ISSN 2176-5464
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
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sumário
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O mercado nacional, por Wagner Freire.........................02 Estatísticas de Petróleo, Gás e Biocombustíveis no Brasil.....08 Expediente..........................................................24
Prezada leitora, prezado leitor, Na presente edição do Monitor IBP destacamos a Rio Oil & Gas 2014, que será realizada entre os dias 15 e 18 de setembro, no Rio Centro. Nesta 17ª edição do evento são esperados em torno de 55 mil visitantes, representando 30 países. Ao todo, serão 1.300 empresas na exposição. Em um momento de grandes incertezas geopolíticas - com uma crise na Ucrânia e outras duas no Oriente Médio - o tema desta edição do evento é o impacto do cenário geopolítico internacional no setor petróleo mundial. Para discutir este e outros temas, o evento contará com a participação - nas plenárias - de Fatih Birol, diretor-chefe da Agência Internacional de Energia (IEA), e de József Toth, presidente do Conselho Mundial de Petróleo. Com a incerteza no cenário geopolítico do petróleo, cria-se também uma janela de oportunidades para discutir o que pode ser feito para que o país incremente ainda mais o seu potencial de grande produtor e exportador de petróleo. Dessa maneira, são também temas da Rio Oil & Gas 2014: a competitividade da indústria de óleo e gás no Brasil, as novas tecnologias de exploração em águas profundas, o modelo de partilha do pré-sal e o papel do gás natural na matriz energética brasileira. A edição de agosto do Monitor IBP, além da tradicional análise do mercado internacional do petróleo, assinada por Eraldo Porto e Luiz Guerra, traz as mais importantes estatísticas de petróleo, gás e biocombustíveis no Brasil. Desejamos uma boa leitura!
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Agosto 2014 Ano VI – Número 8
O MERCADO INTERNACIONAL Visão geral do mercado
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As primeiras operações com contratos futuros, contemplando itens da indústria de petróleo, foram deflagradas em 1978 pela bolsa norte-americana New York Mercantile Exchange (NYMEX). Este marco inicial se dá quando a NYMEX lança o seu bem sucedido contrato futuro de Heating Oil, o primeiro ligado a produtos petrolíferos. Pouco tempo depois é lançado o contrato de gasolina. E logo não seriam os únicos. As atividades da moderna indústria de petróleo começam em meados do Século XIX e tem mostrado crescimento constante desde então. Nos primeiros cem anos deste desenvolvimento, um período de grande expansão, as atividades comerciais são baseadas em operações envolvendo cargas físicas. Até os anos 70s do Século XX não se formaram condições que justificasse o uso de instrumentos financeiros semelhantes aos dos mercados futuros, ao contrário do que ocorreu com outras commodities. O que retardou o aparecimento do chamado mercado de papeis de petróleo e seus derivados até quase o final do Século XX foi a marcante falta de volatilidade dos preços de petróleo até então. No longo período em que poucas grandes companhias internacionais – as chamadas majors – dominam as principais atividades dessa indústria, o preço tem aumentos discretos e pouco frequentes. Este período estende-se por, pelo menos, cinco décadas e seu ocaso se inicia com a 1ª crise dos preços do petróleo, em 1973. Nas duas décadas seguintes outras crises de preços de petróleo se sucedem, entendidas estas crises como grandes oscilações de cotações em curtos períodos de tempo, chegando-se finalmente ao quadro atual de uma volatilidade permanente, que só se altera em termos de magnitude e frequência. Nos dias de hoje praticamente todas as operações comerciais, envolvendo cargas de petróleo ou derivados, têm seus aspectos de risco avaliados quanto à conveniência de serem usados – ou não – instrumentos de fixação de preços ou margens, o chamado hedging. Companhias de médio ou grande porte frequentemente optam pelo hedging de suas operações, com o objetivo de assegurar os resultados antevistos na fase de planejamento comercial. A expansão do uso dos mercados futuros por companhias integradas cria a atividade de gerenciamento de riscos, após o uso das fórmulas de preços consagrar-se definitivamente e ter-se tornado regra geral. Nos anos 90 operações desastrosas de futuros em algumas companhias causam grandes prejuízos e comoção. A administração de operações de futuros passa por revisões. Cresce a utilização de derivativos e melhoram os controles. Os mercados futuros de energia alteraram não somente a forma de conduzir as operações físicas no setor petróleo. Como os contratos futuros representam compras e vendas a prazo, com possibilidade de entregas físicas, e devido ao vulto alcançado pelos mercados futuros de energia, os papeis correspondente aos contratos futuros tornam-se instrumentos financeiros de grande importância. Com isso, especuladores são atraídos pelas características universais dos contratos e analistas passam a incluir as cotações futuras dos preços de petróleo e derivados como
um dado auxiliar de suas análises para os meses à frente, quando há negócios com contratos futuros em quantidades significativas. Por conta desta atividade analítica, muitas vezes para auxiliar na tomada de decisão de negócios com cargas físicas, o mercado criou expressões com relação à evolução das cotações de petróleo e derivados nos mercados futuros. Exemplos: •Contango: diz-se que o mercado (futuro) está em Contango quando os preços de um determinado contrato futuro estão sucessivamente mais altos nos meses à frente do que nos meses precedentes. • Backwardation: o mercado (futuro) está em Backwardation quando os preços de um determinado contrato futuro estão sucessivamente mais baixos nos meses à frente do que nos meses precedentes. São conceitos amplamente divulgados no mercado. Em commodities, como o ouro e a prata, o contango é considerado o estado normal do mercado porque o suprimento disponível consiste não apenas da produção que está saindo das minas, mas também dos lingotes estocados na região de produção e das barras guardadas em cofres pelo mundo afora. E há um custo de armazenamento implícito nos preços praticados, o que encarece um pouco a entrega à frente. Mas, armazenar petróleo é dispendioso e inexistem estoques prontamente disponíveis para atendimento de desbalanceamento súbito na oferta/demanda. Além disso, o componente geopolítico dos preços é fator da maior importância nas oscilações quase diárias dos preços deste setor. Assim, os preços futuros do óleo e derivados podem se configurar em condições expressivas de contango, ou de maneira oposta, passar logo a seguir para a condição de forte backwardation. Estas variações ocorrem de tempos em tempos e oportunidades comerciais de riscos muito baixos são criadas com estes movimentos dos preços futuros do petróleo. A solução básica comercial para uma condição de grande contango é o especulador (ou mesmo uma companhia de petróleo atenta) ir ao mercado spot, comprar quantidades do material cujos preços estão baixos, e por em tanques próprios ou alugados. Quase ao mesmo tempo, vender a futuro contratos do mesmo item, no mês distante cujos preços mais elevados gerem margem suficiente para dar lucro, após pagamento dos custos correspondentes. Embora a lucratividade só seja auferida quanto o spread entre os diferentes preços mensais for mais do que suficiente para cobrir as despesas de armazenagem e custos de capital, todos os dados são conhecidos de antemão. Por isso, a captura do contango já está bem disseminada no mercado e, em certos períodos, é responsável por aumentos nos fretes e nas taxas de estocagem em terminais marítimos de petróleo e derivados.
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O MERCADO INTERNACIONAL Mercado de petróleos
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As médias semanais dos preços spot dos petróleos WTI e Brent da última semana do mês de julho de 2014 foram, respectivamente, US$ 102,19/b e US$ 105,71/b. A evolução dos preços dos petróleos de referência foi a seguinte: Médias semanais
WTI
Brent
1a semana (30 junho – 4 julho)
105,52
110,26
2a semana (7 – 11 julho)
103,25
107,03
3a semana (14 – 18 julho)
102,37
105,39
4a semana (21 – 25 julho)
104,35
106,34
5a semana (28 julho – 1 agosto)
102,19
105,71
Média mensal de junho 2014 (*)
105,79
111,80
Média mensal de julho 2014 (*)
103,59
106,77
(*) As médias mensais apresentadas são obtidas diretamente da fonte, a EIA/DOE, que calcula os valores a partir das cotações diárias dos petróleos. Dependendo do número de dias do mês e também da ocorrência de grandes variações de preços nos últimos dias do mês, as médias mensais mencionadas podem ser diferentes daquelas calculadas a partir das médias semanais acima relacionadas.
Em meados de julho, o processamento total de petróleo nas refinarias americanas atingiu o volume recorde de 16,8 milhões de b/d, superando o recorde anterior que havia sido alcançado no verão de 2005. Este volume médio processado em julho foi também superior em quase 300 mil b/d, quando comparado com o processamento de um ano atrás, de 16,5 milhões de b/d. O aumento da carga processada nos Estados Unidos pode ser atribuído a quatro fatores: a crescente demanda doméstica por derivados; as expansões recentes na capacidade doméstica de refino; o acesso das refinarias da região central (chamada pelos americanos de Midcontinent) ao petróleo bruto de mais baixo custo custo, o que lhes permitiu aumentar substancialmente suas margens de refino; por último, o aumento das exportações de derivados por parte das refinarias americanas localizadas no Golfo do México – USGulf. Desde o final de abril deste ano, as receitas brutas das refinarias da região central têm sido substancialmente maiores do que as receitas dos últimos de cinco anos. Em julho de 2014, no chamado Midcontinent, foram processados 3,8 milhões de b/d de petróleo. Este valor corresponde a uma utilização de 100,3%, ultrapassando 100% pela primeira vez, desde EIA começou a publicar semanalmente o fator de utilização das refinarias por regiões, em junho de 2010. A conclusão das expansões das capacidades de refino de petróleo foi essencial para o aumento da carga de petróleo processada. Como exemplo, cita-se que a expansão da refinaria de Port Arthur, da refinadora Motiva, tornouse plenamente operacional apenas no final de junho, permitindo o acréscimo de 600 mil b/d de processamento.
Com isto, o refino no USGulf subiu para 8,70 milhões b/d, quase atingindo o valor recorde de cerca de 8,71 milhões b/d alcançado em dezembro de 2013 (EIA/DOE, TWIP 07/2014). Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em petróleo: 1. A operadora Entreprise Products Partners finalizou as obras de um duto que tem capacidade transportar 450 mil b/d de petróleo, mais que dobrando a atual capacidade do sistema de transporte de petróleo por dutos denominado de Seaway, que assim passará a ser de 850 mil b/d. O novo duto – Seaway 2 – corre paralelo ao antigo Seaway e se liga ao duto chamado de Flanagan South, da operadora Enbridge, que tem capacidade de 600 mil b/d. O sistema é utilizado para trazer petróleos do Canadá e da Dakota (óleo não convencional Bakken) para as localidades de Cushing e Illinois. A capacidade total de transporte de petróleo de Cushing para a costa do Texas – USGulf alcançará 1,5 milhões de b/d quando o Seaway 2 estiver operando à plena capacidade, o que deverá ocorrer no próximo mês de outubro (AGM, 04/07/2014). 2. No início de uma viagem de seis dias pela América Latina, o presidente russo – Vladimir Putin – prometeu ajudar a revitalizar a exploração de petróleo no mar de Cuba. Na visita, Putin esteve acompanhado pelo aliado, conhecido na Rússia como “czar do petróleo”, Igor Sechin. Ele é o presidente da companhia petrolífera estatal Rosneft e sua presença reforça a impressão de que veio finalizar um acordo para explorar petróleo na costa norte de Cuba. O presidente russo também prometeu reinvestir 3,5 bilhões dólares da dívida cubana com a Rússia em projetos de desenvolvimento na ilha. Esta promessa fez parte de um acordo pelo qual a Rússia perdoou 90 por cento da dívida de Cuba, que era de quase US$ 32 bilhões. As medidas, além de levar investimento para Cuba, representa um ato de rebeldia contra os Estados Unidos, que mantém um embargo econômico de 52 anos, proibindo, de forma eficaz, que muitas empresas ocidentais façam negócios com Cuba (Reuters, 12/07/2014). 3. Os fundamentos do mercado que prevalecem nos EUA e nos demais mercados globais de petróleo vêm apresentando comportamentos diferentes. O recorde sazonal de utilização das capacidades das refinarias nos Estados Unidos, em épocas de baixos estoques, provocou uma pressão altista sobre os preços dos petróleos americanos, especialmente, o West Texas Intermediate (WTI) e Louisiana Light Sweet (LLS), que são usados como referências local e global de preços.
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O MERCADO INTERNACIONAL 4. Avanços na tecnologia de perfuração estão revivendo as perspectivas de empresas petrolíferas menores, que estão trabalhando em partes rasas do setor norte-americano do Golfo do México – USGulf, ajudando-as a extrair mais petróleos de campos antigos que haviam sido abandonados.
necessários anos de planejamento e bilhões de dólares em investimentos. A tecnologia, que já havia sido utilizada com sucesso pela Apache no Mar do Norte, revelou reservas de petróleo e gás a menos 150 metros de profundidade.
A Apache Corp e um punhado de empresas independentes menores estão usando a pesquisa sísmica avançada e a perfuração horizontal – técnicas aperfeiçoadas durante o boom do fracking onshore, muito utilizadas na produção de óleo não convencional – para explorar campos maduros e encontrar reservas ocultas na plataforma continental americana.
A sísmica 3D ajudou na aquisição de novas reservas, mas também acelerou o desenvolvimento de campos existentes. Segundo a Apache, “o uso de dados sísmicos muito mais preciso do que as técnicas de mapeamento anteriores foi tentador para dar uma segunda olhada em depósitos mais antigos para ver o que poderia ter sido deixado para trás” (Reuters, 02/08/2014).
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Os métodos têm atraído investidores que procuram lucros rápidos e, por isso, não têm interesse em aplicar valores altos na perfuração em águas profundas, onde são
Preços FOB dos petróleos - Spot 150 140 130 120
US$/b
110 100 90 80 70 60 ago/13
set/13
out/13
nov/13
dez/13
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS PETRÓLEOS - US$/b 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13 2TRIM13 3TRIM13 4TRIM13 1TRIM14 2TRIM14
WTI
89,72
94,01
102,88
93,42
92,18
87,96
94,34
94,10
105,84
97,34
98,75
103,35
Brent
113,34
109,4
118,49
108,42
109,61
110,09
112,49
102,58
110,27
109,21
108,17
109,70
Mercado de Derivados
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No mês de julho, o presidente da China, Xi Jinping, esteve no Brasil para a reunião de cúpula do grupo dos BRICS Brasil, Rússia, Índia e África do Sul. Além de sua estada no Brasil, o presidente chinês visitou a Argentina, a Venezuela e Cuba. No Brasil, o Sr. Xi participou do lançamento de um novo banco de desenvolvimento juntamente com os outros membros dos BRICS. O novo banco pretende ser uma alternativa para o Banco Mundial, que segundo entendimento é “dominado” pelos países mais industrializados. Na Argentina, o líder chinês formalizou um acordo para swap de moedas no valor de 11 bilhões de dólares, o que
representa um importante alívio financeiro para o governo da presidente Cristina Kirchner. Com a Venezuela o presidente assinou uma série de acordos nas áreas minerais e de petróleo. Dentre os acordos, está o que estabelece uma linha de crédito no valor de US$ 4 bilhões, para pagamento com petróleo venezuelano. Por último, o presidente chinês visitou Cuba, onde se encontrou com o presidente Raúl Castro. Cuba e China são aliadas políticas há longo tempo, e a China tem garantido à Cuba créditos comerciais em condições vantajosas. O comércio chinês com a América Latina vem crescendo rapidamente. A China é o segundo maior parceiro comercial
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O MERCADO INTERNACIONAL da Argentina e Cuba, e tem sido o maior parceiro do Brasil desde 2009. A China é o segundo maior mercado para o petróleo venezuelano, depois dos Estados Unidos.
Segundo analistas, as exportações de naftas européias e americanas para a Ásia deverá ultrapassar os 300 mil b/d em agosto (AGM, 11/07/2014).
O propósito subjacente da visita foi o de garantir mais recursos naturais de países latino-americanos para alimentar a expansão econômica de longo prazo da China (bbc.com, 22/07/2014).
3. A petroleira chinesa Sinopec voltou a exportar querosene de aviação (jet fuel) para os Estados Unidos.Neste mês de julho, a empresa chinesa embarcou uma carga de 240 mil barris do produto, que teve como destino o estado americano do Alaska. A partir de meados de 2013, a Sinopec começou a colocar pequenas quantidades de jet fuel nos Estados Unidos e Canadá, a partir de sua refinaria Jinling, que tem capacidade de processamento de 380 mil b/d.
Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em combustíveis: 1. As refinarias dos Estados Unidos estão processando cada vez menos material intermediário pesado russo, usado como feedstock, devido ao maior acesso a produtos alternativos. Os embarques para os Estados Unidos de óleo residual russo proveniente de destilação direta (na sigla em inglês, SRFO), conhecido no mercado como M-100, caíram acentuadamente este ano. No Brasil, este material é denominado de Resíduo Atmosférico e a sigla em português é RAT. Geralmente de alto teor de enxofre, o SRFO não contém material craqueado e é adequado para processamento em unidades de craqueamento catalítico e outras unidades de conversão de resíduos, após passar por uma unidade vácuo. As refinarias dos EUA vinham sendo grandes consumidoras de matérias-primas da Rússia e as plantas de configuração complexas da costa do Golfo do México chegaram a receber de 80 a 90% dos embarques de M-100 que se dirigiam para os Estados Unidos. O M-100 é obtido, em grande parte, a partir da destilação atmosférica de petróleo Ural, que tem densidade média e alto teor de enxofre. O volume de importação do resíduo inacabado da Rússia – que incluem o SRFO – foi de pouco menos de 100 mil b/d, no período de janeiro a abril, o que é menos da metade dos níveis observados em 2013. Em contraste, as importações de gasóleo de vácuo (na sigla em inglês, VGO), de outras fontes, subiram para 130 mil b/d, mais que o dobro do volume importado há três anos (AGM, 04/07/2014). 2. Neste mês de julho, as exportações de nafta de refinarias ocidentais para a Ásia mais que triplicaram, atingindo 150 mil b/d. Petroleiras como Shell, BP e a Total e também tradings, como a Gunvor e a Trafigura, estão exportando cerca de 90 mil b/d de nafta, a partir de suas refinarias do Mediterrâneo e também produto russo, a partir de portos do Mar Negro. Adicionalmente, as mesmas BP e Shell, além da refinadora americana independente Valero, estão embarcando 60 mil b/d de nafta, a partir de refinarias situadas no Golfo do México - USGulf. Problemas operacionais em refinarias na Índia causaram forte redução na oferta do produto no mercado asiático. O preço da nafta na Europa tem estado cerca de US$20,00/ tonelada abaixo dos preços na Ásia, o que tem permitido a arbitragem.
O Alaska tem importado jet fuel desde que a petroleira Koch fechou uma refinaria local, que processava 220 mil b/d. Portanto, as importações do derivado pelo estado do Alaska deverão continuar (AGM, 11/07/2014). 4. Quase um ano após a partida, a refinaria pertencente a joint-venture entre a Aramco e a Total, situada na cidade saudita de Jubail e que tem capacidade de processamento de 400 mil b/d, atingirá o processamento previsto por sua capacidade nominal. No mês de junho, entrou em operação a unidade de coque de 100 mil b/d, a última unidade do projeto, O atraso decorreu de problema surgido na construção da ligação da unidade com o terminal de exportação de produtos. A refinaria foi projetada para processar petróleo Árabe Pesado e deverá produzir 200 mil b/d de diesel de 10 ppm de enxofre, 17 mil b/d de querosene de aviação, 100 mil b/d de gasolina, coque de petróleo, além de matérias primas para unidades petroquímicas.
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A Aramco já está exportando, a partir da refinaria de Jubail, diesel de 10 ppm para a Europa e para os Emirados Árabes Unidos (AGM, 25/07/2014).
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O MERCADO INTERNACIONAL Preços FOB dos Derivados nos Estados Unidos 160 150 140
US$/b
130 120 110 100 90 80 70 ago/13
set/13
out/13
nov/13
dez/13
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
jul/14
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS DERIVADOS - US$/b 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13 2TRIM13 3TRIM13 4TRIM13 1TRIM14 2TRIM14
Gasolina Reg.USG
118,55
108,81
125,23
117,56
121,06
108,85
118,89
113,13
116,45
104,45
111,40
117,77
Nr.2 Diesel LS USG
126,39
124,38
132,75
123,63
128,91
127,60
129,51
120,16
126,49
122,43
123,24
122,60
Estoques de petróleo e derivados nos Estados Unidos A média semanal dos estoques de petróleo, na primeira semana de julho, foi de 382,6 milhões de barris e de 365,6 milhões de barris na última semana; na mesma época, no ano passado, os estoques de petróleo eram de 363,3 milhões de barris. Os estoques da última semana de julho foram, em volume, 0,6 % superiores aos níveis da mesma semana de 2013 e eram suficientes para 22,1 dias de consumo, contra os mesmos 22,7 dias de um ano atrás.
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de destilados eram de 126,5 milhões de barris ou 31,7 dias de consumo; portanto, em volume, o estoque no final de julho estava 1,2 % abaixo do valor da mesma semana no ano passado.
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Já os estoques de gasolina encerraram o mês de julho com 213,8 milhões de barris, 23,6 dias de consumo. Os estoques de um ano atrás eram de 24,8 dias de consumo.
Os estoques de destilados começaram o mês de julho com 121,8 milhões de barris e encerraram com 124,9 milhões de barris ou 32,2 dias de consumo. Os estoques no fim do mês se encontravam, em volume, abaixo dos estoques de um ano atrás. Nessa época, no ano passado, os estoques
Estoques nos Estados Unidos 450
milhões de barris
400 350 300 250 200 150 100 50 0
Petróleos sem SPR Gasolinas Destilados
ago/13 ago-13 363 217 129
set/13 set-13 371 219 129
out/13 out-13 384 214 117
nov/13 nov-13 377 217 121
dez/13 dez-13 358 228 127
jan/14 jan-14 364 236 115
fev/14 fev-14 373 228 113
mar/14 mar-14 384 221 115
abr/14 abr-14 393 216 117
mai/14 mai-14 394 218 122
jun/14 jun-14 387 214 120
jul/14 jul-14 372 216 125
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O MERCADO INTERNACIONAL Demanda e Oferta de Petróleo
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Balanço Oferta x Demanda Mundial de Petróleo – em milhões de bpd Realizado
Variação %
Projeção
2010
2011
2012
(a) Demanda Mundial
86,94
88,04
88,96 90,01 90,17
90,06
91,92
92,27
91,11
1,22
Oferta Não-OPEP
52,30
52,45
52,86 54,19 55,62
55,58
55,49
56,07
55,69
2,77
Condensado OPEP (LGN+Não convencionais)
4,98
5,37
5,57
5,66
5,71
5,77
5,84
5,91
5,81
2,65
(b) Oferta Mundial total (Não-OPEP+ Condensado OPEP)
57,28
57,82
58,43 59,85 61,33
61,35
61,33
61,98
61,50
2,76
Diferença (a) - (b)
29,66
30,22
30,53 30,16 28,84
28,71
30,59
30,29
29,61
-1,82
Produção de Petróleo OPEP (1)(2)(3)
29,23
29,79
31,14 30,20 29,83
29,72
nd
nd
nd
nd
1,01
nd
nd
nd
nd
Excesso / Falta(-) de produção de petróleo da OPEP
2013 1trim14 2trim14 3trim14 4trim14 2014 2014/2013
-0,429 -0,432 0,605
0,04
0,99
(1) Fonte: OPEP (MOMR) incluindo Iraque e baseado em fontes secundárias. (2) Com exceção da linha Condensado OPEP, as demais produções não incluem condensados. (3) A OPEP costuma ajustar os dados, mesmo os realizados. (4) Produçao OPEP: Mai14=29,798 milhões de b/d; Jun14=29,741 milhões de b/d; Jul14=29,907 milhões de b/d. (5) nd = não disponível
A publicação mensal da OPEP – Monthly Oil Market Report – MOMR de julho apresentou a projeção para demanda mundial por petróleo em 2014 no valor de 91,11 milhões de b/d. No ano de 2013, para uma necessidade média de óleo da OPEP de 30,16 milhões de b/d, os membros da organização teriam produzido 30,20 milhões de b/d, ou seja, cerca de 40 mil b/d em excesso, o que representou um aumento dos estoques de petróleo, na mão dos refinadores/ consumidores, de cerca de 15 milhões de barris no ano.
não OPEP é de 61,50 milhões de b/d, um aumento de 1,65 milhões de b/d em relação à oferta de 2013, ou seja: 2,8 %. Assim, a necessidade de óleo produzido pelos países membros da OPEP deverá ser de 29,61 milhões de b/d. No primeiro semestre de 2014, a OPEP já produziu, em média, 29,78 milhões de b/d, um excedente de 170 mil b/d em relação ao que se projeta de média para o ano todo.
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Para 2014, a projeção para a oferta mundial de petróleo
Contagem de sondas
Em 2013, o número médio do total das sondas de petróleo em uso no mundo foi de 3.412, um recuo de cerca de 3% em relação ao ano anterior. Para comparação, ver o quadro abaixo:
Contagem do número de sondas 4000 3500 3000
Ano
Número de sondas operando no mundo
2500
2013
3.412
2000
2012
3.518
1500
2011
3.466
2010
2.985
2009
2.304
2008
3.336
2007
3.116
No mês de julho, aumentou em 163 o número de sondas operando no mundo, passou de 3.445 em junho para 3.608. O destaque foi o Canadá que aumentou de 240 para 350, acréscimo de 110 sondas. Na América Latina estiveram em operação 407 sondas.
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1000 500 0 África
Europa
Ásia 2010
Oriente Médio 2011
2012
Canadá
América Latina
2013
jul/14
EUA
Total Mundo
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ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Reservas
.......................................... Reservas e indicadores
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Reservas Brasil (B boe)
13,7
14,37
14,92
15,09
15,2
16,91
16,92
17,26
11,77
12,18
12,62
12,8
12,88
14,25
14,29
14,52
Petróleo Gás Natural
1,93
2,19
2,3
2,29
2,31
2,66
2,73
2,74
13,23
13,75
13,92
14,09
14,18
15,28
15,71
15,72
Petróleo
11,36
11,67
11,8
11,97
12,07
12,91
13,22
13,28
Gás Natural
1,88
2,08
2,12
2,12
2,11
2,37
2,49
2,44
Reservas Petrobras (B boe)
Reservas demais empresas (B boe)*
0,47
0,62
1,0
1,0
1,01
1,63
1,21
1,54
Petróleo
0,41
0,51
0,82
0,83
0,81
1,34
1,07
1,24
Gás Natural
0,06
0,11
0,18
0,17
0,2
0,29
0,14
0,3
0,7
0,74
0,75
0,77
0,84
0,89
0,92
0,93
Petróleo
0,62
0,66
0,67
0,69
0,74
0,78
0,8
0,78
Gás Natural
0,08
0,08
0,08
0,08
0,1
0,11
0,12
0,15
19,6
19,4
19,9
19,6
18,1
19,0
18,4
18,6
Petróleo
19,0
18,4
18,8
18,5
17,4
18,3
17,9
18,6
Gás Natural
24,1
27,4
28,7
28,6
23,1
24,2
22,7
18,3
Produção Brasil (B boe)
R/P Petróleo e Gás (anos)
Fontes: ANP, MME (Boletim Mensal GN) e Petrobras Nota: Reservas Provadas segundo critério SPE/ANP *com estimativas IBP Produção de óleo e gás, R/P de óleo e gás 2005/2012
35
0,9 0,8
30
0,7 25 0,6 20
0,5 0,4
15
0,3 10 0,2 5
0,1
0
0 2005
2006 Petróleo
2007
2008 Gás Natural
2009
2010 Petróleo
2011 Gás Natural
2012
8
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
.........................................
Exploração
I. Declarações de comercialidade (Junho/2014) Bloco
Operadora
Campo
Bacia
Data
Não houve declaração de comercialidade divulgada pela ANP no mês de junho Fonte: ANP
II. Poços concluídos por operador (Junho/2014) MAR Nº de Poços Concluídos Operador
Petrobras
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
Campos
-
-
1
1
-
2
Espírito Santos
1
-
-
-
-
1
Santos
-
-
-
1
-
1
1
0
1
2
0
4
Total Fonte: ANP
TERRA Nº de Poços Concluídos Operador
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
Parnaíba Gás
Parnaíba
-
-
1
-
-
1
Alagoas
-
-
1
-
-
1
Potiguar
-
-
16
-
-
16
Recôncavo
1
-
2
-
-
3
Petrobras
Sergipe
-
1
2
-
-
3
1
1
22
0
0
24
Total Fonte: ANP
III. Evolução de poços concluídos por classificação MAR Evolução de Poços Concluídos Poços
2013
2014
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Exploratórios Pioneiros
1
2
2
1
0
1
0
2
1
2
1
0
1
Extensão/Avaliação
1
4
0
1
3
1
4
2
1
3
2
1
0
Produção
1
5
0
6
3
1
10
4
4
1
1
1
1
Injeção
2
3
2
0
1
0
1
3
4
1
1
1
2
Especiais
4
5
3
3
6
3
1
0
0
1
0
0
0
TOTAL
9
19
7
11
13
6
16
11
10
8
5
3
4
*Fonte: ANP
9
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS TERRA Evolução de Poços Concluídos 2013
Poços
2014
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Exploratórios Pioneiros
4
3
2
1
2
1
0
1
2
5
1
1
1
Extensão/Avaliação
1
4
5
2
3
1
1
1
3
1
0
0
1
Produção
15
11
9
9
14
7
25
10
33
13
18
11
22
Injeção
2
1
2
2
1
2
0
0
2
1
3
1
0
Especiais
0
1
1
0
0
1
0
0
0
1
0
0
0
22
20
19
14
20
12
26
12
40
21
22
13
24
TOTAL *Fonte: ANP
IV. Evolução do Número de Poços Concluídos por Bacia Evolução do Número de Poços Concluídos 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Alagoas
1
1
0
0
1
0
0
1
1
2
0
1
Sergipe
7
8
9
6
3
6
3
4
3
3
2
3
Potiguar
26
11
11
9
13
14
5
26
8
12
11
16
Recôncavo
9
7
7
3
3
1
4
7
6
1
0
3
Espírito Santo
5
3
4
4
3
5
2
6
3
6
0
1
Bacia
Solimões
1
1
1
1
1
2
0
0
2
0
1
0
Campos
13
11
6
7
4
10
7
4
3
3
2
2
Santos
2
4
3
3
2
4
2
2
2
0
0
1
Pará-Maranhão
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Jequitinhonha
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Camamu
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Parnaíba
0
1
2
1
0
0
0
0
1
0
0
1
São Francisco
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
Barreirinha
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Ceará
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
64
47
44
35
33
42
23
50
29
27
16
28
Total Fonte: ANP
Evolução do número de poços concluídos por bacia 70 Ceará Barreirinha
60
São Francisco 50
Parnaíba Camamu
40
Jequitinhonha Pará-Maranhão
30
Santos 20
Campos Solimões
10
Espírito Santo Recôncavo
0 Média Média Média Média Média 2010 2011 2012 2013 2014
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14
Potiguar
10
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS V. Sondas por empresa operadora (Julho/2014) Nome Operador
Terra
Mar
Total de Sondas
Alvopetro
1
0
1
Integral
1
0
1
Parnaíba Gás
1
0
1
Petrobras
18
33
51
Repsol
0
1
1
21
34
55
Total Fonte: ANP
Sondas em atividade (Julho/2014) 2%
2% 2% 2%
38%
62%
92%
.......................................... Terra
Produção
Mar
Alvopetro
Integral
Parnaíba Gás
Petrobras
Repsol
I. Evolução da Produção de Petróleo e Gás Natural em milhares de b/d Petróleo Offshore
2013
2014
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
1.817
1.926
1.804
1.839
1.921
1.908
1.910
1.939
1.886
1.918
1.948
1.976
2.019
Onshore
176
176
174
175
176
174
175
173
170
175
173
173
173
Total
1.994
2.103
1.978
2.014
2.097
2.082
2.084
2.112
2.055
2.093
2.121
2.149
2.192
Fonte: ANP Nota: Produção terrestre da Petrobras inclui a UO SIX. Evolução da produção em milhares de b/d 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 mai/13
jun/13
jul/13
ago/13
set/13
out/13
nov/13
Offshore
dez/13
Onshore
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
11
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da Produção por Concessionário em boe/d Evolução da Produção de Óleo (boe/dia) Concessionários
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
2014 Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Petrobras 1.916.233 1.930.763 1.889.150 1.839.638 1.850.777 1.835.578 1.837.615 1.841.532 1.853.562 1.885.598 BG 4.395 12.253 21.564 35.532 55.512 47.012 56.514 56.550 55.748 61.736 Statoil 0 22.037 36.801 43.093 43.230 30.799 45.979 47.118 45.131 47.122 Shell 53.410 45.366 35.119 21.473 34.431 23.655 25.891 39.382 44.662 38.566 Sinochem 0 3.958 24.534 28.729 28.820 20.533 30.653 31.412 30.087 31.415 Repsol 9.138 8.724 6.630 12.432 20.742 12.223 15.383 21.600 25.455 29.051 Chevron 25.729 36.961 6.421 6.206 18.201 15.095 14.940 13.692 20.814 26.462 OGX 0 0 8.682 5.169 15.344 12.089 15.820 16.572 16.229 16.009 ONGC 11.155 8.787 6.515 4.612 11.783 12.757 8.065 12.738 13.251 12.104 Petrogal 1.735 3.667 8.606 10.948 15.096 15.468 17.956 15.288 13.054 13.716 QPI / BC-10 1.290 10.037 10.867 6.870 10.851 11.288 10.311 HRT 1.058 6.121 6.980 6.313 4.757 6.346 6.210 Frade Japão 9.107 13.077 2.266 2.062 3.992 3.633 2.964 2.725 5.187 5.452 Maersk/SK 7.737 6.259 4.803 4.635 4.081 4.654 4.208 3.171 4.231 4.140 Gran Tierra 0 104 321 827 982 822 763 1.055 1.105 1.164 El Paso 1.313 1.297 1.183 807 716 757 733 732 575 780 Petrosynergy 652 664 575 590 540 577 551 546 516 512 Nova Petróleo 125 131 196 212 243 273 266 230 260 186 Queiroz Galvão 290 184 292 272 257 237 284 247 250 266 Sonangol 183 272 204 298 240 248 237 238 232 243 Recôncavo E&P 143 162 152 146 166 206 123 180 164 156 UTC 13 69 40 51 123 80 69 74 130 261 Partex 72 167 161 148 130 138 136 126 127 123 Potióleo 5 46 17 23 48 46 41 48 102 Parnaíba 17 101 101 101 101 101 101 Santana 0 0 24 54 63 88 40 52 76 61 Petro Vista 34 63 100 26 1 73 114 UP Petróleo 5 8 50 112 50 80 21 1 59 92 Brasoil 64 41 65 60 57 53 63 55 55 59 64 41 65 60 57 53 63 55 55 59 Geopark Petra/BPMB 0 0 0 24 43 43 43 43 43 43 Alvopetro 202 376 93 35 36 36 39 34 43 28 Aurizônia 25 23 22 28 23 33 27 25 28 4 EPG 10 24 25 27 25 26 18 Severo Villares 44 37 26 18 21 26 21 22 17 17 Cheim/IPI 39 22 12 14 22 31 35 16 31 TDC 32 153 6 16 13 20 5 0 15 23 Phoenix 3 4 10 13 14 17 14 13 13 12 Central 0 2 16 18 10 8 13 9 10 10 Egesa 8 7 7 5 5 5 6 5 3 6 Guto & Cacal 1 0 0 0 2 Quantra 0 0 0 0 0 0 0 Silver Marlin 5 23 10 18 5 12 13 0 Ral 5 0 1 0 BP 0 5.798 7.204 5.894 Genesis 2000 3 3 2 1 1 0 0 ERG Panergy 0 0 0 ArClima 1 0 Vipetro 2 7 3 BrazAlta 114 88 0 Allpetro 0 Odebrecht 6 7 1 Nord 5 2 0 Mercury 4 2 0 Koch 14 12 Devon 11.694 TOTAL 2.053.772 2.101.606 2.061.846 2.012.402 2.122.220 2.055.425 2.092.925 2.121.342 2.149.141 2.192.264 Fonte: ANP Nota: Não Inclui Reinjeção. Produção terrestre da Petrobras inclui a UO SIX.
12
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução da produção por concessionário em boe/d: a participação das outras concessionárias no total produzido 2.300.000 2.200.000 2.100.000 2.000.000 1.900.000 1.800.000 1.700.000 1.600.000 Média 2010
Média 2011
Petrobras
Média 2012 BG
Statoil
Média 2013 Shell
Média 2014
jan/14
Sinochem
Repsol
fev/14
Chevron
mar/14
abr/14
mai/14
Outras concessionárias
III. Evolução da Produção de Petróleo por Bacia Produção Junho 2014 (Mil bbl/dia) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Campos
1.756
1.778
1.708
1.614
1.622
1.560
1.552
1.641
1.641
1.655
1.683
Santos
39
85
126
187
303
272
307
292
292
313
342
Potiguar
59
60
61
61
59
58
60
60
60
58
58
Recôncavo
44
44
43
44
44
44
44
44
44
44
43
Espírito Santo
68
50
39
37
35
40
42
28
28
37
36
Sergipe
41
42
40
39
42
39
44
43
43
42
42
Solimões
36
35
34
31
28
30
29
28
28
28
28
Ceará
6
6
5
7
6
6
6
6
6
6
7
Alagoas
6
5
5
4
5
4
5
5
5
5
5
Camamu
-
-
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Tucano Sul
-
-
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Parnaíba
-
-
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.105
2.061
2.024
2.145
2.053
2.090
2.146
2.146
2.189
2.246
Bacia
Total 2.055 Fonte: ANP *Nota: Inclui condensado.
Evolução da produção por bacia em mil bbl/dia 2.500
Parnaíba
2.000
Tucano Sul Camamu Alagoas
1.500
Ceará Solimões Sergipe
1.000
Espírito Santo Recôncavo Potiguar Santos
500
Campos
0 Média 2010 Média 2011 Média 2012 Média 2013 Média 2014
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
13
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS IV. Evolução da Produção de petróleo do pré-sal e evolução dos poços em produção (M b/d) 400
350
300 SAPINHOÁ
250 BALEIA AZUL
200
150 LULA
100
50
POÇOS DE DIVERSOS OUTROS CAMPOS
0
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M 2011
2012
2013
2014
NÚMEROS DE POÇOS EM PRODUÇÃO LULA
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
3
3
3
4
5
5
5
5
5
5
5
5
4
4
4
4
4
4
4
5
5
5
5
6
7
7
8
8
8
B.AZUL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
4
4
5
5
5
5
5
5
5
4
4
4
4
5
4
5
4
4
SAPINHOÁ OUTROS TOTAL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
2
2
3
3
2
4
5
5
5
4
5
6
6
6
5
5
3
5
5
5
5
5
5
6
7
6
14
15
15
15
16
15
15
16
15
15
15
12
12
11
14
4
4
3
6
7
7
7
6
7
8
9
9
8
9
8
10
10
10
10
10
13
15
15
15
24
26
26
26
27
27
25
26
25
26
28
24
26
25
28
Nota. São destacados no gráfico os três campos que produzem somente dos reservatórios do Pré-sal: Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos, e Baleia Azul, na Bacia de Campos. No grupamento "Outros" são incluídos poços que produzem de reservatórios do Pré-sal em campos que produzem regularmente de poços em reservatórios pós-sal, listados, a seguir, com o número de poços do Pré-sal , em novembro de 2013, num total de 15, todos localizados na Bacia de Campos: Jubarte (3), Linguado (3), Marlim Leste (3), Pampo (2), Trilha (1), Marlim/ Voador (1), Pirambu (1) e Caratinga/Barracuda (1). O Campo de Lula produz para o FPSO Cidade Angra dos Reis, desde setembro de 2009 e para o FPSO Cidade de S. Vicente desde junho de 2013; em novembro, produziu para essas plataformas com respectivamente 4 e 3 poços. Sapinhoá produziu para o FPSO Cidade de S. Paulo com um único poço e Baleia Azul com 4 poços para o FPSO Cidade de Anchieta. Fonte: ANP e Banco de Dados IBP
14
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Refino
...........................................
I. Evolução do Volume de Petróleo e Derivados Processados Petróleo e Derivados Processados (boe/dia) Maio
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
2014
Petróleo
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.055.343
2.073.182
2.002.627
Derivados - TOTAL
Petróleo / Derivado
1.841.116
1.896.160
2.022.493
2.134.965
2.138.128
2.090.224
Asfalto
47.687
42.470
48.103
45.724
50.531
54.724
Coque
52.679
64.730
76.515
82.897
83.288
84.168
Gasolina A
370.603
405.106
450.784
493.077
486.201
492.939
1.553
991
1.334
1.614
1.715
815
131.891
136.351
142.988
136.931
127.769
136.449
Gasolina de Aviação GLP Lubrificante
10.394
10.383
10.448
11.877
11.587
10.261
Nafta
126.757
109.370
110.675
92.262
91.692
73.748
Óleo Combustível
239.445
227.613
237.524
254.372
281.206
258.103
Óleo Diesel
713.924
732.938
781.999
853.679
831.663
811.964
Parafina
1.623
1.728
2.121
2.113
2.257
2.254
Querosene de Aviação
80.381
92.972
93.192
95.715
103.112
104.003
Querosene Iluminante
439
415
410
265
247
254
Solvente
8.697
6.365
4.907
7.739
6.909
6.613
Outros Energéticos
4.521
7.463
6.639
4.055
6.737
5.374
50.523
57.265
54.853
52.645
53.214
48.553
Outros Não Energéticos Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
II. Evolução do Volume de Óleo Refinado por Refinaria Volume de Óleo Refinado por Refinaria (boe/dia) Refinaria
Maio
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Riograndense (RS)
14.146
15.121
16.058
15.706
12.470
9.024
Pólo Guamaré (RN)
32.749
34.280
36.456
37.272
37.705
37.998
Refap (RS)
2014
150.295
150.026
156.858
198.513
184.337
144.563
Lubnor (CE)
7.945
6.971
7.847
8.412
8.913
8.902
Manguinhos (RJ)
4.210
10.062
10.451
277
769
212
Reduc (RJ)
221.986
217.471
227.317
243.720
246.068
228.393
Regap (MG)
147.304
133.548
148.203
149.602
159.488
161.672
Reman (AM)
42.153
42.795
37.914
38.895
41.894
41.211
Repar (PR)
171.512
194.448
199.379
195.089
206.598
209.053
RLAM (BA)
263.185
239.096
241.537
280.192
298.213
250.350
Dax Oil (BA) RPBC (SP) Recap (SP)
Replan (SP) Revap (SP) Univen (SP) TOTAL Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
464
1.070
1.572
1.233
1.030
828
160.529
151.751
156.724
175.769
176.909
176.653
36.493
42.937
53.267
53.456
51.279
49.503
322.252
379.309
395.434
426.329
385.279
424.052
242.720
241.965
246.914
230.815
262.214
260.214
8.583
5.220
789
64
16
0
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.055.343
2.073.182
2.002.627
15
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
.................................
Importações e Exportações
I. Evolução das Importações e Exportações em boe/d Período
Petróleo (bep/dia)
Derivados (bep/dia) Exp
Saldo
GN (bep/dia) Imp
Saldo
Total (bep/dia)
Imp
Exp
Saldo
Imp
Imp
2010 (média)
336.142
664.728
328.586
435.860
249.840 -186.020 219.506 -219.506 991.508
2011 (média)
390.145
636.341
246.196
482.684
245.831 -236.853 181.914 -181.914 1.054.743 882.172 -172.571
2012 (média)
309.090
576.819
267.729
431.179
271.938 -159.241 226.547 -226.547 966.816
2013 (média)
400.319
401.096
777
485.479
258.554 -226.925 286.794 -286.794 1.172.593 659.650 -512.942
2014 (média)
351.644
430.314
78.670
486.611
254.018 -232.593 282.941 -282.941 1.121.196 684.332 -436.864
jan/14
316.368
405.168
88.801
532.398
231.808 -300.590 243.045 -243.045 1.091.810 636.977 -454.834
fev/14
485.434
346.988 -138.446 557.423
303.816 -253.606 244.204 -244.204 1.287.060 650.804 -636.256
mar/14
223.056
360.519
137.463
385.145
184.086 -201.059 236.834 -236.834 845.036
Exp
Saldo
914.568
-76.940
848.756 -118.060
544.605 -300.431
abr/14
373.046
399.764
26.718
387.299
241.606 -145.693 329.204 -329.204 1.089.549 641.370 -448.179
mai/14
307.839
534.283
226.444
521.435
214.544 -306.890 403.042 -403.042 1.232.316 748.827 -483.488
jun/14 Fonte: ANP
404.121
535.161
131.039
535.964
348.246 -187.718 241.319 -241.319 1.181.405 883.407 -297.999
Importações e exportações em boe/dia Total 1.200.000
1.000.000
800.000
Petróleo
Derivados
600.000
Gás Natural 400.000
200.000
0 2010 2011 2012 2013 2014 mai/14 (média) (média) (média) (média) (média)
-200.000
-400.000
-600.000
2010 2011 2012 2013 2014 mai/14 (média) (média) (média) (média) (média)
2010 2011 2012 2013 2014 mai/14 (média) (média) (média) (média) (média)
2010 2011 2012 2013 2014 mai/14 (média) (média) (média) (média) (média)
16
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução das Exportações de Petróleo por País Evolução das Exportações por País (Milhões US$ F.O.B) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Estados Unidos
321
493
465
290
242
392
149
183
375
222
131
China
338
449
403
336
265
192
64
403
0
322
610
Chile
92
153
89
94
141
105
0
157
432
102
48
Demais Países
595
765
País
Total 1.346 1.860 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
735
341
488
422
583
233
271
789
628
1.692
1.061
1.136
1.111
796
976
1.078
1.436
1.418
Exportações por país (Milhões US$ F.O.B.) 2000 1500 1000 500 0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Estados Unidos
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 China
Chile
Demais Países
IV. Evolução das Importações de Petróleo por País Evolução das Importações por País (Milhões US$ F.O.B) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Nigéria
467
679
630
747
673
662
765
603
674
642
691
Arábia Saudita
158
224
241
241
264
232
454
0
451
0
449
Argélia
19
21
82
117
56
0
89
85
0
136
25
Iraque
62
75
80
58
81
183
0
98
100
104
0
Guiné Equatorial
35
41
13
81
55
0
201
0
29
98
0
Estados Unidos
17
22
7
0
1
2
1
3
2
0
0
Demais Países
84
110
País
Total 841 1.173 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
65
117
43
8
106
0
0
0
144
1.117
1.360
1.173
1.087
1.616
789
1.255
980
1.308
Importações por país (Milhões US$ F.O.B.) 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Média 2010 Nigéria
Média 2011
Média 2012
Arábia Saudita
Média 2013 Argélia
Média 2014 Iraque
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 Guiné Equatorial
Estados Unidos
Demais Países
17
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
...................................
Arrecadações e tributos
I. Participações Especiais (1º Trimestre/2014) Participações Especiais Consolidação das Participações Governamentais e de Terceiros (Mil R$) Beneficiário
Média Trimestral Média Trimestral Média Trimestral Média Trimestral 2010 2011 2012 2013
MMA MME FUNDO SOCIAL
291.750 1.167.001 0
AM BA ES RJ RN SE SP
7.508 1.266 58.984 1.095.084 2.173 1.986 0
AM BA ES RJ RN SE SP TOTAL GERAL Fonte: ANP
1.877 317 14.746 273.771 543 496 0 2.917.503
UNIÃO 316.228 388.497 1.264.911 1.551.398 0 42.002 ESTADOS 11.927 15.751 425 1.817 127.310 243.542 1.120.059 1.317.113 2.662 4.021 2.528 3.272 0 0 MUNICÍPIOS 2.982 3.938 106 454 31.828 60.886 278.119 329.278 665 1.005 632 818 0 0 3.160.381 3.963.793
1º Trimestre 2014
363.156 1.452.625 112.795
377.690 1.510.759 295.845
16.791 2.244 206.417 1.310.040 5.310 2.842 6.074
18.304 2.642 225.409 1.452.500 5.585 3.235 39.663
4.198 561 51.604 327.510 1.328 711 1.519 3.865.724
4.576 660 56.352 363.125 1.396 809 9.916 4.368.464
Participações Especiais
II. Royalties Royalties (R$) Beneficiários
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Estados
275.404.553
319.973.601
408.065.749
402.761.808
453.464.171
Julho 2014 460.024.093
Municípios
317.515.455
370.057.700
471.720.697
465.229.093
524.733.595
536.138.240
Fundo Especial Comando da Marinha MCT
74.342.158
86.131.635
109.668.657
107.819.280
121.785.111
124.915.051
148.684.317
172.263.270
200.496.454
195.771.340
194.266.855
191.859.606
115.295.999
133.902.931
151.394.993
146.058.290
137.399.826
135.702.452
-
-
37.812.007
40.307.033
101.170.389
115.409.643
-
-
-
10.956
34.969
101.195
931.242.483
1.082.329.137
1.379.158.557
1.349.269.630
894.173.801
1.564.150.281
FUNDO SOCIAL EDUCAÇÃO E SAÚDE Total Fonte: ANP
18
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Royalties
Gás Natural
.........................................
I. Preços domésticos do Gás Natural Preços do Gás Natural (Abril 2014) Preço Petrobras para Distribuidoras - Preço US$/MMBTU (Preços isentos de tributos e encargos) Media 2010
Região Nordeste (Importado)
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Nordeste (Nacional)
10,2178
12,1433
12,8214
12,7210
12,2312
11,9170
11,9097
12,8669
12,8669
Sudeste (Importado)
7,3704
8,9354
10,0552
10,1109
9,9465
9,9527
9,9527
9,9341
9,9341
Sudeste (Nacional)
9,9461
11,5509
12,3605
12,4490
12,2313
11,9171
11,9097
12,8671
12,8671
Sul (Importado)
7,3667
8,9278
9,6544
10,1287
9,9247
9,9272
9,9272
9,9196
9,9196
-
-
-
-
-
-
-
-
-
8,3339
10,1258
11,4063
11,4053
11,1733
11,1812
11,1812
11,1574
11,1574
-
-
-
-
-
-
-
-
Sul (Nacional) Centro Oeste (Importado)
Centro Oeste (Nacional) Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Maio de 2014 *Preços do Gás nacional sem o desconto dado para as distribuidoras das regiões Nordeste e Sudeste, a exceção da GASMIG
II. Preços internacionais do Gás Natural Preços do Petróleo e Gás Natural (Abril 2014) Preços Internacionais (US$/MMBtu)
Media 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
Gás russo na fronteira da Alemanha
7,94
10,23
11,56
11,19
10,80
10,9
10,83
10,69
10,79
NBP *
6,39
9,35
8,91
10,48
9,76
11,09
9,95
9,60
8,40
Henry Hub
4,38
4,00
2,72
3,73
5,00
4,71
6,00
4,63
4,64
Petróleo Brent
14,16
19,82
19,83
19,39
19,23
19,26
19,40
19,10
19,16
Petróleo WTI
14,14
16,93
16,77
17,45
17,72
16,86
17,96
17,89
18,16
Petróleo Brent (US$/Bbl)
79,48
111,25
111,31
108,81
107,94
108,12
108,90
107,19
107,55
79,37
95,04
94,12
97,92
99,45
94,62
100,82
100,42
101,94
Petróleo WTI (US$/Bbl) Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Maio de 2014 * Média das cotações diárias para entrega no mês seguinte.
19
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Balanço do Gás Natural (Abril/2014) Balanço do Gás Natural no Brasil (boe/dia) Ano
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
2014
PRODUÇÃO NACIONAL
395.252
414.687
443.935
485.510
518.532
521.174
Reinjeção
78.811
69.628
60.885
66.924
92.083
95.794
Queima e Perda
41.764
30.254
24.845
22.455
28.430
29.185
Consumo nas Unidades de E&P Consumo nas Unidades de Transporte e Armazenamento / Ajustes Absorção em UPGNs (GLP, C5+)
61.137
63.842
66.483
68.244
69.062
69.628
14.781
16.605
19.750
26.732
24.027
12.643
22.392
21.574
22.140
22.392
20.379
18.618
Oferta de Gás Nacional ao Mercado
176.366
212.784
249.894
278.827
284.614
295.244
217.313
179.260
226.685
292.287
331.850
349.273
169.259
168.944
173.221
199.701
206.180
205.865
0
0
0
1.006
2.139
3.208
Gás Natural Liquefeito - GNL
48.054
10.315
53.463
91.580
123.532
140.263
Consumo em Transporte na Importação
5.598
5.850
5.850
7.359
7.862
8.114
211.715
173.410
220.835
284.991
323.988
341.159
Abr
Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Maio de 2014 IMPORTAÇÃO Bolívia Argentina
Oferta de Gás Importado ao Mercado Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Maio de 2014 OFERTA TOTAL AO MERCADO
388.081
386.194
470.729
563.756
608.539
636.403
Vendas nas Distribuidoras de Gás Natural Consumo Instalações Industriais Produtor (Refinarias/ FAFENS) Consumo Termoelétrico Direto do Produtor (Fafen/ Termobahia/ Canoas/ Termoceará/ TermoaçúTermoaçú/Euzébio Rocha) Participação do Gás Nacional na Oferta Total ao Mercado Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Maio de 2014
312.792
299.835
359.274
420.725
450.036
470.415
57.363
70.949
79.818
78.497
86.862
90.510
17.863
15.473
31.638
64.533
71.641
90.510
45,4%
55,1%
53,9%
49,5%
46,9%
46,4%
CONSUMO DE GÁS NATURAL POR SETOR
388.018
386.194
470.729
563.756
608.539
636.403
Industrial
222.722
256.939
263.040
259.580
269.770
276.500
Automotivo
34.594
33.965
33.462
32.267
31.197
31.072
Residencial
4.969
5.472
5.787
6.290
4.906
6.290
Comercial
3.963
4.277
4.529
4.717
4.592
4.843
Geração de Energia Elétrica
99.190
65.540
144.854
244.737
282.035
301.471
Co-geração
18.240
18.932
18.366
15.473
15.662
15.913
Outros (Inclui GNC)
4.277
1.069
692
629
377
314
Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Maio de 2014 Balanço do gás natural em boe/dia 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Oferta de Gás Nacional ao Mercado
Oferta de Gás Importado ao Mercado
Industrial
Automotivo
Residencial
Comercial
Geração de Energia Elétrica
Co-geração
Outros (Inclui GNC)
abr/14
20
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS IV. Evolução da Produção de Gás Natural por Concessionário Evolução da Produção de Gás Natural (boe/dia) Concessionários
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
2014 Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Petrobras 278.540 310.259 337.542 351.831 346.077 338.428 349.498 348.474 343.608 350.379 Parnaíba 0 0 0 4.111 25.822 26.010 26.452 26.824 26.631 23.196 Queiroz Galvão 17.525 11.634 17.357 16.911 16.867 17.130 17.274 16.689 16.738 16.507 Petra/BPMB 0 2 7.319 11.067 11.147 11.336 11.496 11.413 9.941 BG 1.153 2.317 4.856 5.165 5.463 5.038 5.582 4.331 5.289 7.072 Brasoil 3.894 2.585 3.857 3.758 3.748 3.807 3.839 3.709 3.719 3.668 Panoro/Geopark 3.894 2.585 3.857 3.758 3.748 3.807 3.839 3.709 3.719 3.668 El Paso 6.488 6.774 6.559 4.657 4.148 4.452 4.422 4.415 3.146 4.305 Shell 2.427 2.378 2.179 1.351 2.002 740 1.573 2.317 2.766 2.613 Repsol 845 982 595 1.360 1.797 858 937 1.070 2.331 3.789 Petrogal 456 690 1.985 1.932 1.896 2.146 2.346 1.814 1.594 1.580 Chevron 1.746 2.765 519 394 1.023 934 910 820 1.190 1.261 ONGC 203 233 228 186 399 400 328 427 424 419 Statoil 0 271 370 331 344 235 359 379 370 377 QPI / BC-10 51 340 340 279 364 361 357 Frade Japão 618 978 183 136 264 238 191 185 341 363 OGX 0 0 313 13.109 292 226 306 312 306 311 Sinochem 0 44 247 221 229 156 240 253 247 252 Gran Tierra 7 39 90 100 91 64 114 116 116 HRT 19 114 137 120 88 113 112 Maersk 128 91 78 80 76 91 80 58 76 75 Petrosynergy 71 69 90 86 57 100 74 48 29 33 Sonangol 5 10 18 11 17 17 17 17 17 17 UTC 2 12 10 15 16 17 16 12 11 23 Recôncavo E&P 4 4 3 5 9 11 6 9 8 9 Aurizônia 5 3 6 9 7 10 9 7 7 1 Santana 0 2 4 5 7 3 4 6 5 Petro Vista 4 5 9 1 0 6 9 Nova Petróleo 4 4 5 5 5 5 6 5 5 4 EPG 2 5 5 5 5 5 4 UP Petróleo 1 0 2 10 4 7 1 0 4 7 Phoenix 0 0 3 5 5 6 6 4 4 4 Potióleo 0 10 4 6 4 7 6 5 4 Cheim/IPI 2 2 2 3 5 6 7 3 6 Severo Villares 6 6 5 3 3 3 2 3 3 2 Alvopetro 16 38 8 3 3 3 3 3 3 2 Partex 0 1 1 1 1 1 1 1 1 TDC 4 12 0 1 1 2 0 0 1 2 Central Resources 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Egesa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Guto & Cacal 0 0 0 0 Silver Marlin 2 5 1 1 2 11 0 Ral 0 0 0 0 6 70 123 53 ERG Genesis 2000 0 0 0 BP 0 136 100 117 0 Quantra 0 0 0 0 Panergy 2 30 53 23 Anadarko 0 0 0 0 Devon 184 0 0 0 Allpetro 0 0 ArClima 0 0 0 BrazAlta 3 2 0 Koch 0 0 0 0 0 Nord Vipetro 0 0 Total 318.235 345.005 381.222 417.120 423.385 416.632 430.138 427.976 424.616 430.491 Fonte: ANP *Nota: Não Inclui Reinjeção
21
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução da produção de gás natural por concessionário em boe/d: a participação das outras concessionárias no total produzido 450.000 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 Média Média Média Média Média 2010 2011 2012 2013 2014
.......................................... Petrobras
Biodiesel
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14
Parnaíba
Queiroz Galvão
Petra/BPMB
BG
Outras concessionárias
I. Evolução da Produção de Biodiesel em boe/dia Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Jan
Biodiesel
3.471
15.579
18.332
29.914
37.805
39.161
45.957
49.754
Fev
3.804
16.719
18.021
39.996
39.712
46.546
46.216
54.031
Mar
4.593
12.920
26.781
43.450
47.369
44.814
46.819
55.155
Abr
3.936
13.492
22.110
38.766
42.012
38.236
53.168
53.091
Mai
5.276
15.420
21.033
41.133
44.736
43.221
49.899
49.208
Jun
5.694
21.546
29.591
42.968
48.552
45.056
49.572
-
Jul
5.421
21.870
31.359
42.088
50.703
46.735
52.889
-
Ago
8.919
22.224
33.901
46.902
50.305
51.622
50.240
-
Set
9.647
27.729
33.659
46.123
49.055
52.885
52.984
-
Out
10.877
25.731
31.816
40.558
48.266
51.012
56.404
-
Nov
11.825
24.743
34.844
43.582
49.729
51.434
55.597
-
Dez
9.945
22.735
30.523
38.116
44.002
49.702
43.494
-
6.951 Média Mensal Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
20.059
27.664
41.133
46.021
46.702
50.270
52.248
Evolução da produção de biodiesel em boe/dia
22
Agosto 2014 Ano VI – Número 8
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da Produção de Biodiesel por UF em boe/dia Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Bahia
1.592
2.271
3.972
3.353
1.856
1.251
1.385
2.558
2.032
2.053
Ceará
1.143
770
1.071
1.451
1.077
874
968
1.230
1.205
1.106
Goiás
7.608
8.708
10.331
9.928
9.907
8.463
9.286
10.040
10.929
10.819
Estado
Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Piauí
327
-
-
-
-
-
-
-
-
-
9.805
8.615
8.206
7.202
10.063
9.536
11.186
10.700
8.954
9.937
135
535
1.445
3.261
3.727
3.624
3.263
3.471
4.094
4.182
1.255
1.319
1.377
1.518
1.243
1.010
1.119
1.587
1.513
985
41
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.198
1.979
2.066
3.623
5.290
5.416
5.149
5.324
5.479
5.083
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
348
134
293
154
222
245
228
199
223
213
10.436
14.835
13.861
15.211
13.852
13.625
15.903
15.671
13.088
10.975
108
39
144
233
172
201
196
150
131
184
-
-
-
657
1.158
1.616
1.405
326
447
1.994
São Paulo
5.646
5.073
2.729
2.840
2.618
2.863
2.902
2.969
3.324
1.034
Tocantins
1.494
1.743
1.207
839
1.063
1.029
1.042
930
1.671
643
41.133
46.021
46.702
50.270
53.008
49.754
54.031
55.155
53.091
49.208
Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Rondônia Santa Catarina
Brasil Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
Etanol
...........................................
I. Evolução da Produção (Safra 2014-2015) Evolução Mensal da Produção de Etanol (boe/dia) Safras
Etanol Anidro
Etanol Hidratado
Etanol Total
05/06
132.045
140.346
272.391
06/07
139.200
169.805
309.005
07/08
145.864
240.933
386.797
08/09
165.502
310.207
475.710
09/10
119.554
323.984
443.538
10/11
138.329
337.355
475.684
11/12
148.605
242.667
391.273
12/13
167.034
237.161
404.195
13/14
202.973
274.981
477.954
14/15(*)
54.723
111.989
166.712
Safra 2014/2015 - Posição Acumulada 01-mai-14 01-jun-14 * Posição em 01/06/2014 Fonte: MAPA 1m3 = 6,28981 boe
107.934
226.324
334.258
54.723
111.989
166.712
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Agosto 2014 Ano VI – Número 8
EXPEDIENTE Presidente.................................................João Carlos de Luca Secretário Executivo.....................................Milton Costa Filho Conselho Editorial.......................................Milton Costa Filho Felipe Dias Tatiana Campos
Francisco Ebeling
Edição.......................................................Francisco Ebeling Edição de conteúdo (parte internacional)........... Eraldo Porto e Luiz Guerra Edição de conteúdo (parte nacional)..................Wagner Freire Edição de conteúdo (estatísticas)......................IEPUC Cartuns e Ilustrações......................................Gabriel Brasil Layout........................................................Multimedia Design Studio
............................................... Contato.....................................................(21) 2112-9024 / monitor@ibp.org.br
Para a obtenção de outros dados relevantes relacionados ao mercado de petróleo e seus derivados recomendamos, dentre outras, as seguintes páginas na internet: sobre mercados internacionais: www. bp.com; www.opec.org; www.iea.org. Sobre mercados futuros de energia: www.nymex.com; www.theice. com; www.gptc.com. Sobre mercado doméstico: www.anp.gov.br e www.petrobras.com.br. Sobre álcool: www.cepea.esalq.usp.br/indicador/alcool. As notícias, em geral, têm como fontes publicações especializadas sobre a indústria do petróleo tais como o Platts, Copyright 2012 The McGraw-Hill Companies (www.platts.com), o Argus Global Market – AGM, Copyright 2012 Argus Media Ltd. (www.argusmedia.com) e o ICIS e são interpretadas pelos editores.
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