Psicanalise em Foco - IBCP -2016

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IBCP PSICANÁLISE EM FOCO

Até onde os mitos, milenares construções de todas as culturas, determinam a maneira como sentimos e agimos?

Movidos por sonhos


Psicanálise na estante As Etapas Decisivas da Infância, de Françoise Dolto. Martins Editora Um dos clássicos da psicanalista Françoise Dolto, esse livro se baseia fortemente em exemplos do dia a dia para demonstrar como dificuldades não resolvidas na educação da criança acabam por se tornar fontes de sofrimento na vida adulta. Dolto analisa experiências infantis que se configuram como ritos de passagem - a exemplo do desmame, do início da motricidade e do reconhecimento do outro - e as relaciona com a formação do ‘eu psíquico’ e o desenvolvimento do senso de autonomia.

Responsabilidade social

Manual De Técnica Psicanalítica: Uma ReVisão, de David E Zimerman. Artmed Um dos luminares da chamada psicanálise contemporânea, David Zimerman revisa conceitos clássicos da técnica analítica e os amplia a partir de avanços consolidados nas últimas décadas. No livro, o psicanalista bebe em Freud não só a teoria como também certo modo de operação: em muitos momentos, Zimerman relaciona os conceitos apresentados a suas próprias experiências emocionais e vivências clínicas. Além de um histórico da evolução da técnica analítica, o autor avalia a fenomenologia de vínculos analíticos, caracteriza técnicas de manejo de psicopatologias e dá sua visão sobre situações limite em psicanálise.

Além de clínica de atendimento particular, o IBCP, cumprindo com sua responsabilidade social, oferece vagas em Clínica Social para atendimento psicanalítico de crianças, adolescentes e adultos, bem como serviços especializado para gestantes e bebês. Os valores são acessíveis e há convênios com organizações e instituições. Entrevistas para atendimento psicanalítico particular ou em clínica social podem ser agendadas, por telefone, das 9h às 21h (segunda a sexta) ou das 9h às 19h (sábados). I B C P. R J o s é A u g u s t o P e n t e a d o 9 2 V ila Mada lena - São Paulo 11.3868 4063 | www.ibcppsicanalise.com.br

Expediente IBCP PSICANÁLISE EM FOCO é uma publicação do Instituto Brasileiro de Ciências e Psicanálise. Redação: Marcia Moreira, Mauricio Bonas. Revisão: Glaucia Simão Araujo e Francisca Moura Dantas. Criação e Edição: Allameda.com. Jornalista Responsável: MTB 14.913 APOIO

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE P S I CA N Á L I S E ORTODOXA

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O Prazer de Ler Freud, de J.D. Nasio. Zahar O título dessa obra fundamental de Nasio pode sugerir se tratar de mais um manual de popularização do freudismo. Nada mais longe da realidade. Na verdade, ao consolidar e somar novos insights à teoria freudiana, o livro descortina tanto ao profissional de psicanálise quanto a outros interessados as noções fundamentais da teoria e de sua aplicação prática em clínica, mesclando essa fundamentação a trechos comentados de obras de Freud e a uma cronologia de sua vida. Obra e autor, assim entrecruzados, ganham nova dimensão aos olhos do leitor. Mauricio Bonas - Psicanalista


Será que dizemos sim verdadeiramente? are para pensar: quantas vezes você já disse sim por achar impossível dizer não? Ao aceitar um convite que te desagrada, emprestar um dinheiro contra a sua vontade ou realizar uma tarefa maçante a pedido de alguém, como você se sente? G e r a l m e n t e , e s t e “s i m” v e m s e g u i d o d e arrependimento, incômodo e até raiva. Que “sim” é esse, que traz consigo este pacote tão pesado para carregar?

acompanhado de aceitação, acolhimento e concordância. O sim (sem aspas) é aquele que admite, que acolhe, que recebe. Recebe-se algo prazeroso e acima de tudo construtivo, por gerar um sentimento de gratidão e valorização da vida.

Se a intenção por traz deste “sim” é boa, por que normalmente nos sentimos mal com isso?

Sim e não como dois territórios vizinhos, entre os quais há uma fronteira, um limite. Como dois lados da mesma moeda, duas partes que formam o todo, portanto um só pode existir onde o outro puder existir também. Dizer sim ou não pode e deve ser uma questão de escolha pessoal.

Claro, pensar em dizer não já nos remete a uma atitude pouco solidária, que provavelmente aborreceria a outra pessoa, causando prejuízos à relação e o consequente sentimento de culpa. Se o não é condenado o que nos resta é dizer “sim”.

Através da análise individual, a pessoa passa a reconhecer parâmetros internos e sua relação com os limites, para que sua escolha seja feita de forma prudente, sempre tendo em vista o processo de construção e de apreciação da vida.

Um “sim” entre aspas, que traduz um não censurado, reprimido e disfarçado. Um “sim” que não está

Reconhecer os próprios desejos permite ao indivíduo responder por seu posicionamento e optar de forma sensata, colocando o sentimento de culpa em uma outra perspectiva. Ora, de que somos mais culpados: de honestamente esclarecer os limites da nossa disposição ou de escondê-los, oferecendo ao outro uma imagem enganosa de nós mesmos? Como disse Freud: "Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons." Dentro de nossos limites somos livres para escolher, ao escolher, podemos ser honestos, ao ser honestos podemos ser leves, sendo leves, podemos ser gratos e a gratidão, quem sabe, possa nos trazer felicidade. Wilson Buran - Psicanalista

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Movidos por sonhos ito é uma realidade subjetiva. São representações, imagens espontâneas manifestadas nos sonhos, nas artes em geral, nas atitudes de homens e mulheres, independentes da idade, credos, culturas, civilizações, em todos os períodos da História humana. Sua importância está impressa naquela instância profunda do inconsciente, com suas próprias leis, onde as experiências fundamentais e os padrões humanos tem suas raízes e se repetem através de gerações. De onde vem o medo, muitas das vezes injustificável aos olhos dos pais, quando uma criança acorda no meio da noite, chorando desesperada? E a necessidade de dar vazão aos prazeres sensoriais ilimitados na vida dos adolescentes, sem se darem conta das consequências, pondo em evidência a impotência de seus responsáveis? Amar incondicionalmente nos torna humildes o suficiente a aceitarmos, com gratidão, aquilo que gerações anteriores puderam nos ofertar? Onde as mulheres modernas, executivas, independentes, protegem-se e escondem de si mesmas a pré-disposição para a criatividade e a amorosidade? Como administrar nossas vidas conduzindo-as ao bem, o bom e o belo, conscientes de que

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somos sombras e luzes? Que caminho conduz determinadas pessoas a transtornos físicos e psíquicos tão severos colocando-as em risco a ponto de perder o bem tão precioso que é a vida? Será que é utopia a busca pela felicidade desde que, nossos ancestrais, Senhor Adão e a Senhora Eva, foram expulsos do Paraíso? Qual enfim a relação entre o que nos tornamos e Édipo Rei? Desta série de indagações surgirão reflexões profundas nos conduzindo ao labirinto da alma onde se encontra realmente o significado de nossas existências. Que estas palavras a serem ouvidas possam também ser sentidas, como reverência a estes conteúdos míticos. Onde? Aqui, neste Instituto de Ciências e Psicanálise onde acontecerá o VIII Simpósio tendo como tema “A Importância da Mitologia na Construção da Psicanálise”. Bete Ruivo - Psicanalista


A mitologia na Psicanálise De 29 a 31 de julho, VIII Simpósio de Psicanálise do IBCP discutirá, em 14 palestras e paineis, o papel psíquico dos mitos no desenvolvimento da técnica psicanalítica e do auto conhecimento A construção dos mitos perde-se no tempo junto à história da humanidade. Em cada espaço onde a cultura humana se estabeleceu, ali também nasceram mitos. Sejam mitos arcaicos, medievais ou modernos, nunca deixaram de nascer. Eles contam a história da humanidade e do homem dentro dela, evoluindo juntos. Estudar mitologia é, dentro de um cenário simbólico, estudar a si mesmo. Freud, em um acesso de profunda sensibilidade no compreender a alma humana, também bebeu e comeu o manjar dos deuses. Mitologia e Psicanálise nunca se separaram, afoitas que são na tentativa eterna de trazer respostas ao caminho percorrido na história da humanidade. Neste Simpósio prestamos merecidas e reconhecidas homenagens aos “psicanalistas do passado”, que em sua simplicidade proporcionaram curas através de suas histórias fantásticas, criativas, profundas: míticas ...

Confira os temas O mito e o medo da criança Dionísio na vida dos adolescentes de hoje O amor e o caminho para a consciência O escudo da mulher moderna A superficialidade na sociedade moderna A responsabilidade do desejo A mitologia e os três transtornos alimentares A expulsão do Paraíso O Édipo Rei Tânatos e o labirinto do Minotauro Cronos e Ananque Neurose de destino A inveja na mitologia e na vida A jornada do herói

Inscreva-se Fone 11.3868 4063 WhatsApp 11. 94252 8538

Anderson Barros - Psicanalista IBCP Psicanálise em Foco

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possível um parto sem dor? Foi esta a pergunta que Wilson Ribeiro, criador da Psicoembriologia, se fez após ter passado infância e juventude ouvindo a mãe se queixar das dores do parto. Ao se interessar pelo tema, Wilson passou a ouvir relatos de partos, e notou nuances: enquanto algumas mulheres passavam por sofrimento, outras diziam ter sido um momento mágico, transformador. Que diferenciava uma experiência da outra? Descobriu-se que a dor do parto está relacionada a questões psicológicas e emocionais. O parto é um rito de passagem para todos os envolvidos, no qual funções sociais são

Nascer sem dor

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(re)estabelecidas. Nesse momento, a mulher deixa de ser filha e passa a ser mãe; assim, acessa emoções fortes e impactantes associadas a sentimentos de responsabilidade, medo e culpa, bem como traumas de seu próprio nascimento. Para que se tenha uma boa experiência de parto é importante que a mulher se desprenda dos travamentos emocionais e se prepare para o parto consciente, pois problemas emocionais não resolvidos surgem no parto em forma de complicação. Ao invés de lidar com as complicações no parto, é possível preveni-las. A mulher precisa desprender-se das crenças que a levam à ansiedade e medo. Deve deixar fluir seus traumas e ativar a inteligência inata de seu corpo.


O parto normal é um evento fisiológico moldado e adaptado durante milhares de anos, comparado com a cesariana que tem cerca de 60 anos de existência. Isto quer dizer que todas as mulheres têm um registro psíquico ancestral, uma memória celular, ou seja, cada célula do corpo feminino sabe exatamente o que fazer, como fazer e quando fazer. No entanto, a modernidade, revoluções industrial e tecnológica, a vida urbana, entre outros aspectos, fizeram com que as mulheres perdessem a confiança no processo natural do parto e embarcassem nas cesarianas.

Inteligência corporal O corpo feminino é sensível e inteligente. Os hormônios se alteram durante o trabalho de forma harmônica e eficaz. A ocitocina, também chamada de hormônio do amor, provoca contrações, já a endorfina, anestésico natural, proporciona alívio e relaxamento. A Psicoembriologia apresenta técnicas que podem beneficiar as mulheres ainda antes da gestação, preparando o útero para gerar uma vida saudável psiquicamente durante a gestação. Sessões de Psicoembriologia ajudam a mulher a se reconectar com sua parte feminina instintiva e se soltar de questões emocionais que podem atrapalhar o desenvolvimento do bebê. A preparação conduzida pelo psicoembriólogo, do sexto mês de gestação até dias antes do parto, busca fortalecer o vínculo entre mãe e bebê, aumentando a autoestima e confiança na memória celular, direcionando o parto a ser equilibrado, natural e sem dor. Quando a mulher se entrega a esse autoconhecimento, prepara-se para o parto consciente, deixando de lado ansiedade, negação, traumas e crenças. A resposta à questão inicial, portanto, é sim: é possível ter um parto sem dor. Gianni Belcorso - Psicoembrióloga e Doula

Melanie e a psicanálise Melanie Klein foi uma mulher à frente de seu tempo que revolucionou a Psicanálise. Contrária a seus contemporâneos, pesquisadora e autodidata, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da técnica da análise infantil. Via observação e prática, plasmou a teoria das posições depressiva e esquizo-paranoide, que a tornou famosa. A experiência com crianças e sua grande sensibilidade permitiram-lhe a ampliação no campo da clínica em áreas consideradas inatingíveis por outros analistas, que atendiam apenas crianças a partir dos seis anos. Melanie partiu da teoria de Freud e ampliou seu alcance, possibilitando o conhecimento dos estados primitivos da mente, compreensão da ansiedade esquizoparanoide e depressiva. Abordou, na dinâmica oral do bebê, as ocorrências da fantasia inconsciente, representante mental das pulsões instintivas, a sucção e incorporação oral do objeto de amor quando o bebê se sente gratificado, e de ódio quando sente que não é atendido de imediato. Assim, o bebê se relaciona com o mundo por mecanismos de introjeção (quando coloca dentro de si o que sente como gratificante) e de projeção (quando expele experiências desconfortáveis). A representação mental que o bebê tem do mundo resulta não só da maternagem recebida, mas da forma como recebeu e fantasiou as ocorrências. Observando crianças, Melanie reafirma emoções de inveja e gratidão/amor e ódio como constituintes do ser humano. Ao atender crianças muito pequenas, utilizava brinquedos na prática clínica, ferramentas até então não pensadas por outros analistas. Para Melanie, brincar durante a sessão era equivalente à técnica de associação livre de Freud. Maria Therezinha Taffo Thomazim - Psicanalista IBCP Psicanálise em Foco 7


A pessoalidade do Eu o nascer, o bebê traz consigo a grande expectativa da idealização dos pais que veem, no filho, o reflexo de esperança e medo da própria pessoalidade deles. Dessa maneira, além de realizar a tarefa de grande impacto que é o próprio nascimento, o recémnascido se vê ainda frente a frente com a alternância de sombra e luz de seus idealizadores. Com o tempo, a força mágica do vínculo criado nessa tríade, onde um se alimenta da autoimagem do outro, vai surgindo um novo sujeito que se vê e é visto como a esperança de um futuro promissor ou a derrota de um passado que não lhe pertence, mas que também está inserido no seu Eu, isto é, neste sujeito mental e físico, fruto de uma idealização que vai além da memória celular A partir do século 19, com a formulação da teoria psicanalítica de Freud, o mundo passou a ter consciência da relação das doenças com processos psíquicos em um corpo que se comunica através de seus movimentos. A psicanálise, assim, trouxe o entendimento de pensar o corpo como manifestação dos sentimentos conscientes e inconscientes. Conforme sua interpretação dos fatos, o sujeito projeta para o mundo de fora aquilo que acha que o outro espera dele, interpretação que traz na raiz

tudo que foi inserido na essência individual, no Eu do sujeito desde a memória celular, passando pela idealização dos pais até os registros próprios de vivência. Interpretar as representações do outro, portanto, só é possível através das próprias representações. Uma demonstração de afeto, por exemplo, só será entendida através do registro da representação daquele afeto. Os pensamentos vão formando o corpo e gerando reações e resultados, daí a importância de prestar atenção nos pensamentos. Françoise Dolto, médica e psicanalista, ao aprofundar o conceito de imagem inconsciente de si, mostrou que o corpo “manifesta a expressão afetiva do sujeito” e é “mediador organizado entre sujeito e mundo”. Um indivíduo deprimido não passa sua emoção para o mundo e a repressão das emoções, se não trabalhadas, pode aparecer através de uma dor de garganta, de estômago, de um castigo para o próprio corpo. A doença é manifestação da repressão. A grande contribuição de Freud e a construção do processo analítico está na oportunidade do olhar para si, de entender que aquilo que se desgosta no outro é o que está em si. Psicanálise é a oportunidade de entrar em contato com a realidade, de saber das próprias limitações, das projeções, de verbalizar para o analista, se ouvir e entender as nuances únicas e próprias do Eu, a pessoalidade do Eu. Sonia Luisa Paschoalique -Psicanalista e Psicoembrióloga

“I.Me.Mine”, de Ellen ‘Stuk-in-Reality’: o eu deprimido


Cursos de formação em Psicanálise e Psicoembriologia Seguindo metodologia clássica e por meio de aulas práticas e teóricas, o IBCP ministra regularmente cursos livres de Formação em Psicanálise, com duração de 30 meses, e em Psicoembriologia. Ag ende uma entrevista sem compromisso com um de nossos psicanalistas didatas para mais informações sobre os cursos - ou participe de uma aula aberta gratuita. Saiba mais em 11.3868 4063 ou 94252 8538 (WhatsApp).

EVENTOS GRATUITOS COM CERTIFICADO

Saúde - Todas as terças-feiras, às 19h30, palestras tratam de temas de interesse geral com foco em qualidade de vida e saúde. Os temas podem ser solicitados via email. Imagens Mentais - Também às terças, semanalmente o IBCP promove o encontro Visualização Criativa. O evento mostra como se apropriar de novos conhecimentos a respeito de si ao se debruçar sobre a unidade corpo-mente, dela se utilizando para entender a realidade. Sempre às 18h.

Oficina do Ego - Na última sextafeira de cada mês, a partir das 19h30, ocorre o workshop Oficina do Ego. O encontro se destina a quem busca autoconhecimento e reflexão interior. Apresentando temas atuais e cotidianos, leva em conta vivências de todos os envolvidos buscando enxergar soluções para questões que surgem no decorrer do evento. Um dos pontos do workshop é dar de forma prática a percepção de que cada pessoa é sempre o agente de suas próprias mudanças.

Sexta Cultural - Das 19h30 às 21h30, às sextas-feiras, o IBCP promove três rodas de conversas e escuta, nas quais a palavra circula com temas os mais diversos mediados pelo saber psicanalítico. Na primeira sexta do mês o encontro é a Confraria das Mulheres. Na segunda sexta-feira ocorre o Cine Clube, com exibição e discussões de grandes filmes. A terceira Sexta Cultural é o Café Psicanalítico. Temas de eventos podem ser recebidos previamente do IBCP.

Receba antes a programação Envie email para recepcao@ibcppsicanalise.com.br solicitando programa e temas de eventos no IBCP

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