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Ondas de choque
A violência voltou ao nordeste do país com os combates entre comunidades kuki e meitei a fazerem quase uma dezena de mortos
GRUPOS étnicos rivais entraram em confronto armado numa nova onda de violência no nordeste da Índia, provocando pelo menos nove mortos e vários feridos, informaram quarta-feira as autoridades indianas.
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As forças de segurança acorreram à vila de Khamenlok, no distrito de Kangpokpi, no estado de Manipur, depois de os confrontos terem eclodido na noite de terça-feira entre as comunidades kuki e meitei, explicou L. Sushindro, ministro do governo estadual. A polícia encontrou nove corpos na manhã de quarta-feira, disse um polícia, referindo igualmente o desaparecimento de três pessoas.
Também na quarta-feira, um grupo de pessoas incendiou a casa do ministro da Indústria e
Comércio do Estado, Nemcha
Kipgen (que não se encontrava na residência), em Imphal.
Até agora, pelo menos 100 pessoas foram mortas em confrontos étnicos graves no estado de Manipur, desde 03 de Maio, e milhares de casas foram incendiadas e lojas e negócios vandalizados.
As autoridades deslocaram cerca de 40.000 pessoas de áreas problemáticas para lugares mais seguros.
O ministro do Interior indiano, Amit Shah, visitou o Estado no início deste mês e reuniu com líderes comunitários, procurando soluções para restaurar a tranquilidade.
Lutas tribais
A violência começou no mês passado, após protestos de mais de 50.000 kukis e membros de outras comunidades tribais predominantemente cristãs em Churachandpur e distritos adjacentes no estado de Manipur. Os kukis opõem-se às exigências da maioria da comunidade meitei, que reclama um estatuto especial para obter benefícios, incluindo o direito de cultivar em terras florestais, empréstimos bancários baratos e instalações de saúde e educação, bem como uma cota específica de empregos no governo. Dois terços dos 2,5 milhões de habitantes do Estado vivem numa região que compreende aproximadamente 10 por cento da área total do Estado. Os meitei são hindus, enquanto grupos rivais, incluindo os kuki e outras tribos, são maioritariamente cristãos e vivem principalmente nos distritos montanhosos circundantes.
Biparjoy Ciclone Chega Ndia E Paquist O
Opoderoso ciclone Biparjoy estava ontem à tarde prestes a atingir a fronteira entre a Índia e o Paquistão, onde as equipas de resgate já conseguiram retirar mais de 146 mil pessoas.
O ciclone Biparjoy, nome que significa “desastre” em bengali, avançava ontem pelo Mar Arábico em direcção ao porto de Jakhau, no estado indiano de Gujarat, devendo atingir a costa entre o sul do Paquistão e o oeste da Índia, segundo os serviços meteorológicos.
Na Índia, mais de 74.000 pessoas foram retiradas em oito distritos do estado cos- teiro de Gujarat, de acordo com informações prestadas na quarta-feira à noite pelo chefe de governo do estado, Bhupendra Patel, na rede social Twitter, após uma reunião com serviços de emergência.
Por sua vez, “mais de 72.000 pessoas foram retiradas de áreas sob ameaça directa do ciclone até agora”, disse Murtaza Wahab, porta-voz do governo da província de Sindh, no sul, na fronteira com a Índia.
Na terça-feira, as autoridades de Gujarat disseram que as chuvas torrenciais e os ventos fortes, à medida
Filipinas Registado sismo de magnitude 6,2 na escala de Richter em Luzon
Um sismo de magnitude 6,2 na escala de Richter atingiu ontem a costa do sul de Luzon, no norte das Filipinas, sem que tenham sido registados danos ou alerta de tsunami.O Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitoriza a atividade sísmica em todo o mundo, indicou que o sismo ocorreu a uma profundidade de 124 quilómetros ao largo da costa sudoeste de Luzon, às que o ciclone se aproxima, mataram três pessoas, duas delas crianças, devido a uma parede que desmoronou, e uma mulher foi atingida por uma árvore.
10:19. O epicentro foi registado ao largo da costa de Calatagan, na província de Batangas, a cerca de 100 quilómetros a sudoeste da capital, Manila, onde foi fortemente sentido. O responsável encarregado da gestão das catástrofes em Calatagan, Ronald Torres, declarou que o sismo durou entre 30 segundos e um minuto, e foi sentido em Manila, onde os residentes fugiram para a rua.
Em 2021, a mesma região foi atingida pelo ciclone Tauktae, que matou mais de 150 pessoas e causou estragos consideráveis.
Os ciclones são uma ameaça comum nas costas do norte do Oceano Índico, onde vivem dezenas de milhões de pessoas.
Segundo os cientistas, estes fenómenos tendem a tornar-se mais violentos devido ao aquecimento global.
O Circuito Internacional de Guangdong (GIC) foi novamente o palco escolhido para acolher as habitualmente apelidadas “corridas de qualificação” para o Grande Prémio de Macau, com o intuito de apurar os pilotos locais e não só. Num ano em que se implementa uma nova regulamentação técnica para as viaturas da Corrida Macau Road Sport Challenge, as duas jornadas planeadas para o circuito dos arredores da cidade de Zhaoqing revelam-se ainda mais importantes
COMO é por demais sabido, esta temporada a Corrida Macau Road Sport Challenge terá novos protagonistas de quatro rodas. As ex-categorias Roadsport “1950cc & Acima” e “1600cc Turbo” serão substituídas por uma só categoria com base na Taça Toyota Gazoo Racing GR86/ Subaru BRZ japonesa. Neste momento, são várias as equipas e preparadores de Macau que já começaram a trabalhar nestes dois modelos nipónicos.
Para além da estreia absoluta destas corridas, haverá também espaço no programa do GIC para corridas do troféu monomarca Lotus Challenge da Grande China, para carros de GT4, GT3 e TCR, e ainda uma competição para viaturas clássicas a cargo da delegação da FIVA em Hong Kong.
O primeiro fim de semana está agendado para os dias 22 e 23 de Julho e a segunda prova está marcada para quatro semanas depois, no fim de semana de 19 e 20 de Agosto. As inscrições