ISSN 2176-5464
Maio 2014 Ano VI – Número 5
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sumário
................. editorial Prezada leitora, prezado leitor,
O mercado nacional, por Wagner Freire.........................02 O mercado internacional, por Luiz Guerra e Eraldo Porto....05 Estatísticas de Petróleo, Gás e Biocombustíveis no Brasil..10 Expediente..........................................................28
O grande evento do mês, no plano geopolítico-geoeconômico, foi o fechamento de um acordo entre a Rússia e a China pelo qual os russos se comprometem a fornecer, durante 30 anos, 38 bilhões de metros cúbicos anuais de gás natural - que correspondem a 25% da demanda chinesa. O valor total do contrato de comercialização de gás natural entre as estatais dos dois países — a russa Gazprom e a chinesa CNPC— é de US$ 400 bilhões. Se até então a Rússia vendia mil metros cúbicos de gás natural à Alemanha por US$ 365 em março de 2014, neste novo acordo com seu vizinho asiático este preço foi estipulado em torno de US$ 350. Com a assinatura do acordo, a Rússia visa diminuir a sua dependência das exportações à Europa. Lembrando que muitos dos grandes enxadristas procedem da Rússia, esta parece ser uma jogada de mestre dentro do contexto da crise na Ucrânia. No que concerne à indústria brasileira de petróleo e gás natural, damos destaque a algumas notícias que aparentam ter um impacto menor, mas que configuram indícios de que a indústria volta a se aquecer. Um exemplo é o anúncio feito pela Total de que investirá 400 milhões na exploração de Libra - do qual é concessionária - no ano de 2015. Por sua vez, a Sete Brasil - empresa que irá produzir sondas de exploração - pediu à CVM registro de companhia aberta. Neste contexto, vale recordar que a crise da OGX - atual OGPAR - diminuiu a confiança do mercado em empresas de menor porte atuantes na indústria petrolífera e para-petrolífera. Outra novidade importante foi o anúncio de que no final do ano a mistura do biodiesel no diesel passará dos atuais 5 para 7%. Desta forma, estima-se que os produtores deste combustível passarão a fornecer 4,2 bilhões de litros por ano (ao invés de 3 bilhões). O último destaque é um aumento em US$ 7 bi do plano de negócios 2014-2018 da Petrobras, em função da descoberta de uma grande jazida de óleo na Bacia de Sergipe-Alagoas. A edição de maio do Monitor IBP, além da tradicional análise do mercado internacional do petróleo por Eraldo Porto e Luiz Guerra, traz as estatísticas de petróleo, gás e biocombustíveis no Brasil. Nesta edição apresentamos também uma análise de Wagner Freire sobre as instabilidades jurídicas nas declarações de comercialidade e os riscos exploratórios do pré-sal. Desejamos uma boa leitura!
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Maio 2014 Ano VI – Número 5
O MERCADO NACIONAL
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Instabilidades jurídicas nas declarações de comercialidade e riscos exploratórios do pré-sal Lula e Cernambi, um ou dois campos de petróleo? Em dezembro de 2010, a Petrobras, operadora, e associadas BG e Galp, com participação, respectivamente de 65, 25 e 10% no Bloco BM-S-11, decidiram fazer Declaração de Comercialidade (DC) de dois campos desse bloco, conhecidos como "Tupi" e "Iracema", que passaram formalmente a ser batizados de Lula e Cernambi. A ANP se manifestou contrariamente à existência de dois campos, entendendo que era um único campo (com o que a Participação Especial seria mais elevada!). O consórcio recorreu administrativamente à decisão da ANP, reiterando a posição pela existência de dois campos distintos. A ANP, recentemente, negou o recurso e o consórcio resolveu recorrer à arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI). Em 28 de abril, a ANP resolveu impetrar recurso junto à Justiça Federal, no Rio de Janeiro, pedindo anulação desse processo de arbitragem internacional. O Valor de 12 de maio informa que o juiz federal substituto da 1ª Vara Federal Cível determinou a suspensão da arbitragem e "o envio de carta à CCI informando a decisão". Segundo o juiz, "o contrato de concessão da área previa pedidos de arbitragem em questões relacionadas à execução do contrato e não incluía questionar decisões da atividade fiscalizadora, que cabem à ANP". Não houve tempo ainda de a Petrobras e associados se pronunciarem sobre a questão. Pelo que foi transcrito no jornal, parece que a questão entrou para a área de firulas jurídicas. Recorde-se, conforme dados publicados por ocasião da DC, que foram perfurados dois poços em Cernambi e nove em Lula, com os mapas alusivos mostrando dois campos distintos, com áreas separadas. A posição dos concessionários foi baseada, entre outros fatores, no contato óleo-água diferente desses campos e também em grau API diferentes, 28º em Lula e 30º em Cernambi. São fatores básicos para caracterizar campos distintos. Creio que, a médio ou longo prazo, a Petrobras e associados vão acabar levando a melhor na questão. E a atratividade do Brasil para investimentos exploratórios, que se cuide mais ainda. Um único campo ou diversos campos no Parque das Baleias? Recentemente, a ANP também questionou que os campos descobertos no Bloco BC-60, da Rodada Zero, integrantes do chamado Parque das Baleias, ao norte da Bacia de Campos, sejam campos distintos. Esse Bloco, originalmente com 2419 km² (nas primeiras rodadas os blocos tinham áreas expressivas), detido inteiramente pela Petrobras, originou a descoberta de nove campos, com DCs entre 2002 e 2006. Alguns desses campos já estão em produção: Jubarte (desde 2002), Baleia Azul, Cachalote, Pirambu e Baleia Franca; outros ainda não: Caxareu, Manguangá, Baleia Anã e Catuá (este, cerca de 45 km a sudeste de Pirambu, com reservatórios no pós-sal e, certamente, fora do Parque). A maioria tem reservatórios no pós- e/ou no pré-sal. Segundo clipping de Geofísica Brasil, de 8 de maio de 2014, a ANP alega justificativas de ordem técnica e contratual: "há apenas um único contrato de concessão para todas as sete (sic) áreas". Na verdade, se isto tiver sido efetivamente alegado, o aspecto contratual da tese da ANP não tem a menor sustentação: há inúmeros exemplos
de bloco com campos claramente distintos, com um único contrato. Por outro lado, decorrido tanto tempo das DCs e do início de produção de alguns campos, não deixa de ser preocupante, do ponto de vista de estabilidade jurídica, que somente agora tenha a ANP levantado a questão. Os dados publicados não permitem melhor avaliação do que está de fato ocorrendo. Não consta ainda que a Petrobras tenha recorrido da decisão mas, certamente, a questão é mais complexa que no caso de Lula/Cernambi. Dificuldades no polígono do Pré-sal O site da ANP relativo a Blocos Exploratórios Devolvidos registra que o Bloco BM-S-10, da Segunda Rodada, no cluster de Santos, onde foi perfurado o primeiro poço com descoberta no pré-sal, em agosto de 2005, 1-RJS-617, conhecido como "Parati", foi devolvido em 12 de março de 2014. Nesse bloco, detido pela Petrobras, operadora, com 65%, BG com 25% e Partex com 10%, foi perfurado ainda o poço 4-BRSA-818, em janeiro de 2011. Como o Plano de Avaliação aprovado pela ANP era válido até 12.03.2016, significa que os concessionários realmente entenderam que não valeria a pena reter o bloco. Recorde-se que foi o resultado do primeiro poço, cuja perfuração levou 650 dias, que desencadeou a suspensão da Oitava Rodada, embora isto não tenha sido formalmente alegado pelos impetrantes da ação judicial que motivou essa suspensão. Mas, o que é verdadeiramente estranho e inusitado é que o clipping da Agência Estado divulgado pela Geofísica Brasil destaca que "É a primeira vez que a companhia (Petrobras) devolve uma área do pré-sal". Ora, só na Bacia de Santos foram devolvidos inúmeros blocos no polígono do pré-sal. Na verdade, a área mais atraente de reservatórios pré-sal limita-se ao trend definido por Sapinhoá-Lapa-Lula-"Iara"Búzios-"Libra", com um ou outro "ponto fora da curva", como “Carcará” ou “Sagitário”, valendo acrescentar que os campos do Parque das Baleias no norte da Bacia de Campos têm um potencial muito menor nos reservatórios do présal e nenhuma outra descoberta significativa do pré-sal ocorreu nessa bacia, até o momento. Para que se possa melhor avaliar a situação, basta dar uma olhada nos mapas das bacias de Santos e Campos, com as concessões em fase de exploração ou desenvolvimento/ produção, vigentes em Outubro de 2011 e em Março de 2014: observe-se quantos blocos “sumiram”, nesse intervalo de tempo, no polígono do pré-sal! Há um bocado de risco no pré-sal! A propósito, houve várias descobertas em reservatórios pós-sal, em blocos no interior desse polígono, decorrentes de concessões obtidos até a 9ª Rodada (em novembro de 2007). Muitas dessas descobertas motivaram DCs, algumas com os campos já em produção e outras ainda em fase de avaliação. Mas a realidade é que a concessão de novos blocos nesse polígono, independentemente dos objetivos buscados, só será possível dentro do modelo de partilha da produção. O mau exemplo de atratividade do modelo brasileiro de partilha da produção foi observado na primeira rodada dessa natureza, para o Bloco de “Libra”, mesmo contendo reservas já descobertas. Está na hora de se começar a providenciar o retorno ao modelo de concessões da Lei do Petróleo!
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Maio 2014 Ano VI – Número 5
O MERCADO NACIONAL BACIA DE SANTOS – OUTUBRO DE 2011 – CAMPOS EM PRODUÇÃO OU EM DESENVOLVIMENTO E BLOCOS EM FASE DE EXPLORAÇÃO
BACIA DE SANTOS – MARÇO DE 2014 – CAMPOS EM PRODUÇÃO OU EM DESENVOLVIMENTO E BLOCOS EM FASE DE EXPLORAÇÃO
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Maio 2014 Ano VI – Número 5
O MERCADO NACIONAL BACIA DE CAMPOS – OUTUBRO DE 2011– CAMPOS EM PRODUÇÃO OU DESENVOLVIMENTO E BLOCOS EM FASE DE EXPLORAÇÃO
BACIA DE CAMPOS – MARÇO DE 2014 – CAMPOS EM PRODUÇÃO OU EM DESENVOLVIMENTO E BLOCOS EM FASE DE EXPLORAÇÃO
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O MERCADO INTERNACIONAL Visão geral do mercado
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O suprimento de países com alto consumo de combustíveis é geralmente atendido de duas maneiras: pela produção própria – o chamado refino doméstico – e pelas importações de derivados e feedstocks de outros países. Mas, a demanda dos combustíveis não é constante. Ao longo do ano, são comuns oscilações no consumo de certos energéticos advindas, em grande parte, das variações climáticas, das oscilações da economia local e mundial e das crises de origem geopolíticas. Como é dispendioso manter uma alta capacidade de refino, capaz de cobrir quaisquer variações de demanda, companhias integradas e muitos países optam por importar constantemente uma parcela de suas necessidades. Naturalmente, a infraestrutura construída para satisfazer o abastecimento de petróleo e derivados por importações é também utilizada para as atividades de exportação, capturando as oportunidades que surgem da dinâmica dos mercados. Negócios internacionais de petróleo envolvem tanto a matéria-prima como os produtos refinados e feedstocks. Registram-se muitas transações com petróleos nos dois sentidos; países produtores exportam certos tipos de petróleo enquanto são importados – pelo mesmo país – óleos com características mais adequadas ao seu sistema de refino e ao perfil de consumo dos mercados regionais atendidos. Comercialmente, esta estratégia consiste em manter a capacidade de refino controlada, complementando o suprimento com operações permanentes no mercado internacional. A capacidade operacional atinge a melhor forma econômica, compatível com os níveis mínimos de segurança de abastecimento, o que geralmente se obtém rodando o refino na faixa dos 90 a 95%, mas os picos de consumo não são atendidos. A razão do sucesso desta estratégia é simples: com ela, obtém-se os menores custos de abastecimento, tanto na compra de petróleo como no balanço de derivados. Caso contrário, todos os produtos seriam gerados localmente embora a capacidade de refino excedente ficasse ociosa por vários períodos, com rentabilidade negativa. As trocas internacionais na área do abastecimento de petróleo e combustíveis vem crescendo ano a ano e novos fatos estão ocorrendo, trazendo estímulos para que esta tendência continue. Entre estes fatos, ressalte-se o seguinte: • Aumento da produção americana de petróleo: dados da EIA – detalhes mais adiante, neste Monitor – indicam que a produção total de petróleo foi, em média, de 8,3 milhões de b/d em abril/2014, a maior média mensal desde março/1988. Para 2014, prevê-se que média será de 8,5 milhões de b/d e, para 2015, de 9,2 milhões de b/d. Caso isto se concretize, será o mais alto valor médio de produção desde 1972. • Outros produtores de petróleo banhados pelo Oceano Atlântico – Brasil, Colômbia e Angola – aumentarão também suas produções de forma acentuada no período 2015-2020 e redirecionarão suas exportações para a Ásia.
• Refinadores americanos da costa leste e do Golfo do México continuarão tirando partido do acesso à matériaprima barata e da demanda regional por combustíveis leves e médios para dinamizar ainda mais suas exportações de derivados para os mercados latino americano e europeu. O Brasil está se movimentando neste sentido e suas ações devem crescer nos próximos anos. Dados do Ministério de Indústria e Comércio – MDIC mostram que as exportações de petróleo do Brasil têm três destinos preferenciais. Evolução das exportações brasileiras de petróleo, em mil barris/dia: Destinos
De jan a abril 2014
De jan a abril 2013
Estados Unidos
95,4
67,6
China
60,7
93,1
Índia
81,9
95,0
Soma
238,0
255,7
Como as exportações totais de óleo do Brasil giraram 350 mil barris/dia no mesmo período, os três destinos acima correspondem a aproximadamente a 70% do total. Note-se que há apenas cinco anos este valor era muito pequeno e a tendência é que cresça nos próximos cinco anos. Sobre o comércio com a China cabe destacar (fonte: MDIC): • No 1º trim/2014, o padrão das exportações brasileiras para a China se manteve igual ao verificado nos anos anteriores, com concentração das vendas em três produtos: soja, o minério de ferro e os óleos brutos de petróleo, responsáveis por 82% do total da pauta. Derivados de petróleo não se destacam. • Destaque deve ser dado à alavancagem do setor de mineração; por exemplo, o minério de ferro apresentou crescimento, em toneladas, de 8%. Quanto à Índia e Estados Unidos, a situação é diferente porque são os mais importantes exportadores de combustíveis para o Brasil. Com estes dois parceiros, as estatísticas mostram uma maior bilateralidade na área de petróleo e derivados. Os números falam por si. A tabela abaixo mostra a evolução das importações brasileiras recentes de diesel, em mil barris/dia: Origem
De jan a abril 2014
De jan a abril 2013
Estados Unidos
69,1
64,6
Índia
82,4
95,6
Soma
151,5
160,2
Como as importações líquidas de óleo diesel do Brasil giraram em torno de 170 mil barris/dia no mesmo período, as duas origens respondem por aproximadamente 90% do total do que é o nosso produto mais importado. Neste caso, como o Brasil manda petróleo bruto e traz de volta diesel da Índia e diesel mais componentes para gasolinas dos Estados Unidos, pode-se considerar que parte do refino para abastecer o País está sendo realizado no exterior.
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O MERCADO INTERNACIONAL Mercado de petróleos
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As médias semanais dos preços spot dos petróleos WTI e Brent da última semana do mês de abril de 2014 foram, respectivamente, US$ 100,51/b e US$ 109,15/b. A evolução dos preços dos petróleos de referência foi a seguinte: Cotações em abril de 2014 (em US$/barril) Médias semanais
WTI
Brent
1a semana (31 março – 4 abril)
100,46
105,26
2a semana (7 – 11 abril)
102,72
106,51
3a semana (14 – 18 abril)
103,95
109,07
4a semana (21 – 25 abril)
102,11
109,21
5a semana (28 abril – 2 maio)
100,51
109,15
Média mensal de março 2014 (*)
100,80
107,48
Média mensal de abril 2014 (*)
102,07
107,76
(*) As médias mensais apresentadas são obtidas diretamente da fonte, a EIA/DOE, que calcula os valores a partir das cotações diárias dos petróleos. Dependendo do número de dias do mês e, também, da ocorrência de grandes variações de preços nos últimos dias do mês, as médias mensais mencionadas podem ser diferentes daquelas calculadas a partir das médias semanais acima relacionadas.
Em abril, o preço spot médio do petróleo Brent foi de US$ 108,00/b. Este foi o décimo mês consecutivo em que a média do preço spot do Brent se situou na faixa de US$ 107,00/b a US$ 112,00/b. O aumento da capacidade de movimentação do duto que leva petróleo do Centro-Oeste para a Costa do Golfo Americano (US Gulf) ajudou a reduzir os estoques em Cushing, Oklahoma, um dos mais importantes centros de armazenamento dos Estados Unidos, em mais de 25 milhões de barris que, desta forma, atingiu o menor nível mensal desde outubro de 2009. Por isso, o desconto de preço do petróleo WTI em relação ao Brent, que havia sido de US$ 13,00/b na média entre novembro de 2013 e janeiro de 2014, caiu para menos de US$ 4,00/b no início de abril. No final do mês de abril, os estoques comerciais de petróleo dos EUA atingiram o volume recorde de quase 400 milhões de barris, o que pode trazer uma pressão baixista sobre os preços dos petróleos. A agência oficial americana de estatísticas em energia - EIA - projeta para 2014 a média de US$ 106,00/b para o preço do petróleo Brent, e US$ 102,00/b para 2015. O desconto do preço do WTI em relação ao Brent, segundo as mesmas projeções, deverá ser, em média, de US$ 10,00/b em 2014 e US$ 11,00/b em 2015. A EIA, também estimou que a produção total de petróleo dos EUA foi, em média, de 8,3 milhões de b/d no mês de abril de 2014, a maior produção média mensal desde março 1988. Em 2013, a produção de petróleo dos EUA foi, em média, de
7,4 milhões de b/d, devendo aumentar para 8,5 milhões de b/d em 2014, e 9,2 milhões de b/d em 2015. Se a previsão para 2015 se concretizar, será o valor médio anual da produção de petróleo mais alto dos EUA desde 1972 (EIA/STEO, maio de 2014). Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em petróleo: 1. Na Líbia, as conversações entre o governo estabelecido e a oposição rebelde estão avançando aparentemente de forma satisfatória. Assim, pode-se esperar para breve o retorno da oferta de óleo líbio ao mercado europeu, especialmente o do Mediterrâneo. A produção de petróleo nos campos de Zueitina, Ras Lanuf e Es Sider tem se mantida desde março em apenas 140 mil b/d , uma vez que os terminais exportadores que escoam estes óleos encontram-se bloqueados por grupos rebeldes armados, desde julho de 2013. As notícias indicam que as partes estão muito próximas de um acordo e, por isso mesmo, comenta-se no mercado que uma empresa com forte presença na Líbia já estaria contratando transporte para uma carga de óleo a partir no porto de Es Sider onde estão armazenados entre 6 e 7 milhões de barris de óleo leve (mais de 10 cargas típicas) (AGM, 04/04/2014). 2. O Irã pretende aumentar suas exportações de petróleo antes mesmo que os Estados Unidos cancelem as atuais sanções econômicas. Segundo fonte do Ministério do Petróleo, “as sanções econômicas não representam obstáculos ao aumento da produção iraniana de petróleo e o país tem um amplo programa para aumento da produção nacional”. Ainda segundo a mesma fonte, o Irã aumentará sua produção de petróleo ainda este ano, mantendo inalterada sua participação no rateio de produção estabelecido para os membros da OPEP. O Irã e a Rússia estão finalizando negociações para um acordo de troca de óleo por produtos (oil-for-goods agreement) no valor total de 20 bilhões de dólares. Entretanto, os Estados Unidos já se posionaram contra o avanço deste acordo, alertando que as empresas que participarem dele poderão sofrer novas sanções (AGM, 11/04/2014). 3. A empresa colombiana Ecopetrol teve de reduzir sua produção de petróleo em 160 mil b/d, devido à prolongada interrupção do oleoduto Cano Limon-Covenas, provocada por sabotagens promovidas pelas guerrilhas armadas, no mês de março. Até o momento, a empresa não pode reparar o duto, cuja capacidade é de 220 mil b/d, porque grupos locais estão bloqueando o acesso à província de Santander do Norte. A perda de produção representa quase 15% da produção colombiana de petróleo e era colocada, majoritariamente, na área do Golfo Americano – USGulf que, em decorrência, poderia ter seu suprimento afetado.
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O MERCADO INTERNACIONAL Entretanto isto não vem ocorrendo. O cru colombiano está sendo substituido por óleo canadense pesado, que está sendo oferecido no USGulf, transportado através do duto Seaway 2, recentemente melhorado e ampliado (AGM, 25/04/2014).
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Preços FOB dos petróleos - Spot
150 140 130 120
US$/b
110 100 90 80 70 60 mai/13
jun/13
jul/13
ago/13
set/13
out/13
nov/13
dez/13
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS PETRÓLEOS - US$/b 2TRIM11 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13 2TRIM13 3TRIM13 4TRIM13 1TRIM14
WTI
102,23
89,72
94,01
102,88
93,42
92,18
87,96
94,34
94,10
105,84
97,34
98,75
Brent
117,36
113,34
109,4
118,49
108,42
109,61
110,09
112,49
102,58
110,27
109,21
108,17
Mercado de Derivados
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Nas últimas semanas de abril, o preço médio da gasolina comum, no varejo dos EUA, foi de US$ 3,68 por galão (aproximadamente R$2,14/litro), um aumento de 39 centavos de dólares/galão, quando comparados com os valores que eram praticados no início de fevereiro, um mês de preços fracos. Este aumento de preço no varejo é o resultado, principalmente, do aumento do crack spread entre a gasolina e o petróleo (entenda-se como a diferença entre o preço de atacado da gasolina e do preço do petróleo) para o refinador. O aumento pode ser ainda imputado a fatores sazonais, como a manutenção generalizada das refinarias, que costumam se concentrar no período próximo do verão (nos Estados Unidos) e, mais acentuadamente, à maior demanda por gasolina na temporada de viagens que começa agora – a driving season. As alterações no preço da gasolina no varejo resultaram de mudanças, tanto no preço do petróleo quanto do preço da gasolina no atacado. Os preços do petróleo não exibem um padrão sazonal, mas o crack spread da gasolina tem acentuada variação devido à proximidade do verão. Ao longo dos últimos cinco anos, os crack spreads da gasolina (medido, por exemplo, como a diferença entre o contrato da Nymex para o RBOB e o preço spot do petróleo Brent do Mar do Norte) nos meses de janeiro e fevereiro, foram em média de 17 centavos de dólares/galão. Mas, eles
geralmente aumentam no verão, atingindo no mês de maio a média de 35 centavos de dólares/galão. Nos últimos três anos, o aumento dos preços da gasolina varejo durante o primeiro semestre do ano foi, em grande parte, relacionada ao aumento dos preços do petróleo bruto no primeiro trimestre. No ano passado, em fevereiro, o ponto mais alto para o preço do petróleo Brent, a média mensal foi de US$ 109,00/b, contribuindo bastante para o pico preço da gasolina no varejo dos EUA que chegou a US$ 3.78/galão (aproximadamente R$2,19/litro). Enquanto as exportações de gasolina da Costa do Golfo Americano têm aumentado nos últimos anos, os Estados Unidos ainda importam quantidades significativas de gasolina, principalmente para a Costa Leste do país. Como decorrência dos Estados Unidos estarem ligados ao mercado global de gasolina, tanto como importador como exportador, o preço da gasolina EUA costuma influir nos preços do petróleo de referência, como o Brent, pois acentuam as oportunidades de arbitragem do petróleo bruto no mercado internacional, (This Week in Petroleum –TWIP, abril 2014). Outras notícias de destaque que circularam na imprensa especializada em combustíveis: 1. Acaba de ser proposta uma nova rota para um gasoduto no sul do Arizona, para levar o gás natural para o México. O projeto está sendo criticado “como prejudicial ao meio
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O MERCADO INTERNACIONAL ambiente e, também, como a abertura de uma nova rota para contrabandistas e imigrantes que entram ilegalmente no país”. Com 60 quilômetros de comprimento, o gasoduto partiria de uma linha já existente da Kinder Morgan Inc. perto de Tucson e se estenderia para o sul até a fronteira com o México, perto da cidade de Sasabe. Autoridades do Condado de Pima, por onde passará a maior parte do duto, estão considerarando emitir uma resolução contra o gasoduto, orientando o gestor do município a cobrar pelo menos 16 milhões de dólares como ressarcimento pelos impactos negativos. Com sede em Houston, a Kinder Morgan Inc. diz que pagará pelas remediações necessárias. Segundo a empresa “tudo será feito para se chegar a uma solução amigável com o município” (The Associated Press – AP/ abril 2014). 2. A empresa americana Murphy Oil está se preparando para sair do mercado de refino britânico e, por isso, está colocando a venda a refinaria de Milford Haven e outros ativos relacionados ao varejo de combustíveis. O potencial interessado é o fundo de private equity Greybull Capital, sendo o valor da transação estimado em mais de 500 milhões de dólares. A Murco, uma subsidiária Murphy Oil, espera vender: a refinaria, que processa 135 mil b/d no País de Gales, os estoques de petróleo, as instalações de armazenamento e, por último, as centenas de postos de gasolina na GrãBretanha. Vários refinadores europeus têm lutado, nos últimos anos, com a diminuição da demanda interna e com o aumento da concorrência no exterior, o que têm forçado um grande número de encerramentos dolorosos. O acordo poderá garantir a sobrevivência da refinaria de Milford Haven, apesar de sua margem de lucro ser atualmente muito baixa. A Murphy Oil, baseada no Arkansas - EUA, adquiriu parte da refinaria de Milford Haven, em 1981. Os estoques de petróleo bruto e de derivaos de petróleo da Murco representam mais de metade do preço de US$ 500 milhões, enquanto os 400 postos de serviço representam a maior parte do restante do valor. A Greybull planeja manter a refinaria em operação, apesar das fracas margens de refino, que são muitas vezes negativas. No ano passado, a margem de refino foi, em média, 75 centavos de dólares por barril de cru processado. Com sede em Londres, a Greybull Capital é especializada em investimentos de longo prazo em empresas e tem investido nos setores de varejo, biotecnologia, e energia na Europa, em Israel e nos Estados Unidos (Reuters, abril 2014). 3. O Departamento de Energia dos EUA (DOE) vai criar uma reserva estratégica de gasolina com capacidade para um milhão de barris, que deverá abastecer os estados do nordeste do país, em caso de perturbações atmosféricas, como por exemplo, o furacão Sandy, que provocou graves carências de derivados de petróleo, em 2012.
A agência vai alugar 500 mil barris de espaço de armazenamento de gasolina existentes em dois locais, um perto do porto de Nova York e outro perto do porto de Boston, em tempo para a temporada mais intensa de furacões. Esta reserva deverá custar cerca de 200 milhões de dólares e o DOE irá assinar contratos para fornecimento de gasolina por cinco anos para abastecer a reserva. Ao contrário da tradicional reserva estratégica - SPR, que são instalações próprias do DOE, o aluguel (leasing) das instalações de armazenagem privada vai evitar que a agência tenha que administrar as reservas, além de permitir que se atenda às especificações da gasolina com formulações regionais. Segundo o Departamento, “não se pode armazenar as mesmas moléculas por cinco anos". Por outro lado, as refinarias norte-americanas disseram que não foram consultados sobre os planos para estabelecer a reserva e levantaram um grande número de questões sobre como isto poderá afetar as fontes de abastecimento de gasolina já existentes (Argus, 02/05/2014). 4. Na Índia, a demanda por derivados de petróleo apresentou este ano a menor taxa de crescimento da década. A baixa demanda deveu-se, principalmente, ao aumento generalizado de preços que ocorreu após a liberação e também ao fraco crescimento da economia. O consumo cresceu apenas 0,7%, chegando a 158,2 milhões de toneladas (aproximadamente três milhões de b/d), no período abril de 2013 a março de 2014.
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A demanda por diesel encolheu pela primeira vez em dez anos. Caiu cerca de 1%, totalizando 1,38 milhões de b/d (Argus, 25/04/2014).
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O MERCADO INTERNACIONAL Preços FOB dos Derivados nos Estados Unidos 160 150 140
US$/b
130 120 110 100 90 80 70 mai/13
jun/13
jul/13
ago/13
set/13
out/13
nov/13
dez/13
jan/14
fev/14
mar/14
abr/14
PREÇO MÉDIO TRIMESTRAL DOS DERIVADOS - US$/b 2TRIM11 3TRIM11 4TRIM11 1TRIM12 2TRIM12 3TRIM12 4TRIM12 1TRIM13 2TRIM13 3TRIM13 4TRIM13 1TRIM14
Gasolina Reg.USG
125,29
118,55
108,81
125,23
117,56
121,06
108,85
118,89
113,13
116,45
104,45
111,40
Nr.2 Diesel LS USG
129,46
126,39
124,38
132,75
123,63
128,91
127,60
129,51
120,16
126,49
122,43
123,24
Estoques de petróleo e derivados nos Estados Unidos A média semanal dos estoques de petróleo, na primeira semana de abril, foi de 384,1 milhões de barris e de 397,6 milhões de barris na última semana; na mesma época, no ano passado, os estoques de petróleo eram de 395,5 milhões de barris. Os estoques da última semana de abril foram, em volume, 0,5 % superiores aos níveis da mesma semana de 2013 e eram suficientes para 25,1 dias de consumo, contra 26,6 dias de um ano atrás.
....................
de destilados eram de 117,6 milhões de barris ou 32,3 dias de consumo; portanto, em volume, o estoque no final de abril estava 3% abaixo do valor da mesma semana no ano passado.
.
Já os estoques de gasolina encerraram o mês com 213,2 milhões de barris, 24,7 dias de consumo. Os estoques de um ano atrás eram de 25,3 dias de consumo.
Os estoques de destilados começaram o mês de abril com 113,2 milhões de barris e encerraram com 114,0 milhões de barris ou 28,1 dias de consumo. Os estoques no fim do mês se encontravam, em volume, abaixo dos estoques de um ano atrás. Nessa época, no ano passado, os estoques
Estoques nos Estados Unidos 450
milhões de barris
400 350 300 250 200 150 100 50 0
Petróleos sem SPR Gasolinas Destilados
mai/13 mai-13 392 222 122
jun/13 jun-13 376 225 122
jul/13 jul-13 367 223 126
ago/13 ago-13 363 217 129
set/13 set-13 371 219 129
out/13 out-13 384 214 117
nov/13 nov-13 377 217 121
dez/13 dez-13 358 228 127
jan/14 jan-14 364 236 115
fev/14 fev-14 373 228 113
mar/14 mar-14 377 220 113
abr/14 abr-14 395 212 113
9
Maio 2014 Ano VI – Número 5
O MERCADO INTERNACIONAL Demanda e Oferta de Petróleo
................................
Balanço Oferta x Demanda Mundial de Petróleo – em milhões de bpd Variação % 2013 1trim14 2trim14 3trim14 4trim14 2014 2014/2013
Realizado
Projeção
2010
2011
2012
(a) Demanda Mundial
86,94
88,04
88,96 90,01
90,19
90,21
91,92
92,25
91,15
1,27
Oferta Não-OPEP
52,30
52,45
52,86 54,20
55,54
55,07
55,39
56,34
55,58
2,55
Condensado OPEP (LGN+Não convencionais)
4,98
5,37
5,57
5,66
5,81
5,81
5,81
5,81
5,81
2,65
(b) Oferta Mundial total (Não-OPEP+ Condensado OPEP)
57,28
57,82
58,43 59,86
61,35
60,88
61,2
62,15
61,39
2,56
Diferença (a) - (b)
29,66
30,22
30,53 30,15
28,84
29,33
30,72
30,10
29,76
-1,29
Produção de Petróleo OPEP (1)(2)(3)
29,23
29,79
31,13 30,22
29,83
nd
nd
nd
nd
nd
0,99
nd
nd
nd
nd
nd
Excesso / Falta(-) de produção de petróleo da OPEP
-0,429 -0,432 0,602
0,06
(1) Fonte: OPEP (MOMR) incluindo Iraque e baseado em fontes secundárias. (2) Com exceção da linha Condensado OPEP, as demais produções não incluem condensados. (3) A OPEP costuma ajustar os dados, mesmo os realizados. (4) Produçao OPEP: Fev14=30,210 milhões de b/d; Mar14=29,462 milhões de b/d; Abr14=29,593 milhões de b/d. (5) nd = não disponível
A publicação mensal da OPEP – Monthly Oil Market Report – MOMR de maio apresentou a projeção para demanda mundial por petróleo em 2014 no valor de 91,15 milhões de b/d. No ano de 2013, para uma necessidade média de óleo da OPEP de 30,15 milhões de b/d, os membros da organização teriam produzido 30,22 milhões de b/d, ou seja, cerca de 70 mil b/d em excesso, o que representou um aumento dos estoques de petróleo, na mão dos refinadores/ consumidores, de cerca de 25 milhões de barris no ano.
não OPEP é de 61,39 milhões de b/d, um aumento de 1,53 milhões de b/d em relação à oferta de 2013, aproximadamente 2,6 %. Assim, a necessidade de óleo produzido pelos países membros da OPEP deverá ser da ordem de 29,8 milhões de b/d. No primeiro trimestre de 2014, a OPEP já produziu 29,83 milhões de b/d, um excedente de 990 mil b/d em relação ao que se dependia da OPEP, que eram 28,84 milhões de b/d.
.
....................................
Para 2014, a projeção para a oferta mundial de petróleo
Contagem de sondas
Em 2013, o número médio do total das sondas de petróleo em uso no mundo foi de 3.412, um recuo de cerca de 3% em relação ao ano anterior. Para comparação, ver o quadro abaixo: Ano 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007
Número de sondas operando no mundo 3.412 3.518 3.466 2.985 2.304 3.336 3.116
No mês de abril de 2014, diminuiu em 209 o número de sondas operando no mundo, passou de 3.597 em março para 3388. O destaque negativo foi, mais uma vez, o Canadá, que apresentou uma redução substancial, passou de 449 para 204, uma diminuição de 245 sondas. Nos dois últimos meses deixaram de operar no país mais de 420 sondas, restando operando apenas 204 sondas.
Contagem do número de sondas 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 África
Europa
Ásia 2010
Oriente Médio 2011
2012
Canadá
América Latina
2013
abr/14
EUA
Total Mundo
Um dos pouco locais onde houve aumento do número de sondas operando foram os Estados Unidos, onde operaram 1.835 sondas operando no mês de abril, um acréscimo de 32 em relação ao mês anterior.
.
10
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Reservas
.......................................... Reservas e indicadores
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Reservas Brasil (B boe)
13,7
14,37
14,92
15,09
15,2
16,91
16,92
17,26
11,77
12,18
12,62
12,8
12,88
14,25
14,29
14,52
Petróleo Gás Natural
1,93
2,19
2,3
2,29
2,31
2,66
2,73
2,74
13,23
13,75
13,92
14,09
14,18
15,28
15,71
15,72
Petróleo
11,36
11,67
11,8
11,97
12,07
12,91
13,22
13,28
Gás Natural
1,88
2,08
2,12
2,12
2,11
2,37
2,49
2,44
Reservas Petrobras (B boe)
Reservas demais empresas (B boe)*
0,47
0,62
1,0
1,0
1,01
1,63
1,21
1,54
Petróleo
0,41
0,51
0,82
0,83
0,81
1,34
1,07
1,24
Gás Natural
0,06
0,11
0,18
0,17
0,2
0,29
0,14
0,3
0,7
0,74
0,75
0,77
0,84
0,89
0,92
0,93
Petróleo
0,62
0,66
0,67
0,69
0,74
0,78
0,8
0,78
Gás Natural
0,08
0,08
0,08
0,08
0,1
0,11
0,12
0,15
19,6
19,4
19,9
19,6
18,1
19,0
18,4
18,6
Petróleo
19,0
18,4
18,8
18,5
17,4
18,3
17,9
18,6
Gás Natural
24,1
27,4
28,7
28,6
23,1
24,2
22,7
18,3
Produção Brasil (B boe)
R/P Petróleo e Gás (anos)
Fontes: ANP, MME (Boletim Mensal GN) e Petrobras Nota: Reservas Provadas segundo critério SPE/ANP *com estimativas IBP Produção de óleo e gás, R/P de óleo e gás 2005/2012
35
0,9 0,8
30
0,7 25 0,6 20
0,5 0,4
15
0,3 10 0,2 5
0,1
0
0 2005
2006 Petróleo
2007
2008 Gás Natural
2009
2010 Petróleo
2011 Gás Natural
2012
11
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
.........................................
Exploração
I. Declarações de comercialidade (MAbril/2014) Bloco
Operadora
Campo
Bacia
Data
Não houve declaração de comercialidade divulgada pela ANP no mês de abril TUPI_SUL
Petrobras
SUL DE LULA
Santos
19/12/2013
FRANCO
Petrobras
Búzios
Santos
19/12/2013
BM-S-9
Petrobras
LAPA
Santos
19/12/2013
Statoil
PITANGOLA
Campos
06/12/2013
C-M-529 Fonte: ANP
II. Poços concluídos por operador (Abril/2014) MAR Nº de Poços Concluídos Operador
Petrobras
Total Total Fonte: ANP
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
Campos
-
1
-
1
-
2
Santos
-
1
1
-
-
2
Potiguar
1
-
-
-
-
1
Sergipe
1
1
-
-
-
2
Campos
-
-
-
-
1
1
2
3
1
1
1
8
TERRA Nº de Poços Concluídos Operador
Bacia
Exploratórios Pioneiros
Extensão/ Avaliação
Produção
Injeção
Especiais
Total
Alvopetro
Recôncavo
1
-
-
-
-
1
Parnaíba Gás
Parnaíba
1
-
-
-
-
1
Partex
Potiguar
-
-
1
-
-
1
Alagoas Espírito Santo Potiguar
-
-
1
-
-
1
-
-
3
-
-
3
-
1
4
-
-
5
Recôncavo
2
-
3
-
-
5
Sergipe
-
-
-
1
-
1
Solimões
1
-
-
-
1
2
Potiguar
-
-
1
-
-
1
5
1
13
1
1
21
Petrobras
UTC Total Fonte: ANP
12
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução de poços concluídos por classificação MAR Evolução de Poços Concluídos Poços
2013
2014
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
3
5
1
1
2
2
1
0
1
0
2
1
2
3
2
1
1
4
0
1
3
1
4
2
1
3
Produção
2
4
4
1
5
0
6
3
1
10
4
4
1
Injeção
1
2
5
2
3
2
0
1
0
1
3
4
1
Especiais
2
2
4
4
5
3
3
6
3
1
0
0
1
11
15
15
9
19
7
11
13
6
16
11
10
8
Exploratórios Pioneiros Extensão/Avaliação
TOTAL *Fonte: ANP
TERRA Evolução de Poços Concluídos Poços
2013
2014
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Exploratórios Pioneiros
2
9
4
4
3
2
1
2
1
0
1
2
5
Extensão/Avaliação
3
3
2
1
4
5
2
3
1
1
1
3
1
Produção
15
15
19
15
11
9
9
14
7
25
10
33
13
Injeção
2
2
4
2
1
2
2
1
2
0
0
2
1
Especiais
0
0
0
0
1
1
0
0
1
0
0
0
1
22
29
29
22
20
19
14
20
12
26
12
40
21
TOTAL *Fonte: ANP
IV. Evolução do Número de Poços Concluídos por Bacia Evolução do Número de Poços Concluídos Bacia Alagoas
2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Abr
1
1
0
0
1
0
0
1
1
Sergipe
7
8
9
6
4
6
3
4
3
Potiguar
26
11
11
9
13
14
5
26
8
Recôncavo
9
7
7
3
5
1
4
7
6
Espírito Santo
5
3
4
4
4
5
2
6
3
Solimões
1
1
1
1
1
2
0
0
2
Campos
13
11
6
7
6
10
7
4
3
Santos
2
4
3
3
3
4
2
2
2
Pará-Maranhão
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Jequitinhonha
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Camamu
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Parnaíba
0
1
2
1
0
0
0
0
1
São Francisco
0
0
1
1
0
0
0
0
0
Barreirinha
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Ceará Total Fonte: ANP
0
0
0
0
0
0
0
0
0
64
47
44
35
34
42
23
50
29
13
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução do número de poços concluídos por bacia 70 60 50 40 30 20 10 0 Média 2010
Média 2011
Sergipe
Média 2012
Potiguar
Média 2013
Recôncavo
Média 2014 Espírito Santo
jan/14 Solimões
fev/14 Campos
mar/14 Santos
abr/14 Outras
V. Sondas por empresa operadora (Abril/2014) Nome Operador
Terra
Mar
Total de Sondas
Alvopetro
1
0
1
Parnaíba Gás
1
0
1
Partex
1
0
1
Petrobras
21
29
50
Queiroz Galvão
0
1
1
Repsol Sinopec
0
1
1
Shell
0
2
2
Statoil
0
1
1
Total
0
1
1
UTC
2
0
2
Total
26
35
61
Fonte: ANP
Produção
..........................................
I. Evolução da Produção de Petróleo e Gás Natural em milhares de b/d 2013
Petróleo
2014
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Offshore
1.836
1.673
1.743
1.817
1.926
1.804
1.839
1.921
1.908
1.910
1.939
1.886
1.918
Onshore
184
183
183
176
176
174
175
176
174
175
173
170
175
Total
2.020
1.856
1.926
1.994
2.103
1.978
2.014
2.097
2.082
2.084
2.112
2.055
2.093
Fonte: ANP Nota: Produção terrestre da Petrobras inclui a UO SIX. 2.500
Evolução da produção em milhares de b/d
2.000 1.500 1.000 500 0 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 Offshore
Onshore
14
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da Produção por Concessionário em boe/d Concessionários
Média 2010 1.916.233 4.395 0 0 53.410 1.735 0 9.138 25.729 11.155 7.737 9.107 0 1.313 652 290 125 183 72 143 13 64 64 0 5 0 202 39 25 44 5 3 0 5 8 32 5 0 3 2 114 6 5 4 14 11.694 2.053.772
Evolução da Produção de Óleo (boe/dia) Média Média Média Média 2011 2012 2013 2014 1.930.763 1.889.150 1.839.638 1.836.597 12.253 21.564 35.532 51.763 22.037 36.801 43.093 38.389 3.958 24.534 28.729 25.593 45.366 35.119 21.473 24.773 3.667 8.606 10.948 16.712 0 8.682 5.186 14.055 8.724 6.630 12.432 13.803 36.961 6.421 6.206 15.017 8.787 6.515 4.612 10.411 1.290 8.869 1.058 6.647 6.259 4.803 4.635 4.431 13.077 2.266 2.062 3.298 104 321 827 792 1.297 1.183 807 745 664 575 590 564 184 292 272 260 131 196 212 269 272 204 298 242 167 161 148 137 162 152 146 164 69 40 51 75 41 65 60 58 41 65 60 58 0 0 24 43 46 17 23 44 0 24 54 64 376 93 35 38 22 12 14 15 10 26 23 22 28 30 34 63 37 26 18 24 8 50 112 50 4 10 13 15 2 16 18 11 23 10 18 12 7 7 5 6 153 6 16 13 0 0 0 0 1 0 0 5.798 7.204 5.894 0 3 2 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 7 3 0 88 0 0 0 0 7 1 0 2 0 0 2 0 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 2.101.606 2.061.846 2.012.402 2.074.175
Petrobras BG Statoil Sinochem Shell Petrogal OGX/Parnaíba Repsol Sinopec Chevron ONGC BC-10 HRT Maersk/SK Frade Japão Gran Tierra El Paso Petrosynergy Queiroz Galvão Nova Petróleo Sonangol Partex Recôncavo E&P UTC Brasoil Panoro Petra/BPMB Potióleo Santana Alvopetro Cheim EPG Aurizônia Petro Vista Severo Villares UP Petróleo Phoenix Central Silver Marlin Egesa TDC Guto & Cacal Quantra Ral BP Genesis 2000 ERG Panergy ArClima Vipetro BrazAlta Allpetro Odebrecht Nord Mercury Koch Orteng Delp Logos Devon TOTAL *Fonte: ANP Nota: Não Inclui Reinjeção. Produção terrestre da Petrobras inclui a UO SIX.
2014 Jan Fev 1.835.578 1.837.615 47.012 56.514 30.799 45.979 20.533 30.653 23.655 25.891 15.468 17.956 12.190 15.921 12.223 15.383 15.095 14.940 12.757 8.065 10.867 6.870 6.980 6.313 4.654 4.208 3.633 2.964 822 763 757 733 577 551 237 284 273 266 248 237 138 136 206 123 80 69 53 63 53 63 43 43 46 41 88 40 36 39 31 25 27 33 27 100 26 26 21 80 21 17 14 8 13 12 13 5 6 20 5 0 0 2.055.425 2.092.925
15
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução da produção por concessionário em boe/d 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 Média 2010 Petrobras
Média 2011
BG
Statoil
Média 2012
Sinochem
Shell
Média 2013
Média 2014
Petrogal
OGX/Parnaíba
jan/14 Repsol Sinopec
Chevron
fev/14 Outras
III. Evolução da Produção de Petróleo por Bacia Produção Fevereiro 2014 (Mil bbl/dia) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Campos
1.756
1.778
1.708
1.614
1.556
1.560
1.552
Santos
39
85
126
187
290
272
307
Potiguar
59
60
61
61
59
58
60
Recôncavo
44
44
43
44
44
44
44
Espírito Santo
68
50
39
37
41
40
42
Sergipe
41
42
40
39
41
39
44
Solimões
36
35
34
31
29
30
29
Ceará
6
6
5
7
6
6
6
Alagoas
6
5
5
4
4
4
5
Camamu
-
-
1
1
1
1
1
Tucano Sul
-
-
0
0
0
0
0
Parnaíba
-
-
0
0
0
0
0
2.105
2.061
2.024
2.071
2.053
2.090
Bacia
Total 2.055 Fonte: ANP *Nota: Inclui condensado.
Evolução da produção por bacia em mil bbl/dia 2.500
2.000
1.500
1.000
500
0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
jan/14
Campos
Santos
Potiguar
Recôncavo
Espírito Santo
Sergipe
Solimões
Ceará
Alagoas
Camamu
Tucano Sul
Parnaíba
fev/14
16
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS IV. Evolução da Produção de petróleo do pré-sal e evolução dos poços em produção (M boe/d) 500 450 400 350 SAPINHOÁ
300
BALEIA AZUL
250 200
LULA
150 100 50
POÇOS DE DIVERSOS OUTROS CAMPOS
0
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M 2011
2012
2013
2014
NÚMEROS DE POÇOS EM PRODUÇÃO LULA
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
3
3
3
4
5
5
5
5
B.AZUL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
SAPINHOÁ
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
OUTROS TOTAL
5
5
5
5
4
4
4
4
4
4
4
5
5
5
5
6
7
7
8
8
8
-
-
3
4
4
5
5
5
5
5
5
5
4
4
4
4
5
4
5
4
4
-
-
-
-
-
-
1
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
1
1
2
2
3
3
2
4
5
5
5
4
5
6
6
6
5
5
3
5
5
5
5
5
5
6
7
6
14
15
15
15
16
15
15
16
15
15
15
12
12
11
14
4
4
3
6
7
7
7
6
7
8
9
9
8
9
8
10
10
10
10
10
13
15
15
15
24
26
26
26
27
27
25
26
25
26
28
24
26
25
28
Nota. São destacados no gráfico os três campos que produzem somente dos reservatórios do Pré-sal: Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos, e Baleia Azul, na Bacia de Campos. No grupamento ""Outros"" são incluídos poços que produzem de reservatórios do Pré-sal em campos que produzem regularmente de poços em reservatórios pós-sal, listados, a seguir, com o número de poços do Pré-sal , em novembro de 2013, num total de 15, todos localizados na Bacia de Campos: Jubarte (3), Linguado (3), Marlim Leste (3), Pampo (2), Trilha (1), Marlim/Voador (1), Pirambu (1) e Caratinga/Barracuda (1). O Campo de Lula produz para o FPSO Cidade Angra dos Reis, desde setembro de 2009 e para o FPSO Cidade de S. Vicente desde junho de 2013; em novembro, produziu para essas plataformas com respectivamente 4 e 3 poços. Sapinhoá produziu para o FPSO Cidade de S. Paulo com um único poço e Baleia Azul com 4 poços para o FPSO Cidade de Anchieta. Fonte: ANP e Banco de Dados IBP
17
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Refino
...........................................
I. Evolução do Volume de Petróleo e Derivados Processados Petróleo e Derivados Processados (boe/dia) Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Fevereiro
Petróleo
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.055.343
2.034.991
2.028.801
Derivados - TOTAL
Petróleo / Derivado
2014
1.841.116
1.896.160
2.022.493
2.134.965
2.082.577
2.101.449
Asfalto
47.687
42.470
48.103
45.724
49.927
58.770
Coque
52.679
64.730
76.515
82.897
78.844
81.990
Gasolina A
370.603
405.106
450.784
493.077
482.574
494.449
Gasolina de Aviação GLP
1.553
991
1.334
1.614
2.074
1.544
131.891
136.351
142.988
136.931
121.205
115.531 10.919
Lubrificante
10.394
10.383
10.448
11.877
11.123
Nafta
126.757
109.370
110.675
92.262
93.987
86.640
Óleo Combustível
239.445
227.613
237.524
254.372
272.878
278.053
Óleo Diesel
805.887
713.924
732.938
781.999
853.679
800.185
Parafina
1.623
1.728
2.121
2.113
2.259
2.139
Querosene de Aviação
80.381
92.972
93.192
95.715
101.974
99.567
Querosene Iluminante Solvente Outros Energéticos Outros Não Energéticos Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
439
415
410
265
253
223
8.697
6.365
4.907
7.739
7.114
7.299
4.521
7.463
6.639
4.055
6.915
8.001
50.523
57.265
54.853
52.645
51.265
50.437
II. Evolução do Volume de Óleo Refinado por Refinaria Volume de Óleo Refinado por Refinaria (boe/dia) Refinaria
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Fevereiro
Riograndense (RS)
14.146
15.121
16.058
15.706
13.283
13.906
Pólo Guamaré (RN)
32.749
34.280
36.456
37.272
37.313
37.816
Refap (RS)
150.295
150.026
156.858
198.513
194.088
192.944 8.593
2014
Lubnor (CE)
7.945
6.971
7.847
8.412
8.762
Manguinhos (RJ)
4.210
10.062
10.451
277
1.246
1.496
Reduc (RJ)
221.986
217.471
227.317
243.720
259.101
236.104
Regap (MG)
147.304
133.548
148.203
149.602
155.611
156.400
Reman (AM)
42.153
42.795
37.914
38.895
41.991
41.708
Repar (PR)
171.512
194.448
199.379
195.089
205.225
208.478
RLAM (BA)
263.185
239.096
241.537
280.192
308.835
299.746
464
1.070
1.572
1.233
1.307
1.107
160.529
151.751
156.724
175.769
176.227
177.659
Dax Oil (BA) RPBC (SP) Recap (SP)
Replan (SP) Revap (SP) Univen (SP) TOTAL Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
36.493
42.937
53.267
53.456
53.473
54.283
322.252
379.309
395.434
426.329
314.189
337.292
242.720
241.965
246.914
230.815
264.302
261.269
8.583
5.220
789
64
36
0
1.826.526
1.866.071
1.936.722
2.055.343
2.034.991
2.028.801
18
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
.................................
Importações e Exportações
I. Evolução das Importações e Exportações em boe/d Período
Petróleo (bep/dia)
Derivados (bep/dia)
GN (bep/dia)
Total (bep/dia)
Imp
Exp
Saldo
Imp
Exp
Saldo
Imp
Saldo
Imp
Exp
Saldo
336.142
664.728
328.586
435.860
249.840
-186.020
219.506
-219.506
991.508
914.568
-76.940
390.145
636.341
246.196
482.684
245.831
-236.853
181.914
-181.914 1.054.743
882.172
-172.571
309.090
576.819
267.729
431.179
271.938
-159.241
226.547
-226.547
848.756
-118.060
400.319
401.096
777
485.479
258.554
-226.925
286.794
-286.794 1.172.593
659.650
-512.942
400.901
376.078
-24.823
544.961
267.812
-277.149
243.624
-243.624 1.189.486
643.891
-545.596
316.368
405.168
88.801
532.398
231.808
-300.590
243.045
-243.045 1.091.810
636.977
-454.834
485.434
346.988
-138.446
557.525
303.816
-253.708
244.204
-244.204 1.287.162
650.804
-636.358
mar/14 223.056 Fonte: ANP
360.519
137.463
385.145
184.086
-201.059
236.834
-236.834
544.605
-300.431
2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) 2014 (média) jan/14 fev/14
966.816
845.036
Importações e exportações em boe/dia Total 1.200.000
1.000.000
800.000
Petróleo
Derivados
600.000
400.000
Gás Natural 200.000
0 2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) 2014 (média) mar/14
-200.000
-400.000
-600.000
2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) 2014 (média) mar/14
2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) 2014 (média) mar/14
2010 (média) 2011 (média) 2012 (média) 2013 (média) 2014 (média) mar/14
19
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Evolução das Exportações de Petróleo por País Evolução das Exportações por País (Milhões US$ F.O.B) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Estados Unidos
321
493
465
290
241
392
149
183
China
338
449
403
336
220
192
64
403
Chile
92
153
89
94
87
105
0
157
Demais Países
595
765
735
341
413
422
583
233
1.346
1.860
1.692
1.061
961
1.111
796
976
País
Total
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Exportações por país (Milhões US$ F.O.B.) 2000 1500 1000 500 0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Estados Unidos
Média 2014
China
jan/14
Chile
fev/14
mar/14
Demais Países
IV. Evolução das Importações de Petróleo por País Evolução das Importações por País (Milhões US$ F.O.B) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Nigéria
467
679
630
747
677
662
765
603
Arábia Saudita
158
224
241
241
228
232
454
0
Argélia
19
21
82
117
58
0
89
85
Iraque
62
75
80
58
94
183
0
98
Guiné Equatorial
35
41
13
81
67
0
201
0
Estados Unidos
17
22
7
0
2
2
1
3
Demais Países
84
110
65
117
38
8
106
0
841
1.173
1.117
1.360
1.164
1.087
1.616
789
País
Total
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Importações por país (Milhões US$ F.O.B.) 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Nigéria
Arábia Saudita
Argélia
Guiné Equatorial
Estados Unidos
Demais Países
jan/14 Iraque
fev/14
mar/14
20
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS
...................................
Arrecadações e tributos
I. Participações Especiais (4º Trimestre/2013) Participações Especiais Consolidação das Participações Governamentais e de Terceiros (Mil R$)
Beneficiário
Média Trimestral 2010
Média Trimestral 2011
Média Trimestral 2012
Média Trimestral 2013
1º Trimestre 2013
2º Trimestre 2013
3º Trimestre 2013
4º Trimestre 2013
MMA MME FUNDO SOCIAL
291.750 1.167.001 0
316.228 1.264.911 0
UNIÃO 388.497 1.551.398 42.002
257.729 1.030.918 112.795 ESTADOS 15.751 16.791 1.817 2.244 243.542 206.417 1.317.113 1.310.040 4.021 5.310 3.272 2.842 0 6.074 MUNICÍPIOS 3.938 4.198 454 561 60.886 51.604 329.278 327.510 1.005 1.328 818 711 0 1.519 3.963.793 3.338.590
393.274 1.573.096 90.482
330.272 1.321.087 189.489
307.372 1.229.488 171.208
0 0 0
AM BA ES RJ RN SE SP
7.508 1.266 58.984 1.095.084 2.173 1.986 0
11.927 425 127.310 1.120.059 2.662 2.528 0
17.354 2.294 202.067 1.443.005 5.029 3.164 0
16.846 2.888 206.440 1.238.774 4.990 2.740 0
15.317 1.002 196.253 1.140.584 4.831 2.518 5.949
17.646 2.790 220.908 1.417.798 6.392 2.948 18.349
AM BA ES RJ RN SE SP TOTAL GERAL Fonte: ANP
1.877 317 14.746 273.771 543 496 0 2.917.503
2.982 106 31.828 278.119 665 632 0 3.160.381
4.338 573 50.517 360.751 1.257 791 0 4.147.992
4.211 722 51.610 309.694 1.248 685 0 3.681.697
3.829 251 49.063 285.146 1.208 630 1.487 3.416.135
4.412 697 55.227 354.449 1.598 737 4.587 2.108.537
Participações Especiais
II. Royalties Royalties (R$) Beneficiários
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Estados
275.404.553
319.973.601
408.065.749
402.761.808
454.208.039
Abril 2014 437.639.077
Municípios
317.515.455
370.057.700
471.720.697
465.229.093
524.750.586
507.344.108
Fundo Especial Comando da Marinha MCT
74.342.158
86.131.635
109.668.657
107.819.280
121.649.902
116.358.070
148.684.317
172.263.270
200.496.454
195.771.340
196.727.099
184.458.038
115.295.999
133.902.931
151.394.993
146.058.290
139.165.331
130.369.718
-
-
37.812.007
40.307.033
96.703.489
99.390.499
-
-
-
10.956
61.195
185.466
931.242.483
1.082.329.137
1.379.158.557
1.349.269.630
1.533.265.641
1.475.744.976
FUNDO SOCIAL EDUCAÇÃO E SAÚDE Total Fonte: ANP
21
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Royalties
Gás Natural
.........................................
I. Preços do Gás Natural Preços do Gás Natural (Janeiro 2014) Preço Petrobras para Distribuidoras - Preço US$/MMBTU (Preços isentos de tributos e encargos) Região
Media 2010
Nordeste (Importado)
Média 2011
Média 2012
Média 2013
jan/14
-
-
-
-
-
Nordeste (Nacional)
10,2178
12,1433
12,8214
12,7210
11,9170
Sudeste (Importado)
7,3704
8,9354
10,0552
10,1109
9,9527
Sudeste (Nacional)
9,9461
11,5509
12,3605
12,4490
11,9171
Sul (Importado)
7,3667
8,9278
9,6544
10,1287
9,9272
Sul (Nacional) Centro Oeste (Importado) Centro Oeste (Nacional) Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Fevereiro de 2014 *Preços do Gás nacional sem o desconto dado para as distribuidoras das regiões Nordeste e Sudeste, a exceção da GASMIG
-
-
-
-
-
8,3339
10,1258
11,4063
11,4053
11,1812
-
-
-
-
-
II. Preços internacionais do Gás Natural Preços do Petróleo e Gás Natural (Janeiro 2014) Preços Internacionais (US$/MMBtu)
Media 2010 Média 2011 Média 2012 Média 2013
jan/14
Gás russo na fronteira da Alemanha
7,94
10,23
11,56
11,19
10,9
NBP *
6,39
9,35
8,91
10,48
11,09
Henry Hub
4,38
4,00
2,72
3,73
4,71
Petróleo Brent
14,16
19,82
19,83
19,39
19,26
Petróleo WTI
14,14
16,93
16,77
17,45
16,86
Petróleo Brent (US$/Bbl)
79,48
111,25
111,31
108,81
108,12
Petróleo WTI (US$/Bbl) Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Fevereiro de 2014 * Média das cotações diárias para entrega no mês seguinte.
79,37
95,04
94,12
97,92
94,62
22
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS III. Balanço do Gás Natural (Janeiro/2014) Balanço do Gás Natural no Brasil (boe/dia) 2014
Ano
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
PRODUÇÃO NACIONAL
395.252
414.687
443.935
485.510
505.449
Reinjeção
78.811
69.628
60.885
66.924
86.359
Queima e Perda
41.764
30.254
24.845
22.455
30.128
Consumo nas Unidades de E&P Consumo nas Unidades de Transporte e Armazenamento / Ajustes Absorção em UPGNs (GLP, C5+)
61.137
63.842
66.483
68.244
68.182
14.781
16.605
19.750
26.732
27.298
22.392
21.574
22.140
22.392
20.379
Oferta de Gás Nacional ao Mercado
176.366
212.784
249.894
278.827
273.041
217.313
179.260
226.685
292.287
274.739
169.259
168.944
173.221
199.701
201.714
0
0
0
1.006
0
48.054
10.315
53.463
91.580
73.025
Jan
Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Fevereiro de 2014 IMPORTAÇÃO Bolívia Argentina Gás Natural Liquefeito - GNL Consumo em Transporte na Importação Oferta de Gás Importado ao Mercado
5.598
5.850
5.850
7.359
7.862
211.715
173.410
220.835
284.991
266.877
Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Fevereiro de 2014 OFERTA TOTAL AO MERCADO
388.081
386.194
470.729
563.756
534.823
Vendas nas Distribuidoras de Gás Natural Consumo Instalações Industriais Produtor (Refinarias/ FAFENS) Consumo Termoelétrico Direto do Produtor (Fafen/ Termobahia/ Canoas/ Termoceará/ TermoaçúTermoaçú/ Euzébio Rocha) Participação do Gás Nacional na Oferta Total ao Mercado Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Fevereiro de 2014
312.792
299.835
359.274
420.725
394.560
57.363
70.949
79.818
78.497
78.686
17.863
15.473
31.638
64.533
61.577
45,4%
55,1%
53,9%
49,5%
51,1%
CONSUMO DE GÁS NATURAL POR SETOR
388.018
386.194
470.729
563.756
534.823
Industrial
222.722
256.939
263.040
259.580
258.134
Automotivo
34.594
33.965
33.462
32.267
30.191
Residencial
4.969
5.472
5.787
6.290
4.277
Comercial
3.963
4.277
4.529
4.717
4.214
Geração de Energia Elétrica
99.190
65.540
144.854
244.737
222.785
Co-geração
18.240
18.932
18.366
15.473
14.844
Outros (Inclui GNC)
4.277
1.069
692
629
377
Fonte: Boletim do Gás Natural/MME, Fevereiro de 2014 Balanço do gás natural em boe/dia 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
jan/14
Industrial
Automotivo
Residencial
Comercial
Geração de Energia Elétrica
Co-geração
Outros (Inclui GNC)
Oferta de Gás Nacional ao Mercado
Oferta de Gás Importado ao Mercado
Oferta total ao mercado
23
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS IV. Evolução da Produção de Gás Natural por Concessionário Evolução da Produção de Gás Natural (boe/dia) Concessionários
Média 2010 278.540 0 17.525 6.488 3.894 3.894 1.153 2.427 456 845 1.746 0 203 0 618 71 128 2 0 4 4 1 5 5 2 0 6 16 4 2 0 0 6 0 2 0 184 3 0 0 0 318.235
Petrobras OGX/Parnaíba Queiroz Galvão Petra/BPMB El Paso Brasoil Panoro BG Shell Petrogal Repsol Sinopec Chevron Statoil ONGC Sinochem BC-10 Frade Japão HRT Petrosynergy Maersk Gran Tierra UTC Potióleo Recôncavo E&P Petro Vista Nova Petróleo UP Petróleo Aurizônia Sonangol Cheim EPG Phoenix Severo Villares Alvopetro Santana TDC Partex Silver Marlin Central Resources Egesa Ral ERG Genesis 2000 BP Quantra Panergy Anadarko Devon Allpetro ArClima BrazAlta Koch Mercury Odebrecht Orteng Vipetro Total Fonte: ANP *Nota: Não Inclui Reinjeção
Média 2011 310.259 0 11.634 0 6.774 2.585 2.585 2.317 2.378 690 982 2.765 271 233 44 978 69 91 7 12 10 4 4 0 3 10 2 0 6 38 0 12 0 5 0 0 0 70 0 136 0 30 0 0 0 0 2 0 0 0 0 345.005
Média 2012 337.542 313 17.357 2 6.559 3.857 3.857 4.856 2.179 1.985 595 519 370 228 247 183 90 78 39 10 4 3 5 2 6 18 2 3 5 8 2 0 1 1 0 0 0 123 0 117 0 53 0 0 0 0 0 0 0 381.222
Média 2013 351.831 17.220 16.911 7.319 4.657 3.758 3.758 5.165 1.351 1.932 1.360 394 331 186 221 51 136 19 86 80 90 15 6 5 4 5 10 9 11 3 2 5 3 3 4 1 1 1 0 0 0 53 0 100 0 23 0 0 0 0 417.120
Média 2014 343.963 26.497 17.202 11.242 4.437 3.823 3.823 5.310 1.157 2.246 897 922 297 364 198 310 214 128 87 85 77 16 6 9 5 6 4 10 17 3 5 6 3 3 5 1 1 6 0 0 423.385
2014 Jan 338.428 26.236 17.130 11.147 4.452 3.807 3.807 5.038 740 2.146 858 934 235 400 156 340 238 137 100 91 91 17 7 11 9 5 7 10 17 5 6 3 3 7 2 1 11 0 0 416.632
Fev 349.498 26.758 17.274 11.336 4.422 3.839 3.839 5.582 1.573 2.346 937 910 359 328 240 279 191 120 74 80 64 16 6 6 1 6 1 9 17 6 5 6 2 3 3 0 1 0 0 0 430.138
24
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS Evolução da produção de gás natural por concessionário em boe/d
500.000 450.000 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 Média 2010 Média 2011 Média 2012
Média 2014
jan/14
fev/14
.......................................... Petrobras
Biodiesel
Média 2013
OGX/Parnaíba
Queiroz Galvão
Petra/BPMB
Outras
I. Evolução da Produção de Biodiesel em boe/dia Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) Biodiesel
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Jan
3.471
15.579
18.332
29.914
37.805
39.161
45.957
49.641
Fev
3.804
16.719
18.021
39.996
39.712
46.546
46.216
54.052
Mar
4.593
12.920
26.781
43.450
47.369
44.814
46.819
52.648
Abr
3.936
13.492
22.110
38.766
42.012
38.236
53.168
-
Mai
5.276
15.420
21.033
41.133
44.736
43.221
49.899
-
Jun
5.694
21.546
29.591
42.968
48.552
45.056
49.572
-
Jul
5.421
21.870
31.359
42.088
50.703
46.735
52.889
-
Ago
8.919
22.224
33.901
46.902
50.305
51.622
50.240
-
Set
9.647
27.729
33.659
46.123
49.055
52.885
52.984
-
Out
10.877
25.731
31.816
40.558
48.266
51.012
56.404
-
Nov
11.825
24.743
34.844
43.582
49.729
51.434
55.597
-
Dez
9.945
22.735
30.523
38.116
44.002
49.702
43.494
-
20.059
27.664
41.133
46.021
46.702
50.270
52.114
Média 6.951 Mensal Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
Evolução da produção de biodiesel em boe/dia
25
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da Produção de Biodiesel por UF em boe/dia Produção de Biodiesel B100 (boe/dia) 2014
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Mar
Bahia
1.592
2.271
3.972
3.353
1.731
1.251
1.385
2.558
Ceará
1.143
770
1.071
1.451
1.024
874
968
1.230
Goiás
7.608
8.708
10.331
9.928
9.263
8.463
9.286
10.040
Estado
Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Piauí
327
-
-
-
-
-
-
9.805
8.615
8.206
7.202
10.531
9.424
11.206
10.963
135
535
1.445
3.261
3.453
3.624
3.263
3.471
1.255
1.319
1.377
1.518
1.239
1.010
1.119
1.587
41
-
-
-
-
-
-
-
1.198
1.979
2.066
3.623
5.296
5.416
5.149
5.324
-
-
-
-
-
-
-
-
348
134
293
154
224
245
228
199
10.436
14.835
13.861
15.211
14.143
13.625
15.903
12.900
108
39
144
233
182
201
196
150
-
-
-
657
1.116
1.616
1.405
326
São Paulo
5.646
5.073
2.729
2.840
2.911
2.863
2.902
2.969
Tocantins
1.494
1.743
1.207
839
1.000
1.029
1.042
930
41.133
46.021
46.702
50.270
52.114
49.641
54.052
52.648
Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Rondônia Santa Catarina
Brasil Fonte: ANP 1m3 = 6,28981 boe
Etanol
...........................................
I. Evolução da Produção (Safra 2013-2014) Evolução Mensal da Produção de Etanol (boe/dia) Safras
Etanol Anidro
Etanol Hidratado
Etanol Total
05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14(*)
132.045 139.200 145.864 165.502 119.554 138.329 148.605 167.034 220.385
140.346 169.805 240.933 310.207 323.984 337.355 242.667 237.161 301.567
272.391 309.005 386.797 475.710 443.538 475.684 391.273 404.195 521.952
Safra 2013/2014 - Posição Acumulada 15-abr-13 01-mai-13 01-jun-13 01-jul-13 01-ago-13 01-set-13 01-out-13 01-nov-13 01-dez-13 01-jan-14 01-fev-14 01-mar-14 * Posição em 01/03/2014 Fonte: MAPA 1m3 = 6,28981 boe
27.185 89.427 183.546 208.091 244.757 270.937 282.303 285.996 281.991 262.833 237.697 220.385
125.451 253.874 319.387 330.135 354.197 376.591 385.695 383.737 379.048 358.783 324.806 301.567
152.635 343.302 502.933 538.226 598.954 647.528 667.997 669.733 661.039 621.615 562.502 521.952
26
Maio 2014 Ano VI – Número 5
ESTATÍSTICAS DE PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS II. Evolução da exportação de etanol Evolução da Exportação de Etanol 2014
Ano
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
Jan
Fev
Volume (Mil boe/dia)
32,7
33,8
52,2
50,2
26,9
39,2
14,6
84,5
119,7
182,2
155,7
81,3
122,8
39,8
US$ FOB (Milhões US$) Fonte: MAPA 1m3 = 6,28981 boe
Evolução da exportação de etanol
III. Evolução de Preços do Etanol Hidratado Evolução dos Preços do Etanol Hidratado por Estado R$/litro Estados
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
2014
Estados
Média 2010
Média 2011
Média 2012
Média 2013
Média 2014
2014
AC
2,40
2,48
2,52
2,64
2,66
AL
1,98
2,27
2,27
2,43
2,48
2,66
PB
1,83
2,09
2,17
2,26
2,26
2,61
2,49
PE
1,84
2,10
2,12
2,24
2,30
2,26
AM
2,02
2,29
2,32
2,44
2,46
AP
2,18
2,28
2,30
2,42
2,60
2,47
PI
1,97
2,28
2,25
2,40
2,44
2,30
2,63
PR
1,58
1,96
1,99
2,00
2,06
2,44
Fev
Fev
BA
1,86
2,10
2,11
2,25
2,28
2,28
RJ
1,84
2,24
2,23
2,29
2,37
2,07
CE
1,87
2,12
2,16
2,33
2,36
2,36
RN
1,95
2,22
2,23
2,42
2,50
2,38
DF
2,00
2,20
2,26
2,29
2,36
2,36
RO
2,08
2,38
2,41
2,45
2,49
2,51
ES
2,02
2,38
2,46
2,49
2,53
2,55
RR
2,29
2,45
2,54
2,67
2,74
2,74
GO
1,52
1,97
1,90
1,97
2,16
2,15
RS
1,97
2,37
2,43
2,46
2,45
2,50
MA
1,85
2,17
2,19
2,35
2,33
2,34
SC
1,94
2,35
2,38
2,41
2,47
2,46
MG
1,80
2,15
2,13
2,10
2,14
2,15
SE
1,93
2,22
2,22
2,41
2,48
2,48
MS
1,78
2,07
2,13
2,16
2,20
2,20
SP
1,51
1,87
1,87
1,90
1,93
1,95
MT
1,68
1,95
1,98
2,00
2,11
2,14
TO
1,89
2,11
2,17
2,26
2,31
2,48
PA 2,08 Fonte: ANP
2,33
2,34
2,53
2,58
2,61
Brasil
1,91
2,20
2,23
2,32
2,37
2,39
Evolução dos preços do etanol hidratado (R$/litro) 2,8 2,6 2,4 2,2 2 1,8 1,6 1,4 Média 2010
Média 2011
Média 2012 RR
Média 2013 SP
Brasil
Média 2014
fev/14
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Maio 2014 Ano VI – Número 5
EXPEDIENTE Presidente.................................................João Carlos de Luca Secretário Executivo.....................................Milton Costa Filho Conselho Editorial.......................................Milton Costa Filho Felipe Dias Tatiana Campos
Francisco Ebeling
Edição.......................................................Francisco Ebeling e Ricardo Capone Edição de conteúdo (parte internacional)........... Eraldo Porto e Luiz Guerra Edição de conteúdo (parte nacional)..................Wagner Freire Edição de conteúdo (estatísticas)......................IEPUC Cartuns e Ilustrações......................................Gabriel Brasil Layout........................................................Multimedia Design Studio
............................................... Contato.....................................................(21) 2112-9024 / monitor@ibp.org.br
Para a obtenção de outros dados relevantes relacionados ao mercado de petróleo e seus derivados recomendamos, dentre outras, as seguintes páginas na internet: sobre mercados internacionais: www. bp.com; www.opec.org; www.iea.org. Sobre mercados futuros de energia: www.nymex.com; www.theice. com; www.gptc.com. Sobre mercado doméstico: www.anp.gov.br e www.petrobras.com.br. Sobre álcool: www.cepea.esalq.usp.br/indicador/alcool. As notícias, em geral, têm como fontes publicações especializadas sobre a indústria do petróleo tais como o Platts, Copyright 2012 The McGraw-Hill Companies (www.platts.com), o Argus Global Market – AGM, Copyright 2012 Argus Media Ltd. (www.argusmedia.com) e o ICIS e são interpretadas pelos editores.
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