Revista CR 2021

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CELEBRANDO

UM CAMINHO SEGURO PARA NOVOS COMEÇOS Todos precisamos de restauração

Podemos viver livres da codependência

Nos libertando da compulsão sexual

“Até hoje, além de Jesus, não conheci ninguém que não se beneficiaria com o Celebrando.” Pr. Sidney Costa

Codependência é a falácia de tentar controlar os sentimentos interiores por pessoas controladoras, coisas e eventos externos.

A busca de alívio se torna um vício que ­ganha vida própria. Prazer e alívio são subs­tituídos por tensão, depressão, raiva, culpa e angústia.


CELEBRANDO

UM CAMINHO SEGURO PARA NOVOS COMEÇOS CONSELHO EDITORIAL Sidney Costa Reinaldo Rodrigues Lusimar Nogueira

Av. Tamboré, 1603 Barueri - São Paulo CEP 06460-000 (11) 4195.4645

EDITOR Fernando Barcelos

ARTE E DIAGRAMAÇÃO Andreas Wilcken

secretaria@ibmalphaville.com.br www.ibmalphaville.com.br

FOTOGRAFIA Comunicação IBMAlphaville

IMPRESSÃO Imprensa da Fé

TIRAGEM

Distribuição gratuita

5 mil exemplares

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Pr. Carlos e Dra. Elza Barcelos

Nosso objetivo O propósito do Celebrando é celebrar em amizade o poder recuperador de Deus em nossas vidas através dos 12 passos. Essa experiência permite-nos “sermos mudados”. Abrimos a porta ao partilhar nossas experiências, forças e esperanças uns com os outros. Além disso, tornamo-nos desejosos de aceitar a graça de Deus na resolução dos problemas de nossas vidas. Trabalhando e aplicando esses princípios bíblicos, começamos a crescer espiritualmente. Começamos a nos livrar de nossos comportamentos obsessivos, compulsivos e disfuncionais. Essa liberdade cria paz, serenidade, alegria e, mais importante, um relacionamento pessoal mais forte com Deus e os outros. À medida que prosseguimos através do programa, descobrimos nosso Poder Superior pessoal, amoroso e perdoador, Jesus Cristo. Bem-vindo a uma aventura espiritual maravilhosa! Pr. Carlos Barcelos

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Todos precisamos de restauração Até hoje, além de Jesus, não conheci ninguém que não se beneficiaria com o Celebrando. “O fato de termos uma espiritualidade é tão evidente quanto o fato de termos um corpo. Mario Quintana traduziu isso na afirmação: “A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.” O problema é que, no decorrer da vida (e as vezes até muito cedo) essa alma vai sofrendo feridas, abusos, passa a temer o mundo, passa a temer os outros, passa a tentar controlar as pessoas ao seu redor e desenvolve uma série de mecanismos autodestrutivos. Chamamos isso de “dobras da alma”. A alma, que deveria ser um fluxo constante de amar a Deus, amar a si e amar ao próximo, acaba tendo dobras que impedem o amor de fluir livremente em nossas vidas. O Celebrando é esse exercício de olhar para esse fluxo e entender o que aconteceu para esse fluxo parar. Em que momento eu passei a parar de amar? Quais são os medos que me fazem querer controlar as pessoas ao meu redor? Quais são as feridas que me impedem de refazer laços? Quando olhamos para dentro de nós mesmos e nos reconectamos com Deus, vamos aos poucos desdobrando a alma e voltando a amar. Não tenho a menor dúvida em afirmar que Jesus é tudo

o que você precisa. O Celebrando é apenas uma ferramenta para direcionar nosso olhar, organizar nossos pensamentos e viabilizar o encontro de pessoas que estão juntas caminhando na mesma direção. Até hoje, além de Jesus, não conheci ninguém que não se beneficiaria com o Celebrando. E meu convite é que você leia com atenção o conteúdo das próximas páginas e esteja com o coração aberto para ser trabalhado por Deus. A boa notícia é que Deus não desistiu de nós e Ele tem um profundo interesse em nos amar e nos capacitar para cooperarmos com Ele em sua grande missão de resgatar a humanidade. O Celebrando está no DNA da nossa igreja. Em tudo o que falamos, planejamos ou fazemos, pensamos em criar ambientes em que as pessoas sejam bem recebidas como elas estiverem, e estimuladas a assumirem a necessidade de recuperação que tenham em suas vidas. Seja corajoso! Abra o coração e esteja pronto para descobrir a vida plena que Jesus está disposto a lhe oferecer. Eu tenho certeza de que você não vai se arrepender.”

Sidney Costa é Pastor Titular da Igreja Batista Memorial de Alphaville

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O que é restauração? Entendemos que a restauração é um processo vivido um dia de cada vez. Aqui no Celebrando você encontrará um caminho seguro para seguir em sua jornada. O Celebrando é um programa que une os passos bem sucedidos dos Alcoólicos Anônimos com os passos das pessoas felizes, descritos por Jesus no Sermão do Monte.

Grande Grupo

Acontece às terças-feiras, às 20hs e é uma oportunidade para adorar a Deus e ouvir um ensinamento relacionado à recuperação, seja por meio de uma lição, palestra ou de um testemunho. Todos são incentivados a participar, pois é uma ótima oportunidade de aprender mais sobre restauração.

Grupos de Apoio

Acontecem logo após o Grande Grupo. São pequenos grupos que lidam com feridas semelhantes. Os grupos são específicos para cada sexo, adultos e para adolescentes, abertos a pessoas com dificuldades em várias áreas. Eles proporcionam uma oportunidade para compartilhar as dificuldades atuais em um lugar seguro.

Grupos de Estudos de Passos

Acontecem em um outro dia da semana. São pequenos grupos específicos para cada sexo e discutem áreas diversificadas de restauração. Aqui, os membros trabalham com as questões do Guia de Estudo dos 12 Passos e compartilham os resultados com seu grupo. É aqui onde se faz o trabalho “árduo” e que acontece a cura profunda. Como são grupos fechados, eles são um lugar bem seguro para partilhar.

O QUE É O CELEBRANDO O que somos

O que não somos

Um lugar para se sentir a vontade

Terapia

Onde o sigilo é altamente respeitado

Um lugar para resgatar ou ser resgatado por outros

Um lugar para demonstrar amor genuíno

Um lugar para perfeição

Um lugar para tirar a máscara a ser verdadeiro

Um lugar para julgar os outros

Um possível ponto de virada em sua vida

Uma “solução” rápida

Os encontros acontecem às terças-feiras, às 20h na IBMAlphaville. Av. Tamboré, 1603 • (11) 4195.4645 – www.ibmalphaville.com

PARTICIPE! 5


Grupos de Apoio do Celebrando. Dependência de álcool e drogas

Depressão, ansiedade e outros transtornos emocionais

Pessoas que não têm controle sobre a quantidade ou que não conseguem deixar de usar álcool ou drogas por mais que se esforcem.

Pessoas que sofrem de depressão, ansiedade e outros transtornos emocionais e que desejam encontrar a cura e o equilíbrio necessário para reencontrar o prazer de viver.

Compulsão por compras e Restauração Financeira

Traumas e feridas emocionais Pessoas que buscam restauração de emoções disfuncionais ocasionadas por traumas, feridas, perdas, mágoas e com dificuldade para desenvolver relacionamentos saudáveis.

Pessoas que estão lidando com fracasso ou dificuldade financeira decorrente de sentimentos distorcidos sobre o dinheiro ou em decorrência da compulsão por compras.

Codependência

Compulsão Sexual

Pessoas que colocam os outros em primeiro lugar e deixam de cuidar de si mesmas, acham que dependem do outro para estar bem e que tentam controlar pessoas e coisas na tentativa de serem felizes.

Pessoas que lutam com a incapacidade de resistir aos pensamentos e atos impulsivos que os levam a consumir pornografia, sexo promíscuo ou disfuncional.

Codependência - Familiares de dependentes de álcool e drogas

Pessoas que lutam com a ira ou se irritam facilmente nas situações da vida. Ficam impacientes com questões corriqueiras e se seguram para não estourar.

Livre-se da Ira

Familiares de dependentes de álcool ou drogas.

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Grupo de Estudo de Passos São grupos destinados a pessoas que desejam aprofundar seu processo de restauração. Esses grupos seguem um currículo com duração média de 10 meses (reuniões semanais com duração de duas horas), também baseados nos Doze Passos e seus valores bíblicos, que requer dos participantes um compromisso com preenchimento de lições e

a realização de um inventário moral. Os Grupos de Passos têm em média 15 pessoas do mesmo sexo em seu início. Cada grupo tem um facilitador treinado pelo CR. Para participar é necessário inscrever-se previamente. Os Grupos de Passos acontecem em dias diferentes do Grande Grupo e dos Grupos de Apoio

Diretrizes dos Pequenos Grupos do Celebrando A questão mais importante nos Pequenos Grupos do Celebrando (Grupos de Apoio e Grupos de Passos) é que eles sejam seguros. A segurança é fundamental para que tudo corra bem. Por conta disso, temos 7 diretrizes que norteiam o funcionamento dos grupos. Elas são muito importantes para que a segurança seja mantida. São elas: 1. FALE DE VOCÊ – Manter minha partilha focada nos meus pensamentos, sentimentos e ações 2. TEMPO – Limitar minha partilha ao tempo estipulado, respeitando o direito de todos falarem 3. SILÊNCIO – Não manter conversa cruzada, ouvindo em silêncio, com atenção e amor o que cada um tem a dizer. 4. RESPEITO – Apoiar os outros, não “consertar” os outros, mantendo o foco nas minhas próprias questões, evitando julgamentos, críticas e conselhos. 5. ANONIMATO E SIGILO – Manter anonimato e sigilo sobre o que foi partilhado e sobre os que estão presentes, não comentando ou mencionando seus nomes e problemas com ninguém. 6. LINGUAGEM – Não utilizar linguagem ofensiva ou vulgar ou que cause constrangimento nos outros. Não mencionar nomes de substâncias e/ou medicamentos. Não detalhar experiências (de uso, sexuais, etc). Não citar nomes de instituições 7. CELULAR – Desligar o celular.

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Oração da Serenidade Reinhold Niebuhr

Concede-me, Senhor, a Serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso mudar; Coragem para mudar as coisas que posso; e Sabedoria para discernir a diferença; Viver um dia de cada vez; Aproveitar um momento de cada vez; Aceitar as dificuldades como um caminho para a paz; Tomar, como Jesus o fez, este mundo pecaminoso como ele é, não como gostaria que fosse; Confiando que Ele tornará todas as coisas corretas se eu me submeter à Sua vontade; Que eu possa ser razoavelmente feliz nesta vida e supremamente feliz com Ele para sempre na eternidade. Amém!

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Os Doze Passos...

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...e suas Comparações Bíblicas

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Passo 1: Admitimos ser impotentes diante de nossos vícios, traumas emocionais, maus hábitos e comportamentos destrutivos e que nossas vidas se tornaram ingovernáveis. “Pois eu sei que o que é bom não vive em mim, isso é, na minha natureza humana. Porque, ainda que a vontade de fazer o bem esteja em mim, eu não consigo fazê-lo.” (Romanos 7:18 BLH) Passo 2: Viemos a acreditar que nosso Poder Superior Jesus poderia restituir nossa sanidade. “Porque Deus está operando em vocês, ajudando-os a desejar obedecer-lhe, e depois ajudando-os a fazer aquilo que Ele quer.” (Filipenses 2:13 BV ) Passo 3: Decidimos entregar nossas vidas e nossas vontades aos cuidados de Deus. “Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo” (Romanos 10:9) Passo 4: Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos. “Examinemos seriamente o que temos feito e voltemos para o Senhor.” (Lamentações 3:40 NTLH) Passo 5: Admitimos para Deus, para nós e para outro ser humano a natureza exata dos nossos erros. “Confessem suas faltas uns aos outros e orem uns pelos outros, a fim de que vocês possam ser curados.” (Tiago 5:16a BV) Passo 6: Dispusemo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter. “E então, quando vocês sentirem a sua indignidade diante do Senhor, Ele levantará, animará e ajudará vocês.” (Tiago 4.10 BV )

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Passo 7: Humildemente pedimos a Deus que removesse todas as nossas imperfeições. “Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, Ele cumprirá a Sua promessa e fará o que é correto: Ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade.” (I João 1:9 NTLH) Passo 8: Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem prejudicamos e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas. “Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles.” (Lucas 6:31) Passo 9: Fizemos reparações diretas a tais pessoas sempre que possível, exceto quando fazê-lo implicasse prejudicá-las ou a terceiros. “Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados” (Lucas 6:37) Passo 10: Continuamos a fazer o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente. “Portanto, tenham cuidado. Se você está pensando: “Eu nunca faria uma coisa dessas”, que isso lhe sirva de advertência. Porque você também pode cair em pecado.” (I Coríntios 10:12 BV) Passo 11: Procuramos, através da oração e da meditação, melhorar o nosso contato consciente com Deus, pedindo apenas para conhecer a Sua vontade para nossas vidas e forças para realizá-la. “Que a mensagem de Cristo, com toda a sua riqueza, viva no coração de vocês!” (Colossenses 3:16 NTLH) Passo 12: Tendo experimentado um despertar espiritual como resultado desses passos, procuramos levar esta mensagem a outros e praticar esses princípios em todos os aspectos da nossa vida. “Vocês receberam de graça; deem também de graça.” (Mateus 10:8)


O que se esconde por baixo da Compulsão? A ponta do iceberg

Resposta adequada:

Compulsão

Recuperação

Comportamento visível Saída Falta de Escolha

Resposta Deslocada

Mandato Social Compulsão

(dependência)

Obsessão

R

et

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alim

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As compulsões são processos complexos que nos levam a agir de forma insana, ou seja, repetindo um comportamento que não atende à nossa necessidade em um ciclo difícil de ser quebrado. Com a assessoria do psicólogo e pastor Carlos Barcelos, pontuamos alguns dos movimentos que alimentam esse ciclo. Carlos defende que ele se inicia em um contexto em que a pessoa se sente sem escolha diante de um mandato social*. Sofrendo alguma situação e sem enxergar possibilidade de resolvê-la, escolhe uma resposta deslocada**. A resposta deslocada também não resolve a causa do so­ frimento, mas dá a sensação de controle – o que traz alguma recomensa emocional, retroalimentando o processo. Contudo, o problema continua sem solução, e a pessoa se deparará com ela masma novamente. (*) Mandato Social é uma obrigação silenciosa ou, às vezes, mais explícita. Normalmente se encaixa na frase “Tenho que...” Costuma ser mascarada pelo consentimento da pessoa. Pode ser que até goste do que ela “tem que”, mas o que a move a agir não é a vontade, mas o mandato. O que aprendemos com Jesus, a quem até a vida foi tirada (mas não contra sua vontade!), é que somos perfeitamente livres para amar. Outro elemento que reforça o ciclo é a resposta da família ou do círculo social em volta da pessoa. Porque quando alguém desenvolve um comportamento insano, os outros à sua volta são obrigados a se adaptar. Essa adaptação, normalmente, retroalimenta o sistema, reforçando o mandato social e a mentalidade do compulsivo de que responder de forma deslocada é sua única opção. Por exemplo, se uma mulher percebe que o marido alcoólatra bebe sempre que discutem, e se anula tentando não dar margem a discussões, ela está ofe­recendo ao marido a sensação de controle, mas, ao mesmo tempo, está tentando controlá-lo. Sem perceber, ela entrou no processo de insanidade, reforçando e retroalimentando o ciclo da compulsão. Obtendo o reforço da família ou do círculo social, estabelece-se um sistema em que o compulsivo sente-se impelido a dar sempre a mesma resposta deslocada para sua necessidade. Dependência química, quando há, é uma consequência

fisiológica dessa insistência em uma resposta deslocada. A pessoa compulsiva entra em um ciclo e não consegue sair dele. Não se trata mais de força de vontade, pois a compulsão sequestra a vontade e a pessoa se torna impotente diante da compulsão. (**) Resposta Deslocada é a tentativa de preservar o controle sobre a vida e sobre os sentimentos diante de uma situação de deseperança imposta pelo mandato social e a falta de escolha por ele gerada. A resposta deslocada promove a sensação de controle por meio de uma decisão que não resolve o problema, mas oferece recompensa emocional. Por exemplo, uma pessoa que vive em um lar disfuncional pode passar a beber para sentir-se “dono do próprio nariz”, sem que isso resolva seu lar, mas obtendo a recompensa emocional pela decisão que tomou. É por isso que o primeiro passo da restauração implica em reconhecer a nossa impotência diante da compulsão. A saída desse ciclo está no Evangelho. Porque Jesus nos liberta para amar e para sermos obedientes somente a Deus. Na fé cristã não há qualquer “tem que”. Diante de uma situação de sofrimento e de falta de escolha, o cristão sujeita sua vontade a Jesus e tudo o que fizer, fará com alegria, como para o Senhor. Não há o desejo pelo controle e pela autossuficiência. Tudo o que ele faz é por amor a Jesus, entregando seus pedidos a Deus com ação de graças, confiando que Ele ­agirá. E Ele sempre age. Para saber mais sobre compulsão e sobre a saída (a resposta adequada) conheça o Cele­brando – um grande grupo que se reúne toda terça-feira às 20h, para aprender mais sobre os processos da alma. Esse grupo depois se divide em pequenos grupos de partilha masculinos e femininos com os seguintes temas: depressão, ansiedade e outros transtornos emocionais; transtornos e feridas emocionais; codependência – familiares de dependentes de álcool e drogas; dependência de álcool e drogas; compulsão por compras e recuperação financeira; compulsão sexual; livre-se da ira. Pr. Carlos Barcelos

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Compulsão Sexual Mulheres O Problema Com as mulheres, o vício sexual é único. Nosso comportamento variou de masturbação, sexo por telefone, pela internet, pornografia, promiscuidade, relações ilícitas e de múltiplos adultérios e para algumas de nós, dança erótica, serviços de acompanhantes e prostituição. Usamos nossos corpos, vestido intencionalmente de forma a provocar outras pessoas, criando uma ilusão que nos dá a falsa sensação de autoestima. Ficamos viciadas em intrigas, em provocações e no que é proibido. Prejudicamos nossos relacionamentos, empregos, perdemos a moral e os valores e ainda negligenciamos nossos filhos. Durante todo o tempo, questionamos nossos comportamentos s­exuais. Perguntamo-nos: “Como um pouco de fantasia pode nos ferir?”, ou “O que eles não sabem, não lhes fará mal.” Como vivemos uma vida dupla, tornamos-nos desconectadas da realidade sendo impossível uma verdadeira intimidade com alguém. Carregamos este comportamento de relacionamento em relacionamento e até em nossos casamentos. Por quê? Fuga do amor, da dor, da vergonha, do ódio por nós mesmas e das muitas formas de abuso. Faltou-nos a autoestima e a verdadeira intimidade. Tentamos nos relacionar e procuramos fingir. Sentimo-nos abandonadas. Tivemos a necessidade

de controlar e de ter poder sobre os outros. Fomos à falência espi­ritual. Aprendemos a ignorar os nossos sentimentos e a lidar com as nossas insuficiências, buscando uma cura que acabaria nos destruindo. Essa crença doentia não estava nos planos que Deus tinha para a nossa sexualidade. O vício sexual é progressivo. Ele pode começar como um pequeno flerte ou uma “curiosidade”. Quando cruzamos essa linha, ele nos motiva para cruzar a linha seguinte com mais facilidade. Pergunte ao adúltero, à prostituta ou ao escravo da Internet: “Quando e como começaram? E como terminou?” Nos perguntamos: “Como chegamos até aqui?” Às vezes, nem nos lembramos o motivo de começarmos a agir assim. Dizemos a nós mesmas que o próximo ato sexual vai ser melhor e mais duradouro, mas nunca é. Certamente, os nossos comportamentos resultaram em relacionamentos fracassados nos nossos casamentos, no trabalho, na perda de bens materiais e, em alguns casos, o distanciamento de nossos filhos. Para muitas, os riscos de doenças sexualmente transmissíveis (DST) são uma realidade. E, finalmente, nós batemos no fundo do poço. Há um vazio que não somos mais capazes de preencher com a fantasia, o sexo ou a luxúria.

A Solução • Comprometer-se com Jesus Cristo e com os 12 Passos Centrados em Cristo. • Formar uma equipe de Prestação de Contas: Padrinho/Madrinha, Parceiros de Prestação de Contas. • Participar do grupo de mulheres compulsivas por sexo e do Grupo de Estudo de Passos. • Comprometer-se com um momento de silêncio diário com a Bíblia. • Ler os materiais de compulsão sexual. Saiba mais sobre o seu vício! • Identificar os gatilhos. • Evitar vícios secundários: distúrbios alimentares, álcool/drogas. • Evitar pessoas, lugares e coisas que estimulem o seu vício. • Compreender a raiz de cada questão central com as quais se identifica e colocar-se à disposição de experimentar a dor, o perdão e a aceitação. • Aceitar os padrões de Deus para sua sexualidade. • Permitir que Deus tenha total acesso à sua mente e, por meio do programa, alterar o seu sistema de crenças para a sua sexualidade.

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Compulsão Sexual:

Vício sexual feminino é usar a sexualidade pelas razões erradas com as pessoas erradas. Comportamentos Compulsivos:

Adultério múltiplo, relações ilícitas, masturbação, pensamentos/fantasia sexual, pornografia, promiscuidade, salas de chat, sexo virtual, sexo por telefone, flertes de Internet, exi­bicionismo, dança erótica, ser acompanhante/prostituta, troca de casal, relação sem compromisso, vestir-se provocativamente, encontros/relações sexuais com outras mulheres (homossexualidade), relacionamentos com homens e mulhe­res (bi-sexualidade), a vida dupla secreta, comportamentos/situações de alto risco. O que alimenta o vício sexual: Luxúria e o desejo de ser cobiçada, controle e poder, raiva e fúria, rebeldia, egoísmo, negação, a falta de prestação de contas (jogo da culpa), ressentimentos, vingança, egoísmo, autodestruição, orgulho, inveja, competitividade, isolamento e fuga do amor. Questões centrais:

Fuga do amor, o medo da intimidade verdadeira, falsa intimidade, o medo do compromisso, ódio de si mesma, a falta de autoestima, autoimagem distorcida, necessidade de controlar, falta de carinho, fuga, solidão, culpa, vergonha, descrença, vazio espiritual. Núcleo:

Abuso sexual, emocional, verbal, físico, abandono (físico/emocional).


Homens

O Problema Nosso desejo começou como um desejo icontrolável de alívio prazeroso de uma dor interna, vazio ou insegurança que não fomos capazes de lidar de qualquer outra forma. De início, ele proporcionou o alívio que procurávamos. Por um tempo, a masturbação e o sexo dissolveu a tensão, aliviou a depressão, resolveu o conflito e forneceu os meios para lidar ou escapar de situações aparentemente insuportáveis da vida. Eventualmente, a nossa busca de alívio se tornou um vício

que ­ganhou vida própria. Prazer e alívio foram gradualmente subs­tituídos por tensão, depressão, raiva, culpa e angústia, mesmo física. Para aliviar essa nova dor, recorremos a mais sexo e luxúria, perdendo ainda mais o controle no processo. Fomos levados a gastar mais tempo pensando e realizando o nosso vício. Nós vivemos em negação para evitar reconhecer o quanto da nossa vida era controlada por essa compulsão. Finalmente, nosso vício teve prioridade sobre tudo: a nossa capacidade de trabalhar, de viver no mundo real, de relacionarmos com os outros e de estar perto de Deus. O que começou como a cura tornou-se a doença. A resposta tornou-se o problema. Estávamos completamente viciados em luxúria.

A Solução Oprimidos por causa da nossa compulsão, nos tornamos cada vez mais separados de Deus e de nossa família. Começamos a buscar sobriedade e, ao ficarmos sexualmente sóbrios por algum tempo, descobrimos

que, apesar de não estarmos praticando nossa compulsão, ela ainda estava conosco. Começamos a reconhecer as armadilhas que o inimigo usa para nos enganar. Aprendemos a não confiar em nosso “eu” falho e enfraquecido, mas nos voltamos para o amor de Deus e seu poder absoluto. Com o aumento da confiança em Deus, trabalhamos em nossa restauração com atitudes dife­rentes, um coração mudado e humilde, assim conquistamos uma crescente vitória sobre a luxúria. Quando admitimos nossa impotência e entregamos nossas vidas e nossa vontade a Deus a tentação começa a perder o controle sobre nós e começamos a desfrutar de um equilíbrio novo e saudável. Em humildade e no aprendizado com os outros no programa, continuamos a andar em Sua força, ganhando a verdadeira libertação da luxúria e do pecado por meio da obediência a Cristo, nosso Senhor.

Você é um(a) compulsivo(a) sexual? 1. Pula de um relacionamento para outro? ..........................................................................................................................( 2. Sente que o relacionamento certo é aquele que supre todas as suas necessidades? ...................................................( 3. Usa o sexo como uma fuga? ..............................................................................................................................................( 4. Cria desculpas para deixar sua parceira o mais rápido possível após o ato? ..................................................................( 5. Sente-se culpado depois de uma experiência sexual? .....................................................................................................( 6. A sua busca de sexo interferiu o seu relacionamento com o sua esposa? .....................................................................( 7. Acredita não ser capaz de resistir a uma insinuação sexual? ...........................................................................................( 8. Alguma vez já procurou ajuda para mudar o seu comportamento sexual ou pensamento? Alguma vez já desejou mudar? ( 9. Alguma vez já tentou limitar ou abandonar essa prática, mas foi incapaz de conseguir? .............................................( 10. Coloca-se, ou a outros, em situações perigosas na busca por sexo? ..............................................................................( 11. Descobriu-se incapaz de resistir a sexo ou a imagens sexuais? .......................................................................................( 12. Tem dificuldade de concentração, de completar tarefas no trabalho, pois está sempre pensando em sexo? .............( 13. Gasta tempo na internet vendo sites pornográficos? ......................................................................................................( 14. Gasta tempo de trabalho para exercer atividades sexuais? .............................................................................................( 15. Sente que perdeu o controle de suas ações para suprir a necessidade de sexo? ..........................................................( 16. Já foi preso por um crime sexual? .....................................................................................................................................( Se você respondeu SIM a pelo menos sete destas perguntas, considere explorar esta área de restauração.

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H Homens

O Problema

Somos codependentes porque permitimos que o comportamento de outra pessoa influencie o nosso, de tal forma que somos consumidos por essa pessoa e pelos problemas dela. Essa obsessão com as questões e problemas dos outros se torna debilitante para nós, à medida que esgotamos uma quantidade excessiva e inadequada de energia mental e emocional sobre eles, deixando pouca (ou nenhuma) energia para nós mesmos. Muitas vezes a nossa infância e os nossos ambientes foram tão fora de controle, que nós aprendemos maneiras de escapar para tentar encontrar serenidade. À medida que crescemos, trabalhamos duro para tentar controlar o nosso ambiente externo, acreditando que essa seria a chave para a nossa felicidade e paz interior. A nossa família de origem era frequentemente disfuncional. Às vezes, até nós mesmos nos sentíamos culpados pelos problemas dos nossos pais. Se fomos aterrorizados pela instabilidade – um pai alcoólatra –, a raiva tornou-se uma convidada inaceitável e indesejada em nossa vida e deveria ser evitada a todo custo. Como resultado, aprendemos a acalmar; a resgatar; respeitar os sentimentos dos outros, para autoproteção e começamos a perder o contato com nossos próprios sentimentos. Tornamo-nos responsáveis pela felicidade dos outros, e quando eles não estavam felizes, nós também não. Somos extremamente leais, mas extremamente inseguros. A dúvida quanto a nós mesmos é constante e, o ódio também. Sendo inaceitáveis, escondemos o nosso verdadeiro eu, convencidos de que, se alguém realmente nos conhecesse, seríamos abandonados. Este medo torna-se, muitas vezes, a razão do nosso comportamento codependente, ao passo que nós procuramos fazer o possível para nos tornarmos tão valiosos que os outros não queiram nos deixar. Por escolha, nossa vida não é nossa e nossas emoções pertencem a qualquer crise que a(as) pessoa(s) mais próxima(s) de nós está(ão) tendo.

CODEPEND

A Solução

Não temos que viver assim! Nós temos escolha. Podemos viver livres dessas compulsões obrigatórias. Por meio da ajuda de Deus podemos aprender a assumir a responsabilidade por nossas próprias vidas e permitir que ou­tras pessoas assumam a responsabilidade delas. Com Jesus Cristo como nosso Poder Superior aprendemos a aplicar – os 12 Passos – destinados a nos guiar por meio da jornada que chamamos de “Restauração”. Se tivermos vontade, integridade, consistência e honestidade rigorosa, Deus vai nos suprir com coragem, força e capacidade para dar os passos necessários para ganhar a liberdade de nossos comportamentos compulsivos. No contexto de relacionamentos de cuidado e de amor aprendemos a reconhecer a nossa dependência de Deus. Assim, poderemos olhar para dentro, fazer um inventário das nossas razões e das de outras pessoas, que nos levaram à situação em que nos encontramos hoje. Como os nossos defeitos de caráter são identificados, somos capazes de chegar limpos a nós mesmos, a Deus e às pessoas em quem confiamos. Quando nossos segredos desaparecem a nossa liberdade aumenta. Deus nos fornece ferramentas e a disposição de fazer o que se parecia impossível. Começamos a ver mágoas antigas colocadas de lado e os relacionamentos e a vida restaurados. Aprendemos a fazer o inventário diariamente para que possamos continuar a caminhar na verdade, na luz e na liberdade. Mais importante, podemos nos aproximar mais ainda de Deus. Começamos a ser usados por Ele para compartilhar nossas vidas e milagres de Deus com os outros, para que possam experimentar a esperança e a cura que experimentamos.

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A Definição de Sobriedade para o Codependente

A sobriedade para o codependen­te é um pouco diferente por não ter uma substância da qual se abster. Nosso vício é mais relacional, por natureza. A chave é aprender a ter relacionamentos saudáveis e como es­tabelecer e impor limites adequados para que possamos estabelecer com precisão até onde vai a nossa fronteira e onde inicia a de outra pessoa. Portanto, definimos a sobriedade para o codependente como um com­ promisso fiel de dedicação de forma consistente ao programa, o que inclui trabalhar ou ter trabalhado o Grupo de Estudos Passos do Celebrando; a presença constante nas reuniões das noites das terças­ feiras, e a responsabilidade com um Padrinho e com Parceiros(as) de Prestação de Contas. Recomendamos o uso de um diário ou inventário diário, rigorosamente honesto.


ENDÊNCIA

M Mulheres

O Problema

A Solução

Aparentemente, a codependência soa como “atitude cristã”. As codependentes sempre colocam os outros em primeiro lugar antes de cuidarem de si mesmas. (Não são cristãos que devem colocar os outros em primeiro lugar?) As codependentes se entregam. (Não deveriam os cristãos faze­rem o mesmo?) As codependen­tes se martirizam. (O Cristianismo homenageia seus mártires.) Padrões de Conformidade.

A codependência pode ser definida como um vício

Em seu sentido mais amplo, a codependência pode ser definida como um vício para com as pessoas, seu comportamentos ou hábitos. Codependência é a falácia de tentar controlar os sentimentos interiores por pessoas controladoras, coisas e eventos externos. Para a codependente, o controle ou a falta dele é fundamental para todos os aspectos da vida.

Como codependente, você: • Assume a responsabilidade pelos sentimentos e comportamentos dos outros. • Sente-se culpada sobre sentimentos e com portamentos dos outros. • Julga duramente tudo o que pensa, diz ou faz, como nunca estando “bom o suficiente”. • Tem medo de sua própria raiva, mas, às vezes, tem episódios de raiva. • Preocupa-se como os outros podem reagir a seus sentimentos, opiniões, e comportamento. • É muito sensível ao que os outros estão sentindo e sente o mesmo. • Tem medo de expressar opiniões ou senti- mentos contrários. • Valoriza outras opiniões e sentimentos mais do que os seus próprios. • Coloca as necessidades e desejos de outras pessoas antes de seus próprios. • Sente vergonha de receber reconhecimento e elogios ou presentes. • Não se percebe como alguém amável e que vale a pena. • Tem dificuldade em expressar sentimentos. • Tem dificuldade em tomar decisões. • Tem medo de ser ferida e/ou rejeitada por outros. • Minimiza, altera ou nega como realmente se sente. • É uma perfeccionista. • É extremamente leal, mantendo-se em situações muito danosas por longo tempo. • Não pede para outras pessoas satisfazerem suas necessidades ou desejos. • Tem dificuldade em identificar o que está sentindo. • Compromete seus próprios valores e integridade para evitar rejeição ou raiva dos outros.

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Jesus ensinou o valor do indivíduo. Ele disse que devemos amar aos outros como a nós mesmas, não mais do que nós mesmas. O amor a si mesma é a base para amar aos ou­tros. A motivação difere. Será que a pessoa doa livremente a si mesma e o seu serviço ou é porque ela se considera sem valor? Será que ela procura “agradar as pessoas?” Será que ela age por culpa e medo? Será que ela age pela necessidade de se sentir necessária (o que significa que ela realmente usa a outra pessoa para atender às suas próprias necessidades; o ajudado torna-se um objeto para que a ajudadora alcance seus próprios objetivos)? • As codependentes aprendem a ganhar a sua autoestima por meio de Jesus Cristo. • O Cristianismo (A Bíblia) ensina que uma pessoa tem valor porque foi criada por Deus. • Sua autoestima não é baseada no trabalho que você faz ou no serviço que você executa. • O serviço deve ser uma escolha ativa. As co- dependentes aprendem a “agir” em vez de “reagir”. • Codependentes permitem que o serviço cristão saudável traga alegria. • A fé cristã chama para uma vida equilibrada e de cuidados consigo mesma. • Codependentes aprendem a escolher um comportamento equilibrado em vez de um comportamento viciante e permitem que os outros estejam no comando de suas próprias vidas. • Codependentes aprendem a viver vidas equilibradas, assumindo a responsabilidade pela sua própria saúde e bem-estar. • Codependentes aprendem como definir e manter limites saudáveis e estabelecer limites para si mesmas, não permitindo que outros comprometam esses limites. • Codependentes aprendem a ajudar aos outros de maneira adequada, permitindo que ajam de forma independente, ao invés de fazer com que os outros dependam delas. • Codependentes aprendem a ser dirigidas por Deus e a serem livres de compulsividade, sabendo que é Deus quem traz os resultados finais.


Dependência de álcool e drogas

O Problema Se você achar que não pode parar de beber ou usar totalmente, ou se tem pouco controle sobre a quantidade que consome, provavelmente você é um alcoólatra e/ou um viciado. Se for esse o caso, possivelmente você está precisando da ajuda de um poder superior, Jesus Cristo.

Você precisa de recuperação por conta de dependência química?

A Solução

1. Alguma vez já decidiu parar de beber ou usar por uma semana ou mais, mas durou uns poucos dias e recaiu?

(

) SIM (

) NÃO

2. Gostaria que as pessoas cuidassem de suas próprias vidas e deixassem de opinar sobre o seu consumo ou uso?

O Celebrando não promete resolver os problemas de sua vida. Mas pode mostrar como: • Com Jesus Cristo como seu Poder Superior você pode e vai mudar!

(

) SIM (

) NÃO

3. Alguma vez já mudou de um tipo de bebi da ou droga para outro na esperança de que isso iria impedi-lo de perder o controle?

• Viver sem beber ou usar, um dia de cada vez, com a ajuda do Poder Superior, Jesus Cristo.

(

) SIM (

) NÃO

Tinha dificuldade de abrir os olhos ao acordar nos últimos 12 meses? Precisa de uma bebida ou uma droga para começar ou parar de tremer? (

) SIM (

) NÃO

• Experimentar a verdadeira paz e serenidade que você tem procurado.

4.

• Afastar-se do primeiro gole. Se não houver um primeiro, poderá não haver outros. E, quando se libertar do álcool, a vida vai ficar muito mais controlá­vel, com o poder de Cristo.

5. Tem inveja de pessoas que bebem ou usam drogas sem se meterem em encrencas?

(

) SIM (

) NÃO

6. Teve problemas relacionados com bebida ou o uso de drogas nos últimos 12 meses?

• Restaurar e desenvolver relacionamentos mais fortes com Deus e com os outros.

(

) SIM (

) NÃO

7. O seu hábito de beber ou usar tem causa do problemas em casa? (

) SIM (

) NÃO

• Parar de confiar em comportamentos disfuncionais, compulsivos e viciantes como uma “solução” temporária para a dor.

8. Já tentou obter bebidas ou drogas “extra” em uma festa, por que não recebeu o su ficiente?

(

) SIM (

) NÃO

9.

Diz a si mesmo que pode parar de beber ou usar quando quizer, mesmo que so- mente sinta desejo de parar quando está sob o efeito da droga?

(

) SIM (

) NÃO

10. Já perdeu dias de trabalho ou na escola por causa de beber ou usar?

(

) SIM (

) NÃO

11. Tem “apagões”?

(

) SIM (

) NÃO

12. Alguma vez já sentiu que a sua vida seria melhor se você não bebesse ou usasse?

(

) SIM (

) NÃO

Na sua pontuação, você respondeu SIM duas ou mais vezes? Nesse caso, você provavelmente está com problemas com álcool ou drogas. Somente você pode decidir se o Celebrando pode te ajudar. Tente manter uma mente aberta sobre o assunto. Se a resposta for SIM, teremos o maior prazer de mostrar como nós paramos de beber e/ou de usar drogas.

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• Aplicar os princípios bíblicos de condenação, conversão, renúncia, confissão, restituição, oração, tempo de silêncio, testemunho e ajuda uns aos ou­tros, que são encontrados dentro dos 12 Passos Centrados em Cristo. Quando a vida se torna impossível e passa para a região a partir da qual não há retorno por meio de recursos humanos, há apenas duas altemativas: • A primeira é ir até o fim amargo, apagando a consciência da nossa situação intolerável da melhor forma que puder. • A segunda é aceitar Jesus ­Cristo como nosso Poder Superior.


RES TAURA ÇÃO FINAN CEIRA O Problema 1. Você precisa de recuperação na área financeira? ..........................................................................................( 2. Ignora ou joga fora suas contas e avisos de cobrança ou corre até a caixa de correio para pegar as contas antes de qualquer pessoa? ...........................................................................................( 3. Mente, nega e faz promessas que não pode cumprir para se livrar dos cobradores ao telefone? Assume compromissos financeiros que não pode cumprir? ......................................................................( 4. Sua autoestima ou autovalor são determinados pela quantidade de dinheiro em sua conta bancária, ou pelo “crédito disponível” concedido a você por meio dos cartões de crédito? Ter dinheiro o faz feliz? ...( 5. Sua atitude em relação ao dinheiro é de “eu trabalhei, eu ganhei, eu gasto da maneira que eu quiser, no que eu quiser, quando eu quiser”? ............................................................................................................( 6. Utiliza a distribuição do dinheiro para controlar seu cônjuge, filhos ou outros? .....................................( 7. Possui um orçamento fixo ou espera ganhar dinheiro no final do mês? ...................................................( 8. Deseja gastar dinheiro quando fica estressado? ............................................................................................( 9. Faz compras para sentir-se melhor? ................................................................................................................( 10. Deve dinheiro à sua família e aos seus amigos e agora evita contato com eles porque não os pagou? ( 11. Está com medo de pedir ajuda financeira por causa da atual desorganização financeira em que está e da forma como entrou nesta situação? .......................................................................................................( 12. Costuma jogar, frequentar cassino, joga pela internet, joga na loteria? .....................................................( 13. Seu guarda-roupa está cheio de peças que você não usa? Algumas de suas roupas ainda possuem a etiqueta de compra? .......................................................................................................................................( 14. Cresceu em um lar em que o amor era demonstrado por meio de presentes e dinheiro? ....................( 15. Está tentando estar sempre na moda e adquirir os últimos lançamentos? ................................................( 16. Dá o dízimo somente depois de pagar todas as suas outras contas? ..........................................................(

) SIM ( ) NÃO ) SIM ( ) NÃO ) SIM ( ) NÃO ) SIM ( ) NÃO ) SIM ) SIM ) SIM ) SIM ) SIM ) SIM

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) NÃO ) NÃO ) NÃO ) NÃO ) NÃO ) NÃO

) SIM ( ) NÃO ) SIM ( ) NÃO ) SIM ) SIM ) SIM ) SIM

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Qual a sua pontuação? Você respondeu SIM duas ou mais vezes? Somente você pode decidir se o Celebrando é para você. Tente manter uma mente aberta sobre o assunto. Se a resposta for SIM, teremos o maior prazer em mostrar-lhe a forma como nós encaramos a recupe­ração financeira.

A Solução • Admitir que meus sentimentos e emoções sobre o dinheiro são dirigidos pelos medos, feridas e maus hábitos. • Que minha falta de sanidade financeira não está honrando a Deus e que minhas finanças estão fora de controle. • Reconhecer que Deus tem muito a dizer sobre o dinheiro e sobre como devemos lidar com ele. • Perceber que meus hábitos de gastar/guardar dinheiro são reflexo direto do que está em meu coração. • Aplicar os 12 Passos Centrados em Cristo à minha vida e às minhas finanças, a fim de obter controle sobre mim mesmo e sobre elas.

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O problema

TRANS TOR NOS nais o i c o m E deixamos Deus trabalhar em nossas vidas. No passo 3, “Decidimos entregar nossas vidas e nossas vontades aos cuidados de Deus”. Quando paramos de tentar viver por nossas próprias forças e damos o controle de nossa vida a Deus, começamos a viver debaixo de Seu poder. O Seu “poder perfeito” oferece cura e esperança para nossas feridas, enroscos e maus hábitos. Deus nos dá a habilidade de sair da escuridão que nos cerca profundamente. Somos capazes de sentir o que é viver com esperança de um futuro melhor. Somos capazes de construir relacionamentos saudáveis com os outros. Aprendemos novas ferramentas para lidar com frustrações, e como incorporar essas ferramentas em nossas vidas.

50% dos adultos irão experimentar alguma forma de transtorno emocional ou mental em suas vidas. Isso tem significados diferentes para cada pessoa. Hoje em dia, a lista de transtornos é tão grande que não caberia em somente uma página. Muitas pessoas têm transtornos mentais ou emocionais de tempos em tempos. Mas isso pode se tornar uma doença quando os sinais e sintomas causam estresse frequente e afetam o funcionamento de sua vida. Assim como qualquer outro órgão de nosso corpo, nosso cérebro está sujeito a mal funcionamento de tempos em tempos. Assim como o coração, pulmões ou rins podem ter um mal funcionamento, nosso cérebro pode sofrer do mesmo mal. Isso pode, por exemplo, nos levar a sentimentos de tristeza, raiva ou solidão. Normalmente, o resultado é um sentimento de isolamento, perda de controle e falta de esperança. Frequentemente, na tentativa de amenizar essas emoções avassaladoras, as pessoas tomarão decisões não saudáveis e erradas. Isso pode ocorrer por meio de relacionamentos não saudáveis, comportamentos de risco, abuso de substâncias, etc.

Não podemos prometer cura física de seus problemas mentais, da mesma forma como não podemos prometer a cura de um câncer. O que podemos oferecer é: • Um local seguro e amoroso para aqueles que buscam suporte em meio a doenças mentais e transtornos emocionais. • A intenção de dar suporte à saúde mental através de uma prestação de contas e apadrinhamento centrados em Cristo. • Um local seguro para trabalhar nossas feridas, enros cos e maus hábitos, acreditando que é possível ser completamente livre em Cristo mesmo sem uma cura física.

A Solução Felizmente, através da graça amorosa de Jesus Cristo não precisamos viver sob a suposição de que não temos esperança. Em 2 Coríntios 12:9 (NVI), Deus declara: “Minha graça é suficiente a você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” Isso nos diz que quando nos sentimos fracos, Deus toma a dianteira e resolve a questão, se nós permitirmos. O Celebrando é uma ferramenta que nos ajuda e experimentarmos a liberdade que vem quando deixamos Deus tomar o controle. Ao caminhar pelo programa,

O Celebrando não substitui aconselhamento profissional, terapia e tratamentos médicos. Estamos aqui para apoiar essas iniciativas e encorajá-lo na medida em que você passa por elas. Viver com transtornos emocionais e físicos pode ser difícil. Não há como negar esse fato. Mas viver com um transtorno não precisa ser uma sentença de uma vida miserável. Você tem esperança de um futuro melhor. Ao viver um dia de cada vez, um momento de cada vez, você pode encontrar paz. Você pode viver uma vida extraordinária.

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Compulsão Alimentar O problema

• Como resultado de nossa compulsão alimentar, nos sen-

timos fora de controle e podemos lutar com muitas outras áreas de nossas vidas. • Alguns de nós têm baixa autoestima, o que pode afetar nossa motivação e nosso relacionamento com Deus e com os outros.

• Ao longo de nossas vidas, muitos de nós recorremos à

comida para aliviar nossa dor ou medo.

• Sentíamos conforto ao comer e voltávamos para a comida

sempre que nos machucávamos, nos zangávamos ou nos frustrávamos. • A comida tornou-se nosso consolador, nosso amigo. • Alguns de nós podem ter um alimento específico que temos dificuldade em comer em quantidades saudáveis, e uma vez que começamos a comer não conseguimos parar. • Alguns de nós podem ter sido abusados emocionalmente, fisicamente ou sexualmente e usam a comida para lidar com as emoções desses eventos. • Alguns de nós podem ter tido hábitos alimentares saudáveis quando crianças ou jovens adultos, mas em algum mo- mento de nossas vidas optamos por comer demais e perder a capacidade de discernir quando estávamos fisicamente famintos ou quando estávamos fisicamente ocupados. • Alguns de nós podem ter recorrido à comida depois de obter sobriedade em outras áreas. • Pensamos que a comida era “segura”, sem perceber que ela poderia se tornar nossa “droga de escolha”. • Nós nos concentramos em nossa imagem corporal em vez de nossa saúde. • Muitos de nós tentamos vários programas de dieta, exer- cícios, medicamentos ou muitas outras formas de tentar controlar nossos hábitos alimentares. • Nós fracassamos repetidas vezes e ficamos nos sentindo culpados, incapazes e não amados. • Entramos na ideia de que existe uma dieta ou uma pílula perfeita que pode nos salvar se pudermos encontrá-la. • Alguns de nós acreditam que pessoas magras não lutam contra a compulsão alimentar. Também falhamos em re conhecer a comida como nossa “droga de escolha”.

A Solução • Entendemos que somos impotentes e não conseguimos

controlar nossa compulsão por comida.

• Entendemos que nossos problemas são emocionais e

espirituais. • Estamos prontos a encarar nossa negação e aceitar a verdade sobre nossas vidas e nossa compulsão alimentar. • Estamos prontos a assumir a responsabilidade por nossas ações e entregamos nossas vidas ao controle do Senhor Jesus. • Nos empenharemos a aprender sobre alimentação saudável. • Estamos comprometidos a aprender a diferença entre fome física e emocional. • Começaremos a ver a comida como um alimento para nosso corpo, assim não iremos comer se não estivermos com fome e vamos parar quando estivermos fisicamente satisfeitos. • Estamos dispostos a começar o processo de restauração e caminharemos pelos 12 passos para nos curar e começar a viver a vida planejada por Deus. • Estamos dispostos a encontrar um padrinho/madrinha e um(a) parceiro(a) de prestação de contas. • Entendemos que nosso grupo oferece um ambiente seguro para partilharmos nossos medos, feridas ou raiva e é também um local para celebrar as vitórias. • Estamos dispostos a encarar nossos defeitos de caráter e trabalhar nossos sentimentos no grupo. • Estamos dispostos a tirar o foco da comida e colocá-lo em Deus.

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Livre-se da

IRA

Todo mundo tem um “Padrão de Comportamento Tóxico” que pode machucar as pessoas

O problema

A ira é uma das 10 emoções básicas que Deus nos deu. Essa emoção pode ser CONSTRUTIVA ou DESTRUTIVA – isso vai depender de nossa resposta. Podemos dar a Jesus um “NANO SEGUNDO” (somente um bilionésimo de segundo!) para nos ajudar a aprender a usar todas as nossas emoções conforme Deus planejou. Além disso, Jesus pode nos ajudar a mudar nosso padrão de relacionamento e assumir nossas responsabilidades de forma correta. Aprendemos com os outros a expressar a ira de forma errada. Não percebemos que quando estouramos de raiva, estamos ignorando nossos medos, dores ou alguma ferida, enrosco ou hábito profundo. Muitos de nós também não percebemos que lutamos com a ira porque não falamos sobre ela e ficamos quietos, deixando-a guardada em nosso interior. Normalmente, quando pensamos em uma pessoa irada vem à nossa mente alguém que destrói a si mesmo e seus relacionamentos através de incontroláveis acessos de raiva. Mas esta é somente uma das diversas formas da ira. Toda ira, se permitirmos, vai continuar a destruir nossos comportamentos e atitudes, e pode explodir do fundo do coração. Na medida em que nossas vidas e relacionamento se desenvolvem, pode ser que nos tornemos viciados nos sintomas físicos da ira. Alguns podem ter um sentimento de euforia logo após os acessos de raiva. Outros arrumam justificativas para sua ira. Não reconhecemos que na verdade estamos ferindo a nós mesmos e aqueles que amamos. Pois, no calor do momento, a única coisa que realmente importava era liberar a raiva. Muitos de nós ficamos envergonhados e culpados pelo o que fizemos nos momentos de explosões de raiva. Prometemos que nunca mais será dessa forma, que não agiremos novamente assim. Mas logo após nos descobrimos fazendo exatamente a mesma coisa, totalmente impotentes de mudar a situação pelas nossas próprias forças. O questionário abaixo pode revelar mais sobre sua ira do que você imagina. Ele pode te ajudar a descobrir se a ira está atingindo um nível destrutível em sua vida.

A Solução ASSUMA RESPONSABILIDADE: Reconhecer e assumir a responsabilidade pelos comportamentos tóxicos é o primeiro passo em direção à liberdade da ira. Caminhar pelo processo de restauração com Jesus Cristo como nosso Poder Superior nos ajuda a admitir nossa impotência em controlar a ira. Ele vai nos ajudar a vencer nossos hábitos destrutíveis. AVALIE SUA IRA: Existem dois tipos de ira: A ira adaptável e saudável, e a ira desnecessária e destrutiva. A ira saudável é aquela que nos leva a tomar atitudes protetoras em relação a nós mesmos e a outros. Já a ira destrutiva é baseada em nosso ressentimento, o que nos leva a buscar vingança. É necessário e saudável sentir e falar sobre a ira, mas preciso mantê-la como um sentimento, evitando assim ferir os outros através de ações impensadas. Reconhecer a ira como um sentimento pode revelar uma ferida, enrosco ou hábito mais profundo que está escondido atrás dela. As ações que tomo em relação a meus sentimentos definem se eu vou ou não pecar. Preciso avaliar as motivações de meu comportamento. Grosseria disfarçada de honestidade ainda é grosseria. TEMPO DIÁRIO COM DEUS: A ira faz com que eu viva em conflito e não em paz. Preciso me lembrar que Deus está no controle de minha vida e me ama incondicionalmente. Além disso, me comprometer a ter um tempo diário em silêncio com Ele. Durante esse tempo com Deus, seria útil identificar algumas passagens bíblicas que me ajudem, e escreve-las em algum lugar para ler durante todo o dia. Algumas sugestões são a Oração da Serenidade, Efésios 4:31-32 e Tiago 1:19-20.

MARQUE AS AFIRMAÇÕES QUE SE APLICAM A VOCÊ Fico facilmente impaciente quando as coisas não correm como o planejado. Tenho pensamentos críticos em relação àqueles que não concordam comigo. Quando me indisponho com alguém eu encerro todas as comunicações ou simplesmente abandono a pessoa. Me irrito facilmente quando minha família ou amigos não são sensíveis a minhas necessidades. Fico frustrado quando vejo alguém tendo um momento mais “tranquilo” do que eu. Quando converso sobre assuntos controversos, o tom da minha voz tende a ficar mais alto e mais direto.

Consigo aceitar uma pessoa que admite seus erros, mas fico facilmente irritado com aqueles que se recusam a admitir suas fraquezas. Quando sou confrontado por alguém mal informado, penso na minha resposta antes mesmo dele terminar de falar. Fico agressivo mesmo quando participo de um jogo ou brincadeira. Frequentemente uso o sarcasmo como uma forma de expressar humor. Às vezes aparento ser amável com as pessoas, mas por dentro me sinto amargurado e frustrado.

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Mulheres que amam demais O problema

der a diferença entre alimentação saudável e não saudável. Eles precisam eliminar os comportamentos não saudáveis ao mesmo tempo em que aprendem os saudáveis. Da mesma forma, aqueles que são viciados em relações amorosas, o objetivo da restauração não pode ser se tornar um ermitão e viver nas montanhas. O objetivo é cultivar relacionamentos saudáveis e eliminar os não saudáveis. Fazer as seguintes perguntas pode ajudá-lo a determinar se um comportamento contribuirá para um relacionamento saudável ou levará a um relacionamento viciante.

vem de um lar em que suas necessida• Você des emocionais não foram satisfeitas. não recebeu um mínimo de atenção, • Como você tenta suprir essa necessidade insatis-

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feita por meio de outra pessoa, tornando-se superatenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes. Como não pôde transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, você reage fortemente ao tipo de homem familiar, porém inacessível, o qual você tenta mais uma vez transformar por meio de seu amor. Com medo de ser abandonada, você faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento. Se for para “ajudar” o homem com quem está envolvida, você acha que quase nada é problema, não toma seu tempo, nem custa demais. Habituada à falta de amor em seus relacionamentos pessoais, você está disposta a ter paciência e esperança, tentando agradar cada vez mais. Você está disposta a arcar com mais de 50% da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento. Sua autoestima está criticamente baixa e, no fundo, você não acredita que mereça ser feliz. Ao contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar da vida. Como experimentou pouca segurança na infância, você tem uma necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos. Você mascara seus esforços para controlar pessoas e situações, mostrando-se “prestativa”. Você está muito mais em contato com o sonho de como o relacionamento poderia ser do que com a realidade da situação. Você é uma pessoa dependente de homens e de sofrimento espiritual. Você pode ser predisposta emocionalmente, e com frequência bioquimicamente, a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, principalmente doces. Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, você evita concentrar a responsabilidade em si própria. Você tende a ter momentos de depressão e tenta preveni-los por meio da agitação criada por um relacionamento instável. Você não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados em você. Acha que esses homens “agradáveis” são enfadonhos.

1. Vou precisar negar que eu fiz isso? 2. É um comportamento egoísta, centrado em mim mesmo? 3. É abusivo a mim mesmo ou a outros? 4. inconsistente com meus valores? 5. Eu me recusaria a fazê-lo se Cristo estivesse aqui comigo? 6. É uma ação sem um comprometimento mais profundo? 7. Me sentirei melhor ou pior se eu fizer? 8. Alguém vai se sentir mal se eu fizer? 9. É um desperdício do meu tempo ou do tempo de outros? 10. Estou fazendo para fugir de sentimentos dolorosos ou da realidade? Um sim para qualquer uma dessas afirmações pode ser um “sinal vermelho” mostrando que aquele comportamento pode não ser saudável. Quando um romance ou relacionamento acontece dessa forma, há grande probabilidade de serem disfuncionais e viciantes. Sobriedade quer dizer estabelecer e manter um estilo de vida balanceado. Ao mesmo tempo, ficar sóbrio é muito mais do que a simples presença ou ausência de um certo comportamento. Sobriedade é mais do que simplesmente não fazer algo. Ela envolve crescimento pessoal. Não é o que evitamos, mas sim o que buscamos como crescimento, que faz com que a sobriedade seja significativa. Como vimos, o crescimento precisa acontecer em diversas áreas de nossas vidas. Precisamos prestar atenção em nossa saúde física. Precisamos levar em consideração nosso bem-estar emocional, social e mental. O crescimento espiritual é a pedra fundamental sobre a qual todas as outras áreas de crescimento estão fundamentadas. O equilíbrio é a chave. Romances e relacionamentos foram os fatores dominantes na vida de uma pessoa que ama de mais. A restauração é o tempo para esses relacionamentos encontrarem seu lugar correto e saudável na vida da pessoa, e não serem mais tiranos que controlam e consomem sua energia. Restauração é muito mais do que uma estratégia de sobrevivência ou luta. Ela nos leva a um relacionamento íntimo com Cristo e a um renascimento de nossos corações. O objetivo é curar o coração quebrado e o enchê-lo com o amor de Deus pelos outros e por si mesmo. A verdade central da vida é que DEUS NOS AMA. Cristo sacrificou sua vida pois nos ama. Seu sacrifício tornou possível sermos mulheres que amam. Entrar no amor de Deus, aceitá-lo como nosso, e ser possível de partilhá-lo com outros – esse é o objetivo da restauração.

A Solução O objetivo da restauração é alcançar e manter a sobriedade. Na maioria das compulsões, a sobriedade é definida simplesmente em mudar maus comportamentos. O objetivo é parar de fazer ou usar e manter-se assim. Para a maioria dos problemas, o ditado “simplesmente diga não” é suficiente. Ficar sóbrio é um pouco mais complicado quando a compulsão é por pessoas. O alvo da restauração não pode ser evitar todas as formas de romance e relacionamentos. É como o desafio enfrentado pelas pessoas com compulsão alimentar: eles não podem simplesmente parar de comer. Em vez disso, precisam apren-

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Desli game nto Emoci onal Uma jovem senhora entrou em minha sala aos prantos. Sentou-se na poltrona e começou a relatar sua triste história. Seu filhinho de um ano havia sido contaminado por um vírus que provocou uma lesão no tronco encefálico. Depois de ficar hospitalizado durante seis meses, a criança voltou para casa com várias sequelas. Estava recebendo cuidados contínuos de reabilitação. O neurologista incentivou os pais a continuarem mas disse claramente que algumas sequelas ficariam. A família conhecia Jesus e acreditava num milagre.

selhos; sentem raiva quando sua ajuda não é aceita; comprometem-se sem limites; culpam os outros por situações que eles criaram; pensam que a outra pessoa vai deixa-los loucos; sentem raiva e se vitimizam por acharem que são usados pelos outros; sentem que nunca fizeram o suficiente; contentam-se em ser necessários; sua ajuda não resolve o problema do outro mas retroalimenta. Pessoas codependentes podem ficar com transtornos emocionais sérios como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, etc. Também podem somatizar suas emoções e ter dores nas costas, problemas estomacais, enxaqueca, fibromialgia, etc. Por isso precisam de tratamento médico, emocional e espiritual . Elas necessitam passar por um processo de desligamento emocional.

Esta jovem estava totalmente ligada emocionalmente ao problema da criança. Dizia que sua vida havia acabado e estava em profunda depressão. Depois de ouvi-la durante algum tempo e acolher sua dor, disse a ela que a vida continuaria e que pela graça de Deus ela poderia aprender a conviver com o problema. A criança continuaria sendo amada e cuidada mas que sua vida não poderia se resumir ao problema. Iniciamos então uma longa caminhada para seu processo de desligamento emocional.

Desligamento não é deixar de amar – é não fazer pelo outro aquilo que ele pode fazer. Não é cortar a comunicação mas admitir que não posso controlar a outra pessoa. Desligamento não é facilitação – é deixar que a outra pessoa aprenda pelas consequências naturais. Desligamento é admitir a impotência – admitir que a solução não está em minhas mãos. Desligamento não é tentar mudar ou culpar o outro – é fazer o melhor para mim mesmo. Desligamento não é consertar mas é dar apoio. Desligamento não é julgar mas é permitir que o outro seja um ser humano. Desligamento não é ser super protetor mas é permitir que o outro encare a realidade. Desligamento não é negar mas é aceitar. Desligamento não é repreender ou discutir – é procurar meus próprios defeitos. Desligamento não é viver do passado mas é crescer e viver para o futuro.

O que é desligamento emocional

Pessoas que convivem ou conviveram com problemas crônicos em sua família podem se tornar dependentes emocionais e passam a viver a vida do outro. Isso pode acontecer por uma fatalidade como a mencionada acima ou em famílias disfuncionais onde os problemas são negados, como é o caso de alcoolismo, drogadição, violência doméstica, infidelidade ou qualquer outro tipo de compulsão. Essas pessoas se tornam codependentes. As características principais dos codependentes são: necessidade de controlarem coisas e pessoas para controlarem suas próprias emoções; sentem-se responsáveis pelos outros; sentem culpa e ansiedade quando o outro tem problemas; querem resolver o problema ou dar con-

Desligar-se é temer menos e amar mais Eu não posso mas Deus pode, se eu deixar. Dra. Elza Barcelos

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Gangorra:

A diversão que esconde a dor do amor.

Há uma dinâmica no relacionamento entre um codependente e um narcisista: o narcisista mantém a liderança e o codependente segue. Isso é o natural para esse tipo de relacionamento, porque ambos vêm desenvolvendo esse processo a vida toda; o codependente cede seu poder e desde que o narcisista precisa desse poder e controle, o processo fica aparentemente equilibrado. O codependente confunde lealdade e amor com tomar conta do outro e sacrifício. Dedica-se intensamente ao narcisista desconfiando, porém, que não são confirmados como bons parceiros. Não se defendem por medo de não serem aceitos. Apesar da percepção de sonhos não realizados e corações partidos, os codependentes engolem sua infelicidade em silêncio amargurado. Fingem que estão felizes e permanecem presos em um padrão de doação e sacrifício, sem a possibilidade de receberem o mesmo de seu parceiro autocentrado. Fingem que gostam da dança quando a detestam. Como temem ficar sem nada, pensam “ruim com ele, pior sem ele”. Sentimentos de raiva, amargura e tristeza se acumulam, pois não conseguem procurar outros relacionamentos que lhes ofereçam uma nutrição afetiva de melhor qualidade. Em um pensamento reverso, acreditam que se pararem com essa dança, perderão o pouco que tem, quando na realidade o que tem é uma fantasia e um enorme receio de que se espantar essa fantasia, nada restará. Acreditam que nunca encontrarão alguém além de seu companheiro atual, pois não acreditam em sua capacidade de encontrar um companheiro melhor. Sua baixa autoestima e visível pessimismo apresentam-se em forma de comportamentos aprendidos, deixando-os em um estado de letargia.

na realidade ambos partilham uma deficiência emocional, acreditando que o outro conseguirá preencher o vazio emocional que vivem. No entanto, duas pessoas se juntam acreditando que experimentam o amor verdadeiro. Como resultado em vez de alcançarem o cumprimento da fantasia limerente, exatamente por ser fantasia, jamais chegarão à completude esperada. Chegarão a meio relacionamento. Ambos insistem em continuar adiante, mesmo que percebam, ou lhes dizem, que tal acerto não tem futuro. Resistem em romper tal relacionamento porque não suportam ficar sozinhos. Estar sozinho poderá ser o gatilho para profundos sentimentos de inadequação e vergonha quando estão em outros lugares e com outras pessoas. Estar sozinho desperta a percepção do vazio emocional. Para evitar a solidão o relacionamento pode permanecer intacto apesar da infelicidade e consequências negativas que sofrem juntos. Apesar de suas personalidades opostas, as auto percepções que se encaixam, criam os laços que ligam o codependente e o manipulador emocional em um relacionamento disfuncional, e de longa duração. Apesar de sua história de infelicidade, ressentimento, conflito e repetidos rompimentos, os dois permanecem juntos. Rompimentos e reatamentos, crianças atingidas, violência doméstica, nada separa os dois. Pois ambos se unem pelo problema, o codependente tendo de quem tomar conta, o narcisista sentindo-se valorizado e importante por ser o alvo dos cuidados que fazem-no pensar o quão é importante e apreciado. Por isso, o lema desse relacionamento é “eu não quero me curar de você”.

O parceiro narcisista, assim como o codependente, é atraído a um parceiro que se sente perfeito a eles: alguém que permite que conduzam o relacionamento, o que os faz sentirem-se poderosos, competentes e apreciados. Assim, de um lado encontra-se o codependente com sua baixa autoestima, falta de confiança e desejoso de encontrar alguém que lhe diga o que fazer. Do outro, o narcisista com a atitude aparentemente confiante, fazendo de tudo para ser admirado, desejado.

E não entendem porque tal arranjo não funciona.

Como resultado de uma escolha que parece ser perfeita tanto para o codependente como para o narcisista,

Pr. Carlos Barcelos

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Compulsão Recaida e Lapso

A compulsão por comida, particularmente doces, foi a consequência.

Como definir o que é uma compulsão, recaída e lapso?

Como fazer a distinção do que é uma compulsão, uma vez que ela, em muitos casos se parece com algo da vida comum, de nosso dia a dia? Tomemos, por exemplo, uma pessoa que sofre de compulsão alimentar. Ela tem que comer, mas comia compulsivamente. Tratou-se e voltou a comer dentro de suas necessidades normais.

Juliana entendeu seu processo e trabalhou em sua restauração, com isso passou a conseguir viver sem mais ser dominada pela sua compulsão alimentar. E em sua vida, em seu dia-a-dia, passou a frequentar novamente eventos sociais como almoços e jantares com familiares e amigos. Nestes casos, como saber se ocorreu uma recaída ou se foi somente um lapso?

Toda compulsão está baseada em alguma necessidade emocional que se tornou compulsiva como uma resposta deslocada na necessidade que não conseguiu ser atendida.

Um episódio de atuação da dependência que seja controlado não significa recaída, apesar de que possa ser o início da recaída – desde que não tenha uma obsessão associada.

Costumamos ouvir que isso é uma fuga das responsabilidades da pessoa. Não penso assim, pois se a compulsão é uma resposta deslocada, não é uma fuga, mas resposta. Porém deslocada, porque na direção errada. Paulo explica isso em Romanos 7:15-20: “Não entendo o que faço, pois não faço o que desejo, mas o que odeio. Nesse caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.”

Se o episodio de atuação se apresente com as seguintes características: Recaída (RELAPSO) • ideação da dependência sem controle. • Ideação de controlar o uso • Ideação de poder parar quando quiser • Ideação de não ter danos Portanto tem o aval antecipado de uso! Significado: a recaída aconteceu bem antes do ato efetivo.

Voltando ao exemplo da compulsão alimentar. Juliana cliente, apresentava uma grande compulsão alimentar e estava muito acima de seu peso normal, com grande prejuízo de sua saúde. Atriz famosa, sua obesidade tornara-se um impedimento para seu trabalho. E ela não conseguia controlar o impulso de comer.

LAPSO • Uso ou atuação, mesmo com as características acima, com o reconhecimento imediato do LAPSO e imediato pedido de ajuda não caracteriza uma recaída, mais sim um lapso. De qualquer forma, a melhor atuação em casos de dependência (s) quaisquer que sejam, é EVITE A PRIMEIRA ATUAÇÃO.

Durante seu tratamento entendeu seu processo. Sua mãe, também atriz comentava que perdera sua carreira quando ela nasceu. Então sentia-se culpada pelo prejuízo que dera à sua mãe por ter nascido. Sentindo-se rejeitada, tinha seu consolo com a Dna. Benedita, cozinheira por muitos anos. Cada vez que via Juliana triste, oferecia-lhe fazer qualquer comida que ela quisesse, principalmente doces.

Pr. Carlos Barcelos

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Depoimento Sou um filho amado de Deus em recuperação financeira e de abuso, meu nome é Jean. Nasci e cresci em uma família cristã. Meu pai é Pastor e conheci a Jesus quando tinha 6 anos de idade, em um acampamento evangélico. Tive uma infância bacana. Trabalhei por muitos anos na área de negócios de empresas multinacionais e durante quase 8 anos em um grande banco nacional. Mas mesmo ganhando um bom dinheiro, nunca consegui guardar nada. Na verdade, gastava mais do que ganhava. Eu tinha aquela ideia de que no ano seguinte seria diferente. Insanidade total, pois como seria diferente se eu não mudava nada? Ao frequentar o CR, percebi que muito do que acontecia comigo era verdade na vida de outras pessoas também. Fiquei animado, mas após um curto período, achei que já tinha entendido como resolver meus problemas e desisti do programa. É claro que não tinha resolvido e voltei a fazer exatamente as mesmas coisas. A insanidade era tanta que cheguei a dever umas 12 vezes o que eu ganhava e tivemos que vender um apartamento para pagar as dívidas. Era difícil dormir, difícil me relacionar com minha esposa e família. Me lembro que meu stress era muito grande. Tinha muitas dores de cabeça. Por algumas vezes tive vontade de sumir. Sempre encontrava uma desculpa excelente para justificar as minhas compras. Eu sabia que precisava mudar, mas o que eu não sabia era como fazer isso. Não tinha forças para mudar e, pra falar a verdade, nem a vontade. Em 2015 comecei a participar das reuniões do Grande Grupo e percebi que teria que fazer o Grupo de Passos, pois era ali que as grandes transformações aconteciam. Sair da negação e assumir que simplesmente não sabia como lidar com minhas finanças, e com tantas outras áreas de minha vida não foi muito simples. O princípio 3 foi transformador para mim. Eu havia entregado minha vida a Cristo há mais de 30 anos, mas nunca tinha entendido que precisava entregar a minha vontade. E entrega-la diariamente. No CR foi a primeira vez que ouvi sobre as consequências que o abuso em uma

criança pode ter em uma pessoa adulta. Até aquele momento, achava que o abuso podia gerar problemas na sexualidade da pessoa. Mas percebi que as consequências podem ser muito mais sérias e profundas. No momento de meu inventário precisei lembrar que o abuso que sofri quando tinha uns 8 anos de idade na casa de meus pais foi feito por uma mulher que cuidava de mim, e que eu havia gostado. O que aconteceu naquela época mudou muita coisa em minha vida. Minha sexualidade foi aflorada em uma idade que não deveria ter sido. Além disso, muitos problemas que me atrapalharam, e ainda atrapalham, tem a sua raiz neste fato de minha vida. Meu padrinho me deu de presente um livro que falava sobre autossabotagem. Ao ler eu me vi descrito ali. Palavras como desamparo e medo saltaram aos meus olhos. Pude entender que o abuso me fez acreditar que eu não tinha escolha, a não ser me submeter a algo que eu não queria. A situações que eu não queria, a amizades que me exploravam. Durante muito tempo eu me perguntei qual era o meu sobrenome oculto. Esse era um assunto que meu pai falava em algumas de suas palestras. Que muitas vezes temos um sobrenome oculto, e que sua identificação pode nos ajudar em nossa recuperação. Descobri que o meu sobrenome oculto é descontrolado. Jean, o descontrolado. Depois de ter completado meu inventário fiz as minhas confissões ao lê-lo para meu padrinho, e foi uma das melhores experiências de minha vida. Pude experimentar o que Tiago diz em sua carta, no capítulo 5:16 “confessem seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados.” Pude perdoar a pessoa que fez aquilo comigo. Pude perceber que eu não tive culpa nenhuma e que, como uma criança, eu estava totalmente desamparado e não tinha a menor chance de me defender contra um adulto. Cristo começou a me mostrar que era o meu sobrenome descontrolado o res-

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ponsável por eu me colocar em situações sem nenhum controle, como: - dívidas altas - entregas de projetos fora do prazo - procrastinação - falta de disciplina - mesa de trabalho bagunçada - carro bagunçado Nada disso precisa mais ser verdade em minha vida. Minha identidade está em Cristo, e não nos meus erros e minhas compulsões. Preciso diariamente, ouvir do Espírito Santo que sou um filho amado de Deus. Não pelo o que eu fiz, mas pelo o que Jesus fez por mim. Só por hoje, minha vida financeira está relativamente sob controle, sei que a recaída pode estar logo ali. Ainda existem várias áreas de minha vida que Cristo tem trabalhado diariamente e fala ao meu coração claramente: você não precisa ser desorganizado e descontrolado. Isso é mentira! A verdade é que eu te amo. Tenha fé. O melhor que aprendi com o Celebrando foi a mudança em minha forma de pensar. Com Paulo diz em Romanos 12:2 “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele.” O CR mudou a minha mente. Meu relacionamento com Cristo é muito mais real e verdadeiro. Hoje sei que eu não tenho forças sozinho para vencer nenhuma tentação, mas que Jesus me ama e me dará tudo o que preciso para vencer qualquer desafio, se eu deixar. Coisas que faziam parte de minha vida, hoje não fazem mais. E pode ser assim em sua vida também. O processo pode ser longo, muitas vezes dolorido, mas é muito bom. Viver na verdade, não na insanidade, ter bons amigos, mas sem ser codependente, é algo libertador.


Depoimento Sou uma crente em Jesus que luta com a codependencia, Meu nome é Maria. OBS.: Os nomes foram alterados para resguardar a identidade das pessoas.

Sou filha de um lar cristão há gerações. Casei em 1981 com o filho do pastor da Igreja que eu frequentava e tive 2 filhas...era tudo perfeito. Mas, ao descobrir após fazer 8 anos de casamento que meu marido me traia, ele saiu de casa. Meu mundo desabou. Mas, após poucos dias fora, e por insistência minha ele voltou. Eu não quis muitas satisfações e nem acertos...só queria ele de volta. Dali para frente foram muitos anos de sofrimento, porque nada tinha sido acertado ou mudado, ele continuava com a mesma vida e eu vendo que meu casamento era um fracasso. Não conseguia reagir. Quando cheguei ao CR, meu questionamento era exatamente esse. Porque eu aguentei tantos anos? Tinha evidencias das traições, via nas atitudes dele que me mostraram que tinha algo errado acontecendo, mas fazia de conta que minha vida era perfeita. Durante todos esses anos busquei ajuda com pastores, amigos conselheiros e até mesmo fiz o programa de 12 passos, diferente do que temos no CR, mas não fui tão a fundo no problema. Não tinha saído da negação, não via que minha vida estava ingovernável e que precisava sair daquela insanidade. Em 2008 ,diante de mais uma traição, um grito de basta explodiu dentro de mim. Fui buscar ajuda no Celebrando. Li o livro do Pr. Carlos Barcelos, QUERO MINHA VIDA DE VOLTA, era tudo o que eu queria. Aprendi uma palavra que nem imaginava que existia, CODEPENDÊNCIA. Será que sou codependente? Codependência é um vício por pessoas ou situações doentias. Minha jornada então começou num grupo de codependência, onde a maioria eram mães de dependentes químicos. Fui muito bem acolhida, mas não conseguia entender porque eu era uma codependente? Continuei firme e acabei percebendo que essas mães tinham dores bem parecidas com as minhas. Desde criança desenvolvi a necessidade

de agradar as pessoas, de ser perfeita e querendo que meu mundo fosse perfeito. Então, quando a crise chegou, admitir a imperfeição foi tremendamente difícil. Tinha medo de perder minha família e o controle sobre ela, o que é outra característica da codependência. Ficava o tempo todo controlando os passos do meu marido e filhas para saber se todos estavam bem, que horas voltariam para casa e o que eu podia fazer para que eles não sofressem. Realmente uma posição de Deus na vida deles. Não fazia nada para mim, não cuidava da minha saúde e se tinha que gastar, era primeiro com as necessidades de todos...eu não existia mais. Quanto engano... enquanto vivia assim, meu casamento desabava e com a crise do casamento veio também a crise financeira e eu continuava a fingir. Eu precisava sair da INSANIDADE que vivia, precisava fazer diferente para ter resultados diferentes. Não foi fácil e nem rápido mas aos poucos, algumas mudanças começaram a acontecer: - Falar mais e dizer realmente o que penso. - Me permitir ter acessos de raiva, pois até então, tudo ficava dentro de mim. Eu era sempre a boazinha. - Fui fazer terapia para aprender a desabafar minha raiva e até dores no corpo foram curadas. - Me importar menos com a vida dos outros e deixar que cada uma assuma suas próprias responsabilidades. - Viver um dia de cada vez, principalmente para administrar a crise financeira. - Aprendi que ficar calada em algumas situações e isso tem me mantido longe de problemas. - Comecei a valorizar algumas coisas que sempre gostei de fazer e tinha deixado de lado. - Fiz duas vezes o Grupo de Passos, conseguindo dividir dores que jamais pude um dia pensar em compartilhar com alguém. - Minhas máscaras de perfeição caíram e

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foi tão bom. Desde o primeiro encontro que participei do CR há nove anos, meu marido quis vir também e Deus enquanto me ajudava, cuidava dele também, usando todas as ferramentas do Celebrando para tirar nossas vidas da insanidade, reconstruindo nosso casamento. Depois que a crise maior foi identificada e o tratamento iniciado, outras dores foram aparecendo, mas a cada ano, Deus agia em mais uma área de minha vida: - Aprendi a não controlar mais as pessoas. - Aprendi que não sou Deus. - Aprendi que não sou responsável pelas decisões das outras pessoas. - Aprendi assumir as minhas falhas de caráter. - Aprendi a VIVER um dia de cada vez e controlar a ansiedade. - Aprendi a me afastar de pessoas que me levam para baixo. - Aprendi que diminuir minhas expectativas. - Aprendi que a codependência é uma forma distorcida de viver e que preciso sempre ver com qual motivação estou querendo ajudar. - Aprendi que a Oração da Serenidade, me ajuda a enfrentar os problemas no dia a dia. - Aprendi que nesse mundo eu vou viver razoavelmente feliz e que supremamente feliz só na eternidade com Jesus. Louvo a Deus por esse programa. Para encerrar, deixo o Salmo 18:20-24. “O Eterno refez toda a minha vida depois que eu depositei diante Dele os meus cacos. Quando resolvi acertar as coisas, Ele me permitiu um novo começo. Agora estou atento aos caminhos do Eterno. Todos os dias examino Seu modo de agir e tento aprender o máximo que posso. Sinto-me refeito e não descuido dos meus passos. O Eterno reescreveu o roteiro da minha vida quando abri o livro do meu coração diante Dele.”


Depoimento Sou um filho amado de Deus em recuperação da dependência química e alcoolismo, meu nome é Jonas. OBS.: Os nomes foram alterados para resguardar a identidade das pessoas.

Por alguns anos eu sentia um vazio dentro de mim e procurava preencher isso com o álcool e as drogas. Cheguei a lugares horríveis, passei por situações constrangedoras e perigosas. Ao acordar na manhã seguinte, me arrependia, mas no final de semana, lá estava eu com minha insanidade novamente. Meus pais tinham um casamento saudável, deram amor aos filhos e sempre fizeram de tudo por nós. Mas fui crescendo com um pai extremamente irritado e isso foi me gerando raiva e medo dele. Ele nunca chegou bêbado, e nunca agrediu minha mãe, mas um lar disfuncional, tem várias faces, não imaginando o quanto isso afetaria meu comportamento quando adulto. Em 2011 ele foi diagnosticado com câncer e ao longo desse tempo de tratamento, eu não dei muita atenção a ele. Preferia sair para festas e bares do que estar com ele. Comecei a frequentar a igreja aos 5 anos e ali fiquei até meus 17. Comecei a me envolver com o louvor, me tornei líder de pequeno grupo, e tudo parecia caminhar bem para quem tinha uma auto estima baixa. Neste período, entrei na faculdade e saí do meu mundo cristão. Conheci a bebida e passei para as drogas e Deus foi ficando pra trás. Só orava quando passava por dificuldades, como um dia em que senti que iria morrer de overdose. Quando estava sóbrio, parecia uma pessoa sensata, mas meu coração estava cheio de orgulho e desprezo. Eu pensava que era melhor que outras pessoas por conta do que possuía e do meu jeito de levar a vida. Esse era um pensamento que tinha por me sentir inferior aos outros. Eu inventava histórias sobre mulheres, conquistas, compras e acontecimentos em viagens. A mentira estava dentro de mim. Meu pai faleceu no final de 2013 e aí tudo ficou pior. Entrei numa depressão profunda e só saia de casa para beber, usar drogas e dirigir embriagado. Cheguei ao fundo do poço quando fiz uma viagem onde tudo era festa, bebidas e drogas. Quando voltei, passei no freeshop no aeroporto e comprei um carrinho, cheio, cheio de bebidas. Eu vivia uma vida total-

mente sem sentido, sem propósito e fútil, que só me gerava problemas. Deus começou a trabalhar na minha vida a partir do momento que consegui namorar a mulher dos meus sonhos! Mas logo vieram as brigas, normalmente quando eu estava alcoolizado. Na procura por um comunidade visitamos a IBMAlphaville. Quando entrei, senti Deus me abraçando, como o pai abraçou o filho pródigo. Era como se Ele falasse no meu ouvido, finalmente você chegou onde eu queria você. O pastor sugeriu que eu viesse ao Celebrando. Na terça-feira seguinte, contra minha vontade, estava eu vindo para o CR, onde me identifiquei com o grupo de dependência química. Em Janeiro de 2017, para o nosso namoro dar certo, decidi parar de beber e usar drogas, mas sem depender de Jesus, é claro que não deu certo. Numa outra viagem usei outras substâncias químicas e cheguei ao fundo do poço novamente e vi meu namoro acabar. Pedi para Deus me ajudar, e a resposta foi direta “pare de beber.” Na manhã seguinte, conversamos e tomei a decisão de ficar um ano sem beber”. Ela tomou essa decisão junto comigo e me perdoou. No CR minha vida livre de álcool e drogas tem sido surpreendente a cada dia. Meu padrinho, me falou: “Jonas, eu nem te conheço direito, mas fazer o Grupo de Passos, vai ser muito bom pra você”. Então começamos e Deus começou a obra em minha vida, meu relacionamento com Jesus foi restaurado, aprendi a entregar a Cristo minhas compulsões. Primeiro Deus trabalhou na dependência química e no alcoolismo. Depois foram as coisas mais profundas, como a compulsão sexual que me tornava escravo de pornografias, prostituição e desejos pecaminosos com meu olhar e pensamentos. A mentira ainda era muito presente na minha vida. Até que Jesus me levou ao momento de confissão. Eu ainda vivia culpado pelas coisas que havia feito. Mas numa noite de terça-feira, no CR, ao ver aquele vídeo com as frases. Deus falou comigo quando li a frase que di-

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zia “meu passado não me define”. E foi nesse dia que comecei a aceitar e tomar posse do perdão de Deus sobre a minha vida. Aprendi a amar o próximo como a mim mesmo. O relacionamento com minha mãe era frio depois que meu pai faleceu. Eu não tinha paciência e me faltava amor. Hoje posso dizer de coração, eu te amo mãe. Fiz reparações com meu irmão, amigos, e pessoas que eu havia machucado e perdoei quem me feriu. Com meu pai, fiz uma carta, li em voz alta, e Deus mudou minha raiva por amor e saudades. Ele era uma pessoa boa, mas que não recebeu amor. Hoje, queria poder falar para ele “pai eu te amo muito”. O alcoolismo e a dependência química se tornaram meu passado. Já estou limpo há quase dois anos, pela graça de Deus. Hoje tenho saúde, posso dirigir sem me preocupar, sei que vou ser o mesmo que sou aqui no CR, no trabalho, em casa e em qualquer lugar. Montamos com o grupo de dependentes químicos do CR da igreja, um trabalho nas casas de recuperação. Passamos um dia lá, levamos palavras de encorajamento, louvor, um tempo com Deus. Pude ver o quanto somos privilegiados de ter o CR, como opção para sermos melhores todos os dias. Na empresa que trabalho, fazemos um momento de oração com as pessoas todas as manhãs e uma reunião semanal na hora do almoço para falar de Jesus. Meu maior sonho é que todos possam ouvir da palavra de Deus e buscar uma recuperação genuína. Ele só quer o nosso coração e a nossa decisão, é como falamos sempre aqui, eu não posso, mas Jesus pode, se eu deixar. Em Apocalipse 3:20 lemos, “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo”. Ele está aqui, batendo na porta do nosso coração, só esperando a gente abrir, para vivermos a vida que Ele tem separado para cada um de nós. Essa é a minha partiha.


UM ESPAÇO DE AJUDA INDIVIDUALIZADA PARA BUSCA DA RESTAURAÇÃO

O Que Fazemos? Aconselhamento Pastoral Atendimento Psicológico Coaching Atendimento Psiquiátrico (NOVO)

Agendamento (11) 4195-4645 (11) 99354-7793 Plantão Pastoral 24 Horas (11) 94537-1746

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