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Medidas da época

A medida visa responder ao “súbito e forte aumento de procura” do serviço de renovação de documentos, gerado pelo levantamento das restrições de viagem impostas pela política de zero-casos de covid-19

PARA fazer face ao aumento da procura dos serviços de renovação de documentos de identificação e viagem, o Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong anunciou ter aumentado a capacidade de resposta em 25 por cento. A revelação foi feita através de uma publicação nas redes sociais.

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“Após o período da pandemia e o levantamento das restrições locais, o Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong-Kong teve um súbito e forte aumento de procura a que procuramos atender na medida das nossas capacidades e dos recursos disponíveis”, foi admitido. “A partir de hoje [ontem], dia 2 de Março, a capacidade de atendimento de utentes interessados em renovar o cartão do cidadão e/ou o passaporte foi reforçada em 25 por cento, pelo que esperamos encurtar os prazos de atendimento”, foi acrescentado.

Desde o início do ano que Macau levantou várias

CPSP Detidos travestis filipinos junto ao Grand Lisboa

Agentes do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) detiveram três travestis filipinos que tentavam atrair pessoas na rua, junto ao Grand Lisboa e Hotel Lisboa. Segundo um comunicado do CPSP, publicado na rede social Facebook, os agentes suspeitam da prática de prostituição da parte dos homens que têm entre restrições de viagem relacionadas com a política de zero casos de covid-19, o que tem motivado uma grande procura por viagens.

30 e 40 anos de idade. Estes confessaram que abordavam peões na rua oferecendo serviços de massagens para ganharem dinheiro. Os agentes encaminharam os três homens para o departamento de controlo fronteiriço da CPSP, uma vez que os seus actos não correspondem a actividades de turistas.

Como a maior parte dos países exigem para emitir vistos para turistas passaportes com uma validade de pelo menos seis meses, várias pessoas tentam agora renovar os documentos para poderem voltar a viajar.

Reposta às críticas

O anúncio do Consulado-Geral de Portugal em

Macau e Hong Kong foi feito depois de inúmeras críticas ao serviço, que se devem não só à lentidão na resposta aos serviços de marcação online, mas também porque é praticamente impossível para os portugueses entrarem no espaço, sem marcação prévia. À porta do consulado, qualquer pessoa que deseje entrar, é questionada sobre se tem marcação.

Sobre a possibilidade de serem contratadas mais pessoas para o consulado, foi explicado que “a contratação de pessoal na Administração Pública obedece a regras legais e prazos incontornáveis”.

Por outro lado, foi defendido o sistema em vigor, em que é pedido às pessoas para fazerem marcações online. “A marcação de atendimento (através de um dos endereços de correio eletrónico constantes desta página) é indispensável, sendo também recomendado solicitar quaisquer esclarecimentos por essa via que nos permite responder a um maior número de pedidos e com mais precisão do que o atendimento telefónico”, foi defendido.

Ainda assim, foi garantido que os “casos inequivocamente urgentes (e apenas estes, de modo a salvaguardar o princípio do atendimento por ordem da admissão dos pedidos) serão tratados em tempo útil e devem ser solicitados, com fundamento do pedido de tratamento de urgência”.

João Santos Filipe

Templos Pedidos mais fornos ecológicos nos locais de culto

O deputado Leong Hong Sai considera que o território deve adoptar mais fornos ecológicos nos lugares de culto, em vez dos fornos tradicionais instalados cemitérios e funerárias. A posição foi tomada numa interpelação em que o legislador ligado aos Moradores questiona o Governo sobre o número de formos ecológicos actualmente em funcionamento na RAEM e a proporção face aos modelos tradicionais. Leong Hong Sai recordou que em 2019 o Templo de Kun Iam Tong começou a utilizar fornos ecológicos, de forma a que o culto seja menos prejudicial para o ambiente e para reduzir o impacto nas comunidades. Contudo, Leong quer que o exemplo seja seguido por outros espaços de culto e pergunta se o Governo tem planos para subsidiar a troca dos fornos. O deputado apontou ainda que o Conselho de Produtividade de Hong Kong fez um estudo sobre como reduzir a emissão de substâncias poluentes na queima de papéis votivos, que recomendou que seja tida como referência.

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