, a procura por este tipo de análise cresça no País, principalmente à medida que as empresas tiverem conhecimento da atuação do IPT. Nesse sentido, um aspecto que poderia ajudar seria a exigência legal. “A procura por parte dos clientes ainda é baixa em relação a este trabalho. A procura será maior quando isso passar a ser uma exigência. Acho que da mesma forma
que existem as NRs que tratam dos riscos de inflamáveis combustíveis, como a NR20, deveria existir uma NR que trate das poeiras combustíveis. A partir daí começaria a existir uma exigência maior”, avalia Ivo Rausch. IN F ORME P UB L I C ITÁ RIO
Soluções eficientes A Project-Explo é a mais tradicional empresa especializada em Atmosferas Explosivas do país. Há mais de 25 anos oferece soluções e presta serviços de alto nível em todo o Brasil e América Latina, apresentando soluções práticas e eficientes para prevenção, proteção, controle e eliminação de riscos de explosões. Para maiores detalhes ou informações, contate-nos através do www.project-explo.com.br ou pelo tel. 11 5589-4332. Apoio Institucional:
Apoiador:
Construções, Consultoria e Projetos de Engenharia
potência
43
espaço abreme
Editorial
Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos
Marcos Sutiro Diretor Colegiado Abreme - abreme@abreme.com.br
A Competitividade do Setor de Material Elétrico no Brasil
E
m determinada ocasião me deparei com a definição de competitividade do SEBRAE em seu site, o qual transcrevo a seguir: “Competitividade é a capacidade que uma empresa tem de formular e implementar estratégias concorrentes que lhe permite uma condição privilegiada perante as demais empresas e uma posição sustentável no mercado. Caso ela não tenha uma condição mínima de competição com seus concorrentes, certamente logo deixará de existir”. Com base nele, pensei em propor analisarmos o setor de distribuição de material elétrico no Brasil. Qual seria a conclusão? Seriamos competitivos? Por se tratar de uma definição ampla e completa dividi em duas partes. A primeira relativa à capacidade da empresa de formular estratégias concorrentes que lhe permite uma condição privilegiada perante as demais empresas, e a segunda parte trata do trecho que menciona que caso uma empresa não conquiste esta condição, deixará de existir. Quanto à primeira parte, penso que seja difícil afirmar que algum dos “players” deste mercado possua uma condição privilegiada, até porque trata-se de um mercado extremamente pulverizado, o que torna ainda mais difícil desenvolver esta condição privilegiada. Ademais disto, muitas das empresas do setor contam constantemente com estratégias emergentes (surgidas por efeito de uma oportunidade ou ocasião) e, talvez, apenas mais recentemente começamos a pensar em estratégias deliberadas (aquelas advindas de análises sistêmicas e da criação de cenários), o que torna mais improvável a conquista desta condição privilegiada de forma sustentável. Uma vez que a condição privilegiada de competitividade não é facilmente encontrada no nosso mercado, consequentemente o fim de empresas que não desenvolvem uma condi-
ção mínima de competitividade tampouco será comum. Por isso, certamente, a eliminação de um distribuidor do mercado está em grande parte envolvida com a má gestão do negócio ou algum outro fator eventual não relacionado à sua competitividade. Sendo assim, a resposta esperada para a pergunta é: não, nosso mercado não é competitivo! No entanto, neste momento, aquelas pessoas que trabalham nesse setor e que enfrentam no seu cotidiano uma enorme concorrência para desenvolver seus negócios devem estar diametralmente em desacordo com esta conclusão e, de fato, também concordo com estes. A concorrência é enorme e exige de todos nós muito esforço e energia para se desenvolver, quando não para sobreviver. Entretanto, minha provocação está em concluir que isto não se trata de competitividade, mas sim de uma guerra de preços que, ao invés de nos tornar mais competitivos, apenas faz com que seja quase impossível a oferta de diferencial para nossos clientes, reduzindo todo o mercado a uma única e exclusiva estratégia de preço. Quando todos são obrigados a terem a mesma e única estratégia de preço o resultado são margens cada vez menores, eliminação da oferta de diferencial, pouca ou nenhuma inovação, dificuldades de empreender e, por consequência, a baixa competitividade. Nesta condição empresas buscam, apenas, formas de reduzir preços, o qual quando não reduz as margens do setor, geram situações em que empresas corram riscos de ordem tributária ou de venda de produtos com cada vez menos qualidade. Claro que em um mercado como o nosso o preço sempre será um componente importante para a decisão de compra, no entanto quando todo o mercado tem como única forma de vender o argumento do preço todas as em-
presas desta cadeia, distribuidores e fabricantes irão continuamente erodir suas margens. O desafio, portanto, é retroceder nessa espiral e passarmos a tomar decisões que de fato desenvolvam algum diferencial que possa gerar valor aos nossos clientes, para que enfim possamos ter um setor com inovação, empreendedorismo, oferecendo o que há de melhor em serviços e produtos aos nossos clientes. Em resumo, sermos competitivos!
Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos FUNDADA EM 07/06/1988
Rua Oscar Bressane, 283 - Jd. da Saúde 04151-040 - São Paulo - SP Telefone: (11) 5077-4140 Fax: (11) 5077-1817 e-mail: abreme@abreme.com.br site: www.abreme.com.br
Membros do Colegiado Francisco Simon Portal Comercial Elétrica Ltda. José Jorge Felismino Parente Bertel Elétrica Comercial Ltda. José Luiz Pantaleo Everest Eletricidade Ltda. Roberto Varoto Fecva Com. de Mat. Elétricos e Ferragens Ltda. Paulo Roberto de Campos Meta Materiais Elétricos Ltda. Marcos Augusto de Angelieri Sutiro Comercial Elétrica PJ Ltda.
Conselho do Colegiado Nemias de Souza Nóia Elétrica Itaipu Ltda. Carlos Soares Peixinho Ladder Automação Industria Ltda. Daniel Tatini Sonepar
Secretária Executiva Nellifer Obradovic
44
potência
espaço abreme
perfil do associado
GRUPO GIMAWA
F
Atendimento ágil e foco na qualidade de uma linha completa de produtos com o menor preço, as melhores condições de pagamento, o melhor atendimento do mercado e o menor prazo na entrega.
Estrutura A Gimawa possui sede própria, com 3.000m² de área construída, e trabalha com todos os processos informatizados e integrados online, possibilitando a gestão apurada do estoque dos mais de 20 mil itens disponíveis. Com isso, a empresa garante agilidade e rapidez na distribuição dos pedidos. Além disso, a frota é formada por veículos próprios rastreados por satélite, o que garante a entrega dos pedidos dentro do prazo. A estrutura compõe-se de funcionários altamente
qualificados e prontos para atender de forma eficaz os clientes, parceiros e fornecedores. A Gimawa permanece em constante busca pela Qualidade Total e melhorias na prestação de serviços e almeja ser a maior distribuidora de materiais elétricos da América Latina, com a garantia de alta qualidade no atendimento e agilidade na entrega.
Tecnologia - e-commerce A Gimawa também é pioneira na administração e execução do projeto de vendas online de grandes marcas como Philips, Osram, Pedled e muitas outras. A Philips estreou recentemente seu primeiro site de vendas no Brasil. A loja virtual foi concebida para oferecer praticidade e Fotos: Divulgação
undado em 1986, o Grupo Gimawa nasceu com o objetivo de atender clientes tanto no varejo como no atacado, através da distribuição das melhores marcas existentes no segmento de materiais elétricos para a indústria, comércio e construção. Com o objetivo de suprir todas as necessidades dos clientes no segmento de materiais elétricos, instalações, projetos e consultorias, o grupo desenvolve suas empresas para que o atendimento seja feito de forma ágil e completa, com melhor custo-benefício e qualidade. A Gimawa oferece aos clientes o que há de melhor e mais moderno no segmento de materiais elétricos, dando-lhes a segurança
46
potência
Fotos: Divulgação
Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Materiais Elétricos
comodidade aos consumidores e profissionais. Nela, foram disponibilizadas soluções completas de iluminação, categorizadas em lâmpadas, luminárias e reatores. O e-commerce da Philips www.gimawa. com/philips possui interface intuitiva e facilita a navegação dos usuários pelos produtos, exibindo imagens em alta resolução, ficha técnica e link para a compra, via sistema Pag Seguro ou B!Cash. A ação é resultado de uma parceria com a Gimawa Materiais Elétricos.
Empresa do grupo A Pedled, especializada em iluminação de alta tecnologia, também é uma aposta do grupo Gimawa. Essa é a proposta da empresa que abriu as portas para um público que está em busca das novas tendências da iluminação. Além do grande público, quem poderá se beneficiar de um showroom práti-
co e moderno são os profissionais ligados à engenharia, arquitetura, design e iluminação. O Showroom da Pedled demonstra todos os produtos do site para que o visitante possa conferir a qualidade e design diferenciado. As peças estão expostas no piso inferior e no piso superior ambientalizadas e ligadas. São lâmpadas, painéis e fitas LED, solares, vapor metálico e outras inovações. Além de tudo isso a Pedled possui um moderno laboratório de analise técnica, que permite que a empresa assegure e reforce a qualidade de seus produtos.
Cultura Criado pelos visionários sócios da Gimawa, o Museu da Lâmpada foi montado para virar referência na história da iluminação e da lâmpada no Brasil. Nesse espaço é possível fazer uma grande viagem, desde a pré-histó-
Museu da Lâmpada O Museu da Lâmpada conta com o apoio de “Gimawa Suprimentos Elétricos” e “Apliquim Brasil Recicle”. Dias e horários: O Museu funciona de segunda a sexta das 8:00 às 17:00h com agendamento prévio. Ingresso: 1kg de alimento não perecível. Endereço: Av. João Pedro Cardoso, 574 - Aeroporto - São Paulo (SP) Fone: (11) 2898-9358
ria, retratando a necessidade do ser humano e sua evolução até os dias atuais. Em seu acervo encontram-se vários modelos de lâmpadas, desde as mais antigas até as mais modernas utilizadas atualmente. Entre as atrações o visitante poderá assistir um documentário sobre a vida do inventor e sua criação, uma oficina especial de artesanato com lâmpadas, e atividades ligadas à evolução (especial para grupos), sustentabilidade e economia de energia e poderá fazer um tour pela réplica do ambiente de trabalho de Thomas Edison. Nessa atração o visitante pode visitar e conhecer os instrumentos e invenções (destaque para o cinetoscópio) desse visionário e espetacular gênio da ciência moderna. Thomas Edison foi responsável pelo registro de mais de 2.000 patentes ao longo de sua vida e foi consagrado pela invenção da lâmpada incandescente comercializável. Numa grande sala, o público pode ver modelos originais e réplicas fiéis de lâmpadas das décadas de 1920 e 1930. A mais antiga em exposição é de 1900. Para os curiosos e amantes da iluminação, o ideal é reservar um tempo maior para conhecer o auditório do Museu da Lâmpada e se programar para fazer um curso de iluminação residencial, comercial, paisagística, pública, entre outras. Os cursos são direcionados aos engenheiros, arquitetos, eletricistas, profissionais de compras, manutenção e outros diversos interessados no ramo de iluminação.
potência
47
evento
prêmio abilux 2014
Vinte anos de história E
m evento realizado durante a Expolux 2014, foram conhecidos os vencedores do Prêmio Abilux Design de Luminárias, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Iluminação, em parceria com o Senai/SP.
A iniciativa tem como objetivo estimular o desenvolvimento do design nacional de forma a privilegiar a criatividade dos designers e incentivar a indústria a fabricar produtos diferenciados. Esta edição do prêmio, que está com-
pletando 20 anos, recebeu 97 inscrições de produtos, que concorreram nas categorias: Iluminação Residencial, Comercial, Industrial, Pública e Monumental, além de um prêmio especial Conservação de Energia. Confira a seguir os ganhadores.
especial
Produtos vencedores do Prêmio Abilux Design de Luminárias 2014
comercial
Luminária de mesa Produto: TP 8007 – Future Empresa: Trópico Designer: Departamento de Engenharia Trópico
Luminária de Teto Produto: Slim Led Empresa: Utiluz (Vertex) Designer: João Francisco Adams Tcacenco e Equipe Técnica
Luminária de Teto Produto: Mosaico Empresa: Lumex Designer: Equipe de Desenvolvimento Itaim Iluminação
48
potência
Luminária de parede Produto: Lay/Arandela Empresa: Iluminar Ltda. Designer: Alessandro Peres
prêmio abilux 2014
industrial
evento
Luminária de Teto Produto: Luminária Ágata Razão Social: Intral Designer: Equipe Intral
Luminária de mesa Produto: IND - 50 - Modular Empresa: Utiluz (Vertex) Designer: João Francisco Adams Tcacenco
pública e monumental
Luminária de Teto Produto: ILS Empresa: Guarilux Ltda. Designer: Edilson Marques de Oliveira
Luminária de mesa Produto: ST3 – Linha Street Empresa: Cold Led Light Designer: Equipe Cold Led light
residencial
Luminária de mesa Produto: SL3 – Linha Slim Empresa: Cold Led Light Designer: Equipe Cold Led light
Luminária de mesa Produto: DI – 2100/06 – Versatti I Empresa: Repume Designer: Donato Esteca Iannuzzi
Luminária de Teto Produto: Dual Mix Empresa: Utiluz (Vertex) Designer: João Francisco Adams Tcacenco
Luminária de Teto Produto: Pendente Soleil Empresa: Geo Luz & Cerâmica Designer: Maurício D’avila
50
Luminária de mesa Produto: Focus Light Empresa: FASA Designer: Equipe FASA de Criação
potência
Luminária de Teto Produto: Fly/Pendente Empresa: Iluminar Ltda. Designer: Alessandro Peres
vitrine
produtos e soluções
fácil instalação A linha modular de sobrepor Móveis & Pedras da WEG é indicada para quem deseja unir praticidade a uma estética clean e arrojada. As instalações são perfeitas, sem quebra de paredes, e todas as placas possuem acabamento polido. As peças utilizam os módulos das linhas GranBella e Bella e dispõem de grande variedade de cores. A linha de sobrepor ainda dispõe de um e dois módulos que podem ser adaptados de acordo com a necessidade do cliente.
Expositor para Ponto-de-venda
conectores plugáveis Indicados para uso em instalações elétricas industriais e residenciais, os Conectores Plugáveis do sistema Winsta, da Wago, contam com um moderno sistema de encaixe que dispensa o uso de parafusos. Com sistema de plug, conexão à mola, cabos e derivações, o uso desta tecnologia proporciona uma instalação de qualidade, trazendo significativas economias no tempo de montagem.
Dispositivo de proteção A GE Industrial Solutions lançou a linha de mini disjuntores G30SL, desenvolvida para atender o mercado de construção civil. A solução pode ser encontrada nos modelos de mono, bi e tripolar e é voltada para aplicações de curva C, indicadas para cargas indutivas com baixa corrente de partida como televisões e máquinas de lavar. Os mini disjuntores suportam correntes que variam de 6 a 63A com capacidade de ruptura de até 3kA. A novidade está no modelo mais recente de câmara de extinção de arco elétrico, cujo modelo é mais compacto e seguro.
52
potência
A Cobrecom recomenda o Display Metrocom para qualquer loja do varejo que tenha interesse em aumentar suas vendas ao comercializar fios e cabos elétricos de forma fracionada, ou seja, por metro. O produto é formado por um armazenador e expositor de carretéis e uma máquina de medir em conformidade com o Inmetro. Entre as suas vantagens está a ampliação da margem de lucro em até 25% por causa da venda fracionada; permite a venda de quantidades menores que a dos rolos; reduz a sobra de fios e cabos elétricos quando comparado ao fracionamento do rolo de 100 metros; organiza e facilita o estoque de produtos e tem baixo investimento de aquisição.
Foto: Divulgação
finanças e investimentos
Projeção de crescimento
triplicou. Assim, precisaremos de muito empenho para atingir nossa meta. Mas acredito que dispomos de tudo para chegar aonde queremos. Temos muito o que mostrar em produtos, reforçando segmentos nos quais a empresa está se dedicando. Caso da divisão de negócio Automação e do mercado predial”, destaca. Um dos caminhos para continuar nesta toada é a ampliação física da empresa, com a compra de terreno para a construção de sede própria. O processo está em andamento e, em momento oportuno, será anunciado. Os 1.500 pontos de vendas hoje em funcionamento poderão dobrar no mesmo período.
Prestes a completar dez anos de atividades no Brasil, a WAGO tem muito a comemorar, a começar pela média de crescimento apresentada nos últimos três anos, de 35%. E a direção da empresa espera manter o ritmo nos próximos anos, com os índices em evolução. As projeções indicam aumento de 20% nos negócios em 2014, enquanto a aposta para os próximos cinco anos é de incremento de 100% em comparação com 2013. Marcos Salmi, diretor Geral da WAGO, prevê muito trabalho pela frente para atingir os objetivos, considerando, principalmente, o quanto a empresa já cresceu entre 2009 e 2013. “Nesse período o tamanho da WAGO
economia
Aquisição
A Panduit acaba de anunciar a aquisição da SynapSense® Corporation, companhia californiana especializada em gerenciamento de riscos térmicos e economia de energia de refrigeração para grandes empresas, provedoras de serviço de colocation e de computação em nuvem. “A SynapSense® possui um comprovado histórico de sucessos, ajudando os administradores de data center a reduzirem os custos de energia, identificando capacidade não utilizada e mantendo estas economias ao longo do tempo. A companhia construiu um relacionamento de parceria forte e confiável com empresas líderes nos setores financeiro, de provedores de serviços e hospedagem, de varejo e nos mercados corporativo e de governo”, afirma Tom Donovan, presidente e CEO da Panduit Corp.
Foto: Divulgação
Estrutura ampliada
Um moderno Centro de Distribuição que oferece não apenas produtos, mas soluções para empresas e profissionais do setor elétrico, é a grande novidade que a Steck lança no mercado
para o ano de 2014. Com sede no País e filiais na Argentina e México, além de estar presente em toda a América Latina, a indústria líder em fornecimento de materiais elétricos para uso industrial, comercial e residencial, aposta no centro como um grande diferencial para o seu já arrojado modelo de atuação. Comprometida com a melhoria contínua do seu Sistema de Gestão da Qualidade, a Steck também atualizou recentemente seu ERP. Para isso, mantém investimentos constantes na qualificação de seus colaboradores, em técnicas de redução de resíduos e em pesquisas de novas tecnologias para o desenvolvimento
de linhas de produtos inovadores. Um exemplo desse trabalho é a recém-lançada linha modular Quasar®, que garante máxima proteção com fácil instalação, se ajustando de acordo com a estrutura e necessidade de cada ambiente. Produto que promete conquistar o mesmo lugar de destaque no mercado que suas linhas de mini disjuntores e DRs, plugues e tomadas blindadas, campeã de vendas e na preferência dos profissionais da área elétrica. Com 38 anos de experiência, a marca possui mais de 45 linhas de produtos, todas desenvolvidas com foco na segurança e no alto grau de confiabilidade.
Proposta de compra A GE acaba de anunciar uma oferta de aquisição dos negócios Thermal, Renewables (“Power”) e Grid da Alstom. Foram US$ 13,5 bilhões oferecidos à empresa. Os próximos passos para concluir a aquisição incluem consulta às associações de trabalhadores, a aprovação dos acionistas da Alstom em assembleia e as aprovações regulamentares habituais. A previsão é que a transação seja concluída em 2015. Jeff Immelt, presidente e CEO da GE, considera que esta é uma transação estratégica que reforça a diversidade de portfólio da GE. “Power & Water é um dos nossos segmentos industriais com crescimento e margem mais elevados, sendo fundamental para o futuro da GE em uma perspectiva global. A Alstom, assim como a GE, é uma empresa baseada em engenharia, inovação e tecno-
logia, com negócios complementares em questões tecnológicas, geográficas e operacionais”. A integração trará eficiência na cadeia de suprimentos, infraestrutura de serviços, alcance comercial e desenvolvimento de novos produtos da GE, podendo gerar mais de US$ 1,2 bilhão em sinergias de custos anuais até o quinto ano após a aquisição. Patrick Kron, CEO da Alstom, acredita que a combinação dos negócios de energia complementares entre Alstom e da GE cria uma entidade mais competitiva. “Através da combinação de nossas turbinas a gás e vapor, a GE irá ajudar os clientes a alcançar o melhor desempenho de suas usinas existentes e novas, oferecendo maior acesso à energia, mais barata e sustentável para as pessoas em todos os lugares”, completa Steve Bolze, CEO da GE Power & Water.
Foto: Dreamstime
potência
53
gtd
geração, transmissão e distribuição
Desempenho das empresas do setor
• A Eletrobras obteve lucro de R$ 986 milhões no primeiro trimestre de 2014, montante 2.839% superior ao resultado do primeiro trimestre de 2013, que foi negativo em R$ 36 milhões. O Ebitda consolidado atingiu R$ 1,688 bilhão no período. • No resultado consolidado do primeiro trimestre de 2014, a Light registrou lucro líquido de R$ 180,5 milhões, com aumento de 129,5% em relação ao mesmo período em 2013. O EBITDA consolidado da companhia foi de R$ 452,9 milhões, 27,5% maior que o do primeiro trimestre do ano passado. • A Energisa anunciou lucro de R$ 75,2 milhões no primeiro trimestre do ano. No período, a EBITDA foi de R$ 168,2 milhões e os investimentos chegaram a R$ 123,4 milhões. • A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) somou R$ 85,5 milhões de lucro nos três primeiros meses do ano, valor 20% superior ao primeiro trimestre de 2013. O EBTIDA da companhia no período foi de R$ 105,6 milhões.
30 anos de produção
54
potência
brasileiro de Itaipu, Jorge Samek. Do início da entrada em operação da primeira unidade geradora até agora, a usina de Itaipu gerou um total de 2,16 bilhões de MWh. Essa energia seria suficiente para abastecer o mundo inteiro por 38 dias. E a usina continua no posto de maior do mundo, mesmo com a entrada em operação da usina chinesa de Três Gargantas, que tem maior capacidade instalada (22.400MW contra os 14 mil MW de Itaipu). Nos dois últimos anos, o recorde mundial de geração de energia
Foto: Dreamstime
No dia 05 de maio a usina de Itaipu completou 30 anos de geração de energia. Nesse período, Itaipu Binacional se tornou estratégica para o Brasil e para o Paraguai, respondendo atualmente por 17% do consumo de energia elétrica do mercado brasileiro e 75% do paraguaio. “Do ponto de vista da eficiência em geração de energia limpa e renovável, Itaipu é um caso de sucesso sem paralelo no mundo, motivo de orgulho para brasileiros e paraguaios. Temos bons motivos, portanto, para comemorar em 2014 os 40 anos de criação de Itaipu (17 de maio) e 30 anos do início de operação da usina”, diz o diretor-geral
A geração total de energia elétrica registrada em março de 2014 foi de 64.160MW médios, provenientes de 1.090 usinas modeladas no sistema da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. O montante representa queda de 4,8% na produção frente a fevereiro, mas é 3,1% superior ao entregue no mesmo período do ano passado. Os dados são do Boletim de Operação das Usinas, publicado mensalmente pela CCEE. O boletim aponta que a geração proveniente das termelétricas (gás, carvão, óleo, bicombustíveis e biomassa) manteve a tendência de crescimento em março de 2014,
chegando a 15.361MW médios. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 26,9%. Os destaques foram as usinas movidas a biomassa, que cresceram 128,6%, passando de 284MW médios para 649MW médios na comparação entre os meses de março de 2013 e 2014. As usinas a carvão geraram 2.056MW médios no período. As hidrelétricas tiveram queda de produção, tanto na variação entre fevereiro e março de 2014 (-9%), quanto na comparação com março de 2013, quando houve queda de 46.538MW médios para 45.476MW.
ficou com Itaipu. Em 2013, o marco histórico foi de 98.630.035MWh. Ainda assim, a área técnica de Itaipu tem como meta atingir os 100 milhões de MWh nos próximos anos. “Não estamos acomodados com estes resultados”, afirma Jorge Samek, que completa: “A visão definida no nosso planejamento estratégico estabelece que, até 2020, a Itaipu Binacional se consolidará como a geradora de energia limpa e renovável com melhor desempenho operativo e as melhores
práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.
Foto: Dreamstime
Foto: Dreamstime
Geração de energia
Números de Itaipu Capacidade instalada de 14 mil megawatts (MW). 20 unidades geradoras, cada uma com capacidade nominal de 700MW. A energia garantida de Itaipu é de 75 milhões de MWh, mas a usina produz, anualmente, acima de 90 milhões de MWh. Em 2013, a usina atingiu o marco histórico de 98.630.035MWh de energia gerada.
Potência facilita o contato rápido e direto, sem intermediários, entre leitores e anunciantes desta edição. Consulte e faça bons negócios.
Empresa anunciante
pág.
telefone
site
ANIL METAIS
21
(15) 3228-2429
www.anilmetais.com.br
vendas@anilmetais.com.br
CONSTRUSUL
51
(51) 3225-0011
www.feiraconstrusul.com.br
comercial@suleventos.com.br
DASCOM / SONARAY
19
(11) 4323-5520
www.sonarayled.com
sonaray@dascombrasil.com.br
ECOMAC - BA
37
(71) 3113-2481
www.acomac-ba.com.br
ecomac@acomac-ba.com.br
ENIE
41
(11) 3824-5300
www.arandanet.com.br
enie2014@arandanet.com.br
GENERAL CABLE
60
(11) 3457-0300
www.generalcablebrasil.com
vendas@generalcablebrasil.com
IDEAL WORK ENGENHARIA
43
(11) 4619-1039
www.idealworkeng.com.br
adm.engenharia@idealwork.com.br
IFC - COBRECOM
33
(11) 4023-3163
www.cobrecom.com.br
cobrecom@cobrecom.com.br
INTELLI
59
(16) 3820-1500
www.grupointelli.com.br
intelli@intelli.com.br
KIAN BRASIL
9
(21) 2702-4575
www.kianbrasil.com.br
sac@kianbrasil.com.br
LORENZETTI S.A. Indústrias Brasileiras Eletrometalúrgicas
7
NAMBEI FIOS E CABOS
25
(11) 5056-8900
www.nambei.com.br
vendas@nambei.com.br
PARCUS
11
(11) 3796-9343
www.parcus.com.br
vendas@parcus.com.br
PROJECT - EXPLO
31
(11) 5589-4332
www.project-explo.com.br
contato@project-explo.com.br
REDES SUBTERRÂNEAS
49
(11) 3051-3159
www.rpmbrasil.com.br
rpmbrasil@rpmbrasil.com.br
SCHNEIDER ELECTRIC BRASIL LTDA.
5
0800-7289110
www.schneider-electric.com.br
call.center.br@br.schneider-electric.com
SIEMENS IRIEL
2
0800-5417676
www.iriel.com.br
atendimento@iriel.com.br
SINDUSTRIAL
15
(14) 3366-5200
www.sindustrial.com.br
faleconosco@sindustrial.com.br
0800-0150211 www.lorenzetti.com.br
televendas@lorenzetti.com.br
agenda
Junho/julho 2014
eventos Conferência Eficiência Energética Data/Local: 02/06 – Belo Horizonte – MG Informações: (21) 2555-9659 / ukti.power@gmail.com
Energy Week Brazil 2014 Data/Local: 02 e 03/06 – São Paulo – SP Informações: www.greenworldconferences.com/produckt_45_solartech_brazil_2014.htm
Ilume Expo Data/Local: 03 a 05/06 – São Paulo – SP Informações: (11) 3051-3159 / www.rpmbrasil.com.br
10ª Edição – Redes Subterrâneas de Energia Elétrica 2014 Data/Local: 03 a 05/06 – São Paulo – SP Informações: (11) 3051-3159 / www.rpmbrasil.com.br
Semear – Seminário de Meio Ambiente e Energias Renováveis Data/Local: 05 e 06/06 – Itajubá – MG Informações: (35) 3629-1443 / www.cerpch.unifei.edu.br
cursos Manutenção de Equipamentos Elétricos Data/Local: 09 a 11/06 – Uberlândia – MG Informações: (34) 3218-6800 / www.conprove.com.br
Eletricidade Data/Local: 09 a 11/06 – Belo Horizonte – MG Informações: (11) 2344-1723 / www.abnt.org.br
Mini Curso Básico de Energia Solar Térmica + Fotovoltaica Data/Local: 11/06 – Rio de Janeiro – RJ Informações: (21) 3350-6862 / www.solarize.com.br
NR-12 Comandos Elétricos de Segurança Data/Local: 24 e 25/06 – São Paulo – SP Informações: (11) 5582-6321 / www.abimaq.org.br
Proteção e Seletividade em Sistemas Elétricos Industriais Data/Local: 24 a 27/06 – São Paulo – SP Informações: (11) 3579-8768 / www.engepower.com
Leitura e Interpretação de Diagramas Elétricos Data/Local: 01 a 03/07 – Itajubá – MG Informações: (35) 3629-3500 / www.fupai.com.br
58
potência
NOSSO PORTFÓLIO DE PRODUTOS AUMENTOU NOVOS PRODUTOS E UMA NOVA MARCA.
vendas@generalcablebrasil.com I N D Ú ST R I A O F F S H O R E Ó L E O ,
G ÁS
E
P E T R O L E O
C O N S T R U Ç ÃO C O MUNI C AÇ ÃO TR A NS MIS S ÃO E NE RG I AS
D E
D E
C I V I L D AD O S
E N E R G I A
R EN O V ÁV EI S
www.generalcablebrasil.com