Material de apresentação
Em quase 30 anos de existência, o objetivo maior do PACS ? Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul ? é trabalhar pela emancipação, individual e coletiva, mediante práticas solidárias e autogestionárias que contribuam para a criação de um modo de desenvolvimento alternativo, centrado na vida. Os potenciais ? material, mental e espiritual ? existentes nas pessoas, povos e nações, são a fonte para pensar o desenvolvimento.
Manifestação organizada pelo Comitê Popular da Copa em 2014. A articulação foi criada no âmbito dos preparativos para a realização do megaevento com o intuito de denunciar os investimentos públicos feitos sem consulta e sem fiscalização e se contrapor às violações de direitos cometidas no contexto da Copa, sobretudo referentes ao direito à moradia.
Detalhe de adesivo e camiseta da Campanha "Pare TKCSA" coordenada pelo Pacs desde 2003 com o objetivo de denunciar as violações aos direitos humanos, a poluição e o esgotamento dos recursos naturais decorrentes da implantação da TyssenKrupp Companhia Siderúrgica no Atlântico na Zone Oeste do Rio de Janeiro.
A ação do Pacs consiste em oferecer o máximo de apoio, subsídios e sinergia no processo de empoderamento dos atores sociais para que se tornem sujeitos (as) plenos (as), conscientes e soberanos (as) do próprio desenvolvimento enquanto pessoas e coletividades. >>> O Pacs foi fundado em 1986 como a parte brasileira do PRIES Programa Regional de Investigações Econômicas e Sociais para o Cone Sul da América Latina.
Somos uma organização sem fins lucrativos dedicada ao Desenvolvimento Solidário (ODS) que trabalha com pesquisa socioeconômica, educação popular, incidência política frente aos centro de poder, junto com redes, movimentos, territórios atingidos por megaprojetos e articulação de mulheres em torno dos seguintes temas: agroecologia, direitos e economia política. O Pacs está sediado no Rio de Janeiro, mas mantém articulações nacionais e internacionais.
Marcha no contexto do Plebiscito Popular da Alca realizado em 2002 Num esforço de popularizar o tema, foram organizados debates em escolas públicas e privadas, seminários, exibição de filmes em praças públicas. O Pacs integrou as mobilizações junto de diversos outros movimentos e entidades.
Trabalho em grupo durante I Seminário Mulheres e Economia, realizado em setembro de 2014, em Teresópolis, Rio de Janeiro. A atividade reuniu cerca de 80 mulheres em três dias de formação e marcou os 15 anos do Curso Mulheres e Economia, inciativa nossa que busca diifundir informações sobre os temas de economia, dívida pública e suas implicações na vida das mulheres;
Nossa atuação - Por um outro desenvolvimento No modelo de globalização capitalista, o desenvolvimento centra-se na ideia de que o crescimento econômico é ilimitado e sinônimo de mais empregos, bem-estar e felicidade para toda a humanidade. No entanto, a história tem comprovado que esta noção é ilusória. Este tipo de crescimento econômico, na verdade, tem sido fator de destruição do meio ambiente e motivo de frustração para a população trabalhadora. Compreendemos que os desenvolvimentos econômico e tecnológico são meios para tornar possível o desenvolvimento em sua totalidade. O desenvolvimento que valoriza a vida só pode ocorrer em um movimento que vai da pessoa para a coletividade, das comunidades locais para as nacionais e continentais, das nações para o mundo. Trata-se do desenvolvimento humano integral, do desenvolvimento a serviço do ser humano, aumentando a qualidade de vida e a felicidade. Nesta perspectiva, o Pacs associa duas esferas, o local e o global, não apenas no plano conceitual, mas também nos planos das políticas e das práticas. Para isso, o Pacs desenvolve pesquisas, análises e reflexão crítica sob a forma de publicações, notícias, vídeos e outras linguagens. Também elabora propostas e políticas alternativas, oferecendo assessoria e atividade educativas de formação para o desenvolvimento comunitário e cooperativo junto às comunidades urbanas e rurais, escolas municipais, cooperativas e associações autogestionárias de trabalhadores e trabalhadoras. Participamos também ativamente da construção e manutenção de redes locais, nacionais e internacionais. >>> O Pacs há cerca de 15 anos tem focado seu trabalho na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro por ter identificado que a região seria a próxima fronteira de acumulação do capital na cidade e palco, portanto, de fortes conflitos socioambientais. Este quadro se confirma hoje, quando observamos que é lá que se desenvolvem os principais conflitos desta natureza, por isso atuamos de forma critica e também apostando na construção de alternativas desde baixo.
Atividades de encerramento da turma que concluiiu a 15a edicação do Curso Mulheres e Economia em 2014.
Programa 1 ? Autodesenvolvimento: Práticas Autogestionárias e Solidárias Reúne as atividades que buscam promover espaços de diálogo e formação capazes de estimular a criação de iniciativas socioeconômicas complementares de desenvolvimento integral. Divide-se em duas frentes norteadoras>>
1.1 Práticas socioeconômicas de desenvolvimento integral (redes e fóruns) Centra-se no estímulo à criação deiniciativas socioeconômicas complementares e de desenvolvimento para oenfrentamento das desigualdades sociais por parte de homens e mulheres dosgrupos populares de produção e de organizações atuantes nos territórios mais diretamente atingidos pelo modelo de desenvolvimento capitalista em curso. Atuamos principalmente na região da ZonaOeste do Rio de Janeiro. Também comprende a participação em ações articuladas em redes para influenciar os centros de poder. Esta frente, se organiza, assim, a partir de dois eixos: Eixo 1: Fortalecimento organizativo das redes Eixo 2: Políticas públicas com protagonismo da sociedade civil
1.2. Mulheres e socioecnomia
>>Na foto: visitantes e produtores/ as circulam numa das Feiras agroecológicas realizadas no Rio de Janeiro. O Pacs compõe a Rede Carioca de Agricultura Urbana e ajuda a construir e consolidar iniciativas de Economia Solidária e agrecológica no território urbano.
Objetiva incentivar a criação de novos e o fortalecimento de grupos já existentes de produção da economia solidária e agricultura urbana e familiar a partir da perspectiva da equidade de gênero e de ações conjuntas entre redes atuantes na criação e implementação de políticas públicas na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Eixo 1: Economia solidária e gênero.
Programa 2 ? Ecodesenvolvimento: Práticas Alternativas e Emancipatórias
Painel fotográfico que compõe a Exposição Baía de Sepetiba e Santa Cruz- em busca de um futuro legal, mais uma ação do PACS no conjunto da Campanha permanente PARE TKCSA. As fotografias são de André Mantelli e foram fruto de um conjunto de visitas às localidades atingidas. Além de reforçar a resistência dos/ as moradores/ as e pescadores/ as, a exposição pretende mostrar a beleza, a riqueza e o potencial da região, oferecendo um olhar de esperança no futuro. A exposição já visitou escolas, museus, igrejas e esteve em cartaz na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
Compreende a realização e o envolvimento em ações concretas que visam contribuir para a recriação do conceito e da prática do desenvolvimento, para o empoderamento dos sujeitos do desenvolvimento e para a invenção de novas maneiras de fazer economia e política. As ações do Programa se dão em duas frentes norteadoras: 2.1 Justiça econômica e democracia: megaprojetos, impactos e alternativas Visa a articulação de grupos sociais diretamente impactados por megaprojetos através da conscientização sobre os impactos desses investimentos, dos direitos e da capacidade de intervenção nas decisões públicas. A ideia é fortalecer articulações de resistência aos megaprojetos.
Capa de vídeo documentário produzido PACS em 2013. ?Da Margem ao Centro?, percorre as paisagens mais lindas e tambémdegradantes da Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro, denunciando o ?progresso?que tem colocado em risco as mais diversas formas de vida. Apresentando a sabedoria de personagens do local, o documentário busca mostrar que existe um outro mundo possível.
2.2 Práticas inovadoras de poder (redes, assessorias, articulações) Busca ampliar o escopo de atores e atrizes empoderados com relação ao que os megaprojetos e o sobre-endividamento produzem de danos em seus territórios;consolidada uma visão crítica e propositiva.
Morador e pescador da região de Santa Cruz, apresenta fotos da exposição Baía de Sepetiba e Santa Cruz durante abertura desta no Ecomuseu de Santa Cruz / novembro de 2014.
É em rede que nosso trabalho cresce e se fortalece
Com o objetivo de potencializar a atuação de transformação da sociedade, o PACS procura se articular com outros movimentos sociais em redes e fóruns, em nível local, regional, nacional e internacional. Essas articulações ajudam na mobilização e organização, além de otimizar recursos,e potencializar ações. Confira abaixo algumas de nossas parcerias mais permanentes:
AARJ ? Articulação de Agroecologia do Estado do Rio de Janeiro
FEM ? Fórum de Combate a Violência contra as Mulheres
AIV ? Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale
IFHEP ? Instituto de Formação Humana e Educação Popular
ANCOP ? Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa e Olimpíadas
NEURB / FEUC ? Núcleo de Estudos urbanos
APA ? CSA ? Articulação da População Atingida pela CSA AS-PTA ? Agricultura familiar e agroecologia CAPINA ? Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa Coletivo Gaia Comitê Popular da Copa e Olimpíadas RJ Comitê Social do PAN CRAS Cecília Meirelles ( Centro de Referência em Assistência Social) Enlazando Alternativas ? União Européia ? America Latina FCP/ RJ ? Fórum de Cooperativismo Popular do Rio de Janeiro
Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais RCAU ? Rede Carioca de Agricultura Urbana; REPES ? Rede de Educadores Populares em Economia Solidária; Rede Jubileu Sul Américas Rede Jubileu Sul Brasil SEPE ?RJ ? Sindicato Estadual dos Profissionais em Educação Sinpro ? Sindicato dos Professores do Município/ RJ Universidade da Cidadania/ UFRJ; LEMA/ UFRJ
Nossa forma de trabalhar
Por meio do Programa de Desenvolvimento Institucional, criado em 2002, o Pacs vem aprimorando a sua intervenção social e política, bem como o desenvolvimento de sua organização interna. A estrutura de gestão é descentralizada, participativa e transparente, procurando desenvolver um sistema não hierárquico de atribuição de responsabilidades e partilha do trabalho.
criar espaços de discussão e decisão, o quais favorecem a autogestão e contribuem para uma maior convergência e sinergia entre os programas, a administração e a equipe de projetos.
Para fortalecer a participação de seus componentes, o Pacs procura
projetos.
Além da Assembléia de Sócios, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, o Pacs também tem espaços de caráter executivo e técnico, como o Coletivo de Gestão e a gestão descentralizada das finanças dos
Foto da equipé atual do Pacs tirada no último planejamento estratégico realizado em fevereiro de 2015.
pacs.org.br Instituto PolĂticas Alternativas para o Cone Sul - Rua Evaristo da Veiga,47/ 702 Centro, Rio de Janeiro - CEP 20031-040 - Telefone: +55 21 2210-2124 / pacs@pacs.org.br