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Regresso da velha guarda
Apesar de ser um jornal que vai apostar no interior de Portugal, o director promete não descurar “as diásporas portuguesas e os países da CPLP”. Na edição de ontem, apresentava alguns artigos sobre Macau qualidade: “’O Regiões’ pauta-se pelo exercício de um jornalismo livre, exigente e de qualidade, recusando o sensacionalismo, as notícias não confirmadas e a banal comercialização do que se entende por informação”, explicou o director. recusando o sensacionalismo, as notícias não confirmadas e a banal comercialização do que se entende por informação.”

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Outro dos aspectos que o jornal promete não descurar, é a ligação com “as diásporas portuguesas e os países da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]”. No entanto, este é um jornal que nasceu em Castelo Branco e que vai focar mais o interior do país.
FERNANDO PIRES DIRECTOR
Nuno Silveira Ramos, Miguel Brandão, Angelina Ritchie, Joaquim Magalhães Castro, João Pedro Martins, António Mil-Homens, António Bondoso, Paulo Godinho, Isaías Rosário, Joaquim Correia são alguns dos jornalistas e colaboradores com ligações ao território.
Atento à diáspora
Fernando Pires realçou que, apesar de o plano ser pensado localmente, “este jornal não estratifica a temática informativa, procurando antes captar a atenção da generalidade do público leitor”. “A notícia é a essência do nosso trabalho”, vincou.
O projecto assenta nos capitais próprios do director e tem um parceiro líder de mercado em publicidade.
Sobre as práticas da casa, Fernandes Pires promete independência e um jornalismo de
OITENTA obras da autoria e colecção pessoal do artista português Nikias
Skapinakis (1931-2020) vão estar reunidas numa exposição a inaugurar na quarta-feira no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (MNAC-MC), em Lisboa.
Intitulada “Os NikiaΣ do Nikias”, a mostra, com curadoria de Helena Skapinakis e Maria de Aires Silveira, estará patente até 21 de Maio com uma escolha de 80 obras que o artista guardou, “como o museu pessoal da sua obra”, indica um comunicado do Museu do Chiado.
A coleção pessoal de Skapinakis inclui, entre outras, o único auto-retrato do pintor de ascendência grega, o primeiro retrato da poetisa Natália Correia, e um conjunto de desenhos realizados durante o período em que o pintor esteve preso no Aljube, na capital.
Natural de Lisboa, cidade onde veio a morrer em Agosto de 2020, Nikias Skapinakis foi pintor, desenhador e gravador, actividades a par das quais
Arte no chiado
“Os NikiaΣ do Nikias” revela 80 obras da colecção pessoal de Skapinakis manteve, ao longo da vida, uma vasta produção crítica. Depois de uma escolha inicial pelo estudo da arquitectura, mudou definitivamente para a pintura, e começou a expor em 1948, nas Gerais de Artes Plásticas, e o reconhecimento levou a sua obra aos principais museus portugueses, tendo sido objecto de múltiplos estudos e vastamente premiada, recorda o texto do museu.
A proposta expositiva pretende revelar o gosto pessoal de Skapinakis sobre a sua própria obra, com a revelação da selecção do autor, feita “de acordo com critérios muito próprios, para integrarem o seu espaço privado”, sublinha a curadoria.
“Apesar de ter defendido que a pintura não precisa de explicações, Nikias é autor de uma relevante reflexão sobre a própria obra. Os textos que acompanham a exposição e as notas das tabelas vêm comprovar que o melhor comentador de Nikias é o próprio Nikias”, assinala, ressalvando a existência de “lacunas evidentes nesta colecção, já que não se encontram obras de algumas das fases mais conhecidas do pintor, como as paisagens de Lisboa ou os retratos coletivos dos anos 1960/1970”.
Em exibição
Entre outras obras, estão nesta colecção uma tela de dois metros de comprimento intitulada “Jardins da Arcádia”, os dois quadros finais da série “Quartos Imaginários” - “A Janela de Caspar Friedrich” e “A Janela de Almada Negreiros” - e três paisagens da série “Preto e Branco”, realizadas em 2020, ano da morte do pintor.
Além de várias actividades pedagógicas complementares, a exposição antecede um congresso dedicado a Nikias Skapinakis, a 1 e 2 de Março, o segundo congresso organizado entre o MNAC e a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa - o primeiro foi dedicado ao artista plástico Julião Sarmento (1948-2021) - sobre artistas portugueses contemporâneos.
Além da pintura a óleo, como actividade dominante, Nikias Skapinakis dedicou-se à litografia, serigrafia e ilustração de livros.
É autor de um dos painéis concebidos para o café “A Brasileira do Chiado” (1971), em Lisboa, e para a estação de Arroios, do metro de Lisboa, concebeu, em 2005, o painel “Cortina Mirabolante”.