ISSN 2176-5464
Abril 2014 Ano VI – Número 4
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sumário
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O mercado internacional, por Luiz Guerra e Eraldo Porto.....02 Estatísticas de Petróleo, Gás e Biocombustíveis no Brasil...08 Expediente..........................................................24
Prezada leitora, prezado leitor, No último mês, o noticiário especializado foi bastante ocupado pelas investigações relativas à aquisição da refinaria Pasadena pela Petrobras. Para além desse debate sobre a pertinência da aquisição, que foi fartamente documentada pela mídia, acreditamos que a discussão mais oportuna é acerca do futuro do refino no Brasil. Como pode ser lido na página 2 deste Monitor IBP, encontramo-nos numa situação de impasse, haja vista que a capacidade instalada de nosso parque de refino é cada vez menos insuficiente para atender à crescente demanda. Isto resulta em importações cada vez maiores de gasolina e diesel, com importantes impactos sobre a balança comercial brasileira. Urge, portanto, que se invista pesadamente no setor. Neste contexto, vemos com bons olhos o Plano Estratégico Petrobras 2030, que prevê que a companhia poderá alcançar uma capacidade de refino de 3,9 milhões de barris/dia em 2030. Para que a situação do refino no Brasil se equacione, outro passo importante pode ser dado com a equiparação dos preços dos derivados com o mercado internacional, restaurando a economicidade do negócio. Enquanto isso, no contexto internacional, não há indícios de que a crise na Ucrânia esteja próxima de uma solução, haja vista que os quatro principais envolvidos - o governo ucraniano pró-ocidente, a Rússia, os Estados Unidos e a União Europeia, não se mostram verdadeiramente decididos a negociar. Contudo, o mais provável é que no médio prazo os interesses econômicos norteiem as decisões políticas, já que há uma dependência mútua entre os países europeus e a Rússia. Se, de um lado, os russos precisam das divisas europeias que obtém com as exportações de petróleo e gás natural, de outro há uma dependência do gás russo e este é um mercado do qual os europeus não podem se dar ao luxo de abdicar. A edição de abril do Monitor IBP, além da tradicional análise do mercado internacional do petróleo por Eraldo Porto e Luiz Guerra, traz as estatísticas de petróleo, gás e biocombustíveis no Brasil. Desejamos uma boa leitura!
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Abril 2014 Ano VI – Número 4
O MERCADO INTERNACIONAL Visão geral do mercado
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Por princípio, a capacidade mundial de refino deve cobrir a necessidade global por derivados de petróleo todo o tempo. O processamento do petróleo bruto e de outras matérias primas é direcionado para atender à demanda por combustíveis e por frações que se destinam a outras indústrias, entre as quais se destaca a petroquímica. Como o histórico da demanda indica que ela se expande em harmonia com o crescimento econômico, é preciso – nos períodos de maior crescimento – construir novas refinarias ou ampliar as que existem. Quando o assunto é a capacidade nacional de refino, o Brasil vem enfrentando um quadro de dificuldades. Nos últimos anos, o País tem mantido uma política de estímulos à produção e venda de bens de consumo que impactam diretamente a demanda – como veículos e eletrodomésticos – e paralelamente tem convivido com atrasos de projetos de nova capacidade de refino. O resultado é um constante aumento na importação de derivados, principalmente os que são destinados ao transporte de carga e pessoas. Olhando o panorama mundial, vale recordar como evoluiu a capacidade global de refino nos últimos dez anos. O histórico apresenta dois períodos bem distintos: 1º) Período 2003/2008: o crescimento econômico foi positivo em praticamente todos os continentes, com destaque para a Ásia. A demanda mundial por combustíveis acelerou, mas não foi bem atendida pelo refino, o que se refletiu nos aumentos de preços. Recordes de preços foram batidos, começando pelos derivados e passando para o petróleo. Em 2008, a cotação do Brent atingiu os valores mais elevados da década. Novas refinarias começaram a ser erguidas e modernizaram-se o refino. A grande maioria dos novos projetos foi construída na Ásia e no Oriente Médio. 2º) Período 2009/2013: aconteceu a crise econômica, que teve origem nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo, com maior impacto em 2009. Resultou que houve uma queda geral de produção que se refletiu prontamente no consumo mundial. A lenta saída da crise, ainda incompleta em 2014, traz algumas mudanças: • Crescimento negativo ou muito baixo nos países desenvolvidos. • Taxas menores de crescimento da economia nos países emergentes e nos de baixo grau de desenvolvimento. Com essa redução de consumo em muitos países importantes, observa-se que a capacidade mundial de refino voltou a suplantar a demanda global a partir de 2009. Quanto às perspectivas para os próximos anos, os números mostram que a capacidade mundial de refino vai suplantar a demanda global com boa margem. Refinarias projetadas antes da crise vão sendo concluídas e muitas empresas ainda investem em melhorias das plantas existentes. Nestes casos, as exigências crescentes de qualidade são um dos fatores de estímulo.
As novas refinarias geralmente são competitivas porque contam com tecnologia moderna e grau de complexidade adequado. Assim, plantas ineficientes são fechadas (principalmente nos EUA, na Europa e no Japão). Vale lembrar que América do Norte, Europa Ocidental e Ásia concentram 70% do refino mundial. Em 2014, serão refinados no total cerca de 90 milhões de b/dia de petróleo. Mas, o atendimento das necessidades de suprimento da maioria dos países é realizado através da comercialização. Na bacia atlântica, por exemplo, são transacionados grandes volumes de derivados. Este é um bom exemplo de como um sistema de refino que opera com boas margens amplia suas operações e conquista novos mercados. A crescente demanda de gasolina e diesel para a América Latina tem sido atendida cada vez mais por derivados produzidos nos Estados Unidos. Enquanto que países latino-americanos não têm sido bem sucedidos em fazer com que suas capacidades de refino acompanhem o crescimento da demanda por produtos de petróleo resultante da expansão de suas economias, refinadores americanos da costa leste e do Golfo do México aumentam seus volumes exportados. Ver a evolução nos quadros seguintes: Exportações americanas de derivados para as Américas (em mil barris/dia) País 2009 2010 2011 2012 México 322 448 570 565 Canadá 179 192 305 349 Brasil 55 123 157 166 Chile 78 75 126 148 Panamá 66 86 102 126 Venezuela 26 20 32 85 Ilhas Virgens 3 7 8 15 Total (Américas) 1.059 1.394 1.781 1.979 Total (mundo) 1.980 2.311 2.939 3.137 Importações americanas de derivados originadas nas Américas (em mil barris/dia) País 2009 2010 2011 2012 Canadá 536 565 504 521 México 118 132 105 60 Venezuela 111 76 83 47 Brasil 13 17 21 37 Chile 3 2 2 2 Panamá 0 0 0 0 Ilhas Virgens 277 253 186 12 Total (Américas) 1.218 1.145 1.111 819 Total (mundo) 2.678 2.580 2.501 2.071 Fonte: U. S. Energy Information
Os números são claros: as exportações totais de derivados pelos Estados Unidos aumentaram 50% entre 2009 e 2012 e as importações caíram 23%. Porém, no mesmo período, o volume importado pelos países latino-americanos praticamente dobrou, passando de 1.059 mil para 1.979 mil barris/dia.
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No sentido inverso, menores volumes têm sido importados pelos Estados Unidos, com uma participação decrescente dos países latino-americanos.
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Abril 2014 Ano VI – Número 4
O MERCADO INTERNACIONAL Mercado de petróleos
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As médias semanais dos preços spot dos petróleos WTI e Brent da última semana do mês de março de 2014 foram, respectivamente, US$ 100,66/b e US$ 106,54/b. A evolução dos preços dos petróleos de referência foi a seguinte:
De acordo com o CEO da BP, nos Estados Unidos, a Shell “falhou miseravelmente” na tentativa de gerar lucros nos negócios de xisto nos Estados Unidos e, a BP “não quer cometer os mesmos erros”.
Cotações em março de 2014 (em US$/barril)
Ainda de acordo com a BP, o estabelecimento da unidade de negócios independente permitirá “maior velocidade das inovações e um melhor gerenciamento dos riscos”.
Médias semanais
WTI
Brent
1a semana (3 – 7 fevereiro)
103,07
109,14
2a semana (10 – 14 fevereiro)
99,55
108,01
3a semana (17 – 21 fevereiro)
99,77
106,53
4a semana (24 – 28 fevereiro)
100,66
106,54
Média mensal de fevereiro 2014 (*)
100,82
108,90
Média mensal de março 2014 (*)
100,76
107,56
(*) As médias mensais apresentadas são obtidas diretamente da fonte, a EIA/DOE, que calcula os valores a partir das cotações diárias dos petróleos. Dependendo do número de dias do mês e, também, da ocorrência de grandes variações de preços nos últimos dias do mês, as médias mensais mencionadas podem ser diferentes daquelas calculadas a partir das médias semanais acima relacionadas.
O enorme sucesso na produção de óleo não convencional (shale oil, shale gas e tight oil) nos Estados Unidos tem sido proporcionado por pequenas empresas exploradoras de petróleo independentes que desenvolveram as técnicas de faturamento hidráulico e perfuração horizontal muito mais rapidamente que as grandes empresas integradas de petróleo, conhecidas como majors. Ciente das dificuldades, a BP concluiu que os negócios envolvendo, de forma conjunta, exploração e produção de petróleo não convencional nos Estados Unidos não conseguiram se mostrar competitivos e, por isto, entendeu que será melhor desenvolvê-los como unidades de negócios autônomas. Assim, estas unidades poderão “competir mais efetivamente com as empresas independentes”. Este plano da BP visa a contornar os mesmos problemas já encontrados pela ExxonMobil e pela Royal Dutch Shell, que vêm enfrentando enormes dificuldades para tornar rentáveis as atividades envolvendo os negócios com o gás de folhelho (shale gas) nos Estados Unidos. Todas elas foram seriamente atingidas pela tendência na redução dos preços do gás natural. Devido ao sucesso das novas técnicas, surgiu uma oferta muito grande de gás, o que tem pressionado para baixo os preços. Em 2013, a Shell foi obrigada a assumir uma baixa contábil de mais de dois bilhões de dólares de seus ativos nos Estados Unidos, e, por isso, a área de upstream da empresa apresentou resultado negativo em seu balanço. Por isso, a Shell colocou a venda grande parte de seus ativos relacionados à atividade de exploração e produção de óleo e gás não convencionais.
O empreendimento partirá de uma base de pesquisa e exploração de óleo numa região de 2,2 milhões de hectares que pode conter até 7,6 bilhões de barris (Financial Times, 05/03/2014). Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em petróleo: 1. Na Líbia, a situação continua tensa na luta pela divisão das receitas petrolíferas. Desde o fim do ano passado, os rebeldes da região de Ajdabiya, cidade natal do líder Ibrahim Jathran, já conseguiram tomar pelo menos três importantes terminais petrolíferos, como forma de melhorar a “posição negociadora” e, com isso, aumentar a participação nas receitas da “riqueza petrolífera extraída da região”. Nas últimas semanas a luta armada tem se intensificado e puderam-se ouvir, durante longo tempo, explosões e respostas de baterias antiaéreas. De acordo com fontes líbias, “a luta pelo controle dos recursos petrolíferos é um dos maiores desafios do “fraco” governo central, que após três anos da queda de Khadafi, ainda não conseguiu estabilizar o país”. A situação está longe de ser resolvida, pois Jathran já estabeleceu, unilateralmente, o governo da Cyrenaica, na região nordeste da Líbia, exigindo mais autonomia e uma maior parcela das receitas petrolíferas de petróleo (Reuters, 22/03/2014). 2. Os estoques de petróleo armazenados na localidade de Cushing, no estado de Oklahoma, um dos principais pontos de estocagem de petróleo nos Estados Unidos, e também a posição prevista para a entrega nos contratos do petróleo leve, West Texas Intermediate – WTI, negociado no mercado futuro nos Estados Unidos – na New York Mercantile Exchange (Nymex) - caíram cerca de 12 milhões de barris (29%) nas última sete semanas. Em meados de março, o volume de WTI armazenado em Cushing atingiu 30 milhões de barris, mais baixo em 19 milhões de barris do que o volume de um ano atrás e também o menor volume desde o início do ano de 2012. Os principais motivos desta queda acentuada foram: a) A entrada em operação do oleoduto TransCanada Cushing Marketlink, que transporta o petróleo de Cushing para o Golfo - USGulf Coast. b) O aumento do refino nos Estados Unidos, especialmente na região Central (MidWest) e no Golfo, regiões que
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O MERCADO INTERNACIONAL recebem petróleo de Cushing.
mesmos terroristas teriam explodido outros artefatos, desde a primeira ocorrência em dois de março.
c) A melhoria na infraestrutura e o aumento do transporte ferroviário de petróleo, o que permite suprir as refinarias da Costa Leste e da Costa Oeste sem passar pela região bastante congestionada de Cushing (EIA/DOE TWIP 03/2014).
Ainda segundo as mesmas fontes, os responsáveis pelas explosões seriam os membros do Islamic State in Iraq and the Levant (ISIL), grupo sunita ligado à Al Qaeda que atua na Síria, e também nas fronteiras do Iraque contra o governo local, que é shiita.
3. No mês de março, o preço spot do petróleo Brent teve o valor médio na casa de US$110,00/b pelo nono mês consecutivo, enquanto o preço do petróleo West Texas Intermediate se manteve em torno dos US$100,00/b.
Apesar do ministro do petróleo iraquiano ter prometido que as exportações através do duto Kirkuk-Ceyhan, que transportam cerca de 20% do total do país, deverão estar normalizadas num curto espaço de tempo, os representantes da empresa responsável pelos reparos indicam uma enorme dificuldade para o trabalho no local, que, por isso, “poderá levar muito tempo” (Reuters, 10/04/2014).
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Como já foi dito em uma notícia anterior, houve um desengargalamento da infraestrutura em Cushing, local de importantes estoques de petróleo WTI, o que permitiu uma maior eficácia no seu deslocamento, fazendo seu preço se aproximar do preço do óleo Brent. Assim, o diferencial de preços spot entre o Brent e o WTI, que no período de novembro 2013 até janeiro de 2014 foi de cerca de US$13,00/b, caiu para a faixa dos US$7,00/b a US$10,00/b em março. A EIA/DOE estima que o diferencial médio entre o WTI e o Brent seja de US$9,00/b, em 2014 e US$11,00/b (EIA/ DEOE, 03/2013). 4. Os grupos armados que fizeram explodir bombas no noroeste do Iraque, interrompendo o transporte de petróleo produzido na região de Kirkuk por mais de quarenta dias, estão impedindo o acesso ao local das equipes enviadas para o reparo. Segundo fontes oficiais do governo, o oleoduto KirkukCeyhan foi danificado, por “terroristas islâmicos” numa região desértica conhecida como Ain al–Jahash e que estes
Preços FOB dos petróleos - Spot 150 140 130 120
US$/b
110 100 90 80 70 60 abr/13
mai/13
jun/13
jul/13
ago/13
set/13
out/13
nov/13
dez/13
jan/14
fev/14
mar/14
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS PETRÓLEOS - US$/b 4TRIM10 1TRIM11 2TRIM11 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13 2TRIM13 3TRIM13
WTI
85,1
93,54
102,23
89,72
94,01
102,88
93,42
92,18
87,94
94,34
94,10
105,95
Brent
86,46
104,96
117,36
113,34
109,4
118,49
108,42
109,61
110,09
112,49
102,58
110,41
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Abril 2014 Ano VI – Número 4
O MERCADO INTERNACIONAL Mercado de Derivados
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Segundo informações do órgão oficial do governo brasileiro – CONAB, a produção brasileira de etanol da safra que se iniciou em abril, deverá crescer 1,47%, atingindo o maior volume de todos os tempos: 28,37 bilhões de litros. Ainda de acordo com a mesma fonte, a produção será reforçada por um aumento estimado de 2% na colheita da cana de açúcar, que deverá atingir 671,69 milhões de toneladas. O Brasil é o segundo maior produtor de biocombustíveis, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A produção brasileira de etanol nos estados do norte e nordeste brasileiro deverá apresentar maior crescimento, em relação aos volumes do ano passado, adicionando 4,53% ao volume de 2,05 bilhões de litros produzidos em 2013.
160 mil b/d são de petróleos pesados. O processamento atual de petróleo pesado é mais que o dobro do que a refinaria era capaz de processar antes das obras. O plano da BP é processar até 280 mil b/d de petróleos pesados nos próximos dois meses. As obras de modernização da refinaria terminaram no fim do ano passado, tendo sido adicionada uma unidade de coque de 102 mil b/d, para permitir o processamento de óleos canadenses bem mais pesados. No projeto há a previsão de aumentar a capacidade de processamento de óleos pesados para até 80%, quatro vezes mais que os 20% que processava antes do revamp (AGM 07/03/2014).
Já nas regiões sul e centro-oeste a expansão deverá ser de 1,24% sendo produzidos, na safra atual, 26,32 bilhões de litros.
3. Na Índia, a refinadora privada Reliance informa que fechará para manutenção, por 25 dias, uma grande unidade de sua refinaria de Jamnagar, situada na região oeste do país.
O valor projetado para a produção de etanol hidratado, combustível utilizado em mais da metade da frota brasileira de carros flex, é de 26,32 bilhões de litros, ou seja, uma redução de 3,83% em relação à última safra.
A manutenção deverá ocorrer em uma das duas unidades de processa 330 mil b/d na planta de Jamnagar, que refina no total, 660 mil b/d, quase que totalmente colocados no mercado interno.
Por outro lado, a produção de etanol anidro, que é misturado à gasolina convencional para melhorar a octanagem da gasolina – octane booster - deverá ter um aumento de 8,71% em volume, chegando a 12,85 bilhões de litros.
Também na Índia, a IOC deverá dar partida, em junho, de uma nova refinaria (Paradip), com capacidade nominal de 300 mil b/d, com dois anos de atraso. A refinaria só deverá atingir completamente a capacidade de projeto em um ano.
Aproximadamente 53,91% de toda a cana de açúcar colhida deverão ser transformadas em biocombustível de alta octanagem, o etanol. Deste total, 91,75% deverão ser de lavouras do centro-sul do país, sendo que apenas o Estado de São Paulo participa com 48% desta parcela (Platts London, 10/04/2014). Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em combustíveis: 1. As reservas provadas de gás natural dos Estados Unidos - gás úmido, valor que inclui os líquidos presentes quando se extrai o gás natural - caiu 7,5% em 2012, chegando a 323 trilhões de pés cúbicos (Tcf). Em 2012, o preço médio do gás natural foi 32% menor que o valor de 2011. Apesar disto, o preço spot no Henry Hub, local tomado como referência de preços para gás natural largamente utilizado, nunca esteve abaixo do limite de US$2,00/milhão de BTUs, no período de dezembro de 2001 até abril de 2012. Por outro lado, a produção e venda de gás natural aumentou, em 2012, 5% em relação a 2011, passando de 65,9 bilhões de pés cúbicos por dia para 69,1 bilhões de pés cúbicos por dia (EIA/DOE, 03/2013). 2. A BP recolocou para funcionar sua refinaria, recentemente modernizada, de Whiting nas proximidades de Chicago. A refinaria, agora, tem capacidade para processar 410 mil b/d, mas está processando cerca de 350 mil b/d, dos quais
Paradip deverá aumentar a capacidade global de processamento de petróleo da IOC para 1,6 milhões de b/d. A nova refinaria tem uma unidade de coque com capacidade de 80 mil b/d, o que lhe dá flexibilidade para receber óleos mais pesados, que são mais baratos (AGM 14/03/2014). 4. A refinadora japonesa Idemitsu não reabrirá sua refinaria de petróleo de Tokuyama que tinha capacidade de processamento de 120 mil b/d de petróleo. A refinaria foi forçada a paralisar suas atividades devido a um terremoto e, então, a empresa resolveu aproveitar o evento para encerrar definitivamente as atividades da refinaria, cumprindo com a lei japonesa sobre refino de petróleo. Por outro lado, a Idemitsu retomou as atividades de uma planta de craqueamento de etileno que fornece 625 mil toneladas por ano de produtos petroquímicos, localizada no mesmo terreno e que deverá continuar funcionando (AGM 28/03/2014).
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O MERCADO INTERNACIONAL Preços FOB dos Derivados nos Estados Unidos 160 150 140
US$/b
130 120 110 100 90 80 70 abr/13
mai/13
jun/13
jul/13
ago/13
set/13
out/13
nov/13
dez/13
jan/14
fev/14
mar/14
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS DERIVADOS - US$/b 4TRIM10 1TRIM11 2TRIM11 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13 2TRIM13 3TRIM13
Gasolina Reg.USG
90,94
108,64
125,29
118,55
108,81
125,23
117,56
121,06
108,85
118,89
113,13
116,63
Nr.2 Diesel LS USG
98,31
118,65
129,46
126,39
124,38
132,75
123,63
128,91
127,60
129,51
120,16
126,62
Estoques de petróleo e derivados nos Estados Unidos A média semanal dos estoques de petróleo, na primeira semana de março, foi de 370,0 milhões de barris e de 380,1 milhões de barris na última semana; na mesma época, no ano passado, os estoques de petróleo eram de 388,6 milhões de barris. Os estoques da última semana de março foram, em volume, 2,2 % inferiores aos níveis da mesma semana de 2013 e eram suficientes para 25,2 dias de consumo, contra 25,0 dias de um ano atrás.
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passado, os estoques de destilados eram de 113,0 milhões de barris ou 38,2 dias de consumo; portanto, em volume, o estoque no final de março estava 0,03 % abaixo do valor da mesma semana no ano passado.
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Já os estoques de gasolina encerraram o mês com 215,6 milhões de barris, 24,5 dias de consumo. Os estoques de um ano atrás eram de 25,9 dias de consumo.
Os estoques de destilados começaram o mês de março com 113,9 milhões de barris e encerraram com 112,9 milhões de barris ou 29,9 dias de consumo. Os estoques no fim do mês se encontravam, em volume, muito ligeiramente abaixo dos estoques de um ano atrás. Nessa época, no ano Estoques nos Estados Unidos 450
milhões de barris
400 350 300 250 200 150 100 50 0
Petróleos sem SPR Gasolinas Destilados
abr/13 abr-13 396 221 119
mai/13 mai-13 392 222 118
jun/13 jun-13 376 225 122
jul/13 jul-13 367 223 122
ago/13 ago-13 363 217 126
set/13 set-13 371 219 129
out/13 out-13 384 214 129
nov/13 nov-13 377 217 117
dez/13 dez-13 358 228 121
jan/14 jan-14 355 233 127
fev/14 fev-14 362 232 120
mar/14 mar-14 377 220 113
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Abril 2014 Ano VI – Número 4
O MERCADO INTERNACIONAL Demanda e Oferta de Petróleo
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Balanço Oferta x Demanda Mundial de Petróleo – em milhões de bpd Realizado
Variação %
Projeção
2010
2011
2012
(a) Demanda Mundial
86,94
88,04
88,96 90,01 90,19
90,21
91,92
92,24
91,15
1,27
Oferta Não-OPEP
52,30
52,45
52,84 54,18 55,23
54,99
55,47
56,51
55,55
2,53
4,98
5,37
5,57
5,80
5,95
5,95
5,95
5,95
5,95
2,59
57,28
57,82
58,41 59,98 61,18
60,94
61,42
62,46
61,50
2,53
Diferença (a) - (b)
29,66
30,22
30,55 30,03 29,01
29,27
30,5
29,78
29,65
-1,27
Produção de Petróleo OPEP (1)(2)(3)
29,23
29,79
31,13 30,21 29,89
nd
nd
nd
nd
nd
nd
nd
nd
nd
nd
Condensado OPEP (LGN+Não convencionais) (b) Oferta Mundial total (Não-OPEP+ Condensado OPEP)
Excesso / Falta(-) de produção de petróleo da OPEP
2013 1trim14 2trim14 3trim14 4trim14 2014 2014/2013
-0,429 -0,432 0,582
0,18
0,88
(1) Fonte: OPEP (MOMR) incluindo Iraque e baseado em fontes secundárias. (2) Com exceção da linha Condensado OPEP, as demais produções não incluem condensados. (3) A OPEP costuma ajustar os dados, mesmo os realizados. (4) Produçao OPEP: Jan14=29,855 milhões de b/d; Fev14=30,236 milhões de b/d; Mar14=29,610 milhões de b/d. (5) nd = não disponível
A publicação mensal da OPEP – Monthly Oil Market Report – MOMR de março apresenta projeção para demanda mundial por petróleo em 2014 no valor de 91,15 milhões de b/d. No ano de 2013, para uma necessidade média de óleo da OPEP de 30,03 milhões de b/d, os membros da organização teriam produzido 30,21 milhões de b/d, ou seja, cerca de 180 mil b/d em excesso, o que representou um aumento dos estoques de petróleo, na mão dos refinadores/ consumidores, de cerca de 70 milhões de barris no ano. Para 2014, a projeção para a oferta mundial de petróleo não OPEP é de 61,50 milhões de b/d, um aumento de 1,52
Contagem de sondas
milhões de b/d em relação à de 2013, aproximadamente 2,5 %. Assim, a necessidade de óleo produzido pelos países membros da OPEP deverá ser da ordem de 29,65 milhões de b/d. No primeiro trimestre de 2014, a OPEP já produziu 29,89 milhões de b/d, um excedente de 880 mil b/d em relação ao que se dependia da OPEP, que eram 29,01 milhões de b/d.
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Em 2013, o número médio do total das sondas de petróleo em uso no mundo foi de 3.412, um recuo de cerca de 3% em relação ao ano anterior. Para comparação, ver o quadro abaixo:
Contagem do número de sondas 4000 3500 3000
Ano 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007
Número de sondas operando no mundo 3.412 3.518 3.466 2.985 2.304 3.336 3.116
No mês de março, diminuiu em 139 o número de sondas operando no mundo, passou de 3736 em fevereiro para 3597. O destaque negativo foi o Canadá que apresentou uma redução substancial, passou de 626 para 449, uma diminuição de 177 sondas. Na África, também, houve uma redução de 22 sondas operando.
2500 2000 1500 1000 500 0 África
Europa
Ásia 2010
Oriente Médio 2011
2012
Canadá
América Latina
2013
abr/14
EUA
Total Mundo
No mês de março, aumentou em 6 o número de sondas operando em toda a América Latina, em média, 406 sondas. No Oriente Médio foram mais cinco, passando para 401 sondas. Acréscimo maior ocorreu nos Estados Unidos, onde operaram 1803 sondas, um acréscimo de 34 em relação ao mês anterior.
7
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Reservas
.......................................... Reservas e indicadores
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Reservas Brasil (B boe)
13,7
14,37
14,92
15,09
15,2
16,91
16,92
17,26
11,77
12,18
12,62
12,8
12,88
14,25
14,29
14,52
Petróleo Gás Natural
1,93
2,19
2,3
2,29
2,31
2,66
2,73
2,74
13,23
13,75
13,92
14,09
14,18
15,28
15,71
15,72
Petróleo
11,36
11,67
11,8
11,97
12,07
12,91
13,22
13,28
Gás Natural
1,88
2,08
2,12
2,12
2,11
2,37
2,49
2,44
Reservas Petrobras (B boe)
Reservas demais empresas (B boe)*
0,47
0,62
1,0
1,0
1,01
1,63
1,21
1,54
Petróleo
0,41
0,51
0,82
0,83
0,81
1,34
1,07
1,24
Gás Natural
0,06
0,11
0,18
0,17
0,2
0,29
0,14
0,3
0,7
0,74
0,75
0,77
0,84
0,89
0,92
0,93
Petróleo
0,62
0,66
0,67
0,69
0,74
0,78
0,8
0,78
Gás Natural
0,08
0,08
0,08
0,08
0,1
0,11
0,12
0,15
19,6
19,4
19,9
19,6
18,1
19,0
18,4
18,6
Petróleo
19,0
18,4
18,8
18,5
17,4
18,3
17,9
18,6
Gás Natural
24,1
27,4
28,7
28,6
23,1
24,2
22,7
18,3
Produção Brasil (B boe)
R/P Petróleo e Gás (anos)
Fontes: ANP, MME (Boletim Mensal GN) e Petrobras Nota: Reservas Provadas segundo critério SPE/ANP *com estimativas IBP Produção de óleo e gás, R/P de óleo e gás 2005/2012
35
0,9 0,8
30
0,7 25 0,6 20
0,5 0,4
15
0,3 10 0,2 5
0,1
0
0 2005
2006 Petróleo
2007
2008 Gás Natural
2009
2010 Petróleo
2011 Gás Natural
2012
8
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
.........................................
Exploração
I. Declarações de comercialidade (Março/2014) Bloco
Operadora
Campo
Bacia
Data
Não houve declaração de comercialidade divulgada pela ANP no mês de março TUPI_SUL
Petrobras
SUL DE LULA
Santos
19/12/2013
FRANCO
Petrobras
Búzios
Santos
19/12/2013
BM-S-9
Petrobras
LAPA
Santos
19/12/2013
Statoil
PITANGOLA
Campos
06/12/2013
C-M-529 Fonte: ANP
II. Poços concluídos por operador (Fevereiro/2014) MAR Nº de Poços Concluídos Operador
Petrobras
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
Campos
-
-
1
-
-
1
Santos
-
1
-
1
-
2
Potiguar
1
-
1
-
-
2
Recôncavo
-
-
1
1
-
2
Shell
Campos
-
-
1
-
-
1
Statoil
Campos
-
-
-
2
-
2
1
1
4
4
0
10
Total Fonte: ANP
TERRA Nº de Poços Concluídos Operador
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
Partex
Potiguar
-
-
1
-
-
1
Alagoas
-
-
1
-
-
1
Espírito Santo
-
-
5
-
-
5
Petrobras
Potiguar
-
2
18
-
-
20
Recôncavo
1
1
2
1
-
5
Sergipe
-
-
3
1
-
4
UTC
Potiguar
-
-
3
-
-
3
Vipetro
Espírito Santo
1
-
-
-
-
1
2
3
33
2
0
40
Total Fonte: ANP
9
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução de poços concluídos por classificação MAR Evolução de Poços Concluídos 2013
Poços
2014
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Exploratórios Pioneiros
3
3
5
1
1
2
2
1
0
1
0
2
1
Extensão/Avaliação
0
3
2
1
1
4
0
1
3
1
4
2
1
Produção
4
2
4
4
1
5
0
6
3
1
10
4
4
Injeção
2
1
2
5
2
3
2
0
1
0
1
3
4
Especiais
1
2
2
4
4
5
3
3
6
3
1
0
0
10
11
15
15
9
19
7
11
13
6
16
11
10
TOTAL *Fonte: ANP
TERRA Evolução de Poços Concluídos 2013
Poços
2014
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Exploratórios Pioneiros
3
2
9
4
4
3
2
1
2
1
0
1
2
Extensão/Avaliação
1
3
3
2
1
4
5
2
3
1
1
1
3
Produção
27
15
15
19
15
11
9
9
14
7
25
10
33
Injeção
4
2
2
4
2
1
2
2
1
2
0
0
2
Especiais
0
0
0
0
0
1
1
0
0
1
0
0
0
35
22
29
29
22
20
19
14
20
12
26
12
40
TOTAL *Fonte: ANP
IV. Evolução do Número de Poços Concluídos por Bacia Evolução do Número de Poços Concluídos 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Alagoas
1
1
0
0
0
0
0
1
Sergipe
7
8
9
6
4
6
3
4
Potiguar
26
11
11
9
15
14
5
26
Recôncavo
9
7
7
3
4
1
4
7
Espírito Santo
5
3
4
4
4
5
2
6
Bacia
Solimões
1
1
1
1
1
2
0
0
Campos
13
11
6
7
7
10
7
4
Santos
2
4
3
3
3
4
2
2
Pará-Maranhão
0
0
0
0
0
0
0
0
Jequitinhonha
0
0
0
0
0
0
0
0
Camamu
0
0
0
0
0
0
0
0
Parnaíba
0
1
2
1
0
0
0
0
São Francisco
0
0
1
1
0
0
0
0
Barreirinha
0
0
0
0
0
0
0
0
Ceará
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
64
47
44
35
35
42
23
50
Fonte: ANP
10
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução do número de poços concluídos por bacia 70 60 50 40 30 20 10 0 Média 2010Média 2011Média 2012Média 2013Média 2014
jan/14
fev/14
Alagoas
Sergipe
Potiguar
Recôncavo
Espírito Santo
Solimões
Campos
Santos
Pará-Maranhão
Jequitinhonha
Camamu
Parnaíba
São Francisco
Barreirinha
Ceará
mar/14
V. Sondas por empresa operadora (Março/2014) Nome Operador
Terra
Mar
Total de Sondas
Parnaíba Gás
1
0
1
Partex
1
0
1
Petrobras
21
28
49
Queiroz Galvão
0
1
1
Repsol Sinopec
0
1
1
Shell
0
1
1
Statoil
0
2
2
Total
0
1
1
UTC
2
0
2
Vipetro
1
0
1
26
34
60
Total Fonte: ANP
Produção
..........................................
I. Evolução da Produção de Petróleo e Gás Natural em milhares de b/d Petróleo
2014
2013 Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Offshore
1.875
1.836
1.673
1.743
1.817
1.926
1.804
1.839
1.921
1.908
1.910
1.939
1.886
Onshore
181
184
183
183
176
176
174
175
176
174
175
173
170
Total
2.056
2.020
1.856
1.926
1.994
2.103
1.978
2.014
2.097
2.082
2.084
2.112
2.055
Fonte: ANP Nota: Produção terrestre da Petrobras inclui a UO SIX.
Evolução da produção em milhares de b/d 2.500 2.000 1.500
Onshore
1.000
Offshore
500 0 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14
11
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da Produção por Concessionário em boe/d Evolução da Produção de Óleo (boe/dia) Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Petrobras 1.916.233 1.930.763 Statoil 0 22.037 BG 4.395 12.253 Sinochem 0 3.958 Shell 53.410 45.366 Petrogal 1.735 3.667 Repsol Sinopec 9.138 8.724 Chevron 25.729 36.961 ONGC 11.155 8.787 BC-10 HRT Maersk/SK 7.737 6.259 Frade Japão 9.107 13.077 El Paso 1.313 1.297 652 664 Petrosynergy Gran Tierra 0 104 Nova Petróleo 125 131 Queiroz Galvão 290 184 Sonangol 183 272 Recôncavo E&P 143 162 Partex 72 167 Petro Vista OGX/Parnaíba 0 0 UP Petróleo 5 8 UTC 13 69 Brasoil 64 41 Panoro 64 41 Petra 0 0 202 376 Alvopetro Potióleo 5 46 Santana 0 0 Aurizônia 25 23 Cheim 39 22 EPG TDC 32 153 Central 0 2 Severo Villares 44 37 Phoenix 3 4 Silver Marlin 5 23 Egesa 8 7 Ral 5 0 BP 0 5.798 Genesis 2000 3 3 Quantra 1 ERG Panergy 0 ArClima Vipetro 2 7 BrazAlta 114 88 Allpetro 0 Odebrecht 6 7 Nord 5 2 Mercury 4 2 Koch 14 12 Orteng 0 Delp 0 Logos 0 Devon 11.694 TOTAL 2.053.772 2.101.606 Fonte: ANP Nota: Não Inclui Reinjeção. Produção terrestre da Petrobras inclui a UO SIX.
1.889.150 36.801 21.564 24.534 35.119 8.606 6.630 6.421 6.515 4.803 2.266 1.183 575 321 196 292 204 152 161 8.682 50 40 65 65 0 93 17 24 22 12 6 16 26 10 10 7 1 7.204 2 0 0 0 1 3 0 1 0 0 2.061.846
1.839.638 43.093 35.532 28.729 21.473 10.948 12.432 6.206 4.612 1.290 1.058 4.635 2.062 807 590 827 212 272 298 146 148 34 5.186 112 51 60 60 24 35 23 54 28 14 10 16 18 18 13 18 5 0 5.894 1 0 0 0 0 2.012.402
2013 Dez 1.869.411 49.986 47.118 33.324 21.626 15.507 12.396 12.118 10.974 9.348 6.980 4.654 3.311 772 577 775 269 292 249 154 143 106 11.411 85 75 65 65 43 44 38 59 37 33 26 21 16 21 17 14 6 0 2.112.168
2014 Jan 1.835.578 30.799 47.012 20.533 23.655 15.468 12.223 15.095 12.757 10.867 6.980 4.654 3.633 757 577 822 273 237 248 206 138 100 12.190 80 80 53 53 43 36 46 88 33 25 20 8 26 17 12 5 2.055.425
12
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução da produção por concessionário em boe/d
2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 Média 2010 Petrobras
Média 2011
Statoil
BG
Sinochem
Média 2012 Shell
Média 2013
Petrogal
Repsol Sinopec
jan/14 Chevron
ONGC
Outras
III. Evolução da Produção de Petróleo por Bacia Produção Janeiro 2014 (Mil bbl/dia) Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
2014
Campos
1.756
1.778
1.708
1.614
1.560
Santos
39
85
126
187
272
Potiguar
59
60
61
61
58
Recôncavo
44
44
43
44
44
Espírito Santo
68
50
39
37
40
Sergipe
41
42
40
39
39
Solimões
36
35
34
31
30
Ceará
6
6
5
7
6
Alagoas
6
5
5
4
4
Camamu
-
-
1
1
1
Tucano Sul
-
-
0
0
0
Parnaíba
-
-
0
0
0
2.055
2.105
2.061
2.024
2.053
Bacia
Total
Jan
Fonte: ANP *Nota: Inclui condensado.
2.500
Evolução da produção por bacia em mil bbl/dia
2.000
1.500
1.000
500
0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
jan/14
Campos
Santos
Potiguar
Recôncavo
Espírito Santo
Sergipe
Solimões
Ceará
Alagoas
Camamu
Tucano Sul
Parnaíba
13
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS IV. Evolução da Produção de petróleo do pré-sal e evolução dos poços em produção (M boe/d) 500 450 400 350 SAPINHOÁ
300
BALEIA AZUL
250 200
LULA
150 100 50
POÇOS DE DIVERSOS OUTROS CAMPOS
0
J F M A M J
J A S O N D J F M A M J
2011 LULA
1
1
1
2
2
2
2
J A S O N D J F M A M J
2012
2013
NÚMEROS DE POÇOS EM PRODUÇÃO 2
2
2
3
3
3
4
5
5
5
5
5
J A S O N D J F
5
5
5
4
4
4
4
4
4
4
5
5
2014 5
5
6
7
7
8
8
B.AZUL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
4
4
5
5
5
5
5
5
5
4
4
4
4
5
4
5
4
SAPINHOÁ
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
2
OUTROS
3
3
2
4
5
5
5
4
5
6
6
6
5
5
3
5
5
5
5
5
5
6
7
6
14
15
15
15
16
15
15
16
15
15
15
12
12
11
TOTAL
4
4
3
6
7
7
7
6
7
8
9
9
8
9
8
10
10
10
10
10
13
15
15
15
24
26
26
26
27
27
25
26
25
26
28
24
26
25
Nota. São destacados no gráfico os três campos que produzem somente dos reservatórios do Pré-sal: Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos, e Baleia Azul, na Bacia de Campos. No grupamento ""Outros"" são incluídos poços que produzem de reservatórios do Pré-sal em campos que produzem regularmente de poços em reservatórios pós-sal, listados, a seguir, com o número de poços do Pré-sal , em novembro de 2013, num total de 15, todos localizados na Bacia de Campos: Jubarte (3), Linguado (3), Marlim Leste (3), Pampo (2), Trilha (1), Marlim/Voador (1), Pirambu (1) e Caratinga/Barracuda (1). O Campo de Lula produz para o FPSO Cidade Angra dos Reis, desde setembro de 2009 e para o FPSO Cidade de S. Vicente desde junho de 2013; em novembro, produziu para essas plataformas com respectivamente 4 e 3 poços. Sapinhoá produziu para o FPSO Cidade de S. Paulo com um único poço e Baleia Azul com 4 poços para o FPSO Cidade de Anchieta. Fonte: ANP e Banco de Dados IBP
14
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Refino
...........................................
I. Evolução do Volume de Petróleo e Derivados Processados Petróleo e Derivados Processados (boe/dia) Petróleo / Derivado
Janeiro
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Petróleo
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.055.343
2.040.581
Derivados - TOTAL
1.841.116
1.896.160
2.022.493
2.134.965
2.065.532
47.687
42.470
48.103
45.724
41.940
Asfalto
2014
Coque
52.679
64.730
76.515
82.897
76.002
Gasolina A
370.603
405.106
450.784
493.077
471.848
Gasolina de Aviação GLP
1.553
991
1.334
1.614
2.553
131.891
136.351
142.988
136.931
126.330
Lubrificante
10.394
10.383
10.448
11.877
11.308
Nafta
126.757
109.370
110.675
92.262
100.623
Óleo Combustível
239.445
227.613
237.524
254.372
268.203
Óleo Diesel
713.924
732.938
781.999
853.679
795.036
Parafina
1.623
1.728
2.121
2.113
2.368
Querosene de Aviação
80.381
92.972
93.192
95.715
104.147
Querosene Iluminante Solvente Outros Energéticos Outros Não Energéticos Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
439
415
410
265
280
8.697
6.365
4.907
7.739
6.947
4.521
7.463
6.639
4.055
5.935
50.523
57.265
54.853
52.645
52.013
II. Evolução do Volume de Óleo Refinado por Refinaria Volume de Óleo Refinado por Refinaria (boe/dia) Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Janeiro
Riograndense (RS)
14.146
15.121
16.058
15.706
12.721
Pólo Guamaré (RN)
32.749
34.280
36.456
37.272
36.857
Refap (RS)
Refinaria
2014
150.295
150.026
156.858
198.513
195.122
Lubnor (CE)
7.945
6.971
7.847
8.412
8.915
Manguinhos (RJ)
4.210
10.062
10.451
277
1.021
Reduc (RJ)
221.986
217.471
227.317
243.720
279.872
Regap (MG)
147.304
133.548
148.203
149.602
154.898
Reman (AM)
42.153
42.795
37.914
38.895
42.248
Repar (PR)
171.512
194.448
199.379
195.089
202.287
RLAM (BA)
263.185
239.096
241.537
280.192
317.045
464
1.070
1.572
1.233
1.488
160.529
151.751
156.724
175.769
174.933
36.493
42.937
53.267
53.456
52.742
322.252
379.309
395.434
426.329
293.321
242.720
241.965
246.914
230.815
267.042
8.583
5.220
789
64
69
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.055.343
2.040.581
Dax Oil (BA) RPBC (SP) Recap (SP)
Replan (SP) Revap (SP) Univen (SP) TOTAL Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
15
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
.................................
Importações e Exportações
I. Evolução das Importações e Exportações em boe/d Período
Petróleo (bep/dia) Imp
Exp
Derivados (bep/dia)
Saldo
Imp
Exp
Saldo
GN (bep/dia) Imp
Saldo
Total (bep/dia) Imp
Exp
Saldo
914.568
-76.940
2010 (média)
336.142
664.728 328.586 435.860
249.840 -186.020 219.506 -219.506 991.508
2011 (média)
390.145
636.341 246.196 482.684
245.831 -236.853 181.914 -181.914 1.054.743 882.172 -172.571
2012 (média)
309.090
576.819 267.729 431.179
271.938 -159.241 226.547 -226.547 966.816
2013 (média)
400.319
401.096
777
485.479
258.554 -226.925 286.794 -286.794 1.172.593 659.650 -512.942
2014 (média)
400.901
376.078
-24.823
544.961
267.812 -277.149 243.624 -243.624 1.189.486 643.891 -545.596
jan/14
316.368
405.168
88.801
532.398
231.808 -300.590 243.045 -243.045 1.091.810 636.977 -454.834
fev/14 Fonte: ANP
485.434
346.988 -138.446 557.525
303.816 -253.708 244.204 -244.204 1.287.162 650.804 -636.358
Importações e exportações em boe/dia
848.756 -118.060
Total
1.200.000
1.000.000
800.000
Petróleo Derivados 600.000
Gás Natural 400.000
200.000
0 2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) 2014 (média) fev/14
-200.000
-400.000
-600.000
2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) 2014 (média) fev/14
2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) 2014 (média) fev/14
2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) 2014 (média) fev/14
16
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução das Exportações de Petróleo por País Evolução das Exportações por País (Milhões US$ F.O.B) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Estados Unidos
321
493
465
290
271
392
149
China
338
449
403
336
128
192
64
Chile
92
153
89
94
52
105
0
Demais Países
595
765
735
341
503
422
583
1.346
1.860
1.692
1.061
954
1.111
796
País
Total
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Exportações por país (Milhões US$ F.O.B.) 2000 1500 1000 500 0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Estados Unidos
Média 2014
China
Chile
jan/14
fev/14
Demais Países
IV. Evolução das Importações de Petróleo por País Evolução das Importações por País (Milhões US$ F.O.B) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Nigéria
467
679
630
747
714
662
765
Arábia Saudita
158
224
241
241
343
232
454
Argélia
19
21
82
117
44
0
89
Iraque
62
75
80
58
183
183
Guiné Equatorial
35
41
13
81
101
0
201
Estados Unidos
17
22
7
0
1
2
1
Demais Países
84
110
65
117
57
8
106
841
1.173
1.117
1.360
1.352
1.087
1.616
País
Total
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Importações por país (Milhões US$ F.O.B.) 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Média 2010 Nigéria
Média 2011
Média 2012
Arábia Saudita
Argélia
Média 2013 Iraque
Média 2014
Guiné Equatorial
jan/14 Estados Unidos
fev/14
Demais Países
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Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
...................................
Arrecadações e tributos
I. Participações Especiais (4º Trimestre/2013) Participações Especiais Consolidação das Participações Governamentais e de Terceiros (Mil R$)
Beneficiário
Média Trimestral 2010
Média Trimestral 2011
Média Trimestral 2012
Média Trimestral 2013
1º Trimestre 2013
2º Trimestre 2013
3º Trimestre 2013
4º Trimestre 2013
MMA MME FUNDO SOCIAL
291.750 1.167.001 0
316.228 1.264.911 0
UNIÃO 388.497 1.551.398 42.002
257.729 1.030.918 112.795 ESTADOS 15.751 16.791 1.817 2.244 243.542 206.417 1.317.113 1.310.040 4.021 5.310 3.272 2.842 0 6.074 MUNICÍPIOS 3.938 4.198 454 561 60.886 51.604 329.278 327.510 1.005 1.328 818 711 0 1.519 3.963.793 3.338.590
393.274 1.573.096 90.482
330.272 1.321.087 189.489
307.372 1.229.488 171.208
0 0 0
AM BA ES RJ RN SE SP
7.508 1.266 58.984 1.095.084 2.173 1.986 0
11.927 425 127.310 1.120.059 2.662 2.528 0
17.354 2.294 202.067 1.443.005 5.029 3.164 0
16.846 2.888 206.440 1.238.774 4.990 2.740 0
15.317 1.002 196.253 1.140.584 4.831 2.518 5.949
17.646 2.790 220.908 1.417.798 6.392 2.948 18.349
AM BA ES RJ RN SE SP TOTAL GERAL Fonte: ANP
1.877 317 14.746 273.771 543 496 0 2.917.503
2.982 106 31.828 278.119 665 632 0 3.160.381
4.338 573 50.517 360.751 1.257 791 0 4.147.992
4.211 722 51.610 309.694 1.248 685 0 3.681.697
3.829 251 49.063 285.146 1.208 630 1.487 3.416.135
4.412 697 55.227 354.449 1.598 737 4.587 2.108.537
Participações Especiais
II. Royalties Royalties (R$) Beneficiários
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Março 2014
Estados
275.404.553
319.973.601
408.065.749
402.761.808
459.731.026
468.728.015
Municípios
317.515.455
370.057.700
471.720.697
465.229.093
530.552.745
537.706.744
Fundo Especial Comando da Marinha MCT
74.342.158
86.131.635
109.668.657
107.819.280
123.413.846
125.705.431
148.684.317
172.263.270
200.496.454
195.771.340
200.816.786
202.528.509
115.295.999
133.902.931
151.394.993
146.058.290
142.097.203
143.279.437
-
-
37.812.007
40.307.033
95.807.819
101.159.569
-
-
-
10.956
19.771
59.314
931.242.483
1.082.329.137
1.379.158.557
1.349.269.630
1.552.439.196
1.614.128.614
FUNDO SOCIAL EDUCAÇÃO E SAÚDE Total Fonte: ANP
18
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Royalties 1.800.000.000 1.600.000.000 1.400.000.000
Educação e Saúde
1.200.000.000
Fundo Social
1.000.000.000
MCT
800.000.000
Comando da Marinha
600.000.000
Fundo Especial
400.000.000
Municípios
200.000.000
Estados
0 Média 2010
Gás Natural
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
mar/14
.........................................
I. Preços do Gás Natural (Dezembro/2013) Preços do Gás Natural (Dezembro 2013) Preço Petrobras para Distribuidoras - Preço US$/MMBTU (Preços isentos de tributos e encargos) Região Nordeste (Importado)
Média Média jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 2012 2013 -
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Nordeste (Nacional)
12,82 12,72 13,26 13,63 13,56 13,43 13,48 12,63 12,18 11,61 11,97 12,42 12,37 12,10
Sudeste (Importado)
10,05 10,11 10,20 10,20 10,20 10,23 10,23 10,23 10,01 10,01 10,01 10,00 10,00 10,00
Sudeste (Nacional)
12,36 12,44 12,99 13,36 13,29 13,17 13,17 12,33 11,87 11,37 11,73 12,22 12,08 11,78
Sul (Importado)
9,65
Sul (Nacional)
-
10,13 10,22 10,23 10,23 10,26 10,26 10,26 10,02 10,02 10,02 10,01 10,01 10,01 -
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Centro Oeste (Importado) 11,40 11,40 11,51 11,51 11,51 11,55 11,55 11,55 11,29 11,29 11,29 11,27 11,27 11,27 Centro Oeste (Nacional) Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Janeiro de 2014 *Preços do Gás nacional sem o desconto dado para as distribuidoras das regiões Nordeste e Sudeste, a exceção da GASMIG
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
II. Preços internacionais do Gás Natural (Dezembro/2013) Preços do Petróleo e Gás Natural (Dezembro 2013) Preços Internacionais (US$/MMBtu)
Média Média jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 2012 2013
Gás russo na fronteira da Alemanha
11,56 11,19 11,39 11,36 11,36 11,64 11,41 11,32 10,98 10,97 10,96 10,93 10,96 10,99
NBP *
8,91
10,48 10,60 10,24 10,29 10,33
9,81
9,88
9,94
10,09 10,50 11,05 11,35 11,72
Henry Hub
2,72
3,73
4,04
3,83
3,62
3,42
Petróleo Brent
19,83 19,39 20,12 20,75 19,46 18,33 18,36 18,37 19,19 19,82 19,88 19,43 19,20 19,73
Petróleo WTI
16,77 17,45 16,86 16,98 16,59 16,39 16,88 17,07 18,63 18,99 18,94 17,91 16,72 17,38
Petróleo Brent (US$/Bbl)
111,31 108,81 112,93 116,46 109,24 102,88 103,03 103,11 107,72 111,24 111,60 109,08 107,77 110,71
3,33
3,33
3,81
4,17
3,62
3,68
3,64
4,23
Petróleo WTI (US$/Bbl) 94,12 97,92 94,65 95,30 93,12 92,02 94,72 95,79 104,55 106,61 106,29 100,54 93,87 97,55 Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Janeiro de 2014 * Média das cotações diárias para entrega no mês seguinte.
19
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Balanço do Gás Natural (Dezembro/2013) Balanço do Gás Natural no Brasil (boe/dia) Ano PRODUÇÃO NACIONAL Reinjeção Queima e Perda Consumo nas Unidades de E&P Consumo nas Unidades de Transporte e Armazenamento / Ajustes Absorção em UPGNs (GLP, C5+) Oferta de Gás Nacional ao Mercado Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Janeiro de 2014 IMPORTAÇÃO Bolívia Argentina Gás Natural Liquefeito - GNL Consumo em Transporte na Importação Oferta de Gás Importado ao Mercado Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Janeiro de 2014 OFERTA TOTAL AO MERCADO Vendas nas Distribuidoras de Gás Natural Consumo Instalações Industriais Produtor (Refinarias/ FAFENS) Consumo Termoelétrico Direto do Produtor (Fafen/ Termobahia/ Canoas/ Termoceará/ TermoaçúTermoaçú/ Euzébio Rocha) Participação do Gás Nacional na Oferta Total ao Mercado Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Janeiro de 2014 CONSUMO DE GÁS NATURAL POR SETOR Industrial Automotivo Residencial Comercial Geração de Energia Elétrica Co-geração Outros (Inclui GNC)
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
2013
395.252 78.811 41.764 61.137
414.687 69.628 30.254 63.842
443.935 60.885 24.845 66.483
485.510 66.924 22.455 68.244
513.123 84.912 27.235 69.440
14.781
16.605
19.750
26.732
18.303
22.392
21.574
22.140
22.392
23.335
176.366
212.784
249.894
278.827
289.834
217.313
179.260
226.685
292.287
251.970
169.259 0 48.054 5.598 211.715
168.944 0 10.315 5.850 173.410
173.221 0 53.463 5.850 220.835
199.701 1.006 91.580 7.359 284.991
201.085 0 50.885 8.303 243.667
388.081 312.792
386.194 299.835
470.729 359.274
563.756 420.725
533.502 375.753
57.363
70.949
79.818
78.497
87.806
17.863
15.473
31.638
64.533
69.943
45,4%
55,1%
53,9%
49,5%
54,3%
388.018 222.722 34.594 4.969 3.963 99.190 18.240 4.277
386.194 256.939 33.965 5.472 4.277 65.540 18.932 1.069
470.729 263.040 33.462 5.787 4.529 144.854 18.366 692
563.756 259.580 32.267 6.290 4.717 244.737 15.473 629
533.502 257.694 33.588 5.975 5.032 215.992 14.655 566
Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Janeiro de 2014
Balanço do gás natural em boe/dia
600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
dez/13
Industrial
Automotivo
Residencial
Comercial
Geração de Energia Elétrica
Co-geração
Oferta de Gás Nacional ao Mercado
Oferta de Gás Importado ao Mercado
Oferta total ao mercado
Dez
20
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS IV. Evolução da Produção de Gás Natural por Concessionário Evolução da Produção de Gás Natural (boe/dia) Concessionários Petrobras OGX/Parnaíba Queiroz Galvão Petra El Paso Brasoil Panoro BG Shell Petrogal Repsol Sinopec Chevron Statoil ONGC Sinochem BC-10 Frade Japão HRT Petrosynergy Maersk Gran Tierra UTC Potióleo Recôncavo E&P Petro Vista Nova Petróleo UP Petróleo Aurizônia Sonangol Cheim EPG Phoenix Severo Villares Alvopetro Santana TDC Partex Silver Marlin Central Resources Egesa Ral ERG Genesis 2000 BP Quantra Panergy Anadarko Devon Allpetro ArClima BrazAlta Koch Mercury Odebrecht Orteng Vipetro Total Fonte: ANP *Nota: Não Inclui Reinjeção
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
2013
2014
Dez
Jan
278.540 0 17.525 6.488 3.894 3.894 1.153 2.427 456 845 1.746 0 203 0 618 71 128 2 0 4 4 1 5 5 2 0 6 16 4 2 0 0 6 0 2 0 184 3 0 0 0 318.235
310.259 0 11.634 0 6.774 2.585 2.585 2.317 2.378 690 982 2.765 271 233 44 978 69 91 7 12 10 4 4 0 3 10 2 0 6 38 0 12 0 5 0 0 0 70 0 136 0 30 0 0 0 0 2 0 0 0 0 345.005
337.542 313 17.357 2 6.559 3.857 3.857 4.856 2.179 1.985 595 519 370 228 247 183 90 78 39 10 4 3 5 2 6 18 2 3 5 8 2 0 1 1 0 0 0 123 0 117 0 53 0 0 0 0 0 0 0 381.222
351.831 17.220 16.911 7.319 4.657 3.758 3.758 5.165 1.351 1.932 1.360 394 331 186 221 51 136 19 86 80 90 15 6 5 4 5 10 9 11 3 2 5 3 3 4 1 1 1 0 0 0 53 0 100 0 23 0 0 0 0 417.120
350.283 25.038 17.425 10.657 4.545 3.872 3.872 4.127 923 1.771 825 690 391 411 261 350 220 135 68 90 75 17 6 8 9 6 7 10 13 7 5 6 3 3 5 2 1 1 0 0 0 426.137
338.428 26.236 17.130 11.147 4.452 3.807 3.807 5.038 740 2.146 858 934 235 400 156 340 238 137 100 91 91 17 7 11 9 5 7 10 17 5 6 3 3 7 2 1 11 0 0 416.632
21
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução da produção de gás natural por concessionário em boe/d
450.000 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 Média 2010
Média 2011 Petrobras
Biodiesel
Média 2012
OGX/Parnaíba
Média 2013
Queiroz Galvão
jan/14 Petra
Outras
..........................................
I. Evolução da Produção de Biodiesel em boe/dia Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) Biodiesel
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Jan
3.471
15.579
18.332
29.914
37.805
39.161
45.957
49.641
Fev
3.804
16.719
18.021
39.996
39.712
46.546
46.216
53.856
Mar
4.593
12.920
26.781
43.450
47.369
44.814
46.819
-
Abr
3.936
13.492
22.110
38.766
42.012
38.236
53.168
-
Mai
5.276
15.420
21.033
41.133
44.736
43.221
49.899
-
Jun
5.694
21.546
29.591
42.968
48.552
45.056
49.572
-
Jul
5.421
21.870
31.359
42.088
50.703
46.735
52.889
-
Ago
8.919
22.224
33.901
46.902
50.305
51.622
50.240
-
Set
9.647
27.729
33.659
46.123
49.055
52.885
52.984
-
Out
10.877
25.731
31.816
40.558
48.266
51.012
56.404
-
Nov
11.825
24.743
34.844
43.582
49.729
51.434
55.597
-
Dez
9.945
22.735
30.523
38.116
44.002
49.702
43.494
-
6.951
20.059
27.664
41.133
46.021
46.702
50.270
51.749
Média Mensal Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
Evolução da produção de biodiesel em boe/dia
22
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da Produção de Biodiesel por UF em boe/dia Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Bahia
1.592
2.271
3.972
3.353
1.318
1.251
1.385
Ceará
1.143
770
1.071
1.451
921
874
968
Goiás
7.608
8.708
10.331
9.928
8.875
8.463
9.286
Mato Grosso
9.805
8.615
8.206
7.202
10.315
9.424
11.206
Minas Gerais
1.255
1.319
1.377
1.518
1.065
1.010
1.119
41
-
-
-
-
-
-
1.198
1.979
2.066
3.623
5.282
5.416
5.149
-
-
-
-
-
-
-
São Paulo
5.646
5.073
2.729
2.840
2.882
2.863
2.902
Tocantins
1.494
1.743
1.207
839
1.036
1.029
1.042
Rio Grande do Sul
Estado
Pará Paraná Piauí
10.436
14.835
13.861
15.211
14.764
13.625
15.903
Rondônia
108
39
144
233
101
201
0
Maranhão
327
-
-
-
-
-
-
Mato Grosso do Sul
135
535
1.445
3.261
3.443
3.624
3.263
Rio de Janeiro
348
134
293
154
236
245
228
Santa Catarina
-
-
-
657
1.511
1.616
1.405
Brasil Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
41.133
46.021
46.702
50.270
51.749
49.641
53.856
Etanol
...........................................
I. Evolução da Produção (Safra 2013-2014) Evolução Mensal da Produção de Etanol (boe/dia) Safras
Etanol Anidro
Etanol Hidratado
Etanol Total
05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14(*)
132.045 139.200 145.864 165.502 119.554 138.329 148.605 167.034 237.697
140.346 169.805 240.933 310.207 323.984 337.355 242.667 237.161 324.806
272.391 309.005 386.797 475.710 443.538 475.684 391.273 404.195 562.502
15-abr-13 01-mai-13 01-jun-13 01-jul-13 01-ago-13 01-set-13 01-out-13 01-nov-13 01-dez-13 01-jan-14 01-fev-14 * Posição em 01/12/2013 Fonte: MAPA 1m3 = 6,28981 boe
27.185 89.427 183.546 208.091 244.757 270.937 282.303 285.996 281.991 262.833 237.697
Safra 2013/2014 - Posição Acumulada 125.451 253.874 319.387 330.135 354.197 376.591 385.695 383.737 379.048 358.783 324.806
152.635 343.302 502.933 538.226 598.954 647.528 667.997 669.733 661.039 621.615 562.502
23
Abril 2014 Ano VI – Número 4
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da exportação de etanol Evolução da Exportação de Etanol Ano
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
2014
Volume (Mil boe/dia)
32,7
33,8
52,2
50,2
39,2
US$ FOB (Milhões US$)
84,5
119,7
182,2
155,7
122,8
Jan
Fonte: MAPA - 1m3 = 6,28981 boe Evolução da exportação de etanol
60
200 150
40
100 20
50 0
0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Volume (Mil boe/dia)
Média 2013
jan/14
US$ FOB (Milhões US$)
III. Evolução de Preços do Etanol Hidratado Evolução dos Preços do Etanol Hidratado por Estado R$/litro Estados
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
2014
Estados
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
2014
AC
2,40
2,48
2,52
2,64
AL
1,98
2,27
2,27
2,43
2,65
PB
1,83
2,09
2,17
2,26
2,56
2,48
PE
1,84
2,10
2,12
2,24
2,26
AM
2,02
2,29
2,32
2,44
AP
2,18
2,28
2,30
2,42
2,44
PI
1,97
2,28
2,25
2,40
2,30
2,57
PR
1,58
1,96
1,99
2,00
2,44
Jan
Jan
BA
1,86
2,10
2,11
2,25
2,29
RJ
1,84
2,24
2,23
2,29
2,05
CE
1,87
2,12
2,16
2,33
2,36
RN
1,95
2,22
2,23
2,42
2,35
DF
2,00
2,20
2,26
2,29
2,36
RO
2,08
2,38
2,41
2,45
2,49
ES
2,02
2,38
2,46
2,49
2,52
RR
2,29
2,45
2,54
2,67
2,75
GO
1,52
1,97
1,90
1,97
2,17
RS
1,97
2,37
2,43
2,46
2,48
MA
1,85
2,17
2,19
2,35
2,33
SC
1,94
2,35
2,38
2,41
2,44
MG
1,80
2,15
2,13
2,10
2,13
SE
1,93
2,22
2,22
2,41
2,46
MS
1,78
2,07
2,13
2,16
2,20
SP
1,51
1,87
1,87
1,90
1,91
MT
1,68
1,95
1,98
2,00
2,08
TO
1,89
2,11
2,17
2,26
2,47
PA 2,08 Fonte: ANP
2,33
2,34
2,53
2,56
Brasil
1,91
2,20
2,23
2,32
2,37
Evolução dos preços do etanol hidratado (R$/litro) 2,8 2,6 2,4 2,2 2 1,8 1,6 1,4 Média 2010
Média 2011 SP
Média 2012 Brasil
Média 2013 RR
jan/14
24
Abril 2014 Ano VI – Número 4
EXPEDIENTE Presidente..................................................João Carlos de Luca Secretário Executivo.....................................Milton Costa Filho Conselho Editorial.......................................Milton Costa Filho Felipe Dias Tatiana Campos
Francisco Ebeling
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Para a obtenção de outros dados relevantes relacionados ao mercado de petróleo e seus derivados recomendamos, dentre outras, as seguintes páginas na internet: sobre mercados internacionais: www. bp.com; www.opec.org; www.iea.org. Sobre mercados futuros de energia: www.nymex.com; www.theice. com; www.gptc.com. Sobre mercado doméstico: www.anp.gov.br e www.petrobras.com.br. Sobre álcool: www.cepea.esalq.usp.br/indicador/alcool. As notícias, em geral, têm como fontes publicações especializadas sobre a indústria do petróleo tais como o Platts, Copyright 2012 The McGraw-Hill Companies (www.platts.com), o Argus Global Market – AGM, Copyright 2012 Argus Media Ltd. (www.argusmedia.com) e o ICIS e são interpretadas pelos editores.
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