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PROJETO ESPECIAL DE MARKETING Salvador | terテァa-feira | 4 DE OUTUBRO de 2011
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Cartões de confirmação já estão sendo entregues Os cartões de confirmação de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2011 já começaram a ser entregues aos 5,3 milhões de candidatos. Os cartões foram enviados pelos Correios e serão entregues através de uma “operação especial”, montada exclusivamente para atender aos candidatos ao ENEM. A previsão é que todos os cartões sejam entregues até o dia 14 de outubro. Além dos cartões, os Correios serão responsáveis pela distribuição das avaliações, com apoio das polícias estaduais e das Forças Armadas. O cartão de confirmação traz as informações sobre o local onde o candidato irá fazer a prova e os horários. É obrigatório que o inscrito apresente esse comprovante juntamente com um outro documento oficial de identificação com foto no dia do Exame, que acontece em 22 e 23 de outubro. Quem não receber o cartão de inscrição em casa, deve acessar o site do ENEM e imprimir o documento.
iBahia tem conteúdo exclusivo sobre o Enem Além dos cadernos semanais aqui no Correio, quem está se preparando para o ENEM também tem acesso a conteúdo exclusivo no Portal iBahia. Quem acessar o site vai encontrar todo o material dos cadernos e mais textos sobre o tema de cada semana. Toda terça-feira o aluno tem acesso a conteúdo fresquinho e ainda continua podendo acessar tudo que foi produzido nas semanas anteriores. E tem mais! As principais notícias sobre os preparativos para o ENEM também estão na página. Quem acessar o canal especial sobre o ENEM, também vai poder
testar seus conhecimentos com o Simuladão. São 100 questões sobre todas as áreas abordadas no Exame. Basta responder às questões no próprio site e a resposta sai imediatamente. E não é só isso. Além do Simuladão, a cada semana são disponibilizadas mais 10 questões especialmente elaboradas e comentadas pelos professores do Colégio Villa Lobos. É só responder, conferir o resultado e aprender ainda mais com os comentários didáticos dos professores. Não perca tempo! Acesse agora o portal iBahia e acompanhe tudo sobre o ENEM.
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O exame é multidisciplinar, procura reunir conhecimentos de diversas áreas em uma mesma questão, relacionando-os. Acostume-se a examinar os fatos criticamente, considerando o global e local. Um bom exercício é o de elaborar pequenos textos, associando-os à realidade. Por exemplo, uma dissertação sobre a educação mundial terá mais consistência se você emitir seu ponto de vista aliado a informações sobre os sistemas de ensino nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos, estabelecendo um confronto, assumindo uma postura crítica e apontando alternativas. Nas questões subjetivas, tenha cuidado com a linguagem. Não exagere no português arcaico, apenas para impressionar. Use a linguagem formal, simples – sem gírias e outras popularidades – elegante e, especialmente, de fácil entendimento.
expediente
Analista de Marketing Aline Pimentel Tel.: (71) 3203-1090 Departamento Comercial Tel.: (71) 3203-1812
Encartado no jornal Correio.
Não pode ser vendido separadamente.
Produção
Tel.: (71) 3342.4440/41 metta@mettacomunicacao.com.br Projeto Gráfico João Soares Textos Laís Santos
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Concurso inscreve até semana que vem Quem quiser participar do concurso Redação de Primeira deve ficar atento. O prazo para entrega dos textos se encerra na próxima terça-feira (11). Promovido pelo jornal Correio, o concurso de redação pretende ajudar quem está se preparando para o ENEM, estimulando a prática da escrita. Além disso, os autores dos melhores textos serão premiados. O autor da melhor redação vai ganhar um notebook Core i3 com Windows. Para o segundo colocado, o prêmio é um HD externo com capacidade para armazenar até 500 GB de arquivos. Já quem ficar em terceiro lugar, leva um aparelho MP4. E ainda tem mais: os três vencedores também serão contemplados com assinaturas semestrais do jornal Correio. Para participar, basta escrever um
texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Você acha que o aprendizado da língua portuguesa está melhorando ou piorando com a explosão da comunicação pela internet? Por quê?”. A redação deve ser escrita na folha de redação que foi encartada no jornal Correio do dia 13 de setembro e também está disponível gratuitamente nos postos Acheaqui e no site iBahia. Depois, basta depositar as folhas nas urnas de coleta que estão nos postos Acheaqui, localizados nos shoppings Barra, Itaigara, Iguatemi e Center Lapa, todos em Salvador, ou enviá-la digitalizada para o e-mail enem@portalibahia.com.br. Uma equipe de professores irá avaliar as redações, obedecendo aos mesmos critérios exigidos na correção do ENEM, e eleger as três
que mais estão de acordo com a proposta. O resultado será divulgado no jornal Correio até o dia 21 de outubro.
Primeira edição O concurso de redação promovido pelo jornal Correio em 2010 foi um sucesso! Foram 2.113 redações participantes. Os estudantes que se inscreveram no concurso escreveram um texto dissertativo-argumentativo com o tema “O pré-sal e o impacto do petróleo no futuro do Brasil”. Os vencedores do ano passado foram Andréa da Silva Rabelo, Débora Ribeiro Barreto e Ítalo Gonçalo Matias Vilasbôas, respectivamente, primeiro, segundo e terceiro colocados.
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Um passeio pela história nacional Ilha de Vera cruz, Terra de Santa Cruz, Império do Brasil, Estados Unidos do Brasil. Estes são apenas alguns dos nomes pelo qual o nosso país foi conhecido até se tornar a República Federativa do Brasil, em 1967. Tantos nomes refletem os diferentes contextos políticos nos quais o território nacional esteve inserido. Durante cerca de 300 anos, até a declaração de independência, em 1822, o Brasil foi colônia de Portugal. Logo depois, o país se tornou um Império, no qual a forma de governo era a monarquia, exercida por D. Pedro I. Em 1889, foi declarada a República. Mas esse também não foi um período tranquilo para a nação. O período republicano foi marcado por estados de sítio, revoluções e golpes de estado, como o Estado Novo instituído por Getúlio Vargas, culminando com o regime militar, que começou em 1964 e durou 20 anos. A fase em que o país viveu sob regime militar coincidiu com um momento de grande expansão financeira, conhecido como o “milagre econômico”. Por isso, apesar da dura repressão sofrida pelos que eram contrários ao regime ditatorial, os militares se tornaram populares entre parte dos brasileiros. A redemocratização só viria a partir de 1974, quando o General Ernesto Geisel assumiu a presidência. Apesar de ainda viver sob regime militar, a ditadura foi abolida e, com ela, a tortura a presos políticos e a censura à imprensa. Um presidente civil só assumiu novamente em 1985. Era José Sarney, eleito vice-presidente e alçado ao cargo principal quando Tancredo Neves, escolhido pelo Colégio Eleitoral, faleceu sem governar sequer um dia.
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Revoltas sociais BRASIL COLÔNIA Confederação dos tamoios
A história do Brasil é marcada pela forte participação popular na luta pelos direitos políticos, econômicos e religiosos. As lutas mais emblemáticas são as revoltas do período regencial e a briga pela independência. Veja como aconteceram esses conflitos:
BRASIL império Revolução Farroupilha
Ocorrida em 1562, esta foi a primeira rebelião de que se tem notícia. Nesse conflito, os índios tupinambás, com o apoio dos franceses, se revoltaram contra a escravização indígena realizada pelos portugueses. O resultado dessa briga foi o fortalecimento da colonização portuguesa e a morte de milhares de índios tupinambás, que precisaram sair de suas terras para tentar proteger os sobreviventes. A partir da Confederação dos Tamoios, os portugueses perceberam que seria difícil escravizar os índios. Ampliou-se, então, a escravidão de povos africanos.
Conjuração Baiana Também chamada de Revolta dos Alfaiates, essa revolta era influenciada pelos ideais iluministas, republicanos e emancipacionistas, além das notícias que chegaram dos acontecimentos em Minas Gerais. Os participantes lutavam contra a escravidão e a favor de uma sociedade na qual houvesse igualdade entre os cidadãos, o aumento dos salários, liberdade de comércio e a proclamação de uma república na Bahia. O movimento sofreu repressão da Coroa Portuguesa e os envolvidos foram condenados à morte ou ao degredo.
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BRASIL república Guerra de Canudos Confronto entre o Exército Brasileiro e a população de Canudos, comunidade localizada no interior da Bahia. A região, que sofria com secas e desemprego, estava passando por uma grave crise socioeconômica. Em 1896, milhares de pessoas viviam sob o comando do beato Antonio Conselheiro, crentes que um milagre os salvaria dos flagelos. Fazendeiros da região e a Igreja se uniram para cobrar providências ao governo republicano. Três tropas foram enviadas e derrotadas, o que motivou a opinião pública a exigir a destruição total de Canudos. Vinte mil sertanejos e cinco mil militares morreram durante os confrontos.
Revolta da Vacina
Inconfidência mineira A independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa foram as grandes inspirações dos inconfidentes mineiros. Os revoltosos protestavam contra a derrama, imposto pago sobre a extração de ouro, e contra outros impostos pagos sobre as mercadorias vindas da metrópole. O que eles queriam era uma república independente em Minas Gerais. Entretanto, os revolucionários foram traídos. Um de seus principais líderes, Tiradentes, foi enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792.
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Também chamada de Guerra dos Farrapos, a Revolução farroupilha foi um movimento de caráter republicano e federalista. Os reacionários lutaram por cerca de dez anos (1835 a 1845) e chegaram mesmo a proclamar a República Rio-Grandense. Com o crescente enfraquecimento do grupo separatista, foi assinado um armistício e todos os revoltosos foram anistiados.
Em novembro de 1904, a população do Rio de Janeiro se manifestou contra a campanha de vacinação obrigatória contra varíola. Uma lei permitia que as brigadas sanitárias, acompanhadas por militares, entrassem nas casas e aplicassem a vacina à força. Falava-se dos perigos provocados pela vacina e que as injeções seriam aplicadas em partes íntimas do corpo. Descontente, a população depredou lojas, incendiou bondes, arrancou trilhos e entrou em conflito direto com a polícia. A vacina foi suspensa e foi declarado estado de sítio. Os reacionários foram presos e, alguns, deportados para o Acre. Logo depois, a vacinação foi reiniciada e a varíola erradicada da cidade.
Revolução de 1964
Sabinada Revolta autonomista que aconteceu entre 1837 e 1838, na Bahia, a Sabinada pretendia implantar uma república na Bahia, rompendo com o governo imperial e com o governo da província. A tropa local, subordinada ao Governo Provincial, foi enviada à Praça da Piedade para combater os revolucionários, mas terminaram aderindo ao movimento. Os revoltosos foram, então, cercados e derrotados pelas tropas do Governo Imperial.
Balaiada Escravos, fugitivos, prisioneiros e pobres que viviam no interior da Província do Maranhão se reuniram para protestar contra a miséria provocada pela crise do algodão e para disputar o controle do poder local. O exército de rebeldes chegou a contar com 11 mil homens armados. A promessa de anistia oferecida pelo governo esvaziou o movimento. Os revoltosos que permaneceram na luta foram vencidos pelas tropas do governo.
Com motivações políticas e militares, a revolução de 1964, também chamada de Golpe Militar de 1964, contou com o apoio das classes conservadora e média. Em apenas um dia, os revoltosos derrubaram o presidente João Goulart, o Jango, e instituíram o regime militar. Com o golpe, a realidade social e econômica do Brasil foi profundamente alterada. Nosso regime político era alinhado aos EUA. A economia foi recuperada e o capital estrangeiro foi amplamente injetado no país. Foi também um período de dura repressão e censura aos que eram contrários ao regime. O Brasil esteve sob o domínio militar até 1985, quando Tancredo Neves foi eleito presidente através do voto indireto.
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Berço da civilização As primeiras civilizações surgiram no Oriente Médio. Uma das mais antigas da história é a mesopotâmica, que se desenvolveu entre os rios Tigre e Eufrates, onde atualmente é o Iraque. O território iraquiano é rico em petróleo e tem posição estratégica no Oriente Médio. Talvez, por isso, tenha um histórico de golpes e regimes autoritários. O Iraque surgiu em 1929, após o desmembramento do império turco-otomano. A descoberta do petróleo e a presença curda no norte causaram golpes de Estado, revoltas e massacres de curdos, que são minoria étnica. Num desses golpes, em 1979, assume a presidência o então vice-presidente Saddam Hus-
sein. No ano seguinte, o Iraque invadiu o Irã com o apoio e ajuda das potências ocidentais e árabes, numa guerra que durou oito anos. Em 1990, Saddam Hussein acusou o Kuwait de provocar a queda dos preços do petróleo e retomou antigas questões de limites territoriais. Como o acusado não cedeu, em agosto do mesmo ano as tropas iraquianas invadiram o país, dando início à Guerra do Golfo. A exigência de Hussein era controlar os vastos e valiosos campos de petróleo do Kuwait, o que provocou reação imediata da comunidade internacional. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) impôs o boicote comercial,
financeiro e militar ao Iraque. Em 1991, os Estados Unidos lideraram uma coalizão de trinta nações e invadiram o país iraquiano. Com o fim da Guerra do Golfo, a minoria curda teve certa autonomia, mas não a total independência esperada, fazendo com que as tensões e conflitos persistissem.
Novos confrontos Em 2003, os Estados Unidos, no governo do presidente George W. Bush, alegou que o Iraque estaria desenvolvendo armas químicas e invadiu o país. O objetivo era encontrar as armas de destruição em massa e derrubar a ditadura de
Saddam Hussein. As armas nunca foram encontradas. Saddam foi capturado e condenado à forca por um Tribunal Especial Iraquiano. Após mais de sete anos de guerra, os Estados Unidos iniciaram a retirada, em 2010, de suas tropas do país, dando fim à Operação Liberda-
Oriente Médio vive conflito permanente Logo após a Segunda Guerra Mundial, o Oriente Médio passou por uma série de mudanças territoriais e políticas. O nazismo alemão incentivou os judeus a se organizarem, exigindo a criação do Estado de Israel. Essa já era uma reivindicação antiga dos judeus. Desde o século XIX, judeus que viviam na Europa e eram perseguidos, tentaram fundar um estado judaico na Palestina, região próxima ao Mediterrâneo. Começaram aí os conflitos entre judeus e árabes que já ocupavam a região, os palestinos. Em novembro de 1947, a ONU aprovou a divisão da Palestina em dois Estados: um árabe e um judeu. A proposta foi aceita pelo povo judaico, mas os árabes foram contrários. Em 1948, a criação do Estado de Israel deu início a uma série de conflitos armados que continuam até hoje. Os palestinos perderam seu território e precisaram se refugiar nos países vizinhos. No dia seguinte
a sua criação, Israel foi invadido por tropas do Egito, Líbano, Iraque, Síria e Transjordânia. Os israelenses venceram a guerra e conquistaram quase todo o território palestino. Nos anos seguintes, novos conflitos foram travados na Palestina. Em 1956, os povos se envolveram na Guerra de Suez. A nacionalização do canal de Suez, que pertencia à Grã-Bretanha, pelo presidente do Egito, motivou que Grã-Bretanha e Egito se unissem num ataque ao Egito. Pressionadas pela ONU, União Soviética e Estados Unidos, a França e a Grã-Bretanha se retiraram da guerra. Nos anos 1960, o Oriente Médio viveu a Guerra dos Seis Dias. O presidente do Egito, Gamal Abder
Nasser, conseguiu retirar as tropas de paz da ONU no Sinai e colocar centenas de tanques de guerra no lugar. Sentindo-se ameaçado, Israel atacou os aeroportos de países árabes, destruindo as defesas egípcias e conquistando várias partes do território inimigo. Em 1970, Egito e Síria realizaram um ataque surpresa à Israel em protesto pela permanência das tropas nos territórios conquistados na Guerra dos Seis Dias. O Estado de Israel foi bombardeado no feriado do Yom Kippur, daí o nome Guerra do Yom Kippur. Israel reagiu e os países árabes decidiram deixar de fornecer petróleo aos países aliados dos israelenses, provocando o aumento no preço do produto e uma grande crise econômica mundial.
de Iraquiana, iniciada em 2003. No total, foram gastos US$ 900 bilhões com a operação, resultando cerca de 4,4 mil militares mortos, 55 mil insurgentes, além de 100 mil civis iraquianos.
Outros conflitos Israel e Palestina não são os únicos envolvidos em disputas no Oriente Médio. Marcada por diferenças religiosas, culturais e políticas, a região, considerada uma das mais instáveis do mundo, vive inúmeros conflitos. A última guerra no Líbano (entre julho e agosto de 2006), a guerra no Iraque, a tensão entre Irã e Estados Unidos, a briga no Afeganistão entre tropas internacionais e o grupo radical islâmico Taleban são apenas alguns exemplos de conflitos que ameaçam a população do Oriente Médio. Esses confrontos são causados por fatores como lutas territoriais; a posição geográfica da região, que está em contato direto com três continentes; e, principalmente, pelas grandes reservas de petróleo, que atraem o interesse de países de todas as regiões.
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Igreja organizou as Cruzadas Por volta do século XI, o sistema feudal na Europa estava em crise. Os senhores feudais, donos de grandes propriedades, queriam aumentar seus lucros e, para isso, exigiram que seus servos trabalhassem mais. Muitos servos, insatisfeitos com as exigências dos patrões, fugiram em busca de melhores oportunidades, provocando a queda na renda dos senhores feudais. A crise nos feudos fez com que os senhores feudais não conseguissem sustentar seus parentes. Dessa forma, seus filhos deixaram a terra dos pais e partiram para procurar novos meios de sobrevivência. As novas atividades envolviam ações criminosas e batalhas que destruíam as plantações. Para resolver essa crise social, a Igreja resolveu direcionar a violência dos jovens para os povos muçulmanos, que ocupavam parte do mar Mediterrâneo e da península ibérica, locais conside-
rados sagrados pelos cristãos. Esses episódios ficaram conhecidos como Cruzadas O objetivo era conter o avanço árabe na Europa e recuperar Jerusalém do domínio dos muçulmanos. O movimento também queria controlar as rotas comerciais de mercadorias orientais. Para os que se dispunham a participar, as expedições militares eram uma oportunidade de enriquecer conquistando novas terras. Além disso, a Igreja garantia salvação eterna aos que lutassem contra os muçulmanos. Foram realizadas oito Cruzadas entre os séculos XI e XIII. Algumas das consequências foi o aumento do comércio entre Oriente e Ocidente, que resultou no fortalecimento dos comerciantes; a introdução de novas técnicas de agricultura e manufatura no Ocidente; e a reconquista da península Ibérica, ocupada pelos muçulmanos.
Grandes guerras Primeira Guerra
As Primeira e Segunda Guerras Mundiais foram os maiores conflitos da história da humanidade. Confira como aconteceu cada uma delas:
segunda Guerra
(1914-1918)
(1939-1945)
A Tríplice Entente (comandada pelo Império Britânico, França, Império Russo - até 1917 - e Estados Unidos - a partir de 1917) lutou e derrotou as Potências Centrais (Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano)
Os Aliados (Estados Unidos, União Soviética e Inglaterra) lutaram e derrotaram as nações do Eixo (Alemanha, Japão e Itália) A Segunda Guerra foi o único conflito no qual foram utilizadas armas nucleares
Razões para a guerra: corrida armamentista entre Inglaterra e Alemanha; imperialismo econômico dos países europeus Foi deflagrada pelo assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Húngaro, e sua esposa Sofia. O crime foi cometido por um grupo de extremistas sérvios que pretendiam fundar a Grande Sérvia, dominando outras regiões da Europa.
O Brasil na guerra: era neutro no início, mas declarou guerra após os alemães afundarem diversas embarcações brasileiras. Tornou-se o único país latinoamericano a participar do conflito.
19 milhões de mortos
Razões para a guerra: objetivos expansionistas de Hitler; imperialismo econômico dos países europeus
Foi deflagrada pela invasão da Polônia pela Alemanha Nazista
O Brasil na guerra: o país lutou ao lado dos Aliados, após embarcações brasileiras terem sido bombardeadas por submarinos alemães e italianos
70 milhões de mortos
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EUA vive maior crise econômica da história Os Estados Unidos, país considerado uma das maiores potências mundiais, vive hoje uma de suas maiores crises econômicas desde a Segunda Guerra Mundial. O país ultrapassou o limite de sua dívida pública, que é de US$ 14,3 trilhões, e agora quer aumentar esse valor para US$ 16 trilhões. A crise econômica ganhou contornos políticos e gerou muitas discussões entre democratas e republicanos. Os democratas, partidários do presidente Barack Obama, que são maioria no Senado, defendem o corte de despesas e o aumento nos impostos, principalmente entre os cidadãos mais ricos. Já os republicanos, que são oposição e maioria na Câmara dos Deputados, também são a favor do corte de gastos, mas não no orçamento da Defesa. A diminuição de gastos atingiria, então, áreas
sociais, como o serviço de saúde. Em relação aos impostos, os republicanos são totalmente contrários a qualquer aumento. Depois de semanas de reuniões e discussões, a Casa Branca e o Congresso americano conseguiram estabelecer um acordo para aumentar o limite da dívida pública. O governo poderá aumentar imediatamente, o teto da dívida em US$ 400 bilhões. Até fevereiro de 2010, o teto poderá ser elevado em mais US$ 500 bilhões. Inicialmente, não haverá aumento nos tributos. Mas o corte de gastos será realidade a partir deste mês. É provável que isenções de impostos sejam retiradas e aconteçam cortes no orçamento da Defesa. Os recursos sociais aplicados na saúde e na previdência social – junto com a Defesa, saúde e previdência social são as áreas com mais gastos - estão assegurados.
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CRISE EM 2008 Há três anos, o mundo passou por uma crise econômica sem precedentes que endividou muitos governos e ainda causa efeitos negativos nas bolsas. Os problemas começaram nos EUA, que já estava em recessão desde 2001, após o estouro da bolha das empresas “ponto com”. O país cortou taxas e, como consequência, aconteceu um boom no mercado imobiliário. Os fundos bancários se interessaram pelas dívidas hipotecárias. Em 2006, os preços dos imóveis e as taxas de juros não paravam de subir, e os mutuários não conseguiam pagar. A desconfiança do mercado se espalhou pelo mundo e, no início de 2010, a Europa foi bastante atingida. A Grécia foi o país de maior evidência.
O déficit público do país, de 12,7% do Produto Interno Bruto (PIB), foi mais de quatro vezes maior do que o permitido. Para conter a crise, a Grécia adotou medidas como o corte de salários, ajustes de aposentadorias e redução nos gastos do governo.