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19.4.2023
O ministro chinês lembrou aos seus dois homólogos que a China apoia uma solução baseada no princípio de dois estados, enquanto o processo de paz israelo-palestiniano está parado desde 2014.
‘Chapéus” há muitos
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As autoridades norte-americanas têm procurado minimizar o papel da China, argumentando que Pequim ainda está longe de superar os norte-americanos no Oriente Médio, que permanece em grande parte sob a protecção do ‘chapéu’ de segurança de Washington, noticiou a agência France-Presse (AFP).
No entanto, este avanço diplomático da China desafia Washington, suspeito de abrir mão gradualmente do seu lugar como actor-chave na região, para se concentrar melhor a curto prazo na guerra da Rússia contra a Ucrânia e, a longo prazo, na China e na Ásia-Pacífico.
Eli Cohen divulgou também esta segunda-feira, em comunicado, que pediu ao homólogo chinês, durante a conversa telefónica, que este usasse a sua influência sobre o Irão para “impedi-lo de obter capacidades” nucleares.
“Conversamos sobre o perigo do programa nuclear do Irão, perigo compartilhado por muitos países da região, inclusive países que mantêm relações diplomáticas com o Irão. A comunidade internacional deve agir imediatamente para impedir que o regime do aiatolá em Teerão obtenha capacidade nuclear”, salientou o ministro.
Esta é a primeira conversa entre os dois ministros e ambos concordaram em continuar o diálogo bilateral, informou o ministério israelita.
Os dois também abordaram a próxima visita em Junho à China do Presidente palestiniano Mahmoud Abbas, para se encontrar com o Presidente chinês Xi Jinping.
Ano sangrento
A Palestina vive o início de ano mais sangrento desde 2000, no quadro de um agravamento da violência entre israelitas e palestinianos que, desde o início de 2023, registou a morte de 96 palestinianos e árabes israelitas em incidentes violentos com Israel e também 19 pessoas do lado israelita, vítimas de atentados.
Israel conquistou Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, em Junho de 1967, juntamente com a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
Posteriormente, anexou Jerusalém Oriental, uma decisão nunca reconhecida pela comunidade internacional. Os palestinianos pretendem recuperar a Cisjordânia ocupada e Gaza e reivindicam Jerusalém Oriental como capital do Estado da Palestina.