Carolina Vaz
PORTFÓLIO ARQUITETURA & URBANISMO
CONTEÚDO curriculum vitae parque da saúde
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biblioteca francis keré mobiliário urbano
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Carolina Lucas Ribeiro Vaz São Paulo, SP (11) 96845-2222 carolinavaz@usp.br
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Formação Graduação em Arquitetura e Urbanismo Universidade de São Paulo (FAUUSP), 2019 - 2023 (previsão) Ensino Médio Regular ETEC Guaracy Silveira, 2015 - 2017
Experiência Profissional WIZARD By Pearson Instrutora de Ensino de Língua Inglesa, Jul 2019 - Abril 2022. Osasco, SP. Tribunal de Justiça de São Paulo Estagiária de Ensino Médio, Dez 2016 - Dez 2017
Extracurricular
Habilidades AutoCAD SketchUP + Layout Archicad V-ray Adobe Photoshop Adobe Indesign Adobe Illustrator Canva Figma Desenho e Pintura
Competências Bom senso de organização; Proatividade; Forte comunicação e habilidades interpessoais; Rápido aprendizado; Bom trabalho em equipe; Boa gestão e estabelecimento de prioridades.
Projeto de Pesquisa “Repensando o Primeiro Ano” Bolsista PUB, Mar 2021 - Dezembro 2021 14° Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura 2021 Tema: Saúde e Bem-estar. Orientador: Prof. Dr. Luciano Margotto
Idiomas Inglês Fluente Espanhol intermediário +
Linas Boutique (loja de acessórios) Iniciativa de empreendedorismo pessoal. Gerência, financeiro, produção de conteúdo para rede social. Out 2021 - momento.
Cursos & Workshops Curso de Representação Arquitetônica CURA, 2021 Semana MasterHUB HUB Prática Criativa, 2021 Sketchup para Produção Arquitetônica Projetou Cursos, 2020
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PARQUE DA SAÚDE
FAUUSP, 5º Semestre | Desenvolvido em equipe Orientação de Luciano Margotto LOCAL E MOTIVAÇÃO. Sabe-se bem que discutir “saúde” é mais do que tratar de atendimento hospitalar. Em tempos de isolamento, por exemplo, nota-se cada vez mais a importância da saúde mental como peça-chave no bem-estar dos indivíduos. Mais do que isso, falar sobre saúde é discutir a relação do homem com sua comunidade, a sua integração com a natureza, e, sobretudo, o acesso a esses direitos por aqueles que deles mais necessitam. Dessa linha, emerge a situação da favela de São Remo, em São Paulo. Embora imersa numa das capitais culturais do país e vizinha a uma cidade universitária, essa área carece de equipamentos que garantam a conexão da população com esse conceito expandido de “saúde e bem-estar”. Nesse sentido, o parque da saúde nasce de um sonho, de estudantes e docentes, para um grande projeto nessa área que reúna habitação e equipamentos públicos entorno de um grande parque fluvial, reivindicando para essa população o acesso a espaços de bem-estar. O projeto proposto pela equipe a seguir insere-se como um dos possíveis equipamentos desse “metaprojeto”, concentrado na saúde mental. Quanto ao programa, o projeto abraça o conceito dos Centros de Atenção Psicossocial públicos, que já preveem que o tratamento psicológico envolve integrar – e não isolar – o indivíduo com o entorno. Mas traz um avanço: aprimora essa abordagem acrescentando ao programa princípios de economia solidária, com oficinas abertas ao público, hortas coletivas e outros investimentos na reinserção econômica dos atendidos à comunidade, como parte de seu tratamento.
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PARTIDO. Buscou-se materializar essa integração entre indivíduo e entorno por meio da própria arquitetura, aproveitando para isso o terreno extremamente acidentado da quadra. Idealizou-se um edifício em lâmina, acessível pela principal das vias adjacentes, “cercado” de parque de ambos os lados: de um, pelo futuro parque fluvial do outro lado da via; de outro, pelo paisagismo que atravessa a lâmina do prédio e se integra morfologicamente ao primeiro. Essa integração ao parque, fundamental para o programa, é permitida por certos recursos arquitetônicos, a saber: (i) o átrio central da lâmina, que facilita a visão entre cada lado do edifício; (ii) o térreo livre para circulação sob e através do prédio, com transferência de parte do programa para o subsolo; (iii) a transparência da fachada de vidro, protegida por uma membrana têxtil, que controla a radiação solar, mas garante translucidez. Tratando-se de um equipamento de saúde mental, dividiram-se os setores do edifício conforme a exigência de privacidade: oficinas e café no subsolo, atendimento (coletivo e individual) no primeiro piso, e acolhimento noturno de pacientes no segundo. Para o paisagismo, apresenta-se o conceito de rios e oásis. “Nascentes” espalhadas pelo terreno acidentado produzem um rio contínuo por toda a área aberta, atravessando a lâmina e remetendo ao parque fluvial. Ao mesmo tempo, pequenas unidades, que variam entre verde, água e decks de madeira, abrigam vegetação, hortas coletivas e espaços contemplativos. Criam-se, assim, refúgios de intimidade dentro de um todo comunitário, aberto para qualquer cidadão.
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- 6,60
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ACESSO PAVIMENTOS E PRAÇA ABERTA
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PLANTA LOCAÇÃO E COBERTURA 10
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DISTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA
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1. Atendimento individual; 2. Atendimento individual; 3. Atividades terapêuticas; 4. Sanitários; 5. Atendimento coletivo; 6. Atendimento coletivo; 7. Farmácia; 8. Sala de medicação; 9. Enfermagem; 10. Espaço de convivência amplo; 11. Recepção; 12. Sanitários; 13. Área de serviço; 14. Sala administrativa; 15. Sala de reuniões; 16. Saça de utilidades; depósito e rouparia.
17. Quartos; 18. Rouparia; 19. Copa; 20. Espaço de convivência; 21. Espaço de convivência; 22. Posto de enfermagem; 23. Espaço de convivência; 24. Vestiários; 25. Dormitório funcionários; 26. Copa funcionários; 27. Varanda funcionários;
28. Acolhimento funcionários.
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ISOMÉTRICA EXPLODIDA: PAVIMENTOS
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14 ESTRUTURA. Em verdade, é a estrutura metálica que permite que o partido arquitetônico possua tal permeabilidade, leveza e integração entre frente e fundo, tão essenciais ao programa. Todo o edifício exposto é sustentado por duas treliças longitudinais no pavimento mais alto, feitas de perfis de aço. Em vez de servir de apoio para pisos superiores, essas treliças suspendem o piso de baixo por meio de perfis metálicos operando à tração. O padrão de diagonais da treliça permite vencer um vão central de 42 metros e dois balanços de 10,5 metros, transferindo os esforços para os quatro pilares da superestrutura, que se iniciam como perfis de aço e terminam em bases de concreto. Esses pilares fazem a interface entre a estrutura metálica superior e a do subsolo enterrado, de concreto armado. Aproveita-se ao máximo, o bom desempenho mecânico do aço tanto à tração quanto à compressão, seja suspendendo a laje do primeiro piso, seja apoiando a treliça em pilares. Essa solução construtiva permite utilizar lajes pré-fabricadas de concreto armado muito finas (apoiadas nas vigas transversais que ligam as treliças), em vez de, por exemplo, utilizar espessas peças protendidas para vencer o extenso vão. Tudo isso garante a permeabilidade visual do edifício, sem a qual a integração dos espaços abertos de cada lado da lâmina não seria completa.
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1. Cobertura: vigas transversais e banzos superiores das treliças; 2. Segundo piso: treliças longitudinais: diagonais e montantes, ligação parafusada aos banzos; 3. Segundo piso: banzos inferiores das treliças e vigas transversais, reforçadas na borda do átrio central; 4. Primeiro piso: suspensão da laje por perfis metálicos verticais trabalhando à tração; 5. primeiro piso: vigas longitudinais e vigas transversais, reforçadas na borda do átrio central; 6. pilares mistos: sustentam a treliça, começam como perfis metálicos e terminam como pilares de concreto; 7. subsolo: estrutura de concreto armado.
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ELEVAÇÃO FRONTAL
ELEVAÇÃO POSTERIOR
CORTE AA
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ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA
ELEVAÇÃO LATERAL ESQUERDA
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CORTE BB 10
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BIBLIOTECA INFANTO-JUVENIL FRANCIS KERÉ FAUUSP, 3º Semestre | Desenvolvido em equipe Orientação de Guilherme Teixeira Wisnik Diébédo Francis Kéré é um arquiteto africano nascido em Gando, Burkina Faso, em 1965. Foi o primeiro de toda a sua aldeia a ser enviado para a escola, na cidade, aos seus 7 anos de idade. Após terminar seus estudos, tornou-se carpinteiro e recebeu uma bolsa de estágio na Alemanha. Assim, estudou na Universidade Técnica de Berlim, tornando-se arquiteto. Após o término de seus estudos, Kéré concebeu o projeto da primeira escola primária de Gando, usando matéria prima local e arquitetura sustentável. Seu projeto foi premiado com Prêmio Aga Khan de Arquitetura, em 2004. Hoje possui projetos que marcaram diversos países, como o Mali, Quênia, Uganda, Alemanha, China, EUA, dentre outros. Uma das maiores preocupações de Francis é a questão ambiental, que o faz imprimir em seus projetos uma forma mais sustentável da arquitetura, identidade pela qual é conhecido mundo afora. Fundou, em 2005, sua empresa Kéré Archtecture, com sede em Berlim, a qual se dedica a melhorar a condição de vida das pessoas de comunidades carentes, da África, principalmente, com grande engajamento social. A escolha de Diébédo Francis Kéré como a personalidade homenageada pelo projeto justifica-se pelas intenções temáticas para o mesmo: a ideia de trazer para o local no qual será implantado não apenas um empreendimento cultural público, mas também suprir as necessidades culturais de crianças e jovens afrodescendentes da região. A biblioteca estará inserida numa área da cidade de São Paulo em que terá grande influência sobre a população jovem de comunidades carentes que se encontram próximas a ela, além da proximidade ao campus da Universidade de São Paulo, para a qual pode ser ponto de referência e buscas bibliográficas acadêmicas. Com um acervo repleto de obras de origem não só africana, mas também de autores pretos de todo o mundo, pretende-se focar numa grande oferta de livros e material iconográfico para o público infantil, o que, de forma conjunta a eventos, oficinas, exposições e peças teatrais, trará para essas crianças uma chance maior de se descobrirem, conhecerem mais de sua origem e sentirem orgulho dela e de seus antepassados.
22 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO. O projeto da Biblioteca Infanto Juvenil localiza-se na cidade de São Paulo, na região Oeste da cidade na Av. Corifeu de Azevedo Marques, 795, na vila Pirajussara. A Biblioteca está em uma boa localização, próximo a universidades , escolas , residências e comércio. Subprefeitura Butantã Entorno Estação de metrô ( Butantã ) Centro Esportivo USP Universidade São Judas (campus Butantã) Escola da Vila População 428.217 ( censo de 2010) Zoneamento Zepam( Zona especial de preservação ambiental) ZEPEC ( Zona Especial de Preservação Cultural)
23 SISTEMA DE CONCEPÇÃO ESTRUTURAL Para a viabilidade do grande vão, foi utilizado o sistema estrutural viga-pilar, onde toda a carga estrutural do prédio (tanto do auditório quanto da biblioteca) é sustentada através da combinação de vigas e pilares. Para vencer o vão de quase 18 metros do grande salão, foi necessário duas grandes vigas em cruz que atravessam o salão. As outras vigas presentes no vão são de menores dimensões e, juntamente com a principal, ajudam a sustentar a clarabóia. OS pilares de apoio das vigas principais também tem dimensões maiores que os outros. Os outros pilares foram localizados de forma a coincidir com as paredes de vedação e estão espaçados entre si numa distância de 7 a 9 metros. Não há lajes em balanço no prédio.
Apesar do projeto conter diversas janelas nas áreas do mezanino e administrativas que dão para a área externa, a iluminação principal de todo o prédio vem das aberturas presentes no grande salão. São estas as janelas que pegam quase toda a parede oeste do prédio e a iluminação zenital feita através de claraboias no teto do salão. Para resolver a questão de uma possível grande quantidade de incidência solar, colocou-se películas de controle solar nos vidros das paredes e utilizou-se material fosco na clarabóia.
24 MATERIALIDADE
O projeto conta com três texturas principais para sua composição estética: a MADEIRA, afim de aquecer o ambiente, equilibrando o efeito brutalista trazido pelo CONCRETO aparente, e o VIDRO, com o qual consegue enorme iluminação natural em todas as áreas do edifício, evitando-se a incidência solar exacerbada por meio de película protetora.
IMPLANTAÇÃO
25 IMPLANTAÇÃO E PLANTAS
Térreo
Primeiro Pvimento
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Segundo Pavimento
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MOBILIÁRIO URBANO FAUUSP, 4º Semestre | Desenvolvido em equipe Disciplina: Design do Objeto Desenvolvimento de mobiliário urbano a partir da análise biomimética de frutos.
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