A N O 2 - N º 21
Dezembro 2017
EDITORA
Gás, hidrossanitária, elétrica, HVAC-R, iluminação, fotovoltaica e incêndio
Retrospectiva e Perspectivas
ANO 2 – Nº 21 – Revista da Instalação
APESAR DE MAIS UM ANO DIFÍCIL, A RETOMADA DO RITMO DE ATIVIDADE PERMITE QUE ALGUNS SEGMENTOS LIGADOS À ÁREA DE INSTALAÇÃO FAÇAM UM BALANÇO POSITIVO DE 2017 E CONFIEM EM UM 2018 AINDA MELHOR
Mercado SEGURANÇA
Todo ano, acidentes com eletricidade matam centenas de pessoas, e a causa pode estar na própria instalação elétrica das edificações
DESTAQUE
AR-CONDICIONADO
Veja dicas dos especialistas para não errar na hora de escolher e comprar um sistema de arcondicionado. Instalação também requer cuidados
Fórum da
Instalação 2018
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M
Eventos com duração de um dia com palestras de consultores renomados e especialistas de empresas.
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Índice
| Edição 21 | Dezembro 2017
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Mercado
Falta de projeto e de dispositivos de segurança são alguns dos problemas que atingem as edificações brasileiras. Se algumas providências simples fossem tomadas, o número de acidentes envolvendo eletricidade poderia ser menor.
Matéria de Capa
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Apesar de ainda passar por um momento complicado, o mercado de instalações apresentou discreta melhoria nos negócios, em 2017. Para 2018, as perspectivas são de que as atividades retomarão um ritmo mais regular, gerando crescimento mais palpável para as empresas.
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Destaque
A escolha e a aquisição de um sistema de arcondicionado podem ser consideradas etapas tão importantes quanto a compra de um carro, e, da mesma forma, precisam levar em conta uma série de fatores, como a relação custobenefício apresentada.
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Radar
A criação de um setor dedicado à realização de projeto e montagem de quadros e painéis vem rendendo bons frutos à Steck. Ao longo dos anos, a tradicional fabricante já contabiliza mais de 80 mil projetos desenvolvidos e implantados nos clientes.
Sempre aqui 05 Editorial ■ 06 Notas ■ 28 Espaço Sindinstalação ■ 30 Abrinstal ■
4 Revista da InstalaçÃO
32 Seconci ■ 33 HBC ■ 42 Artigo Joel Pugas Martins ■
46 Produto ■ 50 Link ■ 50 Agenda ■
editorial
Expediente
Fundadores: Marcos Orsolon Hilton Moreno
ano 2 • nº 21 • DEzembro'17 Publicação mensal da HMNews Editora e Eventos, com circulação nacional, dirigida a executivos de empresas ligadas aos setores de instalações de elétrica, gás, hidrossanitária, energia solar e fotovoltaica, HVAC, incêndio, dados, sistemas prediais e de instalações eletromecânicas, e de associações de classe, dirigentes de sindicatos patronais e laborais, órgãos públicos, construtoras, agentes do Sistema ‘S’ e profissionais que militam na área de instalações no Brasil.
Diretoria Hilton Moreno Marcos Orsolon
Conselho Editorial Hilton Moreno, Marcos Orsolon, José Silvio Valdissera, José Antonio C. Bissesto, Carlos Frederico Hackerott, Marcos Antonio Paschotto, Luiz Carlos Veloso, Luiz Antonio Alvarez, Marco Alberto da Silva, Víctor José Ronchetti, Nelson Gabriel Camargo, Ivan Machado Terni, Ramon Nicolas Olmos, Odil Porto Júnior, Fernando Belotto Ferreira e Surahia Maria Jacob Chaguri.
Redação
Diretor de Redação: Marcos Orsolon Editor: Paulo Martins Fotos: Ricardo Brito Jornalista Responsável: Marcos Orsolon (MTB nº 27.231) Colaborou nessa edição: Clarice Bombana
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Fechamento Editorial: 14/12/2017 Circulação: 21/12/2017 Conceitos e opiniões emitidos por entrevistados e colaboradores não refletem, necessariamente, a opinião da revista e de seus editores. A Revista da Instalação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e informes publicitários. Informações ou opiniões contidas no Espaço SindInstalação são de responsabilidade do Sindicato. Não publicamos matérias pagas. Todos os direitos são reservados. Proibida a reprodução total ou parcial das matérias sem a autorização escrita da HMNews Editora, assinada pelo jornalista responsável. Registrada no INPI e matriculada de acordo com a Lei de Imprensa.
Marcos orsolon
Hilton Moreno
| Diretor
Diretor de Redação |
Enfim, é hora de virar a página Chegamos ao fim de mais um ano, e é natural que aproveitemos o momento para refletir sobre tudo o que aconteceu ao longo de 2017 e como poderemos ter um 2018 diferente. O ano que acaba ainda foi bastante difícil, apesar de alguma reação verificada na economia. O fato é que as indefinições políticas seguem atrapalhando o desempenho do País como um todo, e definitivamente não dá para dizer que em 2018 estaremos livres da bandalheira generalizada patrocinada pela classe política. Mas, enfim, após uma sequência terrível de maus resultados, registrados desde 2014, alguns setores da economia voltaram a fechar o ano no azul. E, melhor ainda, com boas perspectivas para o período seguinte. Conforme fica evidente na reportagem de capa desta edição, o empresariado brasileiro sabe como fazer a máquina andar, basta o governo não atrapalhar. Como se sabe, a área de instalações depende muito do desempenho da construção civil, que por sua vez tem sofrido bastante com a falta de investimento destinado a novos empreendimentos. Excelente momento, esse, para o brasileiro exercer sua famosa criatividade e empreendedorismo. Isto porque existem boas oportunidades para atuar no segmento de retrofit, afinal, muitos clientes precisam reduzir seus custos, e uma forma de atingir esse objetivo é através da modernização de suas instalações (sistemas de iluminação, ar condicionado, etc.) ou da implantação de recursos como as tecnologias de automação, de forma a reduzir despesas com energia elétrica. Convém, portanto, ficar atento às demandas do mercado. No mais, é seguir trabalhando firme e continuar acreditando naquilo que se faz, procurando sempre dar o melhor de si. Desejamos a todos um excelente Natal e um próspero Ano Novo e que daqui a um ano possamos fazer um balanço ainda mais positivo. Acrescentamos que nossas páginas continuam à disposição de todos aqueles que militam na área de instalações, pois é nosso dever contribuir para o crescimento e desenvolvimento desse importante setor da economia. Sintam-se à vontade para fazer seus comentários, sugerir reportagens e escrever artigos que venham a contribuir para o segmento. Até a próxima edição, em janeiro. Revista da InstalaçÃO 5
NOTAS
Foto: Divulgação
Site, app e loja Com uma trajetória sólida e reconhecida no mercado, a Steck, empresa referência nacional no desenvolvimento e produção de materiais elétricos, comemora 42 anos de história investindo fortemente em plataformas digitais. A marca, que acaba de lançar o novo site (www.steck.com.br) com visual mais atrativo, dinâmico e responsivo, traz também novidades como um novo aplicativo, game e uma loja virtual de produtos de merchandising. Muito mais que um canal de serviços para os eletricistas, o App Steck chega para facilitar o trabalho dos profissionais. Nele é possível a utilização de uma Calculadora de Potência e também o acesso rápido e imediato ao catálogo completo de produtos da marca, disponível no formato pageflip, que garante melhor visualização do conteúdo. Além disso, no aplicativo é possível interagir com as mídias sociais e também traçar a rota
até um distribuidor Steck mais próximo, através do serviço de GPS. Pensando em oferecer não só serviços, mas também entretenimento, somado ao app, a marca lança o game Steck Crush - um jogo muito divertido. Ambos já estão disponíveis na Play Store e, em breve, na Apple Store. Outra novidade que vai dar o que falar é a Steck Store (www.steckstore.com.br) - uma loja virtual feita para seguidores e parceiros da Steck, que oferece produtos de merchandising como maleta de ferramentas, camisetas e mochilas, entre outros acessórios para o dia a dia de trabalho. Segundo Melissa Rossini, coordenadora de Comunicação da Steck, os investimentos da marca se dão em função do grande retorno que eles vêm recebendo dos clientes e profissionais da área elétrica nas redes sociais. “Temos um público muito fiel e engajado, principalmente no Facebook. Eles interagem bastante e vestem a camisa. É por isso que estamos buscando cada vez mais trazer novidades para eles e diversificar nossa presença em novos canais. Achamos importante facilitar a busca dos serviços, mas também proporcionar um pouco de entretenimento”, finaliza.
Desempenho energético Para aproximar ainda mais o aluno do mercado, a Danfoss colaborou com o retrofit do laboratório de refrigeração comercial da Escola Senai Oscar Rodrigues Alves, no bairro do Ipiranga, em São Paulo (SP). A empresa doou soluções como o ADAP-KOOL®, Interface Homem Máquina (IHM), controladores eletrônicos e válvulas eletrônicas de última geração, focando na melhoria do desempenho energético dos sistemas que compõem o laboratório. “A aplicação ocorreu em todo o laboratório de refrigeração comercial da escola. A parceria entre a Danfoss e o Senai-SP teve aplicação direta na automação e controle do rack de resfriados e das unidades condensadoras, além de compor painéis para automação de expositores e câmaras frigoríficas”, observa Eduardo Macedo Ferraz e Souza, diretor de Unidade de Formação Profissional da Escola Senai Oscar Rodrigues Alves. Com 450 m², o laboratório de refrigeração comercial substituiu equipamentos, componentes Foto: Divulgação
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(rack, condensadores, sistema de automação e de controle) e fluido refrigerante (HCFC por HFC) para atender a legislação ambiental, melhorar a performance e a eficiência energética. “A oferta dos cursos do Senai-SP acompanha a demanda do setor e está diretamente vinculada ao perfil das empresas, que adotam cada vez mais estratégias visando à competitividade, à eficiência energética e à automação. O planejamento dos cursos é feito em sintonia com as necessidades da indústria”, explica Souza. A Escola Senai Oscar Rodrigues Alves mantém relacionamento com diversas empresas da área de refrigeração e climatização, entre elas a Danfoss. Por meio de convênio firmado com o Senai- SP, a Danfoss contribui com a cessão de diversos equipamentos, partes, componentes e peças. Além disso, a empresa tem papel fundamental na capacitação dos docentes e alunos por meio da promoção de cursos e palestras, além de disponibilizar diversos materiais à biblioteca.
Eficiência energética Com a missão de promover o uso eficiente como um dos objetivos da política energética nacional, buscando inclusive a implantação de índices mínimos de eficiência energética obrigatórios para os consumidores finais, Alexandre Moana, bacharel em Ciências Aeronáuticas pela Academia da Força Aérea, foi reeleito presidente da Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia) para o biênio 2018-2019. “A verdade é que eficiência energética tem ganhado cada vez mais importância e destaque para o desenvolvimento da sociedade como um todo. Por isso, buscaremos ampliar a atuação institucional junto ao governo, empresas, instituições
e a sociedade em geral”, afirma Alexandre Moana. A expansão e promoção da Abesco em todo o território nacional com a criação de Grupos de Trabalho Regionais e a intensificação das atividades voltadas para beneficiar o controle das mudanças também estão entre os principais objetivos do profissional durante o mandato. A nova diretoria é composta por Rodrigo Nogueira como diretor Financeiro; Enio Kato no cargo de presidente do Conselho Consultivo; Nelson Simas como presidente do Conselho Fiscal; Marcelo Sigoli como diretor Técnico da entidade e Luis Trezza como diretor-executivo. Foto: Divulgação
Divulgação de resultados A Mexichem Brasil, subsidiária brasileira da Mexichem, líder mundial na fabricação e no fornecimento de tubulações plásticas, lançou sua mais recente edição da Comunicação de Progresso (COP), publicada com base nos dez princípios do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), do qual é signatária. O documento apresenta as iniciativas, avanços e resultados alcançados em 2016 pela empresa, detentora das marcas Amanco, Bidim, Dura-Line e Plastubos, em áreas como Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. De acordo com o presidente Maurício Harger, o foco e a eficiência dos colaboradores foram os grandes responsáveis pela companhia ter conseguido resultados significativos, registrando aumento no faturamento, mesmo em um ano de crise, e pagamento de participação no lucro a todos. Conforme pontuado na Mensagem do Presidente no início do COP, em 2017 a Mexichem Brasil seguiu comprometida na temática ambiental e social, em parceria com projetos como o do piloto brasileiro de paramotor Lu Marini, além do Ociosidade das Redes de Esgotos, capitaneado pela companhia junto ao Instituto Trata Brasil há dois anos. “Apoiamos ações que fomentem o empreendedorismo, continuamos envolvidos em iniciativas sociais e, principalmente, reforçamos as iniciativas de compliance. Por isso, criamos o Comitê de Compliance da Mexichem Brasil, para garantir que todos cumpram as normas e regulamentos que balizam os processos internos e externos do nosso negócio. Todos esses temas estão em total sintonia com os valores da companhia”, finaliza Maurício Harger.
Atuação ampliada
O Grupo Bureau Veritas, líder mundial em Teste, Inspeção e Certificação (TIC), ingressa no setor de distribuição de gás e energia no Brasil. A companhia já tem contratos assinados com as sete principais concessionárias de serviços públicos do País, que juntas atendem mais de 40 milhões de clientes em 12 estados brasileiros. “A entrada nesse mercado faz parte da nossa estratégia de crescimento e diversificação de portfólio de serviços e soluções. A nossa carteira de clientes deste segmento já representa 22% das vendas em 2017”, destaca Vinicius Parmezani, diretor Comercial do Grupo Bureau Veritas. A multinacional francesa realiza serviços em todas as etapas do ciclo de distribuição das concessionárias, desde a coleta e monitoramento de dados em campo ao gerenciamento da construção dos seus principais ativos, seguindo as regras e normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e das próprias concessionárias. O Grupo Bureau Veritas está investindo em infraestrutura com 16 novos escritórios regionais e contratação de mais de 650 profissionais, entre engenheiros, técnicos, inspetores e corpo administrativo, além de oferecer um sistema mais moderno para a prestação de serviço. A equipe tem 120 veículos e 130 motos para seu deslocamento, trajeto que hoje é feito a pé por grande parte dos profissionais desse setor, e todos os equipamentos de segurança, garantindo agilidade e excelência no desempenho. Foto: Divulgação
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Mulheres em Destaque A Ingersoll Rand®, líder mundial na criação de ambientes confortáveis, sustentáveis e eficientes - por meio das marcas Club Car®, Ingersoll Rand®, Thermo King® e Trane® -, participou como empresa parceira do 7º Fórum Mulheres em Destaque, nos dias 29 e 30 de novembro, em São Paulo, como forma de incentivar a discussão sobre a equidade de gêneros nas corporações. O evento teve a cooperação da ONU Mulheres e do HeForShe. A Ingersoll Rand® reiterou o compromisso no Brasil com a Diversidade e a Inclusão, como empresa signatária da ONU Mulheres. Para oficializar o apoio à causa, estiveram presentes no fórum o vice-presidente para a América Latina da empresa, Ricardo Abdalla, e Plínio Kato, diretor de Projetos da Ingersoll Rand®. “Este compromisso reforça uma série de ações que estamos tomando dentro da empresa, no nosso grupo de diversidade e inclusão, e não só nas atividades que já implementamos, mas em todas as outras que iremos realizar. A nossa maior missão é buscar uma liderança balanceada e a inclusão de talentos”, comemora Abdalla.
“Hoje sabemos como estamos e onde queremos chegar e temos um plano claro. Este evento nos trouxe muitos bons exemplos de outras empresas que lutam pelos mesmos ideais, de como podemos atingir cada meta”, afirma Abdalla. Plínio Kato reitera que a participação da Ingersoll Rand® no fórum foi uma oportunidade inspiradora: “Vir ao evento ratificou a minha percepção de que temos um enorme aprendizado com aqueles que se encontram em estágio mais avançado na questão de inclusão da mulher e na disseminação de boas práticas, assumindo a posição de referência nas comunidades onde atuamos”, afirma. A Ingersoll Rand®, que tem o compromisso interno de apoiar o desenvolvimento de suas executivas e funcionárias de forma a obter maior diversidade e construir um conjunto de lideranças emergentes, não somente participou como empresa parceira e patrocinadora como acredita que esta seja uma das apostas ao movimento HeForShe, junto ao Women´s Employee Network (WEN), programa da Ingersoll Rand® para potencializar e desenvolver a liderança feminina.
Vazamento de água A startup Stattus4, que há um ano e meio está incubada no Parque Tecnológico de Sorocaba, concorreu nos dias 13 e 14 de novembro ao Prêmio BID-FEMSA 2017, em Buenos Aires, na Argentina. O prêmio reconheceu as soluções mais inovadoras da América da Latina e Caribe nas áreas de águas, saneamento e resíduos sólidos. A startup brasileira ficou em terceiro lugar e recebeu um prêmio no valor de USD 5.000. A Stattus4 desenvolveu um sistema que monitora a rede de abastecimento em tempo real, maximizando as chances de detectar vazamentos de água na rede pública. O Fluid: Sistema de Detecção Automática de Vazamento em Ramais foi o único projeto brasileiro finalista e concorreu com projetos de outros cinco startups do Peru, Chile, Colômbia (dois projetos) e México. Atualmente estados e municípios lutam diariamente para detectar os vazamentos de água na rede pública e diminuir a perda milhões de litros, que imFoto: ShutterStock
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pacta diretamente nos recursos naturais e no dinheiro público. O problema é que a busca de vazamentos é feita manualmente, por profissionais altamente especializados, chamados geofonistas. De acordo com o Instituto Trata Brasil, hoje o país perde, em média, 37% da água coletada por vazamentos nos ramais, ou seja, no encanamento entre a rua e as casas. O projeto brasileiro Fluid é um sistema com sensores que mapeiam vazamentos e enviam os dados para um software, permitindo aos técnicos se dirigirem diretamente para as ruas indicadas. A tecnologia desenvolvida pela startup utiliza Inteligência Artificial para analisar os dados. A empresa desenvolveu sensores que são conectados nos cavaletes das casas e, por meio da vibração dos encanamentos, detectam os sons que indicam a probabilidade de haver vazamento. Com isso, a procura por esses vazamentos deixa de ser manual e toda rede de abastecimento passa a ser monitorada em tempo real, maximizando as chances de encontrar vazamentos de água.
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NOTAS
Única feira que concentra tecnologias e tendências do mercado da iluminação, a Expolux (Feira Internacional da Indústria da Iluminação) chega à sua 16ª edição em abril de 2018, no Expo Center Norte, em São Paulo. Durante quatro dias o evento será o principal ponto de encontro para as empresas e profissionais deste setor, que vão poder vivenciar de perto novidades, produtos, serviços e uma programação de conteúdo fundamental para a geração de novos negócios, atualização profissional e relacionamento com clientes e parceiros. Representando um setor que emprega no Brasil mais de 27 mil profissionais e tem um faturamento de R$ 3,35 bilhões em 2016, segundo dados da Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), o evento é o principal encontro do ramo da iluminação na América Latina. Serão mais de 400 expositores distribuídos em uma área de 36 mil m² e com a presença de 13 diferentes segmentos da iluminação. Ocupando dois pavilhões do centro de eventos e com diferentes áreas que oferecem ao público visitante uma imersão às diferentes propostas temáticas, a Expolux deve receber mais de 25 mil visitantes, contando também com fornecedores de importantes marcas do mercado e compradores qualificados, como arquitetos, projetistas, lighting designers, engenheiros, designers de
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16ª Expolux interiores, técnicos de iluminação, investidores, construtores, varejistas, distribuidores, atacadistas, prefeituras e secretarias de obras, lojistas e tomadores de decisão de empresas privadas e de instituições públicas. “Vamos promover um cenário ideal para nossos expositores e visitantes fomentarem negócios em que a iluminação seja o produto e/ou serviço principal. A Expolux é uma feira consolidada. São 21 anos de história e chegamos à 16ª edição. Centenas de empresas e milhares de marcas já usufruíram da Expolux como plataforma para a realização de bons negócios. Em 2018 teremos um evento ainda mais focado na excelência em resultados e novas parcerias”, explica Ivan Romão, gerente de Produto da Expolux. Em 2018 a Expolux apresenta em seu conceito o foco segmentado em dois perfis: Lighting Design e Técnico. Com uma entrada exclusiva e planta setorizada, os visitantes vão poder acompanhar todas as tendências de forma mais imersiva. Para a realização de negócios - a essência da feira -, diversas situações serão instigadas entre compradores e vendedores para promover facilidade neste objetivo. Alternativas como o Premium Club Plus, Clube de Compradores e os Encontros de Negócios serão ferramentas para aproximar fornecedores dos principais compradores, nacionais e internacionais do setor de iluminação.
Lucro e receita Os resultados do terceiro trimestre da Tupy confirmam a tendência positiva vislumbrada para os negócios em 2017. O volume físico de vendas (141,7 mil toneladas) representou aumento de 19,4% em relação ao realizado no mesmo período de 2016, alavancando lucro e receita da empresa. Thiago Struminski, vice-presidente de Finanças e Administração da Tupy, destaca o crescimento significativo do lucro líquido, que no último trimestre foi de R$ 76,4 milhões, contra R$ 9,0 milhões, no terceiro trimestre do ano passado: “nossa receita total no período, que foi de R$ 962,6 milhões, aumentou 26,2% em relação ao terceiro trimestre de 2016. Este resultado é reflexo de todo o trabalho da companhia no sentido de diversificação de segmentos e mercados, bem como no desenvolvimento de produtos e serviços que agregam valor aos nossos clientes”, salienta. O executivo destaca
também o forte crescimento das margens brutas e EBITDA Ajustado, que atingiram respectivamente 19,2% e 17,0% no terceiro trimestre, resultante de diversas ações de melhoria de processos produtivos e controle de custos. Em novembro a companhia distribuiu juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 50 milhões. Esse valor, em conjunto com o montante distribuído nos primeiros nove meses do ano, perfaz um total de R$ 150 milhões, correspondente a dividend yield de 6,6% (considerando a cotação de fechamento de cada trimestre). O resultado do terceiro trimestre de 2017 segue mostrando a força da Tupy como player global. No período, 80,8% das vendas, em valor, foram para o exterior (quer seja por exportações ou partindo das plantas fabris do México) e 19,2% se referem ao país.
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| Retrospectiva 2017 / Perspectivas 2018
Confiança em alta Segmentos profissionais que compõem a área de instalação mantêm boas perspectivas quanto à recuperação da economia em 2018.
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Por Paulo Martins
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elo menos desde o final de 2014, os mercados passaram a ser disputados de forma cada vez mais acirrada pelas empresas. Fatores como perda progressiva de clientes, aumento da inadimplência, queda dos preços e redução das margens de lucro fizeram com que o resultado econômico de vários setores retrocedesse a níveis de até uma década atrás. Um tombo gigantesco, esse, e que levará muito tempo para ser superado. Ainda bastante difícil para a economia brasileira como um todo, 2017 termina com uma boa notícia: houve ligeira recuperação no desempenho de alguns segmentos. E, apesar dos
níveis ainda baixos de investimentos, as perspectivas para 2018 são de continuidade no processo de retomada da economia como um todo. A crise política poderá continuar interferindo no desempenho da economia, o que obriga o empresariado a buscar uma diferenciação no mercado. Nesse aspecto, um caminho a ser seguido é da valorização da qualidade, em vez do mero preço. Também é preciso ficar atento às oportunidades que se desenham. Como se sabe, a área de instalações depende em grande parte do desempenho da construção civil, que por sua vez tem passado por maus bocados.
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Matéria de Capa
| Retrospectiva 2017 / Perspectivas 2018
vas positivas para 2018. Confira a seguir um resumo de como foi o ano de 2017 para esses setores e o que os especialistas dessas áreas esperam para o ano que virá.
É com esse espírito, de se reinventar a cada dia, que os segmentos de sprinklers, refrigeração e aquecimento, fotovoltaico, material elétrico de instalação e iluminação cultivam expectati-
Mas, se as novas construções não deslancham, sempre há a chance de encontrar clientes dispostos a investir em manutenção e retrofit, substituindo produtos antigos por soluções mais eficientes.
Mercado de sprinklers aposta na certificação dos produtos O ano que termina não foi de todo perdido para o segmento de sprinklers. Para João Carlos, a maior conquista desse mercado é a exigência de certificação dos produtos, que tende a ser instituída pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. “Apesar do novo decreto não ter sido assinado pelo governador ainda, passamos o ano em intensas discussões sobre certificação com a sociedade, e o mercado hoje tem um entendimento de que não há outro caminho na área de sprinkler que não passe pela certificação de produtos”, destaca o executivo. As perspectivas da ABSpk para 2018 são boas. João Carlos entende que há um ambiente positivo em todo o País, com sinais de que os projetos estão sendo retomados. “A expectativa é de um primeiro semestre parecido com 2017, retomando lentamente, e um segundo semestre bem melhor”, prevê. Para o presidente da ABSpk, se os “nós” relativos à legislação forem desatados e a política encontrar um caminho “menos corrupto e usurpador do bem público e comum”, a economia estará pronta para começar uma bela retomada. “Acreditamos em um 2018 melhor e torcemos por desfechos políticos positivos, para que 2019 seja verdadeiramen-
Acreditamos em um 2018 melhor e torcemos por desfechos políticos positivos, para que 2019 seja verdadeiramente bom para o Brasil e para o mercado de sprinklers. JOÃO CARLOS WOLLENTARSKI JÚNIOR ABSPK
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te bom para o Brasil e para o mercado de sprinklers”, diz. Tomando como base um faturamento estimado de R$ 650 milhões para 2017, o segmento de sprinklers pode atingir um faturamento de aproximadamente R$ 750 milhões em 2018, envolvendo serviços e produtos. “Produção e importação acompanharão esses números, mas o emprego será mais lento, porque os empresários estão mais cautelosos. Descobriram na crise que parte do corte era mesmo gordura e não a querem de volta”, observa João Carlos. Quanto às prioridades para 2018, o presidente da ABSpk recomenda que as empresas procurem se qualificar e utilizar produtos certificados. “A cadeia de sprinklers está totalmente preparada para trabalhar somente com produFoto: ShutterStock
Foto: Divulgação/André Telles
Desde o início da maior crise econômica do País, 2017 foi o ano mais desafiador, na avaliação da Associação Brasileira de Sprinklers (ABSpk). Conforme destaca o presidente da entidade, João Carlos Wollentarski Júnior, desde 2015 as empresas vinham reduzindo custos, diminuindo equipes, unificando espaços físicos e vendendo estoque. Em 2017, as companhias que sobreviveram já não tinham mais margem para esse caminho. “A solução, então, foi brigar pelo pouco mercado que sobrou. O giro de negócios foi muito pequeno, com baixo investimento em grandes obras”, sintetiza. Entre 2013 e 2016 a produção de bicos de sprinkler padrão praticamente foi reduzida à metade. Em 2017 o mercado se estabilizou nesse baixo volume, que equivale, aproximadamente, aos resultados de dez anos atrás.
tos certificados e precisamos implantar esta cultura no Brasil”, defende. Para João Carlos, em tempos difíceis, a melhor estratégia é trabalhar os custos internos para viabilizar novos negócios. O executivo informa que os preços das instalações de sprinklers que se têm hoje são pelo menos 15% mais baixos do que em 2014, levando em conta a inflação do período - e não há expectativa de reversão deste quadro. Apesar disso, ele reforça que a qualidade dos materiais empregados tem que estar condicionada à certificação, por mais tentador que seja o produto não certificado. “Cortem despesas, reduzam seus custos, mas não admitam trabalhar com materiais não certificados, que irão colocar a vida de outras pessoas em risco”, alerta. O presidente da ABSpk destaca que é importante procurar entender verdadeiramente a situação financeira da empresa e buscar soluções inteligentes, para conseguir aproveitar a retomada da economia que está em curso. “É hora de usar o tempo atual para melhorar a equipe e implantar melhorias. Se as empresas focarem em baixar preço para ganhar obras e fazer volume, vão cavar a própria cova, bem como de parte do mercado concorrente”, acredita.
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Foto: ShutterStock
| Retrospectiva 2017 / Perspectivas 2018
Recomposição de margens e manutenção do emprego são desafios para AVAC-R
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da ligeira recuperação no segmento de minisplit. A questão do nível de emprego foi bastante complexa em 2017, com muitas empresas se reposicionando no mercado e outras recompondo o quadro de colaboradores. Tudo isso gerou o surgimento de novas companhias no mercado. “A rigor, o nível de emprego foi afetado. Sem dúvida houve redução. Não temos como fazer uma mensuração precisa a respeito, mas não foi tão significativa como aconteceu em outros setores. O profissional sai de uma empresa e acaba migrando para outra ou para serviços correlatos aos
Empresas devem ficar atentas às oportunidades de modernização das instalações dos clientes que precisam melhorar seus níveis de eficiência energética. ARNALDO BASILE ABRAVA
do setor de AVAC-R”, observa o engenheiro Arnaldo Basile, presidente da Abrava. As expectativas do setor para 2018 são positivas, apesar de Basile lembrar que é muito complexo fazer esse tipo de projeção. Ele lembra que a expectativa que se tinha para Foto: Divulgação
Em 2017, os negócios que englobam os sistemas de aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração (AVAC-R) sofreram as mesmas consequências que a economia geral do País. O setor de ar-condicionado residencial, especificamente, registrou pequena recuperação. Já o segmento de ar-condicionado central (usado nos empreendimentos de maior porte) ainda não se recuperou, apresentando estabilização em relação a 2016. Segundo estimativa da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento), o faturamento do setor central deverá ficar estabilizado em relação ao ano passado, e o residencial (split, janela, VRF de pequeno porte) deve ter uma recuperação de cerca de 10%. As exportações seguramente fecharão o ano em queda. Já o nível de importações tende a subir, por conta
Em termos de volume, alguns setores poderão crescer em torno de 10%, enquanto que outros deverão registrar avanço mais modesto, na casa dos 2% ou 3%. Na média, o crescimento deve ficar entre 6% e 8%. Foto: ShutterStock
2017 se mostrou mais otimista do que acabou acontecendo, e que o mesmo pode voltar a ocorrer: “Todos nós do setor temos boas expectativas, de que o faturamento e as vendas vão aumentar e de que vai acontecer a recuperação da margem que foi perdida ao longo dos últimos anos de crise, mas isso tudo é mais desejo do que previsão. Se levarmos em consideração que todos os setores estão apontando para crescimento - já se fala em PIB até de 1,5% para 2018 -, historicamente a gente interpreta que o PIB do nosso setor sempre cresceu no mínimo o dobro ou o triplo daquilo que cresce o PIB da economia brasileira. Então, deverá acontecer o crescimento do faturamento do setor como um todo, sim”. De acordo com Basile, em termos de volume, alguns setores poderão crescer em torno de 10%, enquanto que outros deverão registrar avanço mais modesto, na casa dos 2% ou 3%. Na média, o crescimento deve ficar entre 6% e 8%. Uma grande questão a ser resolvida, em 2018, é a instabilidade política do País, que acaba influenciando no desempenho da economia. Os investimentos mais significativos dependem, e muito, das políticas econômicas e estratégicas do governo federal. Assim, destaca Basile, não tem como acreditar que a economia irá se descolar plenamente e propiciar algum ganho concreto às empresas, se a situação política não se demonstrar mais estável: “Em resumo, enquanto a crise política não estiver totalmente equacionada, vai continuar afetando os negócios, sim, e em todos os segmentos”. Para Basile, os grandes desafios do setor de AVAC-R em 2018 será recompor as margens e manter os empregos. “Essas questões são bastantes significativas, porque tratam-se de dois fundamentos para as empresas manterem o seu business saudável e
competitivo no mercado”, avalia. Sobre as recomendações que faria para as empresas do setor, Basile considera importante buscar nichos de mercado para atuação: “Falando especificamente de eficiência energética, todos os segmentos da economia buscam soluções melhor preparadas, com melhores resultados em eficiência energética. Isto não é um jargão, é uma constatação. Já que as empresas não conseguem aumentar seu faturamen-
to, nem melhorar sua lucratividade, a alternativa mais interessante e óbvia é a redução de custos. E um custo mensurável de se alcançar se dá por meio da eficiência energética, que depende do retrofit de equipamentos, das manutenções corretas e da utilização dos aparelhos de maneira adequada. Isso tudo está vinculado à aplicação das boas práticas da engenharia e é um dos fundamentos defendidos pela Abrava há muito tempo”. Revista da InstalaçÃO 17
Matéria de Capa
| Retrospectiva 2017 / Perspectivas 2018
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Nos últimos anos, pelo menos um setor da economia vem crescendo a passos largos, no Brasil: o de energia solar fotovoltaica. Os números são expressivos, e as perspectivas para o segmento são altamente favoráveis, considerando a grande incidência solar do País e o fato desse ser um mercado ainda pouco explorado, localmente. Segundo dados divulgados em dezembro pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), essa fonte chegou à marca de 150 MW de potência instalada em sistemas de micro e minigeração distribuída - aquela produzida pelo próprio consumidor. A ABSOLAR informa que existem no Brasil 18.214 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede elétrica, atendendo a 20.518 unidades consumidoras (um sistema pode fornecer energia para mais de um ponto de consumo). Desde 2012, os investimentos no setor totalizaram por volta de R$ 1,33 bilhão. O presidente-executivo da ABSO-
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Energia fotovoltaica tem vasto campo de atuação pela frente
LAR, Rodrigo Sauaia, atribui o crescimento da micro e minigeração distribuída solar fotovoltaica a três fatores principais: redução do preço da energia fotovoltaica na última década (mais de 75%), aumento expressivo das tarifas de energia elétrica convencional nos últimos anos e aumento da consciência socioambiental dos consumidores. Sauaia destaca que o País apresenta um grande mercado potencial
Redução do preço da energia fotovoltaica é um dos fatores que levaram ao expressivo aumento da utilização dessa fonte. Rodrigo Sauaia Absolar
18 Revista da InstalaçÃO
e, desta forma, o setor de energia solar fotovoltaica seguirá apresentando um forte crescimento nas próximas décadas. “O Brasil possui mais de 81 milhões de unidades consumidoras e um interesse cada vez maior da população, das empresas e também dos gestores públicos em aproveitar seus telhados, fachadas e estacionamentos para gerar energia renovável localmente, economizando dinheiro e contribuindo na prática para a construção de um País mais sustentável e com mais empregos renováveis locais e de qualidade”, analisa. A ABSOLAR destaca que o Brasil pode se tornar uma potência na área de energia solar fotovoltaica, e, a fim
de contribuir nesse processo, enviou uma série de sugestões ao Ministério de Minas e Energia. Uma das recomendações feitas pela entidade é que sejam contratados anualmente 2 gigawatts (GW) de energia fotovoltaica por meio de leilões. Outro pedido é
para que se tenha como meta a instalação de sistemas fotovoltaicos em 1 milhão de telhados. Financiamento competitivo para os consumidores e a criação de uma política industrial são outras medidas necessárias, segundo a entidade.
Material elétrico de instalação prevê discreto crescimento
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Fundamental para o desenvolvimento do País, tanto em relação ao poderio econômico que representa, quanto pela contribuição tecnológica que proporciona, a indústria eletroeletrônica teve em 2017 um ano de ligeira recuperação. Segundo previsão divulgada pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), o faturamento de 2017 pode chegar a R$ 136,1 bilhões, montante 5% maior do que a marca obtida em 2016, que foi de R$ 129,4 bilhões. Dos oito segmentos englobados pela Abinee, cinco apresentaram crescimento em 2017: automação industrial (5%), componentes (5%), informática
(8%), telecomunicações (10%) e utilidades domésticas (10%); a área de equipamentos industriais terminou o ano ‘empatada’ com 2016 (variação zero) e dois segmentos apresentaram queda: geração e transmissão de energia (-1%) e material elétrico de instalação (-1%). A área de material elétrico de instalação, em particular, havia registrado faturamento de R$ 7,86 bilhões, em 2016. A projeção para 2017 é fechar o ano com faturamento em torno de R$ 7,78 bilhões. A Abinee destaca que o principal mercado consumidor dos materiais elétricos de instalação é o setor da construção civil, que já há alguns anos vem apresentando muita discrição no lançamento de projetos imobiliários. De qualquer forma, a perspectiva para 2018 é positiva. A Abinee calcula que o segmento de material elétrico de instalação poderá alcançar um faturamento de R$ 7,94 bilhões, o que representaria um crescimento de 2% sobre 2017. Quanto ao desempenho do setor eletroeletrônico como um todo, as pers-
Maior previsibilidade da economia transmitiu confiança às empresas, que passaram a vivenciar um processo de recuperação. HUMBERTO BARBATO ABINEE
Revista da InstalaçÃO 19
Matéria de Capa
pectivas são de atingir um faturamento de R$ 145,4 bilhões, número 7% maior do que a marca prevista para 2017. Os investimentos na área elétrica e eletrônica também estarão em alta, podendo chegar aos R$ 2,76 bilhões (10% a mais do que em 2017). Para o presidente-executivo da Abinee, Humberto Barbato, os indicadores atuais demonstram que de fato a indústria eletroeletrônica brasileira vive um processo de recuperação. Para ele, esse desempenho é reflexo de um ambiente macroeconômico de maior previsibilidade, o que devolveu a confiança aos empresários.
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| Retrospectiva 2017 / Perspectivas 2018
Setor de iluminação confia na retomada dos investimentos em obras
20 Revista da InstalaçÃO
sim crescimento, se destacando a substituição das instalações existentes por produtos que consomem menos energia elétrica (mitigando o alto custo desta energia) e a modernização de lojas como atrativo aos clientes. “Para o final deste ano e para 2018 consideramos que serão mantidos os bons patamares de consumo”, revela o porta-voz da Abilux. A estimativa é de que o faturamento do setor de iluminação termine 2017 na faixa dos R$ 3,4 bilhões, resultando em queda de 8%, na comparação com 2016. O emprego também deve registrar queda, estacionando na casa dos 29 mil postos de trabalho (redução de 2 mil vagas em relação a 2016). Já as exportações devem crescer 4%, gerando uma arrecadação de US$ 15 milhões.
Há sinais de que para 2018 teremos retomada das atividades e investimentos, iniciando-se pelas diversas obras que foram paralisadas no período da crise. MARCO POLI ABILUX
As importações também tendem a subir (11%), totalizando US$ 626 milhões. Poli enumera como principais dificuldades que ainda atrapalham o desempenho do setor de iluminação as seguintes questões: continuidade do alto ‘custo Brasil’ (valores de insumos superiores aos praticados no exterior, energia, impostos, matérias-primas, burocracia, etc.); baixo volume de negócios Foto: Divulgação
Para a indústria de iluminação, o primeiro semestre de 2017 seguiu a tendência negativa de 2016, por conta dos eventos políticos adversos. Mas, a partir do terceiro trimestre, houve uma melhora, que se propagou para o quarto trimestre. Em resumo, foi um ano com comportamentos opostos em duas importantes atividades: forte queda nas novas construções e bastante aquecido na reposição. Conforme explica Marco Poli, secretário-executivo da Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), o consumo dos produtos de iluminação tem duas frentes: novos pontos (novas instalações) e pontos existentes (reposição/ substituição - reformas/modernização). Na primeira frente (novos pontos), o setor sofreu desaquecimento típico do enfrentado pela construção civil e infraestrutura. “Há sinais de que para 2018 teremos retomada das atividades e investimentos, iniciando-se pelas diversas obras que foram paralisadas no período da crise”, adianta Poli. Já na segunda frente (pontos existentes) não houve desaquecimento, mas
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no setor da construção civil; restrição ao crédito por parte dos bancos e financeiras; produtos importados com subfaturamento e produtos comercializados com classificação fiscal errada. Por outro lado, importantes conquistas foram registradas em 2017. Na área tributária, Poli destaca a atuação efetiva do sistema de fiscalização pela Receita Federal e Secretarias Estaduais da Fazenda. O Guia LED da Abilux, que chega à sexta edição, resume as respostas da Receita Federal às consultas. Na área técnica, a Abilux divulgou a todas prefeituras do País o folheto ‘Orientações gerais sobre luminárias LED para iluminação pública’. Houve ainda forte atuação junto ao Inmetro para implementação de acompanhamento da conformidade das lâmpadas LED quanto à Certificação Compulsória (portaria 144/RTQ 389) e publicação da portaria 20 do Inmetro, estabelecendo Certificação Compulsória para luminárias de iluminação pública. Quanto ao que se pode esperar de 2018, Marco Poli diz que as expectativas são muito boas para as atividades do setor privado. “Consideramos que a crise econômica e a instabilidade política afetarão mais o setor público”, entende. O faturamento do setor pode crescer 3%, atingindo os R$ 3,5 bilhões. O nível de emprego tende a permanecer
estável. O que deve continuar crescendo fortemente são as exportações (20%) e as importações (10%). Com o descolamento previsto entre as atividades privadas e do setor público, a Abilux considera que os principais desafios de 2018 estarão restritos ao segundo. “Isto se deve ao fato de que haverá dificuldades quanto às limitações de orçamento. Mesmo com implementação das reformas previdenciária e tributária, teremos um ano morno, sem a desejada retomada do crescimento econômico no setor público. Esta análise não considera o movimento crescente de terceirização em várias atividades, que trará oportunidades para as empresas que se posicionarem de forma a usufrui-las”, comenta Poli.
Para se sobressair no mercado e tentar obter um resultado melhor que o de 2017, a Abilux recomenda às empresas buscar a diferenciação dos produtos e a ampliação dos serviços aos compradores. “Sugerimos prioridade na inovação dos produtos, no destaque da qualidade destes, no fornecimento de soluções integradas e no atendimento aos clientes”, orienta Poli. O executivo da Abilux diz ainda que é importante trabalhar com clientes que sejam aderentes às exigências fiscais e que valorizam produtos de qualidade e que seguem as devidas normas e especificações. “Deve-se evitar os clientes que atuam meramente com baixo preço. É preciso ser seletivo, atuar preferencialmente em nichos que prestigiem o serviço de um bom fornecedor”, acredita Poli.
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22 Revista da InstalaçÃO
Alerta à sociedade Número de acidentes envolvendo eletricidade continua chamando atenção no Brasil. Situação das instalações elétricas ainda é precária, o que contribui para a ocorrência de tragédias.
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número de acidentes de origem elétrica aumentou gradativamente, nos últimos quatro anos. As ocorrências subiram de 1.038, em 2013, para 1.319, em 2016. No ano passado, pelo menos 656 pessoas morreram devido a choques elétricos, incêndios gerados por curto-circuito e por descargas atmosféricas (raios). Estes e outros dados estão contidos no primeiro Anuário Estatístico Brasileiro dos Acidentes de Origem Elétrica, publicado pela Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), que reúne informações do período 2013-2016. Outra publicação recente, o ‘Raio X das Instalações Elétricas Residenciais Brasileiras’, ajuda a entender parcialmente o porquê de tantas tragédias. Conduzido pela Abracopel e Procobre (Instituto Brasileiro do Cobre), o levantamento indica que ainda é grande o número de edificações que não contam com projeto elétrico nem dispositivos de proteção instalados, aumentando assim os riscos de acidentes. Segundo o anuário publicado pela Abracopel, em 2016, 599 pessoas morreram devido a choque elétrico, 33 em decorrência de incêndios gerados por curto-circuito e 24 por descargas atmosféricas (raios). A entidade faz esse tipo de levantamento desde 2008. As informações são obtidas por meio de um aplicativo de busca de notícias na internet, a partir de uma palavra-chave. Portanto, as ocorrências dizem respeito apenas aos fatos que foram parar no noticiário. A estimatiRevista da InstalaçÃO 23
Mercado
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Ainda é grande o número de edificações que não contam com projeto elétrico nem dispositivos de proteção instalados, aumentando assim os riscos de acidentes. 24 Revista da InstalaçÃO
Acidentes envolvendo eletricidade Total de acidentes de origem elétrica 2013 = 1.038 2014 = 1.223 2015 = 1.248 2016 = 1.319 Choques elétricos fatais 2013 = 592 2014 = 627 2015 = 590 2016 = 599 Curto-circuito com incêndio 2013 = 200 2014 = 295 2015 = 441 2016 = 448
ça com eletricidade. “Entendemos que, com a orquestração das ações, teremos um resultado expressivo que nos levará à redução dos acidentes de origem elétrica. Legislações e normalizações aliadas à segurança, tecnologia a nosso favor e fiscalização efetiva certamente trarão resultados, mas a conscientização dos riscos e a mudança da cultura frente a segurança com a eletricidade é também imprescindível para perpetuar o resultado”, recomenda a Abracopel. Outra questão importante que pode exercer influência no número de ocorrências é a situação precária da instalação elétrica de um grande número de edificações. “O cenário é bastante preocupante e mostra a necessidade de
Mesmo com ações de conscientização realizadas em todo o País pela Abracopel, temos a sensação de que estamos longe de, ao menos, estacionar esses dados. EDSON MARTINHO ABRACOPEL
readequação das instalações elétricas, principalmente dos imóveis com idade média de 20 anos de construção”, alerta o diretor-adjunto do Procobre, Antonio Maschietto. A propósito, o Raio X das Instalações Elétricas Residenciais Brasileiras, traçado pela Abracopel e Procobre (Instituto Brasileiro do Cobre), teve como objetivo avaliar a evolução e a aderência da conformidade das instalações elétricas residenciais em relação à norma ABNT NBR 5410. Realizada no segundo semestre de 2016, a pesquisa reúne dados de 999 residências do País, com idade média de 20 anos. Segundo o levantamento, 45% dos imóveis pesquisados não possuem projeto elétrico. Vinte e nove por cento possuem e 26% dos proprietários disseram não saber ou não se lembrar do fato. De acordo com o levantamento, uma das premissas básicas para se ter uma instalação elétrica segura é que haja o projeto elétrico da construção, pois somente ele garantirá ao proprietário do imóvel que as exigências mínimas necessárias para a segurança elétrica de sua residência tenham sido contempladas, uma vez que o projeto elétrico é baseado na ABNT NBR 5410 - Norma Brasileira de Instalações Elétricas de Baixa Tensão. Também foi perguntado aos proprietários se eles tinham dispositivos de proteção no imóvel. Apenas 21% das casas Foto: Divulgação
va é que o número real de acidentes seja três vezes maior. “São números que não param de subir. E mesmo com ações de conscientização realizadas em todo o País, como seminários para profissionais, concurso para a garotada, prêmio de jornalismo, dentre vários outros realizados pela Abracopel, temos a sensação de que estamos longe de, ao menos, estacionar esses dados”, lamenta o diretor- executivo da Abracopel, engenheiro Edson Martinho. Para a Abracopel, o anuário mostra em detalhes o cenário dos acidentes de origem elétrica que acontecem no Brasil, para que se possam ajustar as ações de forma a minimizá-los. No entendimento da entidade, os números são um indicador de que muitos acidentes continuam acontecendo por desconhecimento dos riscos e descaso com as legislações, normalizações e as boas práticas de segurança. A entidade visa também alertar a sociedade para que se tomem providências urgentes em prol da seguran-
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Raio X das Instalações Elétricas Quanto ao projeto elétrico do imóvel
29%
possuem projeto elétrico
45% não possuem
26%
não sabem ou não lembram
Uso de dispositivos de proteção Tem DR?
21% Sim; 79% não
Tem DPS?
12% sim; 88% não
Possui condutor de proteção (fio-terra)?
36%
sim, em barramento específico
48%
16%
não
sim, em emendas
Reforma da instalação elétrica
46%
nunca reformaram
40%
já reformaram parte ou todo
tinham DR (Dispositivo Diferencial Residual) e 12%, DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos). A falta de condutor de proteção (fio- terra) foi outro ponto detectado. Dos imóveis pesquisados, em 36% havia o condutor, em barramento específico. A solução está presente em emendas em 26 Revista da InstalaçÃO
14%
não souberam informar
16% das casas. Quase a metade (48%) não possuem o condutor. Foi feita a pergunta ainda se o imóvel passou por reforma em suas instalações elétricas. Quarenta e seis por cento disseram que nunca reformaram; 40% já reformaram parte ou todo e 14% não souberam informar.
O cenário é bastante preocupante e mostra a necessidade de readequação das instalações elétricas, principalmente dos imóveis com idade média de 20 anos de construção. ANTONIO MASCHIETTO PROCOBRE
O estudo destaca que sua proposta é sugerir uma mobilização entre os meios público e privado a fim de que sejam criados mecanismos legais que façam com que a população esteja segura, dentro de sua própria casa, no que diz respeito ao uso da eletricidade. Uma das principais bandeiras levantadas pelo Raio X é que seja feita a manutenção periódica das instalações elétricas. O documento menciona que o capítulo 7 da NBR 5410 destaca que uma instalação elétrica, antes de ser colocada em funcionamento, deve ser inspecionada e deve ter verificada a sua conformidade com os requisitos técnicos previstos. “Caso haja uma regulamentação federal ou estadual, que exija formalmente o cumprimento dos requisitos propostos pelo capítulo 7, da NBR 5410, o quadro de falta de readequação das instalações elétricas, claramente demonstrado neste estudo, pode ser revertido”, diz o estudo, que recomenda ainda o engajamento nessa questão de órgãos governamentais, concessionárias de distribuição de energia e empresas seguradoras.
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Espaço Sindinstalação
Comunicado de suma importância às Empresas Instaladoras
28 Revista da InstalaçÃO
to das instaladoras em continuar a investir na sua representação, não medindo esforços para o cumprimento do recolhimento das obrigações patronais, certo de que este investimento anual (pequeno se diluído por 12 meses), tem gestão séria e retorna em benefícios diretos para a própria empresa. Nos é claro que a partir de agora, muito mais, empresa e sindicato patronal deverão estar interagindo de forma vigorosa compartilhando suas demandas ao alcance positivo das soluções coletivas e individuais. Por fim, agradecemos as empresas contribuintes em 2017, reconhecendo os nossos trabalhos e ações voltadas ao segmento. Somos gratos, José Antonio Bissesto Diretor Executivo
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S I N D I N S TA L AÇ ÃO e m 2018 completa 72 anos de atividades, com a missão de ajudar sua empresa a enfrentar os desafios da indústria moderna e a construir um ambiente que incentive a expansão dos negócios, promovendo o crescimento econômico. Tendo em vista o novo cenário dado pela Lei nº13.467/2017, que introduziu a denominada “Modernização Trabalhista”, devo esclarecer que houve grande participação e apoio da CNI - Confederação Nacional da Indústria, da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e de seus Sindicatos Patronais agregados. Entendemos perfeitamente quando a Lei orienta a facultatividade do recolhimento da contribuição sindical patronal em 2018, por outro lado todos devemos estar conscientes que o não recolhimento poderá resultar a ineficiência da representação do setor de instalações, pondo em risco todas as conquistas desde a sua fundação como uma simples Associação dos Encanadores deste Estado. Estejam cientes, as empresas associadas e filiadas nesta Entidade de que estamos minimizando nossos gastos, sem detrimento da boa representação, aliás conduta esta imposta desde a nossa chegada. Conscientizamos todo o segmen-
Associe-se ao SINDINSTALAÇÃO e fortaleça o seu setor e a sua empresa Alguns projetos viabilizados com as contribuições patronais associativas das empresas: ✖ Projeto Fórmula Paramétrica / Índices Setoriais firmado com a FGV/IBRE Índice de variação dos custos de materiais aplicados nas instalações, a partir de set/2017 ✖ Revista da Instalação Publicação mensal focando matérias do segmento e ações do Sindicato e Parceiros ✖ Participação ativa na elaboração da nova legislação sobre a Terceirização Departamento Jurídico do Sindinstalação, FIESP e CNI ✖ Participação ativa no GSP - Grupo de Sistemas Prediais do Deconcic/Fiesp Implementando ações e projetos fomentando o segmento das instalações ✖P articipação ativa na FREPEM - Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Combate à Guerra Fiscal da ALESP Representação nos temas e ações para a melhoria do ambiente de negócios do Brasil e Sistema Tributário ✖ Programa de Certificação de Empresas Instaladoras Coordenado e Monitorado pela Abrinstal – Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência das Instalações ✖ Prêmio Masterinstal – 12ª Edição em 2018 Organizado pela Garrido Marketing, é a maior Vitrine do Setor de Instalações do País
Diretoria JOSÉ SILVIO VALDISSERA Presidente e Delegado Representante Fiesp Efetivo MARCOS ANTONIO PASCHOTTO Diretor VP de Instalações Prediais Elétricas Luiz Carlos Veloso Diretor VP de Instalações Prediais Hidráulicas e Gás - Delegado Representante Fiesp Suplente LUIZ ANTONIO ALVAREZ Diretor VP de Sistemas de Aquecimento – Delegado Representante Fiesp Suplente
✖ Negociações Coletivas de Trabalho Firmadas anualmente com os Sindicatos Laborais Paritários de todo o Estado de SP
Marco Alberto da Silva Diretor VP de Instalações Industriais
✖ Funcionamento e disponibilidade da Sede da Entidade Sindical Localizada no Prédio da Fiesp em SP dispõe de salas e pequeno auditório
VICTOR JOSÉ RONCHETTI Diretor VP de Instalações Prediais de Sistemas Complementares
✖ Site Institucional Conteúdo diário, Atualização e Desenvolvimento – ferramenta de comunicação ✖ Assessorias Contratadas Jurídica, Auditoria, Comunicação e Publicidade, Informática e Cobrança ✖ Outras Ações Encontro mensal de Comitês Setoriais, Palestras, Workshops, Treinamentos, Cursos Feiras e Eventos ✖ Gestão Sindical e de Representação Custeio administrativo da Entidade
Visite nosso site institucional:
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Contatos: F. (11) 3266-5600 comunicacao@sindinstalacao.com.br
Diretores VP – Conselho Fiscal NELSON GABRIEL CAMARGO IVAN MACHADO TERNI RAMON NICOLAS OLMOS ODIL PORTO JUNIOR Fernando Belotto Ferreira Surahia Maria Jacob Chaguri Diretor-Executivo JOSÉ ANTONIO C. BISSESTO Av. Paulista, 1313 - 9º andar - cj 905 Cerqueira Cesar - São Paulo 01311-923 - (11) 3266-5600 www.sindinstalacao.com.br
Revista da InstalaçÃO 29
Espaço Sindinstalação
| Abrinstal
Setor de eficiência energética tem boas perspectivas 7º Fórum de Gestão e Economia de Energia, realizado pela Abrinstal,
ão boas as perspectivas para o setor de eficiência energética no Brasil. A mensagem otimista é dos palestrantes do 7º Fórum de Gestão e Economia de Energia, realizado no final de novembro, na Fiesp, em São Paulo. O evento reuniu mais de 70 pessoas. Entre as boas notícias estão o aumento das iniciativas do governo federal nessa área, via Ministério de Minas e Energia (MME) - inclusive uma parceira para impulsionar as ações do Comitê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia, o CB 116 - do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O MME, por meio do Programa Nacional de Energia Elétrica - Procel, apoiará o fortalecimento institucional do CB116/ ABNT, que é coordenado pela Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência de Instalações (Abrinstal). O apoio prevê suporte às despesas administrativas, a criação de um website com informações para facilitar a implantação da ISO 50.001 e a realização de eventos para disseminar a cultura da eficiência energética. “Esse apoio é fundamental para impulsionar as ações do CB116 e também vai fortalecer a disseminação das informações sobre a implantação da ISO
50.001, por diversas formas, como a realização de cursos, workshops, entre outros”, conta Alberto J. Fossa, gestor do CB116 e diretor-executivo da Abrinstal. No Fórum, o MME fez um balanço das atividades na área de eficiência energética em 2017. “Estamos encerrando o ano com novas ações em várias frentes de trabalho, como na realização de seminários sobre a implantação da ISO 50.001, com programas de apoio às indústrias, às pequenas e médias empresas, além de acordos de cooperação com a Alemanha, o Japão e com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial – a Unido”, conta George Alves Soares, Coordenador Geral de Eficiência Energética, da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, um dos palestrantes do evento. A intrínseca relação entre o consumo de energia, a emissão de gases poluentes na atmosfera e o tema mudança climática levou o MMA a desenvolver várias ações relacionadas à eficiência energética. O Brasil assumiu compromissos ambientais na UNFCCC - United Nations Framework Convention on Climate Change e COP 21 - United NationsConferenceon Climate Change, de atender, até 2030, 10%
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S
trouxe mensagem otimista para esse mercado
da demanda nacional de energia com ações de eficiência energética. “Temos várias ações nessa área, mas o destaque é o programa que realizamos na área de edificações, onde já foram colocados em prática 35 projetos que já estão colaborando para a redução das emissões de CO2”, conta Alexandra A. Maciel, a representante do MMA no evento. O setor de edificações responde atualmente por mais de 40% do total da eletricidade consumida no Brasil. Por essa relevância, o segmento foi o escolhido pelo MMA, para a mitigação da mudança global do clima. A idéia é fomentar as melhores práticas de uso dos recursos energéticos e contribuir com a economia de até 106,7 TWh de eletricidade nos próximos 20 anos e com a redução de emissões de gases de efeito estufa em até 3 milhões de toneladas de dióxido de carbono (tCO2).
Alemanha é líder em certificações ISO 50.001 Se tem um país que é destaque na adoção da ISO 50.001 é a Alemanha, que sozinha responde por quase metade das certificações emitidas no mundo inteiro; são mais de nove mil empresas certificadas. A Inglaterra ocupa o segundo lugar 30 Revista da InstalaçÃO
no ranking; lá, 2.829 corporações têm a ISO 50.001. No Brasil, até 2016, eram 33 empresas certificadas. O segredo da Alemanha, segundo Detlef Borst, especialista em eficiência energética, é adoção de uma estratégia
de longo prazo, com incentivos públicos e descontos fiscais. “O governo incentiva as empresas a adotarem a ISO 50.001 e o resultado é visível pelo número de corporações certificadas. É bom para o país e para as empresas”, afirma Borst.
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| Seconci
Seconci-SP realiza perto de 8 milhões de atendimentos médicos em 2017 O Seconci-SP (Serviço Social da Construção) deverá fechar o ano de 2017 tendo realizado cerca de 7,948 milhões de atendimentos em saúde, odontologia e serviço social no Estado de São Paulo. Destes, 6,121 milhões correspondem às unidades administradas pela entidade na rede pública e 1,827 milhão às unidades próprias. “Considerando a extensão da crise, o Seconci-SP manteve seu padrão de excelência no atendimento, tanto na rede pública de saúde como nas unidades próprias”, comenta o presidente da entidade Sergio Porto. “Além da nova sede própria de Sorocaba, a grande novidade neste ano foi a implementação de um Programa de Compliance, com a adoção de um Código de Conduta por todos os
nossos colaboradores”, relatou. Outras novidades em 2017 foram o aumento do número de empresas contribuintes do segmento terceirizado da construção civil, o lançamento do Selo de Responsabilidade Social para as empresas do setor e um maior número de ações da entidade com foco na saúde e segurança do trabalho, como o apoio à Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho na Construção Civil. O vice-presidente Haruo Ishikawa destacou a criação do grupo de trabalho de construtoras que, sob coordenação do Iepac (Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana) do Seconci-SP, irá construir indicadores relacionando acidentes de trabalho e seu custo com a produtividade da empresa. Foto: Divulgação
Entidade renova seu Conselho Deliberativo A Assembleia Geral do Seconci-SP elegeu em 13 de dezembro e deu posse ao novo Conselho Deliberativo da entidade para o biênio 2018/2019. O vice-presidente Haruo Ishikawa foi eleito presidente e assumirá o cargo em 1º de janeiro, em substituição ao presidente que
encerra o mandato, Sergio Porto, que assumirá a 2ª Vice-Presidência. “Diante do provável crescimento da atividade da construção nos próximos anos, vamos intensificar nossos serviços de treinamento e orientação em segurança do trabalho, prevenindo acidentes e contribuindo para as empresas segui-
rem a legislação trabalhista e o eSocial”, anunciou Ishikawa. O Conselho Deliberativo do Seconci-SP é integrado por empresários e representantes dos diversos segmentos da cadeia produtiva da construção paulista, do qual faz parte o diretor do Sindinstalação, Luiz Carlos Veloso.
Os membros do novo Conselho, todos voluntários, são: Presidente - Haruo Ishikawa (H. Ishikawa Engenharia e Construções) Vice-Presidente - Maristela Alves Lima Honda (JHD Construtora) 2º Vice-Presidente - Sergio Porto (Sergio Porto Engenharia)
Conselheiros: ✖ Antonio Carlos Salgueiro de Araujo (Ximango Incorporações Imobiliárias) ✖ Cesar Scatena Neto (Construtora CVS) ✖ José Antonio Marcondes Cesar (Construtora Marcondes Cesar) ✖ José Pedro dos Santos (Sindicato dos Trabalhadores nas
32 Revista da InstalaçÃO
✖ ✖ ✖ ✖
Indústrias da Construção Civil de São Paulo) Luiz Carlos Veloso (Sanhidrel Cimax Engenharia) Roberto José Falcão Bauer (Grupo Falcão Bauer) Sergio Tiaki Watanabe (Simétrica Engenharia) Yves Mifano (CYM Yves Mifano Empreendimentos Imobiliários)
| HBC Advogados
S
O Novo “Simples Nacional”
ancionado em outubro de 2016, pela Presidência da República, através da Lei Complementar número 155, a partir de janeiro de 2018 passará a viger o Novo “Simples Nacional”, que terá um novo formato, externando alterações nas alíquotas, nos anexos, entrada de novas atividades e novos limites de faturamento. Já estão em vigor algumas alterações, como o parcelamento de débitos e o surgimento legal do investidor anjo. Nesse sentido, muitas empresas já enquadradas no Simples Nacional precisam atentar-se, pois haverá um forte impacto na economia e no sistema contábil das micro e pequenas empresas. O limite da receita bruta anual para que pequenas empresas possam participar do Simples passará de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões por ano, o que equivale a uma média mensal de R$ 400 mil. Dessa forma, se a empresa faturou até R$ 4,8 milhões em 2017, ela pode optar pelo Simples em janeiro de 2018. É necessário atentar para o fato de que se o faturamento da empresa nesse ano não ultrapassar R$ 3,6 milhões, a empresa poderá recolher todos os seus tributos pelo Simples, ou seja, em uma única guia. Se o faturamento for superior a R$ 3,6 milhões e inferior a R$ 4,8 milhões, ainda que a empresa possa continuar no Simples, terá que pagar ICMS e ISS separadamente do DAS. Para o Microempreendedor Individual (MEI), o novo teto de enquadramento passa de R$ 60 mil para R$ 81 mil anuais, o que resulta em uma média mensal de R$ 6,75 mil. Se inscrito como pessoa física, o MEI não terá mais a obrigatoriedade de pagar anuidade em órgãos de conselho de classe profissional.
Ficou estabelecido que o investimento aportado pelo anjo não impede a empresa de continuar enquadrada no Simples Nacional, pois o investimento não muda o valor do capital social do empreendimento. Ainda, para o Novo “Simples Nacional”, vários participantes poderão ser incluídos no Novo Simples Nacional, como organizações da sociedade civil (Oscips), organizações religiosas que atuem com atividades sociais, e micro e pequenos produtores de bebidas alcoólicas no varejo (cervejarias, vinícolas, licores e destilarias). No novo Simples, o anexo VI deixa de existir e passa a integrar o anexo V. Assim, caso a folha salarial seja igual ou superior a 28% do faturamento relativo aos últimos doze meses, a empresa será encaixada no anexo III e terá alíquota inicial de 6%. A empresa que tiver folha menor que 28%, será enquadrada no anexo V, que tem alíquota a partir de 15,5%. Na prática, quem faturar até R$ 3,6 milhões no ano deve acessar o programa gerador da guia de recolhimento dos impostos do Simples, que considerará a média do faturamento dos últimos 12 meses, para gerar a alíquota a ser aplicada no mês e, em seguida, recolher o DAS. As críticas ao Novo “Simples Nacional” vêm o considerando melhor que o anterior porque quando o faturamento ultrapassar RS 180 mil, a alíquota aumentará de forma progressiva. Será necessário, frente ao contexto, que os empresários avaliem, com a devida cautela, se vale à pena permanecer no Simples Nacional, ou optar pelo Lucro Presumido, partindo-se do pressuposto de que permanecer no Simples, em caso do faturamento exceder R$ 3,6 milhões, significará o pagamento mais que o dobro em tributos.
Por fim, em 12 de dezembro de 2017, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal aprovou, extra pauta, o Projeto de Lei da Câmara n.º 164/2017 (171 da Câmara) que institui o Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional (PERT – SN). Referido Projeto de Lei permitirá o parcelamento de débitos com o regime especial de tributação vencidos até a competência de novembro de 2017. As empresas devedoras poderão pagar 5% do valor da dívida consolidada, sem reduções, em até cinco parcelas mensais e sucessivas. O restante poderá ser parcelado com descontos de 100% dos encargos legais, nas seguintes opções: ➧ integralmente, com redução de 90% dos juros e de 70% das multas; ➧ parcelado em até 145 meses, com redução de 80% dos juros e 50% das multas; ➧ parcelado em 175 meses, com redução de 50% dos juros e 25% das multas. O valor mínimo das prestações será de R$ 300,00, exceto para os Microempreendedores Individuais (MEI), cujo valor será estipulado pelo Comitê Gestor do Simples Nacional. Além disso, a adesão ao parcelamento deverá ocorrer em até 90 dias após a data de publicação da futura lei complementar, e implicará desistência de parcelamento anterior. E o valor da prestação mensal será acrescido da taxa Selic e de 1% relativo ao mês de pagamento. Depois de passar pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, o projeto poderá ser enviado à sanção presidencial se o texto for mantido pelo Plenário do Senado. A expectativa é que seja apreciado antes do recesso parlamentar.
*HBC Advogados é o escritório contratado pelo Sindinstalação para assessoria jurídica ao setor de instalações. Para mais informações acesse www.hbclaw.com.br Revista da InstalaçÃO 33
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Fórum Potência 2015-2017 (25 etapas)
12.500 Empresas inscritas: 3.200
Profissionais inscritos:
PROFISSÃO
RAMO DE ATIVIDADE Concessionária Distribuidor/ Revendedor Pública 5% 4% Construtora 5% Consultoria 5%
Outros Técnicos/ Tecnólogos 8%
Projetos 15%
Outros 6%
Professores/ Estudantes 3%
Outros Engenheiros 8%
Autônomo 8%
Engenheiros Eletricistas 39%
Instalação 11% Outros 8%
Eletricistas /Instaladores 13% Ensino 9%
Manutenção 11% Indústria 9%
Técnicos/Tecnólogos/Eletrotécnicos 23%
Serviços Públicos 10%
Divulgação Revista
Organização
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Destaque
| Ar-Condicionado
Escolha e instalação do sistema de ar-condicionado Por menor que seja o propósito de climatização, o melhor caminho é a contratação de um profissional ou consultoria com experiência para desenvolver o projeto. Desta forma, é mais garantido se chegar a uma instalação de qualidade.
36 Revista da InstalaçÃO
Foto: ShutterStock
Reportagem: Clarice Bombana
A
ntes de comprar um carro, as pessoas costumam pesquisar sobre as características do veículo, como consumo, potência, manutenção, conforto, assistência técnica, etc. O mesmo tipo de cuidado deve ser tomado no momento
Escolha/aquisição Quais as etapas a serem observadas no processo de escolha/aquisição de um sistema de ar-condicionado? ✖ O processo deve passar, primeiramente, pela execução de um projeto, onde o sistema será dimensionado e escolhido. Depois, vem a etapa de coleta de propostas e, finalmente, a fase de contratação. ✖ O recomendável é que todas as instalações de ar-condicionado sejam executadas conforme projeto. Os brasileiros têm o costume de automedicar-se e ouvir recomendações médicas de não especialistas. A regra também é aplicada na escolha/aquisição de ar- condicionado. A grande maioria das instalações de ar-condicionado, algo em torno de 75%, é executada com aparelhos tipo “split”, sem renovação de ar e sem projeto, calculadas por “índices” de m2/TR. No entanto, deve-se sempre consultar um profissional de engenharia mecânica ou especialista no setor de ar condicionado.
Comprador Quem, normalmente, é responsável pela escolha/aquisição do sistema? ✖ Normalmente, a instalação do ar- condicionado é providenciada pelo próprio usuário, quando se trata de uma obra particular. Desta forma, não se delega responsabilidades e evita-se a bitributação. No caso de obras públicas ou afins, a compra do sistema geralmente fica a encargo da construtora. ✖ O responsável pela escolha do sistema de ar-condicionado deve ser o profissional que atua no setor, preferencial-
de escolher um sistema de ar-condicionado, seja para aplicação residencial ou comercial. Confira, aqui, as recomendações de alguns especialistas(*) sobre os principais critérios a serem considerados antes de adquirir esse tipo de equipamento.
mente, um engenheiro mecânico. Isso porque é necessário conhecimento das soluções disponíveis no mercado para aplicar o equipamento correto, evitando, assim, improvisações ou atuação de curiosos.
Requisitos Quais critérios são recomendáveis seguir durante as etapas de escolha/aquisição de um sistema de ar condicionado? ✖ Preferencialmente, deve ser contratado um projetista/consultor que, juntamente com o cliente/usuário, terá conhecimento para escolher o tipo de sistema que melhor se aplique às suas necessidades e que cumpra as normas técnicas do setor. Após essa fase, será feita uma espécie de concorrência entre as empresas instaladoras selecionadas, que tenham comprovado sua experiência e idoneidade. Depois da necessária equalização das propostas técnicas e comerciais, o contratante indicará a instaladora que lhe apresentar a melhor proposta, levando-se em conta os critérios técnicos e financeiros. ✖ O melhor caminho é a contratação de um profissional ou consultoria experiente, competente e isento(a), ou seja, que não tenha compromisso com marcas ou fabricantes.
Comparação Qual a forma mais prática para visualizar e identificar os modelos disponíveis no mercado e estabelecer uma comparação adequada? ✖ As grandes instalações de shopping centers, hospitais e laboratórios sempre exigem a participação de uma empresa projetista/instaladora no processo de elaboração do projeto
de ar condicionado, com seus cálculos específicos para avaliar qual será a melhor solução, visando o investimento, eficiência energética, vida útil, manutenção, etc. ✖ Nas instalações mais simples, como as residenciais, o cliente pode avaliar junto com o arquiteto qual a melhor solução: aparente de parede, de teto, embutido, tipo cassete de uma, duas, ou quatro vias, etc. Existe uma ampla gama de equipamentos, de inúmeros fabricantes, que apresentam variedades de modelos, não somente de aparência, mas de controle e automação. O ideal é buscar aparelhos com a classificação “A” do Inmetro, e também verificar se o fabricante possui um bom serviço de pós-venda e peças de reposição. ✖ Existem, portanto, pelo menos três diretrizes básicas de comparação: ➧ Comparar produtos que possuam a mesma classificação do Inmetro: “A” com “A”, “B” com “B” e assim por diante; ➧ Comparar produtos com o mesmo gás refrigerante: R22 e R410A, que são os mais populares; ➧ Comparar produtos de mesma tecnologia: rotação fixa ou variável do tipo “inverter”. Estes últimos tendem a ser mais econômicos, porém são mais caros e quando apresentam defeito na placa eletrônica, o preço de reposição é quase o de um produto novo.
Custo-benefício Como calcular o “custo-benefício” ideal antes de optar por um determinado sistema? ✖ É preciso fazer o cálculo de payback (retorno do investimento), considerando o investimento inicial e o cusRevista da InstalaçÃO 37
Destaque
| Ar-Condicionado
to operacional do sistema de ar condicionado escolhido para atender a demanda do usuário/cliente – aqui, o custo da energia e da água consumida é preponderante. Os custos de manutenção em função da vida útil dos equipamentos também devem ser avaliados para se chegar a uma resposta quanto ao custo-benefício. ✖ Após o dimensionamento correto do equipamento de climatização pelo profissional habilitado, deve-se verificar a classificação do Inmetro e o consumo de energia (kWh/mês). Vamos supor que o consumo de energia de um usuário seja por volta de R$ 0,50 por kWh. Se utilizar um aparelho com consumo de 1,1 kWh durante 20 dias ao mês, 8 horas/dia, e considerando um fator de ciclagem operacional de 0,7, sua conta de energia será de, aproximadamente, R$ 61,60 (0,50 x 1,1 x 20 x 8 x 0,7).
Preço Que cuidados ter em relação ao quesito preço? ✖ O sistema mais eficiente e melhor em termos operacionais nunca será o mais barato. Ou seja, o preço, via de regra, não pode pesar muito na escolha do tipo de sistema de ar condicionado a ser adotado, para que não se tenha problemas depois. ✖ Desconfie sempre dos preços fora da curva de comparação com outros produtos similares. Prefira sempre equipamentos de fabricantes com longa tradição de mercado. Cheque qual a garantia oferecida para o equipamento e o compressor. Se a instalação for próxima à orla marítima, dê preferência aos aparelhos que possuem serpentina condensadora com proteção extra contra salinidade elevada. Os componentes eletrônicos dos aparelhos “inverter” podem ser afetados quando instalados em local com maresia. Verifique se estes dispositivos eletrônicos foram protegidos por resinas especiais que impedem a oxidação. 38 Revista da InstalaçÃO
Precauções Quais precauções tomar em relação às diferentes tecnologias? Como descobrir qual é a mais adequada para cada caso? ✖ Aqui, voltamos ao consultor/projetista. Ele saberá definir, juntamente com o usuário, que tipo de sistema é o mais indicado, inclusive para o cumprimento das normas técnicas aplicáveis a cada caso. ✖ Temos hoje disponível a tecnologia de rotação variável para equipamentos VRF e inverter. A rotação variável é recomendada para ambientes múltiplos com carga térmica variável nas diferentes horas do dia, quais sejam: insolação, ocupação, dissipações elétricas de equipamentos, iluminação. Ambientes únicos com carga térmica relativamente constante podem continuar utilizando equipamentos de rotação fixa. No entanto, a tendência mundial, para os próximos anos, será a uniformização/padronização segundo a tecnologia variável.
Problemas Que problemas podem acontecer diante de uma compra por impulso ou sem as devidas pesquisas, precauções e cálculos? ✖ O arrependimento tardio. Por isso, costuma-se dizer que a instalação de ar condicionado mais cara que existe é aquela que não atende os objetivos para os quais foi concebida. ✖ Surgem então as reflexões: “Ah, se eu tivesse consultado um especialista”, “se eu tivesse pesquisado melhor sobre o pós-venda, assistência técnica e peças de reposição”... e por aí vai. Por isso, é importante comprar diretamente de uma empresa instaladora devidamente registrada e com endereço fixo. A compra pela Internet e nos grandes magazines só deve ser realizada se incluir a instalação e a garantia do serviço. Se assim não for, e porventura acontecer algum impre-
visto, sempre haverá uma discussão para saber se o problema é da máquina ou da instalação.
Arrependimento É comum o comprador/usuário se arrepender ao realizar uma compra? Nesse caso, o que pode ser feito? ✖ Depende do que foi comprado e de que forma isso aconteceu. No caso de um sistema que não funciona, o usuário poderá ajuizar o instalador, desde que a opção pelo tipo de sistema ou equipamento tenha partido deste. No caso de equipamentos unitários, comprados no varejo, é provável que só o Procon possa resolver. De qualquer forma, será sempre um desgaste e uma perda de tempo que poderia ser evitada. ✖ A consulta ao Código de Defesa do Consumidor é um recurso que pode ser utilizado, mas sujeito às regras estabelecidas pela lei, e que muitas vezes, implicam maiores despesas.
Instalação Passando para a etapa de instalação, o que prevê este processo?
Ilustração: ShutterStock
✖ Trata-se de uma parte fundamental do processo. Nesta fase, os equipamentos serão instalados conforme práticas e normas recomendadas. De nada adianta ter equipamentos de primeira linha se a instalação não for condizente. O inverso também vale, ou seja, uma instalação bem-feita, porém, com equipamentos de baixa qualidade, não vai atingir seu objetivo. ✖ A instalação de qualquer aparelho de ar-condicionado somente deve ser executada por empresa e/ou profissional treinado e capacitado para a tarefa. No caso de aparelhos “split”, os fabricantes disponibilizam curso de manuseio e instalação de seus produtos. Por isso, recomenda-se que a compra e instalação de qualquer máquina seja realizada pela rede de serviços autorizada do fabricante. Os profissionais treinados realizam a instalação com máquinas de solda apropriadas, pressurizam o sistema para detectar vazamento, estabelecem o vácuo até o nível recomendado pelo fabricante e definem a carga de gás refrigerante de forma adequada e com o peso correto.
Profissionais
Normas técnicas
Em tese, que tipo de profissional está habilitado a fazer esse trabalho? Como escolhê-lo? ✖ Há sempre vários profissionais envolvidos num processo desse tipo. Porém, em tese, apenas técnicos em refrigeração de curso médio e engenheiros mecânicos podem assumir a responsabilidade técnica pela implantação de sistemas de ar condicionado. A escolha deverá levar em conta a experiência e a capacidade técnica do profissional, demonstradas em seu acervo e em seus atestados técnicos. ✖ Recomenda-se escolher profissionais treinados pelos fabricantes, que por sua vez, emitam certificados de credenciamento para a instalação de seus equipamentos. A garantia somente será atendida se a máquina houver sido instalada por empresa credenciada.
Que normas técnicas regem esse trabalho? Elas são cumpridas? ✖ Há uma extensa gama de normas técnicas nacionais e internacionais a serem cumpridas e que auxiliam e qualificam o trabalho dos profissionais instaladores de sistemas de ar condicionado. No Brasil, existem várias normas da ABNT dirigidas a essa atividade. Há também as Resoluções da Anvisa que objetivam, basicamente, a qualidade do ar interno dos ambientes climatizados. Infelizmente, por falta de fiscalização dos órgãos competentes e pela falta de ética de muitos profissionais e de empresas do setor, em muitos casos, essas normas não são cumpridas. ✖ As principais normas técnicas que regem o setor são as seguintes: ➧ ABNT NBR 13.971 - Manutenção Programada de Sistemas de Refrigeração, Condicionamento de Ar, Ventilação e Aquecimento. ➧ ABNT NBR 16.401 - Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários; Parte 1 - Projeto das Instalações; Parte 2 - Parâmetros de Conforto Térmico; Parte 3 - Qualidade do Ar Interior. ➧ ABNT NBR ISO 14.644 - Salas Limpas e Ambientes Controlados e Associados. ➧ ABNT NBR 7256 - Tratamento de Ar em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS). ➧ ABNT NBR 14518 - Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais.
Cuidados Que cuidados precisam ser tomados pela equipe no momento da instalação? ✖ A equipe deve ser sempre supervisionada por um profissional habilitado. As boas práticas da refrigeração devem ser sempre observadas. A observância das normas técnicas da ABNT e das Resoluções da Anvisa é obrigatória por parte destes profissionais. Por fim, os cuidados com a segurança do trabalho e o respeito ao meio ambiente também são fatores importantes para a qualidade dos serviços. ✖ As instalações de ar condicionado trabalham com gases refrigerantes, aparelhos de solda, vasos sob pressão, componentes elétricos em tensão elevada (220, 380 V) e exigem cuidados especiais contra riscos de explosão, incêndio e choques elétricos. Por menor que seja a instalação, existem riscos e a equipe de instalação deve ser treinada de forma a evitá-los.
(*)Fontes: Luiz Emilson Leiria, presidente da Associação Nacional dos Profissionais de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Anprac) e gerente Técnico Comercial da Artemp Engenharia Térmica, de Salvador (BA); Mário Sérgio de Almeida, presidente do Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores (DNPC) da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) e Arnaldo Lopes Parra, engenheiro especialista em Ar Condicionado da Abrava
Revista da InstalaçÃO 39
Case
| Personalização
Soluções customizadas Setor de montagem de quadros e painéis da Steck totaliza mais de 80 mil projetos desenvolvidos e implantados em diversos
M
ais do que simplesmente inserir seus produtos no mercado, a Steck tem como propósito facilitar a vida dos clientes. Partindo desse princípio, a empresa criou em sua fábrica um setor dedicado exclusivamente à realização de projeto e montagem de quadros e painéis, a fim de oferecer soluções feitas sob medida para suprir as reais necessidades de seus parceiros. Procurando atender à risca cada encomenda e garantindo o padrão de excelência suportado pelo nome Steck, o resultado não poderia ser outro, se não o sucesso. Passados cerca de vinte anos da adoção dessa estratégia, a companhia contabiliza mais de 80 mil projetos desenvolvidos e implantados nos clientes, suprindo os mais diversos segmentos de atuação, como as indústrias automotiva, química e de papel e celulose, os fabricantes de máquinas e equipamentos e as áreas da construção civil e de mineração. Conforme destaca o gerente Industrial e da Qualidade da Steck, Luciano Peixoto Fernandes, além de exigir produtos de alta qualidade, a cada dia que passa o mercado tem cobrado níveis maiores de excelência nos serviços que lhe são prestados. Diante dessa nova ordem, atender às necessidades específicas de cada cliente tornou-se um diferencial importante. 40 Revista da InstalaçÃO
Foto: Divulgação
segmentos do mercado.
Assim, a Steck criou o Setor Unicom para montagem de unidades combinadas. O departamento envolve uma equipe de engenharia comercial e de desenvolvimento dedicada a apresentar as melhores soluções para os usuários da marca, sempre visando oferecer os melhores custos e prazos de entrega, sem abrir mão da qualidade. “O nosso time está à disposição para auxiliar em qualquer etapa do projeto, sendo que o primeiro passo é entender o que o cliente precisa”, sintetiza Fernandes. Após o primeiro contato recebido, a equipe da Steck elabora o orçamento com base nas informações obtidas junto ao cliente. Na sequência o Departamento de Engenharia faz o projeto, definindo o esquema elétrico, a estrutura detalhada da solução com seus componentes e o layout de montagem. O próximo passo consiste em enviar o projeto ao cliente para validação. Se aprovado, as informações são direcionadas à equipe de montagem da Steck. “As montagens são realizadas em nossa própria fábrica, pois temos um mo-
delo de processos e maquinários adequados para garantir a qualidade dos nossos produtos”, comenta Fernandes. O executivo destaca que a equipe que atua na área é formada por profissionais qualificados e habilitados, todos com formação técnica e instruídos conforme a NR 10 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho que regulamenta a Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade). Os quadros e painéis oferecidos pela Steck podem ser customizados conforme o desejo do cliente, mas também existe uma gama padronizada de modelos, que já faz parte do catálogo da empresa. Entre as soluções ofertadas pela Steck destacam-se as linhas de QGBT (Quadro geral de distribuição de baixa tensão) até 4.000 A; Quadros de distribuição; Quadros para bombas (partida direta, estrela/triângulo, soft-start e inversor de frequência); Quadros tipo; Unidades combinadas e Caixas e extensões para instalações provisórias.
Os quadros e painéis oferecidos pela Steck podem ser customizados conforme o desejo do cliente, mas também existe uma gama padronizada de modelos, que já faz parte do catálogo da empresa.
e painéis por parte da empresa baseia- se nas normas ABNT NBR 5410 (Instalações Elétricas de Baixa Tensão) e ABNT NBR IEC 61439 - específica do setor, e que em breve irá substituir a ABNT NBR IEC 60439. “São realizadas diversas verificações, desde o recebimento dos componentes, passando pelo processo produtivo, até a inspeção final feita após a montagem dos quadros. Além de garantir aos nossos clientes um prazo de entrega que atenda às suas expectativas, temos um padrão de montagem em nossas soluções”, comenta Fernandes. De acordo com o executivo, a padronização da montagem das soluções garante o atendimento às normas aplicáveis e a segurança do instalador. Fotos: Divulgação
SOB MEDIDA
Foto: Divulgação
Estão disponíveis tanto quadros de embutir quanto de sobrepor, com os mais variados graus de proteção (IP). A Steck oferece também caixas de aço inox, para aplicação em áreas que apresentam alto grau de corrosão. Como a Steck possui uma ampla gama de itens em seu portfólio, quase a totalidade dos componentes utilizados na montagem dos quadros e painéis é de sua própria manufatura. Em alguns casos, sendo necessário, também são utilizados produtos fabricados pelas empresas do grupo ou parceiras ou até mesmo fornecidos pelo próprio cliente. Sobre as vantagens de adquirir quadros e painéis montados pela Steck, Fernandes destaca que, além de contar com um preço extremamente competitivo, os clientes são resguardados pela existência de uma equipe dedicada e comprometida em seguir os projetos e as normas vigentes. Mesmo sendo feita sob encomenda para atender às necessidades específicas de cada usuário, a montagem de quadros
Nosso time está à disposição para auxiliar em qualquer etapa do projeto, sendo que o primeiro passo é entender o que o cliente precisa. LUCIANO PEIXOTO FERNANDES GERENTE INDUSTRIAL E DA QUALIDADE
Além disso, lembra Fernandes, o cliente recebe o projeto para validação e aprovação antes de ser iniciada a produção do item final. “Caso haja alguma revisão do projeto pelo cliente, garantimos que o mesmo seja produzido de acordo com a sua necessidade”, reforça. O gerente Industrial e da Qualidade da Steck informa ainda que a fábrica possui um laboratório, junto à linha de montagem, equipado para realizar verificações e testes específicos em cada item produzido: “É possível agendar para que a inspeção do quadro seja realizada internamente e acompanhada pelo nosso cliente. Temos ainda uma equipe dedicada ao pós-venda responsável por realizar a assistência técnica em campo, se necessário”. Para assegurar tranquilidade aos clientes, a Steck oferece garantia de 12 meses em sua linha de quadros e unidades combinadas, a contar da expedição do produto. “Porém, sabemos das necessidades de nossos clientes e podemos negociar um prazo maior, desde que acordado entre ambas as partes”, finaliza Luciano Fernandes. Revista da InstalaçÃO 41
artigo
| Tecnologia
O carro elétrico e a energia solar fotovoltaica
É
notório o crescimento do interesse no carro elétrico no mundo, principalmente nos países mais desenvolvidos, como Estados Unidos, Europa, Japão e até mesmo a China. E não parece ser apenas mera curiosidade. A impressão que se tem é que estão enxergando nessa nova tecnologia vantagens técnicas e econômicas que vêm impulsionando essa novidade para frente. É bastante farta a quantidade de material sobre esse tema na internet, e também fácil de perceber porque o carro elétrico é realmente uma inovação.
Os carros convencionais utilizam uma forma de propulsão baseada na explosão interna, uma descoberta do século XIX. Por mais evoluídos que sejam atualmente, os automóveis ainda usam o mesmo princípio, ou seja, a queima de combustível fóssil e consequente emissão de gases poluentes na atmosfera, comprometendo a qualidade do ar nos grandes centros urbanos e contribuindo para o efeito estufa. E, além disso, sempre há o risco do esgotamento de sua principal fonte: o petróleo, que está cada vez mais difícil e caro de ser extraído. Mesmo nos países que usam com-
bustíveis alternativos, como o Brasil com o seu etanol, ainda assim trata-se de uma combustão interna, com emissão de gases poluentes. Além disso, no caso do etanol, apesar de ser uma fonte de energia renovável, exige um complexo processo para a sua produção, demandando um bem muito precioso: extensas áreas de terras agricultáveis. Assim, o crescimento da demanda por este combustível certamente vai exigir mais uso dessas terras que inevitavelmente vai gerar maior concorrência com a produção de alimentos e conseqüentemente aumento dos seus preços.
Ilustração: Shutterstock
42 Revista da InstalaçÃO
Carro convencional x Carro elétrico Vários estudos já foram feitos comparando o custo da energia de um carro convencional a gasolina e o carro elétrico. Veja nas tabelas a se-
guir um resumo dos resultados obtidos. Foram considerados dois carros de passeio similares, já bastante conhecidos no mercado. No estudo foi
adotado um horizonte de oito anos, que é a expectativa de vida útil de um banco de baterias, e uma rodagem diária de 60 km.
Tabela 1 | Cenário atual, considerando os custos
do banco de baterias e energia elétrica
UE-unidade Custo da Desem- Custo da Custo da Custo total Economia no energética UE (1) penho energia energia+ da energia+ período da Tipo de Carro (3) rep. da bateria na vida vida útil bateria (2) útil da bat. da bat. Gasolina - Toyota Corolla Elétrico - Hyundai Ioniq
- litro gas. kWh
(R$) (km/UE) 3,70 13,20 0,64
6,50
Notas: 1. Com impostos em jul/2017 2. Considerando vida útil da bateria de 8 anos, preço de reposição atual da bateria de Lithium-íon de Nota-se que neste período há economia no custo da energia de R$ 5.295, já considerando o custo de reposição da bateria, que atualmente ainda é o grande vi-
(R$/km) 0,280
(R&/km) 0,280
(R$) 49.095
(R$) -
0,099
0,250
43.800
5.295
227 US$/kWh, com total de R$ 26.543, e uso diário de 60 km 3. Similares e comuns em centros urbanos
lão do carro elétrico. Porém, observando a taxa de redução dos preços das baterias de alta “performance” nos últimos anos, especialistas arriscam uma previsão do cus-
to da bateria para algo em torno de US$ 190/kWh até 2020, o que dá um cenário como o mostrado na tabela seguinte, com um aumento na economia para R$ 9.621.
Tabela 2 | Cenário 2020 UE-unidade Custo da Desem- Custo da Custo da Custo total Economia no energética UE (1) penho energia energia+ da energia+ período da Tipo de Carro (3) rep. da bateria na vida vida útil bateria (2) útil da bat. da bat. Gasolina - Toyota Corolla Elétrico - Hyundai Ioniq
- litro gas. kWh
(R$) (km/UE) 3,70 13,20 0,64
Notas: 1. Com impostos em jul./2017 2. Considerando vida útil da bateria de 8 anos e preço de reposição atual da bateria Lithium-íon de Assim, é perfeitamente plausível esperar que o custo do carro elétrico mais a bateria fique equiparado
6,50
(R$/km) 0,280
(R&/km) 0,280
(R$) 49.095
(R$) -
0,099
0,225
39.474
9.621
190 US$/kWh, com total de R$ 22.216, e uso diário de 60 km 3. Similares e comuns em centros urbanos
ao carro convencional dentro de um horizonte aceitável, algo esperado por volta de 2030, o que dá um ce-
nário como o mostrado na próxima tabela, com uma economia agora de R$ 20.145. Revista da InstalaçÃO 43
artigo
| Tecnologia
Tabela 3 | Cenário 2030 UE-unidade Custo da Desem- Custo da Custo da Custo total Economia no energética UE (1) penho energia energia+ da energia+ período da Tipo de Carro (3) rep. da bateria na vida vida útil bateria (2) útil da bat. da bat. Gasolina - Toyota Corolla Elétrico - Hyundai Ioniq
- litro gas. kWh
(R$) (km/UE) 3,70 13,20 0,64
6,50
Notas: 1. Com impostos em jul/2017 2. Considerando vida útil da bateria 8 anos e preço de reposição atual da bateria de Lithium-íon de Outra questão bastante discutida é a autonomia dos carros elétricos, que também está vinculada às baterias. Há uma verdadeira corrida para se obter baterias que propiciem aos carros elétricos autonomias cada vez maiores a custos reduzidos. Atualmente, a de tipo Lithium-íon é a que tem melhor relação carga/peso, algo em torno de 0,13 kWh/kg. Um grande player deste mercado, a Tesla, vem dando relevantes contribuições neste sentido e, desde 2008, também como fabricante de carros elétricos, lançou modelos consagrados como o Modelo S, de luxo, e este ano o Modelo 3, mais acessível, com surpreendente autonomia de 496 km, conquistando assim a marca de melhor relação preço/ autonomia, algo em torno de 89 US$/ km de autonomia. Conforme mostrado na Tabela 1, o carro elétrico, considerando o custo da energia elétrica mais o da bateria, já
(R$/km) 0,280
(R&/km) 0,280
(R$) 49.095
(R$) -
0,099
0,165
28.950
20.145
100 US$/kWh, com total de R$ 11.693, e uso diário de 60 km 3. Similares e comuns em centros urbanos
apresenta um consumo de R$ 0,25/km, menor que o do carro convencional de R$ 0,28/km. Agora vamos imaginar que o custo da eletricidade considerado no estudo possa ser reduzido ainda mais. Como estamos, por enquanto, falando de um carro de passeio usado pelas famílias e que estes ficarão estacionados nas respectivas casas, podemos então já considerar o carro elétrico, do ponto de vista energético, como um novo eletrodoméstico. À noite, quando estiver estacionado na garagem, ele será conectado à rede elétrica da casa para a recarga da sua bateria. Ora, então podemos incluí-lo no dimensionamento de um sistema de geração própria de energia, como a fotovoltaica. Vamos considerar que esse carro na maior parte do tempo seja usado para deslocamentos até o trabalho, numa rodagem igual ao estudo mostrado nas tabelas anteriores (60 km di-
ários), e à noite, conectado na garagem, poderá ser abastecido com a energia da rede de distribuição local, utilizando-se dos créditos gerados a partir da produção de energia elétrica do sistema fotovoltaico da casa ao longo do dia. Exceção feita naqueles casos em que o carro elétrico seja usado em viagens longas, quando então o abastecimento deverá ser feito em postos fora de casa. Mas limitando-se ao consumo de energia elétrica com o carro apenas nos deslocamentos até o trabalho e com os eletrodomésticos da casa, mostramos na Tabela abaixo os custos em reais envolvidos para uma família média que tenha uma casa com geração própria de energia elétrica com sistema fotovoltaico. Uma economia mensal de R$ 500 com a conta de luz mais a conta do posto de gasolina, que já poderia ser realizada num cenário previsto para os próximos dois anos.
Tabela 4 | Despesas com energia elétrica Custo (R$/mês) Consumo (1) S/ sistema C/ sistema (kWh/mês) fotovoltaico fotovoltaico Gasolina Casa 500 320 64 - Carro (3) 277 (2) 411 (2) 267 (4) 511 Total 44 Revista da InstalaçÃO
Economia c/ sistema fotovoltaico + carro elét. (R$/mê 256 244 500
Notas: 1. Estimado para uma família média de 5 pessoas e deslocamentos c/ carro de 60 km diários 2. Inclui o custo da energia elétrica mais reposição da bateria após 8 anos ao custo de 190US$/kWh Vamos agora analisar os investimentos necessários para se conseguir essa economia, que deverão ser feitos na compra do carro elétrico e na instalação do gerador fotovoltaico. Vimos acima que há uma expectativa de que o preço do carro
3. Carro elétrico - Hyundai Ioniq, Gasolina - Toyota Corolla 4. Consumo de 13,2 km/l, e gasolina a R$3,7/l
elétrico se equipare ao convencional por volta de 2030 e o custo de instalação do sistema FV vem caindo ano a ano. Mas vamos considerar um cenário mais perto, como os próximos dois anos e calcular o tempo de retorno
dos investimentos feitos tanto no sistema FV como no carro elétrico. Na tabela abaixo mostramos os resultados. Notamos que num prazo menor que cinco anos pagamos o sistema FV e com mais sete anos pagamos o carro elétrico.
Tabela 5 | Retorno de investimentos Produtividade solar - YF (1) (kWh/kwp) 1.600
Potência do sistema (kWp) 5,83
Custo instalação do sistema FV (kR$) 29,1
Notas: 1. Média adotada no estudo p/ a região sudeste 2. Considera somente o investimento no sistema fotovoltaico Porém, temos observado nos últimos anos uma queda persistente nos preços do carro elétrico e dos materiais para o gerador FV e, a continuar neste ritmo, certamente este tempo de retorno será reduzido consideravelmente, para algo abaixo de dois anos até 2030, tornando esses dois produtos bastante atraentes para a maioria das famílias. À primeira vista, esse cenário parece ser muito futurista e inalcançável devido ao impacto que tais mudanças causarão no nosso cotidiano, mas são inovações e conquistas tecnológicas que já podem ser notadas a nossa volta, e que, portanto, colocam essas mudanças num processo irreversível. Há
“Pay-back” s/ valor do carro (2) (anos) 4,9
“Pay-back” c/ valor do carro (3) (anos) 11,6
3. Considera o investimento no sistema FV mais a diferença de preço entre o carro elétrico e o a gasolina do estudo, de kR$ 40
empresas e empreendedores de peso apostando neste cenário e com muita disposição para superar as barreiras que ainda existem, tanto tecnológicas como na produção. No sistema FV a barreira ainda é o custo elevado que deverá ser superado com aumento da produção até atingir um volume de escala tal que possa chegar a valores mais vantajosos. Situação essa, similar ao que também acontece com os carros elétricos, porém, neste caso temos adicionalmente uma barreira tecnológica importante que são as baterias, ainda pesadas e com capacidade de carga muito limitada. No entanto, são barreiras vistas como desafios para muitos empreen-
dedores deste mercado, gerando uma verdadeira corrida tecnológica, algo que podemos ver como sendo muito salutar e excitante. Iremos assistir a uma verdadeira revolução no mundo dos automóveis e da energia ao longo da década de 20 que virá.
Joel Pugas Martins JPA Smart Energy
Foto: Divulgação
Consumo casa + carro (kWh/mês) 777
Revista da InstalaçÃO 45
produtos
❱❱ Discrição e funcionalidade
Discrição e eficiência foram as principais características que a Ralo Linear procurou incluir na linha Infinity quando criou o modelo. As bases, que podem ser escolhidas em inox ou PVC, permitem que a peça seja instalada, lado a lado, em toda a extensão de um ambiente, garantindo o escoamento direcionado para um único ponto de saída. As abas que previnem infiltração e a subtampa em aço inox 309 também são diferenciais. Coberto pelo piso, o Infinity se torna praticamente invisível, tendo como ponto alto toda a lateral do produto para vazão. Segundo a empresa, a solução tornou-se uma referência de mercado, sendo bastante aplicada em espaços abertos ou ambientes com piscina, pois a vazão, realizada através de fendas onde habitualmente fica o rejunte, acontece em uma extensão bem maior do que nos modelos comuns.
❱❱ Tubulação para sprinklers
❱❱ Soluções de segurança
A Intelbras apresenta a câmera interna iC3 (esquerda) e a câmera externa iC5, que compõem a linha Mibo. A dupla chega para atender à gama de consumidores residenciais e proprietários de pequenos negócios que precisam de uma solução simples para proteger seu patrimônio. As câmeras se conectam à rede Wi-Fi e as imagens são acessadas via aplicativo para smartphone gratuito, que possibilita inclusive o monitoramento de câmeras instaladas em endereços diferentes, ao mesmo tempo e de qualquer lugar. As câmeras Intelbras Mibo têm todas as características que uma câmera de segurança precisa ter: gravação (capacidade para armazenamento do cartão micro-SD de até 128 GB), visão noturna, imagens de alta definição HD, visão super-wide, com campo de visão 111º (iC3) e 114° (iC5), notificação de movimento e acesso às imagens de qualquer lugar. A câmera iC5 para ambientes externos é mais robusta e resistente ao clima e vandalismo. Pode ser instalada na área externa da residência, estacionamento e área externa de lazer. A câmera externa pode enxergar até 30 metros de distância no escuro e envia notificações para o smartphone quando alguém entra em seu campo de visão. Já a câmera iC3 para ambientes internos tem o objetivo de monitorar a movimentação e proteger a área interna das residências, apartamentos, escritórios, ambientes como caixas de lojas, entre outro
A Clesse do Brasil apresenta o sistema VSH XPress, composto por tubos, conexões e ferramentas de compressão radial destinados à instalação de redes de sprinklers. O sistema possui todas as certificações necessárias, assegurando qualidade, segurança e durabilidade. Segundo a empresa, são tubos mais leves e práticos, destinados especificamente ao sistema de compressão radial. O material é galvanizado pelo processo Sendzimir (zinco), que garante excelente resistência à corrosão. Não há necessidade de pintar a tubulação, o que garante instalações mais rápidas e econômicas (a Clesse informa a possibilidade de redução de até 70% no tempo de instalação). O material é certificado pela FM Global, UL, VdS e LPCB e atende aos requisitos de desempenho da norma ABNT NBR 10.897. 46 Revista da InstalaçÃO
Estruturação de uma cidade inteligente
Pela 1ª vez em São Paulo, o mais importante evento dirigido às smart cities na América Latina.
www.smartcitybusiness.com.br/2018 /Exposmartcity /company/smart-city-business-america/
Realização
Organização e Promoção
produtos
❱❱ Automação residencial
A Exatron lançou uma nova linha de contatores modulares voltados à automação residencial. Os produtos são utilizados em circuitos de comando de iluminação, climatização, bombeamento, aquecimento e motores elétricos. Podem ser associados a relés, timers, sensores de presença, programadores e demais soluções de automação residencial, predial, comercial e industrial. Com proposta de maior vida útil e foco na utilização residencial - de modo geral, os produtos são utilizados na indústria - os contatores são responsáveis pelo controle de cargas de energia maiores, necessárias para gerenciar equipamentos como o motor de uma piscina à distância, via aplicativo, por exemplo. Os contatores são mais silenciosos, por serem voltados ao uso doméstico, e não exigem um quadro especial. Também são slim (mais finos do que os já disponíveis no mercado), e por isso economizam espaço e servem em caixas menores. Outro produto recém-lançado pela empresa, também com foco na automação residencial, é o timer, podendo trabalhar em conjunto com os contatores. O diferencial, neste caso, é que os timers podem ficar permanentemente ligados ou desligados. O cliente pode restringir o controle automático de algum equipamento usando as funções especiais do timer ou contatores. E isso impede (ou permite) o controle via aplicativo na automação residencial.
❱❱ Instalações subterrâneas
A Induscabos destaca os Cabos de média tensão Indulink 3,6/6 kV a 20/35 kV. Os Cabos Indulink são utilizados em circuitos de entrada e/ou distribuição, em prédios residenciais ou industriais, subestações, etc. Podem ser instalados ao ar livre, em eletrodutos, canaletas, bandejas ou diretamente enterrados. O condutor é feito em cobre eletrolítico nu, têmpera mole, encordoado circular compactado (classe 2); a blindagem do condutor é de composto termofixo semicondutor; a isolação é de composto termofixo de polietileno reticulado XLPE 90ºC; a blindagem da isolação possui camada de composto termofixo semicondutor de fácil remoção a frio; a blindagem metálica consiste em fios de cobre nu; como separador, é utilizada fita não higroscópica de poliéster, aplicada em hélice cobrindo 100% dos cabos; a cobertura é de composto de cloreto de polivinila PCV ST2. A solução atende à norma ABNT NBR 7287 - Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos.
48 Revista da InstalaçÃO
❱❱ Tomada modular
A Soprano apresenta um novo produto em seu portfólio de soluções em materiais elétricos. Tratase da Tomada de embutir modular, desenvolvida para ambientes sujeitos a pó, umidade e vibrações, própria para utilização em indústrias, estabelecimentos comerciais, jardins, piscinas e saunas. O novo produto é desenvolvido no Padrão Brasileiro e pode ser montado em quadros e caixas multiuso plásticas ou metálicas. A Tomada modular de embutir é desenvolvida com invólucro em plástico de engenharia auto extinguível e montada com mola em aço inoxidável, possuindo ângulo de abertura de 120 graus, grau de proteção IP 44 e módulo certificado pelo Inmetro. O produto é uma ampliação da linha de Plugues e Tomadas Industriais Soprano e possui garantia de dois anos, podendo ser adquirido em revendas e distribuidores de material elétrico e material de construção. Outras informações: corrente 20 A; número de polos 2P+T; referência TES-3040.
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