ISSN 2176-5464
Julho 2014 Ano VI – Número 7
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sumário
................. editorial Prezada leitora, prezado leitor,
O mercado nacional, por Wagner Freire.........................02 O mercado internacional, por Luiz Guerra e Eraldo Porto....04 Estatísticas de Petróleo, Gás e Biocombustíveis no Brasil.....11 Expediente..........................................................28
Seguindo a tendência dos meses anteriores, julho foi um mês extremamente turbulento no cenário geopolítico/geoeconômico global. Por ocorrerem em uma região do planeta onde se concentra uma grande parte da produção de óleo e gás do globo, a derrubada de um avião malásio na Ucrânia - supostamente um atentado praticado por rebeldes pró-Rússia que pode resultar em sanções por parte dos Estados Unidos e da União Europeia para esta última-, o conflito entre Israel e palestinos na Faixa de Gaza, e a invasão do território iraquiano pelo ISIS (“Islamic State of Iraq and Syria fighters”), são fatos geopolíticos que trazem importantes incertezas quanto à oferta e o preço do petróleo futuros (leia na quarta página desta edição do Monitor IBP uma análise sobre as implicações do conflito no Iraque sobre o mundo do petróleo). No entanto, sabendo que, desde o seu início, a indústria do petróleo soube se adaptar às turbulências geopolíticas - a Segunda Guerra Mundial, o primeiro choque do petróleo, a guerra Irã-Iraque e as duas guerras do Golfo são apenas alguns exemplos dessas turbulências - acreditamos que, no máximo em médio prazo, a tendência é de normalização. Contudo, isso não significa que mudanças no cenário da oferta global de petróleo e gás - ainda que pontuais - não possam ocorrer e que, portanto, oportunidades não possam ser aproveitadas. Os Estados Unidos certamente saberão aproveitar o seu potencial de gás e óleo não convencionais; o México provavelmente receberá importantes investimentos em E&P com a sua abertura petrolífera; e a China corre a passos largos para tornarse uma potência na produção de energias renováveis. E o Brasil? A Agência Internacional de Energia estima que até 2035 iremos acrescentar até 4 milhões de barris/dia à oferta mundial de petróleo, atrás apenas do Oriente Médio, com cerca de 6 milhões de barris diários. Tudo indica que, com as últimas rodadas de licitação - sobretudo a 11ª e com a primeira da partilha - e com os blocos do pré-sal licitados sob o modelo de concessão, sem falar da cessão onerosa, a tendência brasileira é de acentuado aumento da produção de óleo e gás. Acrescenta-se a isso o enorme potencial de produção de biocombustíveis que o recém-lançado PAISS Agrícola - com créditos de até R$ 1,9 bi destinados a projetos de desenvolvimento tecnológico no setor sucroenergético - se propõe a alavancar. Não podemos, entretanto, ficar por aí. Novas rodadas de licitação - se possível anuais devem ser realizadas para aproveitar o nosso potencial petrolífero. A edição de julho do Monitor IBP, além da tradicional análise do mercado internacional do petróleo, assinada por Eraldo Porto e Luiz Guerra, traz as mais importantes estatísticas de petróleo, gás e biocombustíveis no Brasil. Finalmente, apresentamos uma análise por Wagner Freire sobre a balança comercial brasileira e o setor petróleo em maio de 2014. Desejamos uma boa leitura!
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Julho 2014 Ano VI – Número 7
O MERCADO NACIONAL A balança comercial brasileira e o setor petróleo em maio de 2014 A balança comercial brasileira no período acumulado de um ano, entre junho de 2013 e maio de 2014, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior, apresentou um modesto saldo positivo de US$2,93 bilhões, decorrente de US$238,80 bilhões de exportações e US$235,87 de importações, uma queda em relação ao desempenho do ano anterior, entre junho de 2012 e maio de 2013, quando houve um saldo positivo, um pouco melhor, de US$7,76 bilhões. O Setor Petróleo, com relação à importação/exportação líquida de petróleo, derivados e gás natural, continua com contribuição negativa na pauta de comércio exterior, tendo apresentado no mesmo período, de junho de 2013 a maio de 2014, um saldo negativo, significativo, de US$16,80 bilhões, maior que o observado no ano anterior, de junho de 2012 a maio de 2013, de US$14,61 bilhões.
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Com relação ao petróleo, cabe observar ainda que importamos óleo leve, de janeiro a maio deste ano, ao preço médio de US$115,22/b e exportamos óleo pesado no mesmo período, ao preço médio de US$87,03/b. Paga-se, desse modo, um bom diferencial, por conta das nossas refinarias não poderem processar todo óleo pesado produzido no país. Quanto aos derivados, as importações deste ano se fizeram ao nível médio de US$110,40/boe e as exportações ao nível de US$107,10/boe. As importações este ano, se concentram em diesel em 42%, nafta – base da indústria petroquímica brasileira – em 24%, e gasolina e GLP em 10% cada, convindo assinalar que diesel, gasolina, GLP têm os preços de comercialização subsidiados pela Petrobras, acarretando vultosos prejuízos à companhia. O nível de
Exportação e Importação de Petróleo, Derivados e Gás Natural - FOB - US$ Bilhões Importação
Exportação
Saldo Negativo
Saldo Positivo 40,39
39,87 36,83
36,76 31,26
31,13
26,24
25,26
23,35
21,78
20,31
19,40 16,29
14,13
12,99
6,20
7,64
7,06
18,13
10,83
9,49 6,86
-3,16
-2,89
13,78 9,77
9,81 6,61
6,57
5,25
3,23
3,16
17,89
15,89
15,49 14,06
13,45
10,10
23,59
19,24
1,43
-2,11
-3,23 -5,50
-5,93
-5,25
-7,31
-5,70
-6,57
-8,08
-9,47
-9,92
-6,61
-14,61 -16,80
Gás Petróleo Derivados Natural
2010
Total
Gás Petróleo Derivados Natural
2011
Total
Gás Petróleo Derivados Natural
2012
Total
Gás Petróleo Derivados Natural
Total
Jun - 2012 a Maio - 2013
Petróleo Derivados
O saldo negativo do Setor, de US$16,80 bilhões é decorrente da importação líquida de petróleo no montante de US$2,11 bilhões, de derivados de petróleo de US$8,08 bilhões e de gás natural de US$6,61bilhões, como ilustrado na Fig. 1. Em termos de volume, a importação líquida de petróleo teve um saldo positivo discreto de 46 mil b/d. Espera-se que nos próximos meses o aumento progressivo da produção doméstica permita o aumento desse superávit. A importação líquida de derivados e gás natural apresentou saldos negativos de 202 mil b/d e 278 mil boe/d, respectivamente. Os volumes líquidos de importação acham-se ilustrados na Fig. 2.
Total
Jun - 2013 a Maio - 2014
Obs. Obs. Preços médios FOB em 2014 (até Maio ): Petróleo: Imp. US$115.22/b; Exp. US$87.03/b. Derivados: Imp. US$110.40/boe; Exp. US$107,10/boe. Gás Natural: Imp.US$12.04/MMBTU. Preços médios FOB em 2013: Petróleo: Imp. US$112,23; Exp. US$88,57/b. Derivados: Imp. US$110,38/boe; Exp. US$107,03/boe. Gás Natural: Imp. US$11,86/MMBTU Fonte: Min. Desenv. Ind. e Com. Exterior, ANP e Banco de Dados IBP.
Gás Natural
Julho, 2014
importação deve permanecer elevado por longo tempo, devido ao atraso no início da produção das refinarias em construção. Com relação ao gás natural, as importações se situaram ao nível médio de US$65,20/boe ou US$11,62/MMBTU. O perfil de utilização do gás natural tem mudado nos últimos meses pela maior demanda para produção de energia térmica em decorrência da crise na produção de energia hidroelétrica. Nos quatro primeiros meses desse ano, a oferta de gás natural no país situou-se ao nível de 97MMm³/d dos quais 44MMm³/d de procedência doméstica e 53MMm³/d
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O MERCADO NACIONAL importados, 33MMm³/d da Bolívia, via dutos, e 20MMm³/d de GNL, de várias procedências. A tendência é de essa situação agravar-se nos próximos anos. Paradoxalmente, no mesmo período foram queimados em média 4,5MMm³/d (ou 28,3 mil boe/d).
Em resumo, a participação negativa da importação líquida de petróleo, derivados e gás natural na balança comercial brasileira deverá permanecer essencialmente inalterada nos próximos anos.
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Exportação e Importação de Petróleo, Derivados e Gás Natural - MM boe/d Importação
Exportação
Saldo Negativo
Saldo Positivo
1,18
1,13 1,00
0,99 0,88
0,97 0,85
0,85
0,75 0,63
0,60
0,34
0,29
0,58 0,48
0,44 0,33 0,25
0,22
0,72
0,27
0,50
0,43 0,31
0,25
0,27
0,47
0,47
0,42
0,37
0,27
0,18
0,25
0,23
0,29
0,46
0,25
0,30
0,13 0,05
-0,11 -0,19
-0,22
-0,24
-0,18
-0,15
-0,12
-0,16
-0,20
-0,22
-0,23
-0,29
-0,30
-0,38
-0,45
Gás Petróleo Derivados Natural
2010
Total
Gás Petróleo Derivados Natural
2011
Total
Gás Petróleo Derivados Natural
2012
Total
Gás Petróleo Derivados Natural
Total
Jun - 2012 a Maio - 2013
Gás Petróleo Derivados Natural
Jun - 2013 a Maio - 2014
Obs. Obs. Preços médios FOB em 2014 (até Maio ): Petróleo: Imp. US$115.22/b; Exp. US$87.03/b. Derivados: Imp. US$110.40/boe; Exp. US$107,10/boe. Gás Natural: Imp.US$12.04/MMBTU. Preços médios FOB em 2013: Petróleo: Imp. US$112,23; Exp. US$88,57/b. Derivados: Imp. US$110,38/boe; Exp. US$107,03/boe. Gás Natural: Imp. US$11,86/MMBTU Fonte: Min. Desenv. Ind. e Com. Exterior, ANP e Banco de Dados IBP.
Total
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O MERCADO INTERNACIONAL Visão geral do mercado
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A oferta de petróleo para atender às necessidades do refino – em quantidade e com características adequadas e ainda considerando a evolução da demanda futura – sempre é uma preocupação dos responsáveis diretos e indiretos pelo suprimento mundial de derivados de petróleo.
Mas, o que vier a acontecer no Iraque terá consequências relevantes para a oferta de petróleo no futuro, especialmente ao se acentuarem os declínios naturais nos campos antigos em importantes exportadores atuais, como Arábia Saudita, Rússia e outros, em prazos mais longos.
Os fatores que afetam a produção presente e futura de petróleo podem ser classificados, de um modo geral, em dois tipos:
Pode ser que a incorporação das novas descobertas brasileiras no pré sal quadrupliquem as reservas provadas atuais do País, como dizem certas estimativas; ainda assim, o Brasil teria menos da metade das presentes reservas iraqueanas avaliadas em mais de 140 bilhões de barris. Claro está que estamos falando de dois países ainda pouco explorados e nos quais novos desenvolvimentos são esperados, se mantidos ou aumentados os esforços exploratórios atuais.
1. Os de conotação positiva, entre os quais se destacam as novas descobertas de petróleo, a localização de algumas dessas novas reservas em regiões politicamente estáveis e um comportamento dos preços de petróleo que dê retorno satisfatório aos investimentos em exploração e produção e também proporcione margens razoáveis aos refinadores e comercializadores. 2. Os de conotação negativa, como as crises políticas ou sociais em países com grandes reservas e potencial de produção e o quadro negativo da economia mundial, com reflexos na disponibilidade de capital e na capacidade de (ou na confiança para) investir na indústria de petróleo. Os anos mais recentes tem trazido ao noticiário cotidiano más notícias no campo geopolítico ligado ao petróleo. Desde a primavera árabe, passando pelos distúrbios internos civis na Síria e no Iêmen, às revoltas de setores da sociedade na Nigéria e inquietações sociais em países do Golfo Árabe, a situação tornou-se agora mais grave com o que vem acontecendo no Iraque. Primeiro, deve-se ressaltar a importância do Iraque para o fornecimento mundial de petróleo, presente e futuro. Dados da CIA, compilados pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, informam que, em 2014, o Iraque possuía a quinta maior reserva provada de petróleo do mundo, tendo ultrapassado o Irã como o segundo maior produtor de petróleo bruto da OPEP, no final de 2012. O Iraque foi o sexto maior exportador mundial de petróleo e condensados em 2012, sendo a maior parte de suas exportações de petróleo direcionada para os Estados Unidos e também para refinarias na Ásia. Apesar de ter grandes reservas provadas de petróleo, o aumento da produção do Iraque tem se mostrado aquém das metas ambiciosas traçadas por seu governo – e a cargo das companhias internacionais – por causa de limitações de infra-estrutura e disputas políticas. O Iraque hoje produz, em média, cerca de três milhões de b/d e exporta 1,9 milhões de b/d. No momento e nos próximos anos, com o crescimento da produção de petróleo em países que não são da OPEP, como Estados Unidos, Brasil e Cazaquistão, o impacto de eventuais interrupções nos volumes exportados pelo Iraque tem como ser compensado. Acontecimentos recentes, como os que se passaram na Líbia, mostram que a queda na oferta de petróleo, até certos volumes, não causam impactos significativos nem nos estoques nem nos preços internacionais, demonstrando que há capacidade de resposta para crises localizadas e temporárias.
Os problemas na região da Mesopotâmia, considerado o berço da civilização, começaram a tomar o formato atual após o fim da 1ª Guerra Mundial, que se iniciou há exatamente 100 anos. A fragmentação do Império Otomano após o final da guerra, como um dos derrotados, junto com a Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro, fez surgir ou ressurgir novos países – como Turquia, Iraque, Israel / Palestina, Líbano, Jordânia, Síria e outros territórios no Oriente Médio, além da consolidação da Arábia Saudita como reinado. Esta organização do pós guerra privou o mundo islâmico de uma "grande potência" que poderia falar em nome dos interesses muçulmanos e exercer algum tipo de liderança sobre a comunidade muçulmana global, como havia no passado. Também a fragmentação de povos milenares em territórios delineados por interesses despreocupados com a estabilização regional, levou a que estes povos fossem espalhados hoje em diversas regiões. A ausência de um legítimo centro de poder político islâmico é uma das causas de tantas divisões, que estão ameaçando dividir o Iraque em três ou mais partes autônomas, entre outros problemas. Preocupados com o controle das reservas de petróleo do Oriente Médio – 75% das reservas provadas mundiais – os Estados Unidos tentam exercer sua influência usando potências regionais, procurando meios de fazer com que Iraque, Arábia Saudita e Egito atuem como seus representantes. Ao fazer isto, são muitas vezes levados a debater programas de governo e a envolver-se na política interna desses países. Em diversas situações, o apoio americano permitiu o fortalecimento dos governos mencionados contra as oposições e aumentou os recursos coercitivos disponíveis para as elites dominantes desses países. Ao mesmo, através da tendência de continuidade, eliminou a alternância de poder, perpetuando vários regimes, o que também tende a minar a legitimidade desses regimes. O Iraque parece ser um desses casos e é difícil saber como esta crise terminará. Por enquanto, a produção de petróleo foi pouco afetada em razão das localizações das regiões produtoras mais importantes e dos locais dos conflitos. Mas, o envolvimento dos curdos, que tem ideais de autonomia política e de gestão de seus recursos naturais, além de ter parte de sua população em países vizinhos, junto com a questão eligiosa sunita / shiita tem trazido preocupações
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O MERCADO INTERNACIONAL mais básicas a muitos governos vizinhos, como o Irã, de maioria shiita. Notícias recentes dão conta também das preocupações dos sauditas tem com o que vem ocorrendo no Iraque. Segundo fontes locais, a Arábia Saudita deslocou 30 mil soldados para sua fronteira com o Iraque depois que as forças iraqueanas abandonaram a área. Mas Bagdá negou o ocorrido e disse que o recuo foi calculado e que continua com pleno controle de sua fronteira. A Arábia Saudita, maior exportador mundial de petróleo, compartilha cerca de 800 km de fronteira do deserto com o Iraque; próximo a esta região, combatentes revoltosos que querem criar um novo estado islâmico, e outros grupos militantes sunitas, tomaram vilas e pequenas cidades em um rápido avanço no mês passado.
Mercado de petróleos
O reino saudita, apoiado pelos EUA, há quase uma década superou sua própria insurgência interna –provavelmente orquestrada pela Al Qaeda – e está temerosa de novas ameaças dos islâmicos sunitas radicais.
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Se a crise do Iraque contaminar outros países, o suprimento mundial passará por novos cenários de risco. É uma questão a ser avaliada de forma permanente.
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As médias semanais dos preços spot dos petróleos WTI e Brent da última semana do mês de junho de 2014 foram, respectivamente, US$ 106,69/b e US$ 113,09/b. A evolução dos preços dos petróleos de referência foi a seguinte: Médias semanais
WTI
Brent
1a semana (2 – 6 junho)
103,23
108,98
2a semana (9 – 13 junho)
105,97
110,98
3a semana (16 – 20 junho)
107,23
114,29
4a semana (23 – 27 junho)
106,69
113,09
Média mensal de maio 2014 (*)
102,18
109,54
Média mensal de junho 2014 (*)
105,79
111,80
(*) As médias mensais apresentadas são obtidas diretamente da fonte, a EIA/DOE, que calcula os valores a partir das cotações diárias dos petróleos. Dependendo do número de dias do mês e também da ocorrência de grandes variações de preços nos últimos dias do mês, as médias mensais mencionadas podem ser diferentes daquelas calculadas a partir das médias semanais acima relacionadas.
Dados da EIA/DOE (Energy Information Administration) indicam que o México é, atualmente, o terceiro maior fornecedor de petróleo para os Estados Unidos. Mas, os volumes das exportações mexicanas de petróleo para o país vêm caindo. De 2004 até 2013, o volume de petróleo mexicano importado pelos Estados Unidos reduziu-se em 43%, totalizando 850 mil b/d no ano passado, o nível mais baixo em duas décadas. Os Estados Unidos foram o destino de cerca de 70% dos 1,2 milhões de b/d de petróleo que a Pemex exportou no ano passado, mas como a produção americana vem crescendo substancialmente, tornando o país cada vez menos dependente em termos energéticos, a Pemex já procura novos mercados. Em relação a 2012, houve uma queda de 11% nas importações americanas do México. Isso se deveu, principalmente,
ao aumento da competição dos óleos canadenses que são fornecidos a preços menores, o que provocou uma redução das exportações mexicanas, e diminuiu em 5,3% da produção de petróleo pesado Maya. Analistas projetam um aumento crescente na concorrência, especialmente para os vendedores de petróleos pesados, muito utilizados pelas refinarias de petróleo do Texas e da Louisiana, e para onde se destinava a maioria das cargas mexicanas que agora estão sendo preteridas, por razões ligadas a preços. Em resumo, as exportações de petróleos pesados mexicanos devem se deslocar, em parte, para outros destinos. Para dificultar mais ainda os projetos da Pemex, em seu planejamento consta a elevação da receita com a exportação de petróleo, que foi de mais de 40 bilhões dólares em 2013. Para contrapor esta tendência, até o final de 2014, os volumes de exportação do México para a Índia devem crescer 50 mil b/d, chegando a cerca de 100 mil b/d. Além disso, as exportações de petróleo mexicano para o Japão devem dobrar, alcançando os 60 mil b/d. Ainda em 2014, os embarques de petróleo mexicano para a China, que começaram apenas em 2010, deverão se manter estáveis, no nível de 30 mil b/d, uma vez que seriam necessários ajustes nas refinarias chinesas para processar mais petróleos pesados mexicanos. Em 2013, a produção média de petróleo do México foi de 2,5 milhões de b/d, uma queda de 25% (um quarto) desde que atingiu um pico de 3,4 milhões de b/d, há uma década (Reuters, junho de 2014). Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em petróleo: 1.Pela primeira vez, desde 2009, a petroleira chilena ENAP concluiu a compra de uma carga de um milhão barris de petróleo com origem na África Ocidental. A ENAP adquiriu um carregamento de petróleo angolano Nemba, embarcado em um navio do tipo Suezmax.
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O MERCADO INTERNACIONAL Em meados de abril, o Platts noticiou que o valor do petróleo Nemba deve ter sido Brent Datado menos US$ 1.73/b, o que corresponderia a cerca de US106,00/b.
(principalmente Estados Unidos e União Europeia) e o Irã, a respeito do seu polêmico programa de desenvolvimento de energia nuclear.
A ENAP não importava petróleos do Oeste Africano, desde que foi estabelecido um imposto de importação de 6%.
Como o Irã cumpriu seus compromissos até aqui, o presidente dos EUA, Barack Obama, suspendeu as restrições sobre as transações com petróleo iraniano pelos próximos seis meses.
Como o Chile suspendeu, este ano, a cobrança do imposto sobre uma grande lista de produtos de certos países em desenvolvimento, que inclui Angola, petróleos daquele país podem voltar a ser importados no futuro. Fontes do mercado na América Latina atribuem a rara importação “aos preços fracos para petróleos do Oeste Africano, como Nemba, assim como aos baixos valores dos fretes” (Platts, 14/06/2014). 2. A maior parte do consumo de energia do Reino Unido (UK, na sigla em inglês) é obtida de combustíveis fósseis, como petróleo, gás natural e carvão. Embora o uso de energia renovável esteja crescendo, particularmente no setor de energia elétrica, os combustíveis fósseis foram responsáveis por 86% do consumo total de energia primária, no ano de 2012. Desde 1970, o Reino Unido vem experimentado mudanças significativas na sua dependência por combustíveis fósseis importados. Na década de 1980, o Reino Unido se tornou importador líquido de carvão, após a retirada dos subsídios à produção doméstica e da redução de certas barreiras comerciais. A partir dos anos 1980, o início da produção de petróleo no Mar do Norte, o Reino Unido tornou-se exportador de petróleo, mas, desde 2005, voltou a ser importador líquido. O aumento da produção de petróleo permitiu ao Reino Unido reduzir suas importações de gás natural, mas esta situação vem se alterando desde 2004, pois o consumo tem aumentado e a produção diminuido. O desejo de limitar as emissões de gases de efeito estufa levou o governo a introduzir uma série de regulamentos para aumentar a quantidade de energia renovável na matriz energética do país. Estes regulamentos exigem que, até 2020, as energias renováveis sejam responsáveis por 30% da geração total de eletricidade dos países (UK). Em 2013, as fontes renováveis representaram quase 15% da geração total de eletricidade com mais de metade a partir do vento (energia eólica). O Reino Unido é um líder mundial em capacidade de geração de energia eólica offshore, e, recentemente, o governo britânico aprovou a construção do maior parque eólico offshore do mundo, um projeto de geração de 1,2 gigawatt de energia na região de East Anglia (EIA/DOE, junho/2014). 3. Recente relatório produzido pela Agência Internacional de Energia Atômica indica que o Irã está cumprindo os compromissos do Plano de Ação Conjunta entre o P5+1
Embora haja oferta suficiente de petróleo no mercado para permitir a continuação das sanções e, portanto, as compras de petróleo iraniano já tenham sido reduzidas, os Estados Unidos se comprometeram a mitigar as sanções que vem prejudicando as vendas de petróleo do Irã. O EIA/DOE publicou, em 24 de abril passado, que, embora o consumo mundial de petróleo tenha ultrapassado a produção nos últimos meses, uma pequena retirada dos estoques mundiais foi suficiente para manter o equilíbrio no mercado internacional e, talvez por isso, houve a possibilidade de serem aliviadas as sanções (The Hindu BusinessLine, 05/06/2014). 4. Depois de mais de um mês de paralisação, o terminal de Zueitina, na Líbia, voltou a efetuar carregamentos de petróleo. Em meados de junho, a firma petroleira líbia Tamoil embarcou uma carga de 600 mil barris para entrega no porto italiano de Gênova. No mercado, existem muitas reservas quanto a esta transação, pois os campos de produção de petróleo Zueitina continuam fechados e, portanto, a qualidade da carga não é conhecida. As exportações líbias de petróleo enfrentam sérios problemas de segurança. No mês de junho, só foi possível exportar pouco mais de 60 mil b/d. No mês de maio, o total de óleo exportado não chegou a 220 mil b/d. De acordo com o Ministro líbio do petróleo, Omar Shakmak, a produção de petróleo do país, que era de 1,6 milhões de b/d, caiu para menos de 200 mil b/d no início de junho, porque o aumento do enfrentamento a grupos rebeldes forçou o fechamento dos campos produtores de petróleo e dos terminais exportadores (AGM, 20/06/2014).
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O MERCADO INTERNACIONAL Preços FOB dos petróleos - Spot 150 140 130 120
US$/b
110 100 90 80 70 60 jul/13
ago/13
set/13
out/13
nov/13
dez/13
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS PETRÓLEOS - US$/b 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13 2TRIM13 3TRIM13 4TRIM13 1TRIM14 2TRIM14
WTI
89,72
94,01
102,88
93,42
92,18
87,96
94,34
94,10
105,84
97,34
98,75
103,35
Brent
113,34
109,4
118,49
108,42
109,61
110,09
112,49
102,58
110,27
109,21
108,17
109,70
Mercado de Derivados
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O governo japonês está iniciando um estudo sobre a demanda doméstica por derivados de petróleo, como parte de um grande projeto a ser implementado até abril de 2017, com o objetivo de otimizar a capacidade local de refino.
consumo de energia elétrica.
O Ministério da Indústria e Comércio – MTI (na sigla em inglês) vai “sugerir” que as refinarias locais montem planos para cortar a capacidade total e integrar suas instalações, com base nos indicadores econômicos da atividade.
Por isso, a TonenGeneral e a Cosmo Oil – respectivamente, a segunda e a terceira maiores refinadoras de petróleo do Japão – vêm mantendo negociações sobre a possível integração de suas refinarias desde o ano passado. Por exemplo, a TonenGeneral opera uma refinaria de 175 mil b/d muito perto de uma refinaria de 240 mil b/d da Cosmo, na região de Chiba, o que pode levar a uma racionalização. Em abril, o conjunto das refinarias japonesas tiveram de cortar a capacidade bruta de refino do país para 3,7 milhões b/d, para cumprir com uma lei japonesa que visa a aumentar a produção de derivados leves e médios, que são mais valorizados no mercado.
O MTI pretende estabelecer um plano para racionalização do setor, sob uma nova legislação para melhorar a competitividade industrial do Japão, legislação esta que permite até que se investigue o excesso de oferta no setor de derivados do petróleo. O estudo é a primeira consequência da aplicação de uma nova lei, que entrou em vigor em janeiro. Segundo o MTI "é essencial para a segurança energética do Japão que se racionalize a indústria do petróleo e se estabilize sua base de receitas". Nos próximos cinco anos, a demanda interna por derivados deverá se reduzir em 2% ao ano, caindo para menos de três milhões de b/d. Caso esta projeção se confirme, as refinarias japonesas estarão com 20% de excesso de capacidade em pouco tempo. A nova política energética do Japão, sancionada pelo Governo em abril, compromete-se com o uso racional do petróleo, descrevendo com minúcias a importância da utilização dos combustíveis em situação de emergência e, também, como fonte suplementar por ocasião de picos de
O diploma legal conclama as refinarias a diversificar ainda mais o mercado nacional de combustíveis e integrar as operações que se sobrepõem.
O MTI continua aprofundando suas análises, encorajando mais cortes de capacidade, como forma de tornar a indústria de petróleo do Japão mais competitiva nos mercados de exportação regionais (AGM 30/05/2014). Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em combustíveis: 1. No último mês de junho, a carga média de petróleo processada, no Brasil, pela Petrobras foi de 2,172 milhões de b/d. Com este volume de refino, foi atingido o volume recorde de processamento de petróleo no país, em todos os tempos. O volume foi 21 mil b/d superior ao recorde mensal
7
Julho 2014 Ano VI – Número 7
O MERCADO INTERNACIONAL ao recorde mensal anterior, que foi de 2,151 milhões de b/d, processados em março de 2014.
iniciou os procedimentos para parar a operação de sua refinaria de Tenerife.
Como consequência do novo nível de refino alcançado no mês de junho, as importações brasileiras de derivados foram reduzidas.
Uma semana depois, a refinaria, que tem capacidade para processar até 88 mil b/d de petróleo, já estava completamente paralisada.
Segundo a empresa, “a marca foi alcançada respeitando os princípios de segurança, meio ambiente e saúde que norteiam suas ações” (petrobras.com.br, junho/2014)
Desde julho do ano passado, a refinaria deixou de processar petróleo em três ocasiões diferentes.
2. No dia 17 de junho último, uma violentíssima explosão abalou o principal gasoduto que transporta gás natural russo para o resto da Europa. Ainda assim, a Gazprom , empresa que produz e exporta o gás, informou que “a explosão na região central da Ucrânia não interrompeu o fluxo de gás, pois há um gasoduto paralelo”. O gasoduto afetado foi o Urengoy-Pomary-Uzhgorod, uma importante rota de abastecimento de gás natural russo, transportado através da Ucrânia, para a União Europeia. A área do duto atingida é de responsabilidade da Ukrtransgaz, emprea estatal que detêm o monopólio do transporte de gás na Ucrânia. O gasoduto está localizado em uma área afastada da violência que abalou o leste Ucrânia, onde os separatistas pró-russos se levantaram contra o governo central. Apesar de a Rússia ter cortado o fornecimento de gás para Ucrânia alegando divergência de preços, Kiev informou que “vai manter o fluxo de gás para o resto da Europa” (Reuters, 17/06/2014). 3. No dia 15 de junho último, a petroleira espanhola CEPSA
A CEPSA tem retomado o processamento na refinaria sempre que tem oportunidade de adquirir certos óleos africanos cujo refino resulta em margens vantajosas. A refinaria de Tenerife é a mais antiga da Espanha, e é forte candidata a ser fechada definitivamente (AGM, 13/06/2014). 4. Para se beneficiar da economia de escala, vários refinadores americanos da região do Golfo do México, USGulf na nomenclatura americana, estão aumentando a utilização de navios maiores, que podem carregar até 60 mil toneladas de derivados de petróleo, conhecidos como Long-Range 1 (LR1). Até então, as exportações de diesel para a Europa utilizavam, majoritariamente, navios de 35 mil toneladas de capacidade, chamados de Medium-Range (MR). Atualmente, o frete de um petroleiro LR1 transportando produtos claros na rota USGulf-Europa custa cerca de US$1,40/barril, o que permite uma redução de custo de aproximadamente US$0,30/barril quando se comparado com o frete atual dos tradicionais MRs.
.
Somente este ano já foram carregados no USGulf mais de 30 LR1s com diesel para abastecimento do mercado europeu (AGM, 13/06/2014).
Preços FOB dos Derivados nos Estados Unidos 160 150 140
US$/b
130 120 110 100 90 80 70 jul/13
ago/13
set/13
out/13
nov/13
dez/13
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
mai/14
jun/14
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS DERIVADOS - US$/b 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13 2TRIM13 3TRIM13 4TRIM13 1TRIM14 2TRIM14
Gasolina Reg.USG
118,55
108,81
125,23
117,56
121,06
108,85
118,89
113,13
116,45
104,45
111,40
117,77
Nr.2 Diesel LS USG
126,39
124,38
132,75
123,63
128,91
127,60
129,51
120,16
126,49
122,43
123,24
122,60
8
Julho 2014 Ano VI – Número 7
O MERCADO INTERNACIONAL Estoques de petróleo e derivados nos Estados Unidos A média semanal dos estoques de petróleo, na primeira semana de junho, foi de 386,9 milhões de barris e de 384,9 milhões de barris na última semana; na mesma época, no ano passado, os estoques de petróleo eram de 383,8 milhões de barris. Os estoques da última semana de junho foram, em volume, 0,3 % superiores aos níveis da mesma semana de 2013 e eram suficientes para 24,5 dias de consumo, contra os mesmos 24,5 dias de um ano atrás.
....................
os estoques de destilados eram de 120,7 milhões de barris ou 29,4 dias de consumo; portanto, em volume, o estoque no final de junho estava 0,64 % acima do valor da mesma semana no ano passado.
.
Já os estoques de gasolina encerraram o mês de junho com 213,7 milhões de barris, 23,8 dias de consumo. Os estoques de um ano atrás eram de 25,1 dias de consumo.
Os estoques de destilados começaram o mês de junho com 119,0 milhões de barris e encerraram com 121,5 milhões de barris ou 32,2 dias de consumo. Os estoques no fim do mês se encontravam, em volume, ligeiramente acima dos estoques de um ano atrás. Nessa época, no ano passado,
Estoques nos Estados Unidos 450 400
milhões de barris
350 300 250 200 150 100 50 0 jul/13 jul-13 367
ago/13 ago-13 363
set/13 set-13 371
out/13 out-13 384
nov/13 nov-13 377
dez/13 dez-13 358
jan/14 jan-14 364
fev/14 fev-14 373
mar/14 mar-14 384
abr/14 abr-14 393
mai/14 mai-14 393
jun/14 jun-14 387
Gasolinas
223
217
219
214
217
228
236
228
221
216
212
214
Destilados
126
129
129
117
121
127
115
113
115
117
116
120
Petróleos sem SPR
Contagem de sondas
....................................
Em 2013, o número médio do total das sondas de petróleo em uso no mundo foi de 3.412, um recuo de cerca de 3% em relação ao ano anterior. Para comparação, ver o quadro abaixo:
Contagem do número de sondas 4000 3500 3000
Ano
Número de sondas operando no mundo
2013
3.412
2012
3.518
2011
3.466
2010
2.985
2009
2.304
2008
3.336
2007
3.116
No mês de junho, aumentou em 74 o número de sondas operando no mundo, passou de 3.371 em maio para 3.445. O destaque foi o Canadá que aumentou de 162 para 240, acréscimo de 78 sondas. Na América Latina estiveram em operação 398 sondas.
.
2500 2000 1500 1000 500 0 África
Europa
Ásia 2010
Oriente Médio 2011
2012
Canadá 2013
América Latina jun/14
EUA
Total Mundo
9
Julho 2014 Ano VI – Número 7
O MERCADO INTERNACIONAL Demanda e Oferta de Petróleo
................................
Balanço Oferta x Demanda Mundial de Petróleo – em milhões de bpd Realizado
Projeção
Variação %
2010
2011
2012
(a) Demanda Mundial
86,94
88,04
88,96 90,01
90,15
90,16
91,92
92,27
91,13
1,24
Oferta Não-OPEP
52,30
52,45
52,86 54,18
55,61
55,40
55,50
56,08
55,65
2,71
Condensado OPEP (LGN+Não convencionais)
4,98
5,37
5,57
5,66
5,71
5,77
5,84
5,91
5,81
2,65
(b) Oferta Mundial total (Não-OPEP+ Condensado OPEP)
57,28
57,82
58,43 59,84
61,32
61,17
61,34
61,99
61,46
2,71
Diferença (a) - (b)
29,66
30,22
30,53 30,17
28,83
28,99
30,58
30,28
29,67
-1,66
Produção de Petróleo OPEP (1)(2)(3)
29,23
29,79
31,14 30,20
29,83
29,70
nd
nd
nd
nd
1,00
0,71
nd
nd
nd
nd
Excesso / Falta(-) de produção de petróleo da OPEP
2013 1trim14 2trim14 3trim14 4trim14 2014
-0,429 -0,432 0,605
0,03
2014/2013
(1) Fonte: OPEP (MOMR) incluindo Iraque e baseado em fontes secundárias. (2) Com exceção da linha Condensado OPEP, as demais produções não incluem condensados. (3) A OPEP costuma ajustar os dados, mesmo os realizados. (4) Produçao OPEP: Abr14=29,624 milhões de b/d; Mai14=29,781 milhões de b/d; Jun14=29,701 milhões de b/d . (5) nd = não disponível
A publicação mensal da OPEP – Monthly Oil Market Report – MOMR de julho apresentou a projeção para demanda mundial por petróleo em 2014 no valor de 91,13 milhões de b/d. No ano de 2013, para uma necessidade média de óleo da OPEP de 30,17 milhões de b/d, os membros da organização teriam produzido 30,20 milhões de b/d, ou seja, cerca de 30 mil b/d em excesso, o que representou um aumento dos estoques de petróleo, na mão dos refinadores/ consumidores, de cerca de 11 milhões de barris no ano. Para 2014, a projeção para a oferta mundial de petróleo não OPEP é de 61,46 milhões de b/d, um aumento de 1,62 milhões de b/d em relação à oferta de 2013, ou seja: 2,7 %.
Assim, a necessidade de óleo produzido pelos países membros da OPEP deverá ser da ordem de 29,67 milhões de b/d. No primeiro semestre de 2014, a OPEP já produziu 29,77 milhões de b/d, um excedente de 860 mil b/d em relação ao que se dependia da OPEP, 28,91 milhões de b/d.
.
10
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Reservas
.......................................... Reservas e indicadores
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Reservas Brasil (B boe)
13,7
14,37
14,92
15,09
15,2
16,91
16,92
17,26
11,77
12,18
12,62
12,8
12,88
14,25
14,29
14,52
Petróleo Gás Natural
1,93
2,19
2,3
2,29
2,31
2,66
2,73
2,74
13,23
13,75
13,92
14,09
14,18
15,28
15,71
15,72
Petróleo
11,36
11,67
11,8
11,97
12,07
12,91
13,22
13,28
Gás Natural
1,88
2,08
2,12
2,12
2,11
2,37
2,49
2,44
Reservas Petrobras (B boe)
Reservas demais empresas (B boe)*
0,47
0,62
1,0
1,0
1,01
1,63
1,21
1,54
Petróleo
0,41
0,51
0,82
0,83
0,81
1,34
1,07
1,24
Gás Natural
0,06
0,11
0,18
0,17
0,2
0,29
0,14
0,3
0,7
0,74
0,75
0,77
0,84
0,89
0,92
0,93
Petróleo
0,62
0,66
0,67
0,69
0,74
0,78
0,8
0,78
Gás Natural
0,08
0,08
0,08
0,08
0,1
0,11
0,12
0,15
19,6
19,4
19,9
19,6
18,1
19,0
18,4
18,6
Petróleo
19,0
18,4
18,8
18,5
17,4
18,3
17,9
18,6
Gás Natural
24,1
27,4
28,7
28,6
23,1
24,2
22,7
18,3
Produção Brasil (B boe)
R/P Petróleo e Gás (anos)
Fontes: ANP, MME (Boletim Mensal GN) e Petrobras Nota: Reservas Provadas segundo critério SPE/ANP *com estimativas IBP Produção de óleo e gás, R/P de óleo e gás 2005/2012
35
0,9 0,8
30
0,7 25 0,6 20
0,5 0,4
15
0,3 10 0,2 5
0,1
0
0 2005
2006 Petróleo
2007
2008 Gás Natural
2009
2010 Petróleo
2011 Gás Natural
2012
11
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
.........................................
Exploração
I. Declarações de comercialidade (Maio/2014) Bloco
Operadora
Campo
Bacia
Data
Não houve declaração de comercialidade divulgada pela ANP no mês de maio Fonte: ANP
II. Poços concluídos por operador (Maio/2014) MAR Nº de Poços Concluídos Operador
Petrobras Total Fonte: ANP
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
Campos
-
-
1
1
-
2
Sergipe
-
1
-
-
-
1
0
1
1
1
0
3
TERRA Nº de Poços Concluídos Operador
Bacia
Petrobras
Total Fonte: ANP
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
Potiguar
-
-
11
-
-
11
Solimões
1
-
-
-
-
1
Sergipe
-
-
-
1
-
1
1
0
11
1
0
13
12
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução de poços concluídos por classificação MAR Evolução de Poços Concluídos Poços
2013
2014
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Exploratórios Pioneiros
1
1
2
2
1
0
1
0
2
1
2
1
0
Extensão/Avaliação
1
1
4
0
1
3
1
4
2
1
3
2
1
Produção
4
1
5
0
6
3
1
10
4
4
1
1
1
Injeção
5
2
3
2
0
1
0
1
3
4
1
1
1
Especiais
4
4
5
3
3
6
3
1
0
0
1
0
0
15
9
19
7
11
13
6
16
11
10
8
5
3
TOTAL *Fonte: ANP
TERRA Evolução de Poços Concluídos Poços
2013
2014
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Exploratórios Pioneiros
4
4
3
2
1
2
1
0
1
2
5
1
1
Extensão/Avaliação
2
1
4
5
2
3
1
1
1
3
1
0
0
Produção
19
15
11
9
9
14
7
25
10
33
13
18
11
Injeção
4
2
1
2
2
1
2
0
0
2
1
3
1
Especiais
0
0
1
1
0
0
1
0
0
0
1
0
0
29
22
20
19
14
20
12
26
12
40
21
22
13
TOTAL *Fonte: ANP
IV. Evolução do Número de Poços Concluídos por Bacia Evolução do Número de Poços Concluídos 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Alagoas
1
1
0
0
1
0
0
1
1
2
0
Sergipe
7
8
9
6
4
6
3
4
3
3
2
Potiguar
26
11
11
9
13
14
5
26
8
12
11
Recôncavo
9
7
7
3
3
1
4
7
6
1
0
Espírito Santo
5
3
4
4
4
5
2
6
3
6
0
Solimões
1
1
1
1
1
2
0
0
2
0
1
Campos
13
11
6
7
5
10
7
4
3
3
2
Santos
2
4
3
3
2
4
2
2
2
0
0
Pará-Maranhão
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Jequitinhonha
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Camamu
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Parnaíba
0
1
2
1
0
0
0
0
1
0
0
São Francisco
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
Barreirinha
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Ceará
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
64
47
44
35
33
42
23
50
29
27
16
Bacia
Total Fonte: ANP
13
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução do número de poços concluídos por bacia 70 Ceará Barreirinha
60
São Francisco Parnaíba
50
Camamu Jequitinhonha
40
Pará-Maranhão Santos
30
Campos Solimões
20
Espírito Santo Recôncavo
10
Potiguar Sergipe
0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
jan/14
fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14
Alagoas
V. Sondas por empresa operadora (Junho/2014) Nome Operador
Terra
Mar
Total de Sondas
Parnaíba Gás
1
0
1
Petrobras
14
28
42
Repsol
0
1
1
Statoil
0
1
1
Total
0
1
1
Total
15
31
46
Fonte: ANP
Produção
..........................................
I. Evolução da Produção de Petróleo e Gás Natural em milhares de b/d Petróleo Offshore
2013
2014
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
1.743
1.817
1.926
1.804
1.839
1.921
1.908
1.910
1.939
1.886
1.918
1.948
1.976
Onshore
183
176
176
174
175
176
174
175
173
170
175
173
173
Total
1.926
1.994
2.103
1.978
2.014
2.097
2.082
2.084
2.112
2.055
2.093
2.121
2.149
Fonte: ANP Nota: Produção terrestre da Petrobras inclui a UO SIX. Evolução da produção em milhares de b/d 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 abr/13
mai/13
jun/13
jul/13
ago/13
set/13
out/13
Offshore
nov/13 dez/13
Onshore
jan/14
fev/14 mar/14 abr/14
14
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da Produção por Concessionário em boe/d Evolução da Produção de Óleo (boe/dia) Concessionários
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
2014 Jan 1.835.578 47.012 30.799 23.655 20.533 12.223 15.095 12.089 12.757 15.468 10.867 6.980 3.633 4.654 822 757 577 273 237 248 206 80 138 46 101 88 100 80 53 53 43 36 33 25 26 20 17
Fev 1.837.615 56.514 45.979 25.891 30.653 15.383 14.940 15.820 8.065 17.956 6.870 6.313 2.964 4.208 763 733 551 266 284 237 123 69 136 41 101 40 26 21 63 63 43 39 27 27 21 31 5 14
Mar Abr Petrobras 1.916.233 1.930.763 1.889.150 1.839.638 1.842.072 1.841.532 1.853.562 BG 4.395 12.253 21.564 35.532 53.956 56.550 55.748 Statoil 0 22.037 36.801 43.093 42.257 47.118 45.131 Shell 53.410 45.366 35.119 21.473 33.398 39.382 44.662 Sinochem 0 3.958 24.534 28.729 28.171 31.412 30.087 Repsol 9.138 8.724 6.630 12.432 18.665 21.600 25.455 Chevron 25.729 36.961 6.421 6.206 16.135 13.692 20.814 OGX 0 0 8.682 5.169 15.178 16.572 16.229 ONGC 11.155 8.787 6.515 4.612 11.703 12.738 13.251 Petrogal 1.735 3.667 8.606 10.948 15.441 15.288 13.054 BC-10 1.290 9.969 10.851 11.288 HRT 1.058 6.099 4.757 6.346 Frade Japão 9.107 13.077 2.266 2.062 3.627 2.725 5.187 Maersk/SK 7.737 6.259 4.803 4.635 4.066 3.171 4.231 Gran Tierra 0 104 321 827 936 1.055 1.105 El Paso 1.313 1.297 1.183 807 699 732 575 Petrosynergy 652 664 575 590 548 546 516 Nova Petróleo 125 131 196 212 257 230 260 Queiroz Galvão 290 184 292 272 254 247 250 Sonangol 183 272 204 298 239 238 232 Recôncavo E&P 143 162 152 146 168 180 164 UTC 13 69 40 51 88 74 130 Partex 72 167 161 148 132 126 127 Potióleo 5 46 17 23 59 48 102 Parnaíba 17 101 101 101 Santana 0 0 24 54 64 52 76 Petro Vista 34 50 1 73 UP Petróleo 5 8 50 112 40 1 59 Brasoil 64 41 65 60 57 55 55 64 41 65 60 57 55 55 Geopark Petra/BPMB 0 0 0 24 43 43 43 Alvopetro 202 376 93 35 38 34 43 Aurizônia 25 23 22 28 28 25 28 EPG 10 26 25 26 Severo Villares 44 37 26 18 21 22 17 Cheim/IPI 39 22 12 14 20 35 16 TDC 32 153 6 16 10 0 15 Phoenix 3 4 10 13 14 13 13 Central 0 2 16 18 10 8 13 9 10 Resources Egesa 8 7 7 5 5 5 6 5 3 Guto & Cacal 0 0 0 0 Quantra 0 0 0 0 0 0 Silver Marlin 5 23 10 18 6 12 13 0 Ral 5 0 1 0 0 BP 0 5.798 7.204 5.894 0 Genesis 2000 3 3 2 1 0 1 0 0 0 ERG Panergy 0 0 0 0 ArClima 1 0 0 Vipetro 2 7 3 0 BrazAlta 114 88 0 0 Allpetro 0 0 Odebrecht 6 7 1 0 Nord 5 2 0 0 Mercury 4 2 0 0 Koch 14 12 0 Devon 11.694 0 TOTAL 2.053.772 2.101.606 2.061.846 2.012.402 2.074.175 2.055.425 2.092.925 2.121.342 2.149.141 Fonte: ANP Nota: Não Inclui Reinjeção. Produção terrestre da Petrobras inclui a UO SIX.
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Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução da produção por concessionário em boe/d 2.500.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0 Média 2010 Média 2011 Média 2012 Média 2013 Média 2014 Petrobras
BG
Statoil
Shell
Sinochem
jan/14 Repsol
Chevron
fev/14
mar/14
abr/14
Outras concessionárias
III. Evolução da Produção de Petróleo por Bacia Produção Maio 2014 (Mil bbl/dia) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Campos
1.756
1.778
1.708
1.614
1.610
1.560
1.552
1.641
1.641
1.655
Santos
39
85
126
187
295
272
307
292
292
313
Potiguar
59
60
61
61
59
58
60
60
60
58
Recôncavo
44
44
43
44
44
44
44
44
44
44
Espírito Santo
68
50
39
37
35
40
42
28
28
37
Sergipe
41
42
40
39
42
39
44
43
43
42
Solimões
36
35
34
31
28
30
29
28
28
28
Ceará
6
6
5
7
6
6
6
6
6
6
Alagoas
6
5
5
4
4
4
5
5
5
5
Camamu
-
-
1
1
1
1
1
1
1
1
Tucano Sul
-
-
0
0
0
0
0
0
0
0
Parnaíba
-
-
0
0
0
0
0
0
0
0
2.105
2.061
2.024
2.125
Bacia
Total 2.055 Fonte: ANP *Nota: Inclui condensado.
2.053 2.090 2.146 2.146 2.189
Evolução da produção por bacia em mil bbl/dia 2.500 Parnaíba 2.000
Tucano Sul Camamu Alagoas
1.500
Ceará Solimões Sergipe
1.000
Espírito Santo Recôncavo 500
Potiguar Santos Campos
0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14
16
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS IV. Evolução da Produção de petróleo do pré-sal e evolução dos poços em produção (M b/d) 400
350
300 SAPINHOÁ
250 BALEIA AZUL
200
150 LULA
100
50
POÇOS DE DIVERSOS OUTROS CAMPOS
0
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M 2011
2012
2013
2014
NÚMEROS DE POÇOS EM PRODUÇÃO LULA
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
3
3
3
4
5
5
5
5
5
5
5
5
4
4
4
4
4
4
4
5
5
5
5
6
7
7
8
8
8
B.AZUL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
4
4
5
5
5
5
5
5
5
4
4
4
4
5
4
5
4
4
SAPINHOÁ OUTROS TOTAL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
2
2
3
3
2
4
5
5
5
4
5
6
6
6
5
5
3
5
5
5
5
5
5
6
7
6
14
15
15
15
16
15
15
16
15
15
15
12
12
11
14
4
4
3
6
7
7
7
6
7
8
9
9
8
9
8
10
10
10
10
10
13
15
15
15
24
26
26
26
27
27
25
26
25
26
28
24
26
25
28
Nota. São destacados no gráfico os três campos que produzem somente dos reservatórios do Pré-sal: Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos, e Baleia Azul, na Bacia de Campos. No grupamento "Outros" são incluídos poços que produzem de reservatórios do Pré-sal em campos que produzem regularmente de poços em reservatórios pós-sal, listados, a seguir, com o número de poços do Pré-sal , em novembro de 2013, num total de 15, todos localizados na Bacia de Campos: Jubarte (3), Linguado (3), Marlim Leste (3), Pampo (2), Trilha (1), Marlim/ Voador (1), Pirambu (1) e Caratinga/Barracuda (1). O Campo de Lula produz para o FPSO Cidade Angra dos Reis, desde setembro de 2009 e para o FPSO Cidade de S. Vicente desde junho de 2013; em novembro, produziu para essas plataformas com respectivamente 4 e 3 poços. Sapinhoá produziu para o FPSO Cidade de S. Paulo com um único poço e Baleia Azul com 4 poços para o FPSO Cidade de Anchieta. Fonte: ANP e Banco de Dados IBP
17
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Refino
...........................................
I. Evolução do Volume de Petróleo e Derivados Processados Petróleo e Derivados Processados (boe/dia) Abril
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
2014
Petróleo
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.055.343
2.091.408
2.134.056
Derivados - TOTAL
Petróleo / Derivado
1.841.116
1.896.160
2.022.493
2.134.965
2.150.503
2.210.426
Asfalto
47.687
42.470
48.103
45.724
49.448
51.548
Coque
52.679
64.730
76.515
82.897
83.061
88.091
Gasolina A
370.603
405.106
450.784
493.077
484.460
484.468
1.553
991
1.334
1.614
1.947
2.226
GLP
131.891
136.351
142.988
136.931
125.527
127.795
Lubrificante
10.394
10.383
10.448
11.877
11.929
13.820
Nafta
126.757
109.370
110.675
92.262
96.328
99.767
Óleo Combustível
239.445
227.613
237.524
254.372
287.174
292.696
Óleo Diesel
878.344
Gasolina de Aviação
713.924
732.938
781.999
853.679
836.752
Parafina
1.623
1.728
2.121
2.113
2.257
1.866
Querosene de Aviação
80.381
92.972
93.192
95.715
102.881
97.327
Querosene Iluminante Solvente Outros Energéticos Outros Não Energéticos Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
439
415
410
265
245
233
8.697
6.365
4.907
7.739
6.985
6.300
4.521
7.463
6.639
4.055
7.090
6.480
50.523
57.265
54.853
52.645
54.418
59.466
II. Evolução do Volume de Óleo Refinado por Refinaria Volume de Óleo Refinado por Refinaria (boe/dia) Refinaria
Abril
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Riograndense (RS)
14.146
15.121
16.058
15.706
13.361
13.284
Pólo Guamaré (RN)
32.749
34.280
36.456
37.272
37.629
37.860
Refap (RS)
2014
150.295
150.026
156.858
198.513
194.613
190.936
Lubnor (CE)
7.945
6.971
7.847
8.412
8.916
9.019
Manguinhos (RJ)
4.210
10.062
10.451
277
913
875
Reduc (RJ)
221.986
217.471
227.317
243.720
250.634
231.756
Regap (MG)
147.304
133.548
148.203
149.602
158.924
162.867
Reman (AM)
42.153
42.795
37.914
38.895
42.070
43.199
Repar (PR)
171.512
194.448
199.379
195.089
205.963
208.665
RLAM (BA)
263.185
239.096
241.537
280.192
310.577
316.411
Dax Oil (BA) RPBC (SP) Recap (SP)
Replan (SP) Revap (SP) Univen (SP) TOTAL Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
464
1.070
1.572
1.233
1.082
747
160.529
151.751
156.724
175.769
176.975
177.588
36.493
42.937
53.267
53.456
51.737
46.720
322.252
379.309
395.434
426.329
375.263
433.629
242.720
241.965
246.914
230.815
262.731
260.501
8.583
5.220
789
64
21
0
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.055.343
2.091.408
2.134.056
18
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
.................................
Importações e Exportações
I. Evolução das Importações e Exportações em boe/d Período
Petróleo (bep/dia) Imp
Exp
Derivados (bep/dia)
Saldo
Imp
Exp
GN (bep/dia)
Saldo
Imp
Saldo
Total (bep/dia) Imp
Exp
Saldo
914.568
-76.940
2010 (média)
336.142
664.728 328.586 435.860
249.840 -186.020 219.506 -219.506 991.508
2011 (média)
390.145
636.341 246.196 482.684
245.831 -236.853 181.914 -181.914 1.054.743 882.172 -172.571
2012 (média)
309.090
576.819 267.729 431.179
271.938 -159.241 226.547 -226.547 966.816
2013 (média)
400.319
401.096
2014 (média)
341.149
jan/14
316.368
fev/14
848.756 -118.060
777
485.479
258.554 -226.925 286.794 -286.794 1.172.593 659.650 -512.942
409.344
68.196
476.760
235.172 -241.588 291.266 -291.266 1.109.175 644.517 -464.658
405.168
88.801
532.398
231.808 -300.590 243.045 -243.045 1.091.810 636.977 -454.834
485.434
346.988 -138.446 557.525
303.816 -253.708 244.204 -244.204 1.287.162 650.804 -636.358
mar/14
223.056
360.519 137.463 385.145
184.086 -201.059 236.834 -236.834 845.036
abr/14
373.046
399.764
387.299
241.606 -145.693 329.204 -329.204 1.089.549 641.370 -448.179
mai/14 Fonte: ANP
307.839
534.283 226.444 521.435
214.544 -306.890 403.042 -403.042 1.232.316 748.827 -483.488
26.718
Importações e exportações em boe/dia
544.605 -300.431
Total
1.200.000
1.000.000
800.000
Petróleo Derivados 600.000
Gás Natural 400.000
200.000
0 2010 2011 2012 2013 2014 mai/14 (média) (média) (média) (média) (média)
-200.000
-400.000
-600.000
2010 2011 2012 2013 2014 mai/14 (média) (média) (média) (média) (média)
2010 2011 2012 2013 2014 mai/14 (média) (média) (média) (média) (média)
2010 2011 2012 2013 2014 mai/14 (média) (média) (média) (média) (média)
19
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução das Exportações de Petróleo por País Evolução das Exportações por País (Milhões US$ F.O.B) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Estados Unidos
321
493
465
290
264
392
149
183
375
222
China
338
449
403
336
196
192
64
403
0
322
Chile
92
153
89
94
159
105
0
157
432
102
Demais Países
595
765
735
341
460
422
583
233
271
789
1.692
1.061
1.079
1.111
796
976
1.078
1.436
País
Total 1.346 1.860 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Exportações por país (Milhões US$ F.O.B.) 2000 1500 1000 500 0 Média Média Média Média Média 2010 2011 2012 2013 2014 Estados Unidos
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14
China
Chile
Demais Países
IV. Evolução das Importações de Petróleo por País Evolução das Importações por País (Milhões US$ F.O.B) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Nigéria
467
679
630
747
669
662
765
603
674
642
Arábia Saudita
158
224
241
241
227
232
454
0
451
0
Argélia
19
21
82
117
62
0
89
85
0
136
Iraque
62
75
80
58
97
183
0
98
100
104
Guiné Equatorial
35
41
13
81
66
0
201
0
29
98
Estados Unidos
17
22
7
0
1
2
1
3
2
0
Demais Países
84
110
País
Total 841 1.173 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
65
117
23
8
106
0
0
0
1.117
1.360
1.146
1.087
1.616
789
1.255
980
Importações por país (Milhões US$ F.O.B.)
1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Média Média Média Média Média 2010 2011 2012 2013 2014
jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14
Nigéria
Arábia Saudita
Argélia
Guiné Equatorial
Estados Unidos
Demais Países
Iraque
20
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
...................................
Arrecadações e tributos
I. Participações Especiais (1º Trimestre/2014) Participações Especiais Consolidação das Participações Governamentais e de Terceiros (Mil R$) Beneficiário
Média Trimestral Média Trimestral Média Trimestral Média Trimestral 2010 2011 2012 2013
MMA MME FUNDO SOCIAL
291.750 1.167.001 0
AM BA ES RJ RN SE SP
7.508 1.266 58.984 1.095.084 2.173 1.986 0
AM BA ES RJ RN SE SP TOTAL GERAL Fonte: ANP
1.877 317 14.746 273.771 543 496 0 2.917.503
UNIÃO 316.228 388.497 1.264.911 1.551.398 0 42.002 ESTADOS 11.927 15.751 425 1.817 127.310 243.542 1.120.059 1.317.113 2.662 4.021 2.528 3.272 0 0 MUNICÍPIOS 2.982 3.938 106 454 31.828 60.886 278.119 329.278 665 1.005 632 818 0 0 3.160.381 3.963.793
1º Trimestre 2014
363.156 1.452.625 112.795
377.690 1.510.759 295.845
16.791 2.244 206.417 1.310.040 5.310 2.842 6.074
18.304 2.642 225.409 1.452.500 5.585 3.235 39.663
4.198 561 51.604 327.510 1.328 711 1.519 3.865.724
4.576 660 56.352 363.125 1.396 809 9.916 4.368.464
Participações Especiais
II. Royalties Royalties (R$) Beneficiários
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Junho 2014
Estados
275.404.553
319.973.601
408.065.749
402.761.808
452.370.850
431.444.848
Municípios
317.515.455
370.057.700
471.720.697
465.229.093
522.832.821
499.437.417
Fundo Especial
74.342.158
86.131.635
109.668.657
107.819.280
121.263.455
116.097.858
Comando da Marinha
148.684.317
172.263.270
200.496.454
195.771.340
194.668.064
182.275.601
MCT
115.295.999
133.902.931
151.394.993
146.058.290
137.682.722
128.860.881
FUNDO SOCIAL
-
-
37.812.007
40.307.033
98.797.179
101.299.111
EDUCAÇÃO E SAÚDE Total Fonte: ANP
-
-
-
10.956
61.195
-
931.242.483
1.082.329.137
1.379.158.557
1.349.269.630
763.827.944
1.459.415.716
21
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Royalties
Gás Natural
.........................................
I. Preços domésticos do Gás Natural Preços do Gás Natural (Março 2014) Preço Petrobras para Distribuidoras - Preço US$/MMBTU (Preços isentos de tributos e encargos) Região
Media 2010
Nordeste (Importado)
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
jan/14
fev/14
mar/14
-
-
-
-
-
-
-
-
Nordeste (Nacional)
10,2178
12,1433
12,8214
12,7210
12,2312
11,9170
11,9097
12,8669
Sudeste (Importado)
7,3704
8,9354
10,0552
10,1109
9,9465
9,9527
9,9527
9,9341
Sudeste (Nacional)
9,9461
11,5509
12,3605
12,4490
12,2313
11,9171
11,9097
12,8671
Sul (Importado)
7,3667
8,9278
9,6544
10,1287
9,9247
9,9272
9,9272
9,9196
-
-
-
-
-
-
-
-
8,3339
10,1258
11,4063
11,4053
11,1733
11,1812
11,1812
11,1574
-
-
-
-
-
-
-
Sul (Nacional) Centro Oeste (Importado)
Centro Oeste (Nacional) Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Abril de 2014 *Preços do Gás nacional sem o desconto dado para as distribuidoras das regiões Nordeste e Sudeste, a exceção da GASMIG
II. Preços internacionais do Gás Natural Preços do Petróleo e Gás Natural (Março 2014) Preços Internacionais (US$/MMBtu)
Media 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
jan/14
fev/14
mar/14
Gás russo na fronteira da Alemanha
7,94
10,23
11,56
11,19
10,81
10,9
10,83
10,69
NBP *
6,39
9,35
8,91
10,48
10,21
11,09
9,95
9,60
Henry Hub
4,38
4,00
2,72
3,73
5,11
4,71
6,00
4,63
Petróleo Brent
14,16
19,82
19,83
19,39
19,25
19,26
19,40
19,10
Petróleo WTI
14,14
16,93
16,77
17,45
17,57
16,86
17,96
17,89
Petróleo Brent (US$/Bbl)
79,48
111,25
111,31
108,81
108,07
108,12
108,90
107,19
79,37
95,04
94,12
97,92
98,62
94,62
100,82
100,42
Petróleo WTI (US$/Bbl) Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Abril de 2014 * Média das cotações diárias para entrega no mês seguinte.
22
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Balanço do Gás Natural (Março/2014) Balanço do Gás Natural no Brasil (boe/dia) Ano
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
2014
PRODUÇÃO NACIONAL
395.252
414.687
443.935
485.510
517.903
524.633
Reinjeção
78.811
69.628
60.885
66.924
90.909
94.221
Queima e Perda
41.764
30.254
24.845
22.455
28.115
27.235
Consumo nas Unidades de E&P Consumo nas Unidades de Transporte e Armazenamento / Ajustes Absorção em UPGNs (GLP, C5+)
61.137
63.842
66.483
68.244
68.852
69.691
14.781
16.605
19.750
26.732
27.780
23.901
22.392
21.574
22.140
22.392
20.945
21.322
Oferta de Gás Nacional ao Mercado
176.366
212.784
249.894
278.827
281.301
288.262
217.313
179.260
226.685
292.287
326.504
364.243
169.259
168.944
173.221
199.701
206.369
210.017
0
0
0
1.006
1.698
5.095
48.054
10.315
53.463
91.580
118.458
149.194
Mar
Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Abril de 2014 IMPORTAÇÃO Bolívia Argentina Gás Natural Liquefeito - GNL Consumo em Transporte na Importação
5.598
5.850
5.850
7.359
7.799
7.674
211.715
173.410
220.835
284.991
318.705
356.569
388.081
386.194
470.729
563.756
599.985
644.831
Vendas nas Distribuidoras de Gás Natural 312.792 Consumo Instalações Industriais Produtor 57.363 (Refinarias/ FAFENS) Consumo Termoelétrico Direto do Produtor (Fafen/ Termobahia/ Canoas/ Termoceará/ 17.863 TermoaçúTermoaçú/Euzébio Rocha) Participação do Gás Nacional na Oferta Total 45,4% ao Mercado Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Abril de 2014
299.835
359.274
420.725
443.914
474.252
70.949
79.818
78.497
85.730
90.322
15.473
31.638
64.533
70.341
80.258
55,1%
53,9%
49,5%
47,0%
44,7%
Oferta de Gás Importado ao Mercado
Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Abril de 2014 OFERTA TOTAL AO MERCADO
388.018
386.194
470.729
563.756
599.985
644.831
Industrial
CONSUMO DE GÁS NATURAL POR SETOR
222.722
256.939
263.040
259.580
267.631
273.544
Automotivo
34.594
33.965
33.462
32.267
31.302
31.260
Residencial
4.969
5.472
5.787
6.290
4.403
4.906
Comercial
3.963
4.277
4.529
4.717
4.508
4.717
Geração de Energia Elétrica
99.190
65.540
144.854
244.737
276.102
313.987
Co-geração
18.240
18.932
18.366
15.473
15.578
15.976
Outros (Inclui GNC)
4.277
1.069
692
629
419
377
Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Abril de 2014 Balanço do gás natural em boe/dia 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Industrial
Automotivo
Residencial
Comercial
Geração de Energia Elétrica
Co-geração
Outros (Inclui GNC)
Oferta de Gás Nacional ao Mercado
Oferta de Gás Importado ao Mercado
Oferta total ao mercado
mar/14
23
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS IV. Evolução da Produção de Gás Natural por Concessionário Evolução da Produção de Gás Natural (boe/dia) Concessionários
Média 2010
Petrobras 278.540 Parnaíba 0 Queiroz Galvão 17.525 Petra/BPMB BG 1.153 Brasoil 3.894 Panoro/Geopark 3.894 El Paso 6.488 Shell 2.427 Repsol 845 Petrogal 456 Chevron 1.746 ONGC 203 Statoil 0 BC-10 Frade Japão 618 OGX 0 Sinochem 0 Gran Tierra HRT Maersk 128 Petrosynergy 71 Sonangol 5 UTC 2 Recôncavo E&P 4 Aurizônia 5 Santana Petro Vista Nova Petróleo 4 EPG UP Petróleo 1 Phoenix 0 Potióleo 0 Cheim/IPI 2 Severo Villares 6 Alvopetro 16 Partex TDC 4 Central Resources Egesa 0 Guto & Cacal Silver Marlin 2 Ral 0 6 ERG Genesis 2000 BP 0 Quantra Panergy 2 Anadarko 0 Devon 184 Allpetro ArClima BrazAlta 3 Koch 0 0 Nord Vipetro Total 318.235 Fonte: ANP *Nota: Não Inclui Reinjeção
2014
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
310.259 0 11.634 0 2.317 2.585 2.585 6.774 2.378 982 690 2.765 233 271 978 0 44 7 91 69 10 12 4 3 0 4 0 0 10 2 6 38 0 12 0 0 5 0 70 0 136 0 30 0 0 0 0 2 0 0 0 345.005
337.542 0 17.357 2 4.856 3.857 3.857 6.559 2.179 595 1.985 519 228 370 183 313 247 39 78 90 18 10 3 6 2 5 2 3 4 2 5 8 1 0 0 0 1 0 123 0 117 0 53 0 0 0 0 0 0 381.222
351.831 4.111 16.911 7.319 5.165 3.758 3.758 4.657 1.351 1.360 1.932 394 186 331 51 136 13.109 221 90 19 80 86 11 15 5 9 4 4 5 2 10 5 6 3 3 3 1 1 0 0 1 0 53 0 100 0 23 0 0 0 0 417.120
345.002 26.479 16.958 11.348 5.060 3.768 3.768 4.109 1.849 1.299 1.975 964 395 336 336 239 287 224 96 114 76 63 17 14 9 8 5 4 5 5 3 5 5 4 3 3 1 1 0 0 0 3 423.385
338.428 26.010 17.130 11.147 5.038 3.807 3.807 4.452 740 858 2.146 934 400 235 340 238 226 156 91 137 91 100 17 17 11 10 7 9 5 5 7 6 7 3 3 1 2 0 0 11 416.632
349.498 26.452 17.274 11.336 5.582 3.839 3.839 4.422 1.573 937 2.346 910 328 359 279 191 306 240 64 120 80 74 17 16 6 9 3 1 6 5 1 6 6 6 2 3 1 0 0 0 0 430.138
348.474 26.824 16.689 11.496 4.331 3.709 3.709 4.415 2.317 1.070 1.814 820 427 379 364 185 312 253 114 88 58 48 17 12 9 7 4 0 5 5 0 4 5 7 3 3 1 0 0 0 0 0 427.976
343.608 26.631 16.738 11.413 5.289 3.719 3.719 3.146 2.766 2.331 1.594 1.190 424 370 361 341 306 247 116 113 76 29 17 11 8 7 6 6 5 5 4 4 4 3 3 3 1 1 0 0 0 424.616
24
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução da produção de gás natural por concessionário em boe/d 500.000 450.000 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 Média 2010
Média 2011
Média 2013
Média 2014
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
.......................................... Petrobras
Biodiesel
Média 2012 Parnaíba
Queiroz Galvão
Petra/BPMB
Outras concessionárias
I. Evolução da Produção de Biodiesel em boe/dia Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) Biodiesel
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Jan
3.471
15.579
18.332
29.914
37.805
39.161
45.957
49.754
Fev
3.804
16.719
18.021
39.996
39.712
46.546
46.216
54.031
Mar
4.593
12.920
26.781
43.450
47.369
44.814
46.819
55.155
Abr
3.936
13.492
22.110
38.766
42.012
38.236
53.168
53.091
Mai
5.276
15.420
21.033
41.133
44.736
43.221
49.899
-
Jun
5.694
21.546
29.591
42.968
48.552
45.056
49.572
-
Jul
5.421
21.870
31.359
42.088
50.703
46.735
52.889
-
Ago
8.919
22.224
33.901
46.902
50.305
51.622
50.240
-
Set
9.647
27.729
33.659
46.123
49.055
52.885
52.984
-
Out
10.877
25.731
31.816
40.558
48.266
51.012
56.404
-
Nov
11.825
24.743
34.844
43.582
49.729
51.434
55.597
-
Dez
9.945
22.735
30.523
38.116
44.002
49.702
43.494
-
6.951 Média Mensal Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
20.059
27.664
41.133
46.021
46.702
50.270
53.008
Evolução da produção de biodiesel em boe/dia
25
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da Produção de Biodiesel por UF em boe/dia Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
Bahia
1.592
2.271
3.972
3.353
1.807
1.251
1.385
2.558
2.032
Ceará
1.143
770
1.071
1.451
1.069
874
968
1.230
1.205
Goiás
7.608
8.708
10.331
9.928
9.679
8.463
9.286
10.040
10.929
Estado
Maranhão Mato Grosso
327
-
-
-
-
-
-
-
-
9.805
8.615
8.206
7.202
10.137
9.424
11.206
10.963
8.954
135
535
1.445
3.261
3.613
3.624
3.263
3.471
4.094
1.255
1.319
1.377
1.518
1.307
1.010
1.119
1.587
1.513
Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná
41
-
-
-
-
-
-
-
-
1.198
1.979
2.066
3.623
5.342
5.416
5.149
5.324
5.479
Piauí
-
-
-
-
-
-
-
-
-
348
134
293
154
224
245
228
199
223
10.436
14.835
13.861
15.211
13.879
13.625
15.903
12.900
13.088
108
39
144
233
169
201
196
150
131
-
-
-
657
949
1.616
1.405
326
447
5.646
5.073
2.729
2.840
3.014
2.863
2.902
2.969
3.324
Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Rondônia Santa Catarina São Paulo Tocantins Brasil Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
Etanol
1.494
1.743
1.207
839
1.168
1.029
1.042
930
1.671
41.133
46.021
46.702
50.270
52.358
49.641
54.052
52.648
53.091
...........................................
I. Evolução da Produção (Safra 2014-2015) Evolução Mensal da Produção de Etanol (boe/dia) Safras
Etanol Anidro
Etanol Hidratado
Etanol Total
05/06
132.045
140.346
272.391
06/07
139.200
169.805
309.005
07/08
145.864
240.933
386.797
08/09
165.502
310.207
475.710
09/10
119.554
323.984
443.538
10/11
138.329
337.355
475.684
11/12
148.605
242.667
391.273
12/13
167.034
237.161
404.195
13/14
202.973
274.981
477.954
14/15(*)
107.934
226.324
334.258
Safra 2014/2015 - Posição Acumulada 01-mai-14 * Posição em 01/05/2014 Fonte: MAPA 1m3 = 6,28981 boe
107.934
226.324
334.258
26
Julho 2014 Ano VI – Número 7
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da exportação de etanol Evolução da Exportação de Etanol 2014
Ano
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
Volume (Mil boe/dia)
32,7
33,8
52,2
50,2
24,7
39,2
14,6
15,8
29,0
84,5
119,7
182,2
155,7
77,8
122,8
39,8
52,7
96,0
US$ FOB (Milhões US$) Fonte: MAPA 1m3 = 6,28981 boe
Evolução da exportação de etanol
200
60 50 40 30 20 10 0
150 100
US$ FOB (Milhões US$)
50
Volume (Mil boe/dia)
0 Média Média Média Média Média jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 2010 2011 2012 2013 2014
III. Evolução de Preços do Etanol Hidratado Evolução dos Preços do Etanol Hidratado por Estado R$/litro Estados
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
2014
Estados
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
2014
AC
2,40
2,48
2,52
2,64
2,68
AL
1,98
2,27
2,27
2,43
2,50
2,72
PB
1,83
2,09
2,17
2,26
2,26
2,68
2,53
PE
1,84
2,10
2,12
2,24
2,33
AM
2,02
2,29
2,32
2,44
2,27
2,50
2,56
PI
1,97
2,28
2,25
2,40
2,47
2,41
AP
2,18
2,28
2,30
BA
1,86
2,10
2,11
2,42
2,67
2,84
PR
1,58
1,96
1,99
2,00
2,10
2,14
2,25
2,32
2,41
RJ
1,84
2,24
2,23
2,29
2,43
CE
1,87
2,12
2,53
2,16
2,33
2,38
2,40
RN
1,95
2,22
2,23
2,42
2,54
2,51
DF
2,00
ES
2,02
2,20
2,26
2,29
2,46
2,64
RO
2,08
2,38
2,41
2,45
2,57
2,64
2,38
2,46
2,49
2,57
2,64
RR
2,29
2,45
2,54
2,67
2,75
GO
2,75
1,52
1,97
1,90
1,97
2,19
2,26
RS
1,97
2,37
2,43
2,46
2,50
2,67
Abr
Abr
MA
1,85
2,17
2,19
2,35
2,41
2,54
SC
1,94
2,35
2,38
2,41
2,53
2,57
MG
1,80
2,15
2,13
2,10
2,21
2,29
SE
1,93
2,22
2,22
2,41
2,48
2,61
MS
1,78
2,07
2,13
2,16
2,24
2,30
SP
1,51
1,87
1,87
1,90
1,99
2,04
MT
1,68
1,95
1,98
2,00
2,18
2,26
TO
1,89
2,11
2,17
2,26
2,33
2,50
PA 2,08 Fonte: ANP
2,33
2,34
2,53
2,62
2,68
Brasil
1,91
2,20
2,23
2,32
2,41
2,36
Evolução dos preços do etanol hidratado (R$/litro) 3 2,8 2,6 2,4 2,2 2 1,8 1,6 1,4 Média 2010
Média 2011
Média 2012 SP
Média 2013
Brasil
AP
Média 2014
abr/14
27
Julho 2014 Ano VI – Número 7
EXPEDIENTE Presidente.................................................João Carlos de Luca Secretário Executivo.....................................Milton Costa Filho Conselho Editorial.......................................Milton Costa Filho Felipe Dias Tatiana Campos
Francisco Ebeling
Edição.......................................................Francisco Ebeling Edição de conteúdo (parte internacional)........... Eraldo Porto e Luiz Guerra Edição de conteúdo (parte nacional)..................Wagner Freire Edição de conteúdo (estatísticas)......................IEPUC Cartuns e Ilustrações......................................Gabriel Brasil Layout........................................................Multimedia Design Studio
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Para a obtenção de outros dados relevantes relacionados ao mercado de petróleo e seus derivados recomendamos, dentre outras, as seguintes páginas na internet: sobre mercados internacionais: www. bp.com; www.opec.org; www.iea.org. Sobre mercados futuros de energia: www.nymex.com; www.theice. com; www.gptc.com. Sobre mercado doméstico: www.anp.gov.br e www.petrobras.com.br. Sobre álcool: www.cepea.esalq.usp.br/indicador/alcool. As notícias, em geral, têm como fontes publicações especializadas sobre a indústria do petróleo tais como o Platts, Copyright 2012 The McGraw-Hill Companies (www.platts.com), o Argus Global Market – AGM, Copyright 2012 Argus Media Ltd. (www.argusmedia.com) e o ICIS e são interpretadas pelos editores.
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