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Espaços em cena

Arranca este fim-de-semana na Cinemateca Paixão o ciclo de cinema

“Arquitectura no Ecrã”, que ao longo de três semanas irá exibir seis filmes que servirão de mote para discussões.

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A sessão inaugural, no sábado, será ritmada pela performance de um DJ e contará com uma palestra, além da projecção de dois filmes

Ocentro de investigação Docomomo Macau vai organizar um ciclo de cinema na Cinemateca Paixão intitulado “Arquitectura no Ecrã”, com a exibição de meia dúzia de documentários, condimentados com palestras após as sessões, ao longo de três semanas, de 20 de Maio a 8 de Junho.

O evento arranca no sábado, às 15h15, com os ritmos iniciais a cargo do DJ Relaxmarco. Meia hora depois é exibida a primeira película, “The Real Thing”, realizado pelo franco-italiano Benoit

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Felici. O filme que inaugura a primeira edição do “Arquitectura no Ecrã” leva o espectador numa viagem pelo mundo das formas e da interacção entre espaços e pessoas.

Apesar do título, o documentário de Felici traça uma jornada por vários tipos de réplicas de incontornáveis marcos arquitectónicos mundiais, quase como que uma expiação iconográfica de Macau. Para lá da “pirataria arquitectónica”, “The Real Thing” mostra como as pessoas interagem com estas representações, seja uma Torre de Londres nos arredores de Xangai, uma Basílica de São Pedro na Costa do Marfim ou as várias Torres Eiffel espalhadas pela China. O filme será repetido na terça-feira, às 19h15.

Após a exibição do filme, haverá lugar a uma conversa aberta conduzida pelos realizadores locais Maxim Bessmertnyi e Tracy Choi, seguido por mais um interlúdio musical do DJ Relaxmarco.

Às 18h20 é exibido o documentário “Tudo é Projecto”: The Life Blueprint of a Brazilian Architectural Master. Num tom intimista, o filme é centrado em torno da vida e obra do arquitecto e urbanista brasileiro Paulo Mendes da Rocha, contadas na primeira pessoa em entrevistas à sua filha Joana Mendes da Rocha. “Tudo é Projecto” volta a ser exibido a 25 de Maio, às 19h15.

Encontro no meio

A Docomomo, na apresentação do festival de cinema,

(PARTE III)

No dia 27 de Maio, sábado, às 18h e no dia 1 de Junho às 19h15, é exibido

“As Operações Saal”, do realizador português João Dias sublinha a natureza artística criativa da arquitectura, “que é mais que uma forma de arte e, também, uma poderosa via para criar e transformar os ambientes em que habitamos”. facetas da arquitectura, com o objectivo de inspirar e entreter tanto profissionais com entusiastas da arquitectura e cinema, encorajando ao diálogo”, refere a Docomomo.

No dia 27 de Maio, às 15h30, e 30 de Maio, às 19h15, é exibido “City Dreamers”, do realizador canadiano Joseph Hillel, que retrata as alterações constantes no ambiente urbano, através do olhar de quatro arquitectas pioneiras que partilham a sua visão e interpretação sobre as muta-

A organização realça a capacidade da sétima arte para transmitir a essência, beleza e os desafios da arquitectura, assim como a sua influência na sociedade e cultura. “Para incidir uma luz sobre esta excitante forma de expressão, o centro de pesquisa da Docomomo Macau organizou este festival de cinema. Um evento único que irá mostrar filmes de vários países que propõem uma exploração de várias ções urbanas em curso e as que vão acontecer.

Também no dia 27 de Maio, sábado, às 18h e no dia 1 de Junho às 19h15, é exibido “As Operações Saal”, do realizador português João Dias.

Nos dias 3 e 6 de Junho, às 15h30 e 19h15 respectivamente, a Cinemateca Paixão apresenta “Tokyo Ride”, que, como o nome indica, é um passeio conduzido por um dos mais famosos arquitectos japoneses pelas ruas de Tóquio. À medida que o seu Alfa Romeo percorre a cidade, Ryue Nishizawa discorre sobre as paisagens urbanas e edifícios que o inspiraram ao longo da vida e carreira.

Finalmente, a fecha o ciclo, “Microtopia” é exibido a 3 e 8 de Maio, às 17h30 e 19h15, respectivamente, do realizador sueco Jesper Wachtmeister.

Os bilhetes para todas as sessões estão à venda e custam 60 patacas. João Luz

Diversas plantas medicinais podem ser úteis para reduzir os níveis elevados de ácido úrico no sangue. São de destacar as plantas diuréticas (aumentam a produção e o volume de urina, promovendo a excreção de água e de substâncias residuais nela contidas), depurativas (favorecem a eliminação de toxinas e resíduos do metabolismo) e alcalinizantes (neutralizam os ácidos orgânicos, alcalinizando os fluidos, nomeadamente o sangue e a urina). De referir são ainda as plantas que previnem e tratam a inflamação e a dor (anti-reumáticas). Para melhores resultados, o tratamento deve ser acompanhado de medidas dietéticas. Vamos conhecer Hoje algumas destas plantas: Cavalinha (Cauda-de-cavalo, Cavalinha-dos-campos, Equiseto-dos-campos, Erva-carnuda, Pinheirinha, Rabo-de-asno, Rabo-de-cavalo, Rabo-de-touro), Equisetum arvense , caules estéreis e os seus ramos : Planta muito antiga, a Cavalinha apresenta algumas particularidades botânicas: desprovida de folhas e flores, portanto, de sementes, reproduz-se, tal como os fetos, através de esporos; além disso, produz dois tipos de caules na mesma planta – uns férteis, de cor avermelhada e sem ramos, terminam numa espiga com esporos; e os outros estéreis, segmentados e muito ramificados, surgem no final da Primavera após cumprida a função reprodutora da planta. Nativa dos climas temperados da Europa e América, encontra-se em estado selvagem nos lugares frescos e sombrios, onde pode crescer 10 a 30 cm de altura. Mencionada por Dioscórides, a Cavalinha é uma reputada planta medicinal. Com propriedades diuréticas e depurativas suaves, mas eficazes, é recomendada em caso de ácido úrico elevado, gota, cálculos renais, edemas e infecções urinárias. Pode ser tomada em decocção ou o suco da planta fresca.

Cerejeira-brava (Cerdeira, Cerejeira, Cerejeira-das-cerejas-pretas), Prunus avium , frutos e os seus pés (pedúnculos) : Árvore de grande beleza, com casca castanha, lisa enquanto jovem, tornando-se rugosa e gretada com o envelhecimento, folhas ovais e dentadas e bonitas flores brancas; os frutos, de cor vermelha e tom variável, do mais claro ao mais escuro, são as Cerejas! Oriunda da Ásia Menor, pode ser encontrada em estado silvestre nos vales frescos das regiões de clima temperado. A Cerejeira-brava está na origem das diversas espécies e variedades actualmente cultivadas. Os frutos são depurativos do sangue, diuréticos e anti-inflamatórios; além disso, diminuem os níveis de ácido úrico no sangue e aliviam as dores nas articulações; os pedúnculos constituem um dos melhores diuréticos de origem vegetal. Quer os frutos, ingeridos in natura , quer os pedúnculos, tomados em decocção, são benéficos para o tratamento do ácido úrico elevado e gota. Mais saborosas e menos ácidas, mas também menos ricas em princípios activos, as Cerejas cultivadas têm idênticas propriedades.

Harpago (Harpagófito), Harpagophytum procumbens, raízes secundárias ou tubérculos: Originário do Sul de África, das savanas do deserto do Kalahari, o Harpago é um remédio tradicional dos Hotentotes e de outras tribos africanas. Trata-se de uma planta rastejante, com folhas recortadas e belas flores solitárias de cor púrpura; o fruto, com 10 a 20 cm de comprimento, é lenhoso, cresce junto ao solo, e possui umas saliências em forma de gancho; da raiz principal, comprida, saem as raízes secundárias, carnudas nas extremidades. Exerce uma actividade depurativa, favorecendo a eliminação, através da urina, dos resíduos ácidos do metabolismo, como o ácido úrico. Além disso, é um anti-inflamatório, analgésico e anti-reumático eficaz, o que o torna uma planta de eleição para as afecções reumáticas. Está indicado em caso de ácido úrico elevado, gota e outros tipos de artrite, bem como para o tratamento da dor crónica associada à artrose e ao reumatismo articular em geral. Pode ser tomado em infusão ou cápsulas, ou aplicado topicamente em compressas, cremes ou pomadas. Em caso de dor, a combinação do uso interno com o uso externo potencia os resultados.

ADVERTÊNCIAS: Este artigo tem como finalidade apenas a divulgação e não deve substituir a consulta de um profissional de saúde, nem promover a auto-prescrição. O uso indiscriminado de plantas pode resultar na ocultação de sintomas protelando o correcto diagnóstico e tratamento. Além disso, algumas delas apresentam contra-indicações, efeitos adversos ou interacções com medicamentos. Consulte o seu profissional de saúde.

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