Jornal Vila da Serra 14 by Homero Dolabella

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ANO 1 l Nº 14 l OUTUBRO 2016/2ª QUiNZENA

Jornal vila da Serra & Condomínios nOtÍCIAS DA ReGIãO lVila da Serra, Vale do Sereno, Belvedere, Santa Lúcia, Jardim Canadá e condomínios de Nova Lima

Há um ano, a jornalista Daniella Zupo trata de um tumor no seio e, em pleno Outubro Rosa, revela-nos uma forma mais humanizada, sem moralidades ou tabu para lidar com a doença. Páginas 8 e 9

Casa Rosal ONG em Nova Lima cuida de pessoas carentes com câncer. Vamos ajudá-los? Página 6

Fórum para os síndicos Evento vai abordar boas práticas nos condomínios Página 5

Casas galeria

um olhar diferente sobre o

câncer

Obras de arte pela casa inteira Página 14

Artigo Osteoporose - Doutor Otávio Melo – Médico Ortopedista Página 2

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Artigo

Osteoporose A data de 20 de outubro é dedicada ao Dia Mundial de Combate à Osteoporose, uma doença silenciosa na qual ocorre a perda natural e gradativa da massa óssea tanto nos homens quanto nas mulheres, aumentando a fragilidade e o risco de fraturas. A osteoporose é uma doença cada vez mais frequente; atinge nos dias atuais cerca de 10 milhões de brasileiros, sendo a maioria mulheres acima de 50 anos e na menopausa. Estatísticas apontam que uma a cada três mulheres e um a cada cinco homens, acima dos 50 anos, apresentarão uma fratura óssea por osteoporose. De acordo com o Ministério da Saúde, um quarto das fraturas ocorridas por ano no Brasil tem a osteoporose como causa. A doença é responsável por enfraquecer os ossos, deixando-os mais frágeis e quebradiços. Por não apresentar sintomas, estima-se que 80% das pessoas que sofreram uma fratura por osteoporose nunca sequer foram diagnosticadas ou tratadas. Essas fraturas ocorreram devido a pequenos esforços ou a traumas banais, comuns no dia a dia, e que não causariam lesões em esqueletos normais. A aquisição de massa óssea é maior durante a infância e a adolescência, estabiliza-se na faixa dos 30 anos e reduz com a idade. Dessa forma deve-se fazer uma boa “poupança” de cálcio antes da idade adulta a fim de prevenir a doença. Vale lembrar que a expectativa de vida no Brasil está aumentando. Estimamos que em 2050 o país terá cerca de 34,3 milhões de pessoas com mais de 70 anos, o que deve gerar um aumento considerável nos casos de fratura de quadril por causa da osteoporose. Para reverter essa situação, é preciso iniciar um trabalho de prevenção e tratamento o quanto antes. Deve-se adotar um estilo de vida saudável, praticar exercícios físicos, manter uma alimentação rica em cálcio. A vitamina D é a responsável por fixar o cálcio nos ossos, ela é produzida naturalmente no corpo pela exposição adequada ao sol. O tratamento é capaz de evitar as fraturas que além de comprometer os movimentos podem levar a altos índices de doenças associadas, algumas fatais. O diagnóstico precoce pode ser feito por exames de imagem solicitados pelo seu médico, em uma consulta de rotina, de maneira indolor e com baixo custo. Dr. Otávio Melo Médico Ortopedista

editorial

Rosa é a cor da solidariedade Quem nunca teve um familiar que já foi vítima de câncer? Quem já não sofreu junto com um tratamento, às vezes, incômodo, na luta do ente querido ou de um amigo próximo contra a doença? Quem nunca ouviu falar que a prevenção é a melhor arma contra essa enfermidade que deve atingir 600 mil brasileiros no biênio 2016/2017? E qual a pessoa nunca ouviu dizer que o câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres brasileiras? Só para 2016 são esperados cerca de 58 mil novos casos, segundo estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer José Gomes de Alencar da Silva). O Jornal Vila da Serra & Condomínios não poderia se abster de comentar sobre esse tema, principalmente no mês escolhido para uma das principais campanhas de prevenção do país: a Outubro Rosa. A matéria de capa dessa edição recorreu a uma brasileira, moradora de um condomínio em Nova Lima, para representar outras milhares que travam uma luta diária contra a doença. E Daniella Zupo sabe fazer isso melhor do que ninguém. Ela nos faz refletir sob outra ótica acerca do câncer. Ela en-

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frenta de peito aberto essa doença, tão estigmatizada pela sociedade, jogando um olhar mais humanizado, sem moralismos ou tabu. É um exemplo para que outras mulheres que estejam passando pelo problema possam fazê-lo de maneira mais leve e com sucesso. Afinal, a chance de cura nos dias de hoje são excelentes, principalmente se a doença for descoberta em seu estágio inicial. Aproveitando o tema, o JVS publica matéria sobre a Casa Rosal, uma ONG de Nova Lima que ajuda pessoas carentes a terem um tratamento mais apropriado contra a doença e dá suporte aos familiares. Como vivem basicamente de doações, apelamos para os espíritos solidários de nossos leitores para que possam ajudar essa instituição a dar assistência a quem precisa e sofre com essa doença. Saiba como fazer isso na matéria das próximas páginas. Desde já, deixamos nossos agradecimentos. Boa leitura! Homero Dolabella Diretor-geral do jornal Vila da Serra & Condomínios

visual da minha varanda Foto enviada pelo leitor Luis Pedrosa, morador do Condomínio Monticiello, no Vila da Serra, em Nova Lima. Quer ver sua foto neste espaço? Envie-a para contato@jornalviladaserra. com.br, com o seu nome completo e o bairro ou condomínio onde você mora.

contato@jornalviladaserra.com.br

eXPeDIente Diretor-geral/editor homero dolabella Repórter colaborador márcia Queirós e raquel ayres

Projeto gráfico/ diagramação oriádina Panicali machado

Fotografia Pedro vilela/agência i7 Revisão Cláudia rezende

Assessor Comercial e de MKT Sérgio nigri Coordenadora de redes sociais luciana Carvalho

Comercial danielle marçolla (31) 9 9640-8060 miriam mascarenhas (31) 9 8982-3933 comercial@jornalviladaserra.com.br

Colunistas homero Gottardello Sarah Pardini valdez maranhão

Impressão Gráﬁca Sempre editora Tiragem: 15 mil Periodicidade: quinzenal

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rua modesto Carvalho araujo, 405 Belvedere - CeP 30320-410 Telefone (31) 9 9969-6613

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O que está acontecendo no morro do Bellagio? Há um ano, os moradores de Nova Lima, especialmente dos bairros Vila da Serra, Vale dos Cristais e Vale do Sereno, foram surpreendidos com uma grande obra que, em poucos meses, desfigurou um imponente morro da região. Trata-se de um empreendimento de loteamento, que visa à formação de um novo bairro, o Bellagio. Inicialmente, o empreendimento conseguiu autorização ambiental estadual por ter sido enquadrado em uma categoria de pequeno impacto. Contudo, como, acertadamente, foi apontado pelo Ministério Público de Minas Gerais – MPMG –, a classificação ambiental não considerou o potencial de adensamento do novo bairro (mais de mil novas unidades

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habitacionais) e nem as características ecológicas da região (proximidade com área de preservação, nascentes e um importante corredor ecológico regional que conecta a Mata do Jambreiro com o Vale do Mutuca/Cristais e, sequencialmente, com o Parque Rola Moça e a Serra da Moeda). A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD –suspendeu a autorização ambiental para o loteamento Bellagio e entendeu que o empreendimento precisaria passar por um licenciamento ambiental completo, o que não ocorreu. O local estava com obras de terraplenagem avançadas e que foram suspensas, mas a dilaceração do morro já havia sido concretizada.

Atualmente, máquinas são vistas trabalhando diariamente no local, mas a incerteza paira nos moradores da região, que assistem a tudo atônitos. O que ocorre naquele morro? Obras reparadoras ambientais? Prosseguimento do projeto de implantação do Bellagio? São muitas dúvidas e as respostas são escassas. Portanto, é imperioso e um dever social que a empresa responsável pelo empreendimento venha esclarecer aos moradores todas as incertezas que pairam em torno do Bellagio o quanto antes. Cabe esclarecer que, obviamente, ninguém é contra a expansão urbana em Nova Lima, desde que resolvidos os impactos no meio ambiente e no trânsito. Não é possível,

simplesmente, bloquear o desenvolvimento econômico da cidade embasado na necessidade da preservação ambiental e desconsiderar todos os efeitos que essa atitude causaria. A avaliação ponderada entre as necessidades da população urbana e o necessário cuidado com a natureza, certamente, conduzirão a soluções capazes de tornar factível o desenvolvimento humano de forma sustentável. Os erros da administração passada, dos empresários e dos órgãos ambientais devem ser corrigidos para alcançarmos um futuro melhor para Nova Lima. Lucas da Costa Matoso Galuppo Advogado e militante da Amavise

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Acontece

valdez maranhão

valdez maranhao@gmail.com

Na 44ª Expo Internacional em São Paulo, Antônio da Matta (B&L), Valdez Maranhão, Bruno Matos (diretor de vendas do Hotel Mundial) e Manuel Pinto (gerente geral do Hotel Mundial), fechando parceria com a Feijoada do Maranhão que será realizada em Portugal dia 3 de dezembro próximo.

Rui Zozimo (Miolo) e Willian Pimentel, em evento de lançamento de Vinhos

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Gustavo Mendicino e Luis Carlos Braga em recente evento em São Paulo

Wander Coelho, Dário Neves e Mauro Tramonte, apresentador do Balanço Geral da TV Record Minas

O estilista mineiro Ronaldo Fraga, presença marcante nos eventos de BH

Paulo Leite e o publicitário Almir Sales, que comemorou seu niver na última semana

A Primeira Feijoada do Maranhão será no dia 3 de dezembro, em Portugal, no Hotel Mundial, com saída dia 24 de novembro e a volta dia 5 de dezembro. Será em voo direto pela TAP e um passeio de 10 dias com visita a 10 cidades de Portugal e Espanha. Pacote à venda. Detalhe: com a queda do dólar, os preços estão mais baixos do que se for viajar para destinos brasileiros. Informação com a B&L - Telefone (31) 3273-2429.

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Água, inadimplência, boas práticas... Primeiro JVS Fórum é oportunidade de dialogar sobre questões ligadas ao dia a dia dos moradores de condomínios Discutir temas relevantes para a região do Vila da Serra, Belvedere, Vale do Sereno e dos condomínios horizontais próximos, com a participação de especialistas renomados de diferentes áreas, esse é o objetivo do Jornal Vila da Serra Fórum, que será aberto na manhã do dia 19 de novembro, no Hotel Piemonte, em Nova Lima. A primeira edição do fórum discutirá temas práticos ligados ao cotidiano dos moradores, como o uso e reúso da água, a administração de condomínios e o combate à inadimplência mas também trará à tona questão mais ampla, como a revisão do plano diretor de Nova Lima. A ideia dos promotores do evento - o Jornal Vila da Serra & Condomínios e a KamongaDesenvolvimento Empresarial - é estar sempre atentos às demandas e aos problemas, assim como as boas práticas desenvolvidas na região, para a escolha do tema do fórum, que tem como mote “o diálogo para evoluir”. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site jvsforum.wordpress. com. O evento é direcionado aos síndico, sub-síndicos e conselheiros de condomínios interessados em discutir temas com o objetivo de proporcionar às pessoas da região uma melhor quali-

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dade de vida. É uma excelente oportunidade também para fazer networking. A primeira edição contará com palestras do ambientalista Júlio Grillo; do advogado Kênio de Souza Pereira, especialista em direito imobiliário; e do administrador José Rosa Fonseca, gerente do Condomínio Grand Líder Olympus. Advogado e presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG e conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário de MG e do Secovi-MG, Kênio Pereira irá orientar os moradores para a maneira correta de combater a inadimplência nos condomínios. Segundo o advogado, em 2003, o Código Civil autorizou mecanismos para inibir o não pagamento da taxa de condomínio, como a cobrança de juros de 10% ao mês pelo atraso, aplicação de multas mais pesadas para o devedor contumaz, protesto de boleto em cartório e registro no Serasa. No entanto, conforme Kênio Pereira, essas normas só passam a valer se forem aprovadas com quorum de dois terços dos moradores. Além disso, a convenção deve ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.“Se o condomínio não aprovar e registrar a convenção de maneira correta, os juros continuam a 1% e a multa

a 2%. Assim, muitas pessoas continuam deixando a responsabilidade do condomínio para pagar o cheque especial e o cartão atrasado, causando um problema para os vizinhos”, diz o advogado, que irá esclarecer, também, dúvidas também sobre rateio de despesas para moradores de unidades com tamanhos diferenciados, como apartamentos de cobertura. Há dois anos atuando no Grand Líder Olympus, um dos maiores condomínios residenciais da região, com nove torres de apartamentos, José Rosa Fonseca vai falar sobre a importância de uma gestão profissional. “Condomínios devem ser administrados como uma empresa. Só que o objetivo não é ganhar dinheiro, mas saber como economizar o dinheiro. A pessoa, para gerenciar, tem de ser polivalente, de preferência um administrador formado”, diz José Rosa. Ele é responsável pela gerência da área comum do Gran Líder Olympus, uma área de 52 mil metros quadrados, com lago e jardins. No dia a dia, cuida de tarefas como compras, contratação de funcionários e negociação com fornecedores. Morador e engajado na preservação da região, o ambientalista Júlio Grillo pretende enfatizar para os moradores a

O advogado Kênio Pereira será um dos palestrantes do Fórum

importância de cobrar do governo municipal de Nova Lima uma revisão do Plano Diretor original. Criado no início dos anos 2000 pelo renomado arquiteto e urbanista Jorge Wilheim, o plano diretor da cidade, segundo Grillo, foi totalmente “desvirtuado”. “É preciso uma revisão urgente para combatermos coisas absurdas, como o adensamento do Vila da Serra e a verticalização estapafúrdia. Desse jeito, o trânsito só piora, sem contar que não há estrutura para rede de esgoto. Os moradores têm que se engajarem e cobrarem do poder público”, destacou. Além de três convidados especialistas, haverá um painel final com a presença de síndicos de condomínios verticais e horizontais e de centros comerciais. Onde: Hotel Piemonte, Rua Ministro Orozimbo Nonato, 488 - Vila da Serra, Nova Lima Quando: 19 de novembro, das 8h30 às 12h30 Inscrições gratuitas Onde se inscrever: jvsforum.wordpress.com Realização: Jornal Vila da Serra & Condomínios e Kamonga – Desenvolvimento Empresarial

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Comunidade

Outubro Rosa na Bom Jesus do Vale

Para celebrar o mês oficial da luta contra o câncer de mama, a Comunidade Bom Jesus do Vale realizou no dia 2 de outubro, após a missa das 9h, a exposição Esperança Cor-de-rosa, promovida pela Volmape – Voluntárias do Instituto Mário Penna. O objetivo do evento foi levar mais informações às mulheres sobre o câncer de mama que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse é o segundo tipo de câncer mais comum no mundo e o mais frequente entre mulheres. Este é o segundo ano da exposição Esperança Cor-de-rosa em Belo Horizonte, com o intuito de divulgar a campanha e arrecadar fundos para ajudar as pessoas que sofrem com a doença, através da venda de camisas, lenços e canetas. Além disso, foram criados cartões- postais e pôsteres com fotos de várias mulheres para a divulgação do câncer de mama na exposição, entre elas, Juliana Maciello, uma paroquiana da comunidade Bom Jesus do Vale que já sofreu com a doença. “Quando fui convidada para participar, não tinha a dimensão da campanha. Hoje, quando vejo minha foto (nos cartões-postais e pôsteres), me sinto realmente fazendo parte da campanha. O envolvimento, amor, cuidado e dedicação das voluntárias são de emocionar. Talvez eu possa me juntar a elas; se for da vontade de Deus”! O grupo das voluntárias Volmape atende as três unidades do Instituto Mário Penna. “Servimos cerca de 450 lanches por dia aos pacientes em trânsito e servimos toda a parte material dos pacientes nos leitos”, explica Ana Flavia Ferreira, membro da organização, há três anos e, atualmente, presidente da Volmape.

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Missão de vida Casa rosal é uma onG que ajuda pessoas carentes em tratamento contra o câncer e seus familiares A Associação Casa Rosal, Organização Não Governamental (ONG) que assiste aos pacientes com câncer e aos familiares deles, em Nova Lima, é uma prova de que a solidariedade é capaz de tornar mais suave a dura batalha contra a doença. Diretores da associação, criada há 16 anos, fazem verdadeiro malabarismo para dar suporte e sustentação ao tratamento de pessoas carentes. “Os recursos para funcionamento vêm da doação de voluntários por meio de carnês, do bazar que mantemos na casa e das verbas da prefeitura, mas o pagamento não está regular. São necessários 60 mil reais mensais para manutenção. Não é fácil. Mas a Casa Rosal é minha missão de vida”, declara a fundadora e presidente honorária, Maria das Graças Reis Couto. Babá, como Maria das Graças é conhecida, conta que a Casa Rosal nasceu de um desejo da prima Maria José Pires dos Couto Greco, diagnosticada em 2000 com um câncer de ovário. “Seguidora da doutrina espírita, Maria José recebeu na época um chamado espiritual para que ajudasse outras pessoas com a doença”, lembra. Como Babá é assistente social, foi convidada, então, pela prima a abraçar o projeto. Logo elas se juntaram a outros voluntários, alugaram uma casa e registraram a ONG. A prima faleceu um ano e meio depois de concretizar o sonho, deixando o legado para Babá. Desde a fundação, já passaram pela Casa Rosal mais de 800 pacientes. Atualmente 386, com ida-

Maria das Graças Couto: “São necessários 60 mil reais mensais para manutenção da Casa”

des entre 3 e 85 anos, recebem apoio na ONG. E os familiares não ficam de fora da assistência. “O câncer não afeta somente o paciente. As pessoas veem o diagnóstico como a sentença de morte, ficam aterrorizadas”, diz Babá. A casa conta com equipe de profissionais voluntários, formada por psicólogos, advogados, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, que dão apoio e orientação às famílias. Os mais carentes recebem também cestas básicas, doação de móveis, roupas e eletrodomésticos. No caso dos pacientes, eles ganham suporte para manter um tratamento de qualidade, que é prestado pelos hospitais. A Casa Rosal tem à disposição três veículos que fazem o transporte dos pacientes da residência deles, em Nova Lima, para as unidades hospitalares de Belo Ho-

rizonte, onde realizam consultas e tratamentos. A associação também banca medicamentos, inclusive de alto custo, na falta do fornecimento pelo SUS. Voluntários fabricam fraldas na ONG para uso dos pacientes e existe um cantinho de beleza, com turbantes, lenços e perucas, à disposição das pacientes que perdem os cabelos com tratamento de quimioterapia. “É muito importante que essas mulheres se cuidem e recuperem a autoestima”, diz Babá, lembrando que o nome é inspirado no poema Rosal, de Maria José, que escreveu livros de poesias. Significa jardim, na dimensão espiritual. Serviço: Onde fica: Rua José Sabino Duarte, 288 - Telefone: 3541-0042

Vamos ajudar a quem precisa? A Casa Rosal precisa muito da ajuda de todos para manter um atendimento digno aos portadores de câncer e aos familiares deles. O Jornal Vila da Serra & Condomínios abraçou a causa e, nesse final de ano que se aproxima, quer auxiliar na missão da ONG. Quem quiser ajudar com a doação de cesta básica, água de coco e suco de uva integral, que é caro e muito consumido pelos pacientes em tratamento com quimio e radioterapia, pois eles não podem consumir lactose e têm de hidratar muito, basta entregar os donativos na rua José Sabino Duarte, 288, Nova Lima, de segunda à sexta, entre 13h e 19 horas. Caso as doações sejam de roupas ou móveis, a Casa Rosal manda buscar.

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Carlos Cordeiro - Odontologia Avançada Tecnologia, conforto e exclusividade Agora a região do Vila da Serra conta com o que existe de mais moderno no mundo em tratamentos odontológicos. A clínica Carlos Cordeiro foi criteriosamente estruturada com equipamentos de ponta fabricados na Alemanha. Com foco em odontologia digital, os tratamentos executados pelo Dr. Carlos Cordeiro, levam seus pacientes a uma confortável experiência tecnológica. Tudo isso é possível graças à tecnologia CEREC Sirona. Com o uso de uma câmera, o dentista realiza um escaneamento da boca do paciente, substituindo as tradicionais e desconfortáveis moldagens. Os dentes são criados diretamente no computador, sem envios a laboratórios ou uso de provisórios. Uma unidade fresadora, que funciona como uma impressora 3D, fabrica um dente de porcelana em poucos minutos. Lentes de contato ultrafinas também são fabricadas no sistema CEREC. “Em apenas um dia é possível reabilitar esteticamente um sorriso completo”; explica Dr. Carlos Cordeiro. A clínica também conta com seu próprio aparelho de tomografia computadorizada. Esse recurso garante precisão infinitamente maior em diagnósticos comparado às tradicionais radiografias. O tomógrafo Orthophos, também fabricado pela alemã Sirona, é o sistema de imagem mais avançado do mundo. Esse sistema permite que cirurgias de implantes sejam planejadas no computador previamente à execução em boca. Com a capacidade de identificar a localização de nervos, a cirurgia planejada digitalmente no Orthophos torna-se totalmente previsível e segura. Na ortodontia, a tecnologia de ponta faz-se presente. Aparelhos estéticos, 100% invisíveis, eliminam a colagem de aparelhos fixos sobre os dentes. Além dessa vantagem, eles podem ser removidos para alimentação e higienização. O tempo de tratamento também é mais rápido do que os de aparelhos convencionais, isso é uma excelente opção para quem procura conforto e discrição no tratamento. Para os pacientes com fobia, medo, ou que simplesmente não querem presenciar o tratamento, a clínica conta com uma equipe de médicos anestesistas que induzem o paciente ao sono por sedação, acordando-o quando o tratamento estiver terminado. Agende sua avaliação e conheça o novo conceito em odontologia. www.carloscordeiroodontologia.com.br facebook.com/carloscordeiroodontologia @carloscordeiroodontologia Alameda da Serra 1033. Quinto andar 31 3789 9386

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“Problema”, “aquela doença”, “doença ruim” ou simplesmente um olhar triste direcionado ao interlocutor. Era assim, e em tom de segredo, que, no passado, a maioria das pessoas referia-se ao câncer. Pronunciar a palavra, nem pensar. Hoje, com o avanço do tratamento, que propicia cada vez mais a cura e as campanhas que falam abertamente sobre a prevenção, desmistificando medos e fantasmas, o estigma diminui, mas parece longe de acabar. Exemplo disso pode ser visto no cinema e na televisão. Quem nunca assistiu a um filme em que o câncer conduz a trama como uma sentença de morte de um personagem, causando a lágrimas e dando a sensação de algo longe da realidade dos expectadores? Foi para contrapor esse olhar ora de tabu, ora de piedade ou de preconceito que a jornalista mineira Daniella Zupo, diagnosticada com câncer de mama em novembro do ano passado, decidiu exibir na Internet a série documental “Amanhã Hoje é Ontem – Diário de Um Câncer”. Desde o início de setembro, ela posta episódios semanais em que mostra a sua jornada contra a doença, como ação do Outubro Rosa, campanha de conscientização contra o Câncer de Mama. São cenas e relatos sobre o tratamento, as transformações físicas, os momentos de reflexão, as conversas com médicos, amigos e com ela mesma. “É uma forma de tentar jogar um olhar mais humanizado sobre o câncer, sem medo, moralismo e tabu. Com sensibilidade, cumplicidade e generosidade sim, mas sem piedade. Uma maneira também de falar no câncer de mama não focado só em beleza e autoestima. É mais que

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Daniella Zupo: episódios semanais na Internet falando sobre questões ligadas ao tratamento do câncer

um novo olhar para o câncer Jornalista registra em vídeo a própria luta contra o tumor na busca de uma percepção mais humanizada sobre a doença

isso. É uma questão de vida ou morte. Merece reflexões mais profundas. Que as pessoas olhem mais pela humanidade e não, só pelo lenço na cabeça”, resume a jornalista. Daniela conta que começou a documentar o tratamento mais por uma questão terapêutica. “Encarar o diagnóstico não é fácil. A primeira reação foi de autopreservação, afastei-me dos trabalhos na TV e comecei a documentar. Foi uma forma de ajudar a elaborar a questão para mim mesma. Comecei a gravar em tempo real e não sabia se iria mostrar”. A decisão de postar a série veio durante o tratamento ao perceber o medo de as pessoas falarem em cân-

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www.jornalviladaserra cer e das reações que vinham ao seu redor em relação à doença. “Entendi que era importante dividir a experiência pessoal, que é universal. Pensei: o trabalho poderia ajudar pessoas que compartilham do mesmo sentimento ou mesmo quem nunca vivenciou o processo. Uma contribuição como jornalista e mulher”, diz Daniella. A ilha de edição foi montada na casa de Daniella, em um condomínio da região de Nova no Lima. As filmagens são feitas por Marcus Leskovsek, marido dela, e a edição, pelo profissional e amigo Gustavo Kassamba. O projeto é dedicado à filha Maria, autora da frase que dá nome à série. A indagação “amanhã hoje é ontem?”, feita pela menina, aos 5 anos, na tentativa de entender sobre o tempo, foi transformada em afirmação pela mãe. Em conversa com a reportagem do Vila da Serra & Condomínios, depois de postar o sexto episódio, Daniella disse que o projeto traz a ela respostas positivas das pessoas. “Não imaginava um retorno tão grande e espontâneo. Tenho recebido muitas mensagens, principalmente de quem nunca teve o diagnóstico de um câncer. A doença passa a ser uma reflexão sobre a vida. Se tinha dúvida em me expor, não tenho mais,” confessa. São oito episódios disponibilizados todas as quintas-feiras, às 17 horas, em seu canal no Youtube e na página facebook.com/amanhahojeeontem. O último será no dia 20 de outubro. Todos com legendas em inglês. Além de gerar reflexões sobre a doença e a vida, o trabalho traz informações e dados sobre o tumor de mama, como no episódio em que Daniella entrevista o médico Roberto Porto Fonseca, um dos maiores

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Vila da Serra & Condomínios oncologistas do país. “Dividir com outras mulheres informações de um médico sério, com grande experiência, é muito bacana”, confessa. Quem quiser saber mais sobre vivência da jornalista, no dia 25 de outubro, às 19h30, ela conversa com o público no Sesc Palladium, em Belo Horizonte, sobre a websérie. A entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados na bilheteria meia hora de antecedência. Daniella sempre fez os exames de mamografia preventivos e em novembro do ano passado teve o diagnóstico do câncer de mama. Iniciou o tratamento em dezembro e encerrou neste mês de outubro quando volta às atividades normais. Nesse processo todo, ela não deixa de citar a importância da família. “É ela quem acolhe, ouve, cuida leva e trás nos tratamentos. É uma doença séria sim, mas a encaro como um sopro de esperança na vida. Ninguém será o mesmo depois de uma jornada como essa”, diz. Controle e tratamento avançam

O oncologista e diretor da Oncomed, Roberto Porto: “O estigma em relação à doença diminuiu, mas ainda está presente”

terapia e imunoterapia, podem trazer efeitos adversos, eventualmente, consideráveis”, diz. A reação das mulheres diante de um diagnóstico de câncer de mama é variável. Com uma maior informação, através dos meios de comunicação, Roberto Fonseca diz que a maioria tem apresentado uma postura positiva, de luta. “Mas tudo depende de uma relação médico-paciente adequada, positiva, transparente, carinhosa, humana”, defende. O oncologista vê como maior avanço para o controle da doença as prevenções primária e secundária. Ele cita ainda avanços na medicina que têm permitido levar melhor tratamento às pacientes. “Um progressivo conhecimento da biologia tumoral, imuno-histoquímica, genética, dos vários tumores da mama, tem fornecido informações importantes, propiciando ao médico a possibilidade de se oferecer tratamento mais individualizado e efetivo e menos tóxico”, afirma.

Diretor executivo da Oncomed, clínica especializada em atendimento a pacientes com câncer, Roberto Porto Fonseca atesta que houve grande avanço no controle e tratamento do câncer em geral. “Há 40 anos, o índice global de cura situava-se em torno de 25% dos casos, hoje é de 65% e tem melhorado”, compara. Quanto ao estigma em relação à doença, ele diminui, mas ainda está presente. O temor, segundo médico, não está relacionado somente ao diagnóstico, mas ao tratamento. “É uma doença crônico-degenerativa progressiva grave cujas armas terapêuticas, como cirurgia, radiação ionizante, quimio-

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varizes: além do desconforto estético, um problema funcional Apesar de conhecida desde a antiguidade, sendo o primeiro documento conhecido datado de cerca de 3500 anos a.C., o tratamento das Varizes, cientificamente denominada Insuficiência Venosa Crônica (IVC), evoluiu somente nas últimas décadas. Define-se como Varizes todas as veias que, por diferentes processos, tornaram-se dilatadas, alongadas e tortuosas, “semelhante a uvas”. Entender este conceito nos ajuda a identificar a doença ainda nos estágios iniciais. “Hoje, com o avanço da tecnologia, só opera quem quer! Temos inúmeras opções alternativas ao tratamento cirúrgico. Técnicas eficientes como o Laser Transdérmico, a Espuma Densa, o Endolaser, já consagradas, tanto no mercado Europeu como no Americano”, conta o Dr. Carlos Eduardo Jorge, a frente da AngioGold – Clínica Especializada no tratamento de varizes. REALIDADE AUMENTADA A realidade aumentada dá uma nova dimensão ao que o olho humano enxerga. A imagem das veias são capturadas

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Laser transdérmico em ação na Angiogold. tratamentos sem desconforto. Á esquerda, o doutor Carlos eduardo Jorge

por câmera infra-vermelha, processada por um computador e projetada sobre a pele em luz verde ou vermelha. “O uso da Realidade Aumentada é um avanço histórico no tratamento das varizes. Com ele podemos identificar os famosos vasos nutridores que causam a recorrência das microvarizes (telangiectasias) e aumenta a precisão diagnóstica”, afirma Dr. Carlos. LASER TRANSDÉRMICO Desde as décadas de 1980 e 1990, o uso do Laser no tratamento das varizes dos membros inferiores vem tornando-

se, gradativamente, mais eficaz e seguro. Atualmente, há um consenso da utilização do laser em pacientes com fobia a agulha e casos refratários a outros tratamentos. A ação do laser se dá pela absorção da luz (Laser) pelo sangue (hemoglobina) e água dentro das veias que se aquecem, danificando o vaso em tratamento. Portanto, pode ocluir as varizes sem danificar a pele. Pode ser utilizado tanto para tratamento de microvarizes (vasinhos avermelhados) como para a cirurgia de varizes, inclusive para as microvarizes de face

(nariz), com excelentes resultados. “Os resultados são surpreendentes! Disponibilizamos todas essas tecnologias para nossos pacientes e, em breve, esta será uma realidade de todo consultório de Angiologia”, conclui o especialista. Todas estas tecnologistas estão disponíveis no Brasil e têm autorização da ANVISA para seu uso. Para mais informações, entre em contato com a AngioGold: (31) 32964117 (31) 998640050 www.angiogold.com

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Golf brasileiro volta a ficar para trás Apresentado em 2012 no Salão do Automóvel de Paris, o Golf atual demorou um ano para chegar ao Brasil, importado da Europa. Depois, passou a vir do México e, só a partir deste ano, ganhou produção nacional. Os preços subiram à estratosfera, mas, se o leitor está pensando em comprar uma unidade do modelo, é bom esperar. É que a Volkswagen europeia confirmou que vai apresentar em novembro uma atualização do Golf que, além de novidades estéticas, trará novas tecnologias. Com isso, o médio-compacto produzido em São José dos Pinhais (PR) ficará defasado em relação ao irmão estrangeiro. Entre as novidades, faróis full-LED, painel de instrumentos em película fina, sistema multimídia e novos trens de força. O motor 1.4 TSI atual deve dar lugar a uma unidade de maior deslocamento, 1.5 TSI com até 150 cv – além de melhoria internas, o propulsor trará turbocompressor com geometria variável (VTG). A promessa é de um ganho de 10% em eficiência. Vale lembrar que, em 42 anos, a Volks já vendeu mais de 32,5 milhões de unidades do Golf em todo o mundo.

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auto Vila Homero Gottardello autos@jornalviladaserra.com.br

Novo Honda CR-V Menos de um ano após apresentar o novo Civic nos Estados Unidos, a Honda revela as primeiras imagens e detalhes técnicos da nova geração do CR-V, utilitário-esportivo (SUV) mais vendido do mercado norte-americano nas últimas duas décadas. O modelo, que começa a ser vendido por lá na virada deste ano, traz estilo mais agressivo, grade dianteira ativa (ASGS), tampa do porta -malas com abertura e fechamento presencial, faróis com seleção automática de facho (AHB), acionamento remoto do motor, freio de estacionamento elétrico (EPB) e um trem de força inédito, que inclui seu primeiro propulsor turboalimentado (1.5 litro 16V) de 192 cv. Trata-se da mesma unidade que acaba de estrear no Brasil, equipando novo Civic Touring, mas com um acréscimo de quase 20 cv. As suspensões mantêm os sistemas MacPherson, na dianteira, e multi-link, na traseira, bem como a direção EPS mantém a assistência elétrica. Por aqui, o CR-V 2017 só deve chegar no segundo semestre do ano que vem e com preço maior que os R$ 149 mil de hoje. artigo

E agora? Fui demitido. O que fazer? Respire fundo e mãos à obra. Você agora se encontra em período de transição e precisa trabalhar para conquistar uma nova posição no mercado de trabalho. A tarefa a sua frente terá mais êxito ou menos êxito dependendo do tempo e da qualidade do seu investimento, 40 horas semanais contínuas renderá o dobro do que 20 horas semanais. Quanto mais positiva sua atitude melhor serão as suas chances. 1-Faça o seu plano de ação para a busca de um novo trabalho. 2-É preciso conhecer as exigências do mercado e identificar os pontos de desenvolvimento de suas competências. Atualize-se, leia e estude muito. Se necessário, invista no idioma inglês, MBA entre outros. 3-Conheça a sua disponibilidade financeira. Reveja o orçamento, priorize e controle gastos.

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Defina quanto tempo você dispõe até a entrada de novos recursos. 4-Verifique a possibilidade de reforçar o seu caixa através de trabalhos alternativos. 5-Atualize o seu currículo e o seu LinkedIn. 6-Ative o seu networking e lembre-se de que o seu amigo ou conhecido amanhã poderá estar em seu lugar. Todos estarão dispostos a ajudar. 7-Participe de eventos e estabeleça novos contatos. 8- Cada entrevista é única, prepare-se. Negocie, é melhor ganhar menos do que não ganhar. Astrid Vieira Diretora de Outplacement interatividade@leadersbr.com LEADERSOUTPLACEMENT e Transição de Carreira

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Condomínios Resorts Nos últimos anos, percebi uma procura cada vez maior dos clientes compradores de apartamentos para o perfil de condomínio resort. A enorme vantagem dessa opção é o fato de se ter reunido em um único local uma gama de opções esportivas, incluindo tênis, squash, academia de ginástica, piscina coberta aquecida. Alguns prédios oferecem quadra de futsal, peteca, bocha, minigolf, pista de cooper, dentre outros esportes. Essa postura demonstra uma busca em atender a toda família com a prática de esporte variada por um custo muito mais baixo, de forma segura e com comodidade. As pessoas querem ter também um espaço social para receber os amigos como é o caso de espaço gourmet montados, salão de festas, espaço de pizza e churrasqueira, home theater completo. Na preparação para atendimento do perfil de cliente que tenha filhos, item obrigatório é o espaço “kids” aberto e fechado. Eles são muito fofos e bastante criativos, con-

tando com bibliotecas infantis, TV, espaço de brincadeiras ao ar livre e em espaços cobertos para dias frios e chuvosos. O que antes era um tabu para o mineiro, porque espaço com lazer traria muitos problemas, devido ao maior número de moradores no local, virou uma exigência. Vale considerar que esses espaços geralmente não aumentam tanto o custo do condomínio, considerando que os grandes custos ficam a cargo das contas de água, luz e pessoal. Como se tem grande número de moradores, esse custo é diluído e facilita muito a socialização das crianças e dos adultos. Portanto, uma dica para quem quer adquirir seu imóvel e ainda está em dúvida, opte sempre por um imóvel com lazer completo. Seu patrimônio terá muito mais liquidez no momento da venda e na locação. Além disso, sua satisfação para usufruir os benefícios do seu imóvel será muito maior e que só um condomínio resort poderá oferecer. Sobrancelhas Design no Vila da Serra

Sarah Pardini sarah@sarahpardini.com.br

Louca por sapatos

Pérolas de Minas - Apoio ao Câncer de Mama

No final de 2014, duas amigas uniram-se e, com suas histórias de vida, criaram o grupo Pérolas de Minas. Mais tarde, três amigas foram convidadas a fazer parte da coordenação e da história de criação. Todas passaram pelo câncer de mama. O Pérolas de Minas tem como proposta promover eventos de conscientização, campanhas solidárias, visitas a hospitais, a clínicas e a domicílios, acolhendo as mulheres fragilizadas pela doença. Este ano, o grupo recebeu o selo da Abrale, destinado a empresas e a instituições que apoiam a luta contra o câncer. Como disse Rubem Alves, “uma ostra que não foi ferida não produz pérola”. As integrantes do Pérolas de Minas explicam que como a ostra, essa é a história de cada uma delas, que foram ‘feridas’ pelo nácar que irritou a ostra e, assim, produziu a pérola. No caso delas, o nácar foi o câncer de mama. Facebook: Pérolas de Minas

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A empresária Joana Paixão comemorou em setembro 10 anos da grife de calçados e acessórios que leva seu nome. Em um charmoso showroom no Sion, ela oferece um mix diferenciado de sapatos, bolsas e acessórios cheios de estilo e originalidade. Cansada da mesmice, ela desenvolve peças contemporâneas, que seguem tendências, mas com estilo próprio. “Trabalhamos com ousadia! Sempre que vou às fábricas escolher as peças, faço combinações de cores, tecidos e estampas que saem do lugar comum”, ressalta Joana. Outro segredo da marca é produzir um número reduzido de peças para que as clientes tenham a sensação de exclusividade. A ideia é criar personalidade e estilo diferenciado. @lojajoanapaixao

Uma novidade no Vila da Serra para que você não descuide de sua beleza. Foi inaugurada uma filial do maior grupo especializado em sobrancelhas do mundo, o Grupo Sobrancelhas Design, considerado hoje um case de sucesso no franchising brasileiro. Um espaço com instalações inteligentes, inclusive nesse há cadeiras eletronicamente ajustáveis para proporcionar o mais alto padrão de qualidade do serviço e consequentemente conforto ao cliente. O atendimento é personalizado, com produtos de alta qualidade, focando sempre na identidade do cliente e sua simetria facial. A técnica especial permite encontrar o desenho ideal para cada rosto, realçando sua beleza natural e garantindo uma expressão mais bela e elegante. A SD realiza design de sobrancelhas e a manutenção desse utiliza pinças exclusivas e kit individual de atendimento. Entre os serviços estão também o SD Relax, que proporciona bem -estar aos pés e depilação facial Egípcia com linha orgânica exclusiva. Contatos: (31) 3262- 2064 / 98414-5144

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Viagem

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Eu indico

“Todo ano eu vou” A empresária Gisele de Paula Teixeira Vieira não abre mão da estrutura completa do Iberostar, na Bahia “Não existe lugar melhor para uma temporada de praia em família do que o Iberostar Praia do Forte. Em setembro deste ano viajei para esse resort maravilhoso, em Salvador (BA), com meu marido, Warley, minhas duas filhas, Ana Clara e Isabella, e mais nove pessoas da família. Éramos um grupo de 13 pessoas, dez adultos e três crianças. O Iberostar Praia do Forte é tão bom, tem infraestrutura tão completa que nem é preciso sair de lá. Durante o dia, minhas filhas permaneciam em companhia de monitores, que oferecem recreação completa para as crianças, enquanto nós, adultos, ficávamos tranquilos. As praias são maravilhosas e o resort tem piscinas para todos os gostos. Uma delas é mais reservada, com mais sombra, ideal para quem quer relaxar e descansar. Outras têm

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serviço de som, entretenimento e até shows ao vivo. Numa tarde fomos surpreendidos com a apresentação de uma banda da Bahia. A estrutura e o conforto oferecidos aos hóspedes são excelentes,

com serviço de bar à beira da piscina. Mas o grande diferencial do Iberostar é a variedade gastronômica, lá dentro há restaurantes de diferentes nacionalidades. Tem um japonês muito legal, com de-

coração temática muito bonita, e outro de comida baiana, que adoramos também. Mas sugiro fazer as reservas de lugares nos restaurantes antes da viagem, pois eles são concorridos. Viajo para o Iberostar Praia do Forte com a família há cinco anos. Amo tanto que no próximo ano vou de novo.”

Errata O nome correto da personagem da coluna Viagem Eu Indico da edição 13 é Luana Mancini, na foto com o marido Bernardo Castro

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Casas galeria

Com obras de arte pelas paredes da sala, quartos e corredor esses colecionadores falam do prazer de hospedarem tantos artistas plásticos consagrados “A arte existe porque a vida não basta.” É com essa frase sempre dita pelo poeta Ferreira Gullar que o desembargador aposentado Eduardo Guimarães Andrade justifica o fascínio pelas artes plásticas. Morador do Morro do Chapéu, em Nova Lima, ele adorna sua casa com 120 quadros de diferentes épocas. Aposentado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Eduardo faz parte de um grupo de pessoas que de tanta paixão e interesse pelo universo das artes plásticas não se contentam em ter apenas algumas peças decorativas. Colecionam arte por amor, transformando paredes da sala, corredores e quartos em verdadeiras galerias. “Durmo pouco e tenho o hábito de levantar à noite e ficar observando quadros na minha pinacoteca. É tão rico que sempre descubro uma coisa nova nas pinturas”, conta Eduardo sobre o prazer de ter as telas por perto. A coleção inclui obras de artistas que marcaram a história das artes do país, como Antônio Parreiras (1860-1937), um dos maiores pintores brasileiros do final do século 19 e das primeiras décadas do século 20. “O mais antigo trabalho que tenho é do Parreiras, de 1887. Fico imaginando quantas paredes de tantas famílias esse quadro já adornou. As obras carregam história”, diz Eduardo cita como preferido, no entanto, o pintor e desenhista amazonense Manoel Santiago (1897-1987), mestre impressionista que fez carreira no Rio, onde foi professor de outros grandes nomes das artes do país, como José Pancetti. “Manoel Santiago é o pintor que mais me comove”, revela. Obras de impressionistas, aliás, ganham maior espaço na coleção de Eduardo. “São preferidos, mas não deixo de reconhecer a gran-

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Eduardo Guimarães: “(...) tenho o hábito de levantar à noite e ficar observando quadros na minha pinacoteca”

Carlos Perktold: “Cada peça tem uma história, seja afetiva, seja pela qualidade ou pelo artista”

deza de um Amilcar de Castro, do qual tenho trabalhos”, cita o desembargador em relação ao grande nome da arte contemporânea. A última obra que adquiriu é uma tela do pintor Inimá de Paula, que ele não sabe ainda onde colocar. É o desembargador que faz questão de harmonizar tudo na parede, sem a presença do decorador. Falar de cores e formas também lhe dá prazer. “Adoro receber visitas sensíveis à arte. Demoro com elas uma hora correndo em todos os quadros”, conta Eduardo, que também é apaixonado pela literatura e tem rica biblioteca de poesia. O gosto pelas artes plásticas nasceu na infância da convivência com a mãe, Leda Andrade, que foi diretora de galeria de arte em BH. “Comecei a trabalhar aos 14 anos.

Primeiro comprava livros, depois comecei a coleção de arte”, conta. Frequentador de galerias e estudioso de assunto, ele diz que tornou um consultor dos amigos da área da Justiça. “Quando querem comprar algum trabalho, os colegas sempre me procuram. Todo pai deve deixar uma obra de arte de presente para o filho. Gostar de arte me ajudou a suportar as minhas batalhas”, afirma. Outro que não acha graça na parede nua é o psicanalista e crítico de arte Carlos Perktold. Ele começou a colecionar no final dos anos 1960 e hoje mantém rico acervo de obras de arte na casa onde mora, no Belvedere. “A casa inteira tem um quadro ou uma escultura. Cada peça tem uma história, seja afetiva, seja pela qualidade ou pelo artista”,

diz Perktold. Boa composição, ritmo, cores e acima de tudo “um grande mistério” são critérios observados pelo crítico para eleger uma obra de qualidade. “Um exemplo de obra que passa um mistério é a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Os retratos, aliás, são os seus preferidos, embora o mercado valorizem-nos pouco. Tenho retratos de pessoas que nem conheço feitos por grandes artistas”, conta Perktold. O psicanalista despertou o olhar para as artes plásticas, há quase 50 anos, ao frequentar a galeria do Minas Tênis Clube, local onde grandes expoentes da pintura, como Amadeo Lorenzato (1900-1995), fizeram a primeira exposição. Em 1968, ele viajou para os Estados Unidos onde visitou os mais importantes museus do planeta, como o Museu de Arte Moderna e o Metropolitan. Neste último, ele se apaixona pela pintura. “Antes da viagem, havia começado uma pequena coleção com obras de artistas locais, mas, aos poucos, fui depurando, trocando, comprando e vendendo obras. Minha mulher acha que é uma obsessão, uma cachaça, mas uma parede nua é muito feia”, diz. Dono da galeria de arte Errol Flynn, Leonardo Reis diz que há vários perfis de compradores. Aqueles que compram somente para investir e muitas vezes nem se preocupam com valor estético da obra; outros que adquirem peças necessárias para decorar a casa; e um terceiro grupo, cujo principal critério é o puro gosto pelas artes. É neste último grupo que podem ser encaixados Eduardo e Perktold. Colecionar, para eles, na visão de Leonardo Reis, é algo “como ouvir uma boa música ou tomar um bom vinho”. Um belo prazer.

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Agenda Cultural Wood’s

Nos próximos 15 dias, três shows prometem movimentar a Wood’s no Vila da Serra. Anote na agenda! Ludmila (show nacional) Dia 26/10 Felipe Araujo (show nacional) Dia 28/10 Bruno e Marrone (show nacional) Dia 03/11

Horário: a partir das 15 horas Entrada: R$ 15,00

Utópica

Show com Rockstrela e Dj Franklin Dia 1º/11 (véspera de feriado) Abertura da casa: 21 horas Entrada: R$ 30,00 - feminino e masculino / R$ 20,00 com nome na lista

Serviço Wood’s: Alameda Oscar Niemeyer, 154 www.woodsbar.com.br/belohorizonte/

Documentário mineiro conta com financiamento coletivo para finalização

Banda Mais Oitenta

Recentemente, muito tem se falado em financiamento coletivo no Brasil, mas você sabe o que é? Baseado na economia colaborativa, o financiamento coletivo acontece quando várias pessoas identificam-se com um projeto e resolvem contribuir financeiramente para que ele saia do papel. Pensando

O melhor do rock nacional e internacional em Macacos Dia: 22/10 Local: Rockman Macacos Endereço: Praça 25 de Março, 1010 – São Sebastião das Águas Claras / Macacos

nisso, os mineiros Raul Richard e Francisco Barbosa criaram uma campanha na internet para arrecadar fundos e finalizar o seu projeto cultural, o documentário Amor É Amor. “Como não temos patrocínio, o financiamento coletivo cria uma possibilidade real de conseguirmos o valor necessário para finalizar nosso documentário. É uma forma clara e transparente de apoio e que qualquer pessoa pode participar, doando qualquer valor”, conclui Francisco Barbosa, um dos diretores do filme.

O documentário Amor É Amor apresenta de forma simples e didática os aspectos da questão do casamento civil entre casais homoafetivos e os reflexos da atual conjuntura da legislação na vida daqueles que pretendem oficializar suas relações, como as dificuldades enfrentadas no dia a dia, o preconceito e as incertezas sobre futuro, a família, lar e filhos. Para conhecer mais sobre o projeto e apoiá-lo, acesse: www.evoecultural.com/amoreamor

Vila gastrô Semifredo Al Crocantino Ingredientes Semifredo l Creme de leite – 1,200 g l Gemas – 100 g l Açúcar – 300 g Crocantino l Açúcar Cristal – 200 g l Avelã – 200 g l Água – 175 g Modo de Preparo: 1º Passo - Crocantino: Em uma panela junte o açúcar e a água. Coloque no fogão o açúcar e a água para caramelizar, sem mexer. Assim que o caramelo estiver pronto, junte-o às avelãs já torradas. Mexa para agregar os ingreReceita enviada pelo Restaurante Paratella

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dientes, espalhe em um tabuleiro untado com óleo e deixe esfriar. Quando o Crocantino estiver frio, bata até virar uma “farofa” (sem esmagar muito) e o reserve. Semifredo: Bata o creme de leite em ponto de chantilly e reserve. Em seguida, bata as gemas com o açúcar até dobrar o Semifredo de volume. 2º Passo Junte o chantilly, as gemas e, em seguida, o Crocantino. Misture bem devagar até agregar todos os ingredientes; espalhe-o em uma forma com plástico filme. A ideia é congelar por, no mínimo, 12 horas. Dica do chef: Servir acompanhando com creme de avelã.

Tempero a gosto l

Italiano e japonês

Um restaurante com uma bela culinária italiana acaba de ser inaugurado no bairro Buritis. Trata-se do Paratella, localizado na avenida Aggeo Sobrinho, 420. Vale a pena conferir! Já no BH Shopping, um japonês abre suas portas em breve. O restaurante Japa Temaki, que surgiu em 2007 e possui outras unidades Brasil afora, inaugura sua primeira filial em BH até o final do ano. Para quem curte temakis, makimonos, sushis, sashimis...

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Matéria-prima: madeira de demolição A madeira é matéria-prima que serve ao homem desde o início de sua existência. Ainda hoje continua intrinsecamente ligada ao mode de viver das pessoas. Sua incrível versatilidade permite a utilização em diversos segmentos: indústria, construção civil, mobiliário, objetos de arte, decoração e muito mais. Além da facilidade de manipulação, é um material que oferece incrível variedade de cores e de texturas naturais. A peça de madeira de demolição, em especial, é única nesse quesito. Como produto natural exposto a diferentes e complexas combinações ambientais, torna-se interessante material dotado de indiscutível identidade a ser trabalhado pela criatividade de artistas, arquitetos e design de interiores. Ela dá liberdade plena de criação e apresenta excelente durabilidade e resistência por ser madeira-de-lei seca. Tradicionalmente utilizada na fabricação de móveis rústicos, conquistou espaço também na composição de ambientes que mesclam o estilo contemporâneo com sua rusticidade e naturalidade, transmitindo a sensação de bem-estar e aconchego, quebrando a frieza dos materiais modernos. Talvez a razão para essa empatia do homem com a madeira esteja intimamente relacionada à origem comum de

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ambos: a natureza. Diante dessa relação tão especial é preciso ainda destacar a importância da madeira de demolição dentro dos conceitos de sustentabilidade, tão evidentes no atual momento. Aquela madeira é material reaproveitado, com baixo uso de energia e desperdício. Com tantas possibilidades é fácil agradar a todos os gostos, do simples ao sofisticado.

Paula Maia - Arquiteta na empresa

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