ISSN 2176-5464
Junho 2013 Ano V – Número 6
Sumário
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O mercado nacional, por Wagner Freire..................03
............... Editorial
O mercado internacional, por Eraldo Porto e Luiz Guerra...06 Estatísticas de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.....12 Agenda.......................................................29
Cara leitora, caro leitor, Na última terça 25/6, pressionados pelas manifestações que tomaram as ruas das principais capitais do País, a Câmara dos Deputados aprovou que 75% dos royalties devam ser destinados à educação e 25% à saúde. Agora falta a aprovação do Senado Federal. Para que sejam crescentes esses recursos, e as expectativas sejam atendidas em termos de capacidade de investimento público nessas áreas essenciais, é fundamental que as rodadas de licitação continuem acontecencendo em um ritmo previsível - veja a análise de Wagner Freire sobre a 11ª rodada de licitações nesta edição - e que determinadas questões relacionadas à indústria, como as regras para o conteúdo local, sejam corrigidas de forma consensual. Com a resolução dessas questões e a continuidade das rodadas, o potencial de produção da indústria, e portanto o potencial de arrecadação de royalties, será intensamente potencializado. Neste contexto, a 12ª rodada de licitações sob o contrato de concessão e a 1ª sob a partilha são também fundamentais para que esse processo de contínua transferência de renda da indústria para a sociedade tenha continudade. Ambos estão previstos para o segundo semestre. Vale ressaltar principalmente o imenso potencial do bloco onde está situado o campo de Libra, o qual será licitado na primeira rodada de licitações sob a partilha. Estima-se um potencial entre 8 a 12 bilhões de barris e investimentos necessários entre U$$ 50 e 100 bilhões para viabilizar a sua produção. Uma vez posto em produção, o campo de Libra contribuirá muito nesse esforço arrecadatório, com amplos benefícios para o País. A edição de junho do Monitor IBP, além da tradicional análise do mercado internacional do petróleo por Eraldo Porto e Luiz Guerra, traz as estatísticas de petróleo, gás e biocombustíveis no Brasil. Desejamos uma agradável leitura!
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Junho 2013 Ano V – Número 6
O MERCADO NACIONAL A RETOMADA DE LICITAÇÕES DE E&P DA ANP
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POR WAGNER FREIRE
Depois de um longo período sem licitações para concessões de blocos para exploração/produção de petróleo – quase seis anos, se considerarmos a última que incluiu blocos marítimos – a ANP realizou, com pleno êxito, o leilão da 11ª Rodada. Nada menos de 30 empresas, das quais 18 estrangeiras, associadas ou não, sagraram-se vencedoras em propostas para 55 blocos offshore, cobrindo 87 mil km² de área e 87 blocos onshore, cobrindo 65 mil km² de área. Cabe registrar, que 64 empresas manifestaram interesse inicial em participar da Rodada, 30 classificadas pela ANP como Operadoras A, por sua experiência em águas profundas. Dessas empresas, 19 apresentaram propostas, mas apenas 13 saíram-se vencedoras. A competição foi boa!
A continuidade do processo exploratório, particularmente num país, com imensas áreas sedimentares com grande potencial de recursos petrolíferos, é fundamental para garantia, em tempo, de avaliação desse potencial e a monetização de reservas, de modo que essa retomada foi muito importante. Espera-se que o governo, doravante, passe a promover esse processo com a frequência anual que norteou os dez primeiros anos de atuação da ANP. Recordese que esse longo período sem licitações ocorreu após descobertas significativas em reservatórios Aptianos na Bacia de Santos, batizados de “pré-sal”, a partir de 2006. Essas descobertas motivaram o governo a introduzir um inusitado sistema de partilha da produção, de concessões em vigor. Seguiram-se ações no Congresso, ignorando
Tabela I – Bônus e Programa Exploratório Mínimo (PEM) das Empresas Vencedoras da 11ª Rodada (em US$ MM)
Empresas
OFFSHORE
ONSHORE
OFFSHORE & ONSHORE
BÔNUS
PEM
TOTAL
BÔNUS
PEM
TOTAL
BÔNUS
PEM
TOTAL
254,91 185,41 207,13 177,47 130,24 1,27 97,22 47,31 24,45 29,16 13,31 15,00 31,84 22,21 15,03 15,63 0,39 9,23 2,12
596,22 398,21 342,42 311,93 312,47 21,06 253,52 103,75 87,35 65,62 32,11 62,97 40,33 47,72 39,11 29,87 3,59 19,38 14,24
851,13 583,62 549,55 489,40 442,71 22,32 350,74 151,06 111,80 94,78 45,42 77,97 72,17 69,94 54,14 45,50 3,98 28,62 16,36
13,24 9,97 52,83 5,56 3,39 6,99 16,62 0,40 1,37 5,81 1,37 -
66,02 36,64 343,82 30,85 38,39 22,75 13,98 0,65 23,45 17,16 17,89 -
79,26 46,61 396,65 36,40 38,47 29,75 30,59 1,04 24,82 22,97 19,26 -
268,15 185,41 207,13 187,44 130,24 54,10 97,22 47,31 24,45 29,16 18,87 15,00 31,84 22,21 15,03 15,63 3,39 7,38 16,62 9,63 1,37 5,81 1,37 2,12
662,23 398,21 342,42 348,57 312,47 364,88 253,52 103,75 87,35 65,62 62,95 62,97 40,33 47,72 39,11 29,87 38,39 26,34 13,98 20,03 23,45 17,16 17,89 14,24
930,39 583,62 549,55 536,01 442,71 418,97 350,74 151,06 111,80 94,78 81,82 77,97 72,17 69,94 54,14 45,50 41,78 33,72 30,59 29,66 24,82 22,97 19,26 16,36
GEOPARK
-
-
5,08
10,19
15,27
5,08
10,19
15,27
COWAN
-
-
1,87
10,51
12,39
1,87
10,51
12,39
G3 ÓLEO E GÁS
-
-
1,15
8,08
9,23
1,15
8,08
9,23
ALVOPETRO
-
-
0,54
7,94
8,48
7,94
8,48
0,11 1.279,45
3,62 2.785,48
0,25 126,44
3,60 651,92
3,85 775,05
3,60 3,62 3.437,40
3,85 3,72 4.843,29
PETROBRAS TOTAL BG OGX BP PETRA ENERGIA STATOIL QUEIROZ GALVÃO PREMIER PACIFIC PETROGAL CEPSA EXXONMOBIL ECOPETROL BHP CHEVRON SABRE OURO PRETO GRAN TIERRA BRASOIL IMETAME NOVA PETRÓLEO UTC CHARIOT
IRATI NIKO RESOURCES TOTAL
3,72 4.064,93
Nota: Taxa de Câmbio Comercial do BC em 14.05.2013: 2,006 R$/US$.
0,54 0,25 0,11 1.405,89
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O MERCADO NACIONAL a natureza das alterações propostas, concentradas em questões relativas à distribuição das participações governamentais, não resolvidas até hoje, e que, nem por isso, impediram a realização desta 11ª Rodada.
Brasil, e a ausência de algumas companhias com longa presença no Brasil como Repsol, Sonangol, Maersk e Anadarko. O Brasil não estaria atraente para investimentos dessa natureza?
Na Tabela I acima, apresentamos o montante apresentado por cada empresa vencedora, segundo sua participação em bacias marítimas e/ou terrestres e segundo o montante assumido por cada uma em termos de Bônus de Assinatura e do Programa Exploratório Mínimo (PEM) do Período Inicial de Exploração, decorrentes do valor das Unidades de Trabalho aplicável aos Blocos em Águas Profundas, Águas Rasas ou Terrestres. Os valores são apresentados em dólares, expressos pela cotação do dia do leilão, 14 de maio, para melhor comparação com os valores propostas em rodadas anteriores e os que prevalecem no mercado. Entretanto, os valores aplicáveis são os equivalentes em reais desse dia.
Cabe ressaltar também a presença das estreantes internacionais Premier (UK), Pacific (Canadá), CEPSA (Espanha), Niko (Canadá), Chariot (Guernesei), Geopark (Bermudas) e das brasileiras: Ouro Preto, Nova Petróleo e G3 e o retorno da ExxonMobil e BHP. Petronas, importante companhia de controle estatal da Malásia, que recentemente adquiriu interesses da OGX num de seus campos na Bacia de Campos, também competiu por blocos na Rodada, mas não teve êxito.
As empresas, em conjunto, assumiram Bônus de 1,41 bilhões de dólares e PEM de 3,43 bilhões de dólares, que totalizam 4,48 bilhões de dólares. Esse valor supera, em muito, os resultados da 3ª Rodada, de junho de 2001, a melhor observada até então: Bônus de 0,25, PEM de 1,96 e Total de 2,21 bilhões de dólares. Deve-se considerar, por outro lado, que nessa última rodada o Brent estava cotado em 108 US$/b enquanto na 3ª Rodada, em 28 US$/b. Em termos de distribuição pelos blocos em áreas marítimas e terrestres, preveem-se compromissos totais de 4,06 bilhões de dólares para as marítimas e 0,75 bilhões de dólares para as terrestres. Cerca de 90% desses compromissos serão assumidos por metade das vencedoras: Petrobras, Total, BG, OGX, BP, Petra, Statoil, Queiroz Galvão, Premier, Pacific, Petrogal, CEPSA, ExxonMobil, Ecopetrol e BHP. Cabe registrar a ausência das majors Shell (que disputou alguns blocos, sem êxito), ConocoPhilips e ENI, a presença discreta da ExxonMobil e Chevron, a ausência das empresas chinesas, indianas e russas, algumas delas presentes no
Na Fig. 1, ilustramos os investimentos previstos para as bacias marítimas, de 2,78 bilhões de dólares, em cinco anos, incluindo a de perfuração de 41 poços exploratórios, dos quais 39 em águas profundas, e os investimentos previstos para as bacias terrestres, de 0,65 bilhões de dólares, em três anos, incluindo a perfuração de 322 poços exploratórios. A área que atraiu mais investimentos foi o setor de águas profundas da Foz do Amazonas, no litoral do Amapá, com 0,76 bilhões de dólares, com extensão de 6.140 km², com blocos a cerca de 150 km da costa, em cota batimétrica de 1000 a 3000m, onde oito dos nove blocos oferecidos obtiveram proposta, prevendo-se a perfuração de nove poços exploratórios. A Total é operadora em cinco desses blocos. Presentes como operadores estão também a BP, Queiroz Galvão e OGX. A área também abrigou os dois blocos com maior proposta de Bônus e PEM da Rodada, o FZA-57 e FZA-88, com respectivamente 0,40 e 0,28 bilhões de dólares. A atratividade da área, certamente foi motivada pela descoberta de Zaedyus, pela Tullow (a mesma empresa que descobriu Jubilee em Ghana), em turbiditos do Terciário, na Guina Francesa.
Figura 1 – Distribuição do Programa Exploratório Mínimo pelas Diversas Bacias Marítimas e Terrestres PARÁ-MARANHÃO AP1-AP2 3,0%
OUTRAS 3,3%
ESPÍRITO SANTO 4,9%
SERGIPEALAGOAS 3,0%
BARREIREINHAS AR2 3,2% POTIGUAR AP1 3,9%
CEARÁ AP3 13,8%
POTIGUAR 5,9% F OZ AMAZONAS
AP1 (Norte Amapá) 27%
RECÔNCAVO 7,4% PARNAIBA 60,3% TUCANO SUL 18,5%
ESPÍRITO SANTO AP2 22,8%
BARREIRINHAS AP1-AP2 22,8%
BACIAS MARÍTIMAS US$ 2,78 BILHÕES EM 5 ANOS 41 POÇOS EXPLORATÓRIOS *OUTRAS: FOZ AMAZONAS-AR1/AR2, PERNAMBUCO-PARAÍBA-AP2/AP3, FOZ AMAZONAS-AP2
BACIAS TERRESTRES US$ 0,65 BILHÕES EM 3 ANOS 320 POÇOS EXPLORATÓRIOS
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O MERCADO NACIONAL Outras duas bacias atraíram investimentos de 0,64 bilhões de dólares cada uma: Espírito Santo e Barreirinhas, com previsão de 10 e 9 poços, respectivamente. No Espírito Santo, todos os seis blocos oferecidos obtiveram propostas. Os blocos, que totalizam 4330 km² estão de 150 a 220 km da costa e a profundidade de 2000 a 3000m e alguns apresentam espessa camada de sal, que migrou para formações superiores, situação semelhante a observada no Golfo do México (“sub-sal”), de alta prospectividade. Dos seis blocos oferecidos quatro foram tomados pela Statoil e dois pela Petrobras, como operadoras. Em Barreirinhas, dos 14 blocos oferecidos, 11 obtiveram propostas, cobrindo uma área de 8.460 km². A BG predomina como operadora em nove blocos e a BP e OGX nos outros dois blocos concedidos. A bacia do Ceará também obteve boa aceitação, com seis blocos concedidos, dois operados pela estreante Premier. Nas bacias terrestres cabe destacar a bacia de Parnaíba, onde a OGX, através de uma de suas controladas, e associada à Petra, possuem vários blocos obtidos na 9ª Rodada e produziu em abril, num dos campos já desenvolvidos, 4,11 MMm³/d de gás, utilizado para geração térmica. Todos os 20 blocos oferecidos na bacia, compreendendo uma área de 60.000 km², obtiveram proposta, nove deles pela Petra, atuando isoladamente, quatro pela OGX, e os demais distribuídos entre Petrobras, Petrogal, Sabre e Ouro Preto. Essas empresas deverão perfurar nos próximos três anos, 200 poços exploratórios na bacia. Surpreendentemente, a nosso ver, não houve maior interesse das companhias de maior porte pela bacia. Tucano Sul também apresentou algumas surpresas. A bacia foi reincluída na rodada após cancelamento da 8ª Rodada, quando, em 2006, foram leiloados e chegaram a receber propostas praticamente os mesmos blocos da rodada atual, mas para empresas, salvo a Petrobras, completamente diferentes, com elevada concentração, desta vez, da Petra que, isoladamente, arrematou 15 dos
21 blocos oferecidos. Prevê-se a perfuração de 57 poços exploratórios. Cabe destacar também, entre as bacias terrestres, o Recôncavo, com bom potencial para gás e óleo nãoconvencional em folhelhos, merecendo a atenção de diversas companhias. Gran Tierra, o maior produtor independente do Recôncavo atualmente (1000b/d no Bloco REC-129, em abril), Nova Petróleo, Imetame e Geopark assumiram o maior número de blocos oferecidos. A Fig. 2 ilustra a distribuição dos investimentos previstos pelas empresas vencedoras da Rodada, nas bacias marítimas e terrestres. Nas bacias marítimas a Petrobras predomina com o montante de investimentos em exploração (22%) e participação em 17 dos 55 blocos concedidos, mas é operadora em apenas três blocos, um em Potiguar, associada com BP e Petrogal e dois no Espírito Santo, associada com a Statoil e Total. O segundo maior investidor é a Total, seguindo-se a BG, BP, OGX e Statoil. Nas bacias terrestres, o grande player é a Petra – isoladamente – com 53% dos investimentos e participação em 9 blocos na Bacia de Parnaíba e 15 em Tucano Sul. Seguem-se a Petrobras, Sabre, OGC e Petrogal. Espera-se que as companhias vencedoras desta 11ª Rodada, sejam bem sucedidas nos seus investimentos e que cedo se encorajam a participar também novos investimentos com a próxima rodada, que já vem sendo anunciada para novembro deste ano. Essa rodada, para áreas onshore, bastante diversificadas, propensas para gás, deverá ser suficientemente atraente do ponto de vista geológico e, certamente, das condições contratuais a serem estipuladas pela ANP, para interesse dessas empresas e para os novos investidores.
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Figura 2 - Distribuição do Programa Exploratório Mínimo Proposto pelas Empresas Vencedoras CEPSA 2,3%
EXXONMOBIL 1,4%
BHP 1,4% OUTRAS 4,4%
ECOPETROL 1,7%
PACIFIC 2,4%
NOVA 2,6%
OURO PRETO 3,5% UTC 2,7%
PREMIER 3,1% PETROBRAS 21,4%
QUEIROZ GALVÃO 3,7%
OUTRAS 8,3%
IMETAME 3,6%
PETROGAL 4,7%
STATOIL 9,1%
TOTAL 14,3%
PETRA 52,8%
OGX 5,6% SABRE 5,9%
OGX 11,2%
BP 11,2%
PETROBRAS 10,1%
BG 12,3%
BACIAS MARÍTIMAS US$ 2,78 BILHÕES EM 5 ANOS
BACIAS TERRESTRES US$ 0,65 BILHÕES EM 3 ANOS
*OUTRAS: PETROGAL, CHEVRON, PETRA, BRASOIL,CHARIOT, OURO PRETO, NIKO
**OUTRAS: GEOPARK, G3, ALVOPETRO, IRATI, BRASOIL
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O MERCADO INTERNACIONAL Visão geral do mercado
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A trajetória dos preços de petróleo no mercado internacional, em 2013, tem sido pautada por fatores econômicos mundiais, por modificações nos níveis de produção de petróleo e gás natural de certos países e pelos deslocamentos regionais da demanda de derivados no sentido leste do globo.
É bem possível que, em conseqüência de novos desenvolvimentos, os EUA possam suplantar a Arábia Saudita como o maior produtor mundial de petróleo em 2020. A produção de petróleo também está com boas perspectives de aumento no Canadá, no Brasil e em outros países.
A noção de leste em um planeta arredondado decorre da tradição histórica, ligada a um passado onde os países hegemônicos ficavam na Europa, o Novo Mundo no Ocidente e o restante dos países no Oriente e Oceania.
Mas, o mercado interno do principal produto consumido nos EUA, a gasolina, caiu para 8,7 milhões de barris/dia em 2012, o menor volume dos últimos dez anos. E na Europa o quadro foi parecido. O que segurou os preços do petróleo, neste caso, foi a compensação trazida pelo aumento de demanda na Ásia e em outros países emergentes.
É consenso que o crescimento atual do consumo de petróleo e derivados na China, Índia e outros países asiáticos em desenvolvimentos vêm sendo e continuará ser o mais destacado, em termos globais. A Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (em inglês, The Organisation for Economic Co-operation and Development – OECD) reúne 34 países, entre os quais se incluem muitos dos países industrialmente mais avançados do mundo. Mas, embora a OECD não inclua a Rússia e englobe ainda países emergentes, como o México, a Polônia, o Chile e a Turquia, suas estatísticas têm sido utilizadas como representativas do grupo de países desenvolvidos. Feita esta ressalva, deve-se destacar que o consumo estimado de derivados líquidos em países não membros da OECD atingiu 44,5 milhões de barris/dia, ultrapassando o consumo dos países membros da OECD (44,3 milhões de barris/dia), fato que ocorreu pela primeira vez na história agora, em abril de 2013. Para a EIA/DOE (a Agência de Informações sobre Energia do governo americano), os dados de abril indicam que o consumo nos países membros da OECD atingirá, em média, 45,5 milhões de barris/dia em 2013, em comparação com 44,6 milhões de barris/dia para os países não membros da OCDE. O EIA prevê que a média de consumo anual de derivados de países não membros da OCDE vai superar os níveis médios da OCDE em 2014. Este é um aspecto importante que tem sido usado para justificar o não enfraquecimento dos preços de petróleo no mercado internacional, em 2013, mesmo com a economia global rateando. O preço spot do petróleo Brent, hoje a principal referência neste mercado, andou abaixo dos US$100/barril em abril, mesmo tendo chegado perto dos US$120/barril apenas dois meses antes (fevereiro/2013). A maioria dos analistas projeta para 2013 um preço médio do Brent muito parecido com a cotação de fechamento do mês de maio, por volta dos US$102/barril. Em termos globais, campos maduros em declínio estão tendo sua queda compensada pelo aumento de produção em outros lugares. O quadro petrolífero é um dos melhores nos Estados Unidos. Por razões conhecidas (shale oil & tigh gas) a produção interna saltou dos 5,0 milhões de barris/ dia em 2008 para 6,5 milhões de barris/dia em 2012, com amplas perspectivas de seguir crescendo em ritmo expressivo: será que alcançará os nove milhões de barris/ dia em 2018, como prevê a International Energy Agency (IEA)?
De acordo com a IEA, a demanda global deve crescer 8% entre 2012 e 2018 e atingir 96,7 milhões de barris/dia no final do período. Mas, estes valores foram estimados com base em projeções do Internal Monetary Fund (IMF ou FMI, em português) de 3 a 4,5% para a expansão da economia global durante aquele período, o que é incerto. Entre os fatores que vem dando estabilidade aos preços de petróleo no mercado internacional, em 2013, deve ser citado o comportamento da OPEP. Os países membros têm declarado que estão prontos para reagir prontamente às ocorrências que possam trazer impactos negativos sobre o equilíbrio do mercado internacional de petróleo e derivados. Uma análise mais cuidadosa mostra que importantes exportadores, como a Arábia Saudita, União dos Emirados Árabes e Catar, ficaram mais dependentes das receitas de petróleo e gás natural pelo aumento de gastos em programas sociais, depois de movimentos reivindicatórios se espalharem por países da região e do Norte da África. Trata-se de importante aspecto geopolítico e seu peso não pode ser desprezado. O que aconteceu há poucos anos e que mudou a história no Egito, na Líbia, na Tunísia e agora ameaça mudar a da Síria, assusta os dirigentes de países de alta relevância para o balanço entre suprimento e demanda de petróleo. Um preço baixo de petróleo inviabiliza os orçamentos e traz riscos considerados insuportáveis por aqueles países que dependem quase exclusivamente das receitas de petróleo e gás natural para seu desenvolvimento. A eles se juntam as grandes companhias de petróleo, estatais ou internacionais, que concentram suas atividades na exploração e produção de petróleo e gás natural. Enfrentando elevação de custos constantes em materiais, equipamentos, mão de obra e tecnologia, principalmente quando operando em atividades de fronteira (shale, pré sal, areias betuminosas e óleo do Orenoco, por exemplo), todas têm interesse que o preço do óleo fique pelo menos onde está, mesmo com baixa atividade econômica mundial. Se houver uma baixa expressiva de preços de petróleo, pode-se prever uma reação imediata da OPEP no tocante às cotas de produção, mas outras reações aparecerão. Projetos serão retardados ou abandonados e um novo quadro se formará no suprimento mundial.
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O MERCADO INTERNACIONAL Mercado de Petróleos
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As médias semanais dos preços spot dos petróleos WTI e Brent da última semana do mês de maio de 2013 foram, respectivamente, US$ 93,32/b e US$ 102,03/b. A evolução dos preços dos petróleos de referência foi a seguinte: Cotações em maio de 2013 (em US$/barril): Médias semanais 1ª semana (29 abr -3 maio ) 2] semana (6 - 10 maio) 3ª semana (13 - 17)
WTI
Brent
93,40
101,53
95,84
103,77
94,65
102,91
4ª semana (20 - 24)
94,76
102,30
5ª semana (27 - 31)
93,32
102,03
Média mensal abril *
92,02
102,25
Média mensal maio *
94,45
102,53
(*) As médias mensais apresentadas são obtidas diretamente da fonte, a EIA/DOE, que calcula os valores a partir das cotações diárias dos petróleos. Dependendo do número de dias do mês e, também, da ocorrência de grandes variações de preços nos últimos dias do mês, as médias mensais mencionadas podem ser diferentes daquelas calculadas a partir das médias semanais acima relacionadas. (**) Calculada a partir das médias semanais.
Em abril deste ano, depois de cinco meses seguidos de retirar petróleo dos estoques para abastecer suas refinarias, a China registrou um excedente na oferta de petróleo bruto, o que implicou no aumento dos estoques de petróleo bruto do país. O aumento dos estoques foi em média de 446 mil b/d em abril, o maior nível desde junho de 2012, quando o crescimento foi de 521 mil b/d. O crescimento de abril é cinco vezes maior que o de março, que havia sido de 87 mil b/d. Deveu-se, principalmente, às reduzidas taxas de operação das refinarias, ao maior volume de importações e à redução das exportações de petróleo no mês. Em abril, as importações de petróleo bruto subiram para 5,64 milhões b/d, um crescimento de 2,5%, em relação a abril do ano passado, e de 3,5% em relação ao mês de março. Este aumento das importações significa uma reversão, após dois meses consecutivos, fevereiro e março, da situação de menores importações de óleo. Já as exportações de petróleo, no mesmo mês, foram de apenas 20 mil b/d, uma queda de 68,8%, quando comparadas com o mês de março. Com este valor, as importações líquidas de petróleo atingiram o volume de 5,62 milhões b/d, um aumento de 4,3% comparadas com as de março, o que é 3,5% maior do que as de abril de 2012. A produção de petróleo bruto na China foi de 4,19 milhões de b/d em abril, volume similar ao de março. Com isso, a demanda aparente – produção doméstica mais importações líquidas – de petróleo bruto na China subiu para 9,81
milhões b/d, 2,5% acima dos 9,57 milhões b/d do mês de março. Em contraste, a utilização da capacidade de refino do país, em abril, caiu para 9,36 milhões b/d, cerca de 3% de queda mês a mês, mas ainda um aumento de 2,5% em relação ao ano passado. Isso ocorreu principalmente devido à manutenção sazonal das refinarias, que é sempre programada para esta época do ano. Os estoques de petróleo devem estar armazenados em instalações comerciais e também na reserva estratégica de petróleo (SPR, na sigla em inglês) da China, ambas operados por empresas estatais de petróleo. A China planeja aumentar para 500 milhões de barris o volume total de sua SPR, em três fases. A mais recente estimativa para o volume da SPR foi de cerca de 300 milhões de barris em março, indicando que a fase 2 do projeto já foi iniciada. A primeira fase totalizava 103 milhões de barris e foi concluída em 2009, enquanto a segunda fase, que provavelmente objetiva 169 milhões de barris, encontra se atualmente em construção, embora pouco se saiba sobre o andamento das obras. A terceira fase de armazenamento da SPR terá uma capacidade de 178 milhões de barris (28,2 milhões de metros cúbicos). Para cumprir com o planejado, a China National Petroleum Corp começou, este ano, a construção de instalações em Rizhao, Shandong e Daqing (Platts, 17/05/2013). Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em petróleo: 1. Foram estabelecidos, pela primeira vez, os “diferenciais de qualidade” estabelecidos nos contratos de compra e venda de petróleo do Mar do Norte, que foram modificados recentemente. Conhecidos como termos do contrato padrão Shell Suko-90, são utilizados nas transações nos mercados futuros a termo (forward contract). Os valores dos diferenciais (prêmios) foram de US$0,89/b para o petróleo Ekofisk e US$0,99/b para o Oseberg, e deverão ser aplicados aos carregamentos a serem efetuados no mês de junho. Desta forma, os compradores deverão pagar os prêmios estabelecidos aos vendedores que entregarem os petróleos Ekofisk e Oseberg no lugar do petróleo Forties, que tem cotação mais baixa que os dois mencionados e é o tipo mais comumente entregue nos contratos a termo (forward) de óleos do Mar do Norte (AGM, 03/05/2013). 2. No mês de fevereiro as exportações americanas de petróleo atingiram o maior volume dos últimos treze anos. As exportações para o Canadá, único destino fora dos Estados Unidos permitido pela legislação americana, chegaram a 124 mil b/d no mês de fevereiro, mais que
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Junho 2013 Ano V – Número 6
O MERCADO INTERNACIONAL dobrando o volume exportado em fevereiro de 2012. Ainda em fevereiro, as importações de derivados de petróleo foram de apenas 590 mil b/d, o menor valor desde 1981, ano que começaram a ser registradas pela EIA, a agência responsável pelas informações sobre energia do governo americano (AGM, 03/05/2013). 3. O campo de petróleo de Egina, na região offshore da Nigéria, deverá entrar em operação em 2017. De acordo com um dos participantes do consórcio proprietário do emprendimento, o parceiro nigeriano South Atlantic Petroleum (Sapetro), o campo deverá produzir 200 mil boe/d de petróleo, condensado e gás. A petroleira francesa Total, que será a operadora do empreendimento, estimou que o custo de desenvolvimento do campo, em águas profundas, deverá ser de mais de 15 bilhões de dólares. A produção de hidrocarbonetos em Egina será efetuada a partir de uma unidade flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO, na sigla em inglês) com capacidade de armazenamento de dois milhões de barris. Os contratos de desenvolvimento para o campo devem estar concluídos até o final deste ano. Egina é, atualmente, um dos maiores empreendimentos na região offshore da África ocidental. Neste ano de 2013, a Nigéria está produzindo
cerca de dois milhões de b/d de petróleo (The Barrel, 04/06/2013). 4. O Chile poderá passar a utilizar, em suas refinarias, mais petróleos do oeste da África, caso seja aprovado o projeto de lei que reduz as tarifas sobre as importações chilenas de produtos de 49 países. As tarifas deverão ser completamente eliminadas nas importações provenientes de Angola, Chade, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Sudão, Sudão do Sul e Yemen. A petroleira estatal chilena ENAP importa, atualmente, 165 mil b/d de petróleo, 90% dos quais têm origem na América do Sul. Neste caso, as importações são isentas de tarifa de importação (AGM, 24/05/2013). 5. A BP, em associação com a chinesa CNPC, deverá aumentar a produção de petróleo no campo de Rumaila, no Iraque, em 100 mil b/d a cada ano, nos próximos três anos. As empresas estão prontas para dar partida nas instalações reformadas do empreendimento, que atualmente produz 1,4 milhões de b/d. Além do aumento de produção de petróleo previsto para os próximos três anos, já foi programado, para 2017, um acréscimo adicional de 450 mil b/d de capacidade de produção. Na ocasião, o campo de Rumaila passará a produzir 2,15 milhões de b/d (AGM, 24/05/2013).
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Preços FOB dos petróleos - Spot 150 140 130 120
US$/b
110 100 90 80 70 60
jun/12
jul/12
ago/12
set/12
out/12
nov/12
dez/12
jan/13
fev/13
mar/13
abr/13
mai/13
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS PETRÓLEOS - US$/b 2TRIM10 3TRIM10 4TRIM10 1TRIM11 2TRIM11 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13
WTI
77,79
76,05
85,1
93,54
102,23
89,72
94,01
102,88
93,42
92,18
87,94
94,34
Brent
78,51
76,82
86,46
104,96
117,36
113,34
109,4
118,49
108,42
109,61
110,09
112,48
Mercado de derivados
...................................
No ano de 2013, o crescimento das exportações de díesel da China tem gerado especulações que o país poderá se tornar, no longo prazo, exportador líquido do derivado.
Nos primeiros quatro meses deste ano, as exportações chinesas de díesel chegaram a 1,39 milhões de toneladas (cerca de 90 mil b/d), em comparação com apenas 300 mil toneladas (aproximadamente 18 mil b/d) no mesmo período de 2012. As exportações de díesel da China aumentaram significativamente desde o final de 2012, principalmente devido à expansão da capacidade de refino que
levou ao aumento da produção interna e por causa da desaceleração da demanda doméstica.
Porém, o nível elevado de exportações de díesel não é inédito. Em 2010, as refinarias também haviam exportado elevados volumes de díesel o que, na ocasião, foi atribuído ao excesso de refino. Naquela época, as exportações totais de diesel foram 4,66 milhões de toneladas (quase 100 mil b/d). Em 2011, com o crescimento demanda interna, a China voltou a ser uma importadora líquida do derivado, impor
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Junho 2013 Ano V – Número 6
O MERCADO INTERNACIONAL tando cerca de 400 mil toneladas no ano (quase 10 mil b/d). No ano passado, a China voltou a ser exportador no segundo semestre, uma vez que o consumo doméstico se enfraqueceu. As exportações líquidas de díesel em 2012 foram de 920 mil toneladas (cerca de 20 mil b/d). A desaceleração do crescimento econômico, desde o ano passado, tem afetado a demanda por óleo diesel, que é usado principalmente no transporte pesado e no setor industrial. Mas a capacidade de refino tem se expandido rapidamente. As estimativas mais recentes mostram que um volume de mais de um milhão de b/d será adicionado em 2013 e um aumento similar está previsto para o ano que vem. Isto deverá resultar em um excesso de produção de díesel que não poderá ser absorvido internamente (The Barrel 4/6/2013). Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em combustíveis: 1. Na Índia, o ano fiscal termina em março. No último ano fiscal, o refino de petróleo aumentou 6,9% comparado com o ano fiscal anterior, atingindo 3,65 milhões de b/d. A produção de derivados (throughput) nas refinarias privadas cresceu 13,2% chegando a 1,12 milhões de b/d, essencialmente devido ao aumento de capacidade de processamento de petróleo na refinaria de Vadinar, que processa 400 mil b/d e pertence a empresa local Essar. Já a parcela de refino controlada por refinadoras estatais cresceu apenas 4,4%, tendo sido processado, no último ano fiscal, 2,53 milhões de b/d (AGM, 03/05/2013). 2. A petroleira estatal de Abu Dhabi, ADNOC, está prestes a entrar no ramo de distribuição e revenda em postos de derivados de petróleo no emirado de Dubai. Em Dubai, a ADNOC concorrerá com duas empresas que já atuam na região, a Emarat e a Enoc. Nos Emirados, a gasolina é subsidiada e são as empresas revendedoras que devem assumir o subsídio. Portanto, as “perdas” nas vendas de gasolina em Dubai deverão ser “rateadas” agora entre as três revendedoras de derivados locais – ADNOC, Emarat e Enoc (AGM, 17/05/2013). 3. A presidente da Petrobras Maria das Graças Foster denominou-se "uma defensora absoluta do etanol" e elogiou os atuais investimentos na indústria sucro-alcoleira, que teriam ajudado a atenuar, no Brasil, os choques econômicos causados pela volatilidade nos preços da gasolina no mercado internacional. Falando perante o Congresso, ela defendeu a política de não repassar prontamente, para os preços internos, as altas dos preços internacionais dos combustíveis, acrescentando que o etanol tem um papel importante nesta política. O setor sucro-alcoleiro do Brasil tradicionalmente atribui
muitas de suas dificuldades à política de preços dos combustíveis do governo. Desde 2010, o preço da gasolina tem sido mantido abaixo dos preços no mercado internacional, , o que torna a produção de etanol pouco competitiva e, ainda mais, reduz as margens das usinas. Como resultado, nas últimas safras, as usinas têm privilegiado a produção de açúcar, em detrimento à do etanol. No exercício 2013/14, a safra de cana na região centrosul deverá atingir a quantidade récorde de 590 milhões de toneladas. Serão produzidos 18% a mais de etanol do que no ano passado, sendo esperado que o etanol possa retomar a participação de mercado que havia sido perdida para a gasolina. Devido à redução da produção de etanol nas duas últimas safras, a gasolina recuperou uma grande fatia do mercado de combustíveis para veículos leves. Em 2009, o etanol dividiu este mercado em partes quase iguais com a gasolina (50/50%), mas sua participação, desde então, foi caindo para pouco mais de 34%. Agora, uma maior safra de cana e uma queda nos preços do açúcar no mercado internacional devem forçar as usinas a aumentar a produção de etanol. Por enquanto, o etanol só é competitivo com a gasolina, na bomba, no estado de São Paulo, onde os benefícios fiscais e fatores logísticos ajudam a conter seus preços. Por seu menor conteúdo energético, só vale a pena para os motoristas usarem o etanol quando seu preço é menor do que 70% do preço da gasolina. Como a colheita da região centro-sul se acelerará nos próximos meses, espera-se que os preços do etanol caiam também em alguns outros estados da região, como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas Gerais. O biocombustível tende a não ser competitivo com a gasolina na maioria dos estados que não produzem o combustível, por causa dos elevados impostos e, também, pelo custo do transporte para disponibilizar o combustível nesses mercados (Argus 23/05/2013). 4. Mesmo após um ano da entrada em vigor das novas especificações do bunker de baixo enxofre nos Estados Unidos, muitos armadores continuam enfrentando problemas com combustíveis fora de especificação. Segundos os armadores, muitos misturadores (blenders) estariam adicionando certos produtos químicos no combustível que, por isso, ultrapassam as especificações para materiais perigosos. Segunda a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), esta prática não é adotada por supridores americanos, mas é bastante comum e espalhada no resto do mundo. Embarcações navegando dentro do limite de 200 milhas náuticas na costa americana têm de utilizar combustível com teor de enxofre máximo de 1%. Este valor será reduzido ainda mais dentro de poucos anos. Está previsto um teor máximo de enxofre de 0,1 % em 2015, forçando os armadores, então, a usar marine gasoil, MGO,
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Junho 2013 Ano V – Número 6
O MERCADO INTERNACIONAL que é bem mais caro, em motores projetados para utilizar bunker, à base de óleo combustível, que é bem mais viscoso e também mais barato.
reduzindo as importações de díesel do país, que é o maior importador do derivado do Sudeste da Ásia. A petroleira estatal Pertamina deverá importar cerca de 75 mil b/d de díesel de alto enxofre em junho, a mesma quantidade que importou em abril.
Por isso, quando o novo teor de enxofre for obrigatório, acredita-se que a demanda por MGO deverá crescer em até 20%, provocando considerável aumento de preços, o que poderá afetar até mesmo os mercados americanos de diesel e heating oil e suas exportações inclusive para o Brasil (AGM, 24/05/2013).
.
No segundo semestre do ano passado, o país importou 130 mil b/d (AGM, 31/05/2013).
5. A redução das atividades de mineração na Indonésia está Preços FOB dos Derivados nos Estados Unidos 160 150 140 130
US$/b
120 110 100 90 80 70 jun/12
jul/12
ago/12
set/12
out/12
nov/12
dez/12
jan/13
fev/13
mar/13
abr/13
mai/13
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS DERIVADOS - US$/b
2TRIM10 3TRIM10 4TRIM10 1TRIM11 2TRIM11 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13
Gasolina Reg.USG
86,09
81,93
90,94
108,64
125,29
118,55
108,81
125,23
117,56
121,06
108,85
118,89
Nr.2 Diesel LS USG
89,96
87,71
98,31
118,65
129,46
126,39
124,38
132,75
123,63
128,91
127,60
129,51
Estoques de petróleo e derivados nos Estados Unidos A média semanal dos estoques de petróleo na primeira semana de maio foi de 395,5 milhões de barris e de 391,3 milhões de barris na última semana; na mesma época, no ano passado, os estoques de petróleo eram de 384,6 milhões de barris. O estoque da última semana de maio foi, em volume, 1,7 % superior ao nível da mesma semana de 2012, e era suficiente para 25,7 dias de consumo, contra 25,4 dias de um ano atrás. Os estoques de destilados começaram o mês de maio com 117,6 milhões de barris e encerraram com 123,3 milhões
....................
de barris ou 32,1 dias de consumo. Estes estoques se encontravam, em volume, um pouco acima dos estoques de um ano atrás. Nessa época, no ano passado, os estoques de destilados eram de 120,0 milhões de barris ou 33,1 dias de consumo, portanto, em volume, o estoque no final de maio estava 2,7 % acima do valor da mesma semana no ano passado.
.
Já os estoques de gasolina encerraram o mês com 218,8 milhões de barris, 25,1 dias de consumo. Os estoques de um ano atrás eram de 23,1 dias de consumo.
Estoques nos Estados Unidos 450
milhões de barris
400 350 300 250 200 150 100 50 0
Petróleos sem SPR Gasolinas Destilados
jun/12
jul/12
ago/12
set/12
out/12
nov/12 dez/12
jan/13
fev/13 mar/13 abr/13 mai/13
jun-12 386 208 120
jul-12 370 210 127
ago-12 363 201 127
set-12 369 201 127
out-12 375 204 119
nov-12 378 215 118
jan-13 378 234 131
fev-13 385 227 122
dez-12 365 231 135
mar-13 392 225 119
abr-13 390 219 115
mai-13 395 218 120
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Junho 2013 Ano V – Número 6
O MERCADO INTERNACIONAL Oferta e demanda de petróleo
................................
Balanço Oferta x Demanda Mundial de Petróleo - em milhões de bpd Realizado
Variação %
Projeção
2009
2010
2011
2012
2013
2013/2012
(a) Demanda Mundial
84,69
86,94
88,04
88,87
88,81
88,71
90,16
90,90
89,65
0,88
Oferta Não-OPEP
51,14
52,30
52,45
52,98
53,82
53,69
53,89
54,41
53,96
1,85
4,35
4,98
5,37
5,66
5,87
5,87
5,87
5,87
5,87
3,71
55,49
57,28
57,82
58,64
59,69
59,56
59,76
60,28
59,83
2,03
Diferença (a) - (b)
29,20
29,66
30,22
30,23
29,12
29,15
30,40
30,62
29,82
-1,36
Produção de Petróleo OPEP (1) (2)(3)
28,79
29,23
29,78
31,132 30,229
nd
nd
nd
nd
nd
Excesso / Falta(-) de produção de petróleo da OPEP
-0,415
-0,429
-0,438
0,902
nd
nd
nd
nd
nd
Condensado OPEP (LGN+Não convencionais) (b) Oferta Mundial total (NãoOPEP+ Condensado OPEP)
1trim13 2trim13 3trim13 4trim12
1,109
(1) Fonte: OPEP incluindo Iraque, baseado em fontes secundárias (2) Com exceção da linha condensados OPEP, as demais produções não incluem condensados. (3) A OPEP costuma ajustar os dados, mesmo os realizados. (4) A OPEP informou a oferta de condensado de 5,98 milhões de b/d para todo o ano de 2013, nesta tabela foi considerado como se o volume fosse igualmente disponibilizados pelos trimestres do ano. (5) Produçao OPEP: Mar13 = 30,202 milhões de b/d; Abr13 = 30,462 milhões de b/d; Mai13 = 30,567 milhões de b/d. Baseado em fontes secundárias.
Os dados apresentados na publicação mensal da OPEP – Monthly Oil Market Report – MOMR, de maio, indicam que a demanda mundial por petróleo, para o primeiro trimestre deste ano, foi, em média, de 88,81 milhões de b/d, dos quais 29,12 milhões de b/d foram fornecidos pelos países produtores membros da OPEP. No ano de 2012, para uma necessidade média de óleo da OPEP de 30,23 milhões de b/d, os membros da organização teriam produzido 31,13 milhões de b/d, ou seja, 900 mil b/d em excesso, o que representou um aumento dos estoques de petróleo, na mão dos refinadores/consumidores, de quase 400 milhões de barris no ano.
Contagem de sondas
Neste primeiro trimestre de 2013, a tendência foi mantida. Para uma necessidade média de 29,12 milhões de b/d foram produzidos 30,23 milhões de b/d, um excedente de 1,11 milhões de b/d. Assim, neste primeiro trimestre foram para estoque quase 100 milhões de barris. Para 2013, a projeção para a demanda mundial de petróleo é de 89,65 milhões de b/d, um acréscimo de 790 mil b/d, em relação à demanda de 2012 que foi de 88,81 milhões de b/d, ou seja, mais 0,88%. No ano, a necessidade de óleo da OPEP deverá ser de 29,82 milhões de b/d, quase o volume das cotas (30 milhões de b/d).
.
....................................
Em 2012, o número médio do total das sondas de petróleo em uso no mundo foi de 3.518, valor jamais alcançado antes. Para comparação, ver o quadro abaixo:
Contagem do número de sondas 4000 3500
ANO
Número de sondas operando no mundo
2012 2011 2010 2009 2008 2007
3.518 3.466 2.985 2.304 3.336 3.116
Considerando a evolução mensal, o número de sondas operando no mundo diminuiu em maio de 2013, passando para 3.178, enquanto em abril havia sido 3.279, ou seja, menos 31 sondas. Dentre os países e/ou regiões, mais uma vez o destaque negativo foi o Canadá, que reduziu o número de sondas operando em mais 25 unidades; o número de sondas caiu de 153 sondas em abril para 128 em maio.
3000 2500 2000 1500 1000 500 0 África
Europa
Ásia 2009
Oriente Médio 2010
2011
Canadá 2012
América Latina
EUA
Total Mundo
mai/13
Este valor é quase 1/3 da média anual, que de janeiro a maio chegou a 378 sondas
.
Em toda a América Latina estiveram em operação, em maio, 424 sondas.
11
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Reservas
.......................................... Reservas e Indicadores
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Reservas Brasil (B boe)
13,70
14,37
14,92
15,09
15,19
16,91
16,92
17,26
Petróleo (B bbl)
11,77
12,18
12,62
12,8
12,88
14,25
14,29
14,52
Gás Natural (B boe)
1,93
2,19
2,30
2,29
2,31
2,66
2,73
2,74
13,23
13,75
13,92
14,09
14,18
15,28
15,71
15,72
Petróleo (B bbl)
11,36
11,67
11,80
11,97
12,07
12,91
13,22
13,28
Gás Natural (B boe)
1,88
2,08
2,12
2,12
2,11
2,37
2,49
2,44
0,47
0,62
1,00
1,00
1,01
1,63
1,21
1,54
Petróleo (B bbl)
0,41
0,51
0,82
0,83
0,81
1,34
1,07
1,24
Gás Natural (B boe)
0,06
0,11
0,18
0,17
0,20
0,29
0,14
0,3
Produção Brasil (Bboe)
0,7
0,74
0,75
0,77
0,84
0,89
0,92
0,93
Petróleo (B bbl)
0,62
0,66
0,67
0,69
0,74
0,78
0,80
0,78
Gás Natural (B boe)
0,08
0,08
0,08
0,08
0,1
0,11
0,12
0,15
Reservas Petrobras (Bboe)
Reservas demais empresas (B boe)
R/P Petróleo e Gás (anos)
19,6
19,4
19,9
19,6
18,1
19,0
18,4
18,6
Petróleo (anos)
19,0
18,4
18,8
18,5
17,4
18,3
17,9
18,6
Gás Natural (anos)
24,1
27,4
28,7
28,6
23,1
24,2
22,7
18,3
Fontes: ANP, MME (Boletim Mensal GN) e Petrobras Nota: Reservas Provadas segundo critério SPE/ANP *com estimativas IBP Produção de óleo e gás, R/P de óleo e gás 2005/2012 35
0,9
0,8
Produção Petróleo (B bbl)
30
0,7 25
R/P Gás Natural (anos)
20
0,6
0,5 R/P Petróleo (anos)
0,4
15
0,3 10 0,2 Produção Gás Natural (B boe)
5
0,1
0
0 2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
12
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Exploração
.........................................
I. Declarações de comercialidade (Maio/2013) Bloco
Operadora
Campo
Bacia
Data
Não houve declaração de comercialidade divulgada pela ANP no mês de maio
II. Poços concluídos por operador (Maio/2013) MAR Nº de Poços Concluídos Operador
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
BP
Campos
1
-
-
-
-
1
Chevron
Campos Espírito Santo Campos
-
-
-
-
1
1
2
-
-
-
-
2
-
-
1
1
1
3
Santos
2
1
3
1
-
7
Sergipe
-
1
-
-
-
1
5
2
4
2
2
15
Operador
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
Gran Tierra
Recôncavo
2
-
-
-
-
2
HRT
Solimões
1
-
-
-
-
1
Petra
São Francisco Espírito Santo Potiguar
2
-
-
-
-
2
2
-
4
-
-
6
1
-
4
-
-
5
Recôncavo
-
2
4
1
-
7
Sergipe
-
-
2
1
-
3
Solimões
-
1
-
-
-
1
Petrobras
Total *Fonte: ANP
TERRA Nº de Poços Concluídos
Petrobras
Petrosynergy
Potiguar
-
-
1
-
-
1
OGX
Parnaíba
1
-
-
-
-
1
Total
9
3
15
2
0
29
*Fonte: ANP
13
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução de poços concluídos MAR Evolução de Poços Concluídos 2012
Poços
2013
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Exploratórios Pioneiros
3
2
1
0
5
1
5
4
1
2
3
3
5
Extensão/Avaliação
4
1
0
3
0
0
1
1
0
0
0
3
2
Produção
7
3
3
2
3
3
3
4
6
4
4
2
4
Injeção
3
1
0
2
0
0
2
1
2
2
2
1
2
Especiais
3
4
1
2
3
0
2
3
4
1
1
2
2
20
11
5
9
11
4
13
13
13
9
10
11
15
TOTAL *Fonte: ANP
TERRA Evolução de Poços Concluídos 2012
Poços
2013
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Exploratórios Pioneiros
5
4
4
2
2
3
3
2
4
2
3
2
9
Extensão/Avaliação
4
4
4
3
2
0
1
6
7
2
1
3
3
Produção
25
26
27
21
16
15
31
24
21
17
27
15
15
Injeção
3
5
5
8
0
3
1
3
5
4
4
2
2
Especiais TOTAL
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
0
0
0
37
39
40
34
21
21
36
35
37
26
35
22
29
*Fonte: ANP
IV. Evolução de poços concluídos por bacia (Maio/2013) Evolução do Número de Poços Concluídos Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Alagoas
1
1
0
Sergipe
7
8
9
Potiguar
26
11
Recôncavo
9
Espírito Santo
5
Solimões
Bacia
2013 Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
0
0
0
0
0
0
9
13
9
9
5
4
11
13
13
11
18
10
6
7
7
3
6
0
3
2
9
3
4
4
4
3
5
4
8
1
1
1
1
0
3
0
2
2
Campos
13
11
6
7
10
4
7
6
5
Santos
2
4
3
2
1
4
1
3
7
Pará-Maranhão
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Jequitinhonha
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Camamu
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Parnaíba
0
1
2
1
2
1
1
1
1
São Francisco
0
0
1
1
1
0
1
0
2
Barreirinha
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Ceará
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
64
47
44
41
50
35
45
33
44
*Fonte: ANP
14
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução de poços concluídos por bacia 30
Alagoas
25
Sergipe Potiguar
20
Recôncavo
15
Espírito Santo Solimões
10
Campos 5
Santos Pará-Maranhão
0 Média Média Média Média jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 2010 2011 2012 2013
Jequitinhonha
V. Sondas por empresa operadora (Maio/2013) Nome Operador BP Chevron Gran Tierra HRT Imetame Karoon OGX Perenco Petra Petrobras Petrosynergy Repsol Statoil UTC Vipetro Total *Fonte: ANP
Produção
Terra
Mar
0 0 1 1 1 0 2 0 3 27 1 0 0 1 1 38
1 1 0 0 0 1 0 1 0 43 0 1 2 0 0 50
Total Sondas 1 1 1 1 1 1 2 1 3 70 1 1 2 1 1 88
.........................................
I. Evolução da Produção de Petróleo em milhões de boe/d (Março/2013) Petróleo Offshore
2012
2013
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
1.909
1.845
1.865
1.850
1.842
1.823
1.742
1.831
1.864
1.920
1.875
1.836
1.673
Onshore
179
177
183
183
181
182
181
180
181
188
181
184
183
Total
2.087
2.022
2.048
2.033
2.023
2.004
1.924
2.011
2.045
2.108
2.056
2.020
1.856
Fonte: ANP
Produção de óleo offshore e onshore em milhares de barris/dia
15
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da produção total de óleo por concessionário em boe/d (Março/2013) Evolução da Produção Total - Março 2013 (boe/dia) Concessionários
Média 2009**
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
2013
Fev Mar Petrobras 2.158.807 2.195.348 2.250.237 2.226.692 2.186.171 2.193.062 2.121.238 BG 2.869 5.549 16.090 26.419 35.972 38.027 38.115 Queiroz Galvão/ 15.303 17.815 12.509 17.650 18.910 18.860 18.961 18.909 Manati OGX 867 8.995 17.681 14.984 19.539 18.519 Shell Ltda 26.186 55.836 47.169 37.298 25.125 26.206 31.527 17.640 Repsol Sinopec 12.007 9.983 9.596 7.226 12.743 10.186 14.256 13.787 Petrogal 1.150 2.191 4.959 10.591 11.819 11.375 11.946 12.137 BP 4.703 7.321 8.161 8.103 8.027 8.352 El Paso 4.362 7.801 8.119 7.742 5.820 5.838 5.823 5.799 Maersk Energia/SK 7.299 7.865 6.711 4.881 5.440 5.402 5.351 5.568 Petra 2 2.907 800 3.529 4.392 Statoil 24.974 37.170 32.363 47.374 45.413 4.301 Brasoil 3.401 3.959 2.780 3.922 4.202 4.191 4.214 4.202 Rio Panoro/Norse/ 3.401 3.959 2.780 3.922 4.202 4.191 4.214 4.202 Rio das Contas Sinochem 5.780 24.780 21.575 31.583 30.275 2.867 ONGC 1.416 11.357 8.950 6.743 3.675 4.360 5.463 1.202 Gran Tierra 0 0 120 357 944 739 1.028 1.065 Petrosynergy 757 722 724 664 693 747 670 663 Sonangol Starfish 74 188 213 203 320 283 342 336 UP 8 6 22 53 66 8 15 176 W.Petróleo 125 129 142 202 190 204 193 173 Recôncavo E&P 140 147 163 155 140 130 129 160 ERG 6 6 82 123 122 127 108 129 Partex 44 72 164 162 127 128 131 121 UTC 0 15 68 50 51 23 64 66 Panergy 3 2 35 53 52 55 46 55 Santana 0 0 2 26 46 36 51 53 Alvorada/Alvopetro 61 217 373 101 39 42 29 44 Aurizônia 44 31 27 28 24 15 22 36 Potióleo 1 5 42 21 26 8 42 29 Central Resources 0 0 3 16 21 21 21 20 Guanambi 0 0 5 19 17 16 15 20 TDC 6 36 146 6 7 1 2 20 Phoenix 1 3 6 13 11 5 10 19 Silver Marlim 4 7 28 11 17 16 19 15 Severo Villares 72 50 44 31 15 14 15 15 Cheim 200 41 23 15 15 15 16 13 Egesa 7 8 7 7 6 6 6 5 Genesis 2000 2 3 3 2 2 2 2 2 Arclima 1 0 0 0 0 Quantra 0 0 0 0 0 0 0 0 Chevron 3.725 27.475 38.004 6.939 Frade Japão 1.215 9.725 13.444 2.449 Ral 0 5 0 1 Vipetro 0 2 6 3 BrazAlta 113 118 83 0 Odebrecht 6 6 7 1 Nord 7 5 2 0 Mercury 4 3 1 0 Devon 11.261 11.877 Koch 14 14 Anadarko 48 Logos 1 Delp 1 Orteng 1 Total 2.254.152 2.372.582 2.460.210 2.403.488 2.399.717 2.472.083 2.442.602 2.284.466 *Notas: Não Inclui Reinjeção. Produção terrestre da Petrobras inclui a UO SIX. ** Média mensal referente ao período março 2009 a dezembro 2009.
Jan 2.244.212 31.774
16
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Produção de óleo offshore e onshore em barris/dia (Petrobras e outras)
III. Produção de Petróleo e de Gás Natural por Bacia (Março/2013) Produção Março 2013 (Mil bbl/dia) 2013
Média 2008
Média 2009
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Solimões
32
34
36
35
34
33
34
33
33
Ceará
8
7
6
6
5
8
8
8
8
Potiguar
63
60
59
60
61
62
63
62
62
Bacia
Alagoas
6
6
6
5
5
4
4
4
4
Sergipe
47
44
41
42
40
38
38
39
38
Recôncavo
42
41
44
44
43
43
42
44
44
Espírito Santo
69
38
68
50
39
36
36
34
38
Campos
1.542
1.711
1.756
1.778
1.708
1.618
1.712
1.656
1.487
Santos
4
9
39
85
126
130
116
136
137
Tucano Sul
-
-
-
-
0
0
0
0
0
Camamu
-
-
-
-
1
1
1
1
1
-
0
Parnaíba Total Fonte: ANP
-
-
-
-
0
0
1.812
1.950
2.055
2.105
2.061
1.975
2.054 2.017
0 1.853
*Nota: Inclui condensado. Produção de óleo por bacia em barris/dia 2500 2000 1500 1000 500
Parnaíba Camamu Tucano Sul Santos Campos Espírito Santo Recôncavo Sergipe Alagoas
0 Média Média Média Média Média Média jan/13 fev/13 mar/13 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Potiguar Ceará
17
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Refino
............................................
I. Volume de Petróleo e Derivados Processados (Março/2013) Volume de Petróleo e Derivados Processados (boe/dia) Média 2009
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Março
Petróleo
1.810.382
1.826.522
1.866.067
1.935.756
2.210.567
2.296.305
Derivados - TOTAL
1.835.948
1.841.116
1.896.160
2.022.493
2.106.470
2.391.980
Asfalto
36.014
47.687
42.470
48.103
33.157
34.514
Coque
53.145
52.679
64.730
76.515
81.429
94.552
Gasolina A
340.759
370.603
405.106
450.784
447.169
498.260
Petróleo / Derivado
Gasolina de Aviação GLP
2013
909
1.553
991
1.334
1.244
1.582
135.391
131.891
136.351
142.988
137.152
156.703
Lubrificante
10.232
10.394
10.383
10.448
12.435
14.195
Nafta
144.969
126.757
109.370
110.675
113.191
131.582
Óleo Combustível
242.179
239.445
227.613
237.524
280.938
306.070
Óleo Diesel
739.245
713.924
732.938
781.999
828.174
957.793
Parafina
1.820
1.623
1.728
2.121
1.880
2.355
Querosene de Aviação
75.495
80.381
92.972
93.192
96.551
116.036
Querosene Iluminante Solvente
340
439
415
410
366
385
7.907
8.697
6.365
4.907
6.897
8.160
Outros Energéticos
3.003
4.521
7.463
6.639
7.686
6.677
Outros Não Energéticos
44.539
50.523
57.265
54.853
58.203
63.119
*Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
Principais produtos refinados no Brasil em boe/d 3.000.000
2.500.000
Outros produtos
2.000.000
Outros Não Energéticos Querosene de Aviação
1.500.000
Óleo Diesel Óleo Combustível Nafta
1.000.000
GLP Gasolina A
500.000
0
Média 2009
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
mar/13
18
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Volume de Óleo Refinado por Refinaria (Março/2013) Volume de Óleo Refinado por Refinaria (boe/dia) Média 2009
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Março
1.810.386
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.063.200
2.074.086
Riograndense (RS)
13.704
14.146
15.121
16.058
15.734
14.407
Pólo Guamaré (RN)
13.907
32.749
34.280
36.456
37.907
37.976
Refap (RS)
167.342
150.295
150.026
156.858
191.230
183.203
6.047
7.945
6.971
7.847
8.228
8.348
0
4.210
10.062
10.451
0
0
Reduc (RJ)
209.256
221.986
217.471
227.317
242.372
242.614
Regap (MG)
143.764
147.304
133.548
148.203
150.332
156.010
Refinaria TOTAL
Lubnor (CE) Manguinhos (RJ)
2013
Reman (AM)
40.954
42.153
42.795
37.914
40.656
39.869
Repar (PR)
188.864
171.512
194.448
199.379
209.718
208.555
RLAM (BA)
221.137
263.185
239.096
241.537
266.695
270.754
119
464
1.070
1.572
916
892
165.965
160.529
151.751
156.724
179.586
182.846
41.701
36.493
42.937
53.267
52.445
53.675
346.097
322.252
379.309
395.434
417.341
422.550
244.647
242.720
241.965
246.914
250.040
252.386
6.881
8.583
5.220
789
0
0
Dax Oil (BA) RPBC (SP) Recap (SP)
Replan (SP) Revap (SP)
Univen (SP) *Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
Volume refinado por refinaria em boe/d 2.500.000 Univen (SP) Revap (SP) Replan (SP)
2.000.000
Recap (SP) RPBC (SP) Dax Oil (BA)
1.500.000
RLAM (BA) Repar (PR) Reman (AM)
1.000.000
Regap (MG) Reduc (RJ) Manguinhos (RJ)
500.000
Lubnor (CE) Refap (RS) Pólo Guamaré (RN)
0 Média 2009
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
mar/13
Riograndense (RS)
19
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Balança Comercial
.....................................
I. Importação e Exportação em boe/dia (Abril/2013) Período
Petróleo (bep/dia)
Derivados (bep/dia)
GN (bep/dia)
Imp
Exp
Saldo
Imp
Exp
Saldo
Imp
Saldo
2010 (média)
336.142
664.728
328.586
435.860
249.840
-186.020
219.506
2011 (média)
390.145
636.341
246.196
482.684
245.831
-236.853
181.914
2012 (média)
309.090
576.819
267.729
431.179
271.938
-159.241
226.547
2013 (média)
350.690
316.932
-33.758
534.030
228.073
-305.957
304.980
jan/13
341.884
174.854
-167.030
621.854
197.709
-424.145
Total (bep/dia) Imp
Exp
Saldo
-219.506
991.508
914.568
-76.940
-181.914
1.054.743
882.172
-172.571
-226.547
966.816
848.756
-118.060
-304.980
1.189.700
545.005
-644.695
306.123
-306.123
1.269.862
372.563
-897.298
fev/13
338.886
406.180
67.293
420.251
162.908
-257.343
319.176
-319.176
1.078.313
569.088
-509.226
mar/13
341.580
436.523
94.943
450.862
260.963
-189.899
309.395
-309.395
1.101.838
697.487
-404.351
abr/13
380.409
250.171
-130.238
643.153
290.712
-352.441
285.227
-285.227
1.308.789
540.883
-767.906
*Fonte: ANP Petróleo
1.100.000
1.100.000
1.100.000
Total
Gás Natural
Derivados
1.100.000
100.000
100.000
100.000
100.000
-900.000
2010 2011 2012 2013 abr/13 (média) (média) (média) (média) -900.000
2010 2011 2012 2013 abr/13 (média) (média) (média) (média) -900.000
2010 2011 2012 2013 abr/13 (média) (média) (média) (média) -900.000
2010 2011 2012 2013 abr/13 (média) (média) (média) (média)
II. Importação e Exportação em milhares de US$ fob (Abril/2013) Petróleo (103 US$ FOB)
Derivados (103 US$ FOB)
Imp
Exp
Saldo
Imp
Exp
Saldo
Imp
Saldo
Imp
Exp
Saldo
2010 (média)
841.378
1.357.770
516.392
1.081.678
587.952
-493.726
262.961
-262.961
2.186.018
1.945.722
-240.296
2011 (média)
1.177.921
1.815.454
637.533
1.616.918
789.991
-826.927
269.213
-269.213
3.064.052
2.605.445
-458.607
2012 (média)
1.119.470
1.693.251
573.782
1.504.692
900.719
-603.972
437.396
-437.396
3.061.557
2.593.971
-467.586
2013 (média)
1.254.283
867.932
-386.352
1.866.498
765.369
-1.101.128
635.521
-635.521
3.756.302
1.633.301 -2.123.001
jan/13
1.220.020
473.625
-746.395
2.316.231
706.643
-1.609.587
641.045
-641.045
4.177.296
1.180.269 -2.997.027
fev/13
1.122.988
1.032.218
-90.770
1.372.803
502.257
-870.547
645.329
-645.329
3.141.120
1.534.475 -1.606.645
mar/13
1.267.772
1.290.210
22.437
1.489.093
908.519
-580.575
662.715
-662.715
3.419.580
2.198.728 -1.220.852
abr/13
1.406.354
675.674
-730.679
2.287.864
944.059
-1.343.805
592.996
-592.996
4.287.213
1.619.733 -2.667.480
Período
GN (103 US$ FOB)
*Fonte: ANP Importação e Exportação em milhares de US$ fob 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000
Imp Exp
0 2010 2011 2012 2013 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 -1.000.000 (média)(média)(média)(média) -2.000.000 -3.000.000 -4.000.000
Saldo
Total (103 US$ FOB)
20
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Destino das Exportações de Petróleo (Abril/2013) Evolução das Exportações por País (Milhões US$ F.O.B) 2013
Média 2008
Média 2009
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Estados Unidos
363
199
321
493
465
196
249
216
160
158
China
142
112
338
449
403
279
0
267
656
194
Santa Lúcia
298
203
228
250
104
0
0
0
0
0
Chile
125
43
92
153
89
57
0
78
109
40
Demais Países
196
206
367
515
631
280
0
472
366
284
1.123
763
1.346
1.860
1.692
812
249
1.032
1.290
676
País
Total
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Exportações brasileiras de óleo por país em US$ F.O.B
IV. Origem das Importações Brasileiras de Petróleo (Abril/2013) Evolução das Importações por País (Milhões US$ F.O.B) 2013
Média 2008
Média 2009
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
Abr
Nigéria
548
392
467
679
630
622
763
333
618
771
Arábia Saudita
210
125
158
224
241
259
451
230
356
0
Argélia
139
63
19
21
82
71
0
0
120
164
Iraque
99
60
62
75
80
26
0
0
104
0
Guiné Equatorial
22
8
35
41
13
108
0
77
0
355
Estados Unidos
8
4
17
22
7
0
0
0
0
0
Demais Países
341
103
84
110
65
163
0
475
70
109
1.117
1.249
1.214
1.115
1.268
1.399
País
Total 1.366 755 841 1.173 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Importações brasileiras de óleo por país em US$ F.O.B
21
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Arrecadações e tributos
....................................
I. Participações Especiais (1º Trimestre/2013) Participações Especiais Consolidação das Participações Governamentais e de Terceiros (Mil R$) Beneficiário
Média Trimestral 2008
MMA MME FUNDO SOCIAL
292.770 1.171.079 0
AM BA ES RJ RN SE
7.865 318 40.315 1.113.588 5.325 3.668
AM BA ES RJ RN SE TOTAL GERAL
1.966 79 10.079 278.397 1.331 917 2.927.697
Média Trimestral 2009
Média Trimestral 2010
UNIÃO 291.750 1.167.001 0 ESTADOS 5.608 7.508 59 1.266 42.179 58.984 793.863 1.095.084 2.292 2.173 1.280 1.986 MUNICÍPIOS 1.402 1.877 15 317 8.045 14.746 198.466 273.771 573 543 320 496 2.110.703 2.917.503 211.320 845.281 0
Média Trimestral 2011
Média Trimestral 2012
1º Trimestre 2013
316.228 1.264.911 0
388.497 1.551.398 42.002
393.274 1.573.096 90.482
11.927 425 127.310 1.120.059 2.662 2.528
15.751 1.817 243.542 1.317.113 4.021 3.272
17.354 2.294 202.067 1.443.005 5.029 3.164
2.982 106 31.828 278.119 665 632 3.160.381
3.938 454 60.886 329.278 1.005 818 3.963.793
4.338 573 50.517 360.751 1.257 791 4.147.992
Fonte: ANP Participação Especial distribuída em R$ 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0 Média Média Média Média Média 1º Trimestre Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral 2013 2008 2009 2010 2011 2012 MMA
MME
FUNDO SOCIAL
Estados
Municípios
II. Royalties (Maio/2013) Royalties (R$) Beneficiários
Média 2009
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Estados
198.854.023
275.404.553
319.973.601
408.065.749
393.416.886
Maio 2013 368.445.920
Municípios
227.106.851
317.515.455
370.057.700
471.720.697
454.837.682
422.018.372
Fundo Especial Comando da Marinha MCT
52.436.123
74.342.158
86.131.635
109.668.657
105.361.418
97.362.582
104.872.697
148.684.317
172.263.270
200.496.454
183.421.563
160.424.019
82.039.570
115.295.999
133.902.931
151.394.993
142.236.637
127.806.874
FUNDO SOCIAL
-
-
-
37.812.007
48.923.187
58.664.207
Total
665.309.265
931.242.483
1.082.329.137
1.379.158.557
1.351.566.223
1.234.721.974
*Fonte: ANP
22
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Royalties distribuídos em R$ 1.600.000.000 1.400.000.000 1.200.000.000
FUNDO SOCIAL
1.000.000.000
MCT
800.000.000
Comando da Marinha
600.000.000
Fundo Especial
400.000.000
Municípios Estados
200.000.000 0 Média 2009
Gás natural
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
mai/13
..........................................
I. Preços do gás natural (Fevereiro/2013) Preços do Gás Natural (Fevereiro 2013) Preço Petrobras para Distribuidoras - Preço US$/MMBTU (Preços isentos de tributos e encargos) Média 2008
Média 2009
Media 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
jan/13
fev/13
-
-
-
-
-
-
-
-
Nordeste (Nacional)
7,6996
8,1840
10,2178
12,1433
12,8214
13,4469
13,2637
13,6300
Sudeste (Importado)
7,8226
6,4704
7,3704
8,9354
10,0552
10,2048
10,2048
10,2048
Sudeste (Nacional)
8,4682
8,1839
9,9461
11,5509
12,3605
13,1781
12,9965
13,3597
Sul (Importado)
7,8178
6,4582
7,3667
8,9278
9,6544
10,2263
10,2263
10,2263
-
-
-
-
-
-
-
-
7,8568
6,7776
8,3339
10,1258
11,4063
11,5147
11,5147
11,5147
-
-
-
-
-
-
-
Região Nordeste (Importado)
Sul (Nacional) Centro Oeste (Importado)
Centro Oeste (Nacional) Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Março de 2013
II. Preços internacionais do gás natural (Fevereiro/2013) Preços Internacionais (Fevereiro 2013) Preços Internacionais (US$/MMBtu)
Média 2008
Média 2009
Media 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
jan/13
fev/13
Gás russo na fronteira da Alemanha
12,68
8,55
7,94
10,23
11,56
10,98
10,99
10,96
NBP *
11,41
4,96
6,39
9,35
8,91
8,71
7,18
10,24
Henry Hub
8,86
3,95
4,38
4,00
2,72
3,21
3,21
3,21
Petróleo Brent
17,28
10,96
14,16
19,82
19,83
20,44
20,13
20,75
Petróleo WTI
17,74
10,99
14,14
16,93
16,77
16,93
16,88
16,98
Petróleo Brent (US$/Bbl)
97,01
61,50
79,48
111,25
111,31
114,71
112,96
116,46
Petróleo WTI (US$/Bbl) 99,58 61,68 Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Março de 2013 * Média das cotações diárias para entrega no mês seguinte.
79,37
95,04
94,12
95,03
94,76
95,30
23
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução da produção offshore de gás por concessionário em boe/d (Março/2013) Concessionários
2012 Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
2013 Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Petrobras 250.279 250.346 261.815 277.686 279.139 278.916 278.327 293.146 298.163 305.825 304.842 298.549 302.249 Queiroz Galvão/ 14.788 17.998 18.715 18.920 18.542 19.049 18.958 16.095 17.920 17.783 18.592 18.677 18.590 Manati BG 4.182 4.434 4.607 5.933 6.086 5.745 5.615 4.287 4.997 5.098 5.924 7.100 7.102 El Paso 7.034 6.857 6.841 6.716 6.035 5.800 6.544 6.458 6.056 6.285 4.972 4.952 4.930 Brasoil 3.286 4.000 4.159 4.205 4.120 4.233 4.213 3.577 3.982 3.952 4.131 4.151 4.131 Panoro 3.286 4.000 4.159 4.205 4.120 4.233 4.213 3.577 3.982 3.952 4.131 4.151 4.131 Petrogal 1.673 1.773 1.843 2.373 2.434 2.298 2.246 1.715 1.999 2.039 2.050 2.147 2.175 Repsol Sinopec 543 517 543 558 471 557 544 531 589 608 1.315 2.119 2.092 Shell 2.325 1.342 1.599 2.195 2.393 2.307 2.226 2.155 2.120 1.858 1.481 1.859 1.345 OGX 338 293 300 341 243 337 323 332 321 308 384 327 243 BP 118 106 144 150 151 136 141 133 147 137 154 147 149 Maersk Energia/ 78 70 96 100 101 91 94 89 98 91 103 98 99 SK Statoil 353 353 334 383 423 339 405 315 356 363 334 338 59 ONGC 227 230 227 232 241 302 217 220 203 190 151 213 48 Sinochem 236 236 223 255 282 226 270 210 237 242 223 226 39 UP Petróleo 11 9 0 0 0 0 0 4 1 0 0 0 16 TDC 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Chevron 1.159 0 2 Frade Japão 409 0 1 Total 290.325 292.565 305.604 324.251 324.780 324.570 324.335 332.843 341.173 348.736 348.788 345.054 347.398 *Nota: Não Inclui Reinjeção
IV. Evolução da produção onshore de gás por concessionário em boe/d (Março/2013) Concessionários
2012 Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
2013 Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Petrobras 56.730 59.254 59.177 61.449 59.194 59.983 65.958 67.041 68.973 69.892 63.999 65.335 66.021 OGX 43 9 1.867 8.234 10.249 Petra 19 4 800 3.529 4.392 Petrogal 1 5 7 6 7 51 109 204 205 220 223 218 219 ERG 142 118 98 80 101 124 137 140 135 126 127 108 129 Gran Tierra 5 12 19 16 14 11 95 107 107 74 103 107 Petrosynergy 77 58 70 94 85 102 96 103 101 112 119 108 100 Panergy 61 51 42 34 43 53 59 60 58 54 55 46 55 UTC 10 18 10 8 13 8 8 8 10 10 5 12 13 Sonangol Starfish 3 15 36 19 13 8 14 12 14 12 8 9 9 Aurizônia 9 8 5 4 7 3 4 3 5 8 3 4 8 Phoenix 5 4 2 2 4 1 2 1 3 5 2 3 5 Potióleo 0 10 5 4 6 5 4 5 4 2 2 8 5 Santana 1 1 2 1 2 2 3 3 3 2 3 4 4 Alvorada/ 6 9 11 12 10 3 8 4 4 3 3 2 3 Recôncavo E&P 3 4 4 4 4 4 5 5 3 3 3 3 W. Petroleo 4 6 6 5 5 5 3 5 7 8 5 5 3 Guanambi 2 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Cheim 3 5 5 3 0 2 3 2 2 2 3 3 2 Severo & Villares 5 6 5 4 5 4 4 3 3 3 2 2 2 Silver Marlim 1 1 0 0 1 1 2 2 1 2 1 Partex 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Central 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Egesa 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Genesis 2000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Quantra 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ArClima 0 0 0 0 0 0 0 Ral 0 0 0 0 0 Vipetro 0 0 0 0 BrazAlta 0 0 BG 10 Repsol YPF 8 Odebrecht Total 57.087 59.589 59.508 61.749 59.519 60.361 66.429 67.697 69.707 70.587 67.307 77.740 81.336 *Nota: Não Inclui Reinjeção
24
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Produção de gás em boe/d 500.000 450.000 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 Petrobras
Biodiesel
Queiroz Galvão/Manati
OGX
BG
El Paso
Petra
Brasoil
Panoro
Outras empresas
...........................................
I. Evolução da produção de biodiesel (Março/2013) Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) 2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Jan
3.471
15.579
18.332
29.914
37.805
39.161
45.957
Fev
3.804
16.719
18.021
39.996
39.712
46.546
46.216
Mar
4.593
12.920
26.781
43.450
47.369
44.814
48.617
Abr
3.936
13.492
22.110
38.766
42.012
38.236
-
Mai
5.276
15.420
21.033
41.133
44.736
43.221
-
Jun
5.694
21.546
29.591
42.968
48.552
45.056
-
Jul
5.421
21.870
31.359
42.088
50.703
46.735
-
Ago
8.919
22.224
33.901
46.902
50.305
51.622
-
Set
9.647
27.729
33.658
46.123
49.055
52.885
-
Out
10.877
25.731
31.816
40.558
48.266
51.234
-
Nov
11.825
24.743
34.844
43.582
49.729
51.735
-
Dez
9.945
22.735
30.523
38.115
44.002
49.486
-
Média Mensal
6.951
20.059
27.664
41.133
46.021
46.728
46.930
Evolução da produção de Biodiesel em boe/d 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000
jan/13
jul/12
out/12
jan/12
abr/12
jul/11
out/11
jan/11
abr/11
jul/10
out/10
jan/10
abr/10
jul/09
out/09
jan/09
abr/09
jul/08
out/08
jan/08
abr/08
jul/07
out/07
0 jan/07
Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
abr/07
Biodiesel
25
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Produção de Biodiesel por Estado (Março/2013)
Estado Bahia Ceará Goiás Mato Grosso Minas Gerais Pará Paraná Piauí São Paulo Tocantins Rio Grande do Sul Rondônia Maranhão Mato Grosso do Sul Rio de Janeiro Brasil
Média 2008 1.134 330 4.148 4.896 45 125 78 3.189 226
Média 2009 1.378 847 4.630 6.324 694 60 408 62 4.072 578
Produção Média 2010 1.585 1.143 7.622 9.791 1.253 40 1.201 5.643 1.492
5.260
7.827
10.443
4 622
82 538
107 322
-
75
135
de Biodiesel Média 2011 2.273 767 8.712 8.615 1.320 1.979 5.085 1.744
B100 (boe/dia) Média Média 2012 2013 3.973 4.199 1.072 1.610 10.327 10.453 8.153 6.578 1.377 1.584 2.064 3.050 2.725 3.541 1.207 -
Jan 4.224 1.703 9.787 5.936 1.622 2.359 3.474 -
2013 Fev 4.270 1.559 10.778 5.433 1.560 2.489 3.606 -
Mar 4.102 1.569 10.794 8.364 1.569 4.302 3.541 -
14.856
13.860
12.644
13.510
12.569
11.852
39 -
144 -
207 -
206 -
203 -
213 -
535
1.530
2.872
2.868
3.467
2.280
-
141
348
133
293
194
268
281
32
20.057
27.717
41.123
46.058
46.726
46.930
45.957
46.216
48.617
Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
Evolução da produção de Biodiesel por Estado em boe/d
Etanol
.............................................
I. Evolução da produção mensal (Abril/2013) Evolução Mensal da Produção de Etanol (boe/d) Safras
Etanol Anidro
Etanol Hidratado
Etanol Total
05/06
132.045
140.346
272.391
06/07
139.200
169.805
309.005
07/08
145.864
240.933
386.797
08/09
165.502
310.207
475.710
09/10
119.554
323.984
443.538
10/11
138.329
337.355
475.684
11/12
148.605
242.667
391.273
12/13
167.034
237.161
404.195
13/14(*)
27.185
125.451
152.635
Safra 2013/2014 - Posição Acumulada 15-abr-13 * Posição em 15/04/2013 ** Fonte: MAPA
27.185
125.451
152.635
26
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução da produção de etanol em boe/d
II. Produção de Etanol por Estado (Março/2013) Produção de Etanol por Estado (boe/dia) Produção Acumulada: 28/02/2013 - safra 2012/2013 UF/Regiões
Anidro
Hidratado
Total
AC
0
84
84
AL
6.356
3.911
10.266
AM
0
83
83
BA
1.618
1.572
3.190
CE
0
82
82
MA
2.795
482
3.277
PA
455
221
675
PB
3.061
3.097
6.158
PE
3.335
1.880
5.215
PI
645
30
675
RN
838
633
1.471
RO
0
180
180
SE
727
1.166
1.893
TO
2.238
990
3.228
22.068
14.410
36.478
ES
2.138
1.403
3.541
GO
16.881
47.468
64.349
MG
17.405
24.099
41.503
MS
9.969
29.402
39.371
MT
9.779
10.430
20.210
PR
8.092
18.709
26.801
RJ
0
1.400
1.400
RS
0
34
34
SP
111.901
134.351
246.252
C/SUL
176.165
267.295
443.461
N/NE
Fonte: MAPA 1m3 = 6,28981 boe
27
Junho 2013 Ano V – Número 6
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução da Exportação (Março/2013) Evolução da Exportação de Etanol Ano Volume (Mil boe/dia) US$ FOB (Milhões US$) Fonte: MAPA
2013
Média 2007
Média 2008
Média 2009
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Jan
Fev
Mar
60,8
88,0
56,6
32,7
33,8
52,2
44,5
71,4
46,8
15,3
123,1
199,2
111,5
84,5
119,7
182,2
139,3
230,3
136,8
50,8
1m3 = 6,28981 boe
IV. Evolução de preços do álcool hidratado (Março/2013) Evolução dos Preços do Etanol Hidratado por Estado R$/litro Estados
Média Média Média Média Média Média 2013 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Mar
Estados
Média Média Média Média Média Média 2008 2009 2010 2011 2012 2013
2013 Mar
AC
2,08
2,12
2,40
2,48
2,52
2,61
2,64
PB
1,76
1,70
1,83
2,09
2,17
2,20
2,21
AL
1,80
1,77
1,98
2,27
2,27
2,35
2,40
PE
1,66
1,66
1,84
2,10
2,12
2,22
2,26
AM
1,77
1,83
2,02
2,29
2,32
2,37
2,41
PI
1,89
1,86
1,97
2,28
2,25
2,35
2,38
AP
2,14
2,03
2,18
2,28
2,30
2,28
2,28
PR
1,41
1,47
1,58
1,96
1,99
2,02
2,07
BA
1,68
1,73
1,86
2,10
2,11
2,24
2,27
RJ
1,65
1,70
1,84
2,24
2,23
2,27
2,31
CE
1,78
1,76
1,87
2,12
2,16
2,28
2,33
RN
1,81
1,84
1,95
2,22
2,23
2,35
2,41
DF
1,83
1,86
2,00
2,20
2,26
2,27
2,27
RO
1,84
1,86
2,08
2,38
2,41
2,39
2,42
ES
1,76
1,86
2,02
2,38
2,46
2,48
2,50
RR
2,14
2,16
2,29
2,45
2,54
2,58
2,59
GO
1,51
1,56
1,52
1,97
1,90
1,97
1,99
RS
1,76
1,81
1,97
2,37
2,43
2,42
2,46
MA
1,72
1,73
1,85
2,17
2,19
2,34
2,38
SC
1,69
1,75
1,94
2,35
2,38
2,42
2,48
MG
1,59
1,64
1,80
2,15
2,13
2,13
2,17
SE
1,84
1,77
1,93
2,22
2,22
2,40
2,45
MS
1,71
1,71
1,78
2,07
2,13
2,16
2,22
SP
1,28
1,36
1,51
1,87
1,87
1,88
1,95
MT
1,37
1,41
1,68
1,95
1,98
2,01
2,06
TO
1,75
1,76
1,89
2,11
2,17
2,19
2,23
PA
2,12
2,07
2,08
2,33
2,34
2,46
2,49
Brasil
1,75
1,77
1,91
2,20
2,23
2,28
2,32
Fonte: ANP
Evolução dos preços do Etanol 2,40 2,20 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 Média 2008 Média 2009 Média 2010 Média 2011 Média 2012 Média 2013 BA
CE
DF
GO
MG
PE
PR
RJ
RS
SP
mar/13
28
Junho 2013 Ano V – Número 6
AGENDA
eventos de agosto
....
cursos de julho
Carga Horária
Local
Dias
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
40
São Paulo, SP
1a5
VÁLVULAS DE SEGURANÇA E ALÍVIO DE PRESSÃO
24
Rio de Janeiro, RJ
1a3
BIODIESEL - ANÁLISE POR CROMATOGRAFIA EM FASE GASOSA
16
Rio de Janeiro, RJ
4a5
COLUNAS DE PERFURAÇÃO E BROCAS
40
Rio de Janeiro, RJ
8 a 12
INSPEÇÃO E APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS REFRATÁRIOS
24
Rio de Janeiro, RJ
8 a 10
DIREITO TRIBUTÁRIO NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS NO BRASIL
32
Rio de Janeiro, RJ
8 a 11
GEOPROCESSAMENTO
32
Rio de Janeiro, RJ
9 a 12
COMPRESSÃO DE GASES E BOMBEIO DE PRODUTOS EM SISTEMAS INDUSTRIAIS
32
São Paulo, SP
15 a 18
CHINA: ECONOMIA, GEOPOLÍTICA E ENERGIA
24
São Paulo, SP
22 a 24
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
24
Rio de Janeiro, RJ
29 a 31
Curso
Brasil Offshore - Feira e Conferência da Indústria de Petróleo e Gás Data de Início: 27/8/2013 Data de Fim: 30/8/2013 Local: Hotel Sofitel - RJ Site: http://www.4isowm.com.br
.............
29
Junho 2013 Ano V – Número 6
AGENDA
Livros disponíveis para venda
....................... PROTEÇÃO CATÓDICA – 5.ED. – 2011
CONTRATOS DE PETRÓLEO: CONCESSÃO E PARTILHA: PROPOSTAS E LEIS PARA O PRÉ-SAL – 2011
Aldo Cordeiro Dutra; Laerce de Paula Nunes (autores)
Luiz Cezar P. Quintans (coordenador)
“Esta quinta edição é um marco muito significativo para os autores porque vem confirmando o interesse do público pela obra que, assim, vem cumprindo seu objetivo principal focalizado no ensino dos princípios básicos da corrosão e, no campo da proteção anticorrosiva, abordando em cheio a proteção catódica, seus princípios básicos e a tecnologia do seu uso.”
O livro nasceu do Fórum Contratos de Petróleo – Concessão versus partilha: novas propostas para o pré-sal. A obra registra um momento de mudança, com a alteração da Lei do Petróleo e a edição de três novas leis para regular o segmento. Trata-se de texto indispensável para quem quiser conhecer um pouco dos prós e contras que circundam o novo universo das novas leis para a
Vitória Oil & Gas
Data de Início: 1/12/2009
MATERIAIS: APLICAÇÕES DE ENGENHARIA, SELEÇÃO E INTEGRIDADE - 2012
GUIA DE INSPEÇÃO DE VÁLVULAS DE SEGURANÇA E ALÍVIO – N.º 10 – 2011 Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis – IBP
Laerce de Paula Nunes (autor)
Descrição do equipamento; Causas específicas de deterioração e avarias; Planejamento, programação e preparativos para a inspeção; Procedimentos de inspeção; Manutenção e reparos; Registro de inspeção.
“Este livro se destina a profissionais que necessitem de conhecimentos básicos sobre os materiais, para compreenderem os aspectos relevantes das características, propriedades e resistência aos processos de deterioração que impactam a seleção dos mesmos.”
Data de Fim: 2/12/2009 Local: Hotel Radisson Vitória - ES
MAIS INFORMAÇÕES: TEL.: (21) 2112-9038 - E-MAIL: CID@IBP.ORG.BR - WWW.IBP.ORG.BR/LOJA
Expediente
.....................................
Presidente..................João Carlos de Luca Conselho Editorial.........Milton Costa Filho
Felipe Dias
Tatiana Campos Francisco Ebeling
................................................ Edição.......................Francisco Ebeling
Contato.....................(21) 2112 9024 / monitor@ibp.org.br
FONTE DE DADOS - Os dados numéricos utilizados neste boletim têm como fonte a página na internet do Departamento de Energia do Governo dos Estados Unidos da América: www.eia.doe.gov. Foram considerados os petróleos de referência utilizados nos maiores mercados ocidentais, Estados Unidos e Europa, e os derivados de maior relevância em volumes negociados e desses derivados aqueles de qualidade mais próxima aos utilizados no Brasil, a gasolina regular (Conventional Regular Gasoline no Golfo Americano - USG e no Noroeste da Europa - ARA) e o diesel (No.2 Heating Oil - USG e Gasoil - ARA). Para a obtenção de outros dados relevantes relacionados ao mercado de petróleo e seus derivados recomendamos, dentre outras, as seguintes páginas na internet: sobre mercados internacionais: www.bp.com; www.opec.org; www.iea.org. Sobre mercados futuros de en-
ergia: www.nymex.com; www.theice.com; www.gptc.com. Sobre mercado doméstico: www.anp.gov.br e www.petrobras.com.br. Sobre álcool: www. cepea.esalq.usp.br/indicador/alcool. O IBP se exime de qualquer responsabilidade pelo uso ou interpretação que terceiros possam fazer das informações contidas nesse Monitor. Edição de conteúdo (parte internacional): Eraldo Porto e Luiz Guerra Edição de conteúdo (parte nacional): Wagner Freire Edição de conteúdo (estatísticas): IEPUC Arte: Gabriel Brasil Estagiário: Ricardo Capone Layout: Multimedia Design Studio
30