Quem nunca "pagou um mico" na vida?

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Fonte: http://zip.net/brk65S


Créditos

Realização: EEM José Francisco de Moura Palhano – Ceará

Produção Laboratório Escolar de Informática Alunos do 1º ano C, 2013. Professor Iaci Nascimento

Coordenação Executiva e Edição Professor Iaci Nascimento

Apoio Núcleo Gestor da EEM José Francisco de Moura Núcleo de Tecnologia Educacional - CREDE 10


Prefácio

Quem nunca “pagou um mico” na vida? Este livro traz uma coletânea de “micos” dos alunos do 1º ano C, 2013, da EEM José Francisco de Moura – Extensão da Barbada, no Município de Palhano-Ceará. Os textos são fruto de uma atividade de sala de aula. A atividade foi adaptada do livro didático e consistia basicamente em um relato de um “mico” que havia acontecido com o aluno ou com alguém conhecido. Dessa forma,

os

alunos

deveriam

contar

uma

estória engraçada e que na ocasião lhe provocou

alguma

vergonha

ou

constrangimento. Depois que os alunos escrevam os textos, o professor fez a correção e os devolveu


para que fossem reescritos. Em seguida, foi feito a edição e a diagramação dos textos para a composição do livro digital. Os textos relatam os vários “micos” que os alunos já “pagaram”: quedas de bicicletas na lama, na areia, corrida com medo de vaca, sandálias quebradas em público, vestidos rasgados, vestir roupas sem tirar a etiqueta entre outros. Vale a pena conferir!!!

Professor Iaci Nascimento


Índice A Lama ........................................................ 07 Um fato inesperado..................................... 09 A queda ....................................................... 11 Declaração ................................................. 13 A pior festa da vida .................................... 15 A porca vingadora ..................................... 17 Noite maluca ............................................... 19 Um casamento inesperado ......................... 21 A goleada .................................................... 23 A bicicleta .................................................... 26 Um pedido de socorro ................................ 28 A nega do chinelo quebrado .................... 30


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A Lama

Certo sábado, eu e minha prima fomos a uma comunidade perto de onde moramos para vender cosméticos AVON. Nas casas que passávamos sempre vendíamos produtos e dávamos

um

prazo

para

receber

o

pagamento. No

dia

da

cobrança, fomos de bicicleta.

Recebemos

só a metade. Então, voltamos para casa. No

caminho

que

íamos tinha poucas

Fonte: http://zip.net/brk5sB

passagens de areia, pois era inverno e os caminhos estavam com poças de lama.


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Minha prima conseguiu passar, mas o pneu da minha bicicleta deslizou e eu caí em uma tremenda poça de lama. Fiquei toda suja, claro! Da cabeça aos pés era só lama. Me levantei e segui em frente parecendo uma porca. Perto daquele local tinha uma casa da amiga da minha prima. Então, resolvemos pedir para eu me lavar, mas ao chegar lá tinha uma turma de meninos, filhos da dona casa e uns amigos deles. Eles até tentaram segurar o riso, mas não conseguiram, caíram na gargalhada, mangando de mim. Fiquei muito envergonhada, mas até eu ria da situação. Fomos embora. Eu desistir da ideia de continuar o caminho de bicicleta. Fui a pé mesmo. Jéssica dos Santos Silva


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Um fato inesperado

Era uma manh達 fria, minha m達e tinha 12 anos de idade e estava indo ao mercado levando um ovo para trocar por uns grampos de cabelo porque n達o

tinha

dinheiro. No meio do

caminho

ela

encontrou

uma

vaca

dois

com

bezerros. Quando a

vaca

a

viu

correu atr叩s dela, depois

de

um

Fonte: http://zip.net/bbk5rM


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tempo correndo minha mãe se jogou no chão e a vaca pulou por cima dela e foi embora. Um homem que passava por perto a socorreu e a levou para o mercado. Deu água a

ela,

quando

foi

beber

a

água,

eles

repararam que ela estava com o ovo na mão ainda intacto, nem mesmo rachou. Trocou o ovo pelos grampos e voltou para casa.

Iara Élida da Silva Castro


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A queda Em plena tarde de domingo, eu, minha e uma amiga fomos para um torneio no açude de nossa comunidade. Após chegarmos, logo fomos sentar em um parapeito de uma casa e ficamos olhando o movimento. Quando íamos saindo para dar uma volta, eu e minha prima levantamos e nada aconteceu, mas quando foi a vez da nossa amiga... aí meu Deus que mico!!! Como

o

parapeito

era

alto e tinha uma calçada

que

também era alta, quando

ela

desceu, escorregou e caiu Fonte: http://zip.net/byk5JB


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de

quatro

morrendo

(KKKKKK....). de

vergonha,

Coitada, todo

ficou mundo

olhando para ela e dando risada. Mas ela se levantou e saiu andando como se nada tivesse acontecido.

Eliane de Sousa Nogueira


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Declaração

Estudava no 9º ano, faltava apenas 2 meses para terminar as aulas, eu e meus amigos estávamos brincando da verdade ou desafio, quando um menino me desafiou a me declarar a meu ex-namorado, e se eu não cumprisse o desafio iria ficar com o garoto mais nojento da sala. Para piorar ele

ainda

me

deu um prazo para cumprir o desafio,

estava nervosa, suando

frio,

com as mãos e

Fonte: http://zip.net/bdk5Bb


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os pés gelados, faltava apenas 10 minutos para a hora da saída. Então criei coragem e gritei: “Eu te amo”!!! Que vergonha. Foi tanta emoção na hora que chorei na frente da sala inteira. O grito foi tão alto que deu pra escutar na outra sala. Não passou muito tempo e toda escola estava sabendo. E eu não sabia onde enfiar a minha cara! Zilda Lemos


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A pior festa da vida

Fui à festa de um familiar meu. Ao chegar lá, percebi que todo mundo estava olhando e rindo de mim e eu sem saber nada. Até

que

minha

amiga

me falou que a etiqueta minha

da blusa

estava do lado de fora e todo mundo

Fonte: http://zip.net/bvk5My

estava

rindo porque ela era muito grande e dava até para ver o preço. Eu tinha me esquecido de tirar!


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Fiquei sem palavras. Fui direto para o banheiro e vi aquela etiqueta enorme. Tireia e voltei para festa como se não tivesse acontecido nada. Mas fui eleita na festa de “garota da etiqueta”. Micão!

Mairlla da Silva Souza


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A porca vingadora

Certo dia eu fui passar um final de semana na casa dos meus avós. Lá é uma fazenda que tem de tudo: vaca, galinha, porco, etc. Quando eu cheguei lá. O meu avô estava matando um porco muito grande para os meus tios comerem quando chegassem de viagem. Quando

os

meus

tios

chegaram,

a

família ficou reunida e meu avô fez uma promessa, nunca mais iria beber. O meu primo perguntou assim: - Nem água vô. - Não, meu filho, eu estou falando de bebida alcoólica. Agora vamos parar de


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conversar e vamos ver o resto da fazenda. Disse meu avô. Quando chegou a hora de almoçar, o meu

avô

chamou

para sentar na área, enquanto minha avó fazia

a

comida.

Quando ele sentou na Fonte: http://zip.net/bvk5My

cadeira

veio

uma

porca bem grande e foi para cima dele. Com o susto, ele se enganchou na cadeira. Foi o maior trabalho para desenganchá-lo. Todos corremos

para

ajudar.

Então,

meu

avó

conseguiu se levantar, e meu primo disse: - Vô é a porca que veio atrás do marido dela que o senhor matou.

Rosângela dos Santos Ferreira


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Noite maluca

Era uma noite escura minha amiga tinha acabado de descer

do

micro-

ônibus escolar. Ela morava

muito

longe da parada, por

isso

tinha

que

ainda andar

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muito. Ela estava com medo e começou andar muito rápido e acabou se deparando com várias vacas ao seu redor deitadas na beira da estrada de terra. Uma vaca apareceu de repente na sua frente e não teve tempo de parar, acabou “atropelando” a vaca, ela teve um susto tão grande que gritou bem alta. Se levantou


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pegou as coisas e continuou a andar para casa ainda mais apavorada do que antes...

Mara da Silva Oliveira


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Um casamento quase perfeito

Era o dia do seu casamento. A cerimônia aconteceu bem, depois foram todos para a recepção

da

noiva.

Foram

muitos

convidados. Lá vinha a noiva falar com as pessoas, mas no instante em que ela desceu da escada, tropeçou no vestido, arrancando a barra

do

vestido

alugado. A noiva mudou

de

cor

rapidamente

que

nem a maquiagem conseguiu disfarçar vergonha

a que

ela

Fonte: http://zip.net/bwk5cv

estava naquele momento. Dez minutos depois, a noiva foi jogar o buquê. Estava prestes a mandar o buquê para


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os ares, quando faltou energia e ainda mais uma velha empurrou umas meninas para poder pegar o buquê. O empurrão foi tão grande

que

levou

a

noiva

para

baixo,

rasgando mais ainda o vestido. Foi, então, que a pobre noiva ficou envergonhada de vez. Pelo que a noiva disse, ela nunca tinha passado

um

grande

mico

como

no seu

casamento.

Francisco Ismar da Silva Lourenço


23

A goleada

Era meu primeiro jogo de interclasse com grande importância em minha nova escola. Eu estava tentando fazer uma boa partida. Os jogos eram de turmas contra turmas e o meu time era o do 1º ano C do Anexo. A gente ia enfrentar os times do 2º ano A e do 1º ano B da sede da escola, onde estava sendo realizado o campeonato, que teve início em uma quarta-feira, às 3:30 da tarde com um desfile dos times pelas ruas da cidade. Antes de começar os jogos, eu vi as meninas dos outros times. Já fiquei nervosa e com medo, pois elas estavam todos de cara amarrada

e

durona,

principalmente,

a

goleira. Então, fomos para quadra, pensei que iria ser um bom jogo proque tinha uma do meu time que jogava superbem. Entrei na


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quadra morrendo de medo, além do mais o ginásio estava cheio de gente. Começamos o jogo e com alguns passes errados, perdemos a bola e o time adversário fez um gol. De repente nós já

estávamos

perdendo Alguns

feio. minutos

Fonte: http://zip.net/bjk5hQ

depois, graças a Deus terminou o jogo. Então saímos de quadra vaiadas, mas já pensando no próximo jogo. Já recuperadas da goleada de 6X0 que levamos, fomos de novo jogar, dessa vez já entramos

ouvindo

desaforos

da

torcida

adversária. No 2º tempo de jogo nossa goleira se machucou e teve que ser substituída rapidamente, mas nós não tínhamos goleiras


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na reserva. Ent達o, eu fui ser a goleira, mas n達o resolveu muito, acabamos perdendo. Com o placar menor, 5X0, e outra vez, recebemos vaias! Todos riram de mim, foi muito chato, perdemos mas valeu a pena pela participa巽達o.

Francisca Elinalda de Oliveira


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A bicicleta

Foi durante uma tarde dessas que eu e um amiga resolvemos andar numa bicicleta de

garupa.

Ela

ia

me

levando

até

a

residência de outra amiga nossa. Chegando lá, tomamos água e conversamos coisas de garotas. A bicicleta não era da gente, tínhamos pegado escondido e a dona certamente já tinha falta

dado e

estava

procurando por ela.

Eu

queria

muito aprender a levar alguém

Fonte: http://zip.net/bqk7wm

na garupa. Minha amiga confiou em mim e subiu. Estava indo tudo bem, até chegarmos onde tinha bastante areia, então a bicicleta


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bombeou,

bombeou

até

levarmos

uma

daquelas terríveis quedas. O pneu entortou, minha barriga bateu no guidom e a minha amiga ficou enganchada na garupa. Para piorar passou uma moto em alta velocidade na hora em que estávamos no chão. Saíram pessoas de dentro de uma casa correndo desesperadas pensando que a gente tinha sido atropeladas pela moto. Esse foi o pior e mais doloroso mico da minha vida. Eu e minha amiga não sabíamos o que fazer porque a gente riu tanto que uma de nós acabamos fazendo xixi nas calças.

Jéssica dos Santos Arruda


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Um pedido de socorro

À tarde, estávamos em casa eu, meu irmão mais novo e minha mãe. Eu estava brincando meu

com

irmão

de

esconde-esconde. Júnior

foi

se

esconder na sala, com a casa era de dois andares, então ele foi se esconder no andar debaixo.

Fonte: http://zip.net/bxk7Ph

Quando ele foi descer, nos últimos degraus, acabou caindo e ficou de cabeça para baixo. Não

conseguia

se

virar.

Eu

estava

o

procurando lá em cima, chamava e nada de Júnior responder.


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Eis que de repente escuto uns gritos chamando por socorro, chamou umas três vezes, quando eu chegou na escada, o vejo com as pernas para cima gritando por socorro. Chorando

de

dar

risada,

peguei-o,

minha se aproximou e perguntou o que estava acontecendo. Falei para ela o que tinha acontecido e ela também caiu na risada. Meu irmão ficou chorando e com raiva porque estávamos rindo dele.

Catarina da Silva Afonso


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A nega do chinelo quebrado

Era dia de festa, nós fomos à pé porque não tinha outra maneira de chegar até lá. Até ai tudo bem... No caminho nossa amiga quebrou o chinelo, uma

plataforma

daquelas bem alta. Ficou desesperada. Quando chegamos na festa a situação piorou...

Ela

Fonte: http://zip.net/blk6Fg

com

uma plataforma na mão e outro no pé. Todos riram. A coitadinha ficou toda envergonhada. O pior, apelidaram-na de “nega

do

conseguimos

chinelo um

quebrado”. par

de

Por

fim,

sandálias

emprestado com uma amiga. Ela dançou o


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forr贸 a noite toda e fingiu que nada foi com ela.

Maria Luzanete da Silva


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