Radar - Aniversário Golden - Edição 118 da revista Potência

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REPORTAGEM: PAULO MARTINS

Golden completa 25 anos de atividades e investe para se tornar a marca número um em LED no Brasil.

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Fotos: Divulgação/Golden

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m pouco mais de duas décadas, o setor de iluminação passou por reviravoltas históricas no Brasil, motivadas pela busca por maior eficiência energética. Em um primeiro momento, o reinado da centenária lâmpada incandescente ruiu, cedendo lugar à tecnologia fluorescente. Agora é o LED que vem ganhando espaço, tanto nas aplicações residenciais e empresariais, quanto na iluminação pública. Rejeitando o papel de mera expectadora, a Lâmpadas Golden participou ativamente desse processo, desenvolvendo produtos melhores e ajudando a difundir os novos sistemas que surgiram. Os resultados acompanharam a ousadia da empresa, que triplicou de tamanho em apenas uma década. No ano em que completa 25 anos de atividade, a companhia projeta mais crescimento e anuncia claramente sua meta: chegar a 2017 como a marca número um em LED no País. Essa trajetória de sucesso teve início em agosto de 1990 com a fundação do Grupo Paulista Business, que se estabeleceu como importador de diversos produtos de consumo. Três anos depois, a companhia decidiu focar a área de iluminação e criou sua marca própria, a Golden Plus, que trouxe para o Brasil o que era, então, uma novidade: as lâmpadas compactas fluorescentes. Em 1994 montou uma grande operação que culminou com a venda de mi-

Foto: DollarPhotoClub

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lhões de lâmpadas incandescentes da marca Pila, de sua propriedade. O fato deu visibilidade à empresa e permitiu que disputasse o mercado juntamente com os maiores players daquele momento. Outros acontecimentos importantes foram a aquisição da distribuidora Elitelux, em 1996, e as parcerias com a norte-americana Venture Lighting e a romena Luxten Lighting. A Golden considera que esses acordos foram essenciais para a companhia conseguir participar do Programa Nacional de Iluminação Pública e Sinalização Semafórica Eficientes (atual Procel Reluz), criado em 2000 para substituir as lâmpadas de alto consumo por outras de baixo consumo nos municípios brasileiros.

Em 1998 ocorre um fato crucial para direcionar o futuro da empresa: a Golden decide cessar a comercialização da lâmpada incandescente. “Antecipamos uma tendência e tivemos a ousadia de apostar em um novo tipo de produto (as lâmpadas fluorescentes), capaz de gerar luz com redução do consumo de energia, muito antes de o ‘Apagão’ levar o tema à tona”, relembra Álvaro Diniz, presidente da companhia. O racionamento de energia elétrica ocorrido em 2001 deu margem à entrada de muitas lâmpadas de qualidade duvidosa no Brasil, o que levou a empresa a manter equipes durante 45 dias junto aos seus fornecedores, na China, para evitar que houvesse queda no padrão dos itens


Ano XII Edição 118 Outubro’15

Com o LED o consumidor pagará menos dinheiro por lúmen que comprar, porque terá mais luz, com menos potência. Outra preocupação da empresa no momento é desmistificar o assunto, já que o consumidor brasileiro se acostumou a comprar produtos de iluminação conforme a potência (ou seja, quanto ele consome de energia), e não pelo resultado que ele proporciona. “Com o LED o consumidor pagará menos dinheiro por lúmen que comprar, porque terá mais luz, com menos potência”, explica. Para auxiliar no processo de aculturamento do consumidor em relação ao uso do LED, a Golden tem investido no treinamento dos representantes da marca e tomado certas precauções no produto final. “Procuramos fazer uma embalagem que seja o mais tutorial possível. Nela, constam desde a potência, até o número de lúmens do produto Enfim, uma série de informações que o consumidor precisa para começar a se familiarizar”, relata Diniz. Fotos: Divulgação/Golden

para ela fornecidos. “No Apagão, sustentamos nossa maneira de fazer as coisas, ou seja, continuamos a trazer produtos de qualidade”, garante Diniz. A partir daquele momento, a lâmpada eletrônica Golden passou a marcar presença constante no varejo de iluminação em todo o País. Em 2005, executivos da Golden e de outras nove empresas fundaram uma entidade para representar o setor, a Abilumi (Associação Brasileira de Importadores de Produtos para Iluminação). O ano seguinte foi marcado pelo direcionamento total do foco da companhia para a eficiência energética. “Fizemos um trabalho pesado para definir nossa missão, visão e valores, que estão atualizados até hoje”, conta Diniz. Em 2009 o nome Golden Plus foi substituído por Golden, simplesmente. Segundo seus executivos, o lançamento da nova logomarca e identidade visual tinha como objetivo refletir seu reposicionamento no mercado, voltado a oferecer produtos eficientes e sus-

tentáveis. No mesmo ano, a companhia disponibilizou ao consumidor brasileiro os primeiros produtos de LED da marca. Hoje, essa tecnologia representa mais da metade do volume total de negócios da Golden. Em 2013, a partir da segregação de determinadas operações, como desenvolvimento de produtos e laboratório, os executivos da própria Golden criaram uma nova empresa, a Celena, uma gestora de tecnologia e produtos focada em projetos de iluminação. Hoje, Celena e Golden atuam como parceiras. Em 2014, a Golden transferiu sua sede para o endereço mais tradicional de São Paulo, a Avenida Paulista. Possui ainda Centros de Distribuição em Santa Catarina, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro. Sobre o patamar a que deseja chegar, nos próximos anos, a Golden pensa alto: a ideia é que a marca seja vista como referência na tecnologia LED. O mercado a ser explorado é grande. “A alta do preço da energia afeta o bolso de todos. Apesar da crise do País, a opção por tecnologias mais eficientes vai acontecer”, garante o presidente. Para atender à demanda, a empresa prepara um grande número de lançamentos para 2015 e 2016. O foco, naturalmente, serão as lâmpadas e luminárias de LED. “As possibilidades desse tipo de tecnologia são ilimitadas”, justifica Diniz.

Apesar da crise do País, a opção por tecnologias mais eficientes vai acontecer. ÁLVARO DINIZ | PRESIDENTE

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