O pedido tão sonhado O pedido de namoro tão sonhado, mulheres apaixonadas, homens nervosos ao fazer o pedido. Será que é bem assim? Há séculos o mundo vive dentro de uma bolha, a bolha dos padrões. Já pensou na seguinte situação? A mulher prepara um dia lindo, surpresas, chocolates, flores... O que a sociedade pensa dessa atitude? - Flores são para mulher! Onde já se viu a mulher pedir em namoro? Não era ela que deveria estar recebendo os mimos? Afinal, qual é o problema em uma mulher não ser pedida em namoro e ela fazer o pedido? Na sociedade isso não é muito comum, mas há casos em que acontece. Temos que quebrar a barreira de que a mulher não pode ter atitude, afinal isso já é passado, né? Olha quanta coisa já fomos privadas e a sociedade feminista conquistou. Atualmente, vemos cada vez mais mulheres com atitude, homens sensíveis e vários outros padrões sendo quebrados. A sociedade tem que mudar, as mentes tem que se abrir para essa nova era em que não só os homens tem poder, mas que a mulher também pode ser empoderada e ir atrás do que quer inclusive fazer pedidos especiais. Você, mulher, que quer se expressar, não fique com receio de o que a sociedade vai pensar, pois a sociedade somos nós que construímos. Empodere-se, liberte-se e saia dos padrões.
Lavínia Santos Silva – 8ªA
Mulher no volante Durante muitas gerações acreditamos em assuntos bobos e totalmente machistas- homens dirigem melhor que mulheres, elas são todas barbeiras-, que na maioria das vezes, não condizem muito bem com a realidade. Dirigir não tem nada a ver com gênero, afinal, não precisamos de características únicas de um sexo para realizar tal ação. Todos que aprendem a dirigir têm condições de serem bons pilotos, - contanto que tenham a mesma capacidade mental e física-, independente do gênero. Segundos estudos, esse papinho de que mulher é barbeira é contraditório, cerca de 93,1% dos acidentes no trânsito são causados por homens, enquanto 6,9% por mulheres. “Elas são menos agressivas, batem menos e oferecem mais segurança no volante”. Psicólogos afirmam que muitas vezes, o homem usa a direção como objeto de dominação e para expressar suas emoções- liberar a raiva por exemplo-, isso entra na cultura machista de que homens dominam, homens não são sensíveis e que homens não tem espaço para demonstrar seus sentimentos. Enfim, vemos cada vez mais mulheres no volante, - mostrando como são boas e habilidosas e homens ficando perplexos com tais habilidades. Vemos também, cada vez mais, homens ocupando seu espaço sensível e se abrindo, se expressando para a sociedade. Afinal, mulher também é FOD*NA no volante e homem também chora, também sofre. Em uma sociedade ainda machista, é tão bom quebrar os falsos mitos.
Ana Laura Lima de Oliveira – 8ªA
Ilusão Já perceberam que temos praticamente um padrão de pensamento, sim, um padrão. Por exemplo, como você imagina a sua futura sogra? Brava? Ciumenta? Não gosta de você? Sabe, as coisas nem sempre são como a maioria pensa, temos que nos escapar desses “mitos”. Sua futura sogra pode ser alegre, divertida. Seu pai pode ser tranquilo, não ter pensamentos machistas, como também a mãe pode ser mais estressada com os acontecimentos. Todos esses “mitos” passados de geração em geração, são apenas as primeiras impressões, pois todos nós somos diferentes. Pode ter um ou outro que se assemelha ou seu mito, mas isso não significa que temos que acreditar neles. Lógico que a primeira coisa que observamos é se a pessoa se assemelha aos mitos, pois já fomos criados com esse costume. Mas enfim, acho que devemos seguir nossas vidas e tentar ao máximo ver como a pessoa realmente é, pois se for seguir os mitos, vamos para um caminho de ilusão.
João Vítor Raposo Torres - 8ªA
Mudanças É engraçado como achamos que conhecemos alguém só com um olhar. Acontece com todos, mas por quê? E, no final, será que queremos mudar? Um dia, mudaremos nossa visão sobre negros, LGBTs, doentes mentais? Como as frases “tinha que ser preto”, “isso é coisa de viadinho” e “já tomou o seu ‘remedinho’ hoje?” podem arrasar alguma pessoa sem você saber. Sim, são conceitos aprendidos, “enraizados” na nossa cabeça, nosso ensino. Mas não é mais antigamente. E vivemos numa sociedade, como ainda querem considerar negros como inferiores? LGBTs como indecentes? Doentes mentais como perigosos? “Liberté, Egalité, Fraternité”, mas para quem? Parece até que decidimos quem é digno disso. Ah, pera! Não parece. Estamos fazendo isso todos os dias, julgando, sem perceber. Ainda damos “aquele olhar” para indivíduos que são assim, não é mesmo? Tudo bem, é realmente difícil, mas devemos pelo menos tentar. Nossa tentativa pode significar o mundo! E nem custa nada tentar melhorar o ambiente de convívio de seres tão diferentes e únicos como somos nós, os humanos. Iara Trevor Russi - 8º ano A