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Opoder da língua
Após a política de encerramento das fronteiras ao estrangeiro, o Chefe do Executivo veio agora pedir aos macaenses que convidem familiares e amigos para visitar o território
Veículos Defendida continuação de plano de abate
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Leong Hong Sai quer saber se o Governo vai prolongar o “plano de concessão de apoio financeiro ao abate de motociclos obsoletos e a sua substituição por motociclos eléctricos novos” e o “plano de apoio financeiro ao abate de veículos antigos movidos a gasóleo”. As duas iniciativas do Executivo chegam ao fim no próximo mês, mas o deputado ligado aos Moradores quer saber se há planos para se prolongar os programas para a compra de veículos com menor impacto no ambiente. A questão faz parte de uma interpelação que foi revelada na sexta-feira. Ao abrigo do focado para a troca de motociclos, segundo os dados oficiais, o Governo recebeu 1.355 candidaturas, que resultaram em 1.017 abates e na compra de 879 veículos eléctricos. Em relação ao abate de veículos antigos movidos a gasóleo, os resultados são mais modestos, com 79 abates.
Hengqin Leong Hong Sai pede mais apoios
as vantagens da língua para convidar e encorajar amigos da comunidade Macaense, espalhada pelo mundo, a visitarem familiares e amigos em Macau, ou fazer viagens de lazer à cidade, maximizando o papel de Macau como ponte entre a China e os países de língua portuguesa”.
Com estas visitas, o líder do Governo espera ver a consolidação do “papel de
Macau como um centro mundial de turismo e lazer e ‘uma base de intercâmbio e cooperação para a promoção da coexistência multicultural, com predominância da cultura chinesa’”.
Promessas de apoio Deixada a mensagem sobre a primazia cultural chinesa, Ho prometeu apoiar a comunidade macaense. Segundo o Chefe do Executivo, “Ma- cau é o belo Lar de todos”, por isso prometeu manter a “tradição da harmonia entre as diferentes comunidades, respeitando a sua língua, cultura, religião e os seus costumes, apoiando o desenvolvimento da comunidade Macaense em vários sectores da RAEM.”
Ao mesmo tempo, Ho pediu que “a comunidade Macaense seja promotora de Macau e contribua para a recuperação acelerada socioeconómica da cidade”.
No discurso do líder do Governo houve ainda tempo para repetir os chavões locais habituais, como a justificação das medidas de controlo da pandemia, os apoios económicos lançados face ao encerramento das fronteiras, e da construção da Zona de Cooperação Aprofundada na Ilha da Montanha. João Santos Filipe
O deputado Leong Hong Sai pede mais medidas do Governo para atrair residentes a deixarem a RAEM e a mudarem-se para o Interior, mais concretamente para a Zona de Cooperação Aprofundada. As questões fazem parte de uma interpelação em que Leong aponta que a grande dificuldade para os residentes deixarem Macau é a “diferença salarial” face ao Interior, onde os salários são mais baixos. Neste sentido, o legislador do Moradores quer saber em que moldes vai funcionar o apoio prometido de 12 mil yuan por mês, durante três anos, para os residentes que se mudem para a Ilha da Montanha. Contudo, para o deputado esta medida por si só não vai resolver este problema e exige que haja uma postura mais “agressiva” para atrair quadros qualificados. Leong Hong Sai quer assim saber que outras medidas estão a ser preparadas pelos Governo de Ho Iat Seng, em coordenação com o Governo de Cantão.
Apoio Pecuni Rio Devolvidos 143 Subs Dios De Profissionais Liberais Entre 2021 E 2022
EM dois anos foram devolvidos cerca de 143 subsídios no âmbito do “Plano de apoio pecuniário para aliviar o impacto negativo da epidemia nos trabalhadores, profissionais liberais e operadores de estabelecimentos comerciais”. A informação foi revelada na resposta a uma interpelação escrita da deputada
Ella Lei, assinada por Iong Kong Leong, director dos Serviços de Finanças.
Estes apoios foram distribuídos pelo Governo face às medidas de controlo da pandemia, em 2021 e 2022, e reclamados indevidamente. O total dos dois anos representa um montante no valor de 12,15 milhões de patacas.
Em 2021, o primeiro ano de implementação do plano, registaram-se mais casos de apoios reclamados indevidamente, com 120 ocorrências, que representaram 7,4 milhões de patacas. No ano passado, houve uma redução dos montantes reclamados de forma indevida, com 23 casos, num total de 4,75 milhões de patacas.
Ainda de acordo com Iong Kong Leong, para detectar os casos de fraude, a DSF realizou mais de 10 mil investigações no terreno, com 3.426 a serem realizadas em 2021 e mais 7.316 em 2022.
Destas operações de fiscalização, resultaram 850 processos, que estão a ser averiguados para se perceber se houve ilegalidades. Iong Kong Leong garante que não vai haver perdão para os infractores: “Se forem encontradas violações, vão ser lidadas de acordo com os procedimentos administrativos e encaminhadas para os departamentos relevantes para acompanhamento”, garantiu.
COM o início oficial do mandato, o novo cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong lançou-se numa série de encontros que incluíram a visita à Escola Portuguesa, uma reunião com o Chefe do Executivo e com os meios de comunicação social de língua portuguesa.
Na sexta-feira, Alexandre Leitão realçou aqueles que considera como os pilares fundamentais para o seu mandato. “A primeira função é procurar fazer com que este posto sirva com a maior rapidez possível e da melhor forma todos os utentes que nos procuram. Nem sempre é fácil, e isso constitui um desafio em si, mas é exactamente essa a primeira missão de um consulado”, realçou o cônsul-geral na sexta-feira.
Além do atendimento a quem recorre aos balcões do consulado, Alexandre Leitão sublinhou a necessidade de intensificar relações económicas e de Portugal aproveitar as oportunidades existentes no espaço da Grande Baía. Destacando as capacidades técnicas e profissionais de juventude portuguesa, assim como o seu espírito empreendedor, o diplomata salientou a reabertura de Macau como a entrada numa nova fase.
“As novas gerações estão muito bem preparadas para fazerem parcerias económicas em qualquer continente, em qualquer espaço do mundo, e também num país com uma economia tão potente, tão grande e tão dinâmica como é a chinesa, em particular aqui na Grande Baía”, adiantou o cônsul-geral.
Alexandre Leitão prevê mesmo que o número de portugueses em Macau possa aumentar nos próximos tempos, à luz da esperada retoma económica da RAEM.
“Estamos num território que prevê que a sua economia cresça 44 por cento num