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Resquícios do isolamento

Com o fim das quarentenas obrigatórias nos hotéis, o Governo já recebeu 49 pedidos de apoio para a devolução do montante pago por residentes. Nas redes sociais há relatos de alguns atrasos nos pagamentos, mas a Direcção dos Serviços de Turismo diz que tem vindo a comunicar com as unidades hoteleiras

DESDE que foi decretado o fim das quarentenas obrigatórias em hotéis, a 17 de Dezembro do ano passado, que a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) recebeu um total de 49 pedidos de ajuda ou questões da parte dos residentes que já tinham feito a respectiva marcação de quarto de hotel e o seu pagamento.

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Os dados foram enviados ao HM após ter

Contrabando Telemóveis apanhados na fronteira

Os funcionários da alfândega de Gongbei detectaram, no sábado, três pessoas, uma visitante de Hong Kong e dois residentes de Macau, que transportavam 59 telemóveis e 180 placas CPU para computadores. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, as três pessoas pretendiam levar todo o material para Zhuhai. O caso sido descoberto pelo facto de a mulher andar de forma estranha. Quando foi interceptada, os funcionários perceberam que trazia escondidos debaixo da roupa 44 telemóveis. Por sua vez, os dois residentes de Macau tinham 15 telemóveis amarrados à barriga e cintura, enquanto as placas CPU vinham amarradas à cintura e coxas.

Cooperação PME analisam hipóteses de expansão

Fong Kin Fu, presidente da Associação Comercial Federal Geral das Pequenas e Médias Empresas (PME), disse, segundo o jornal Ou Mun, que as PME estão ainda a analisar as oportunidades de expansão para a Zona de Cooperação Aprofundada de Macau em Hengqin, consoante o tipo de empresas. Fong Kin Fu apontou que empresas como restaurantes ou espaços de venda a retalho precisam ainda de ponderar os prós e contras da expansão comercial. O dirigente defendeu que os apoios anunciados, como subsídios para a renda e remodelação de infra-estruturas, são um incentivo para a deslocação das PME para o mercado de Hengqin e Grande Baía. Com a passagem transfronteiriça entre Macau e Hengqin torna-se cada vez mais fácil o recrutamento de pessoal, tendo em conta a falta de mão de obra no território.

Burla Telef Nica Residente Suspeito De Apoiar Criminosos

sido verificado, nas redes sociais, que havia atrasos e problemas de comunicação entre as unidades hoteleiras anteriormente designadas para a quarentena e os residentes.

A DST afirma que “tem mantido a comunicação com os hotéis envolvidos, pedindo que seja acelerado o processo de devolução do dinheiro”. “Compreendemos que os hotéis têm vindo a processar os procedimentos relacionados com a devolução dos montantes pagos e que envolvem não só os hotéis como os bancos e sistemas de cartões de crédito, o que pode fazer com que leve algum tempo até que os pagamentos sejam feitos”, lê-se ainda na resposta.

Publicações apagadas

Foi no grupo “Macau Quarantine” que o HM viu algumas publicações a darem conta do atraso na devolução do dinheiro pago pelas quarentenas.

Uma das internautas confirmou depois que, o seu caso, relacionado com a quarentena marcada no Hotel Lisboeta, já tinha sido resolvido aquando das questões colocadas pelo nosso jornal. De frisar que as publicações foram apagadas do grupo depois de o HM ter contactado as duas residentes que fizeram as publicações.

Recorde-se que o território manteve durante bastante tempo em vigor a medida de quarentena obrigatória de 21 dias nos hotéis para quem viajasse do exterior. Após vários apelos feitos por deputados e pela opinião pública, e tendo em conta as medidas adoptadas no país, as autoridades locais foram reduzindo o período de quarentena para 14, sete dias e depois, em Novembro do ano passado, de cinco dias mais três em regime de auto-gestão de saúde.

Andreia Sofia Silva

Cpcp Rita Santos Reage A Cr Ticas Da Sec O Do Ps Em Macau

RITA Santos, presidente do Conselho Regional da Ásia e Oceânia do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas (CPCP), reagiu às críticas feitas pelo secretário da Secção do Partido Socialista (PS) em Macau, Vítor Moutinho, quanto à actuação do organismo.

Rita Santos esclarece que “nenhum dos membros do Con- selho é funcionário do Governo de Macau”, sendo que pertencem “a diferentes associações públicas privadas que têm por objectivo servir os residentes e que, de acordo com a lei, podem receber mais ou menos subsídios do Governo de Macau”. Além disso, salientou que “os conselheiros das comunidades portuguesas não são remunerados e trabalham voluntariamente para a resolução dos problemas dos portugueses residentes em Macau”. Em declarações ao HM, publicadas esta quarta-feira, Vítor Moutinho disse que o CPCP “não serve para fazer negócios, desbloquear situações mais ou menos dúbias, promover egos ou acções que permitam reeleições. Isso não tem nada a ver com o estatuto dos representantes ou con - selheiros das comunidades”. Moutinho lamentou também que continuem a ser feitas acções do Conselho “através de uma associação [Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau] financiada pelo Governo de Macau e que se confunde com o que é o CPCP. Se isso continua a acontecer reiteramos que se acabe com o CPCP da forma como está.”

UM residente de 39 anos é suspeito de apoiar um grupo criminoso, alegadamente autor de várias burlas telefónicas. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, o homem recebia o dinheiro obtido com as burlas e investia-o em moeda virtual, sendo feita depois uma nova transferência para o grupo. Assim, o residente é suspeito dos crimes de burla qualificada e branqueamento de capitais. O caso foi descoberto quando uma das vítimas, de 80 anos, disse à Polícia Judiciária (PJ) ter sido vítima de burla via telefone depois de transferir 35 mil patacas para uma mulher com base nas indicações que recebeu. A PJ percebeu que esse dinheiro foi passado ao suspeito por uma mulher, tendo este entrado numa joalharia, situada no NAPE, para adquirir moeda virtual com esse montante. Interceptado pelas autoridades, o homem alegou que estava a fazer a transacção a pedido de uma pessoa que tinha conhecido online e que, com essa operação, poderia receber 400 patacas, caso a fizesse numa joalharia ou loja de penhores. Segundo a PJ, a joalharia em questão pode incorrer numa infracção administrativa pois necessita de ter licença para levar a cabo transacções financeiras, uma vez que em Macau não há leis que regulem o investimento em criptomoedas.

A empresa da deputada Ângela Leong vai poder continuar a funcionar como casino-satélite até ao final de 2025. O acordo foi explicado ontem, pela SJM Resorts, através de um comunicado à Bolsa de Hong Kong

Aempresa L’Arc Entertainment vai explorar o casino satélite L’Arc Macau por mais três anos, até Dezembro de 2025. A informação foi divulgada ontem pela concessionária SJM Resorts, através de um comunicado à Bolsa de Hong Kong.

Segundo os termos do acordo revelado ontem, ao longo dos três anos a L’Arc Entertainment vai receber da SJM Resorts uma percentagem fixa das receitas mensais brutas obtidas no casino.

Contudo, o contrato estipula que o valor a ser pago pela concessionária à empresa que explora o casino tenha um tecto máximo. Este ano, o tecto é de 253,1 milhões de dólares de Hong Kong (HKD), em 2024 sobe para 351,7 milhões HKD e em 2025 o montante máximo que a SJM terá de pagar à L’Arc Entertainment será de 450,1 milhões HKD.

No comunicado, a SJM Resorts reconhece que os tectos anuais são superiores ao que seria expectável após os últimos três anos. Porém, é explicado que as previsões reflectem “a esperada recuperação do número de visitantes e das receitas do jogo como resultado do levantamento das restrições da prevenção da pandemia da covid-19 e também do levantamento das restrições de viagem entre Macau e o Interior desde os finais de 2022”.

Apesar de apenas ontem ter sido emitido à Bolsa de Hong Kong o comunicado sobre a nova ligação entre as duas empresas, esta começou logo no início deste ano.

Ângela Leong de fora

A empresa L’Arc Entertainment tem como única accionista, ainda que de forma

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