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Nuvens e raios de sol
Após a primeira metade do ano, O Centro de Estudos de Macau da Universidade de Macau fez uma revisão das estimativas de crescimento. As previsões apontam agora para que o crescimento varie entre 32,5 por cento a 61,6 por cento face ao ano passado
OCentro de Estudos de Macau da Universidade de Macau (UM) fez uma revisão das expectativas de crescimento da economia para este ano e aponta para uma variação de 32,5 por cento a 61,6 por cento. A revisão do cenário macroeconómico foi feita através de um comunicado divulgado durante a tarde de ontem.
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Segundo os dados revistos, a UM aponta que a economia vai crescer no pior cenário 32,5 por cento e no melhor caso 61,6 por cento. Num cenário intermédio o crescimento será de 47 por cento. Anteriormente, a UM indicava que o crescimento mínimo seria de 2,7 por cento, enquanto o crescimento máxi- mo de economia poderia chegar aos 64,5 por cento. Os analistas da UM estimam agora que o índice de preços no consumidor, utilizado para medir a inflação, deverá crescer entre 1,2 por cento e 2,3 por cento. No início do ano, as estimativas dos mesmos analistas previam uma redução de 0,5 por cento até um crescimento de 4,3 por cento.
Os analistas da UM estimam agora que o índice de preços no consumidor deverá crescer entre 1,2 por cento e 2,3 por cento
Quanto ao desemprego, deverá terminar o ano num mínimo de 2,2 por cento e num máximo de 2,9 por cento. As estimativas do início do ano previam um cenário diferente em que a taxa de desemprego podia variar entre 3.1 por cento e 4,5 por cento, um cenário que está agora completamente afastado.
Mais consumo e investimento
Por sua vez, a mediana dos rendimentos dos residentes deve agora registar um crescimento situado entre 4,7 e 14,4 por cento. Esta é uma estimativa que contrasta com as previsões do início do ano que apontavam para uma redução de 6,1 por cento ou um crescimento no máximo de 9,4 por cento.
Em relação ao consumo das famílias, a UM aponta que no pior cenário pode ficar no mesmo valor do ano passado. No melhor cenário, o consumo pode registar um crescimento de 8,1 por cento. Anteriormente, as previsões do consumo variavam entre uma redução de 1 por cento e um crescimento máximo de 13,6 por cento.
Por sua vez, a UM aponta que investimento externo deve agora registar uma quebra de 8,3 por cento, mas também crescer 10,3 por cento. Anteriormente o cenário indicava que a redução poderia ser de 17,5 por cento até um crescimento de 26,1 por cento.
De acordo com o portal statista, no ano passado o produto interno bruto de Macau registou uma redução de 26,8 por cento. João Santos Filipe
NACIONALISMO APELO AOS JOVENS PARA SENTIREM “SUCESSO” DO PAÍS
OChefe de Executivo espera que os jovens das duas regiões administrativas especiais aproveitem as “oportunidades de estudo e intercâmbio” para crescerem e sentirem “pessoalmente o sucesso do desenvolvimento rá- pido da pátria, a fim de reforçar a consciência nacional e o espírito patriótico”. A mensagem nacionalista foi deixada num discurso de cerimónia que deu início à viagem de jovens de Hong Kong e de Macau a Zhejiang.
De acordo com o Gabinete de Comunicação Social, Ho Iat Seng indicou que “ler milhares de livros e viajar milhares de quilómetros faz bem aos jovens de Macau”, sublinhando a importância do conhecimento histórico, da cultura e do desenvolvimento económico e social nacional.
O mesmo responsável referiu que os Jogos Asiáticos, em Hangzhou, são uma competição internacional de renome mundial e a edição deste ano é um evento nacional que é compartilhado por toda a popu- lação. Ho Iat Seng disse ainda desejar que todos os trabalhos preparatórios para os Jogos Asiáticos sejam bem-sucedidos, apresentando ao mundo um evento desportivo e cultural com “características chinesas, estilo asiático e fantástico”.
RESÍDUOS ORGÂNICOS CENTRO VAI CUSTAR 1,9 MIL MILHÕES