Estudo de Viabilidade PA5

Page 1

estudo de viabilidade


contexto

N 3.7

4.28

SO HO OC .R AF L AREIA

ATE RR

O

4.30 PIRAMBU RU

A

.

OC

EA

AREIA

praia apropriada para banhistas

TRAV .

CO CO LETA MU SELE N. DE TIVA LIX O

CACIM

MB

R

CE DE NTRO SAéD E

9.39

MAR TINS

A

9.40

Q

Arv

RUA

FUTEBOL

quiosques

EFA 4.86

CO

Q PS

praia apropriada para surf

4.09

9.25

DE

RAN

17.7

BAR

1

CAMPO 9.50

AREIA

PIRAMBU

9.20

ADRI

RUA

ANO

J.

11.3

5

PISTA DE ATLET

QE

5

9.40

ISMO

16.39

BU

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O

Q

comunidade do Pirambu

EFA

AM

NC

QE

AR

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13.27

MATOS

PIR

8.43

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R

AREIA

MAT OS 10.50

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4.47

4.94

RU

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15.24 16.29

ARQUIBANCADA

AVEN

7.75

ARQUIBANCADA

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7.48

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RUA

12.87

7.98

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ES

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JACINTO16.50

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RUA

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16.14

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14.17

13.32

FO

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av. leste-oeste

P

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A

5.9

PR

8

11.37

JACARECANGA ADRIA

R

R

ESTADUAL ESCOLA DIAS MARCÖLIO

8.40

BARRANCO

T

9.52

A

CONSTANTINO

10.21

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11.60

RUA

ATLETISMO

7.36 ESCOLA DE APRENDIZES DE MARINHEIRO DO CEARµ

ESC.COM. STA.

P EDWIGES

AREIA 8.52

AVENID

12.11

CLARA

7.94

9.33

13.82

STA.

BRASIL

ESCOLA DE APRENDIZES DE MARINHEIRO DO CEARµ

FUTEBOL

comunidade do Tirol

MOURA

7.71

7.63

DE

MOV. TERRA

13.42

12.31

RUA

RUA

LUZIA

DE

STA.

SD

RUA

13.62

16.19

faixa de praia lazer

DA

SD

17.15

0

16.09

ID

Cul

16.6

16.04

PR

7.21 7.32

P

10

MATOS

17.30

barracas de praia

7.21

P 17.05

AREIA JACARECANGA

13.52

16.65

PRA€ MA A DIAS RC ÖLIO

RR

R

AREIA

O

12.65

RU

A

14.52

AIA

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F

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12.65

A

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ESCADARIA

PS

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13.59

550600 m E

TENENTE

12.85

14.52

LISBOA

14.72

550800 m

15.65

INµCIO

IO

QE

RFFSA

VIA

F RREA

STO.

17.45

13.3

NDIZ

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FORTALEZA-S OBR

AL

14.52

trilho

CENTRO

551000 m

SD

13.2

0

15

14.60

16.20

CO 18.31

18.05

POSTO DE GASOLINA

20

INµ

CIO

MAR

INHE

15.19

IRO

551200 m

escolas campo de futebol propriedades da marinha usina igrejas centro de coleta de lixo centro de saúde comércio de peixe mapa cartográfico da região sem escala

BRAN

17.92

SANT O

13.43

APRE

17.80

9

6

R

18.6

14.37

13.51

4.44

T.

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6

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P

17.72

13.8

13.20

14.37

RUA

S NA VEGA NTES

15.38

RUA

J

14.84

P

14.52

15.58

15.07

15.15

AVENIDA

IGREJA CAT. NSA. SRA. DOS NAVEGANTES

4.78

10

TRAV . DO

14.72

3

15.0

15.30

5.21

5

15

Arv

14 15.15

15.11

Arv

RUA

16.40

4.78

5.36

15

15.30

15.49

15.15

14.7

8

15.30

GOMES

PASSARELA

RFFSA

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O

16.08

15.07

15

BRASIL

EL

4.63

CREC ACO . COM BENA .

DA

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14.64

ESCADARIA LISBOA

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R

14.52

13.86

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-

ESCOLA DE APRENDIZES DE MARINHEIRO DO CEARµ

5.48

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15.11 10.47

RFFSA

Arv

O R.ADRIAN MARTINS

-3ø43'05".75 38ø32'46".05

FORTALEZA

.2 11

13.08

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18.5

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13.51

AVENIDA

1

DA ARQUIBANCA

F RREA

14.48

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VIA

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C

O

11.09

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R

18.23

CAMPO DE FUTEBOL

14.56

9.17

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BRA

14.68

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INS

MART

Arv

JACARECANGA

14.84

12.11 13.39

ARQUIBANC

R

R

FUTEBOL

R

Arv

0

IGREJA CATàLICA SANTA EDWIGES

14.68

14.84 QE

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14.37 13.08

CAMPO DE

R

14.68

15.3

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13.17

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14.68

FILOMEN

R

13.59

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R R

R 13.39

USOS

8.71

12.88

20

R R

4.86

12.61

EISA USINA SÇO JUDAS TADEU

VILA VALÒ

9589200 m N

Cidade Fortaleza Limites Norte: Oceano Atlântico Sul: Otávio Bonfim e Monte Castelo Leste: Moura Brasil e Centro Histórico de Fortaleza Oeste: Pirambu e Carlito Pamplona Subprefeitura Secretaria Executiva Regional (SER) I

NO

INÒS

4.90

STA

9589400 m

O terreno escolhido para o projeto do “Museu Guedes”, tem muitas peculiaridades e características marcantes. Os principais usos do entorno são lazer, favorecido pelo campo de futebol e as quadras menores além do banho de mar diferenciado pelos lados do espigão principal, sendo um com a maré mais forte e outro de remanso; o comércio, devido a compra e venda de peixe feita pelos moradores das redondezas, feirinhas de artesanato também são costume local, a venda é feita na praia ao lado para os banhistas e visitantes e em quiosques que se espalham também pelo terreno escolhido. As vizinhanças principais são as do Pirambú e do Tirol, pouco assistidas pelo governo, as duas comunidades são bastante carentes, vivem numa baixa qualidade de vida e injustiça social. A área é conhecida por ser muito perigosa e de pouca segurança para os moradores e visitantes, ocorrem muitos roubos, assaltos e venda de drogas pelas redondezas. A construção de um equipamento que assista essas comunidades é importante não apenas como uma forma de educação, formação de um caráter digno, mas também como um espaço de lazer, que traga aos moradores, jovens, velhos e crianças algo para distração e escape das diversas más influencias que poderiam surgir.

4.40

4.55

4.7 0

4 3.8

AIA

PR

9589600 m

4.5 0

9589800 m

14.45

Jacarecanga é um bairro do município de Fortaleza, a oeste do centro da cidade de Fortaleza. A principal atração natural deste bairro é o Riacho Jacarecanga. Nas margens deste, foi construído em 1749 uma fortificação militar Reduto de Jacarecanga, neste mesmo local nos dias de hoje localiza-se a Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará. Com a expansão do território de Fortaleza no século XIX pelas margens do riacho, a crescente cidade foi consolidando-se. Em 1845, foi instalado o terceiro colégio mais antigo do Brasil, o Liceu do Ceará. No bairro localiza-se o Cemitério São João Batista (Fortaleza), o qual foi construído em 1866. Este bairro ainda sedia o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará e Escola de Artes e Ofícios Thomaz Pompeu Sobrinho. Das primeiras décadas até as de 40 do século XX, o Jacarecanga viveu o seu apogeu, quando este era o bairro da elite de Fortaleza. Porém com a mudança da Elite para a Aldeota e com a construção da estação de tratamento de esgotos na praia do Jacareganga, este bairro sofreu uma grande desvalorização. Um bairro muito católico. Abriga várias instituições religiosas como: Instituto Bom Pastor, Capela das Filhas de Sant’Ana Rosa Gatomo, Igreja dos Navegantes e a Igreja de São Francisco de Assis.

0

HISTÓRICO

25.2

0

551400 m

=M-1

0201


N

contexto

N

AMBIENTAL

9589800 m

insolação

9589600 m

Q

Q

Q

Arv

ventilação

P

macrozona de proteção ambiental

CO

Arv

RAN

Q

Q

BAR

Q

P

9589400 m

zona de proteção ambiental de faixa de praia zona especial do projeto orla

LEGISLAÇÃO A macrozona de proteção ambiental é composta por ecossistemas de interesse ambiental, bem como por áreas destinadas à proteção, preservação, recuperação ambiental e ao desenvolvimento de usos e atividades sustentáveis. São objetivos dela: I - proteger os sistemas ambientais existentes; II – recuperar os sistemas ambientais degradados; III - regular usos, ocupação e desenvolvimento de atividades sustentáveis, conter atividades incompatíveis com a conservação de ecossistemas, recursos naturais e atributos relevantes da paisagem; IV - garantir a preservação dos ambientes litorâneos; V – garantir acesso público às praias, conferindo boas condições para atividades de lazer e recreação; VI F-C11 - limitar a expansão urbana nos limites da macrozona de proteção ambiental; VIII - promover a qualidade ambiental, garantindo a qualidade de vida da população. (Lei. Art. 62 - Não será permitida a edificação do subsolo na Zona de Preservação Ambiental da Macrozona de Proteção Ambiental.) A Zona de Preservação Ambiental (ZPA) se destina à preservação dos ecossistemas e dos recursos naturais. Seus objetivos são: I – preservar os sistemas naturais, sendo permitido apenas uso indireto dos recursos naturais; II - promover a realização de estudos e pesquisas científicas; III desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental; IV - turismo ecológico; V - preservar sítios naturais, singulares ou de grande beleza cênica; VI - proteger ambientes naturais em que se assegurem condições para existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória; VII - garantir o uso público das praias. São parâmetros da ZPA: I - índice de aproveitamento básico: 0,0; II - índice de aproveitamento máximo: 0,0; III - índice de aproveitamento mínimo: 0,0; IV - taxa de permeabilidade: 100%; V - taxa de ocupação: 0,0; VI altura máxima da edificação: 0,0.

9589200 m

4.37

ML - SSP/CC

A vegetação predominante é de árvores frutíferas, mas são bem poucas e raras. O verde se concentra mais perto da foz do Riacho Jacarecanga que se liga ao mar por um breve filete anteriormente encoberto pela asfalto da Avenida Leste-Oeste. Sujo e pouco valorizado o recurso hídrico perde sua natural beleza e transforma-se quase num depósito de lixo. As sombras quando surgem das árvores trazem com mais veemência e clareza a brisa suave que sopra por toda Fortaleza, na beira da praia fica ainda mais evidente essa sutil característica da nossa cidade. O solo arenoso não permite profundas escavações.

1 2

-3ø43'05".73 38ø32'07".15

1

2 mapa cartográfico e cortes do terreno sem escala


contexto

N

ACESSOS

imagem de satélite do contexto urbano do terreno

1

A avenida Leste-Oeste é o principal eixo viário que liga o terreno ao resto de Fortaleza, é assim, seu principal acesso para outras localidades. As ruas General Costa Matos e Dom Quintino são os acessos feitos pela comunidade do Pirambú do lado oeste; e as ruas Adriano Martins e Jacinto Matos ligam o Tirol e os bairros Carlito Pamplona e Jacarecanga. A avenida é de transito rápido, já as ruas citadas são secundárias de transito lento, onde é possível o trajeto a pé. Seria necessário, em termo de projeto alguma passarela que atravesse a Leste-Oeste para facilitar esse percurso do pedestre.

2 3

fotografias do terreno BAR

Q

RAN

Q

Ar

CO

Q

VISUAIS E VISADAS

4

O entorno tem um potencial paisagístico muito grande. A beleza natural da área está sendo negligenciada e precisa ser tratada urgentemente para revitalizar a região e atrair mais usuários. Um local arejado, com ambiente convidativo poderá trazer mais atenção para área. A instalação de equipamentos que modifiquem seu uso é importante tanto para atrair mais equipamentos como o proposto como para trazer mais orgulho para os moradores do Pirambú e Tirol.

v

P

3

1

2

3

4


QUALIDADES ESPACIAIS DOS AMBIENTES NÚCLEO EDUCACIONAL - congrega as atividades de cunho educativo do museu, tais como: a biblioteca, o auditório, os ateliers para oficinas e etc. - parte mais importante do museu - diálogo com a comunidade - espaço convidativo - versátil - transparente - permeável

PROGRAMA MUSEU JOSÉ GUEDES ESPAÇOS DE ACOLHIDA

ÁREAS DE EXPOSIÇÃO

ÁREAS DE APOIO MUSEU

ADRO

SALAS DE EXPOSIÇÃO FASES/MÍDIAS

ESTACIONAMENTO

CAFÉ/BAR

EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS

ACESSO DE PEDESTRES

ATELIER DO ARTISTA

SALA MEMÓRIA DOS ARTISTA

ADMINISTRAÇÃO

ENTRADA

WC´S

RESERVA TÉCNICA

RECEPÇÃO

LAB. RESTAURO

ÁTRIO

SALA DOS CONSERVADORES

MONITORIA

SALA DE AUTOMAÇÃO

NÚCLEO ADMINISTRATIVO

LOJA

SALA VIGILANTES

- acesso restrito mas não difícil - longe de ruídos exteriores

WC´S

SALA DE CATALOGAÇÃO BIBLIOTECA AUDITÓRIO

NÚCLEO DE ACERVO - acesso restrito e difícil - proximidade com os locais de carga e descarga - isolamento - sem visibilidade a partir do exterior

SALA MULTIUSO ATELIER PARA CURSOS DE ARTES VISUAIS SALA DIRETOR NÚCLEO EDUCATIVO SALA NÚCLEO EDUCATIVO WC´S

ESTACIONAMENTO

ÁREA TÉCNICA

- não visível a partir do nível da rua - fácil acesso para os veículos (sem comprometer o tráfego na área) NÚCLEO DE ACERVO

ÁREAS DE ACOLHIDA - convidativas - transparentes - núcleo de ligação entre as diferentes áreas do museu (ponto nodal dos percursos) - centralidade de serviços comerciais (Loja/Café/Bar) SEGURANÇA

NÚCLEO DE EXPOSIÇÃO NÚCLEO EDUCACIONAL

- isolamento - proximidade com o acervo - não visível do exterior do edifício

ÁREAS DE ACOLHIDA

NÚCLEO DE EXPOSIÇÃO - agrega as principais áreas de exposição do museu - flexível - expressivo - fluído (possibilidade de múltiplos percursos) - integração com o exterior quando possível através do enquadramento de visuais - adaptado às obras do artista - possibilidade de expansão

análise do programa A partir da análise do programa mínimo do museu e seus principais componentes; sendo eles as áreas de acolhida, as áreas de exposição e as áreas de apoio ao museu; e levando em consideração a relação funcional mais específica que se estabelecesse entre determinados ambientes propostos, se propôs a criação de diferentes núcleos que congregassem as atividades de cunho semelhante. Esses novos núcleos de funcionalidades seriam: as áreas educacionais (reunindo espaços como a biblioteca, o auditório, os ateliers para oficinas e etc.), as áreas expositivas (que reuniria os espaços principais para exposição das obras e vida do artista “multimídia”, José Guedes), o núcleo administrativo, as principais áreas de acolhida dos visitantes e/ou transeuntes, o núcleo de acervo (que congregaria as atividades relacionadas à manutenção, manuseio e guarda dos materiais de exposição, sendo elas as áreas técnicas de quarentena e doca de carga e descarga, laboratórios de restauração e catalogação, sala da reserva técnica e etc.) e o núcleo de segurança (onde se concentrariam as salas de vigilância e automação do museu). Após a adoção dessas novas centralidades de funções, no programa do museu, foram ponderadas as necessidades espaciais e características qualitativas que desejamos para cada núcleo funcional, listadas ao lado. ÁREAS DE TRANSIÇÃO PÚBLICO/PRIVADO NÚCLEO EDUCACIONAL

ESTACIONA MENTOS

NÚCLEO ADMINISTRATIVO NÚCLEO DE EXPOSIÇÃO NÚCLEO DE ACERVO

ADMINIS TRAÇÃO

ESTACIONAMENTO

SEGU RANÇA

ÁREAS DE ACOLHIDA NÚCLEO DE SEGURANÇA WC´S


formação do partido

Obras Renzo Piano: Museu Paul Klee; Academy of Science. The Nelson Atkins, Museu de Arte. Toyo Ito: Girn Grin Park em Fukuoka. Álvaro Siza: Fundação Iberê Camargo.

1-FOCO NO EDUCACIONAL A proposição de um equipamento como museu surge não apenas para o uso deste como local de contemplação, mas como um lugar de encontro, de convivência e também de educação. Propor um espaço para a capacitação da comunidade assegurando o direito à prática e ao estudo da Arte. Elaborar dinâmicas que estimulem a população a ver no equipamento uma fonte do saber tornando-o importante para o reconhecimento e cuidado pela mesma. 2-PERMEABILIDADE DO TERRENO Salienta-se a importância de se estabelecer um ambiente fluido, permeável. Que permita e estimule o caminhar. O museu deve ser usado todo, todas as partes devem ser percorridas e seus caminhos deverão ser atmosfera de curiosidade para que o percurso se desenvolva. Tornar o museu um espaço vivo conferindo áreas para o lazer e contemplação. 3-MÍNIMO DE IMPACTO PARA COMUNIDADE Que o Museu Guedes deve ser implantado de forma que não barre os usos de lazer que já existem. Realocar os equipamentos esportivos e melhorá-los na disposição do terreno buscando resolver os problemas dos impactos de implantação de um novo equipamento não usual na área. Para a comunidade se afeiçoar ao projeto a assim surgir uma afeição e cuidado da população pelo museu. Garantir o direito a paisagem waterfront, assegurando os acessos visuais e físicos à orla. Permitir uma transparência de visuais emolduradas, que tragam foco em determinados momentos a paisagem e não interrupção brusca de percursos expositivos. 4-GARANTIR A CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS Busca-se no projeto a despoluição do Riacho Jacareganga, revitalizando as margens paisagisticamente dando importância para o riacho dentro do programa do museu. Procura-se dá importância aos atributos relevantes na paisagem. A orla da praia é muito utilizada pelos banhistas e pelos moradores da comunidade tanto para lazer quanto para pesca. Sua melhoria é de evidente importância para todos. 5-FLEXIBILIDADE DOS ESPAÇOS O projeto pretende se desenvolver como áreas flexíveis que possam ser adaptadas funções diferentes. Que o programa não restrinja os usos, pois esses sempre podem surgir como diferentes e aparecer novos. Garantir ainda a possibilidade de crescimento do museu e extensão do seu programa.


propostas

ETAPAS PROCESSUAIS

1. Exploração do terreno 2. Tendo em vista a desapropriação do campo de futebol presente no terreno (que, segundo fontes, é uma área de centralidade para as comunidades que vivem no entorno) e também a existência de um núcleo comercial (de venda de pescado), e da proximidade do terreno com equipamentos da comunidade (como um centro comunitário, centro de coleta de lixo e um centro de saúde, além dos equipamentos esportivos próximos ao terreno escolhido), tendeu-se a adotar uma postura de implantação “indolor” do museu no terreno, assim como uma distribuição espacial de funcionalidades que valorizasse as áreas do terreno que fossem mais próximas às comunidades e a realocação (ainda no terreno ou nas proximidades do mesmo)dos equipamentos que seriam desapropriados com a implantação do projeto. 3.. A partir dessa ponderação inicial, surgiu uma primeira possibilidade de zoneamento para o projeto, onde se pode notar a divisão entre as áreas básicas do projeto e suas respectivas localizações prioritárias.

ACESSOS ACESSO PRINCIPAL/NÚCLEO CONECTOR ÁREA PRINCIPAL DE EXPOSIÇÕES ÁREA EDUCACIONAL E DE APOIO AO MUSEU

ACESSOS ÁREAS DE TRANSIÇÃO PÚBLICO/PRIVADO NÚCLEO EDUCACIONAL NÚCLEO ADMINISTRATIVO NÚCLEO DE EXPOSIÇÃO NÚCLEO DE ACERVO ESTACIONAMENTO ÁREAS DE ACOLHIDA NÚCLEO DE SEGURANÇA

sequência de zoneamentos propostos


propostas 4. Seguiu-se a isso, um zoneamento mais específico e detalhado do programa, onde se levaram em conta as considerações tecidas acerca da criação dos novos núcleos de funcionalidades (já expostos anteriormente) e ponderação dos principais acessos e estratégias de projeto que poderiam ser mais bem desenvolvidas posteriormente.

INTERVENÇÃO VÍDEOS INSTALAÇÕES FOTOGRAFIA ENTRADA DE VEÍCULOS ESTACIONAMENTO NÚCLEO EDUCATIVO

ENTRADA

PINTURA/DESENHO/OBJETO BIBLIOTECA

OFICINAS

NÚCLEO EDUCATIVO

ATELIER DOARTISTA

SALAS DE DIREÇÃO NÚCLEO EDUCATIVO

AUDITÓRIO ADMINISTRAÇÃO

GALERIA DETRANSIÇÃO

EXPOSIÇÃO ESTACIONAMENTO

EXPOSIÇÃO

CAFÉ

LOJA ÁREA TÉCNICA

ÁTRIO ENTRADA ADRO

RECEPÇÃO MONITORIA

SEGURANÇA

RESERVA LAB. RESTAURO SALA CONSERVADORES CATALOGAÇÃO

ENTRADA DE VEÍCULOS

ACESSOS PRINCIPAIS CONEXÕES AO NÍVEL DA ENTRADA CONEXÕES EM NÍVEL INFERIOR

5. Em conjunto com tais ponderações, foi se elaborando também um esquema de organização dos principais fluxos e percursos desejáveis para o museu.


propostas

primeiras especulações formais de adaptação do programa e partido: croquis


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