DEKRA
As novas áreas de negócio P.14
N.º 018 | SETEMBRO | TRIMESTRAL | 2013 | ANO V | 3,50 EUROS
OCP
Distribuição garantida com serviços de renting PARCOURS
GESTORA À MEDIDA DO CLIENTE
IBEROFLEETING
NOVA CONSULTORA DE GESTÃO DE FROTAS
USADOS
UM MERCADO EM EBULIÇÃO
DOSSIER PNEUS
A distribuição para o canal B2B
EDITORIAL
Hugo Jorge
DIRETOR hj@fleetmagazine.pt
Informação para profissionais
D
izemos nos materiais de promoção da Conferência Gestão de Frotas que nunca as empresas precisaram de tanta informação para gerir os seus automóveis e acreditamos que a nossa missão é tratar disso mesmo para lhe facilitar a vida. Seja através da revista, eventos ou site e newsletter, tentamos dar conteúdos de referência para que os gestores de frota ou quem os substitui nessa função (ver a propósito o artigo da pp. 16) possam estar informados sobre o que se passa no mercado de serviços relacionados com automóveis de empresas. Trata-se de um trabalho com as suas particularidades, mas esta edição e a forma como está a decorrer a conferência de 8 de Novembro até agora mostram que está a dar resultados. Algumas reportagens aqui publicadas dão conta de como é diferente a visão dos frotistas em relação à sua frota. Um município (p. 28) conseguiu edificar um sistema de carpooling e já está a pensar no passo seguinte da evolução, o car-sharing. Uma empresa de distribuição farmacêutica aproveita todos os serviços que o renting lhe pode oferecer e
estica-os ao máximo (p. 24). Porquê? Porque só assim consegue minimizar os riscos de ficar com a sua operação comprometida com os custos mínimos. E outra empresa de distribuição, mas do sector automóvel, prefere assegurar alguns dos serviços fora dos contratos de renting, directamente. Porquê, de novo? Porque consegue custos bem menores. Nos prestadores de serviço, está para entrar uma nova consultora de gestão de frotas e uma gestora com um conceito diferente quer voltar à vocação que acredita ter o renting: o serviço personalizado. Uma marca genérica entrou definitivamente na corrida aos clientes empresariais e mostra-o aqui, em entrevista, sem quaisquer complexos. E há ainda um artigo especial sobre o mercado de usados que mostra uma vitalidade incrível e um dossier especial sobre pneus, para que se perceba como funciona este mercado. Tudo isto seria maçador se a revista não estivesse sempre a fazer um esforço para subir o nível dos artigos e melhorar a apresentação dos temas. É isso que vamos continuar a fazer.
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DIRETOR Hugo Jorge | EDITOR E PROPRIETÁRIO: HDD Media – LX Factory – Ed. 1 – 4º Piso R. Rodrigues Faria, 103 1300-501 Lisboa | Telefone: 966031838 | E-mail: hj@fleetmagazine.pt COLABORAM NESTA EDIÇÃO: Paulo Homem, Renato Rodrigues, Ricardo Silva, Marcelo Oliveira, 4Fleet, Leaseplan Portugal | PAGINAÇÃO: Pedro Marques PERIODICIDADE: Trimestral ASSINATURA ANUAL: 14 euros (4 números) IMPRESSÃO: DPS - Digital Priting Solutions MLP - Quinta do Grajal - Venda Seca - 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000 Nº Registo ERC: 125.585 Depósito Legal: 306604/10
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Fleet Magazine N.18 | Setembro 2013
Quebra de 2,1% no renting contrariada pelos comerciais ligeiros A nova DEKRA Portugal Decisão sobre frota cada vez mais na direção-geral Usados: um negócio novo? BMW Serie 5 com menor TCO em berlina e carrinha OCP: serviços máximos para diminuir risco CARF escolhe renting, mas sem serviços Como a CM Oeiras fez um sistema de car pooling ALD aposta em distribuição indirecta ESPECIAL PNEUS Pneus e frotistas em mais diálogo Pneus “budget” em alta A distribuição de pneus Pneus: alguns importadores e distribuidores 4Fleet representante da Izmocars Iberofleeting chega a Portugal Parcours: renting apoiado no serviço Inter Partner Assistance com serviço móvel urbano Gestão de frota essencialmente administrativa ainda resulta? “Maior fatia de compras está nas empresas” BMW i3 apoiado em renting e serviços Mazda: novo fôlego nas frotas Mitsubishi confia na Canter para frotas Sale & leaseback AO VOLANTE
12 14 16 18 22 24 26 28 30 31 32 34 36 38 39 40 42 44 46 48 51 52 54 56 58
2013 SETEMBRO FM18 3
CASCAIS | 8.11.2013 HOTEL MIRAGEM
ORGANIZAÇÃO FLEET MAGAZINE
DIRIGIDO AOS RESPONSÁVEIS DE COMPRAS E GESTÃO DE VIATURAS, ESTE É O EVENTO MAIS IMPORTANTE DO PAÍS SOBRE GESTÃO DE FROTAS. É TAMBÉM O ÚNICO EVENTO DO MERCADO AUTOMÓVEL QUE É AO MESMO TEMPO DIRIGIDO AOS CLIENTES E AOS FORNECEDORES DE SERVIÇOS.
EMAIL CONFERENCIA@ FLEETMAGAZINE.PT
Nunca as empresas precisaram de tanta informação para gerir os seus automóveis. SITE WWW.AMIANDO.COM/CONFERENCIA_GESTAOFROTAS
ORADORES CONFIRMADOS
Espiri Carrasco
G E S T O R A D E F R O TA ( I N T E R N AC I O N A L ) ALMIRALL
Miguel Ribeiro
R E S P O N S Á V E L D E V E N DA S A F R O TA S F I AT G R O U P AU T O M O B I L E S
Maria João Mendes R E S P O N S Á V E L D E G E S T Ã O D E F R O TA MCDONALDS PORTUGAL
CASCAIS | 8.11.2013 HOTEL MIRAGEM
ORGANIZAÇÃO FLEET MAGAZINE
Julio Jacob
Ricardo Kendall
Pedro Pessoa
Miguel Vassalo
Luís Marques
Sérgio Vitorino
J. Madeira Rodrigues
João Gomes
BES LEASING
LEASEPLAN
ONFLEET
A R VA L
M I DA S
AU T O R O L A
DEKRA
A L D AU T O M O T I V E
PROGRAMA 09:00 Recepção aos participantes 09:30 Fiscalidade 10:20 Crédito, leasing e renting 11:00 COFFEE BREAK 11:30 A lternativas de aquisição de viaturas: Rent-a-Car de média duração, renting de usados e leasing com serviços 12:10 Manutenção, pneus e seguros 13:00 ALMOÇO 14:30 Patrocinador Diamante – BMW 14:45 O final dos contratos em renting: como resolver? 15:25 O mercado de usados e os seus canais de vendas 16:15 Tendências na gestão de frotas: caso prático internacional 16:45 Entrega dos Prémios Fleet Magazine 17:00 Encerramento
INSCRIÇÕES PREÇOS S/ I VA 1 INSCRIÇÃO 100 EUROS 2 INSCRIÇÕES 95 EUROS 3 INSCRIÇÕES 90 EUROS
PATROCINADORES
4 INSCRIÇÕES 75 EUROS 5 INSCRIÇÕES 70 EUROS 6 INSCRIÇÕES 65 EUROS
ORGANIZAÇÃO
NOTÍCIAS
HYUNDAI COM NOVO DIRETOR-GERAL Luís Pedro Reis é, desde o dia 2 de Setembro, o novo director-executivo do Entreposto V.H., o importador nacional da Hyundai. O novo responsável acumula o cargo como administrador do Entreposto V.H. e Vice–Presidente do Conselho de Administração Executivo da Holding do Grupo Entreposto, que exercia desde Setembro de 2006. Com 48 anos de idade, Luís Pedro Reis é licenciado em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica (1990), e tem o MBA de Gestão pela Universidade Nova de Lisboa (1998).
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8 FM18 SETEMBRO 2013
A Nissan anunciou que até 2020 terá prontos múltiplos veículos com Condução Autónoma comercialmente viáveis. A marca afirmou que os seus engenheiros têm estado a realizar uma pesquisa intensiva sobre esta tecnologia há bastantes anos, em conjunto com equipas das melhores universidades do mundo, incluindo o MIT, Stanford, Oxford, Carnegie Mellon e a University of Tokyo.
Portugal perdeu a liderança do ranking no que diz respeito à frota de novos veículos ligeiros mais eficientes e mais limpos em relação
a 2011. Os novos veículos ligeiros de passageiros em Portugal emitiram, em 2012, em média, 117,7 gCO2/km, valor apenas ultrapassado pela Dinamarca (117,3 gCO2/km) e seguido pela Holanda (118,7 gCO2/km). A Volkswagen lançou no mercado um Golf Variant completamente redesenhado, mas herdando as tecnologias e as vantagens da inovadora plataforma de produção modular transversal (MQB) do Golf VII. Tal significa uma redução no peso total (até 105 kg), um espaço otimizado (mais 100 litros de espaço de carga), proporções mais atrativas da carroçaria, novos sistemas de segurança e conforto, novos motores a gasolina e diesel (mais económicos até cerca de 15 por cento) assim como novas tecnologias na conceção do chassis.
A Monroe alerta para o desgaste nos amortecedores através de sinais como
perda na estabilidade do veículo, a imprecisão na direção, o baixo desempenho e eficácia na travagem. Especialistas do sector recomendam a substituição dos amortecedores após cada 80 mil quilómetros, devido a importantes questões de segurança. A Land Rover anuncia o lançamento dos modelos atualizados das gamas Range Rover e Range Rover Sport para 2014, que incorporam novas tecnologias e ainda mais possibilidades de opções para os clientes. Os modelos atualizados estarão estarão disponíveis para encomenda desde 10 de setembro e as primeiras unidades serão entregues a clientes a partir do início de 2014. A Audi oferece o novo A8 com dois blocos diesel: o económico e altamente eficiente 3.0 TDI clean diesel com 258 Cv (190 kW) e o propulsor 4.2 TDI clean diesel que destaca o extraordinário binário de 850 Nm e uma potência de 385 Cv (283 kW). O novo Opel Zafira Tourer 1.6 CDTI estreia o primeiro turbodiesel pertencente à novíssima geração de motores a gasóleo da Opel. Com mais potência, maior economia de combustível e menores emissões, tudo conjugado com refinamento muito pouco vulgar neste tipo de propulsores, o novo 1.6 CDTI da Opel alcança um desempenho que lidera em todos os parâmetros que definem um bom motor nesta classe.
O Honda Civic Tourer terá a motorização 1.6 i-DTEC da geração Earth Dreams Technology e a 1.8 i-VTEC com transmissão manual ou automática. O novo Sistema de Amortecimento Adaptativo (ADS) realça a estabilidade e o conforto, independentemente da quantidade da carga e das condições de condução que o modelo possa experimentar a cada momento. Este modelo será produzido nas instalações da Honda no Reino Unido e lançado na Europa, no início de 2014.
Potencial de poupança de combustível A Bosch acha que, no que respeita a motores de gasóleo e gasolina, ainda existe potencial de poupança de combustível. Através de reduções adicionais e uma combustão melhorada, podem-se alcançar poupanças adicionais de 20 por cento em relação aos níveis de 2012, disse fonte da empresa, recentemente. Com esta tecnologia otimizada, até as rígidas exigências de emissões de C02 que são esperadas na Europa para 2020 poderão ser alcançadas, adiantou.
A Seat apresentou o novo Leon ST, que considera um modelo estratégico para o aumento das vendas da SEAT no canal de frotas e no dos veículos familiares. Na Europa Ocidental, o subsegmento do novo Leon ST representa cerca de 500.000 veículos anuais e é crucial em mercados como o alemão, o do Reino Unido, Itália, Áustria e Suíça. Dentro desta categoria, as frotas representam uma média de 60% das vendas e na Alemanha, por exemplo, ascende a 74%. A Skoda apresenta o novo Rapid Spaceback e o completamente redesenhado Škoda Yeti, aumentando o número de gamas da marca para um total de sete. Este ano, a Škoda vai lançar oito modelos (novos e facelift) e estima aumentar as suas vendas para pelo menos 1,5 milhões de unidades/ano até 2018. Nos primeiros sete meses de 2013, Škoda vendeu 534.300 veículos.
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A Mercedes-Benz chega ao mercado dos SUV compactos com o GLA, um modelo com 4,4 metros de comprimento e tração integral permanente 4MATIC. O GLA 200 CDI debita 136cv (100 kW) e apresenta um binário máximo de 300 Nm, com uma cilindrada de 2.2 litros. As emissões de CO2 situam-se apenas nas 114g/km (dados provisórios). O GLA 220 CDI apresenta igualmente uma cilindrada de 2.2 litros, com uma potência de 170cv (125 kW) e 350 Nm de binário. O GLA estará disponível nos Concessionários no primeiro semestre de 2014.
2013 SETEMBRO FM18 9
NOTÍCIAS A LeasePlan inaugurou o primeiro
Welcome Center CarNext no Porto.
Esta abertura vem na sequência do sucesso atingido em Lisboa (onde existem dois Welcome Center CarNext – Docas e Expo) e garante as melhores ofertas de usados provenientes da sua frota de cerca de 71.000 automóveis, para venda a profissionais e particulares. A CarNext, marca responsável pela venda dos automóveis usados da frota LeasePlan, vende anualmente cerca de 17.000 automóveis em Portugal.
A Berner tem vindo a lançar vários produtos dedicados à manutenção de veículos híbridos e eléctricos. Os mais recentes lançamentos são dois conjuntos específicos de manutenção. Um kit de equipamento de oficina, constituído com material de sinalização para operações em veículos híbridos ou eléctricos e um kit de equipamento de protecção individual, constituído por viseira, luvas, fita isolante e tampas de isolamento, tudo preparado para alta voltagem.
O primeiro veículo híbrido plug-in da Audi – o A3 Sportback e-tron – permite uma autonomia até 50 km em condução totalmente elétrica. O sistema híbrido é composto por um motor de combustão 1.4 TFSI com 150 Cv (110 kW) de potência e um binário máximo de 250 Nm. Através de uma embraiagem, o bloco TFSI fica ligado a um motor elétrico que debita 75 kW de potência. O sistema total debita uma potência de 204 Cv (150 kW) e um binário máximo de 350 Nm. A TomTom anunciou que o serviço de radares de trânsito está agora disponível
OPEL AMPERA POR MENOS 7.600 EUROS A Opel decidiu baixar o preço recomendado de venda ao público do Ampera em alguns países, entre os quais Portugal. Com isto, a marca pretende dar um contributo efetivo para o incentivo à utilização de tecnologias alternativas de motorização, as quais não estão ainda suficientemente disseminadas, na opinião da marca. O preço do Ampera em Portugal passa para 38.300 euros, o que representa uma substancial redução de 7.600 euros.
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para integração em soluções de navegação conectadas de fornecedores externos. O que significa que passará a ser possível aos fabricantes de automóveis, hardware e software melhorarem a sua oferta de navegação com este serviço.
Um estudo realizado pela empresa alemã Regineering GmbH demonstra que o aumento da percentagem de biodiesel nos motores a gasóleo pode reduzir significativamente as emissões de partículas para a atmosfera. Os testes efetuados em motores diesel, demonstram que a redução de partículas pode chegar aos 26% se for utilizada uma solução de gasóleo com 30% de biodiesel e até 43% se for utilizada uma solução 100% biodiesel. A Semagua presta serviços de limpeza automóvel no local de preferência do
cliente. Mais de metade das lavagens ecológicas de viaturas que efetua são durante as horas de trabalho dos clientes, sendo que alguns deles são mesmo efectuados em plena via pública. A empresa representa a marca Eco Touch, fabricante de produtos ecológicos para limpeza de viaturas sem recurso a água.
A Pirelli Neumáticos celebrou, recentemente, 25 anos de atuação direta em Portugal. Até 1988, as atividades da Pirelli no país eram efetuadas através de representantes. A partir dessa data, com a criação de uma sede administrativa e comercial em Portugal, a empresa passou a trabalhar diretamente com o público nacional. “Estes 25 foram anos de esforço e sacrifícios, mas também de sucessos e de vigor”, disse o actual director da empresa.
10 FM18 SETEMBRO 2013
A 3M apresenta o sistema de reparação de plásticos Autokit. Esta mala dispõe de uma gama completa de adesivos, ativadores de aderência e remendos. A Autokit tem a solução rápida para reparar as fendas e furos nos para-brisas de plástico, sem a necessidade de substituir a peça original. Basta preparar a área, colar o remendo na parte traseira da fenda e reconstruir a parte frontal com o plástico FPRM ou com o material flexível de enchimento.
Auditorias a frotas pela SPPS A SPPS passou a disponibilizar auditorias energéticas a frotas. Com este serviço, a empresa vai de encontro a uma necessidade de mercado que está a ganhar cada vez mais relevância. A legislação prevê que todas as empresas com um consumo anual de combustíveis superior a 500 tep realizem auditorias energéticas.
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A Leiridiesel mudou as instalações da oficina LD Auto Lisboa do Campo Grande para o complexo industrial no Cacém, Zoom Business Park. A mudança foi feita porque não estavam reunidas as condições necessárias para receber e tratar os clientes a as suas viaturas. Lacunas como a falta de estacionamento privado, o acesso congestionado e a falta de espaço interior e exterior conduziram à procura de um novo espaço. A Precision conta reabrir, durante o segundo semestre de 2013, o seu centro outrora franchisado, no Carregado, no parque de
estacionamento do Campera outlet shopping. À data estão a decorrer negocia-
ções, já num estado bastante avançado, para a abertura de mais 3 Centros franchisados no Algarve, Alentejo e Norte Interior. Com esta reabertura a Precision passa a contar com 19 centros da rede própria e com 8 franchisados.
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A Michelin proporciona um apoio estratégico nas performances do novo Peugeot 308 em termos de eficiência energética, qualidades dinâmicas e redução do peso do veículo. Com os pneus Michelin Energy Saver +, que reduzem as emissões de CO2 em 3 gramas por quilómetro e 3 metros de distância de travagem em superfície molhada, e Michelin Pilot Sport 3, a marca oferece uma resposta completa às ambiciosas especificações do construtor.
2013 SETEMBRO FM18 11
MERCADO
O renting e o mercado de automóveis ligeiros (Jan-Jul) 2012
2013
Var. Uni
Var. %
Contratos
11.086
10.853
-233
-2,1
208.074
Passageiros
62.631
65.794
3.163
5,1
198.722
LCV
8.947
8.907
-40
-0,4
-9.352
Total Ligeiros
71.578
74.701
3.123
4,4
-4,5%
RENTING
MERCADO
Dados: ALF e ACAP
Quebra de 2,1% no renting contrariada pelos comerciais ligeiros Enquanto os contratos de renting para passageiros são menos do que no ano passado, já os comerciais ligeiros estão com uma boa performance. O mercado de vendas de novos também está a subir
A
queda na produção de contratos novos de renting acumulada até Julho está a ser travada pelas compras de veículos comerciais, indicam os últimos dados disponibilizados pela ALF, que remetem para Julho. Enquanto houve menos 666 contratos de ligeiros de passageiros contratados nos primeiros sete meses do ano, nos comerciais houve um aumento de 433 unidades. A quebra nos ligeiros de passageiros é as-
Produção de renting (Jan-Jul) Nº DE VIATURAS
VALOR (Milhares de euros)
Passageiros
Comerciais
Total
Passageiros
Comerciais
Total
2012
8.755
2.331
11.086
177.879
30.195
208.074
2013
8.089
2.764
10.853
161.822
36.900
198.722
-666
433
-233
-16.057
6.705
-9.352
-7,6%
18,6%
-2,1%
-9,0%
22,2%
-4,5%
2012/2013 % Dados: ALF
12 FM18 SETEMBRO 2013
sim de -7,6% em relação ao período homólogo, ao passo que nos comerciais houve uma subida de 18,6%. No entanto, a proporção de cada um destes segmentos no mercado é bastante díspar. Se os ligeiros contribuem para 75% do total de contratos de aluguer operacional no pais, já os comerciais são apenas 25%. A própria distribuição de cada um destes segmentos tem vindo a mudar. Em Julho de 2012, os ligeiros contribuíam para 79% do mercado de renting, mais 4% do que este ano. Mesmo nos valores médios por cada contrato, estes dois segmentos estão com comportamentos distintos. Nos ligeiros de passageiros, houve uma queda de 312 euros nos valor total de cada viatura financiada, fixando-se agora nos 20.005 euros. Já os comerciais, estão a ser, em média, financiados em mais 396 euros por cada contrato. O valor por cada contrato é de agora 13.350 euros. Nas vendas de novos de passageiros, o ano está 5,8% acima do que foi o período homólogo anterior. Os comerciais ligeiros estão com um desempenho ligeiramente negativo de 0,7%. Feitas as contas, o mercado está a subir 5,0%.
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EVOLUÇÃO DE VENDAS (20 MAIORES MARCAS) Jan-Ago (%)
Dados: ACAP
A Dacia continua a ser a marca com melhor performance do ano, tal como a Mercedes-Benz, que tem vindo a apresentar muito produto novo. Nos lugares onde as perdas são mais sentidas, mantêm-se também as mesmas marcas. Kia, Smart e Ford estão a recuperar um pouco, mas ainda assim a perderem mais de 15% das vendas. A variação média do mercado é de 5%.
As 20 maiores marcas (Jan-Ago) MARCA
2012
2013
2012/2013
Renault
7868
7489
5%
Volkswagen 7090
6971
2%
Peugeot
6364
5978
6%
BMW Opel
5246
4357
20%
4825
4077
18%
Mercedes
4732
3543
34%
Audi
4234
4167
2%
Fiat
3876
3652
6%
Citroën
3593
3586
0%
Toyota
3047
2940
4%
Nissan
3000
2787
8%
Ford
2994
3566
-16%
Seat
2514
1910
32%
Chevrolet
1590
1718
-7%
Volvo
1256
1333
-6%
Skoda
1182
1377
-14%
Honda
1155
1077
7%
Kia
1100
1431
-23%
Renault
7868
7868
5%
Smart
1003
1231
-19%
Dacia
957
684
40% Dados: ACAP
Evolução do renting vs vendas de ligeiros (Jan-Jul) 2012
2013
Var. %
CONTRATOS RENTING
11.086
10.853
-2,1
MERCADO (INCLUI VCL)
71.578
74.701
4,4
PESO RENTING
15,5
14,5
-1,0 Dados: ALF e ACAP
Valor médio das viaturas contratadas 2012
2013
2012/2013
PASSAGEIROS
20.317 euros
20.005 euros
-312 euros
LCV
12.954 euros
13.350 euros
396 euros Dados: ALF
2013 SETEMBRO FM18 13
DEKRA + FLEET MAGAZINE
A nova DEKRA Portugal As várias empresas DEKRA em Portugal foram reestruturadas numa só “DEKRA”, designada por DEKRA Portugal, e Sérgio Vitorino foi nomeado este ano como Director Geral desta nova estrutura
14 FM18 SETEMBRO 2013
D
esde Abril deste ano que a DEKRA em Portugal tem uma nova estrutura e uma nova Direcção. Com o objectivo de integrar as várias DEKRA numa só empresa, foi nomeado como Director Geral da DEKRA Portugal, o Dr. Sérgio Vitorino, que liderava há 12 anos a DEKRA Automotive Solutions, antiga AutoContact, adquirida pela DEKRA em 2011. O Dr. Sérgio Vitorino junta às actuais funções, o desafio de continuar a crescer e a desenvolver a DEKRA em Portugal, aproveitando para tal as sinergias das actividades onde já é líder de mercado quer a nível nacional, quer a nível mundial. O Grupo DEKRA continua a investir fortemente no mercado Português, estando em curso o alargamento a outras áreas de actividade, nomeadamente aos centros de inspecção (IPO), onde também é líder de mercado Europeu.
A DEKRA em Portugal tem tido um crescimento médio superior a 14% nos últimos 3 anos, devido à sua capacidade de perceber as mudanças do mercado na conjuntura actual, permitindo uma grande proactividade na criação de soluções para os clientes que gerem mais-valias nos processos e principalmente que dêem resultados imediatos, que são essenciais para combater a crise. O leque de prestações actual da DEKRA abrange todo o ciclo de vida de um veículo automóvel, divididas em 5 Departamentos (ver página ao lado). Tal permite-lhe ser a única empresa com “know how” que pode oferecer serviços isolados ou transversais, mas sempre com a compreensão dos impactos dos mesmos nas restantes áreas de actividade dos seus clientes. A promessa de Sérgio Vitorino “é a de continuar a criar parcerias com os clientes, tendo por base a qualidade e a inovação dos nossos serviços”.
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FONTE: DEKRA
Linhas de serviços
Claims & expertises
Investigação de Acidentes
Fleet Operations
Remarketing
Networks
O prestígio, a vasta experiência e know-how na prestação de serviços de regularização de sinistros, peritagens técnicas, e outros serviços complementares fazem com que seja reconhecida, nacional e internacionalmente, como uma referência no sector, pela qualidade dos serviços que presta.
Investigação de sinistros, para apuramento das causas e circunstâncias em que ocorreram, com suporte em ferramentas técnico-científicas de última geração e competência técnica altamente especializada, no despiste e combate da fraude, cada vez mais presente no sector segurador.
Líder europeu nas operações de “defleet” de buy-backs das Marcas, o Departamento Fleet Operations trata de todo o processo de retorno de viaturas LCD ou LLD , desde a peritagem, à gestão dos elementos e documentos, transporte, facturação e principalmente consultadoria de processos.
Com muita experiência na recomercialização das viaturas buy-back das Marcas e Gestoras de Frota, o Departamento de Remarketing tem prestações únicas, que têm como objectivo vender mais e “melhor” as viaturas usadas, maximizando o preço de venda nos diferentes canais B2B.
Através do acompanhamento das redes de distribuição no terreno, o Departamento Networks desenvolveu uma abordagem de dinamização dos negócios de usados orientada para os resultados, através de instrumentos e metodologias próprias e focalizadas na venda B2C.
2013 SETEMBRO FM18 15
MERCADO
O peso das estruturas de topo nas decisões sobre a frota aumentou do ano passado para agora. Há menos 5% das empresas que dizem que isso cabe aos gestores de frota. FONTE: CVO 2013, Arval
Decisão sobre frota cada vez mais na direção-geral As empresas de maior dimensão estão cada vez mais a transferir os centros de decisão sobre as frotas para estruturas de topo. Mesmo a direção financeira está perder influência
16 FM18 SETEMBRO 2013
A
decisão sobre as políticas de frota estão cada vez mais do lado da direção-geral das empresas, revela o último estudo Corporate Vehicle Observatory, da Arval. A tendência acentuou-se do ano passado para este. De acordo com o documento, é nas empresas com frotas acima das 100 viaturas que isso se reflete mais. Em 61% destas, é a direção-geral o departamento decisor sobre a política de frota, quando no ano passado era apenas 36 por cento. Nas empresas com um frota menor, onde a gestão está normalmente nas mão da direção financeira, a importância da direção-geral na gestão das frotas é ainda maior. Aqui, são 93% as empresas que dizem que é no topo da hierarquia que se tomam as decisões sobre os veículos da empresas. Em 2012, eram 80% as empresas que o faziam. É à direção financeira que o poder de decisão está a ser retirado. Em 14% das empresas maiores, este departamento perdeu a gestão das
viaturas. Nas empresa de menor dimensão o número de empresas que deixa política de frota com a direção financeira é inferior em 12 por cento. O gestor de frota, quase inexistente nas empresas de menor dimensão – apenas 1% admitem tê-lo – também viu as suas competências a passar de mãos. Se, em 2012, havia ainda 12% de grandes empresas que diziam deixar isso nas suas mãos, em 2013 foram apenas sete por cento. Apesar disto, os critérios utilizados para escolher uma viatura mantém-se idênticos. O preço de aquisição é o fator mais importante, tanto para as pequenas empresas (40%) como para as de dimensão maior (36%). A marca do modelo é o segundo critério, com 27% das empresas maiores a responderem por aqui e 23% das mais pequenas. O TCO é relevado para terceiro lugar, importante para 23% das empresas de maior dimensão e 18% das menores. Poucas empresas se preocupam com os impostos pagos, mas nas empresas menores (11%) há mais atenção do que nas maiores (5%).
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MERCADO
Com uma procura fortíssima e valores de venda acima do previsto, o mercado de usados está em ebulição. Uma opinião consensual é de que se trata de um negócio que vale por si
18 FM18 SETEMBRO 2013
U
Usados: um negócio novo?
ma visita a um leilão físico nesta altura mostra um ambiente competitivo, com vários profissionais dos usados a fazerem licitações. Os carros são vendidos e os valores em nada comparados com o que eram há algum tempo. Nalguns segmentos há mesmo escassez de carros. Se, há pouco mais de um ano, havia uma preocupação com as viaturas usadas e respectivos valores residuais, neste momento isso parece estar afastado. “Devido a um número muito elevado de compradores activos e que, aliás, tem vindo a crescer em aparente contraciclo com a situação económica, o excesso de procura resultou numa valorização muito significativa das viaturas vendidas”, explica Manuel Assis Teixeira, Administrador Delegado da BCA, a leiloeira visitada pela FLEET MAGAZINE. Em muitos casos, os valores chegam a ser 15% a 20% mais altos que os de referência.
Do outro lado, as gestoras também estão satisfeitas com a agitação do mercado de usados. José d’Almeida, responsável de operações da Athlon Car Lease diz que está a haver maior procura face à escassez de viaturas disponíveis no mercado. A ALD Automotive concorda, mas chama a atenção para o que aconteceu no passado. “Esta recuperação apenas anula o efeito de 2012, o pior ano que há memória, reposicionando os valores de venda ao nível de 2011, ainda longe dos preços praticados antes da crise de 2008”, explica Guillaume de Léobardy, director-geral da gestora. É uma area de negócio do setor automóvel que começa a ganhar outra importância. “A conjuntura obrigou as empresas a repensar as suas operações, as suas estruturas e toda a sua abordagem. Neste contexto, existem muitas oportunidades desde que exista criatividade e competência para as implementar”, diz o
CA N A I S D E E S C OA M E N T O
Uma das transformações que está a ocorrer é nos canais de escoamento. Se a tendência de criar canais próprios e aproveitar ferramentas online para fazer vendas, já começou há alguns anos, é agora que se começam verdadeiramente a ver os seus frutos. Os canais de escoamento das gestoras são uma das fontes de abastecimento das leiloeiras. Estas concordam que continuam praticamente as mesmas, mas a importância de cada uma alterou. “Pela primeira vez na nossa história, já com 16 anos, não são as gestoras de frota que
Se, há pouco mais de um ano, havia uma preocupação com as viaturas usadas e respectivos valores residuais, neste momento isso parece estar afastado. Em muitos casos, os valores chegam a ser 15% a 20% mais altos que os de referência. Do outro lado, as gestoras também estão satisfeitas com a agitação do mercado de usados
mais alimentam os nossos leilões. Atualmente são as concessões de marca que garantem a maior fatia (30%). As gestoras de frota representam 26% e os bancos e financeiras 20%”, diz o administrador da BCA. De acordo com dados próprios disponibilizados por esta leiloeira, as gestoras passaram a valer 26% dos carros vendidos em leilão, quando no passado eram 42%. Estes operadores, que foram durante muito tempo as principais fontes de abastecimento dos leilões, estão a procurar outros canais de escoamento para os seus usados. A ALD, por exemplo, já tem 53% do total de vendas de veículos usados através do seu canal próprio, o ALD Carmarket. Mesmo uma gestora de menor dimensão, como a Athlon Car Lease, está a pensar desenvolver os seus canais de venda directa ao utilizador e ao cliente final. “É um canal que permite maior rendimento”, diz José d’Almeida, da gestora. “Substituir os intermediários pelos custos fixos das instalações e funcionários facilmente se justifica quando existe volume para tal”. “Os canais próprios de vendas de usados surgem com o objetivo de alargarem as nossas
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administrador da BCA. “A redução das vendas tem feito as empresas diversificarem a sua oferta e o que se vê é uma mistura muito grande de conceitos”. Assis Teixeira refere também que os grandes grupos e as próprias marcas estão a perceber que os usados não são apenas um negócio instrumental da venda de novos. Nuno CastelBranco, diretor-geral da Manheim, diz que os comerciantes de usados que se souberam adaptar a estas novas condições podem estar a ver a sua posição reforçada no mercado.
2013 SETEMBRO FM18 19
MERCADO
Concessões de usados As concessões estão a olhar para o negocio de usados como uma alternativa para a quebra na venda de novos. E não o fazem só à conta das retomas, como acontecia até aqui. Manuel Assis Teixeira, administrador-delegado da BCA, conta que há concessões que usam os leilões para vender as suas retomas, mas que também se servem delas para se abastecer de usados para vender novamente das suas instalações.
opções, permitindo fazer a melhor escolha para cada venda e maximizar o seu valor”, diz Guillaume de Léobardy, da ALD, que acrescenta que o objectivo é chegar aos 90% das viaturas em final de contrato vendidas por estes canais. Em parte, a opção por canais próprios nas gestoras justifica este ter sido o melhor ano de concessões para as leiloeiras. LE I L ÃO F Í S I C O V E N D E
No entanto, a relação com as leiloeiras não está gasta. Outros serviços vão aparecendo para complementar a simples venda de viaturas usadas. O administrador da BCA diz que tem havido um interesse crescente por soluções de outsourcing especializadas para apoio às operações de remarketing. “Por outro lado”, adianta, “existe uma tendência crescente para a realização de concursos para apoio global à operação, ou seja, a busca de um parceiro que integre todo o processo”. E dá o exemplo do serviço de recuperação de crédito oferecido aos bancos e financeiras. Outros serviços, que vão de encontro às necessidades financeiras das empresas, também aparecem. Nuno Castel-Branco fala da avaliação imediata de viaturas online na Manheim, com pagamento imediato das viaturas “devido à necessidade de gerir o risco e maximizar tesouraria”. Mas o leilão físico ainda mantém a força que o caracteriza. Naquele a que a FLEET MAGAZINE assistiu, os profissionais vão licitando depois de avaliarem fisicamente as viaturas no parque e encontram-se em concorrência direta entre si. Assis Teixeira chama a atenção para que as gestoras de frota possam ter que vir a alterar a sua estratégia quando depararem com as supe-
20 FM18 SETEMBRO 2013
O leilão físico ainda mantém a força que o caracteriza. Naquele a que a FLEET MAGAZINE assistiu, os profissionais vão licitando depois de avaliarem fisicamente as viaturas no parque e encontram-se em concorrência direta entre si restruturas de venda de usados criadas para o negocio entre profissionais. “Temos tido, aliás, algumas experiências recentes interessantes com viaturas de gestoras originariamente destinadas a plataformas electrónicas próprias e que foram apresentadas nos nossos leilões físicos pulverizando os valores previstos para aquelas plataformas”, diz. Como consequência, reaparece o conceito “grossista” de usados, que adquire viaturas nos canais diretos das gestoras e depois os coloca nas leiloeiras para gerar mais-valias. Um negócio que ganha cada vez mais importância ou uma pedra basilar da atividade, eis como as duas gestoras que participaram neste trabalho definem os usados.
“O bom desempenho no escoamento das viaturas usadas é cada vez mais importante porque tem uma relação direta com a nossa competitividade para criar novo negocio”, diz Guillaume de Léobardy. “Por um lado, constitui uma das vantagens fundamentais do nosso produto face às restantes alternativas de aquisição de uma viatura, uma vez que liberta o cliente da responsabilidade e do risco da venda da mesma em final do contrato”, explica José d’Almeida. “Por outro, representa um factor primordial para a aferição dos resultados de exploração dos contratos. Desta forma, é para nós uma das componentes que mais merece a nossa atenção, desde a projeção dos valores futuros até às estratégias e políticas de venda”.
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ANÁLISE TCO
BMW Serie 5 com menor TCO em berlina e carrinha
A análise dos custos totais de utilização mostra que os fatores para determinado modelo ter os custos de utilização mais baixos são os mesmos nas variantes berlina e carrinha. Mas, nestes últimos, os valores residuais são mais altos
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N
os BMW Serie 5, Mercedes-Benz E e Audi A6, as carrinhas têm um custo de utilização mais elevado do que as versões berlina do mesmo modelo. E destes, o BMW tem o TCO mais baixo nas duas versões. Estas conclusões são retiradas a partir do estudo dos custos totais de utilização, elaborado pela 4Fleet, que compara um lote de três viaturas entre si, mas acrescenta ainda o factor de considerar duas versões de cada modelo: o carro e a carrinha. Assim, colocam-se lado a lado o BMW 520d, o Mercedes-Benz E 220 CDI e o Audi A6 2.0 TDI para averiguar aquele que tem menos custos de utilização. Os critérios são, como sempre, o preço de venda ao público, a depreciação e os custos com manutenção, pneus, combustível e IUC. Quase todos os custos sobem na carrinha. Se considerarmos o BMW Serie 5, que vence,
nas duas verões, este comparativo, só o custo dos pneus é que se mantém inalterado nas duas versões. O custo total de utilização de um BMW 520d 184 cv é de 43.061 para 48 meses e 120 mil quilómetros percorridos. Já na versão Touring, sobre para os 44.907 euros. Simplificando para o custo a cada 100 km, a berlina custa 35,8 euros e a carrinha 37,4 euros. O mesmo acontece nos seus concorrentes. O Audi A6 2.0 TDI custa 45.810 euros nas mesmas condições, ao passo que o MercedesBenz E 220 CDI fica por 48.556 euros. A 100 km, o Audi com 38,17 euros e o MercedesBenz 40,46 euros. Nas versões carrinha, o Audi fica por 46.996 euros ou, traduzindo, 39,14 euros ao passo que no Mercedes-Benz os valores ficam nos 47.732 euros ou 39,78 a cada 100 quilómetros.
A decomposição dos factores indica que os motivos para que o BMW seja o mais barato das três unidades analisadas em cada versão são os fortes valores residuais e os valores de manutenção e troca de pneus (considerados 10 pneus para cada unidade). O preço também tem alguma influência, mas a viatura mais barata em preço de aquisição é o Audi nos dois casos. O BMW consegue valores residuais mais elevados que os seus concorrentes, que se transmitem depois na depreciação a que a viatura é sujeita ao fim dos 48 meses. Mas há diferenças para as duas versões. O Serie 5 mantém 44% do seu valor inicial na berlina, enquanto na carrinha ainda consegue chegar aos 46%. Esta é, aliás, uma tendência comum aos três
modelos, embora menos importante dos outros dois modelos. Mais interessante é a forma como os valores de manutenção variam. Embora o BMW os tenha mais baixos que os seus concorrentes nas duas versões, há uma diferença de 188 euros entre a carrinha e a berlina (a primeira mais cara), que não ocorre nas outras duas marcas. É no custos com os pneus que está a maior diferença. São considerados 2.889 euros para troca de pneus no BMW, seja berlina ou não, ao passo que o Audi exige 3.227 euros para o A6 (novamente nas das versões). O MercedesBenz E tem um custo com pneus de 3.373 euros para o carro, mas sobe para os 4.162 euros na versão carrinha.
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A decomposição dos factores indica que os motivos para que o BMW seja o mais barato das três unidades analisadas em cada versão são os fortes valores residuais e os valores de manutenção e troca de pneus
TCO BERLINAS Descrição
PVP
BMW F10 520d 184 4p
52.994 44%
Audi A6 2.0 TDI 177 4p
%VR
DEPRECIAÇÃO
MANUTENÇÃO
PNEUS
COMBUSTÍVEL
IUC
TCO
CUSTO POR 100 KM
29.669q 2.387q
2.889q
7.349q
767q 43.061
35,88
49.502 40%
29.827q 3.857p
3.227p
8.003p
897p 45.810
38,17
Mercedes-Benz E 220
55.893 42%
32.977p 3.633p
3.373p
7.676
897p 48.556
40,46
MÉDIA
52.796 42%
30.824
3.292
3.163
7.676
854
45.809
38,17
PVP
DEPRECIAÇÃO
MANUTENÇÃO
PNEUS
COMBUSTÍVEL
IUC
TCO
CUSTO POR 100 KM
TCO CARRINHAS Descrição
%VR
BMW F11 Touring 520d 184 5p 56.694 46%
30.544q 2.575q
2.889q
8.003q
897
44.907
37,42
Audi A6 Avant 2.0 TDI 177 5p
52.102 41%
30.777q 3.899p
3.227q
8.166p
897
44.966
39,14
Mercedes-Benz E 220
59.793 42%
34.443p 3.655p
4.162p
8.166p
897
51.322
42,77
MÉDIA
56.196 43%
31.921
3.426
8.112
897
47.732
39,78
3.376
qValores abaixo da média / pValores acima da média
Valores em Euros
2013 SETEMBRO FM18 23
FROTISTAS
OCP: serviços máximos para diminuir risco
Com mais de metade da frota como operacional, a OCP optou pela segurança do máximo de serviços que o aluguer operacional lhe pode prestar. E, para reduzir custos, escolhe por uma quilometragem fixa e durações de contratos variáveis
24 FM18 SETEMBRO 2013
A
OCP Portugal é um distribuidor grossista de produtos farmacêuticos, com cobertura nacional. A sua frota é composta por 80 viaturas , das quais 50 são de viaturas ligeiras de mercadorias e é nesses que o gestor de frota da empresa, Bruno Matos, tem que fazer uma gestão mais apurada. O serviço que a empresa presta às farmácias clientes depende muito da operacionalidade da frota. “O maior desafio de um gestor de frota é ter tudo organizado e a funcionar em pleno. Neste mercado específico, a fiabilidade da frota e a sua adequação aos requisitos do serviço são condições essenciais para o bom desempenho da empresa. Não podemos ter reclamações dos clientes”, diz. A forma como contrata os veículos de passageiros e os de mercadorias é diferenciada. Se, nos primeiros, o contrato é sempre de 48 meses,
com a quilometragem adaptada às zonas onde se exerce a atividade de cada colaborador, já nos ligeiros de mercadorias, atendendo à quilometragem mensal prevista, a qual também depende da afectação a “voltas de cidade” ou “voltas longas”, fixa-se a quilometragem no máximo de 200 mil quilómetros, sendo o prazo ajustado em consonância. Esta estratégia de manter prazos fixos para os ligeiros de passageiros e quilometragem para os de mercadorias tem como objectivo a rentabilização máxima da utilização das viaturas reduzindo assim os custos. A OCP sabe que os quilómetros percorridos por cada viatura são muito variáveis, dependendo da fatores como a zona geográfica onde opera ou o cargo associado. Daí que seja muito importante não ultrapassar os desvios de quilómetros admissíveis, para que não existam custos extra-contratuais.
“Atuamos desta forma para rentabilizar ao máximo os carros e conseguir o menor valor possível de renda”, diz Bruno Matos. Mensalmente é feito um acompanhamento da evolução dos custos associados à frota, identificando assim eventuais desvios do budget, assim como o controlo dos consumos de combustível, desvio de quilometragem e taxa de sinistralidade, para que possam atuar eficazmente. “Com uma gestora para cada um destes grupos de viaturas, temos sempre uma segunda opção que privilegia a negociação”, diz Bruno Matos. A OCP contrata todos os serviços do aluguer operacional. A empresa tem consciência de que poderia ficar mais barato não contratar alguns dos serviços, como pneus e seguros. “Fazendo o trade-off, concluímos que a melhor opção era ter os serviços incluídos no renting”, diz. A empresa optou então por ter os serviços no maior nível de prestação. A substituição de pneus, por exemplo, é agora ilimitada. O critério principal de escolha das viaturas são os custos totais de utilização (TCO). Nos veículos de passageiros, a OCP procura o melhor compromisso entre a fiabilidade e a segurança. Nas mercadorias, além dos mencionados existe ainda um grande enfoque na capacidade de carga e na rede do pós-venda. O nível de serviço também é importante. Tratando-se de uma atividade onde o tempo é tudo, a proximidade do pós-venda com os sete armazéns espalhados por todo o país torna-se fundamental. Bruno Matos diz mesmo que a OCP opta por não ter uma pool de reserva. Prefere apostar, tal como noutros serviços já invocados, no maior nível de serviço que poderá ter nessa rubrica. E, assim, tem as viaturas de substituição ilimitadas. Nos veículos de passageiros, a atribuição é feita a partir de um budget por viatura e depois criado um segmento standart para cada categoria profissional. No final, é o departamento de gestão de frotas em conjunto com a direção que escolhe anualmente a viatura para cada categoria. Apesar de ter já 55% da distribuição em outsourcing, e tendencialmente para ser mais, significando menos frota, a OCP tem conseguido aguentar a estrutura de custos relacionada com as suas viaturas. As rendas têm-se mantido. Relativamente aos custos de recondicionamento, diminuíram mais de 50% com a parceria estratégica criada com uma empresa da especialidade, sendo atualmente todas as viaturas entregues às gestoras sem qualquer débito adicional. A OCP vai continuar na senda da otimização da sua frota. O apoio das gestoras é fundamental. “O serviço tem vindo a melhorar e que atualmente é de excelência”, diz o gestor de frota.
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Tipologia
O volume interessa!
Frota
As embalagens de medicamentos são transportadas em contentores standart, chamados na gíria da distribuição como “banheiras”. Para estes volumes, é importante que os compartimentos de carga sejam o mais quadrados possível. Há modelos que têm a parte superior do tecto arredondada, o que pode fazer com que caibam menos “banheiras”.
80 carros
Tipo
Ligeiros de passageiros (30) e de mercadorias (50)
Financiamento AOV (100%)
Propulsão Diesel
Responsabilização do condutor Multas
“O maior desafio de um gestor de frota é ter tudo organizado e a funcionar em pleno. Neste mercado específico, a fiabilidade da frota e a sua adequação aos requisitos do serviço são condições essenciais”
Serviço desempata A frota total do grupo Celesio, ao qual a OCP pertence, ronda os 8.000 carros em todo o mundo. “Existem inclusive protocolos internacionais com todas as marcas, mas em Portugal ainda se consegue um desconto adicional”, diz Bruno Matos. A negociação é feita diretamente com os importadores. Depois essas condições são passadas para as gestoras de frota. Posteriormente é feito um tender e a que apresentar o melhor preço e serviço ganha.
Formar para melhorar Para melhorar os consumos de combustível e baixar a taxa de sinistralidade, a OCP Portugal deu formação em Eco-condução e condução preventiva, tendo obtido óptimos resultados nestas duas rubricas. “Está inclusive em desenvolvimento um novo projeto na área da Eco-Condução recorrendo ao coaching, em que será possível dar a formação prática em contexto de trabalho, com posterior apresentação dos savings obtidos, possibilitando desta forma uma melhor interiorização dos resultados obtidos”, explica Bruno Matos.
OCP Portugal Bruno Matos Telefone 220907509 Email bruno.matos@ocp.pt Internet www.ocp.pt
2013 SETEMBRO FM18 25
FROTISTAS
CARF escolhe renting, mas sem serviços
Com os serviços fora dos contratos de renting, a CARF consegue uma redução substancial das suas rendas. Outra área de poupança de custos, foi o programa de responsabilização dos condutores, iniciado há pouco mais de um ano
26 FM18 SETEMBRO 2013
F
oi só quando a frota cresceu é que a CARF começou a ter mais que uma marca de automóveis e também outra gestora. Até aí, as suas viaturas eram apenas de um construtor. O financiamento, em renting, era também da marca. Mas o negócio de distribuição de peças automóveis foi crescendo e a empresa sentiu necessidade de ter mais fornecedores. Apareceu outra marca. E, com isso, outro fornecedor de financiamento. Embora faça sempre financiamento através de aluguer operacional, a CARF estabelece sempre comparações com o leasing com serviços. E, entre estes dois modelos, o renting tem tido a proposta com o valor mais baixo. Então para onde é que o gestor de frota da CARF olha quando compara estas duas solu-
ções? Para o preço da renda. É que os outros serviços são geridos internamente. Com a quase totalidade da sua frota em renting, a CARF tem apenas o serviço de manutenção associado ao contrato. Segundo diz o responsável por esta área na empresa, este é um dos poucos pontos onde as gestoras conseguem ser competitivas em relação ao preço. “Mesmo se compararmos com os contratos de manutenção que as marcas vendem separadamente, as gestoras ainda conseguem melhores condições”, diz João Gaspar. Os pneus, seguros e viaturas de substituição para as 41 viaturas da empresa são assim negociados e controlados diretamente. O efeito nas rendas faz-se sentir. “Acabámos por conseguir um bom compromisso entre o que é o custo da renda e o que seria
“Tentámos criar um programa onde a forma de conduzir fosse avaliada, medida e comunicada aos colaboradores”, explica João Gaspar. Existe um prémio de produtividade atribuído aos colaboradores da área de distribuição, sujeito a alguns parâmetros de avaliação um custo de financiamento com contrato de manutenção”. Se encarassem por um AOV puro, explica o gestor de frota, as rendas teriam custos elevados. As viaturas fazem, em média 75 mil quilómetros por ano em vários tipos de circuitos. A atividade da empresa exige um enorme desgaste das viaturas, que seria depois refletido nas rendas. Só nos pneus, teria que haver substituição quase duas vezes por ano. Com a contratação dos serviços noutras empresas, a gestora fica apenas a financiar o bem, deixando a renda muito mais leve. Nos pneus, por exemplo, a compra é feita diretamente aos instaladores. Dada a sua concentração geográfica, torna-se possível ter poucos fornecedores. Já na viatura de substituição, existem duas alternativas. Uma delas passa pelo fornecedor de seguros, que garante ele próprio a viatura. Noutros casos, é a própria marca que fornece a viatura de substituição. Nos casos onde existem, por exemplo, reparações prolongadas, a CARF tem protocolos com o parceiro onde realiza essa reparação. Por outro lado, mantendo a sua atividade exclusivamente centrada na distribuição de peças de automóveis, a empresa tem que ter sempre a frota disponível para as entregas, que chegam a ser quatro por dia por cada cliente. Não há margem para erros. A CARF tem poucos disponibilidade para ter os carros parados nas oficinas. “Não podemos esperar para
marcar uma revisão ou ter um carro parado um dia para marcar pastilhas”, diz João Gaspar, responsável de frotas na empresa. “Os nossos parceiros têm que entender esta nossa realidade e adaptarem-se a ela”. Sendo uma empresa de prestação de serviços, neste caso de distribuição logística, um dos maiores centros de custos é a frota. E rapidamente João Gaspar percebeu que a melhoria de vários pontos está na mão dos utilizadores. Os custos onde o condutor tem alguma influência são os pneus, danos nas viaturas ou peças de rotação rápida. Para fazer frente a esses custos, a CARF criou um programa de responsabilização dos seus condutores. “Tentámos criar um programa onde a forma de conduzir fosse avaliada, medida e comunicada aos colaboradores”, explica João Gaspar. Existe um prémio de produtividade atribuído aos colaboradores da área de distribuição, sujeito a alguns parâmetros de avaliação. “Percebemos que muitos dos nossos motoristas nem sequer reparavam no impacto que o seu estilo de condução tinha nos custos”, diz João Gaspar. Numa dessas acções de sensibilização, tentou-se mostrar, com dados de consumo e tempo, como existe diferença na forma como se conduz. Os resultados foram consideráveis. A empresa conseguiu reduzir os consumo em cerca de 35%. A sinistralidade, que está afecta à avaliação de desempenho, tende a diminuir.
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Tipologia Frota
46 viaturas
Tipo
Comerciais ligeiros (41) e ligeiros de passageiros (5)
Financiamento AOV (100%)
Propulsão Diesel
Responsabilização do condutor Sim, na avaliação de desempenho CARF João Gaspar Telefone 219809640 Email joaogaspar@carfnet.com Internet www.carf.pt
2013 SETEMBRO FM18 27
FROTISTAS
Como a CM Oeiras fez um sistema de car pooling Com 25 viaturas já atribuídas em car-pooling, a Câmara Municipal de Oeiras conseguiu uma redução da sua fota em cerca de 16%. O maior constrangimento foi a “resistência” dos colaboradores, mas agora são estes mesmos que oferecem os carros dos seus departamentos para incluir na pool de viaturas 28 FM18 SETEMBRO 2013
T
udo começou com uma auditoria energética. No documento que fez a radiografia à frota da câmara de Oeiras, uma das conclusões apontava para que se aproveitassem mais as viaturas. Sobretudo os ligeiros de passageiros, que o relatório dizia serem utilizados pouco mais de duas horas por dia. A Câmara Municipal de Oeiras começou a instaurar uma política de car-pooling na sua frota. Até aí, cada unidade orgânica tinha um leque de viaturas atribuído. O primeiro passo foi assumir que uma parte das novas contratualizações não era atribuída a nenhuma unidade orgânica, ficando para utilização comum. Passado algum tempo, já havia menos quinze viaturas afectas diretamente. Três meses depois, havia mais outro leque de viaturas para entregar. Destes, renovou apenas sete e colocou-os na pool de viaturas. A “resistência” começava ser sentida. Os co-
laboradores queixavam-se da falta de meios e pensavam também que a operacionalidade das suas equipas iria ser perdida. Inicialmente, as marcações das viaturas de pool podiam ser feitas para dois períodos: manhã e tarde. Mas os horários nem sempre coincidiam, por causa das horas em que determinados serviço iniciavam. “Os encarregados da secção de limpeza da manhã iam atribuir o serviço às 6h30 e depois já só precisariam do carro ao fim do turno, às 12h00”, explica Ricardo Barros, o vereador do pelouro. Outras unidades, com outros picos de utilização, também tinham os carros parados. E os responsáveis por este projeto, onde se encontrava também Nuno Guerreio, gestor de frota, avançaram para a marcação das viaturas à hora em vez dos períodos manhã/tarde. Dado que os períodos eram mais curtos e as ocorrências poderiam aumentar, a autarquia
Na CM Oeiras foi criado um mecanismo de partilha entre as garagens com o intuito de minimizar o overbooking que pudesse acontecer em qualquer uma delas.
adquiriu um software específico para gerir a utilização das viaturas. Mas, por precaução, os utilizadores marcavam as viaturas para mais tempo do que efetivamente necessitavam. Nasceram novamente horas em vazio. O passo seguinte foi ligar as viaturas existentes nos quatro polos, entretanto criados, a uma ferramenta de geolocalização. Além disso, criou-se um mecanismo de partilha entre as garagens com o intuito de minimizar o overbooking que pudesse acontecer em qualquer uma delas. E também se alterou o regulamento de utilização de viaturas. À medida que aumentavam as horas em que se pretende utilizar a viatura e também a distância para que são necessárias, o nível de autorização ia subindo. Havia, tal como agora, quatro polos para levantar e fazer as entregas das viaturas. Prevendo um overbooking de pedidos de carros
para um destes locais, foi também criado um mecanismo de partilha entre as garagens, sem que os utilizadores tivessem disso conhecimento. Um conjunto de motoristas para transportar os carros de uma “garagem” para a outra. Na segunda fase do projecto, não foi renovada nenhuma viatura. Desafectaram-se 24 carros, ficando 14 para a pool e 10 entregues. Juntando às ações anteriores, a redução de frota com car-pooling foi de 12%. A pool serve agora 1.800 utilizadores. A câmara está a preparar a saída de mais de dez viaturas da frota. O próximo passo será acabar com as viaturas atribuídas diretamente, garantindo o nível de serviço. Com a georeferenciação, a CM Oeiras pretende ainda fazer um programa de car-sharing, onde uma mesma viaturas serve simultaneamente várias equipas de trabalho. “Podemos até alocar um motorista só para isto”, diz o vereador.
A mentalidade mudou. “São as próprias pessoas a dizer que não é preciso ter sempre um carro afecto. E elas próprias a propor os seus carros para a pool”, comenta Nuno Guerreiro. “Já não temos resistência, mas antes proactividade”, diz o vereador. “As unidades já sabem que não vão perder operacionalidade”.
•
CM Oeiras Nuno Guerreiro Telefone 214406672 Email nuno.guerreiro@cm-oeiras.pt Internet www.cm-oeiras.pt
2013 SETEMBRO FM18 29
SERVIÇOS
ALD aposta em Frotistas distribuição indirecta clube
A gestora tem já mais Agnis nimet plam de 30%abore da produção em esecum, tem est ut acea canais indirectos, como cumquata quibuscil es mostra a parceria que tem maio. Itaese porerch com a Volvo e que deu illorenda nobitate delessi origem a um produto de ditrenting qui ipsum solorporesse da própria marca nonsecu ptasper ionseque ommosam quam, vel imiliqu iaspellaut
30 FM18 SETEMBRO 2013
SA
ALD está a apostar no desenvolvimento tatus doluptat quam, colocar ut quaeo de parcerias quedolores lhe permitam moditae none non corepel escidunt, seu produto de renting através de canais consequia que não o seu. qui untiae eius, core, occusan iendebist aut porem. Tem quas dust quod “Os nossos parceiros já trazem maisquae de quaectio 30% da produção global da empresa e as grandolupti oreriatur anditforam lignimudes Expeditas parcerias dos últimos três anos gasam ad ut etcontribuindo provit dellorero nhas as pelamoluptatur ALD Automotive, deimporum hilis solestiis idendaeceped cisivamente para a nossa posição de magnatia destaque consequo odit, no mercado de simagna renting etendus. gestão de frotas”, diz Oluptaspe molendis vendent, natiae voo director-geral da empresa. luptas doluptatior seque voluptatest unt O none último desenvolvimento comunicado enitius quatem ratur, velloriscom nossequ aesdesta estratégia foi aium parceria a Volvo tintiae soluptio endundae solorep de uditio. Nama Cars, onde criaram um produto renting aut mo de rem faccuptatint quiae. Ut vollique ser vendido na rede de retalho da marca e sob nullita voloratus et deles dolorpos ipistio tenis a designação de Volvo Car Financial Services. et alitasiconseguidas magnis nobis discium utatis andiAsaut rendas para este produto cotiusamlklklklklklklIgendigeniet quo id ut D2, alis meçam nos 270 euros/mês para o V40 nis et, volorer reptia solla comsectia a primeira renda ehendicitiis de 7.441 euros. nobis rest, será nis aceptas a dolupta A eum ALDvoluptur Automotive responsável pelo fornecimento de serviços de back-office opera-
cional e de ferramentas informáticas dedicadas, sendo o front-office e o voluptatus apoio directo a clientes, venissus, quassitat que doluptat doincluindo serviços manutenção assistência, lores quam, ut quaedemoditae noneenon corepel asseguradoconsequia pela redequi deuntiae distribuidores escidunt, eius, core,oficiais occuda marca Volvo. san iendebist aut porem. Tem quas dust quod mesmo tempo, a gestora também requaeAo quaectio forçou a sua parceria o Millennium bcp Expeditas dolupti com oreriatur andit lignimuRenting, com o lançamento de novas ações sam as moluptatur ad ut et provit dellorero de formação, e apoio àsmagnatia redes de imporum hilisdinamização solestiis idendaeceped corporate odit, e empresas dotendus. banco. O objectivo é consequo simagna reforçar as vantagens do renting destes Oluptaspe molendis vendent,junto natiae vosegmentos mercado, mas com maior ênfase luptas nonededoluptatior seque voluptatest unt junto das PME.ratur, ium velloris nossequ aesenitius quatem “A soluptio nossa parceria comsolorep o Millennium bcp tintiae endundae uditio. Nam temmo produzido frutos muito aut de rem faccuptatint quiae.interessantes Ut vollique não só voloratus pelas inúmeras Renting, nullita et delesvantagens dolorpos do ipistio tenis como também pelanobis extensa capilaridade da et aut alitasi magnis discium utatis andirede Millennium bcp e da sua relação de excetiusamlklklklklklkl. lência com os seus Clientes” refere Guillaume de Léobardy.
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ESPECIAL P
MERCADO Operadores adaptam-se aos frotistas
DISTRIBUIÇÃO Onde estão os interlocutores?
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OPINIÃO
Pneus budget em alta
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Pneus e frotistas com mais diálogo O mercado dos pneus está cada vez mais adaptado às necessidades dos frotistas. Quem ainda não tem o seu negócio adaptado para este canal, pensa vir a fazê-lo
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istribuidores. Importadores. Retalhistas. Quando se pretende pneus, temos to dos estes canais. No fim da linha, na ins talação, quando são todos retalhistas, novamen te opções diversas. Há casas com condições especiais de determinados fabricantes, outras pertencem a redes informais de distribuidores e outras a redes pertencentes a uma marca, mas que vendem pneus de outra marca. O mercado automóvel, só por si, é um mer cado com as suas complexidades. Mas, dentro deste, o mercado dos pneus ainda é mais espe cífico. Os operadores dizem que têm visto a pro cura de pneus para frotas aumentar. Os frotistas entrevistados nas edições desta publicação tam bém têm referido este componente como um daqueles onde esperam reduzir custos. Cálculos básicos mostram que este é um mercado de 270 mil pneus por ano só para renting, onde este serviço está tradicionalmente incluído. Mas são cada vez mais as empresas frotistas a procurar a compra de pneus fora do contrato de aluguer operacional. “Nos últimos meses, temos verificado um crescente número de contactos com a neces sidade de verem resolvido o fornecimento de pneus”, diz Manuel Félix, da Eurotyre. Este distri buidor está mesmo a iniciar um projeto, dirigido
aos clientes frotistas, que vai criar um serviço de gestão na área de pneus, a nível ibérico (onde já atua na distribuição). A Alves Bandeira, que se tem posicionado como um grande player na distribuição de pneus, está atenta e encara vir a fazer negociações diretas com os clientes em presariais e frotistas. “É um cliente interessante, embora muito exigente no segmento onde se coloca”, diz Paulo Santos, da divisão comercial. QUEM É O CLIENTE? O mercado de pneus tem uma relação muito forte com os seus instaladores. O “cliente” de uma representação de uma marca ou de um grande distribuidor é o instalador. Nos últimos anos, estas próprias empresas têm vindo a fazer um esforço financeiro para que os instaladores se adeqúem ao cliente dos dias de hoje. Descontos adicionais no produto, prazos de entrega mais curtos para diminuir stock (e, com isso, reduzir o investimento financeiro destas pequenas empresas), materiais de marketing, formação e até comparticipação de equipa mentos ou mesmo de rendas de espaços têm sido algumas das atitudes que os grossistas e importadores têm tomado. Em troca, esperam que os seus pneus sejam vendidos.
Ninguém fica com os pneus em stock próprio. O que as empresas querem é um interlocutor que lhes forneça duas coisas: o produto e o serviço de instalação gestoras que perceberam que esta é uma oportunidade para mais serviços. “Além das normal solicitação de pneus, também nos têm chegado algumas abordagens sobre outros tipos de serviços na área de manutenção de veículos”, diz António Pereira, da Euromaster, a rede da Michelin.
Percebendo a dimensão deste tipo de clien tes, todas as marcas e distribuidores criaram um interlocutor próprio para estes negócios. Tipica mente, os valores por unidade são acordados anualmente e, conforme o volume, melhores con dições se vão conseguindo. O que se tenta asse gurar é disponibilidade de produto e qualidade de serviço. Mas o que os clientes procuram é preço. “Há procura por parte destes clientes, que tentam sempre o negócio que seja mais barato”, diz André Bettencourt, da Bridgestone Portugal. “O preço é um fator importante na hora da escolha de pneus”, diz Manuel Félix. “Mas gos taria de lembrar que um aconselhamento cor reto e fundamentado por parte do agente que coloca os pneus, ainda faz alguma diferença na aquisição”, continua. “O preço é uma questão sensível e as em presas frotistas não são exceção”, diz António Pereira, da Euromaster. “No entanto, não se pode reduzir o negocio exclusivamente ao pre ço, pois como diz a sabedoria popular, o barato sai caro”. Paulo Santos resume tudo em poucas pa lavras: “é um cliente muito complicado em pri cing”.
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Os frotistas alinham nesta cadeia de distri buição, dirigindo-se ao elo final: o instalador. Esta estratégia funciona sobretudo quando exis te pouca dispersão de frota. Mas quando isso acontece, a troca de pneus torna-se mais difícil de gerir. As empresas mais estruturadas já percebe ram. A Continental preferiu não participar neste trabalho porque está a reestruturar todo o seu negócio para este canal. Para comprar Michelin, o interlucutor das empresas é a Euromaster, uma entidade completamente autónoma da marca e que gere a sua rede de instaladores. O seu re presentante diz que um em cada quatro pneus vendidos no sector do renting é através desta empresa. A Bridgestone tem negociações inter nacionais com algumas empresas de referencia da distribuição alimentar. E mesmo a Tiresur, que entrou há pouco tempo no mercado, com a re presentação de uma marca como a GT Radial, preocupou-se logo em constituir uma rede – a Centers Auto – que já vai com 20 associados. Ninguém fica com os pneus em stock pró prio. O que as empresas querem é um interlo cutor que lhes forneça duas coisas: o produto e o serviço de instalação. E houve frotistas e
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ESPECIAL PNEUS
A etiqueta Paulo Homem Jornalista
Pneus “budget” em alta
Só 20% dos condutores conhecem as van tagens da etiqueta europeia dos pneus, refere um estudo recentemente divulgado. Apesar de esta iniciativa pretender ajudar os profissionais das oficinas na hora de argumen tar o produto com três elementos chave sobre o pneu, quatro de cada cinco condutores que trocaram os pneus desde Novembro de 2012, data de entrada em vigor da etiqueta – até a data de hoje, dizem não ter recebido o acesso ria em profundidade sobre esta ferramenta. E isso, depois de que todos os sistemas infor máticos dos negócios se adaptaram para poder informar o cliente sobre a aderência em molhado, a poupança de combustível ou o ruído, tal como obriga a legislação.
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que mais modificou o mercado do pneus novos nos últimos dois anos foi a crise, que incentivou a procura de pneus de menor preço, nomeadamente quando se fala em frotas, onde a questão de redução de custos é muito importante. O que acontece agora é que a oferta repartiu-se entre marcas Budget e marcas Premium, isto é, o que se está a vender são marcas de baixo preço (o que não significa propriamente baixa qualidade), que estão a entrar em frotas (nomeadamente de comerciais ligeiros) com uma velocidade estonteante enquanto no extremo oposto, quem pretende garantia de qualidade, opta sempre por uma marca Premium. Com a proliferação de marcas orientais, muitas delas vindas da China, é nesta altura muito fácil perceber que se podem correr riscos quando a opção do frotista é apenas preço. Não será fácil distinguir atualmente quais são as marcas budget que são “low cost” daquelas que possuem alguma qualidade, mas existem de facto opções muito interessantes que apresentam uma excelente relação custo/benefício para a sua utilização em frota (nomeadamente de comerciais ligeiros). Por isso a opção por pneus de menor preço, não tem que ser neste momento uma opção de risco, pelo que o crescimento do negócio de pneus Budget acaba também por ser impulsionado pela melhoria generalizada deste tipo de produto e não apenas pelo seu preço. Muitas frotas, nomeadamente de ligeiros comerciais, utilizam cada vez mais pneus Budget, e os resultados têm sido francamente animadores, quando analisada a relação custo/benefício.
Não será fácil distinguir atualmente quais são as marcas budget que são “low cost” daquelas que possuem alguma qualidade
Os Premium e os chineses
Um estudo comparativo entre os pneus produ zidos na China e um pneu premium produzido na Europa, pela revista AutoBild, mostra que as características de manuseamento dos pneus provenientes do Oriente ficam muito atrás dos equipamentos produzidos na Europa: “Para além disso, em piso molhado, os resultados foram desastrosos” reportam os responsáveis pelos testes. A diferença em distância de travagem a uma velocidade normal para auto-estrada, cerca de 100 km/h, entre os pneus Continental, que servem como modelo de referência premium, e aquele que obteve o pior resultado em piso molhado foi de cerca de 24 metros. O resultado dos testes de aquaplaning foi igualmente pobre. O pior resultado dos pneus chineses entrou em aquaplaning a cerca de 66km/h. Os melhores em teste continuaram com uma boa tracção mesmo acima dos 78km/h. Os especialistas aconselham os consumidores a confirmar se os pneus que estão a adquiri estão aprovados para uso na Europa, factor indicado por um código colocado na lateral - “e4”.
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A distribuição de pneus Não há outro sítio para montar pneus que no instalador. A sua importância nos clientes mais pequenos é imensa. Nos clientes de grandes dimensões, os operadores tentam ter interlocutores especializados
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ntre os distribuidores de pneus, corre o seguinte conceito, invocado quase à força de lei: vendendo directamente aos frotistas locais, faz-se concorrência aos clientes principais. Como tal, alguns distribuidores, sobretudo aqueles que não têm ainda redes constituídas, optam por deixar a negociação dos pneus nos instaladores. É o caso da Aguesport, da Euro tyre ou da Alves Bandeira, por exemplo. Estas empresas continuam a apostar nas tradicionais casas de pneus como o seu “representante”, ainda mais quando se trata de pequenos clien tes. A Eurotyre diz que os canais de distribuição são os mesmos que utiliza para os restantes clientes. Mas que canais são estes? A Alves Bandeira, que é um distribuidor, vende apenas para instaladores de pneus. A Bridgestone, que é um importador, distribui para os instaladores independentes, mas também tem a rede de oficinas Firststop e, além desta, uma empresa específica para gerir este tipo de clientes – a Fleet Point – que funciona como um centro de coordenação. A Michelin, através da Euromaster, tem um sistema semelhante. E, em redes como a Euro master ou a Firststop, vendem-se praticamente
todas as marcas de pneus e não produtos das empresas que detém a rede. As marcas tentam chegar aos clientes com o mínimo de interlocutores possíveis na distribui ção, conseguindo assim simplificar processos. Mas os distribuidores defendem-se dizendo que apesar de tudo, os seus processos ainda são mais simplificados. A agilidade é tudo. Com uma capacidade de armazenamento local e a vantagem de serem multimarca, dizem conse guir um nível de entregas mais rápido que os im portadores das marcas. Por rápido, entenda-se mais simples. “O que fez com que os distribui dores crescessem foi a rapidez de operações”, diz Pedro Conceição, da Aguesport. “Quem quer mudar um pneu, não quer estar à espera, quer uma solução rápida, no momento”. Mesmo nos preços, é frequente encontrar preços mais baratos do que aqueles que as próprias marcas conseguem fazer. O truque de tudo isto está no armazenamento. Com uma grande capacidade logística, estes operadores conseguem compras de pneus com um rappel elevado, que depois transferem para os clientes finais. GRANDES CLIENTES No mercado de pneus, utiliza-se a palavra
As marcas tentam chegar aos clientes com o mínimo de interlocutores na distribuição, conseguindo assim simplificar processos. Os distribuidores defendem-se dizendo que os seus processos ainda são mais simplificados. A agilidade é tudo
de clientes quando criar um novo serviço de dicado às frotas. A Tiresur tem também uma pessoa de contacto directo com os frotistas. A Aguesport garante o mesmo, se tal vier a acontecer. E a Euromaster já conta com isso. “Um interlocutor único, capaz de assessorar e atender todas as necessidades desta tipologia de clientes é para nós fundamental, principal mente em Portugal, pois estamos no ano de arranque, pelo que desde o mês de Julho con tamos um colaborador que terá a responsabi lidade deste sector”.
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“prescritor” e faz-se analogias com o mercado dos medicamentos para exemplificar como o pneu chega ao cliente final. A questão é que os clientes frotistas olham para o pneu numa ótica de custos e são menos vulneráveis à “prescri ção” que esse instalador lhes possa endereçar. Não só por isso, mas também pela dispersão geográfica, procuram outro tipo de interlocutor, sobretudo um que lhes faça a ponte para os demais instaladores a que recorrerão, conforme os locais onde se encontram as viaturas. “Após a negociação com cada gestora a nível central, é fundamental a definição das suas prioridades, dos procedimentos de au torizações e das suas expectativas”, diz Antó nio Pereira, da Euromaster, dando o exemplo do relacionamento com uma gestora. “Toda a rede recebe depois os procedimentos que deve adoptar em cada caso e que será cumprido em todos os membros da rede. Este é um ponto fundamental para o desenvolvimento de uma relação de confiança com a gestora”. Os operadores contactados pela FLEET MAGAZINE assumem todos que, de uma for ma ou outra, têm um interlocutor próprio para estes clientes. A Eurotyre, por exemplo, até diz que irá ter um call-center dedicado a este tipo
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ESPECIAL PNEUS
PNEUS
Alguns importadores e distribuidores
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EUROMASTER António Pereira antonio.pereira@euromaster.com 935173355
EUROTYRE Manuel Félix felix@eurotyre.pt 707200946
ALVES BANDEIRA Paulo Santos psantos@a-bandeira.pt 231244200
BRIDGESTO N E P O RT U G A L André Bettencourt andre.bettencourt@bridgestone.eu 212307351
TIRESUR Aldo Machado amachado@tiresur.com 219938120
AGUESPORT Pedro Conceição pedro.aguesport@gmail.com 914006055
GARLAND Jorge Sousa jorge.sousa@garland.pt 229478387
CONTINENTA L Manuel Seabra manuel.seabra@conti.de 252499234
4Fleet representante da Izmocars A
4Fleet é, a partir de agora, a representante da Izmocars para Portugal, uma empresa de soluções de marketing para concessionários. Com esta representação, a 4Fleet pode ajudar os retalhistas do sector automóvel a captar clientes com o menor custo possível. A solução está apoiada na capacidade da empresa de origem norte-americana elaborar portais de acordo com as necessidades deste tipo de empresas, mas os serviços podem ir mais longe. O que está agora disponível engloba todos os componentes de uma estratégia web para ligação aos clientes. Desde a própria definição de uma estratégia de marketing online a ferramentas de CRM, a experiência que a Izmocars pode trazer é imensa. “Nós sabemos que o retalho automóvel não tem a mesma capacidade de desenvolver a sua presença online que a marca que representa”, explicou à FLEET MAGAZINE Tej Soni, presidente da Izmocars, numa passagem por Lisboa. “O que nós pretendemos fazer é diminuir o cus-
to de aquisição dos clientes para uma concessão ou um grupo de retalho, a um preço que seja confortável para este tipo de empresas”. Parte do negócio da Izmocars assenta na experiência na criação de conteúdos online. Com dois estúdios de produção na Bélgica e nos Estados Unidos da América, a empresa tem conteúdos próprios de cerca de 80% do parque automóvel europeu. Desde imagens de viaturas para incluir nos sites dos concessionários a animações multimédia, a empresa produz os seus próprios conteúdos sem haver necessidade de recorrer aos bancos de imagem das marcas.
O novo serviço da 4Fleet, parceiro desta revista nos estudos de TCO, traz ao retalho automóvel a possibilidade de ter um posicionamento online tão potente como o das marcas
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4Fleet Roberto Gaspar Telefone 211536520 Email Roberto.gaspar@4fleet.pt Internet www.4fleet.pt
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SERVIÇOS
Iberofleeting chega a Portugal
A partir de Novembro, vai existir mais uma consultora de gestão de frotas à disposição das empresas. A Iberofleeting Portugal tentará trazer soluções a vários níveis e ajustadas à medida do cliente.
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Iberofleeting, uma empresa de consultadoria para gestão de frotas originária de Espanha, está a preparar-se para entrar no mercado nacional. A empresa vem pelas mãos de Alexandre Lima, que foi director-geral do Banif Rent até ao início de 2012. Com várias vertentes para ajudar os gestores de frota a diminuírem os custos com as suas viaturas, a Iberofleeting espera chegar, ao fim de cinco anos, aos 5.000 veículos sob gestão, com origem em 250 clientes portugueses. “É este o volume que nos permite dar a qualidade de serviço que pretendemos”, diz Alexandre Lima. “O renting de hoje é como um pronto-avestir. Aquilo que pretendemos é atuar como os alfaiates, defendendo os interesses dos clientes”. O arranque das operações deverá acontecer em Outubro. Neste momento, a Iberofleeting
está a adaptar os procedimentos que existem em Espanha para o mercado português. Numa primeira fase, o enfoque vai ser nas empresas que tenham entre 5 a 25 viaturas. A empresa vai começar por actuar na área de Lisboa e subir progressivamente para o norte do país. Em finais de 2015, espera abrir uma representação no Porto. Para já, vão ser três colaboradores na empresa. Mas no futuro, a empresa vai ter uma rede de consultores que acompanharão os clientes “on site”. Cada consultor terá a apoiálo um gestor (back-office) que fará a gestão dos contratos. “Até à assinatura do contrato, a relação com o cliente é desenvolvida por um consultor”, diz Alexandre Lima. “Depois desse momento, será o gestor a fazer o acompanhamento da frota. E todas as análises serão feitas por este binómio”.
A empresa vem pelas mãos de Alexandre Lima, que foi director-geral do Banif Rent até ao início de 2012. Com várias vertentes para ajudar os gestores de frota a diminuírem os custos com as suas viaturas, a Iberofleeting espera chegar, ao fim de cinco anos, aos 5.000 veículos sob gestão, com origem em 250 clientes portugueses. “O renting de hoje é como um pronto-a-vestir. Aquilo que pretendemos é atuar como os alfaiates, defendendo os interesses dos clientes”, diz Alexandre Lima Os acordos com fornecedores já estão praticamente todos celebrados. A consultora terá protocolos com fornecedores de pneus, manutenção, financiamento e mesmo de combustível, com desconto. Além dos processos de gestão já com provas dadas em Espanha, de onde a Iberofleeting é originária, a empresa vai também contar com um software de gestão de frotas para impulsionar as relações com os seus clientes (ver caixa). No entanto, este programa pode ser disponibilizado em separado. A chegada desta consultora coincide com a necessidade de ter, em Portugal, um parceiro que fizesse o acompanhamento dos clientes que já existiam em Espanha e que possuem frotas de veículos automóveis no mercado português. O contacto entre Alexandre Lima e os sócios espanhóis da empresa foi-se aprofundan-
do e nasce assim a Iberofleeting Portugal. “A entrada [da Iberofleeting] nasce da constatação de que havia mercado para assessorar a gestão de frotas das empresas, independentemente do formato de aquisição escolhido”, explica Alexandre Lima. A Iberofleeting vem com a confiança de que é possível optar por outros modelos de financiamento, sem perder os serviços que normalmente estão a agregados ao renting. “Tendo em conta a situação económica do país, achamos que as empresas têm necessidade de se financiar por outros meios, mas continuam a necessitar dos serviços”, diz Alexandre Lima. “Nós aparecemos precisamente aí, como um apoio à gestão de frotas dessas empresas”. Contudo, a Iberofleeting vai até poder propor o tipo de financiamento mais adequado para cada caso.
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Créditos de CO2 A Iberofleeting já está preparada para o caso de vir a acontecer uma tributação direta na emissão de CO2 em função dos quilómetros precorridos. Através do sistema ESCDO, consegue calcular as emissões que cada viatura está a efectuar e, com isso, reportar ao cliente. O cálculo torna-se ainda mais exato quando o cliente tem a gestão do combustível com a consultora. Através de uma parceria, será a própria Iberofleeting a tratar dos certificados de CO2 relativos à neutralização das toneladas de CO2 produzidas, p.ex. através da plantação de árvores, serviço esse também disponibilizado pela Iberofleeting.
O software ESCDO O serviço da Iberofleeting está apoiado num software proprietário, o ESCDO, disponibilizado através de um acesso web, que pode ser parametrizado da forma que se pretender. Para clientes que queriam utilizar este software sem recorrer à consultadoria da Iberofleeting, estará disponível por 1,5 euros/veículo/ mês. A este custo acresce ainda a análise da frota e o carregamento dos dados, já que a Iberofleeting não permite que sejam terceiros a fazê-lo. A empresa vai ainda lançar uma aplicação para Android e IOS para que os clientes possam comunicar os dados diretamente com a empresa.
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SERVIÇOS
Parcours: renting apoiado no serviço Com ano e meio de atividade, a Parcours está a tentar levar para a frente um serviço de renting mais personalizado e apoiado no serviço. Uma das suas notas de diferença são os contratos de durações reduzidas, apoiados na venda própria de usados 42 FM18 SETEMBRO 2013
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uma altura em que o renting parece estar a atingir a sua maturidade, a Parcours Portugal mostra que o aluguer operacional pode ser encarado de uma forma diferente, tanto do ponto de vista do cliente como do próprio negócio em si. Com uma preocupação centrada numa abordagem mais direta e pessoal ao cliente, esta gestora apresenta, por exemplo, contratos com durações mais curtas quando a tendência parece ser estendê-las. E nos usados que aparecem dos contratos que chegam ao fim, pretende vendê-los diretamente ao cliente final, com stand e tudo. Esta é uma estratégia de negócio comum a todo o grupo. Fundado há 24 anos atrás,
a Parcours tem neste momento presença em França, Espanha, Portugal, Belgica e Luxemburgo e. A ideia que presidiu ao seu lançamento era trazer uma relação mais direta com os clientes. Uma das formas de o conseguir era limitar o número de clientes por cada equipa. Isso fez com que outra opção comum a todo o grupo seja a constituição por pequenos escritórios, a que chama “agências”. Assim que uma agência chega aos 4.000 contratos, é altura de abrir outra. João Barciela é o responsável da única agência de Portugal, que funciona no Zoom Business Park (Cacém) há ano e meio, onde se situam outras empresas do sector automóvel.
Propostas de rendas Marca/Modelo/Versão
Prazo / Kms
Renda Mensal c/ IVA
Citroen C3 1.4HDI 70cv Attraction 5p
36 / 90.000
299,27 €
VW Golf 7 1.6TDI 105cv Confortline 5p
36 / 90.000
479,32 €
Valores de renda de renting indicativos para a compra de uma viatura para empresas
Parte do sistema montado para vender melhor as viaturas tem também a ver com a duração dos contratos. A Parcours consegue rendas a 24 ou 36 meses com valores competitivos em relação ao que se pratica no mercado
“Vamos vender os nossos carros aqui à porta”, diz João Barciela, explicando o conceito que preside ao escoamento de usados. Neste momento, 60% dos usados das agência da Parcours são vendidos diretamente. Sendo que “diretamente”, significa ter um stand e atendimento aberto ao público. “Desta forma, temos um controlo mais apurado do processo e conseguimos também vender melhor as viaturas”. Parte do sistema montado para vender melhor as viaturas tem também a ver com a duração dos contratos. A Parcours consegue rendas a 24 ou 36 meses com valores competitivos em relação ao que se pratica no mercado. “As nossas propostas vão num sentido diferente do que o mercado está a dizer ao cliente”, diz João Barciela. “Os contratos mais curtos têm menos paragens nas oficinas. Além disso, os utilizadores ficam mais satisfeitos, porque trocam de viatura com mais frequência e as marcas automóveis têm um ciclo de renovação mais curto, consequentemente vendem mais viaturas”. Mas como é isto conseguido? A explicação está nos valores residuais. Ele diz que, com o stand de usados à porta, pode aproveitar para vender as viaturas ao melhor preço, porque se tratam de unidades com menos quilometragem. Mas a diferença no modelo de negocio não fica por aqui. A evolução das agência passa por ter também uma oficina própria, aberta para os seus clientes, mas também para clientes externos. Estas oficinas foram criadas para trazer os serviços de chapa e pintura. “Há mais controlo e o tempo oficinal também diminui”, explica João Barciela. As agências passam a ter oficina assim que chegam aos 3.500 contratos. “Somos uma empresa de serviços e não de produto. Por exemplo, nós é que vamos buscar o carro para a revisão e deixamos outra viatura [os usados em parque são aproveitados para isto]”. No entanto, os clientes podem fazer as intervenções nas redes oficinais das marcas. Mesmo a troca de pneus pode ser feita nesses pontos. “Este tipo de facilidades perdeu-se muito neste negócio”, comenta João Barciela.
A Parcours quer que os seus clientes percebam que o renting é o modelo de financiamento onde podem mesmo controlar os seus custos e pagar simplesmente o que utilizam. Juntamente com os contratos, apresenta também uma matriz de prazos e quilómetros, onde se pode ver as variações dos preços das rendas conforme os quilómetros aumentam ou diminuem. “Ou seja, se eu for um gestor de frota e quiser renegociar um contrato, não tenho que estar a telefonar para a gestora para saber con dições”, explica. Dentro dos contratos de manutenção, estão ainda incluídos sete dias de viatura de substituição para avaria ou acidente. Em ano e meio de atividade, a Parcours já tem mais de 200 viaturas em gestão. O objectivo é chegar, no final de 2015, às 1.000 viaturas. Com um modelo de negocio claramente orientado para pequenos e médios clientes, a gestora tem muito mercado para explorar. João Barciela quer que as empresas experimentem o serviço da Parcours e comparem com outras gestoras. “Só assim perceberão o nosso valor”, diz.
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Clientes de referência Avon Cosmetics Cabovisão DHL Aviation Generis Farmacêutica McCann Erickson Sales Engine Online Parcours Portugal João Barciela Telefone 214272790 Email joao.barciela@parcours.pt Internet www.parcours.pt
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SERVIÇOS
Inter Partner Assistance com serviço móvel urbano Um serviço de desempanagem no local, onde as viaturas de assistência vão decoradas com o logo do cliente, para a zona de Lisboa, é uma das actuais apostas da especialista em assistência automóvel
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Inter Partner Assistance está a reforçar a sua aposta no serviço de desempanagem, com o produto Serviço Móvel Urbano (SMU). A empresa intervém na zona de Lisboa, efetuando desempanagem de carros com técnicos especificamente formados para a desempanagem em estrada, apoiados por um responsável técnico como apoio de retaguarda. Após triagem telefónica, com análise dos sintomas do carro em conjunto com o cliente, a taxa de desempanagem efectuada com sucesso atinge valores superiores a 90%. O serviço permite que o cliente não se veja privado da sua viatura, conseguindo prosseguir viagem. Desta forma, são reduzidos os incómodos que uma avaria em estrada provoca sempre. As intervenções vão desde a simples carga de bateria, até á sua substituição, todas as viaturas estando equipadas com um lote de baterias novas em caso de necessidade de substituição no local. Também não foram esquecidas as situações de troca de combustível que são resolvidas no próprio local, assim como a reparação de pneus que apresentem furos de menor dimensão. O SMU é igualmente uma vantagem nas situações em que os carros se encontram ava-
riados em parques subterrâneos, em que o acesso com um reboque é impossível. São efectuadas mais de 5.000 intervenções por ano na Grande Lisboa, pelas três viaturas em operações. “Este serviço revela-se ser um ponto diferenciador, inovador e de garantia de qualidade para os clientes dos nossos parceiros, assim como na divulgação da imagem do parceiro”, diz Eduardo Piçarra, diretor-geral da empresa. “Todas as viaturas são sinalizadas com o respectivo logótipo do parceiro quando se efetua uma intervenção, transmitindo assim um sentimento de personalização e de fácil reconhecimento por parte do cliente. Melhoramos assim a proximidade dos nossos parceiros, sejam eles seguradores, gestoras de frota ou construtores, com os seus clientes.”
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Inter Partner Assistance Eduardo Piçarra Telefone 213102400 Email eduardo.picarra@ip-assistance.com Internet www.ip-assistance.pt
OPINIÃO
Marcelo Oliveira
Gestor de Frota marceloxoliveira.com
Gestão de frota essencialmente administrativa ainda resulta? N
aturalmente que não, sendo várias as razões que corroboram este ponto de vista, especialmente com a mudança de atitude por parte das locadoras, sendo estas especialmente acutilantes durante a duração dos contratos mas, especialmente, aquando do seu término. Para os grandes frotistas (com um parque automóvel igual ou superior a 300 viaturas), imediatamente a seguir aos gastos como o pessoal, a frota é a sua principal fonte de custos. Estas empresas têm Departamento de Recursos Humanos devidamente organizados, documentados, e, frequentemente, auditados e certificados por entidades externas. Até aqui sem quaisquer reparados. No entanto, algumas destas mesmas empresas não tem sequer contratado um Gestor de Frota, de forma a minimizar e controlar custos. Afinal, como é possível gerir o que quer que seja se não podemos medi-lo? Qual a taxa de sinistralidade? Qual o consumo médio? As viaturas são utilizados nos períodos permitidos pela empresa? Enfim, são inúmeras as questões que poderão ser postas, mas como obter respostas se temos pessoal a “gerir” a frota sem as competências e qualificações necessárias? Sou da opinião que um bom Gestor de Frota conseguirá economizar, em média, quatro a cinco vezes o valor do seu salário
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anual. No entanto, e para que tal aconteça, é essencial que a frota esteja equipada com localizadores (vulgo GPS), para registo de localização e utilização, emissão de relatórios a respeito de percursos utilizados, velocidade, gastos com combustível, além de outros indicadores de gestão. Como é de senso comum, existem bons condutores, tal como existem mal condutores. Com estes localizadores, poderá facilmente, e factualmente, premiar ou penalizar os condutores que não efectuem a sua condução de acordo com as regras previamente estabelecidas pela sua empresa. No entanto, e num artigo de opinião anterior, também referi que não podemos pedir ao pessoal administrativo que está a gerir a frota qualidades que estes não têm, pois, muito provavelmente, a frota não ocupará mais de 15% do seu tempo útil, visto que na essência acumulará com outras funções dentro da empresa, que em nada se cruzarão com a estas tarefas. Considero que as competências/qualidades de um gestor de frota moderno devem ser: — estratégia de composição da frota automóvel; — consulta de mercado e gestão fornecedores;
Afinal, quais são as competências técnicas que um colaborador administrativo poderá ter para argumentar junto de um fornecedor de AOV a quem pertence a responsabilidade pela substituição, por exemplo, de uma válvula EGR, volante de motor, injector e filtro de partículas? E mais importante, porquê? Haverão situações onde, certamente, o cliente deverá assumir este custo por estarem devidamente
Não podemos pedir ao pessoal administrativo que está a gerir a frota qualidades que estes não têm, pois, muito provavelmente, a frota não ocupará mais de 15% do seu tempo útil
contextualizadas. No entanto, outras serão certamente de responsabilidade do fornecedor ou mesmo da marca (problemas de qualidade). Focamos a nossa atenção nestes elementos por serem aqueles que consideramos ser aqueles que provocam mais imobilizações e, por isso, maiores custos. Outra questão cada vez mais polémica está relacionada com a finalização contratos ou recondicionamento de viaturas. Parece-me que a maior parte dos conflitos se devem a erros de comunicação entre as partes envolvidas, ou seja, aquando da celebração dos contratos poucos são os fornecedores, e ainda menos os clientes, que negoceiam esta questão nessa altura, devidamente apoiados num manual/ brochura de recondicionamento, onde estão pormenorizados os danos toleráveis e não toleráveis. A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) criou um manual que define de forma cirúrgica os danos considerados aceitáveis: este documento poderá ser uma base de negociação entre as partes, sendo bastante completo e muito sensato.
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— gestão de processos e controlo de cumprimento dos procedimentos; — definição das regras e funcionamentos da frota; — análise da informação de gestão; — gestão de seguros; — definição do tipo de intervenção de reparação; — gestão dos pneus e outros serviços não contratados; — gestão de combustível; — gestão das rotas; — controlo dos desvios de quilometragem; — redimensionamento de contratos; — óptimos conhecimentos de técnica automóvel.
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MARCAS
António Santos (Peugeot Portugal)
“Maior fatia de compras está nas empresas” António Santos, diretor comercial da Peugeot Portugal, com responsabilidade também nas vendas a frotas, diz que a gama Business Line foi criada para fazer face a uma necessidade de menos equipamento nas viaturas. Para já disponível no 508, com renda de 290 euros/mês, é possível que venha a aparecer noutros modelos da marca
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E
mbora o 508 fosse um modelo já bem posicionado no mercado de clientes empresariais, a Peugeot Portugal sentiu que a sua versão Allure estava demasiado equipada e que isso se refletia nas rendas. Criou a versão Business Line onde, entre outras, diminui o tamanho das jantes e juntou também um financiamento de renting. A renda proposta é de 290 euros/mês, com a ressalva de ter a primeira mensalidade majorada. Clientes como as PME costumam entregar retomas e está aí o controlo do risco do impacto que esta renda poderia ter. António Santos tem a responsabilidade das venda a frotas e empresas, depois de José Barata ter ficado com a comunicação do importador. É um profissional experiente – passou pela financeira do grupo PSA – e expõe, nesta entrevista em exclusivo para a FLEET MAGAZINE, as suas ideias sobre o mercado de empresas e o posicionamento que a marca tem nele. Como é que correu a campanha que tiveram para o 508 Business Line que terminou em Junho passado? O 508 é um modelo que tem hoje uma concorrência feroz. Estamos a ver as marcas generalistas com uma forte pressão comercial e as marcas especialistas a virem ocupar um terreno até agora pouco habitual. Respondemos com esta versão, com a qual temos conseguido bater-nos pela liderança do segmento. Vamos associar outro produto financeiro, um leasing com entrada e contrato de manutenção, que permitirá manter rendas interessantes.
Números Carro mais vendido para empresas: 208 30% vendas do 508 são Business Line 537 unidades vendidas do 508 (dados Agosto)
“Começámos 2013 com bom presságio, que foi a entrega das 450 Partner à frota da PT. Não há muitas empresas frotistas desta dimensão e para nós é uma honra ter uma empresa desta dimensão com um frota tão grande da Peugeot”.
Como é que nasceu a versão Business Line? Concluímos que a versão Allure é demasiado equipada para o que são as necessidades médias de um cliente empresa. Estávamos com um nível de equipamento total e há empresas que não precisam de tanto. Tivemos a preocupação de posicionar o custo total de aquisição (TCO) numa fasquia que fosse suficientemente interessante para conseguir essa renda. Para dar um exemplo, só com a redução da jante de 17” para 16”, conseguimos uma redução bastante interessante de custos. A Peugeot Portugal vai fazer versões Business Line para mais modelos ou mantémse apenas no 508? Por enquanto só no 508, dado que a nossa gama está a ser renovada tão depressa que, neste momento, temos quase em simultâneo três produtos estrela: o 208 que temos pouco mais de um ano de vida, o 2008 que acabou de ser lançado e, dentro em pouco, o 308. A gama Business Line não será lançada para nenhuma destes modelos para já, mas não quer dizer que não o possa acontecer no futuro. Estão a prever condições especiais para clientes frotistas no novo 308? Sim, estamos a prever uma forte acção de lançamento para empresas neste modelo, que
No financiamento do 508 havia a questão da renda mensal e uma renda diferenciada, uma espécie de entrada. Isto foi bem aceite pelas empresas? É mais ou menos prática nas financeiras utilizar um produto com estas características para comunicar uma renda mais interessante. Na maior parte das vezes, o cliente tem uma retoma, existindo assim disponibilidade inicial para esta entrada. Quando a primeira renda não é majorada, é porque acabaram contratos com a mesma característica. Quando o cliente opta pelo primeiro sistema, é porque tem alguma disponibilidade de tesouraria. A que tipo de cliente se destinava este produto? Seria mais para PME. E até diria pequenas empresas. São frotistas com parque acima de 10 carros e que utilizam estas viaturas para chefes de serviço ou diretores. São carros atribuídos normalmente a funções de quadros médios ou superiores.
Peugeot 508
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MARCAS
O “novo” 308 Pela primeira vez, na sua história, a Peugeot não vai fazer uma evolução na sua numeração tradicional dos modelos. Vai passar-se para um novo 308 bastante diferente, que não tem nada a ver com o atual. Isto terá algum impacto nos valores residuais e na percepção do cliente. “Será um produto muito adaptado ao mercado de empresas em Portugal, que represente neste segmento cerca de 35%”, diz António Santos. Peugeot 308
acreditamos se irá posicionar ao melhor nível pelo seu preço, bem como pelas condições comerciais que iremos proporcionar aos nossos clientes.
contratos. Por outro lado, pela dimensão e pelas características do negócio, também negociamos diretamente, como aconteceu com a PT.
Como têm sido as vendas da Peugeot aos clientes-empresa? Começámos 2013 com bom presságio, que foi a entrega das 450 Partner à frota da PT. Não há muitas empresas frotistas desta dimensão e para nós é uma honra ter uma empresa desta dimensão com um frota tão grande da Peugeot. Os clientes particulares têm tido menos capacidade de compra. Isto fez com que repensássemos um pouco as coisas. Tivemos durante muito tempo muitas versões direcionadas para particulares, mas temos noção de que hoje é no mercado de empresas que a maior fatia das compras se encontra. Estamos a falar de percentagens acima dos 60% do que é o mercado total de vendas de novos.
Qual será a diferença entre o financiamento de uma gestora multimarca e de outra como a Peugeot Renting? Nós trabalhamos com todos os operadores, tendo parcerias sólidas e estabelecidas ao longo de vários anos. A principal diferença centra-se na análise de risco do cliente, que não é feita por nós, mas pela financeira da Marca. Quando o cliente tem outras marcas no portfólio e a experiência de trabalhar com elas, é normal que a gestora multimarca tenha uma capacidade negocial diferente. A competitividade é relativa, mas as taxas e os serviços associados estão dentro do que o mercado oferece.
Que balanço é possível fazer do Peugeot Renting, que começou em 2004? É positivo, estamos perto de alguns objectivos que traçámos. Estes contratos têm a garantia do valor residual dado pela marca. Mas funcionamos em concorrência com outras financeiras multimarca. Temos que garantir a rentabilidade da rede e do financiamento. Existe um key account para clientes acima de 80 viaturas. Existindo uma segmentação prévia em função da dimensão da frota, isso quer dizer que as condições serão diferenciadas? A Peugeot privilegia o seu canal de vendas pela rede de concessionários. No entanto, esse key account acompanha sobretudo empresas com grandes contas internacionais. Estamos a falar de empresas que compram na sede das marcas e distribuem pelos países onde estão presentes. Essa pessoa, o Rui Vidreiro, acompanha essas empresas e as financeiras desses
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Acha que o renting é um produto adequado para clientes de pequena dimensão? Sim, verificamos essa necessidade. A focalização no seu negócio exige que ele seja mais rigoroso com os custos da sua frota. Dessa forma, opta muitas vezes por uma gestão onde conhece à partida os custos. O aluguer operacional é adequado à pequena ou grande empresa, porque permite o conhecimento prévio dos custos ou pelo menos um controlo antecipado. Falou do cliente de leasing. Tem notado mais apetência para esse canal? As nossas equipas dizem-nos que há alguma disponibilidade, sobretudo para as empresas que têm uma gestão própria e alguma liquidez. Portanto, utilizam esta forma de financiar. Como temos uma financeira no grupo, tentámos criar um produto dirigido a estes clientes. Lidamos com estes dois modelos para que o cliente possa decidir em consciência. Não se trata de um ou outro.
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A escolha e a utilização dos carros Que tendências verifica nos clientes frotistas? A maior será a contenção de custos, uma gestão eficaz de forma a que os custos de todos os materiais, combustível incluído sejam os mais racionais possíveis. Está algures entre a eficiência dos modelos que adquire e a sua utilização pelos colaboradores.
Peugeot Portugal António Santos Telefone 214166582 Email antoniocarlos.santos@peugeot.com Internet www.professional.peugeot.pt
BMW i3 apoiado em renting e serviços A
comercialização do BMW i3, que deverá iniciar-se em Portugal em Novembro, vai ser feita em renting e terá dois serviços de série: o BMW i Service Inclusive (BSI) e o BMW i Add-on Mobility. O BSI é o contrato de manutenção com a duração de cinco anos ou 100 mil quilómetros e que já existe na marca para outros modelos. Inclui a inspeção geral da viaturas segundo as instruções BMW i, a verificação e substituição, caso necessário, de filtro de ar, micro-filtro e liquído de travões, bem como a mão-de-obra. Já o i Add-on Mobility é um serviço que responde autonomia reduzida dos veículos elétricos. Com ele, fica disponível o aluguer de uma viatura com motor de combustão , que inclui 10 dias/ano, durante dois anos. O preço do i3, disponível apenas em renting, será de 650 euros/mês, para 36 meses e 45.000 km. A comercialização será assegurada por dois Agentes BMW i. As instalações destes agentes serão inauguradas em Novembro deste ano. No
entanto, encontram-se ambos disponíveis para fornecer mais informações relativas ao novo modelo, bem como à sua comercialização. Em Lisboa, é a Santogal, na Rua D. Luis de Noronha, 40,1069-081 Lisboa. Em Vila Nova de Gaia, trata-se da Caetano Baviera, situada na Rua do Barreiro 547, Madalena, 4405-730 Vila Nova de Gaia. Para além dos dois Agentes BMW i que também prestarão serviços de após-venda, existirá ainda uma rede de 21 Reparadores Autorizados BMW i, ficando assim assegurada a assistência a estes veículos de Norte a Sul do País, incluindo os arquipélagos dos Açores e Madeira.
À venda a partir de Novembro, mas já com dois concessionários preparados para fornecer todas as informações, o BMW i3 terá uma renda de 650 euros/mês
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BMW Group Pedro Gonçalves Telefone 214873071 Email pedro.goncalves@bmw.pt Internet www.bmw.pt
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MARCAS
Mazda: novo fôlego nas frotas
Com o lançamento do 6 e, em breve, o 3 e o CX-5, a Mazda está a reformular a sua abordagem para frotistas. Uma grelha de descontos mais atrativas e condições melhoradas para que os seus modelos sejam propostos nas gestoras são algumas das estratégias
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A
Mazda está a tentar melhorar o seu negócio junto dos clientes frotistas em duas frentes. Por um lado, espera subir as vendas nos seus clientes da rede de concessionários, as PME e os empresários em nome individual. Por outro, tem vindo a trabalhar junto das gestoras para que os seus modelos sejam colocados nas propostas enviadas às empresas. “As vendas a frotas representam ainda só 20 por cento”, diz Rui Curro, responsável por esta área no importador. “Mas pensamos que há espaço para crescer”. Em Maio deste ano, a marca começou um novo programa de frotas. Com novas regras protocoladas, acredita que a política de frotas está mais atrativa do que anteriormente. Além disso, está ainda a criar acordos com as gestoras de frota para que estas tenham uma motivação adicional para propor os modelos junto dos frotistas.
A Mazda está ainda a colocar as suas viaturas nas gestoras de frota. “Estamos agora a avançar com um plano de empréstimos a todo o mercado de gestoras com o CX-5 e o Mazda 6, para que estes parceiros possam tomar conhecimento, de uma forma mais familiar, do que é esta marca”, diz Rui Curro. O objectivo é que os responsáveis pelas compras e definição de valores residuais possam fazer uma avaliação mais objectiva. “Os Mazda vendem-se por experimentação”, justifica Rui Curro. A estratégia seguida está já a dar os seus frutos. Desde que foi iniciada, já depois do primeiro trimestre, captou 36% das vendas a frotas. “Estes números significam que estamos a ficar em linha com o mercado”, diz Curro. A marca está a criar o seu espaço nas gestoras. Nos outros clientes, onde acredita que tem uma janela de oportunidade junto dos ENI, foram dadas melhores ferramentas de trabalho à
Financiamento cliente Mazda
Custos de manutenção
ALD – 9% Crédito – 78% Leasing – 13% Renting – 5%
(ex. para 80.000 km e 48 meses)
“É possível colocar as viaturas nas empresas até cinco dias para testes”, garante o responsável. “É um trabalho que tem mesmo que ser feito, porque nós somos muito incisivos na questão do test-drive”
Mazda 6 Cx Man. – 183 euros Mazda CX-5 4x4: Cx Man. – 131,5 euros Mazda 3 Cx Man. – 129 euros
Preço especial no Mazda 3 O Mazda 3 está com um preço especial para frotistas. Na versão HB 1.6 MZ-CD Exclusive de 115 cavalos, o preço é de 19.636 euros ou uma renda de 284 euros (+ IVA) com manutenção incluída em 48 meses.
Os Mazda 6 e CX-5 na estrada
sua rede de distribuição. Os 25 Concessionários têm também viaturas disponíveis para os clientes empresariais, para períodos de test-drive caso seja necessário. “É possível colocar as viaturas nas empresas por períodos mais alargados que permitam aprofundar o conhecimento dos produtos Mazda”, garante o responsável. “É um trabalho que tem mesmo que ser feito, porque nós somos muito incisivos na questão do test-drive”. Cerca de 80% das vendas provêm da nova geração Skyactiv (Mazda 6 e CX-5). A tecnologia Skyactiv caracteriza-se por não só trazer motorizações inovadoras que permitem uma redução bastante significativa das emissões e dos consumos, mas também por novas caixas de velocidades (manual e automática), novos chassis e a nova linha de design Kodo (a alma do movimento). O Mazda3 com tecnologia Skyactiv será lançado no último trimestre deste ano.
Nas nossas mãos o Mazda 6 fez 6,5 l/100km em circuito misto. Embora o motor de 170 cv seja o melhor desta viatura, não se trata de um bloco que esteja sempre a mostrar potência em circuitos urbanos como por outras vezes acontece. Dispositivos como o Tom Tom de última geração e o conforto a bordo acrescentam valor.
Embora a tecnologia Skyactiv consiga colocar os consumos a níveis aceitáveis, o facto de as motorizações serem de 2.200 cc coloca alguns desafios ao desejo da Mazda de crescer nos clientes empresariais. “Para as frotas das grandes empresas, tornase difícil colocar os carros se estas tiverem os seus critérios limitados a motores mais pequenos”, diz o responsável. “Por isso, é que nos estamos a dirigir para vendas mais pontuais a gestoras de frota. No caso das PME e ENI, as motorizações que temos já não afectam tanto, dado haver menos limitações impostas pela motorização”. Desta forma, a marca prefere falar mais na fiabilidade dos produtos e na qualidade de
construção do que nos custos de utilização. “Não estamos numa guerra de preços e temos que continuar a fazer o nosso trabalho a nível de custos de manutenção. Sobretudo, afirmamo-nos como uma marca alternativa tanto às generalistas como às premium, e pela fiabilidade e durabilidade do produto”. No caso do Renting, existem parcerias com as gestoras, para onde os clientes são reencaminhados que oferecem produtos muito competitivos, e com grande experiência no que respeita às necessidades deste segmento.
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Mazda Motor de Portugal Rui Curro Telefone 213512779 Email rcurro@mazdaeur.com Internet www.mazda.pt
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COMERCIAIS LIGEIROS
Mitsubishi confia na Canter para frotas Com a Canter nos comerciais e o ASX nos ligeiros, a Mitsubishi está a fazer o seu caminho no mercado de frotas. Nuno Fernandes é o responsável pelo acompanhamento a estes clientes e diz que os resultados têm sido positivos
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N
o ano em que a Canter faz 50 anos, a Mitsubishi Motors Portugal (MMP) oferece algumas versões prontas a utilizar deste modelo icónico. O caso não é para menos. De acordo com números veiculados recentemente, já se venderam 100 mil unidades por cá e, destas, ainda circulam perto de 30 mil. É um capital de informação que não pode ser deixado para trás. O departamento de frotas, que concentra as vendas aos maiores frotistas, onde se inclui o Estado, através da ESPAP, é liderado por Nuno Fernandes desde Abril. É ele agora o responsável pela venda de uma gama, que perdeu recentemente o Colt e o Lancer, dois modelos posicionados nos segmentos de maior concorrência para este mercado. O esforço agora está dirigido para a Canter. Mas, além das quatro versões produzidas para os clientes nacionais, há ainda outras novidades.
“A Canter, como carro de trabalho, aparece agora com equipamento equivalente a um segmento C”, diz Nuno Fernandes. Nos custos de manutenção, a caixa robotizada Duonic contribui para a redução de consumo e dos custos de manutenção. As versões produzidas vão de encontro às versões tradicionalmente mais vendidas no país. “Existem tipicamente dois tipos de clientes da Canter”, explica o responsável de vendas a frotas. “Há os que preferem o furgão e os do chassis-cabina”. As Canter Van, Frigo, Box e Ton procuram responder às solicitações da maioria dos clientes. Mas como as necessidades são diferentes de empresa para empresa, as configurações são inúmeras. De acordo com Fernandes, há 64 versões deste modelo. “É difícil encontrar um carro que não consiga servir ao cliente”, ironiza. A Canter até tem uma versão 4x4.
Canter: equipamento de série – 40.000kms de intervalo de manutenção – ABS – 4 discos de travão – Luzes diurnas – Faróis de nevoeiro dianteiros – Computador de bordo – Rádio CD/MP3 – FUSO – uma marca do Grupo Daimler 4 – Travão de escape em toda a gama – Fecho central com comando à distância – Suspensão dianteira independente (excepto Canter Ton 6S15)
Existe um programa com o qual as frotas podem testar as capacidades da viatura em períodos mais alongados A última peça nesta sequência de evolução vem da versão híbrida. Mantendo o motor diesel, apresenta quatro versões e pode, de acordo com a marca, reduzir os custos de utilização até 25 por cento. Para que o cliente possa conhecer a Canter e experimentar em condições reais, existe um programa com o qual as frotas podem testar as capacidades da viatura em períodos mais alongados. O nome do programa é Fleet Lowners e os prazos de cedência de viaturas podem ir dos quatro meses a um ano. “Queremos que o cliente saiba o que é este carro”, justifica Nuno Fernandes. Em casos excepcionais, a MMP pode até responsabilizar-se pelas transformações necessárias para a viatura. A nível de financiamento, as opções para adquirir a Canter são o crédito, leasing e aluguer operacional. Nos veículos de passageiros, os produtos principais para este mercado de frotas são o ASX e o Outlander. O primeiro foi lançado recentemente e, na apresentação para clientes frotistas, a MMP resolveu mostrar as suas aptidões para todo-o-terreno. A ideia terá sido contrastar o ASX com os crossovers que estão
As quatro versões da Canter Canter Van
Equipado com uma caixa fechada com paredes de 30mm do tipo sandwich, duas meias portas traseira e uma porta lateral deslizante, novidade neste tipo de veículos, a Canter Van oferece a qualidade e robustez de um chassis-cabina ao mesmo tempo que oferece a versatilidade de um furgão. As suas dimensões, 3,05m de comprimento e 1,65m de largura (ambos interiores da caixa), 9,56m3 de volume (capacidade para 4 europaletes), 1.195kg de carga útil e raio de viragem de apenas 9,0m, fazem da Canter Van o veículo compacto ideal para a pequena distribuição citadina. Disponível com caixa manual e caixa DUONIC, esta solução está disponível a partir de 25.450€ + IVA.
Canter Box
Equipado com uma caixa fechada de grandes dimensões com paredes do tipo de sandwich de 30mm, duas meias portas traseiras e uma porta lateral. As suas dimensões, 4,45m de comprimento, 2,08m de largura, 2,10m de altura (todas interiores da caixa), os 19,40m3 de volume (capacidade para 8 europaletes), 855kg de carga útil e o raio de viragem de apenas 11,2m fazem da Canter Box o
a aparecer no mercado, destinados sobretudo para percursos urbanos. Num percurso que levou os clientes frotistas às fortificações das Linhas de Torres, foram dadas a aperceber as capacidades do então recém-lançado Mitsubishi. Nenhumas complacências foram dadas e o ASX teve que ser sujeito a trilhos destinados apenas a puro todo-o-terreno. Em todas as situações, o modelo cumpriu com o que se esperava, mostrando-se uma viatura bem flexível para todos os tipos de utilização. À boa construção, acresce ainda uma redução nos preços, que começam nos 22 mil euros.
veículo ideal para a distribuição citadina. Disponível com caixa manual e caixa DUONIC, esta solução está disponível a partir de 27.650€ + IVA.
Canter Frigo
Equipada com caixa isotérmica, duas meias portas traseiras e porta lateral, motor de frio de estrada e garagem com capacidade até -20ºC. Com 3,5m de comprimento, 2,22m de largura, 1,8 de altura e 615kg de carga útil, a Canter Frigo é o veículo perfeito para quem necessita de fazer distribuição de frescos ou congelados. Disponível com caixa manual e caixa DUONIC, esta solução está disponível a partir de 39.000€ + IVA.
Canter Ton
Equipado com uma caixa tri-basculante em aço, com 3,20m de comprimento, 2,0m de largura, taipais de 0,45m de altura e 989kg de carga útil, a Canter TON é o veículo perfeito para quem precisa de uma caixa aberta multiusos. Para as utilizações mais exigentes, existe ainda a oferta de um carro com chassis e suspensão reforçados. Disponível com caixa manual e caixa DUONIC, esta solução está disponível a partir de 23.750€ + IVA.
A marca vai ainda ter, no final do ano, um Outlander híbrido plug-in a gasolina, com autonomia de 60 km e preço aproximado de 40 mil euros.
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Mitsubishi Motors de Portugal Nuno Fernandes Telefone 218312116 Email nuno.fernandes@mitsubishi.pt Internet www.mitsubishi.pt
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OPINIÃO
Ricardo Silva
Leaseplan Portugal
Sale & leaseback N
esta edição endereçamos o Sale & Leaseback, transacção financeira que consiste na venda de um automóvel sua propriedade a uma empresa de renting alugando-o por um período de tempo pré-definido. Esta operação revela-se particularmente útil para quem detém frota própria e deseja canalizar recursos (financeiros e administrativos) para o core business e/ou oportunidades de negócio. Para que seja claro em que medida o Sale & Leaseback pode ser uma solução, começamos por ilustrar de forma simples e não exaustiva o comportamento financeiro das três formas mais comuns de aquisição de veículos: Capitais Próprios, Leasing e Renting. No gráfico 1 representamos um veículo adquirido com recurso a capitais próprios que, num período de 4 anos de utilização, apresenta um custo total de 19.333€ resultado dos seguintes movimentos financeiros: 1º Ano: Pagamento do veículo, seguro e I.U.C. 2º e 3º Ano: Pagamento do seguro, I.U.C., manutenção e pneus. 4º Ano: Pagamento do seguro, I.U.C., manutenção, pneus e venda do veículo como usado. No recurso a Capitais Próprios, constata-se que pagamos antecipadamente pela utilização futura do automóvel pois no primeiro ano já gastámos 112% (21.663€) do custo total (19.333€)!
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Apenas no 4º ano se obtém um encaixe financeiro por via da venda do veículo como usado. Como o leitor já terá reparado, apresentamos um 2º custo total (NPV) representado na barra laranja. Este cálculo resulta do apuramento do custo considerando o cálculo financeiro NPV (Net Present Value), muito importante para quantificar o impacto de consumir a maioria dos recursos na fase inicial da utilização do veículo. Nos exemplos seguintes tornar-se-á clara a sua importância. No Leasing, tal como no recurso a capitais próprios, pagamos antecipadamente pela utilização futura do automóvel mas em menor escala. Nos primeiros 3 anos gastámos 103% quando ainda só decorreu 75% do período de utilização. Também aqui, apenas no 4º ano se obtém um encaixe financeiro por via da venda do veículo como usado. O custo total da operação é igual à utilização de capitais próprios mas o custo total NPV é inferior, passo a explicar porquê. No financiamento com recurso a capitais próprios, pagamos o veículo na totalidade logo no momento da compra ao passo que, no leasing, diluímos o pagamento por, neste caso, 4 anos o que significa que ficamos com dinheiro disponível para canalizar para onde seja mais rentável. Se considerarmos que podemos obter uma rendibilidade
de 6% (taxa de desconto), estamos, na práctica, a reduzir o custo da operação porque aquilo que seria um gasto está a ser utilizado para retirar proveitos. Daí o custo da operação ser menor, neste caso, em 14%. No Renting, não só temos um custo substancialmente inferior (-18%) como pagamos exclusivamente pelo que utilizamos resultando numa maior liquidez e flexibilidade financeiras. Neste caso o custo total NPV é ainda menor, resultando numa poupança de 20% face ao leasing e 31% face ao consumo de recursos próprios. A poupança (18%) representada no modelo de renting resulta da melhor capacidade negocial e de gestão das empresas de renting. Negocial na medida em que, por via do grande volume de compras, conseguem obter melhores condições na aquisição dos veículos, na manutenção e nos pneus e também porque têm vários canais de escoamento dos veículos usados o que lhes permite vender a um melhor preço. De gestão na medida em que, por via de este ser o seu negócio, consumem menos recursos humanos para o fazer e têm processos mais eficientes. Tendo presente esta informação percebemos que o esforço financeiro no renting é substancialmente menor. É aqui que entra o Sale & Leaseback pois permite converter rapidamente a sua frota em renting por via da venda e subsequente aluguer. Em baixo retratamos o resultado da conversão de cada um dos modelos para renting por via do sale & leaseback, assumindo que a operação se dá no 3º ano de vida do veículo. Na migração de Leasing para Renting converte-se um elevado custo variável num menor custo fixo. Até ao 2º ano temos custos anuais de 6.000€ que, no terceiro ano, se reduzem por via da venda do usado na operação sale & leaseback. No 4º ano vigora a renda do renting. De notar que, nesta operação, ainda consegue ir a tempo de beneficiar das vantagens do renting, reduzindo o custo total da operação em 11% comparativamente ao modelo de leasing. Não consegue, contudo, a poupança de 20% apontada no modelo de renting porque parte dos custos operativos em que já incorreu não são recuperáveis. Na migração de Capitais Próprios para Renting converte-se um custo variável em fixo ao mesmo tempo que se obtém um encaixe financeiro significativo (7.833€). Contudo, caso o veículo seja de passageiros, o custo total da operação aumenta 2% porque existe uma ineficiência fiscal resultante da duplicação de I.V.A. na venda do veículo usado. Não sendo o vendedor do usado uma entidade dedicada à venda e exploração
de automóveis, não é possível descriminar I.V.A. na factura o que impossibilita a empresa de renting de deduzir o I.V.A. da compra. Ainda assim, se considerarmos o custo total (NPV), a operação apresenta uma poupança residual de 1%. Se o veículo em causa for de mercadorias, não há ineficiência fiscal pelo que a operação permite-lhe uma poupança de 12%. Depois de analisados os cenários de sale & leaseback concluise também que, quanto mais cedo se der a operação, maior será a poupança obtida, porque conseguimos beneficiar de mais poupanças do modelo de renting e porque conseguimos ter mais dinheiro disponível e mais cedo, resultando num menor menor NPV. No exemplo da migração de leasing para renting apurámos uma poupança de 11%. Se anteciparmos a operação 1 ano, a poupança aumenta para 16%. Em suma, a operação sale & leaseback permite: – Reduzir custos; – Canalizar recursos para o core business; – Potenciar rácios financeiros (e.g. solvabilidade); – Obter previsibilidade de custos (renda fixa c/ serviços incluídos); – Continuar a usufruir do bem sem deter o ónus da sua propriedade (e.g. desvalorização, avarias). Conclui-se, portanto, que o sale & leaseback é uma solução muito atractiva para veículos de mercadorias (independemente do modelo de financiamento), para veículos de passageiros quando financiados com recurso a leasing e que, quanto mais cedo ocorrer, maior será a poupança. Espero ter ajudado a tornar a gestão da sua frota ainda mais eficiente e fácil.
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AO VOLANTE
Skoda Octavia Break 1.6 TDI
Octavia: regresso em força Acabaram-se as dúvidas: o Skoda Octavia Break é uma das melhores opções do seu segmento. Pena é a caixa de cinco velocidades, que não se compreende numa viatura onde as falhas são poucas
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ronicamente associada ao grupo Volks wagen, mas ao mesmo tempo também encarada como um marca de custo mais baixo, a Skoda tem feito o seu caminho e tentado afirmar-se como um construtor com um carisma próprio. Modelos emblemáticos como este Octavia ou, noutro segmento, o Fabia, têm ajudado a vincar o nome com a garantia de qualidade associada a um bom preço. O sinal mais evidente de como isso foi conseguido está no Octavia, um modelo que tem conseguido colocar-se ao lado dos seus concorrentes principais com valores próprios. A geração anterior foi particularmente feliz nesse campo, quando se tornou uma verdadeira opção entre o Passat e as ofertas dos outros construtores europeus. Facto é que se tornou o modelo da marca mais vendido na Europa. Por cá, e sobretudo no mercado de frotas, são as carrinhas que têm maior procura neste segmento e no Skoda isso continua a acontecer. A geração atual, que a FLEET MAGAZINE teve oportunidade de testar na motoriza-
ção 1.6 TDI, eleva a qualidade do Octavia a novos níveis. Se quiséssemos um claro exemplo de como isso é explícito, esse seria o silêncio que é conseguido no pisar da estrada. Adicionado a isso, conte-se ainda com a sensação de robustez que o modelo transmite. O novo Skoda é maior que o anterior em 90mm de comprimento e 45 mm de largura. Entre os eixos acrescenta 108 mm, tudo medidas para que o espaço anterior fosse aumentado. Não que isso fosse de extrema necessidade, dado que a anterior geração já era de uma volumetria suficiente para o segmento. Em todo o caso, o esforço foi recompensado dado que o Octavia Break é uma carrinha com interiores bem espaçosos e com dimensões nos lugares traseiros bem conseguidas, o que nem sempre acontece nalguns dos seus concorrentes. Bastante publicitado foi a dimensão do porta-bagagens. A Skoda insistiu na ideia de ter o porta-bagagens mais volumoso da sua categoria e apresentou um compartimento com 610 litroa, mais 5 que em relação ao modelo
* Fonte: Leaseplan
anterior. Com os bancos traseiros rebatidos – pode ser a partir do interior, com um botão – a volumetria de carga ascende a 1.740 litros (1.655 litros na versão anterior). E, com o banco do passageiro rebatido, o veículo pode transportar objetos com um comprimento até 2,92 metros. Nos comandos, encontra-se um dispositivo multimédia bem aperfeiçoado, simples de usar e com um design mais preocupado com o conteúdo do que com a forma. Espaços de arrumação não faltam, o que é ótimo num veículo de carácter familiar ou de utilização como segundo escritório. O motor testado é o 1.6 TDI do grupo, um excelente bloco, conhecido pelos consumos que faz e pela versatilidade de carroçarias em que pode entrar. Mas neste Octavia Break, perde um pouco de elasticidade, obrigando a muito trabalho de caixa e, por consequên-
cia, consumos. Apesar da marca indicar 3,8 l/100km, aquilo que fizemos foi 5,6 l/100km. Trata-se de um valor no limite do aceitável, mas apenas porque grande parte do percurso foi feito em circuito urbano. Outro ponto menos positivo tem a ver com a caixa de velocidades. Enquanto todas as marcas estão a fazer um esforço para ter caixas de seis velocidades neste segmento, a oferta da Skoda está nas cinco velocidades. É um facto que penaliza imenso a carrinha, ainda mais incompreensível quando se pensa que a versão 2.0 TDI já é equipada com seis velocidades. Em todo o caso, e com o posicionamento de preço que tem, o Skoda Octavia é um dos melhores compromissos que se podem encontrar entre os familiares e a carrinha é, sem dúvida, a opção. Pena é a caixa de cinco velocidades.
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20.022 Euros* 512,8 €/mês (36m)* 482,1 €/mês (48m)* 3,8 l/100Km 99 gCO2/km* 4/1958 cc 105/3000-4000 cv/rpm 250/1500-2750 Nm/rpm
Bastante publicitado foi a dimensão do porta-bagagens. A Skoda insistiu na ideia de ter o portabagagens mais volumoso da sua categoria e apresentou um compartimento com 610 litros, mais 5 que em relação ao modelo anterior SIVA António Caiado Telefone 263407186 Email antonio.caiado@siva.pt Internet www.skoda.pt
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AO VOLANTE
25.249 Euros* 593,4 €/mês (36m)* 548,4 €/mês (48m)* 4,9 l/100Km 123 gCO2/km* 1560 cc 92/4000 cv/rpm 230/1750 Nm/rpm
* Fonte: Leaseplan
Peugeot Partner Teepee Style 1.6
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ma verdadeira surpresa é o mínimo que se pode dizer do Peugeot Partner Teepee. Construído como viatura de passageiros a partir da plataforma de um comercial, podia cair num fiasco, mas em vez disso aparece como uma opção para colocar ao lado de outros modelos sem complexos de maior. As vantagens ganhas, logo pela carroçaria, são o acesso aos postos dianteiros e o imenso espaço
a bordo. É claro que parte deste volume tem a ver com os materiais menos preenchidos que se encontram nos comerciais, mas isso é contrabalançado por um nível de equipamento bastante aceitável, como o start-stop, as cortinas deslizantes nos lugares traseiros ou o GPS. A bagageira é de uma imensidão, com 544 litros de capacidade e o pormenor de abrir para cima na totalidade.
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12.949 Euros* 453,6 €/mês (36m)* 408,5 €/mês (48m)* 4,5 l/100Km 118 gCO2/km* 1461 cc 90/3750 cv/rpm 200/1750 Nm/rpm
* Fonte: Leaseplan
Dacia Dokker Van
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versão do Dacia Dokker Van ensaiada pela FLEET MAGAZINE não foi a de 10.885 euros (IVA incluído) que a Renault apregoa, mas antes uma de 12.736 que traz ar condicionado, rádio com comandos no volante ou Bluetooth e que, no final, deixam este comercial com um equipamento bastante razoável. Os materiais são os próprios de um comercial, e tem um acesso fácil ao postos de
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condução. NA estrada, revela-se uma viatura surpreendente, apostando no mítico 1.5 dCi de 90 cv que, combinado com o pouco peso da viatura em vazio, tem uma resposta muito boa. Alguns defeitos apenas, uma travagem seca e sem suavidade e um sistema de fecho de portas da porta de correr lado direito a nem sempre ajudar.
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29.728 Euros* 637,1 €/mês (36m)* 589,0 €/mês (48m)* 4,0 l/100Km 105 gCO2/km* 1560 cc 115/3600 cv/rpm 230/1750 Nm/rpm
* Fonte: Leaseplan
Citroen C4 Picasso eHDI 115 cv
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ompletamente novo e já com pouco a ver com a versão anterior, o novo Citroen C4 Picasso continua a defender os valores do conforto e dos espaço. Conforto porque há um requinte ainda maior do que habitual da marca francesa em deixar os habitantes desta viatura bem instalados. A própria escolha das texturas dos materiais e, por exemplo, da ergonomia dos bancos mostram como a Citroen
está empenhada em fazer do C4 Picasso uma experiência total. Outro investimento que valeu a pena foi nos dispositivos de electrónica, desde os monitores de larga escala e écran táctil à forma como os controlos estão apresentados no volante (não tem o centro fixo). Na condução, não se trata do motor mais bem escalado, mas ainda assim suficiente para o que se pretende.
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21.237 Euros* 423,4 €/mês (36m)* 408,3 €/mês (48m)* 3,8 l/100Km 95 gCO2/km* 1461 cc 90/3750 cv/rpm 220/1750 Nm/rpm
* Fonte: Leaseplan
Renault Captur 1.5 dCi
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e o Clio é um carro que tem sucesso nas frotas, o Captur, que utiliza a mesma plataforma, não terá nestes clientes o mesmo sucesso. A razão é que o Captur é um carro urbano, destinado a uma clientela jovem que valoriza a imagem crossover, que dispõe de uma maior altura ao solo, mas que tem as dimensões do Clio. Fora do ambiente urbano onde se sente bem, é confortável em a estrada, sempre com
consumos comedidos e prestações razoáveis para o que é normal no motor 1.5 dCi de 90cv. A suspensão transmite algumas vibrações em estrada mais deterioradas, pelo que é melhor nem pensar em aptidões TT, onde se comprova que a mecânica não foi pensada para esses ambientes. Fácil e leve de conduzir, tem uma boa posição de condução, mas é na imagem exterior (na cor na laranja) que o carro mais se destaca.
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AO VOLANTE
112.762 Euros* 2.187 €/mês (36m)* 1.963 €/mês (48m)* 5,9 l/100Km 155 gCO2/km* 2987 cc 258/3600 cv/rpm 620/1600-2400 Nm/rpm
* Fonte: Leaseplan
Mercedes-Benz S 350 BlueTEC
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ada mais difícil do que falar de carros como o novo Classe S. Podíamos descrever todas as linhas de equipamento disponível, mas isso iria alongar o artigo e deixaria de transmitir a verdadeira sensação de estar a bordo do novo Classe S. Os níveis de conforto são acima do melhor que se conhecia até aqui, com tanta possibilidade de ajustamento que, paradoxalmente, torna
quase impossível acertar na combinação perfeita. Tudo funciona bem. Tudo está à mão. É intuitivo. Na condução, os quase 3.000 cc dos seis cilindros em V, tornam-suaves e com as passagens de caixa a não se fazerem sentir. Não se sente a estrada. Estamos a voar, em primeira classe.
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52.854 Euros* 965 €/mês (36m)* 887 €/mês (48m)* 4,9 l/100Km 129 gCO2/km* 1995 cc 184/4000 cv/rpm 380/1750-2750 Nm/rpm
* Fonte: Leaseplan
BMW 320d GT
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maior vitória do Serie 3 Gran Turismo está no espaço. Com esta disposição, que cruza o sentido prático da Touring com o design da berlina, ganhou-se mais altura e mais volume no interior. A condução do 3 GT é feita numa posição mais alta. Nada de assustador, dado que a marca é daquelas onde (felizmente) ainda se respeita a distância ao solo para valorizar a experiência a bordo nos
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lugares dianteiros. Mas quem ganha mais com esta versão do Serie 3 são os ocupantes dos lugares traseiros. São sete centímetros a mais do que na Touring para as pernas, por exemplo. O mesmo acontece com a bagageira que ganha também 25 litros, lembre-se, em comparação com a carrinha.
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M É
S IO
R P
M T E LF E
A entrega dos prémios será a 8 de novembro de 2013, durante a conferência de GESTÃO DE FROTAS.
E N I Z A AG
O N A O O D N O A A N R A O U VIAT ESTORA DVERDE DO G FROTA
A R A P S t O p N . A E V zine R C S E ? ga R A P I C I a T R A m P E leet D A a azine V v i A t T f a g S s@ i O G Iniceet Ma E T A mio Fl S I T O R É F pre ento atam r t e olha g Rec dados sultin dos er Con são zine aga lha Box M t o e
Fle da rec dados ios r rém a parti tistas e P s * O uídos de fro frotas te e s b i e atr piniõ junto d iamen a v l de o lhidos as pre e e pe cula d reco cciona agazin ão vin N sele Fleet Multing. ades à dos a pela r Cons as entid . Os d pela a e s Box uma d smitid atados clusõe h n nen ião tra os e tr as con d a n i opi recolh ulting eição rmente l são r Cons s de e osterio o e Box critéri ados p ios. z e os onibili os prém disp trega d à en